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Raio-x da coluna vertebral

Normal e Patológicos
Prof. Ricardo Ambrosio, Ms
Introdução aos exames de
imagem

 Raio-X
 Tomografia Computadorizada
 Ultra-sonografia
 Ressonância Magnética
 Medicina Nuclear
 Densitometria Ossea
 Cintilografia Ossea
Princípios utilizados

 Radiações ionizantes (raios X):


 - Radiografia
 - Tomografia Computadorizada
 • Energia eletromagnética:
 - Ressonância Magnética
 • Ondas sonoras de alta frequência:
 - Ultrassonografia
 • Medicina Nuclear:
 - Cintilografia Óssea
EVOLULÃO

 Raios X: 1895
 (Wilhelm Konrad Roentgen)
 • Ultra-sonografia: 1948
 (Douglas Howry)
 • Tomografia: 1972
 (Godfrey Hounsfield)
 • Ressonância: década de 80
RADIOLOGIA
 Radiologia é a Especialidade Médica que direciona
tecnologias de Imagenologia Médica para
diagnosticar e muitas vezes tratar doenças
História da Radiologia

 Radiologia se iniciou com a descoberta dos raios-X por


Wilhelm Conrad Röntgen em 1895.

 Em 1905 foi publicado o primeiro livro inglês de radiologia


torácica.

 Durante a Primeira Guerra Mundial, MariA Skłodowska-


Curie criou e utilizou unidades radiológicas móveis para
auxiliar o tratamento de soldados feridos.
 E ela pessoalmente forneceu os tubos de raios- X para o
Exército francês.

 1920 : foi fundada a primeira Sociedade de radiologistas.


 1924: Gilbert Stead publicou “ Elementary Physics”
destinado ao ensino de estudantes médicos e
radiologistas, ajudando a introduzir a radiologia
como especialidade médica reconhecida na
comunidade.


 1937: um paciente com leucemia foi tratado na
University of California em Berkeley( pela primeira
vez utilizando as propriedades da radioatividade
no tratamento do câncer) e foi neste ano que
Joseph Gilbert Hamilton empregou pela primeira
vez o iodo radioativo como agente terapêutico e
diagnóstico na abordagem da doença tireoidiana.
 O exame radiográfico convencional do
corpo humano data da origem da
Radiologia diagnóstica em 1895, quando
Wilhelm Roentgen produziu a primeira
imagem de raios x da mão da sua esposa.

 A radiografia convencional permanece


como exame fundamental a prática da
imagem diagnóstica.
Quais estudos que utilizam raios
X?
 Radiografía simples o convencional (com e sem
contraste)
 Radioscopia
 Tomografia computadorizada (TC)
 Estudos vasculares

 Como médico terapéutico: RADIOTERAPIA


Vantagens e desvantagens dos Raios
X
Vantagens:
 Econômico
 Acessível
 Rápido
 Brinda importante informação anatômica (IMPORTANTE
para estruturas ósseas)
 Pode ser utilizado por pessoas de diferentes contextos
físicos
COMO SE FORMÃO AS
IMAGENS
 Raio-X
 As imagens são formadas pela passagem
dos raios-x, que são absorvidos em
diferentes percentagens pelos diversos
tecidos do corpo.
 • Os raios-x que atravessam o corpo do
paciente strikes o receptor.
 O raio é emitido pela maquina e gravado em um
filme, como o raio é divergente, quanto maios
próximo do filme está o pct, mais o tamanho das
estruturas na imagem se aproximarão do real.
 Quanto mais claro(opaco) menos raio-x
alcançou o filme.
INDENTIFICANDO
ESTRUTURAS EM UM RAIO-X
 Inicialmente devemos aprender a identificar as
estruturas em raio-x de pct sem alterações
patologicas ou traumaticas.
Como devemos olhar um
raio-x?
 Os exames de raio-x devem ser examinados de fora
para dentro.
Identificar
estruturas(Acidentes) osseas
 Conhecimentos anatomicos
 Conhecimentos biomecanicos
IDENTIFICANDO A
INCIDENCIA DO RAIO
 INICIANDO PELO CONCEITO BÁSICO
ENTENDENDO AS POSSÍVEIS FRATURAS
Antes, alguns conceitos
Fraturas por impacto
Fraturas por separação
FRATURAS POR EXPLOSÃO
FRATURAS POR TRAÇÃO
PREDOMINÂNCIA LIGAMENTAR
FRATURAS POR TRAÇÃO
PREDOMINÂNCIA ÓSSEA
Fratura anterior através do disco
FRATURAS DE IMPACTO COM
ROTAÇÃO
Fratura com esmagamento e
separação +rotação
Treinamento geral
Treinamento geral
RAIO X-CERVICAL
QUAIS ESTRUTURAS
VOCÊ VÊ?
QUAIS ESTRUTURAS
VOCÊ VÊ?
QUAIS ESTRUTURAS
VOCÊ VÊ?
Posicionamento
Cervical AP

