Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRAUMAS........................................................................................................................3
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE) .........................................................3
TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL ............................................................7
TRAUMATISMO DE TÓRAX ......................................................................................10
TRAUMA DE ABDOME ...............................................................................................14
TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO ........................................................................16
IMOBILIZAÇÕES ..........................................................................................................20
EQUIPAMENTOS DE IMOBILIZAÇÃO .....................................................................21
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO .................................................................................24
PARTICULARIDADES NO ATENDIMENTO DE BÊBES E CRIANÇAS ................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................30
3
TRAUMAS
http://www.malthus.com.br
4
Fraturas de crânio
http://3.bp.blogspot.com
Lesões cerebrais
5
http://hon.nucleusinc.com/imagescooked/28392W.jpg
Avaliação e abordagem da vítima
• Avaliar a cena;
• Realizar a sequência ABCD (abertura das vias aéreas, boa ventilação,
verificação da circulação com controle de hemorragias);
• Realizar miniexame neurológico (escala de coma de glasgow);
• Avaliar pupilas (tamanho, simetria, responsividade à luz);
• Movimentos das extremidades (comparar a simetria entre o lado direito e
esquerdo do corpo);
• Transportar rapidamente para o serviço apropriado para reduzir a
gravidade das lesões. E diminuir a mortalidade das vítimas.
7
Ao comando verbal 3
À dor 2
Ausente 1
Resposta Motora Obedece a comandos 6
Localização à dor 5
Flexão inespecífica (retirada) 4
Flexão hipertônica 3
Extensão hipertônica 2
Sem resposta 1
Resposta Verbal Orientado e conversando 5
Desorientado e conversando 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1
A ideia mais difundida em relação aos acidentes é que “não se deve remover a
vítima”, uma vez que a remoção inadequada pode causar danos irreversíveis. Tal
preocupação é fundada, principalmente no risco de lesão de coluna vertebral. Essa, se não
8
reconhecida e adequadamente tratada, pode deixar a pessoa paralítica por toda a vida ou
levá-la à morte imediata.
Este tipo de traumatismo é mais comum em jovens (entre 16 e 35 anos), tendo
como causas mais frequente: acidentes automobilísticos, mergulhões em águas rasas,
acidente de motocicletas e quedas.
A proteção da coluna cervical deve ser uma das prioridades do tratamento pré-
hospitalar, a não ser que outra situação esteja produzindo risco de vida iminente.
http://1.bp.blogspot.com
• Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa ventilação,
verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem
Deficits neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Observar sinais e sintomas indicativos de lesão da coluna como dor ao
movimento, pontos de maciez, deformidade e defesa;
• Observar sinais e sintomas neurológicos indicativos como paralisia
bilateral, paralisia parcial, fraqueza (paresia), “dormência” do membro, sensação de
fincadas, formigamento e choque neurológico.
• Imobilizar da vítima;
• Adaptar a vítima à prancha longa, em decúbito dorsal e em posição neutra;
• Reavaliar a imobilização, periodicamente, durante o transporte. Pode estar
“frouxa”, colocando a coluna em risco, ou muito apertada, comprometendo a circulação
nos membros.
Todos os passos devem ser seguidos sem movimentação da cabeça ou da coluna
vertebral. Se há possibilidade de lesão da coluna vertebral, considerar como certeza até
que essa possa ser excluída.
10
<http://www.marimar.com.br
TRAUMATISMO DE TÓRAX
Fratura de costelas
As fraturas mais comuns são as laterais entre a terceira e oitava costelas. Elas são
longas, finas e pouco protegidas. Fraturas simples isoladas quase nunca trazem risco de
morte. Podem ser detectadas por dor ao movimento ou palpação e, às vezes, crepitação
local. As fraturas de costelas mais baixas podem ser associadas com lesões do fígado (à
direita) e, baço (à esquerda).
http://www.clinicadeckers.com.br
Tórax instável
contrário ao resto do tórax em cada respiração. É uma lesão grave e pode levar à hipóxia
e à morte, se associada à contusão pulmonar e não tratada adequadamente. O tratamento
consiste em medicação para dor e, em alguns casos, suporte ventilatório por aparelhos.
Contusão pulmonar
http://2.bp.blogspot.com
Pneumotórax hipertensivo
mediastino para o lado oposto, levando à redução do retorno de sangue para o coração e
ao choque. Normalmente, há grande dificuldade respiratória, taquicardia, hipotensão
arterial e distensão do lado do tórax afetado.
Nessa situação, o ar pode escapar para debaixo da pele, podendo ser detectado
pela palpação e sendo chamado enfisema subcutâneo. O pneumotórax hipertensivo
poderá matar a vítima em poucos minutos, se não for detectado. Tratamento específico
só em ambiente hospitalar, ou por equipe de suporte avançado de vida.
Consiste na drenagem do ar, permitindo expansão pulmonar.
http://2.bp.blogspot.com
Pneumotórax aberto
Contusão cardíaca
subesternal o ventrículo direito é mais afetado que o esquerdo. Tem como complicações
as arritmias, hipotensão e rupturas de miocárdio ou válvulas.
http://www.medicinageriatrica.com.br
Tratamento e Condutas
• Avaliação da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa ventilação,
verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem Deficits
neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Transporte imediato para centro de saúde de referência.
TRAUMA DE ABDOME
Traumatismos fechados
http://www.famema.br
Traumatismos penetrantes
http://2.bp.blogspot.com
Abordagem e condutas
• Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa ventilação,
verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem Deficits
neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Administração de oxigênio;
• Imobilização rápida;
• Acesso venoso e infuso de soro (somente com supervisão e/ou orientação
médica);
• Transporte imediato para o centro de saúde de referência.
TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO
17
http://www.firstai.de/previews/images/aid106.png
http://4.bp.blogspot.com
18
Luxações
São lesões em que à extremidade de um dos ossos que compõem uma articulação
é deslocada de seu lugar. O dano a tecido mole pode ser muito grave, afetando vasos
sanguíneos, nervos, e a cápsula articular.
http://www.clifisio.com
Entorses
São lesões aos ligamentos. Podem ser de grau mínimo ou grave, causando ruptura
completa do ligamento. As formas graves produzem perda da estabilidade da articulação,
à vezes, acompanhada por luxação.
19
http://www.clinicadeckers.com.br
Distensões
São lesões aos músculos ou seus tendões, geralmente são causados por
hiperextensão ou por contrações violentas. Em casos graves pode haver ruptura do tendão.
http://2.bp.blogspot.com
Amputações traumáticas
http://www.szpilman.com/
20
• Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa ventilação,
verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem Deficits
neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Imobilização adequada (se lesão óssea, imobilizar incluindo uma
articulação acima e uma abaixo; e se lesão articular, imobilizar incluindo um osso em
cima e um abaixo);
• Transporte para o centro de saúde de referência (realizar radiografia).
O tratamento inicial deve ser rápido pela gravidade da lesão, que pode causar a
morte por hemorragia, e pela possibilidade de reimplante do membro amputado. O
controle ABC é crucial na primeira fase do tratamento.
O membro amputado deve ser protegido com pano limpo e o sangramento
comprimido. O uso de torniquete não é recomendado, pois reduz as chances de reimplante
com sucesso.
Observar sinais de choque hipovolêmico, devido à hemorragia.
As partes amputadas devem ser enxaguadas com solução salina normal ou água
limpa, colocadas em um saco plástico e mantidas frias durante o transporte para o
hospital. Não devem ser colocadas em contato direto com gelo.
Transportar a vítima e o membro amputado o mais rápido possível para o hospital.
Quanto mais precocemente o atendimento, mais chance tem de reconstituição.
IMOBILIZAÇÕES
EQUIPAMENTOS DE IMOBILIZAÇÃO
http://www.idealonline.com.br/Images/
22
http://www.idealonline.com.br
http://www.almedical.com.br
Prancha Longa
superfície deve ser lisa para facilitar o deslizamento da vítima. A maioria das pranchas
encontradas no mercado suporta até 150 Kg.
A vítima deve ser fixada na prancha por, pelo menos, três cintos (tirantes), que
devem estar posicionados nos ombros, no quadril e acima dos joelhos. Após o ajuste do
tronco e das pernas, fixa-se a cabeça. Só neste momento pode-se liberar a imobilização
manual.
As técnicas para colocação de pacientes na prancha longa devem respeitar a
estabilização da coluna vertebral, movimentando a vítima em bloco. As mais utilizadas
são as manobras de rolamento.
http://catalogohospitalar.com.br
Ked
http://www.med-worldwide.com
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO
Dois indivíduos podem ser suficientes para a execução destas técnicas, porém o
ideal são três. Existem rolamentos de 90 e 180 graus. O princípio básico consiste em
estabilizar inicialmente a cabeça e o pescoço mediante tração manual e, em seguida, em
alinhar os membros. Rola-se, então, o paciente em bloco, preferencialmente pelo lado
menos lesado.
Rolamento de 90 graus
http://www.detran.pa.gov.br
http://img.youtube.com
Elevação a cavaleiro
26
http://www.buzios.rj.gov.br
da vítima e a extremidade superior apoiada por outro socorrista. A vítima é, então, deitada
sobre a prancha e deslizada para adaptação a esta. Os tirantes da coxa são liberados para
que as pernas possam ser estendidas. Em seguida, fixa a vítima à prancha.
http://www.google.com.br
As crianças respiram pelo nariz, que se estiver obstruído, não os fará abrirem a
boca para respirar. Por isso, deve preocupar em limpar o nariz das secreções. Lembrar
também de que a língua é proporcionalmente maior em crianças, que é uma possível causa
de obstrução das vias aéreas. Quando manusear as vias aéreas de um bebê, tenha certeza
de que a cabeça está numa posição neutra, nem hiperfletida e nem hiperestendida.
Qualquer alteração respiratória em bebê e crianças é grave. Para insuficiência
respiratória, providenciar oxigênio por meio de uma máscara de tamanho pediátrico. Para
insuficiência respiratória severa ou parada respiratória, providenciar ventilações ou
ventilador manual (ambu) com oxigênio suplementar e, transportar imediatamente para o
hospital.
As crianças toleram febre alta melhor que os adultos, mas uma febre que sobe
rapidamente pode causar convulsões. Providenciar transporte para a criança, o mais
rápido possível. Também encaminhar a criança com diarreias e vômitos para a assistência
médica.
Fique atento para necessidades emocionais e para o sofrimento do paciente vítima
de maus tratos, abuso sexual ou negligência. Nesses casos, deve ser discreto nas suspeitas,
na presença do possível indivíduo que praticou o abuso, mas, deve defender a criança e
informar as suspeitas para as autoridades competentes.
Os cuidados gerais para traumas de bebê ou criança são:
Deve-se prestar atenção para condições de risco de vida e lembrar que uma
resposta indiferente da criança necessitará de cuidados imediatos.
30
REFERÊNCIAS
http://www.ineves.com.br