Você está na página 1de 138

Logística II

Supply Chain Management & Logística


Hospital construído em 10 dias - China
O que é Logística?

“Logística é o processo de planejamento, implantação e


controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das
informações relativas, desde o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes.”
“A Gestão da cadeia de suprimentos aborda o planejamento e a
administração de todas as atividades envolvidas em
abastecimento e aquisição, conversão de informações e
todas as atividades da administração logística.”
CSCMP – Council of Supply Chain Management Profissionals, 2016

4
É muito difícil, em termos práticos, separar a gestão da
logística empresarial do gerenciamento da cadeia de
suprimentos. Ocorre que, em um número muito grande de
aspectos, as duas têm missão idêntica:
“Colocar os produtos ou serviços certos no lugar certo, no
momento certo, e nas condições desejadas, dando ao
mesmo tempo a melhor contribuição possível para a
empresa.”

5
6
7
8
Componentes Logísticos
Composto das atividades
Os componentes de um sistema logístico típico são:
• serviços ao cliente,
• previsão de demanda,
• comunicações de distribuição,
• controle de estoque,
• manuseio de materiais,
• processamento de pedidos,
• peças de reposição e serviços de suporte,
• escolha de locais para fábrica e armazenagem
(análise de
localização),
• embalagem,
• manuseio de produtos devolvidos,
• reciclagem de sucata,
• tráfego e transporte, e
• armazenagem e estocagem.
11
Atividades Chaves Atividades de Suporte
 Marketing  Armazenagem
 Transporte  Manuseio de materiais
 Gerência de Estoque  Compras
 Fluxos de informação  Embalagem
e processamento de  Produção/Operação
pedidos  Manutenção de informações

12
Marketing:
◦ Determinar as necessidades e desejos dos clientes em
serviços
logísticos.
◦ Determinar a reação dos clientes ao serviço.
◦ Estabelecer níveis de serviços ao cliente.

13
Transporte:
◦ Seleção do modal e serviço de transporte.
◦ Consolidação de fretes.
◦ Determinação de roteiros.
◦ Programação de veículos.
◦ Seleção do equipamento.
◦ Processamento das reclamações.
◦ Auditoria de frete.

14
Gerência de estoques:
◦ Políticas de estocagem de matérias-primas e produtos
acabados.
◦ Previsão de vendas a curto prazo.
◦ Variedade de produtos nos pontos de estocagem.
◦ Número, tamanho e localização dos pontos de estocagem.
◦ Estratégias just-in-time, de empurrar e de puxar.

15
Fluxos de informação e processamento de pedidos:
◦ Procedimento de interface entre pedidos de compra e
estoques.
◦ Métodos de transmissão de informação sobre pedidos.
◦ Regras sobre pedidos

16
Armazenagem:
◦ Determinação do espaço.
◦ Leiaute do estoque e desenho das docas.
◦ Configuração do armazém.
◦ Localização do estoque.

17
Manuseio dos materiais:
◦ Seleção do equipamento.
◦ Normas de substituição de equipamento.
◦ Procedimentos para separação de pedidos.
◦ Alocação e recuperação de materiais.

18
Compras:
◦ Seleção da fonte de suprimentos.
◦ O momento da compra.
◦ Quantidade das compras.
Embalagem protetora:
◦ Manuseio.
◦ Estocagem.
◦ Proteção contra perdas e danos.

19
Produção / Operações:
◦ Especificação de quantidades agregadas.
◦ Seqüência e prazo do volume da produção.
◦ Programação de suprimentos para
produção/operações.

20
Manutenção de informações:
◦ Coleta, armazenamento e manipulação de informações.
◦ Análise de dados.
◦ Procedimentos de controle.

21
As atividades-chave estão no circuito “crítico” do canal de
distribuição física imediato de uma empresa.

22
Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=c5_16aiDhzs&t=1s

23
Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=6m7h_2-DsM8&t=2s

24
HUB - no setor de transporte, se refere ao ponto central para coleta, separação e distribuição para
uma área ou região especifica.

Pick-By-Light – Destinadas à separação de pedidos, as soluções logísticas de Pick by Light permitem ao


operador saber, de forma rápida e intuitiva, a localização e a quantidade exata da operação a ser executada
(pick/put) através de LED luminosos e displays, mostrando a quantidade demandada e forçando a confirmação
de cada coleta ou pick do artigo.

Pick-By-Tote – Mesmo princípo do PBL, mas ao invés de luzes, aparece uma informação no mostrador a sua
frente. O mostrador indica a quantidade de cada produto que deve ser recolhido e colocado em cada caixa de
coleta.

WMS – Warehouse Management System (Sistema de Gerenciamento de Armazém. Software de


otimização de espaços e gestão de estoque.

25
Logística II

Importância das Atividades de Logísticas

Profº Jeferson Almeida Ferreira


FORMA TEMPO

VALOR

POSSE LUGAR

3
O custo da logística no Bíasil íepíesenta 12,7% do
Píoduto Inteíno Bíuto (PIB), incluindo tíanspoíte,
aímazenagem estoque e seíviços administíativos, de
acoído com estudo do Ilos – Instituto de Logística e
Supply Chain de 2016. Esse peícentual elevado impacta
a competitividade do meícado bíasileiío – paía
compaíaí, nos Estados Unidos, esse peícentual é de
7,8% do PIB. No mesmo ano, o íelatóíio de logística do
Banco Mundial classificou o Bíasil em 55º lugaí entíe
160 países avaliados. Além de seí um píocesso
custoso, as dimensões continentais e a infíaestíutuía
píecáíia do país toínam difícil seu monitoíamento.

