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UNIVERSIDADE VILA VELHA - UVV

Fisioterapia Traumato-ortopédica

ARTROPLASTIA
DE QUADRIL (AQ)

Prof. Msc. Fabiano Moura Dias


• - Metal - Metal
- Metal - Polie+leno
- Cerâmica - Polie+leno
- Cerâmica - Cerâmica
Quem é o paciente eleito AQ?
ATQ
Longa duração o implante

Indicação: Oesteoatrite de quadril grau mais


severo, fraturas proximais do fêmur com desvio
e NACF (necrose
Alívio daavascular
dor da cabeça do fêmur).
crônica
AOdequadril
Alterações Estruturais Radiológicas Alterações Clínicas e Funcionais
o Dor
o Redução do espaço articular
o Diminuição da ADM global
o Esclerose osso subcondral
o Redução da propriocepção
o Osteófitos
o Alteração biomecânicada marcha
o Alterações morfológicas do o Redução da força muscular
acetábulo e cabeça femoral. o Rigidez articular matinal

Correlacionar os achados dos exames de imagem com clínica do paciente


AOdequadril

Articulação normal OA de quadril


Uso
diário
de
AINH
Idade Limitação
ADM

Critérios
para
indicação
Falha TTO
conservado
de ATQ Fraqueza
glúteos
r

Incap.
para Dor diária
progressiva
AVDs

Greiffo et al., 2012


2) Qual a diferença entre APQ
e ATQ?
3) Quando u*lizar a órtese cimentada
com PMMA (polime*lmetacrilato) ou não
cimentada?
ATQ
Tipos de fixação da prótese

• CIMENTADA: Indicada para idosos, ossos frágeis e fraturas complexas.

• NÃO CIMENTADA: Fixação biológica (aderência óssea). Indicada para pacientes com
boa qualidade óssea.

• HÍBRIDA: Componente acetabular não cimentado e componente femoral cimentado.

Cimento: Polimetilmetacrilato (PMMA)


ATQ
Cimentada Não cimentada Híbrida
• Iatrogenia: UBlização de prótese
não cimentada em osso frágil.
4) Muda alguma coisa no plano de
tratamento fisioterapêu6co, saber se a
prótese é cimentada ou cimentada?
5) Quais são as possíveis vias de acesso
cirúrgico na ATQ?
o Técnicas cirúrgicas
Acesso anterior
• Técnica mais difícil
• Menor taxa de luxação
• Menores incapacidades
• Menor tempo de reabilitação
Acesso lateral
• Baixa taxa de luxação
• Incisão com lesão dos músculos ABD
• Déficit de força muscular
Acesso posterior
• Maior taxa de luxação
• Incisão preserva os músculos ABD
• Lesão dos RE e capsula
- Anterior: Cápsula anterior, sartório,
tensor da fáscia lata, quadríceps.

- Lateral: Trocanter maior (cicatrização),


abdutores do quadril.

- Posterior: Cápsula posterior, rotadores


laterais
6) Qual é a minimamente invasiva?
7) Qual a mais comumente utilizada?
8) Muda alguma coisa no plano de
tratamento fisioterapêu6co, saber qual é
o acesso cirúrgico u6lizado? Jus6fique.
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
ü IMEDIATA NÃO CIMENTADA (1 a 5 semanas).
§ Uso de disposiFvo auxiliar de locomoção
§ 1o. Mês: andador – muleta 20% - muleta 30%
§ 2o. Mês: muleta 50% - muleta70% - muleta 80%
§ 3o. Mês: carga total.

ü IMEDIATA CIMENTADA (1 a 5 semanas)


§ Carga total progressiva.
Uso de andador e muleta (devido à fase de cicatrização e para ter segurança - 1
a 3 semanas)
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO

• Mobilização precoce para retorno venoso em vários momentos do dia.


• Exercícios respiratórios.
• Posicionamento no leito.
• Exercícios isométricos e isotônicos no leito.
• IncenFvar a saída do leito.
• Treino de marcha.
• Orientações de cuidado – CarElha.
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
ü INTERMEDIÁRIA - Focar na caracterísFcas da via de acesso

Via de acesso anterior:


- Evitar hiperextensão do quadril e rotação externa e durante marcha.
- Fortalecimento isométrico de quadríceps.
- Fortalecimento de toda cadeia cinéFca do membro inferior.
- Exercícios de ADM.
- Exercícios funcionais em CCF, coordenação e equilíbrio.
- Desmame da muleta em caso de prótese não cimentada.
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
ü INTERMEDIÁRIA - Focar na caracterísFcas da via de acesso

Via de acesso lateral:


- Evitar adução, flexão e rotação externa e interna.
- Fortalecimento isométrico de abdutores.
- Se houver osteostomia de trocante – maior cuidado e controle de carga.
- Fortalecimento de toda cadeia cinéFca do membro inferior.
- Exercícios de ADM.
- Exercícios funcionais em CCF, coordenação e equilíbrio.
- Desmame da muleta em caso de prótese não cimentada.
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
ü INTERMEDIÁRIA - Focar na caracterísFcas da via de acesso

Via de acesso posterior:


- Evitar adução, flexão e rotação interna.
- Fortalecimento isométrico de abdutores.
- Se houver osteostomia de trocante – maior cuidado e controle de carga.
- Fortalecimento de toda cadeia cinéFca do membro inferior.
- Exercícios de ADM.
- Exercícios funcionais em CCF, coordenação e equilíbrio.
- Desmame da muleta em caso de prótese não cimentada.
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO
ü TARDIA

- 8ª à 12ª/ 16ª. Semana


- Exercícios funcionais e gestos esportivos mais vigorosos.
- Especificidade das demandas do paciente.
- Trabalhar alta.

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