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12/09/2011

Fratura do
fêmur
proximal
FRATURAS DE MEMBROS
INFERIORES Trocantérica
Colo
Cabeça

Fratura do colo femoral Mecanismo


 Fx região intracapsular do quadril  Idosos: espontâneas e traumas de baixa energia
(osteoporose)
 Anatomia Ângulo colo-diáfise
Normal: 110-140°  Mais jovens: traumas de alta energia
Média: 127°

Classificação de Garden Tratamento não-operatório


1.Fxs sem deslocamento óbvio
2.Fxs. impactada
3.Paciente é muito idoso
4.Situação geral pobre ou combinada com distúrbios
cardíacos, pulmonares, renais ou hepáticos

 Mobilização inicia assim que a dor for tolerada


 Descarga parcial de peso se possível
Ruptura capsular

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INDICAÇÃO CIRÚRGICA Objetivos da reabilitação


1. Tipo adução com deslocamento óbvio
2. Idade > 65 anos  ADM
3. Fx colo femoral na adolescência
4. Retardo de consolidação e não-união, má-união que  F muscular: glúteo médio, iliopsoas, glúteo
interfere na função, máximo, adutores, quadríceps, isquiotibiais
5. necrose avascular da cabeça femoral ou combinação com
artrite do quadril
 Funcionais: normalizar a marcha; ganhar 90°
flexão do quadril para sedestação
<70 anos- parafusos metátlicos
 Tempo previsto consolidação: 12-16 sem
>70 anos- prótese

COMPLICAÇÕES
1. Não-união
2. Necrose avascular
3. TVP: profilaxia com drogas anticoagulantes

30 dias 2 meses po  Essa fratura pode levar muito tempo para unir.
Algumas vezes no RX pode parecer cicatrizada,
mas a não-união ainda pode estar presente

5 meses po

Por que a cicatrização é difícil? Por que a cicatrização é difícil?


 Fx colo femoral geralmente são completamente
intracapsulares  Precário suprimento
sanguíneo da cabeça
femoral
 LÍQUIDO SINOVIAL = Fatores inibidores de
angiogênese no fluido sinovial
 Redução anatômica e
fixação estável
 Ausência periósteo = cicatrização endosteal
=
menor incidência de
não-união

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Fxs transtrocantéricas do
Tratamento
fêmur Objetivo:

Extra-articulares entre o ALINHAMENTO


trocânter maior e menor do ângulo cérvico-diafisário
fêmur
=
127°
Idosos: quedas em
pacientes pós-menopausa
ESTABILIDADE
Mais jovens: traumas de
alta energia

Tratamento Objetivos da reabilitação


 2 categorias principais:
 Parafusos de compressão e placa  ADM: sentar de forma correta (fl 90) e subir escadas
 F muscular: glúteo máximo e médio,
 Dispositivos de fixação intramedular
iliopsoas, quadríceps, isquiotibiais e adutores

 Evitar exercicios de adutores antes da consolidação =


pode alterar a estabilidade da fx e do implante

 Funcionais: normalizar a marcha; posição ideal para


sentar-se corretamente

 Tempo previsto consolidação: 12-15 sem

 A maioria dos pacientes tolera descarga de peso


progressiva, suporte completo de 8-12 sem

Tratamento
Fraturas da diáfise femoral
 Tipo, localização da fratura, grau de cominução,
idade do paciente, aspectos sociais e econômicos
 Mais frequentes: trauma de alta
energia e associação com lesões
de sistemas múltiplos

 Fxs podem resultar em


morbidade prolongada e
deficiência extensa

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Métodos de tratamento
Fixação interna
 Redução fechada e imobilização com gesso
 Haste intramedular

 Tração esquelética  Haste intramedular


bloqueada
 Brace femoral
 Fixação por placas

 Fixação externa

 Fixação interna

Objetivos da reabilitação Fratura da patela


 Mecanismo de trauma direto
 ADM: restaurar e manter completa ADM de joelho e
quadril  Mecanismo indireto: contração violenta de quadríceps

 F muscular: quadríceps e isquiotibiais


 Evitar exercícios de adutores, para evitar
desestabilização do implante

 Funcionais: restaurar o padrão de marcha normal

 Tempo esperado consolidação: 4-6 sem (estabilidade


inicial); 12-16 sem (união local)
 Marcha com carga parcial (20%):4-8 sem
 Marcha com carga parcial progressiva: a partir 8 sem
 Marcha com carga total: 12 semanas

CLASSIFICAÇÃO AO
Limitação da articulação do joelho

Inabilidade do paciente extender


Fxs da patela podem ativamente o joelho afetado
ser:

Ruptura do mecanismo extensor e


- não deslocadas lesão do retináculo
- deslocadas. fxs com mais de 2-3 mm de
deslocamento ou incongruência

Tto cirúrgico

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Tratamento Conservador
Cirúrgico
 Fase inicial: tala para extremidade em extensão ou leve
flexão; aplicar gelo para prevenir danos aos tecidos  Fragmentos grandes- fixação
circundantes com parafuso, banda de tensão