4
O transporte, compreendendo as movimentações de longa distância e a distribuição urbana de mercadorias,
responde por 63,5% do custo logístico total incorrido pelos embarcadores de cargas no Brasil

5
O modo rodoviário responde majoritariamente pelos serviços de transporte utilizados pelas
empresas embarcadoras de cargas: cerca de ¾ das indicações.

6
O transporte de longa distância, tanto de produtos
acabados quanto de matérias primas / insumos, e a distribuição
urbana de cargas são os itens mais relevantes na formação do
custo logístico total.
7
Nas operações logísticas, as empresas dizem
apresentar maior dependência de rodovias,
profissionais qualificados e de de máquinas
equipamentos e
8
 índices de erro de menos de um em cada mil pedidos despachados
 Custos logísticos bem abaixo de 5% do valor das vendas
 Giro de estoques de bens acabados de 20 ou mais vezes por ano
 Tempo de ciclo total dos pedidos de cinco dias úteis
 Custo de transporte de 1 %, ou menos, da receita de vendas, quando os
produtos vendidos custam mais de US$ 5,00 por libra-peso.

Quais empresas estão nesse nível Atualmente?

9
INDICADORES DE DESEMPENHO LOGÍSTICO - VANTAGENS

 Identificação de gargalos na qualidade;


 Redução de custos;
 Maior produtividade;
 Tomadas de decisão bem fundamentadas e mais assertivas;
 Aumento da segurança;
 Maior satisfação do consumidor final; e
 Aumento da capacidade de atendimento.

10
INDICADORES DE DESEMPENHO LOGÍSTICO

 Nível de serviço de entregas;  Tempo de atraso das entregas;


 Tempo de ciclo do pedido;  Nível Médio de Estoque;
 Índice de ocorrências;  Custos logísticos;
 Percentual de cargas rastreáveis;  Acuracidade de inventário;
 Exatidão das notas de transporte;  Pedido perfeito;
 Cálculo da conta frete;

11
Nível de serviço de entregas

 Também chamado de Percentual de Entregas Realizadas no Prazo ou On-Time Delivery


(OTD);
 Um dos mais importantes indicadores de desempenho da logística;
 Mede o cumprimento dos prazos de entrega;
 Considera o tempo que a carga levou para chegar ao cliente, contando a partir do momento que
o caminhão foi liberado para transporte.
 Com esse indicador, é possível identificar os principais problemas com as entregas, separando
por
regiões e buscando soluções para atrasos.

12
Tempo de Ciclo do Pedido

 Também chamado de Order Fulfillment Cycle Time (OFCT);


 Sua medição é relativa ao tempo que um pedido leva para ser concluído;
 Abrange todo o processo e é também essencial, pois mostra de modo eficaz onde estão
ocorrendo
atrasos;
 O prazo começa a contar quando o pedido é inserido no sistema pelo usuário e finaliza quando é
recebido pelo cliente final.

13
Índice de Ocorrências

 As ocorrências são registradas toda vez que algum evento que não havia sido planejado
se concretiza (avarias, extravios, trocas ou devoluções);
 Esse índice de avaliação ainda pode ser segmentado, identificando as causas de cada
ocorrência.
 Muito importante pois essas ocorrências provocam aumento de custos e desperdício de
tempo;

14
Percentual de Cargas Rastreáveis

 Razão entre o número de cargas que podem ser rastreadas e o total de itens que foram
despachados no mesmo período;
 Ajuda a entender o grau de sofisticação e automatização do transportador;
 Ajuda a entender até que ponto a análise de nível de serviço é confiável.

15
Exatidão das notas de transporte

 Serve para identificar a quantidade – ou o percentual – de notas que foram emitidas sem
erros durante um determinado período;
 Possibilita a verificação de retrabalho e de duplicidade de documentos fiscais, bem como o
pagamento dos tributos por nota fiscal ou conhecimento de transporte.
 Pode ser utilizado tanto para compreender a qualidade do serviço de transporte que é
prestado
quanto para avaliar a necessidade de retrabalho.

16
Cálculo da conta frete

 Consiste no resultado da soma do custo total de frete desconsiderando os gastos operacionais.


 Somatório de todo o pagamento devido à transportadora pelos serviços prestados.
 Pode ser usado para acompanhar os gastos com frete em diferentes períodos, comparando as
opções disponíveis de transporte, auxiliando na previsão de gastos e pesando,
significativamente, no orçamento estimado da área.

17
Tempo de atraso das entregas

 Essencial para medir a eficiência logística e o impacto dessa atividade no relacionamento com
o cliente;
 O objetivo é entender o tempo de atraso que vem sendo praticado pela empresa;
 Dependendo do valor encontrado, a organização pode repensar sua estratégia de várias formas.
As duas mais comuns são:
 aumentar a eficiência logística, principalmente na redução de burocracia e na otimização de
rotas,
 ou alterar a data da entrega estimada para uma perspectiva mais realista, baseada nos
últimos
resultados.
18
Nível médio de estoque

 Qual o nível médio do estoque da empresa durante um determinado recorte.