EBD
Corpo vertebral C3

Processos espinhosos Processos transversos

Primeira costela D
úmero

EBD
TREINANDO
Ap da coluna cervical

 A-
 B-
 C-
 D-
 E-
Ap da coluna cervical

 A-vértebra T1
 B-Primeira costela
 C- C4
 D- Pilar articular ou massa de C3
 E- processo espinhoso C3
Ap axial da coluna cervical
QUAIS ESTRUTURAS
VOCÊ VÊ?
QUAIS ESTRUTURAS
VOCÊ VÊ?
Coluna cervical, estruturas
identificadas em perfil
 A-_
 B- _
 C-_
 D-_
 E- _
 F- _
Coluna cervical, estruturas
identificadas em perfil
 A-Processo odontóide
 B- Arco posterior do atlas.
 C-corpo C3
 D-Art. Zigoapofizária C4 e C5
 E- corpo C7
 F- proc. Esp. C7
Colu
na
cervi
cal
EBD oblíq
ua E
Coluna cervical -Perfil

Coluna cervical
lat

EBD
Colu
na
cervi
EBD
cal
Articulação zigopofisária
Como obter a imagem.
3 linhas de inclinação

 QUAL ANGULAÇÃO ESPERADA ?


3 linhas de inclinação

 MÉDIA DE 40º
Hiperextensão e hiperflexão
Radiologia Óssea
Exame radiológico normalColuna cervical oblíqua D

Obliqua D

EBD
Forame intervertebral.
INCIDÊNCIAS DIFERÊNCIADAS
Incidência do nadador

 Perfil de C7-T1 e T2
Incidência AP transoral C1-
C2
Incidência AP transoral C1-
C2
 Quais estrutura estamos vendo?
Incidência AP transoral

 Quais estrutura estamos vendo?


Incidência AP transoral

 Quais estrutura estamos vendo?


Incidência AP transoral

 Quais estrutura estamos vendo?


Incidência AP transoral

 Quais estrutura estamos vendo?


Axis- vista póstero superior
 Dente (processo odontóide) e corpo vertebral de C2,
massas laterais de C1 e articulações zigapofisárias
entre C1 e C2 devem ser claramente demonstrados
através da boca aberta.
 A. Dente
 B. PROCESSO TRANSVERSO
 C. Massa lateral c1
 D superfície articular inferior c1
 E.Art. Zigapofisária
 F.Corpo c2
 G. Superfície articular superior C2
Métodos Fuchs
Como verificar a cifose
cervical?
Método de Benzel

 O diamante de Benzel6,8 foi descrito pelo próprio autor


como método de detecção de cifose cervical e,
segundo Benzel, existem três possíveis formas do
diamante que variam de acordo com o posicionamento
dos corpos vertebrais de C3 a C6 dentro de uma figura
losangular confeccionada entre C2 e C7. Primeiramente,
é traçada uma linha entre um ponto situado no aspecto
dorso caudal de C2 e dorso caudal de C7 (Figura 1A).
Posteriormente, afere-se o ponto médio desta linha e a
partir deste ponto são traçados mais dois outros pontos,
um 2mm anterior ao ponto médio e um 2mm posterior,
para se traçar outra reta perpendicular a primeira, de
4mm de largura (Figura 1B). O próximo passo é ligar os
quatro pontos marcados, formando uma figura
losangular, o chamado diamante de Benzel (Figura 1C).
Método de Benzel
Tipos de Diamantes de
benzel
PATOLOGIA RAIO-X CERVICAL
QUAL É A PATOLOGIA?
QUAL É A
PATOLOGIA?
Fratura do enforcado

 Fratura do arco anterior de C2.