 Fxs cominutivas- cerclagem


 Imobilização do joelho em extensão em gesso cilíndrico do
transóssea, palectomia parcial
tornozelo à virilha por 4-6 semanas, com apoio do peso
permitido quando tolerado
 Fxs transversas- bandas de
tensão, parafusos canulados
paralelos e fio de cerclagem em
oito

Objetivos da reabilitação
Reabilitação
 ADM: restaurar ADM de flexão e extensão do joelho
prevenindo atraso da extensão; restaurar o reto femoral  Contração isométrica do quadríceps
para conseguir ADM do quadril e joelho; manter estimulados no p.o imediato
flexibilidade ligamentar da patela  Marcha com apoio de muletas (carga parcial) é
liberada após 3 semanas de po
 F muscular: quadríceps - reto femoral, isquiotibiais  O uso de órtese é mantido por um mês durante
o repouso e a marcha com apoio de muletas.
 Funcionais: restaurar marcha, principalmente na fase
de apoio  A mobilização passiva do joelho pode ser
iniciada no pós-operatório imediato, limitada a
60º de f lexão por 1 mês.
 Tempo esperado de consolidação: 8-12 sem

Complicações Fratura da diáfise tibial

 Mais freqüentes:  1/3 tíbia é subcutâneo: fxs


 infecção, rigidez ou limitação da ADM
expostas são mais frequentes
 perda da fixação, perda da redução, re-fratura,
 vício de consolidação retardo de consolidação e/ou
pseudo-artrose  Suprimento sanguíneo mais
precário se comparado à outros
 Patela baixa: complicação grave sob o aspecto ossos
funcional, é conseqüência direta do trauma e da
imobilização quando se opta pelo tratamento
conservador e/ou cirúrgico.

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Fratura da diáfise tibial Prognóstico


 Fx alta energia: associação com  Quantidade de deslocamento inicial:
síndrome compartimental  +50% da largura: causa de retardo na consolidação ou não-
união

 Retardo na consolidação, não-  Grau de cominução


consolidação e infecção são
complicações frequentes dessas
fraturas  Desenvolvimento de infecção

 A severidade das lesões dos tecidos moles excluindo


infecção

Tratamento conservador Tratamento cirúrgico


 Fxs instáveis, cominutivas,
segmentares ou bilaterais
 Redução fechada e  Fxs com extensão intra-
gesso para fraturas articular
estáveis e de baixa  Fxs com perda da redução
energia na tíbia inicial
 Fxs expostas
 Fxs associadas com síndrome
compartimental

Tratamento cirúrgico Objetivos da reabilitação


 Placas e parafusos
 ADM: restaurar/manter a ADM do joelho e
 Hastes intramedulares tornozelo
fresadas ou não, bloqueadas
 Fixadores externos
 F muscular: dorsif lexores, f lexores plantares,
inversores e eversores

 Funcionais: normalizar a marcha

 Tempo esperado consolidação: 10-12 sem

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Fratura do planalto tibial Tratamento


 Afetam a parte proximal da metáfise da
tíbia e frequentemente a superfície  OBJETIVO: restaurar congruência articular,
articular alinhamento axial, estabilidade articular e
 fraturas do pára-choque” (traumas diretos, movimento funcional
de baixo impacto, de automóveis contra o
joelho dos pedestres).  CONSERVADOR
 a qualidade do osso (osteopenia e  Fraturas não deslocadas- poucos dias com tala,
osteoporose) seguidos de movimento precoce do joelho;
 traumas de alta energia, quedas de
grandes alturas  Descarga de peso evitada até cicatrização
evidente da fratura (8-10 semanas)

Tratamento Objetivos da reabilitação


 Cirúrgico:
 Fxs com lesão lig,  ADM: restaurar a ADM do joelho, manter a do
instabilidade e quadril e tornozelo
deslocamento articular
significante  F muscular: quadríceps, isquiotibiais, sartório e
grácil, f lexores plantares
 Fxs expostas
 Funcionais: normalizar a marcha e estabilidade
 Associadas com do joelho na fase de apoio
Sd compartimental
 Tempo esperado consolidação: 10-12 sem

Reabilitação Fratura do tornozelo


 Mobilização articular para ADM: precoce no PO
 Correspondem as fraturas dos
maléolos e da superfície articular
 Descarga parcial de peso: partir de 6 semanas de PO da tíbia e fíbula

 Articulação facilmente lesionada em


 Descarga total: a partir de 12 sem de PO flexão plantar, com lesão óssea e
também de ligamentos e tecidos
moles

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Tratamento Objetivos da reabilitação


 Fraturas não  ADM: restaurar a ADM do tornozelo
deslocadas: tratadas
com gesso  F muscular: f lexores plantares/dorsif lexores do
tornozelo e pé, eversores e inversores
 Fraturas deslocadas:
tratamento cirúrgico  Funcionais: normalizar a marcha e nível pré-lesão

 Tempo esperado consolidação


 Maleolares extra-articulares: 6-10 sem
 Maleolares intra-articulares: 8-12 sem

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