 Esse recorte pode ser por período de tempo, categoria de produto, centro de
distribuição,
sazonalidade, entre outros.

Calcular o nível médio de estoque por período de tempo:


 Nível médio de estoque do semestre = soma dos estoques mensais / 6

Calcular o nível médio de estoque de um determinado produto:


 Nível médio de estoque do produto X = 3.000 unidades / 5 SKUs

19
Custos Logísticos

 Consiste na soma de todos os gastos que uma empresa deve fazer em suas operações desde
que um produto é produzido até ser entregue ao cliente;
 Nível de desperdício de materiais,
 Custo do estoque e inventário,
 Gastos com transporte,
 Gastos com Armazenagem,
 Processamento de pedidos, impostos
Pode ser dividido em:
 Taxas aduaneiras, entre outros.  custos internos (aqueles que
acontecem dentro da operação da empresa),
 custos externos (aqueles que ocorrem fora da
empresa) e
 custos por produto.
20
Acuracidade de inventário

 Mede a precisão do controle entre o estoque físico e o contábil;


 Indica o nível de perda de produtos na linha operacional da empresa (desperdícios, erros
humanos,
extravios ou outras razões);
 Para chegar ao valor, deve-se contar cada item no estoque físico e comparar com os dados
do inventário contábil.
acuracidade do inventário por item = (quantidade física do item * 100) / quantidade do item
no
sistema.

21
Pedido Perfeito

 Também conhecido como Perfect Order Rate ou On-Time & In-Full(OTIF);


 É aquele que não houve nenhum tipo de problema;
 On-time: Percentual de entregas realizadas dentro do prazo;
 In-Full: Percentual de eficiência em todos os processos envolvidos no atendimento.
 O pedido foi entregue ao cliente completo, dentro do prazo, sem nenhum tipo de problema
na
linha de produção, logística ou documentação;

pedidos perfeitos = (número de pedidos perfeitos realizados * 100) / total de pedidos

22
Right Material ( materiais certo) Right Quantity (na quantidade justa) Right Quality (de
boa qualidade) Right Place (no lugar correto)
Right Time (no tempo acordado)

Right Method (usando o método justo)


Right Cost (segundo o custo Justo)
Right Impression (e com uma boa impressão)

Missão, segundo Coyle (1992)


“Garantir a disponibilidade do produto certo, na quantidade certa, nas condições certas, no local certo, no tempo
certo, para o cliente certo, e a um custo certo”.

23
Logística II

Planejamento, Organização e Controle na CS

Profo Jeferson Almeida Ferreira


Função do Planejamento

- É responsável por definir objetivos, metas e planos.

 Objetivos – Onde você quer chegar;

 Metas – Onde você quer chegar com tempo e quantificação;

 Plano – O que fazer para implantar os Objetivos e atingir as Metas estabelecidas;

- É responsável por racionalizar o uso de recursos escassos.

- O planejamento – ou sua ausência – pode afetar o desempenho da empresa.


Planejamento na Cadeia de Suprimentos

ESTRATÉGIA DE ESTOQUE
• Previsão ESTRATÉGIA DE TRANSPORTE
• Fundamentos de estocagem • Fundamentos de transporte
• Decisões de estoque • Decisões de transporte
• Decisões de compras e de
programação de suprimentos
OBJETIVOS DO
• Decisões de estocagem SERVIÇO AO
CLIENTE

• O produto
• Serviços Logísticos
• Sistemas de informação

ESTRATÉGIA DE LOCALIZAÇÃO
• Decisões de localização
• O processo de planejamento da rede
Planejamento na Cadeia de Suprimentos
CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO LOGÍSTICO
 Adequabilidade: É a possibilidade de resolver o problema considerado em todos os seus aspectos, isto é,
de atender às condições de tempo e espaço, quanto à ação, e de quantidade e qualidade, quanto aos meios;
 Exequibilidade: é a capacidade de realizar algo de modo real com o emprego dos
meios
necessários;
 Flexibilidade: é a possibilidade de sofrer ajuster na sua execução e de oferecer soluções alternativas para
atender aos imprevistos ocorridos no processo;
 Equilíbrio: é a correspondência real entre as necessidades e os meios, considerando-se, ainda, a
capacidade e o tempo necessários para a transformação da capacidade em meios;
 Integrabilidade: decorre da necessidade de que todos os planos logísticos formulados, desde o nível
estratégico até o tático, tenham direção comum e compatibilidade, permitindo a uniformidade dos
procedimentos e a continuidade das ações de todas as operações logísticas.
Planejamento na Cadeia de Suprimentos
ESTRATÉGIAS DO PLANEJAMENTO LOGÍSTICO
 Terceirização (outsourcing): parte do conjunto de processos e serviços são feitos por uma empresa
externa. A empresa se concentra na atividade que é a sua competência principal (Core Competence)
 Centralização: As empresas controlam os fornecedores, os insumos, a distribuição. Garantir a
qualidade-padrão;
 Postponement: é o adiamento do processo de montagem final de produtos depois que o pedido do cliente é
recebido. Economia nos custos de transportes e estocagem;
 Etiquetagem – os produtos são armazenados sem qualquer rótulo ou etiqueta;
 Embalagem – Viável para produtos vendidos em embalagens diferentes;
 Montagem – é retardada até que se receba o pedido do cliente. Produto básico vendido com configurações diferentes;
 Fabricação – é concluída após o recebimento de um pedido do cliente.
Planejamento na Cadeia de Suprimentos

Qualidade com que o fluxo de bens e


- Definir o Nível de Serviço. serviços são gerenciados.

