Você está na página 1de 2

SÍNDROME DO COLO CURTO

 O colo do útero se encurta durante a evolução da gestação, porém se ficar curto corre o risco de parto prematuro.
DEFINIÇÃO  Toda gestante deve-se o USG transvaginal para avaliar o colo do útero, por volta das 24 semanas.
 PREMATURIDADE < 37 s
 História pessoal de parto antes das 37 s.
 Gemelaridade
FATORES DE RISCO
 Cirurgias uterinas
 Insuficiência istimocervical

PADRÃO-OURO:
 USGT: para a medição do colo uterino e detecção de risco.
 Medidas do comprimento cervical menor ou igual a 25mm, mostra que a chance de a paciente entrar em um TPP é muito alta.
 O diagnóstico de um colo curto ao ultrassom em paciente sem outros fatores de risco permite intervenções para a prevenção do trabalho de parto prematuro
DIAGNÓSTICO
abaixo de 34 semanas.
 ACHADO ULTRASSONOGRÁFICO DE SLUDGE: paciente com sludge tem maior possibilidade de afinar o colo e ter um possível trabalho de parto.
 Sludge: “sujeira” que deposita em cima do útero.
 Presença de precipitados hiperecogênicos no líquido amniótico.
 Rastreamento do comprimento cervical pela USTV
 Anamnese ginecológica e obstétrica:
PREVENÇÃO  Progesterona-> Redução significativa da TPP, quando o comprimento do colo < 25mm
 Pessário
 Cercalgem-> História prévia de TPP antes da 28 s que evolui com pouca dor;

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL  Distinção colo curto por INCOMPETÊNCIA ISTMO CERVICAL ou COLO CURTO por outra doença é fundamental no planejamento terapêutico.

TRATAMENTO  PROGESTERONA 200 MG VIA VAGINAL História de abortamento tardio (>16s), Parto prematuro espontâneo (36s e 6d)
 CERCLAGEM CERVICAL PROFILÁTICA
 CERCLAGEM CERVICAL PROFILÁTICA + PROGESTERONA 200 MG VIA VAGINAL
 USO DE TOCOLÍTICOS
 ANTIBIOTICOTERAPIA
 SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS: Vitamina D e Ômega 3

Você também pode gostar