 Subluxação de C2 sob C3.
Mecanismo de trauma
(enforcado)
Fratura do Enforcado
Fratura do Enforcado
Fratura do enforcado

Quais são as
diferenças ou
evoluções eu você
vê?
Fratura do enforcado
 Tïpo I – sem desvio ou com
deslocamento de até 3mm,
sem angulação
 Tipo II – Deslocamento
C1/C2 + desvio angular
 Tipo II A – Angulação grave
(mecanismo flexo-
distração)
 Tipo III – deslocamentos
Facetários bilaterais ou
unilat. + fx dos elementos
posteriores] mec. Flexão-
compressão
QUAL É A PATOLOGIA?
Fratura de Hangman´s
(região posterior de C2)
Qual é a
patologia?
Fratura de Jefferson
Fratura de Atlas
Afastamento das massas laterais
Fratura de Jefferson

 Mecanismo principal - carga axial


 Pelo menos 1 traço de fx em cada arco / 2 ou +
podem ser encontrados
 Subluxação lateral C1/C2 – incid. transoral
 50% destas fraturas estão associadas a outra fx na
coluna
 Fx raramente associadas com lesões medulares – os
fragmentos vão para ¨fora do canal medular¨
 Se separação das massas laterais > 7mm – lesão do
ligamento transverso – transoral
Fratura de Jefferson em vista
lateral
Fratura de Jefferson
Fratura de Jefferson

 Fratura que divide o atlas em 4 partes


QUAL É A
PATOLOGIA?
QUAL É A
PATOLOGIA?
Fratura de Jefferson
DH –FRATURA RARA;
FRATURA EM LÁGRIMA POSTERIOR C2
Qual é a patologia?
Fratura de odontoide
Fratura de odontoide

 15% de todas as fx da coluna cervical


 Principal mecanismo trauma – – acidentes
automobilísticos - flexão(deslocamento anterior do
dente) e extensão(deslocamento posterior do dente).
Outros : queda de nível ( baixa energia)
 Jovens – 40 anos
 Raio X – transoral – perfil – (AP e oblíquas)
Classificação de Anderson e
Dánzalo
 I-ápice do dente
 II-Base do dente
 III-Corpo do áxis
Qual é o diagnóstico?
Fratura da vértebra C1
Fratura do enforcado TIPO I
QUAL É A PATOLOGIA?
Fratura de C3 a C7
??
Distância aumentada entre o occiptal
e o ápice do processo odontóide.
Qual é o diagnóstico?
Fratura do enforcado tipo II
Qual é a patologia?
subluxação
HD?
HD?

 Fratura do enforcado TIPO III


Qual é o diagn´sotico?
FRATURA EM CUNHA
Fratura de compressão.

 Sinal de cunha do corpo vertebral em vista Perfil.


 Irregularidade do espaço intervertebral em AP.
Fratura explosiva em lágrima

 Corpo vertebral com avulsão da borda anteroinferios


 Fragmento do corpo vertebral posterior deslocado
para o interior do canal
HD?
HD?

 FRATURA EM LÁGRIMA COM HEXTENSÃO


QUAL É A PATOLOGIA?
Fratura de Clay Shoveler
Fratura de Clay Shoveler

 Fratura por avulsão do processo espinhoso de C6, C7


ou T1.
 Sinal do processo espinhoso duplo (AP)
QUAL É A PATOLOGIA?
Instabilidade com
translação na flexão
FRATURA EM LÁGRIMA C2 COM
FLEXÃO
HD
LUXAÇÃO BILATERAL ZIGAPOFISÁRIA

 Observe o grau de deslocamento


anterior e o alto grau de
comprometimento do canal
vertebral.
 Lesão no corDA VOCAL é comum.
 As facetas saltadas bilaterais são caracterizadas por instabilidade
ligamentar e comprometimento do canal vertebral, geralmente resultando
em lesão grave do cordão. Eles tendem a ocorrem no cenário de trauma
contuso de alta energia.