INSTALAÇOES MODAIS

NÍVEL DE
SERVIÇO

FLUXO DE ESTOQUE E
INFORMAÇÕES MANUSEIO
SERVIÇOS AO

CONSUMIDOR
Função de Organização

É a função que distribui o trabalho, os recursos e a autoridade na empresa

COMPONENTES

DIVISÃO DO INTEGRAÇÃO DO
ORGANIZAÇÃO
TRABALHO TRABALHO

DEPARTAMENTALIZAÇÃO GESTÃO / DIRETORIA


- Envolve definir atribuições às
pessoas.
TÉCNICA 5W 1H

WHAT? WHEN? WHERE? WHY? WHO? HOW?

O que será Quando será Onde será Por que será Quem o Como será
feito? feito? feito? feito? fará? feito?

8
- Consiste em um esforço sistemático para
gerar informações sobre a execução de
tarefas, na empresa
processos atividades
e sua earticulação com os objetivos e metas
propostos.

9
Feedback
sobre o
processo Comparar o
Estabelecer OK
Medir o desempenho Continuar a
parâmetros de
desepenho real com os execução
desempenho
parâmetros

NOK

Ajustar desempenho
Implantar
Revisar parâmetros medidas
preventivas /
corretivas

10
2. RAPIDEZ: Gera informações tão logo seja necessário;
3. ECONOMIA: Não pode ser caro demais;
4. FLEXIBILIDADE: Deve se adaptar;
5. INTELIGIBILIDADE: Precisa ser compreensível;
6. ACEITAÇÃO: Deve ser aceito por todos na empresa;
7. CRITÉRIOS MÚLTIPLOS E RAZOÁVEIS: Os parâmetros devem ser razoáveis;
1.PRECISÃO: Gera
8. FOCO ESTRATÉGICO: Deve estar articulado com a estratégia da empresa;
9. informações
ÊNFASE NAS EXCEÇÕES: válidas;
Deve observar somente as exceções;
10. ADOÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS/CORRETIVAS: Deve fornecer informações úteis.

11
Logística II

Logística Reversa

Profo Jeferson Almeida Ferreira


ECONOMIA CIRCULAR

Economia Circular é um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e


reciclagem de materiais e energia.

Propõe novos fluxos circulares de redução, reuso e reciclagem em substituição ao conceito de fim de vida.
ECONOMIA CIRCULAR

Princípios básicos:

 Preservar e aumentar o capital natural

 Alteração na forma de pensar produtos e serviços.


 Tem como base aumentar o capital natural (recursos naturais quando vistos como meios
de produção) sem degradar o sistema.
 Compreende a utilização de recursos renováveis ou que apresentem
o melhor
desempenho.
 Reduz-se os gastos com a extração de recursos, aproveitando-os ao máximo e da melhor
forma possível.
ECONOMIA CIRCULAR

Princípios básicos:

 Otimizar a produção de recursos

 Nada se perde, tudo se transforma.


 A produção é projetada para a remanufatura, a reforma e a reciclagem, dando-se nova vida
àquilo que não serviria a mais ninguém e garantindo que produtos e recursos circulem de
forma a serem sempre úteis.
ECONOMIA CIRCULAR

Princípios básicos:

 Fomentar a eficácia dos processos

 Avaliar os processos e destacar e reproduzir bons resultados, de forma a não ter grandes
despesas e prejuízos ao meio ambiente, e manter a lucratividade.
 Pauta-se na boa gestão de recursos como solo, ar e água, extraindo os riscos de poluição
ambiental e sonora, por exemplo, além de intensificar ações para manter o círculo contínuo
ECONOMIA CIRCULAR
Atuação na Cadeia Logística
Processos mais limpos, promoção de eficiência Melhoria da eficiência energética,
energética e de materiais e identificação de novas maximização da vida útil do produto e
utilizações para subprodutos. otimização da reparação e reutilização.

CONCEPÇÃO E REENTRADA
PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO UTILIZAÇÃO
DESIGN NO CICLO

Design projetado para vários Organizar o serviço de logística para Dinamização de redes de retorno,
ciclos de vida, economicamente partilha de redes de distribuição, reuso, remanufatura ou reciclagem
viáveis e ecologicamente escolhas mais sustentáveis nos modos
eficientes. de transporte, além de preocupação Reutilização criativa:
com a utilização de materiais Upcycling
recicláveis e redução de sobre- Downcycling
embalamento.
LOGÍSTICA REVERSA

Segmento especializado de logística com foco no movimento e


gerenciamento de produtos e recursos após a venda e após a entrega ao
cliente. Inclui retorno do produto para reparação e/ou crédito.

