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Sumário
TRAUMAS..................................................................................................................... 3
IMOBILIZAÇÕES ....................................................................................................... 20
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Fraturas de crânio
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Lesões cerebrais
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quadro clínico é a perda da consciência por alguns segundos ou minutos, confusão,
amnésia e vômitos.
b) Contusão cerebral: ocorre geralmente nas áreas em que o cérebro entra
em contato com protuberâncias ósseas, caracteriza-se por áreas de hemorragia no
cérebro. Pode causar deficits permanentes ou se resolver totalmente. As lacerações
cerebrais podem ocorrer nas mesmas situações das contusões cerebrais.
c) Hematomas intracranianos: existem três tipos de hematomas (epidurais,
subdurais e intracerebrais);
Hematomas epidurais: ocorrem em quase todos os casos de fratura de crânio,
não ocasionando sequelas graves. Criam um aumento da pressão intracraniana em
poucas horas. São responsáveis por 5 a 10% dos óbitos por TCE; Hematomas subdurais:
ocorre quando o sangramento está presente entre a dura-máter e a aracnoide.
Geralmente de natureza venosa, tendo uma velocidade de expansão menor. Podem ser
classificados de acordo com a apresentação clínica em agudos, subagudos e crônicos;
Hematomas intracerebrais: são causados por dano vascular no momento do
impacto. O quadro clínico depende da região do cérebro que foi afetada.
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• Avaliar a cena;
• Realizar a sequência ABCD (abertura das vias aéreas, boa ventilação,
verificação da circulação com controle de hemorragias);
• Realizar miniexame neurológico (escala de coma de glasgow);
• Avaliar pupilas (tamanho, simetria, responsividade à luz);
• Movimentos das extremidades (comparar a simetria entre o lado direito e
esquerdo do corpo);
• Transportar rapidamente para o serviço apropriado para reduzir a
gravidade das lesões. E diminuir a mortalidade das vítimas.
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Escala de coma de Glasgow
Ao comando verbal 3
À dor 2
Ausente 1
Resposta Motora Obedece a comandos 6
Localização à dor 5
Flexão inespecífica (retirada) 4
Flexão hipertônica 3
Extensão hipertônica 2
Sem resposta 1
Resposta Verbal Orientado e conversando 5
Desorientado e conversando 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1
A ideia mais difundida em relação aos acidentes é que “não se deve remover a
vítima”, uma vez que a remoção inadequada pode causar danos irreversíveis. Tal
preocupação é fundada, principalmente no risco de lesão de coluna vertebral. Essa, se
não reconhecida e adequadamente tratada, pode deixar a pessoa paralítica por toda a
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vida ou levá-la à morte imediata.
Este tipo de traumatismo é mais comum em jovens (entre 16 e 35 anos), tendo
como causas mais frequente: acidentes automobilísticos, mergulhões em águas rasas,
acidente de motocicletas e quedas.
A proteção da coluna cervical deve ser uma das prioridades do tratamento pré-
hospitalar, a não ser que outra situação esteja produzindo risco de vida iminente.
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• Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa ventilação,
verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem
Deficits neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Observar sinais e sintomas indicativos de lesão da coluna como dor ao
movimento, pontos de maciez, deformidade e defesa;
• Observar sinais e sintomas neurológicos indicativos como paralisia
bilateral, paralisia parcial, fraqueza (paresia), “dormência” do membro, sensação de
fincadas, formigamento e choque neurológico.
• Imobilizar da vítima;
• Adaptar a vítima à prancha longa, em decúbito dorsal e em posição
neutra;
• Reavaliar a imobilização, periodicamente, durante o transporte. Pode
estar “frouxa”, colocando a coluna em risco, ou muito apertada, comprometendo a
circulação nos membros.
Todos os passos devem ser seguidos sem movimentação da cabeça ou da
coluna vertebral. Se há possibilidade de lesão da coluna vertebral, considerar como
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certeza até que essa possa ser excluída.
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TRAUMATISMO DE TÓRAX
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óbito apresentam lesões torácicas.