 Facetas saltadas unilaterais são caracterizadas por deslocamento


vertebral, têm menos comprometimento do canal vertebral, e são menos
propensos a resultar em medula espinhal grave prejuízo.
LUXAÇÃO FACETÁRIA BILATERAL E
UNILATERAL
 ALINHAMENTO NORMAL VERSUS LUXAÇÕES
Torácica
Raio-x coluna torácica
COLUNA TORÁXICA AP
COLUNA TORÁXICA AP
Quais estruturas você vê?
RAIO-X COLUNA TORÁCICA
OBLICA POSTERIOR
ART.
ZIGOPOFISÁRIA
RAIO-X COLUNA TORÁXICA
OBLIQUA ANTERIOR
RAIO-X COLUNA VERTEBRAL
OBLIQUA ANTERIOR EM PÉ
COLUNA TORÁCICA AP
COLUNA TORÁCICA
LATERAL
QUAIS PATOLOGIAS ESPERAR
DE UM RAIO-X TORÁCICO?
Qual é esta patologia
DOENÇA DE
SCHEUERMANN
 Cifose do adolescente
 Epifisíte da coluna vertebral
 Dorso redondo
 Osteoartrite deformante
 Dorso curvo juvenil
Antes e Após correção
cirúrgica
Radiográfico - Medida da
curva cifótica pelo método de Cobb
Anormal alem de 40°
Qual patologia você ve?
Fratura toraco lombar por
explosão
Qual patologia você ve.
lombar
Visão Anteroposterior (AP) : (A)O feixe central de raios x está
direcionado verticalmente ao centro do abdomen ao nivel das cristas
ilíacas. (B) A radiografia nesta posição demosntra os corpos vertebrais,
os paltos vertebrais, os processos transversos e os espaços discais
intervertebrais também estão bem delineados. Os processos espinhosos
estão visualizados como lágrimas e os pedículos como densidades
ovais de cada lado dos corpos vertebrais.
Visão Lateral da coluna lombar (A) O feixe central é dirigido
verticalmente ao centro do corpo vertebral de L3 ao nível da cintura
do paciente (B) O filme lateral da coluna lombar permite
demonstração adequada dos corpos vertebrais, pedículos e
processos espinhosos, como também dos foramnes intervertebrais e
espaços discais.
Visão Obliqua da coluna lombar (A) Para a projeção obliqua posteroanterior da
coluna lombar , o paciente é deitado na mesa, com o lado direito rodado 45° com
o objetivo de demonstrar as facetas articulares localizadas a direita (A elevação do
lado esquerdo permite a demonstração das facetas articulares do lado esquerdo )
Coluna lombar – Rx Anterior
Radiologia Óssea
Exame
radiológico
normal

Coluna lombar AP

EBD
Coluna lombar – Rx perfil
EBD
Coluna lumbar – Rx obliquo
v
PATOLOGIAS ESPERADAS
Fraturas explosivas L1
Fratura explosiva de L1
Fratura explosiva de L1 após
intervenção
Fratura explosiva L1
COMPRESSÃO DE
CORPO VERTEBRAL
COMPRESSÃO DE
CORPO VERTEBRAL
Pct: 39 anos
Queda da própria altura
Fratura de L@
acidente de transito
OSTEOFITOSE
Nódulo de Schmorl
(herniação do disco)
Instabilidade da coluna
lombar
ESPONDILÓLISE

- Definição:fratura do arco neural


 Próxima da parte espinhosa.

- Evolução:rápida ou lenta, depende


 da atividade q o indivíduo realiza. Pode ser
 por fratura por stress q não apresenta sintomas.

 - Local Mais Comum: L5


 - Clínica: dor lombar
 - Complicações: lombalgia
Sinal do cachorrinho
Espondilolistese
FRATURA EM CUNHA

Uma radiografia lateral


mostra cunha anterior leve
do corpo vertebral L2 e um
fratura transversal através
do elementos posteriores.
MÁ FORMÇÃO DO PARS ARTICULAR
Um frontal radiografia da coluna
lombar mostra subluxação de L2 ao
certo, com relação a L3. Há sim
também uma fratura cominutiva de
L2 com ligeiramente interpediculado
distância em L2. O interespinhoso a
distância também é levemente
aumentada em L1-2.
Espondilite anquilosante
Regressão da espondilite
anquilosante após o tratamento
com célula tronco
ESCOLIOSE
Entendendo o angulo de
Cobb
ANGULO DE COBB