CSCMP 2017
LOGÍSTICA REVERSA
Pós Consumo x Pós Venda
Reciclagem Disposição Final
Reuso

Motivo Validade expirada


Obsolescência Problemas de Expedição
do Resíduos Políticas de Estoque
retorno Políticas de Marketing

Resultados Reaproveitamento de componentes Liberação de área de loja no varejo


obtidos Reaproveitamento de materiais Redistribuição de mercadorias
Incentivo a nova aquisição Recaptura de valor de ativos
Responsabilidade ambiental Fidelização de clientes
Obediência à lei Obediência à lei
Feedback de qualidade
LOGÍSTICA REVERSA
Parque Eco-Industrial
Comunidade de indústrias, negócios e serviços situados em uma propriedade comum. Seus membros
buscam o melhor desempenho ambiental, econômico e social através da cooperação e gerenciamento
ambiental e dos recursos naturais.
LOGÍSTICA REVERSA

Parque
Eco-Industrial
Comunidade de indústrias,
negócios e serviços situados
em uma propriedade comum. Seus
membros buscam o melhor
desempenho ambiental,
econômico e social através da
cooperação e gerenciamento
ambiental e dos recursos naturais.
LOGÍSTICA REVERSA
Regulamentações ambientais
USA – responsabiliza governos locais Europa –
Responsabilização da cadeia direta Japão –
Poucas leis e maior conscientização

Brasil – Responsabilidade do produtor – Lei


12.305, de agosto de 2010
Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e
instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos,
incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos
aplicáveis.
§ 1o Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis,
direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada
ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.
LOGÍSTICA REVERSA
Classificação dos resíduos
 Domiciliares: originários em residências urbanas;
 Limpeza Urbana: originários da varrição, limpeza de lougradouros e vias públicas e outros
serviços de limpeza urbana;
 Urbanos: Domiciliares + Limpeza Urbana;
 Comerciais e de Serviços: Originários do comércio mas que podem ser equiparados aos
domiciliares pelo poder municipal.
 Industriais: gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
 Serviços de saúde: gerados nos serviços de saúde e medicamentos;
 Construção Civil: gerados nas contruções, obras, reparos e demolições
 Agrossilvopastoris: gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais + insumos;
 Transportes: origiários de portos, aeroportos, terminais alfandegários,
rodoviários,
ferroviários e passageiros de fronteira.
 Mineração: gerados nas atividades de pesquisa, extração e beneficiamento de minérios
LOGÍSTICA REVERSA

Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social


caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;

Lei 12.305, de agosto de 2010 – art. 3o


LOGÍSTICA REVERSA

Hierarquia da gestão
LOGÍSTICA REVERSA
Coleta Seletiva
LOGÍSTICA REVERSA
Coleta Seletiva
LOGÍSTICA REVERSA
Distribuição de reciclagem no Brasil
LOGÍSTICA REVERSA
Reciclagem de alumínio em Pindamonhagaba

Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=_lqCoDIn0AU
Logística II

OPERADORES LOGÍSTICOS

Profo Jeferson Almeida Ferreira


História

Surgiu nos EUA na década de 80

Conceito: Terceirização dos serviços logísticos


3PL (Third-Party Logistics)
PLs – Party Logistics

Atua como integrador da cadeia de suprimentos, agregando e gerenciando os recursos,


capacidades e tecnologia das organizações, provendo serviços complementares para soluções em
qualquer estágio da cadeia de suprimentos.

Responsável por toda a operação logística de uma empresa, incluindo, além das que foram
mencionadas no 3PL, todo o processo de manipulação de mercadorias dentro e fora do
estoque. Elaboração de KPIs, controlando e monitorando toda operação logística.

A empresa entrega completamente o serviço logístico para uma empresa-parceira, que fica
responsável pelo transporte, embalagem e armazenagem, além da gestão das mercadorias,
fazendo, por exemplo, inventários e contagem com regularidade para verificar a quantidade de
itens no estoque.

Empresas que necessitam contratar serviços logísticos de terceiros para a entrega dos seus
produtos ou de matérias-primas, ou seja, terceiriza o transporte. Somente algumas
atividades são colocadas nas mãos do parceiro logístico.

Empresas responsáveis por toda a sua logística.


Definição

Operador Logístico é o fornecedor de serviços logísticos, especializado em gerenciar e executar toda


parte das atividades logísticas nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes,
agregando valor ao produto dos mesmos e que tenha competência para, no mínimo, prestar serviços
bas três atividades básicas:

 Armazenagem;
PSL
 Controle de Estoques; e (Prestador de Serviços Logísticos)
 Gestão de transportes.

Profissional responsável por fornecer todos os recursos para a execução


das atividades da empresa para gestão, controle dos
relacionados à movimentação de produtos processos dentro da
abastecimento, ajuda a empresa chegar até seu alvo da melhor
cadeia
forma.
de
 Experiência no mercado;
 Rede de relacionamentos;
 Variedade de serviços oferecidos;
 Sistemas de informações adequado;
 Capacidade de gerenciar instalações; e
 Localização de armazéns

5
Fornecer infraestrutura tais como:
 Caminhões;
 Armazéns;
 Serviços de mão-de-obra e gestão.
 Transporte – Compreendendo diversos modais e serviços auxiliares, no caso de transporte
internacional
 Armazenagem de produtos
 Manipulação de produtos, incluindo embalagem, identificação, composição de kits, etc.
 Operações industriais, incluindo montagem final, testes de qualidade, etc.
 Operações comericiais como recebimento e tratamento de pedidos, de pagamentos,
realização de propagandas, etc
 Serviços de informação, como administração de estoques, rastreamento de veículos, etc.
 Consultoria em engenharia e administração logística.
 Dividir custos e riscos;
 Gerenciar os elos da cadeia de suprimentos dentro de uma visão global;
 Ter acesso a soluções inovadoras, de hardware e software, para gerenciamento e controle de centros de
distribuição.
 Aumento da qualidade;
 Respostas mais rápidas;
 Redução de custos;
 Redução de investimento em ativos;
 Maior flexibilidade, transformando custos fixos em custos variáveis.

