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FRATURA DE FÊMUR RESUMO ORTOPEDIA 2019

Traumato-Ortopedia (Universidade Federal do Amazonas)

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Baixado por Fabiola Costa Takakua (fabiola.t@edu.unipar.br)
lOMoARcPSD|28819493

fraturas da diáfise e supracondiliana do fêmur


DÂMMARYS VENÂNCIA, T99
Considerações gerais sobre a FRATURA DE
DIÁFISE FEMORAL
-Traumas de alta energia provocando hiperflexão;
-Fraturas:
 Direta: acidentes automobilísticos, queda de altura e
atropelamentos - > TRAUMAS DE ALTA ENERGIA;
 Indireta: acidentes esportivos e fraturas patológicas
(idosos com osteoporose; CA -> TRAUMAS DE BAIXA
ENERGIA).
-Lesões associadas: neurovasculares (por ser um osso longo),
colo, bacia, acetábulo, patela, platô tibial, ligamentares, síndrome
compartimental, trauma abdominal e pélvico, TCE, fratura
exposta e politrauma.

Diagnóstico clínico
-Anamnese: mecanismo do trauma e investigação da dor;
-Exame físico: localizar edema, hemorragia, encurtamento do
membro (desvio ósseo), crepitações, mobilidade anômala
desalinhamentos em geral, etc;

Diagnóstico de imagem
-Rotina do politrauma: RX de cervical, torácica e pelve;
-RX do fêmur: tem que mostrar articulações proximal (AP- Tratamento
investigar fratura de quadril e anel pélvico) e distal (investigar
fratura de joelho); -Objetivos: restaurar a anatomia, favorecer a cicatrização e
recuperação funcional da parte lesada; diminuir o tempo de UTI,
-RX em lesões abertas e fechadas. reinternações, complicações pulmonares e afecção de múltiplos
órgãos;
Classificação AO
-Inicial: imobilização e ATLS;
-Cirurgia:
 Pacientes estáveis: limpeza/desbridamento -> fixador
interno/haste intramedular;
 Pcts instáveis/politrauma/associado a trauma
torácido/hipotenso -> CONTROLE DE DANOS:
redução -> fixador externo; após sete dias do trauma e
já estável, faz a fixação definitiva.
-O importante, na sutura, é cobrir o osso, seja com músculo
ou com pele -> mas evitar síndrome compartimental;

Baixado por Fabiola Costa Takakua (fabiola.t@edu.unipar.br)


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fraturas da diáfise e supracondiliana do fêmur


DÂMMARYS VENÂNCIA, T99
-Diferenças entre as fixações: -Anamnese: mecanismo de trauma e avaliação da dor e do
estado neurológico;
Estabilidade absoluta Estabilidade relativa
Consolidação direta Forma calo ósseo -Exame físico: artralgia no joelho (ao repouso ou mobilização),
Mais rápida Mais lenta hemartrose, avaliação funcional de quadril-joelho-tornozelo,
Placas: carga tardia Placa em ponte: não põe exame neurológico (importante em traumas com hiperextensão
parafuso em cima da lesão do joelho), palpação dos pulsos tibial anterior e posterior (não
Parafusos Fixador externo descarta lesão vascular, mas registra a perfusão da região) e
Compressão Haste intramedular avaliação de partes moles.
bloqueada: carga precoce,
mantém o comprimento e Diagnóstico de imagem
alinhamento
Biológica: menor -RX: AP, perfil e túnel com visualização da articulação e da
acometimento de partes diáfise. Quando há fraturas muito fragmentadas, pode-se fazer
moles tração para melhor visualização;
Obs.: a haste é colocada de forma anterógrada (a partir da
-RX com angulação cranial de 45º: avaliar fraturas
epífise proximal) de modo geral, mas em casos de obesidade,
intercondilares;
gravidez e fratura bilateral faz-se a colocação retrógrada
(a partir da epífise distal) -TC: em plano coronal, serve para avaliar desvios articulares e
pré-operatório.
Complicações
Classificação AO
-Embolia gordurosa: agitação psicomotora e insuficiência
respiratória aguda;
-Infecções: devido à cirurgia;
-Pseudoartrose: após 4 meses sem formação do calo ósseo;
-Consolidação viciosa: devido à distúrbios de marcha;
-Falha do material de síntese: devido à pseudoartrose.

Considerações gerais sobre a FRATURA


SUPRACONDILIANA DO FÊMUR
-Traumas contra patela, joelho em flexão e joelho em
hiperextensão;
 Traumas de alta energia: acidentes automobilísticos,
queda de altura e atropelamentos -> pessoas jovens;
 Traumas de baixa energia: fraturas patológicas ->
idosos com osteoporose (cortical fina e medula larga)
e pessoas com CA.
-A lesão pode se estender ou não para a articulação.

Diagnóstico clínico

Baixado por Fabiola Costa Takakua (fabiola.t@edu.unipar.br)


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fraturas da diáfise e supracondiliana do fêmur


DÂMMARYS VENÂNCIA, T99

Tratamento
-Objetivos: restaurar a anatomia, favorecer a cicatrização e
recuperação funcional da parte lesada;
-Tratamento conservador: fraturas extra-articulares;
-Tratamento cirúrgico: fraturas articulares, fazendo a redução
e estabilização da lesão, favorecendo a mobilização precoce da
articulação. São as opções:
 Placa angulada de 95º:
 Parafuso condilar/DCS:
 Haste intramedular bloqueada: retrógradas

Complicações
-Infecção: comum em tto cirúrgico;
-Pseudoartrose: resulta em atrofia muscular, ossos fracos e
desvios;
-Consolidação viciosa: mais comum no tto conservador e
quando há falha da técnica cirúrgica;
-Rigidez articular: resulta da má redução e infecções de partes
moles.

Baixado por Fabiola Costa Takakua (fabiola.t@edu.unipar.br)

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