 O Dr. John Robert Cobb (1903-1967) foi um


ortopedista Norte Americano, que se especializou no
tratamento da escoliose. Seu nome entrou para a
história da medicina graças ao método criado por ele
para quantificar a curvatura da coluna vertebral. O
ângulo de Cobb, como ficou conhecido, foi descrito
pela primeira vez em um artigo publicado em 1948
[1]. Neste paper foi descrito o método utilizado por
ele para medir o chamado "ângulo da curva" em
Raios-X. Dr Cobb acreditava que esta era a melhor
forma de medir as curvas de escoliose e creio que
muitos concordaram com ele pois ainda hoje é um
método amplamente utilizado.
FUNCIONALIDADE

 O ângulo de Cobb é uma medida mundialmente


utilizada para quantificar a angulação frontal da
escoliose em uma radiografia de incidência A-P. A
tomada de decisão em relação ao tratamento
baseia-se no grau e na progressão da curvatura da
escoliose, sendo que a gravidade da escoliose é
diretamente proporcional à angulação da curva.
Sua classificação é feita da seguinte maneira:
 As escolioses menores de 10º são consideradas
normais e não requerem tratamento (Calma, antes
que alguém resolva me enforcar em praça pública
preciso esclarecer que esta é uma classificação
médica).
- Escoliose leve: menos de 20º.
- Escoliose moderada: de 20 a 40º.
- Escoliose grave: de 40 a 50º ou mais.
ERROS E DIFICULDADES

 É importante ter em mente que o ângulo de Cobb possui


significativas limitações, tais como o fato de não avaliar
adequadamente a rotação vertebral pois mede a curva
em apenas um plano (duas dimensões). Nesse sentido,
podemos considerar que este método é falho em avaliar
uma deformidade que na realidade é tridimensional.
Uma outra fonte de erro seria a escolha de vértebras
diferentes como referência para a mensuração do
ângulo. Ex: Um profissional pode considerar a vértebra
T11 como referencial inferior (veja abaixo como mensurar
o ângulo) enquanto outro pode considerar T10. Na
verdade, esta diferença pode resultar em uma pequena
discrepância no resultado numérico provavelmente sem
maiores repercussões, pois ninguém indicará colete ou
cirurgia se o paciente não tiver pelo menos uma
curvatura consideravel.
 A mensuração da curvatura pode também variar
discretamente entre uma radiografia e outra devido a
fatores como: Se o paciente estava mais ou menos ereto
durante a radiografia. Neste ponto fatores como fadiga
muscular podem representar fatores de erro.
Além disso, estudos demonstraram variabilidade nas
mensurações inter e intraobservadores, e várias fontes de
erro, sendo esta margem de erro estimada entre 2,8 ° e
10 ° [Referências 2,3,4]. No entanto, considerando todos
estes viezes, nenhum outro método é capaz de substituir
completamente o método de Cobb, considerando a
relação entre praticidade e a confiabilidade dos
resultados ainda é o método de escolha para avaliação
da escoliose.
MENSURAÇÃO

 Antes de iniciarmos, vale a pena relembrar que a


nomenclatura de uma escoliose é definida pela
convexidade da curva. Supondo que a imagem
abaixo seja de uma radiografia A-P, então se trata de
uma escoliose com convexidade à direita, ou em
outras palavras: Uma escoliose destro-convexa
PASSO A PASSO

 #1 - Localize a Vértebra Limite Superior (VLS). Para isso,


observe a curva e identifique, de cima para baixo
(quando a curva começa a se formar) a vértebra com
maior grau de inclinação em relação ao plano
horizontal.
#2 - Localize a Vértebra Limite Inferior (VLI). Para isso,
observe a curva e identifique, agora de baixo para cima,
a vértebra mais mais inclinada em relação ao plano
horizontal.
#3 - Trace uma linha reta a partir do platô superior da VLS
#4 - Trace uma linha reta a partir do platô inferior da VLI
#5 - Trace a intersecção entre as retas da VLS e da VLI,
como na figura abaixo. O ângulo formado é o ângulo de
Cobb.
 Uma dica legal: Caso haja dificuldade para se definir
as vértebras limite superior e inferior, utiliza-se o
recurso de traçar todas as retas que tangenciam os
platôs vertebrais. A inversão da abertura das retas
define a VLS e a VLI.
Sacro iliaca
Fraturas de sacro-iliaca
Fratura de cóccix
Título

Texto

Ref.
Texto
Subtítulo

Texto

Ref.
Título

Texto

Texto

Ref.

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