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Epidemiologia.
- fratura mais comum dos ossos longos.
- idade média fratura = 37 anos. Idade media homens = 31 anos e mulheres = 54 anos.
Anatomia.
- 4 compartimentos.
- suprimento sangüineo: ateria tibial posterior penetra canal medular dá origem à 3 ramos
ascendentes e 1 descendente, que se anastomosa com os vasos periosteais que vem da tibial
anterior.
Mecanismo de lesão.
- Direto
- Indireto
Avaliação Clínica.
- avaliar neurovascular, lesão de tecidos moles, monitorar pressão intracompartimental (difícil
diagnóstico do posterior profundo).
Classificação.
- Descritivas: aberta X fechada, localização anatômica: 1/3 proximal, médio e distal, numero e
posição dos fragmentos, configuração do traço, angulação da fratura, encurtamento,
percentagem de contato cortical e lesões associadas.
- OTA/ AO (42)
-GI: fratura fechada por energia baixa ou moderada, abrasões ou contusões superficiais.
-GII: contusão muscular significativa, enegia moderada a grave, alto risco de sd compartimental.
Tratamento
- Conservador:
-gesso com joelho com 0 a 5 graus de flexão, sustentação de carga plena da 2ª a 4ª semanas.
- após 4 a 6 semanas substuir para PTB ou pelo brace.
- taxas de consolidação de 97%, embora o atraso da carga esteja relacionado com demora na
consolidação ou consolidação viciosa.
- < 1 cm de encurtamento.
- Cirúrgico.
- Hastes intramedulares: preserva suprimento ósseo periosteais e lesa pouco os tecidos moles.
- Hastes flexíveis: raramente utilizadas. Recomendadas para crianças e adolescentes com fise
abertas.
- Fixação externa: utilizada em fraturas expostas graves ou fechads com sd compartimental, TCE
concomitante ou queimaduras. Taxa de consolidação mais de 90%, media de 3,6 meses. Infecção no
trajeto do pino = 10-15%.
- Placas e parafusos: para fraturas que se estendem para metáfise e epífise. Taxas de sucesso <
97%. As complicações aumentam com padrões de alta energia = infecção, má cicatrização da ferida e má
ou ausência de consolidação.
- Se não desviada = tto não cirúrgico = gesso longo e sustentação de peso precoce.
Acompanhamento minucioso por risco de desvio em varo.
Complicações.
- Consolidação viciosa.
- Pseudoartrose. Tempo médio de consolidação é de 16 semanas. Retardo consolidação >20semanas.
Pseudoartrose = perda do potencialde consolidação por sinais clínicos e radiográficos (ex bordas
escleróticas, lacuna inalterada por semanas). Também foi definida por 9 meses sem cicatrização.
- infecção
- perda de tecidos moles: uma cobertura tardia por mais de 7 a 10 dias em fx exposta tem sido associada
a maiores taxas de infecção.
- dor no joelho é a principal complicação pós HIMB (57%). Outra são alterações neurológicas (2-30%)
- quebra do material.
- embolia gordurosa.
- deformidade em garra dos dedos: assoca sd compartimental posterior profundo ou cicatrização dos
tendões.