Os traumatismos podem ser fechados ou penetrantes, dependendo da integridade
da parede torácica. Os fechados podem ser por compressão dos órgãos torácicos ou por
aceleração-desaceleração e são mais frequentes que os penetrantes. Os traumatismos
penetrantes podem ser causados por arma branca ou arma de fogo. São mais evidentes e
a trajetória do projétil ou lâmina pode ser imaginada, determinando o local de lesões em
órgãos. As lesões específicas no trauma de tórax são:
Fratura de costelas
As fraturas mais comuns são as laterais entre a terceira e oitava costelas. Elas
são longas, finas e pouco protegidas. Fraturas simples isoladas quase nunca trazem risco
de morte. Podem ser detectadas por dor ao movimento ou palpação e, às vezes,
crepitação local. As fraturas de costelas mais baixas podem ser associadas com lesões
do fígado (à direita) e, baço (à esquerda).
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Tórax instável
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deixando uma parte da parede “solta”. Esta porção perde o suporte ósseo e passa a fazer
movimento contrário ao resto do tórax em cada respiração. É uma lesão grave e pode
levar à hipóxia e à morte, se associada à contusão pulmonar e não tratada
adequadamente. O tratamento consiste em medicação para dor e, em alguns casos,
suporte ventilatório por aparelhos.
Contusão pulmonar
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Pneumotórax hipertensivo
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realizar as trocas gasosas. Se o ar estiver entrando em um mecanismo de válvula (entra e
fica aprisionado), haverá compressão total do pulmão do mesmo lado com desvio do
mediastino para o lado oposto, levando à redução do retorno de sangue para o coração e
ao choque. Normalmente, há grande dificuldade respiratória, taquicardia, hipotensão
arterial e distensão do lado do tórax afetado.
Nessa situação, o ar pode escapar para debaixo da pele, podendo ser detectado
pela palpação e sendo chamado enfisema subcutâneo. O pneumotórax hipertensivo
poderá matar a vítima em poucos minutos, se não for detectado. Tratamento específico
só em ambiente hospitalar, ou por equipe de suporte avançado de vida.
Consiste na drenagem do ar, permitindo expansão pulmonar.
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Pneumotórax aberto
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Contusão cardíaca
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Tratamento e Condutas
• Avaliação da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa ventilação,
verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem Deficits
neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Transporte imediato para centro de saúde de referência.
TRAUMA DE ABDOME
Traumatismos fechados
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Traumatismos penetrantes
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Abordagem e condutas
• Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa ventilação,
verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem Deficits
neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Administração de oxigênio;
• Imobilização rápida;
• Acesso venoso e infuso de soro (somente com supervisão e/ou orientação
médica);
• Transporte imediato para o centro de saúde de referência.
TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO
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das vezes, sem maiores consequências.
O principal mecanismo pelos quais essas lesões podem representar uma ameaça
à vida é a perda sanguínea, que pode causar choque, dano a vasos sanguíneos e nervos.
Os tipos de lesões musculoesqueléticas são:
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Luxações
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Entorses
São lesões aos ligamentos. Podem ser de grau mínimo ou grave, causando
ruptura completa do ligamento. As formas graves produzem perda da estabilidade da
articulação, à vezes, acompanhada por luxação.
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Distensões
São lesões aos músculos ou seus tendões, geralmente são causados por
hiperextensão ou por contrações violentas. Em casos graves pode haver ruptura do
tendão.
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Amputações traumáticas
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Abordagem e condutas (gerais)
• Avaliar da cena;
• Realizar a sequência ABCDE (Abertura das vias aéreas, Boa ventilação,
verificação da Circulação com controle de hemorragias, verificarem Deficits
neurológicos e Exposição da vítima prevenindo resfriamentos);
• Imobilização adequada (se lesão óssea, imobilizar incluindo uma
articulação acima e uma abaixo; e se lesão articular, imobilizar incluindo um osso em
cima e um abaixo);
• Transporte para o centro de saúde de referência (realizar radiografia).
O tratamento inicial deve ser rápido pela gravidade da lesão, que pode causar a
morte por hemorragia, e pela possibilidade de reimplante do membro amputado. O
controle ABC é crucial na primeira fase do tratamento.
O membro amputado deve ser protegido com pano limpo e o sangramento
comprimido. O uso de torniquete não é recomendado, pois reduz as chances de
reimplante com sucesso.
Observar sinais de choque hipovolêmico, devido à hemorragia.
