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DIP AO EXAME FÍSICO

-dor a palpação do hipogástrio e dos anexos

Conceito: germes ascendente da vagina para cavidade -exame especular: secreção purulenta vaginal
uterinatrompas uterinasovárioscavidade
peritoneal -toque vaginal:dor a mobilização do toque (manobra
bimanual)
-Infecção que envolve órgão do trato genital feminino
superior DIAGNÓSTICO- CLÍNICO

-3 critérios maiores + 1 critério menor ou 1 critério


-Bactérias geralmente sexualmente transmissíveis:
Chlamydia trachomatis, neisseriae gonorrhoea, elaborado
gardinerella

-Em usuárias de DIU: actinomyces israeli

FATORES DE RISCO

-vulvovaginite e/ou cervicite

-multiplos parceiros

-parceiros com múltiplos parceiros

-vida sexual precoce

-jovens (<25a)

-tabagismo

-baixo nível socioeconômico

-DIP prévia

-DIU (somente primeiro mês pós inserção)-


EXAME LABORATORIAL
controverso (aumenta a chance pela manipulação)
-BHCG (descartar gravidez ectópica)
-não uso de condom
-hemograma completo
-Ocorre mais em que possui relações sexuais,
principalmente desprotegidas -PCR/ VHS

QUADRO CLÍNICO -EAS e urocultura (descartar outros diagnósticos)

-assintomática ou oligossintomático EXAME DE IMAGEM

-dor abdominal -USGTV e USG pélvica

-leucorréia purulenta -TC ou RNM

-dispareunia

-dor pelvica

-disúria

-polaciúria
M-metronidazol (500mg VO- 12/12h- 14d)

CLASSIFICAÇÃO -critério de internação: abcesso tubo-ovariano,


gravidez, sem resposta clínica em até 72h do inicio do
-ESTAGIO 1: sem peritonite, conduta ambulatorial tto com AB oral, intolerância a AB oral ou dificuldade
-ESTÁGIO 2: com peritonite, conduta hospitalar do segmento ambulatorial, estado geral grave
(náuseas, vomito e febre significativos), dificuldade na
-ESTÁGIO 3: abcesso tubo-ovariano, conduta exclusão de emergência cirúrgica (exemplo:
hospitalar apendicite e gravidez ectópica)

-ESTÁGIO 4: abcesso roto ou > ou= a 10cm, conduta C-clindamicina (900mg EV 8/8h)
hospitalar + procedimento cirúrgico
G-gentamicina (EV 2mg/kg)
COMPLICAÇÕES
INDICAÇÃO CIRÚRGICA
Abcesso tubo-ovariano, infertilidade, aderências
pélvicas, hidrosalpingite, dor pélvica crônica, -Abdome agudo (rotura)
síndrome de fitz-hugh-curtis, e gestação ectópica -Massa que persiste ou aumenta após AB adequado
TRATAMENTO -Falha do tto clínico
-Inicio precoce, assim que diagnóstico presuntivo, TIPOS
para evitar complicações
-laparoscopia
*curar infecção, diminuir risco de seqüelas,
preservação da função da tuba e ovário e preservar a -laparotomia
vida do paciente*
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
AMBULATORIAL X HOSPITALAR
-trato gastrointestinal: apendicite, diverticulite
-ambulatorial: quadro clínico leve, exame abdominal e
ginecológico sem sinal de pelveperitonite, paciente -trato urinário: cistite, pielonefrite, litíase
consiga ingerir medicação oral -ginecológicos: cisto de ovário, tuberculose,
DIP É COISA DO MAL endometriose

-obstétricas: gravidez ectópica e aborto séptico


C-ceftriaxona (250 ou 500 mg IM dose única)

D- doxiciclina (100 mg VO -12/12h- 14d) -músculo esqueléticas: pisoite, discopatias

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