8
 Risco estratégico: Nivelar seus serviços logísticos com a concorrência (o 3PL está oferecendo o mesmo
serviço ao seu concorrente)

 Risco Comercial: a imagem do fabricante estará inevitavelmente ligada à uma empresa de


serviços

 Risco gerencial: Falta de sincronia entre as percepções do contratante e do


operador logístico sobre os objetivos competitivos da empresa
contratante;

 Risco de informação: perder o acesso a informações chaves do


mercado, Deixar de ter o contato diário e direto com clientes e
fornecedores.

9
10
11
12
Logística II

Logística Internacional

Profo Jeferson Almeida Ferreira


Globalização

Integração dos mercados nacionais e divisão internacional do


trabalho por vocações regionais. Os fluxos de mercadorias,
capitais e informações cruzam as fronteiras, formando um
ambiente de transações globais.
Globalização no Brasil

 Modelo exportador: Fronteiras fechadas à importação


 Inflação: Composição de custos inexistentes
 Anos 90: Fim da “Reserva de Mercado” e exposição à
concorrêncial internacional
 Plano Real: estabilização da moeda
Cenário da Globalização

 Forte concorrência;
 Clientes mais exigentes;
 Prazos mais apertados;
 Redução de custos;
 Maior produtividade;
 Melhor qualidade;
 Protecionismo;
 Taxas e impostos (Brasil).
Classificação Econômica dos Países
Esta classificação é feita através de índices econômicos que cada um dos países apresentam e levam em
consideração seu Produto interno Bruto (PIB), PIB per capita, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
Índice de Analfabetismo, Estrutura Industrial e etc.

Países Plataformas: Países de economia pequena, que mantém vários tipos de acordos
comerciais. Usados para distribuição em um país protecionista

CHILE COSTA RICA


Classificação Econômica dos Países
Esta classificação é feita através de índices econômicos que cada um dos países apresentam e levam em
consideração seu Produto interno Bruto (PIB), PIB per capita, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
Índice de Analfabetismo, Estrutura Industrial e etc.

Países subdesenvolvidos: grande influência de empresas estrangeiras nas economias


subdesenvolvidos. Há uma saída significativa de capitais e lucros das filiais de empresas estrangeiras para
suas matrizes, nos países desenvolvidos. Na economia de um país subdesenvolvido, o mercado externo é
mais importante que o interno.

ETIÓPIA SENEGAL GUINÉ-BISSAU AFEGANISTÃO ILHAS


SALOMÃO
Classificação Econômica dos Países
Esta classificação é feita através de índices econômicos que cada um dos países apresentam e levam em
consideração seu Produto interno Bruto (PIB), PIB per capita, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
Índice de Analfabetismo, Estrutura Industrial e etc.

Países em Crescimento, Desenvolvimento ou emergentes: Países com economia média, estabilidade política
e econômica, com desenvolvimento constante e grandes exportadores de matérias-primas. A economia dos
países em desenvolvimento depende da moeda estrangeira. Vantajosos para quem se instalou cedo.

ARGENTINA BRASIL CHILE CHINA MALÁSIA RÚSSIA


Classificação Econômica dos Países
Esta classificação é feita através de índices econômicos que cada um dos países apresentam e levam em
consideração seu Produto interno Bruto (PIB), PIB per capita, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
Índice de Analfabetismo, Estrutura Industrial e etc.

BRICS: Lideram atualmente o ranking dos países emergentes. Isso ocorre porque, além da economia
dinâmica, esses países possuem uma elevada força política, incluindo a presença de dois deles no Conselho
de segurança da ONU (China e Rússia).
Classificação Econômica dos Países
Esta classificação é feita através de índices econômicos que cada um dos países apresentam e levam em
consideração seu Produto interno Bruto (PIB), PIB per capita, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
Índice de Analfabetismo, Estrutura Industrial e etc.

MIST: (México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia) – Candidato a substituir os BRICS no âmbito da
economia mundial, mas a crise de 2008 que afetou principalmente o México, além do menor poder político,
colocou esse grupo em um segundo plano no contexto internacional.
Classificação Econômica dos Países
Esta classificação é feita através de índices econômicos que cada um dos países apresentam e levam em
consideração seu Produto interno Bruto (PIB), PIB per capita, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),
Índice de Analfabetismo, Estrutura Industrial e etc.

Países Desenvolvidos / Maduros: Países ricos com economias consolidadas. Apresentam estrutura industrial
completa e alta renda per capita, produzem todos os tipos de bens; Costumam ser protecionistas. Poucas
expectativas de crescimento. Melhor usar aliança estratégicas.

AUSTRÁLIA ALEMANHA FRANÇA EUA SUIÇA JAPÃO


Blocos econômicos: Acordos feitos por países de uma mesma região, fortalecendo o comércio
entre si e gerando economia de escala.
Quando há interesse
Área de Livre Comércio: Eliminação progressiva e recíproca das barreiras comerciais entre países
comerciais em comum,
associados. Ex.: Nafta, Mercosul

os países costumam
União Aduaneira: Estados-membros eliminam gravames (barreiras comerciais) entre si e adotam tarifas
firmar
externas comuns para não associados acordos
. Ex: Asean (Association of South East Asian Nations)

bilaterais / trilaterais,
privilegiando o 10
4
União econômica: Livre fluxo de capital, bens e trabalhadores e harmonização
das políticas econômicas nacionais.