As partes amputadas devem ser enxaguadas com solução salina normal ou água
limpa, colocadas em um saco plástico e mantidas frias durante o transporte para o
hospital. Não devem ser colocadas em contato direto com gelo.
Transportar a vítima e o membro amputado o mais rápido possível para o
hospital. Quanto mais precocemente o atendimento, mais chance tem de reconstituição.
IMOBILIZAÇÕES
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EQUIPAMENTOS DE IMOBILIZAÇÃO
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Prancha Longa
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superfície deve ser lisa para facilitar o deslizamento da vítima. A maioria das pranchas
encontradas no mercado suporta até 150 Kg.
A vítima deve ser fixada na prancha por, pelo menos, três cintos (tirantes), que
devem estar posicionados nos ombros, no quadril e acima dos joelhos. Após o ajuste do
tronco e das pernas, fixa-se a cabeça. Só neste momento pode-se liberar a imobilização
manual.
As técnicas para colocação de pacientes na prancha longa devem respeitar a
estabilização da coluna vertebral, movimentando a vítima em bloco. As mais utilizadas
são as manobras de rolamento.
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Ked
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TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO
Dois indivíduos podem ser suficientes para a execução destas técnicas, porém o
ideal são três. Existem rolamentos de 90 e 180 graus. O princípio básico consiste em
estabilizar inicialmente a cabeça e o pescoço mediante tração manual e, em seguida, em
alinhar os membros. Rola-se, então, o paciente em bloco, preferencialmente pelo lado
menos lesado.
Rolamento de 90 graus
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seguida é feita a fixação dos tirantes.
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Elevação a cavaleiro
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Um socorrista aborda a vítima pelas pernas e pelo quadril e outro pelas alças do colete.
Promovem, então, rotação, deixando a vítima de costas para a porta e com os pés sobre
o banco do passageiro. A prancha longa será colocada com sua extremidade inferior sob
as nádegas da vítima e a extremidade superior apoiada por outro socorrista. A vítima é,
então, deitada sobre a prancha e deslizada para adaptação a esta. Os tirantes da coxa são
liberados para que as pernas possam ser estendidas. Em seguida, fixa a vítima à
prancha.
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Não espere pelo aparecimento de sinais e sintomas de choque no bebê. Se o
trauma ou a enfermidade apresentam risco potencial, providencie
antecipadamente os cuidados de emergência. Deve lembrar de que uma criança tem
menos sangue que um adulto. Uma perda de sangue relativamente pequena pode
oferecer risco de morte.
As crianças respiram pelo nariz, que se estiver obstruído, não os fará abrirem a
boca para respirar. Por isso, deve preocupar em limpar o nariz das secreções. Lembrar
também de que a língua é proporcionalmente maior em crianças, que é uma possível
causa de obstrução das vias aéreas. Quando manusear as vias aéreas de um bebê, tenha
certeza de que a cabeça está numa posição neutra, nem hiperfletida e nem
hiperestendida.
Qualquer alteração respiratória em bebê e crianças é grave. Para insuficiência
respiratória, providenciar oxigênio por meio de uma máscara de tamanho pediátrico.
Para insuficiência respiratória severa ou parada respiratória, providenciar ventilações ou
ventilador manual (ambu) com oxigênio suplementar e, transportar imediatamente para
o hospital.
As crianças toleram febre alta melhor que os adultos, mas uma febre que sobe
rapidamente pode causar convulsões. Providenciar transporte para a criança, o mais
rápido possível. Também encaminhar a criança com diarreias e vômitos para a
assistência médica.
Fique atento para necessidades emocionais e para o sofrimento do paciente
vítima de maus tratos, abuso sexual ou negligência. Nesses casos, deve ser discreto nas
suspeitas, na presença do possível indivíduo que praticou o abuso, mas, deve defender a
criança e informar as suspeitas para as autoridades competentes.
Os cuidados gerais para traumas de bebê ou criança são:
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• Providenciar transporte o mais rápido possível para o centro de saúde de
referência;
• Durante o transporte, reavaliar sempre as condições do bebê ou criança e
oferecer os cuidados adequados.
Deve-se prestar atenção para condições de risco de vida e lembrar que uma
resposta indiferente da criança necessitará de cuidados imediatos.
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REFERÊNCIAS
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