Integração Econômica: União de países, com políticas monetárias, fiscal e social


uniformes, além de moeda e Banco Central Comuns.

Mercado comum:
Eliminam-se restrições
ao fluxo de produtos,
capitais e
trabalhadores entre os
países membros. 10
5
Zonas de Livre Comércio: Situadas no território de algum país, mas com regime aduaneiro
diferenciado. Ex. Zona Franca de Manaus

Vantagens:
 Tributação menor para importar MP e componentes para venda no mercado interno
 Suspensão temporária de tributos até o produto final ser vendido no mercado interno
 O uso de moeda estrangeira protege as empresas de possíveis perdas com a variação cambial.

10
6
MERCOSUL: Mercado Comum do Sul – Estabelece uma integração, inicialmente econômica,
configurada atualmente em uma união aduaneira, na qual há livre comércio intrazona e política
comercial comum entre os países-membros.

10
7
CAN: Comunidade Andina das Nações – Integra Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. O bloco foi
chamado Pacto Andino até 1996 e surgiu em 1969 com o Acordo de Cartagena. A cidade-sede da secretaria é
Lima, no Peru.

10
8
NAFTA – Acordo de Livre Comércio da América do Norte (North American Free Trade Agreement
– em inglês): é um acordo econômico e comercial – também chamado bloco econômico – formado
por Estados Unidos, Canadá e México.

10
9
CARICOM – Mercado Comum do Caribe: Diversas ilhas do Caribe, além da Guiana e do Suriname. É
um bloco de cooperação econômica e política, criado em 4 de Julho de 1973, formado por 15 países e 5
territórios da região caribenha.

110
MCCA – Mercado Comum Centro Americano: Países continentais, com acordos comerciais
privilegiados com os EUA. Foi criado em 1960 e é formado até hoje pelos países fundadores Costa
Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador. Hoje, os Estados-Membros do MCCA designaram
um grupo de trabalho para preparar o processo de constituição da União Centro-Americana, nos mesmos
moldes da União Europeia.

111
ASEAN – Assosiação das Nações do Sudeste Asiático: É composto por dez países do sudeste
asiático. Este bloco possui um acordo de cooperação econômica com a UE (União Europeia). A sede do
bloco fica na cidade de Jacarta, capital da Indonésia. Destaque para Malásia, Singapura e Vietnã

112
UE – União Européia: Bloco econômico mais bem sucedido com 27 Países, moeda única (em 17
países), livre circulação das pessoas e de mercadorias entre os estados-membros e integração política.

113
CEI – Comunidade dos Estados Independentes: 12 das 15 repúblicas que formaram a União
Soviética, destacando-se Rússia e Ucrânia.

EFTA – Associação Européia de Livre Comércio: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suiça.

APEC – Cooperação Econômica da Ásia e Pacífico: Engloba potências como EUA, Japão,
China e países em crescimento, como Chipre, México, Malásia e Vitenã.

ANZCERTA – Acordo comercial entre Austrália e Nova Zelândia

SADC – Mercado Comum do Caribe: Diversas ilhas do Caribe, além da Guiana e do Suriname

MCCA – Comunidade para o Desenvolvimento do África Meridional: Destaque Angola, África


do Sul e Moçmbique.

114
Logística II

Logística Internacional - Incoterms

Profo Jeferson Almeida Ferreira


INCOTERMS
Termo em inglês que é a abreviatura de International Commercial Terms, que em português significa
"Termos Internacionais de Comércio".

Os Incoterms são um conjunto de regras definidas pela Câmara Internacional do Comércio (ICC –
International Chamber of Commerce). Sua criação (1936) foi motivada pelo objetivo de padronizar os
termos combinados entre empresas ao fechar um contrato de operações de comércio exterior.

Os Incoterms determinam as responsabilidades do exportador e do importador nas operações de comércio


exterior. Nele, constam obrigações relacionadas a:

 transferência de risco;
 divisão de custos;
 seguros;
 despachos aduaneiros; A análise do Incoterm é ESSENCIAL
 prazos de entrega.
para quantificar os custos logísticos
INCOTERMS
Função dos Incoterms
A função dos Incoterms é definir os direitos e obrigações do exportador e do importador, estabelecendo a
responsabilidade e deveres entre o comprador e vendedor. Principais funções:

 Local onde o exportador deve entregar a mercadoria;


 Quem deve pagar o frete internacional;
 Quem deve realizar e pagar as formalidades de exportação e importação;
 Quem deve contratar e pagar do seguro da mercadoria;
 Quais são os limites dos riscos de cada um (comprador e vendedor).
4
INCOTERMS
Grupos dos Incoterms

E F C D
Referente à partida Transporte Principal Transporte Principal Transporte Principal
Não Pago Pago
Pago
EXW FCA CFR DAP
FAS CIF DPU
FOB CPT DDP CIP

5
INCOTERMS
Grupos dos Incoterms

E F C D
Referente à partida Transporte Principal Transporte Principal Transporte Principal
Não Pago Pago Pago
EXW FCA CFR DAP
FAS CIF DPU
FOB CPT
DDP CIP

6
INCOTERMS
Grupos dos Incoterms

E F C D
Referente à partida Transporte Principal Transporte Principal Transporte
Não Pago Principal Pago Pago
EXW FCA CFR
FAS DAP

FOB CIF
DPU
CPT
DDP
CIP

7
INCOTERMS
Grupos dos Incoterms

E F C D
Referente à partida Transporte Principal Transporte Principal Transporte Principal
Não Pago Pago Pago
EXW FCA CFR DAP
FAS CIF
FOB CPT DPU
CIP
DDP

8
INCOTERMS
Grupos dos Incoterms

E F C D
Referente à partida Transporte Principal Transporte Principal Referente a chegada
Não Pago Pago
EXW FCA CFR DAP
FAS CIF DPU
FOB CPT DDP
CIP

9
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”E” – Referente à partida
EXW (EX Works) - Neste caso, toda a responsabilidade da carga é do importador. O exportador tem a obrigação apenas
de disponibilizar o produto e a fatura em seu estabelecimento na data contratada. A partir daí, todos os custos e riscos
ficam a cargo de quem está comprando.
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”F” – Transporte Principal Não Pago
FCA (Free Carrier) - O importador indica o local onde o exportador entregará a mercadoria, onde cessam suas
responsabilidades sobre a carga, que fica sob custódia do transportador. Pode ser utilizada por qualquer meio de
transporte, inclusive multimodal.
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”F” – Transporte Principal Não Pago
FAS (Free Alongside Ship) - A mercadoria deve ser entregue pelo exportador junto ao costado do navio, já
desembaraçada para o embarque. As despesas de carregamento e todas as demais daí por diante seguem por conta do
importador. Esse Incoterm é usado para transporte marítimo ou hidroviário.
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”F” – Transporte Principal Não Pago
FOB (Free on Board) - É a modalidade mais usada. O exportador entrega a carga já desembaraçada a bordo do navio
em porto de embarque indicado pelo importador. Dessa forma, todas as despesas no país de origem ficam a cargo do
exportador. Os demais gastos, como frete e seguro, além da movimentação da carga no destino, correm por conta do
importador. A modalidade também é restrita aos transportes marítimo e hidroviário.
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”C” – Transporte Principal Pago
CFR (Cost and Freight) - Sob esse termo, o exportador entrega a carga no porto de destino, custeando os gastos com
frete marítimo. Os riscos, no entanto, cessam a partir do momento em que a mercadoria cruza a murada do navio, o que
faz com que o seguro seja pago pelo importador, assim como o desembaraço no destino. Também está restrito aos modais
marítimo e hidroviário.
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”C” – Transporte Principal Pago
CIF (Cost, Insurance and Freight) - Essa modalidade é semelhante ao CFR, mas o exportador é responsável
também pelo valor do seguro. Portanto, ele tem que entregar a carga a bordo do navio, no porto de embarque, com frete e
seguro pagos até o porto de destino. A modalidade também é restrita aos modais marítimo e hidroviário.
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”C” – Transporte Principal Pago
CPT (Carriage Paid to) - O termo reúne as mesmas obrigações do CFR, ou seja, o exportador deverá pagar as despesas
de embarque da mercadoria e seu frete internacional até o local de destino designado. A diferença é que pode ser utilizado
com relação a qualquer meio de transporte.
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”C” – Transporte Principal Pago
CIP (Carriage and Insurance Paid to) - A modalidade tem as mesmas características do CIF, onde o exportador arca
com as despesas de embarque, do frete até o local de destino e do seguro da mercadoria até o local de destino
indicado. A diferença é que pode ser utilizado para todos os meios de transporte, inclusive o multimodal.
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”D” – Referente a Chegada
DAP (Delivered at place) - as mercadorias são disponibilizadas ao importador no porto de destino no interior
do navio. Cabe ao importador fazer o desembaraço da mercadoria, bem como seu desembarque.

DAP
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”D” – Referente a Chegada
DPU (Delivered at Place Unloaded) - neste Incoterm, a encomenda pode ser retirada pelo importador em qualquer
loca nomeado (terminal portuário, galpão alfandegário, galpão fora do porto, etc). Neste caso, o desembaraço da
mercadoria também cabe ao importador.

DPU
CATEGORIA DOS INCOTERMS
Os Incoterms são divididos em quatro categorias ou grupos com um ou mais termos diferentes
que dependem exclusivamente da negociação:
Grupo ”D” – Referente a Chegada
DDP (Delivered duty paid) - o DDP é o Incoterm em que o exportador assume a maior parte da responsabilidade entre
todas as modalidades. O exportador entrega a mercadoria em local designado pelo importador e paga por este custo. O
exportador também faz o pagamento de impostos e demais encargos e se responsabiliza pelo desembaraço da encomenda. A
única responsabilidade do importador é tratar do desembarque da mercadoria.
UTILIZAÇÃO DOS INCOTERMS

QUALQUER MODO DE TRANSPORTE SOMENTE MARÍTIMO E FLUVIAL


EXW ExWorks FAS Free Alongside Ship
FCA Free Carrier FOB Free on Board
CPT Carriage Paid To CFR Cost and Freight
CIP Carriage and Insurance Paid To CIF Cost Insurance and Freight
DAP Delivered at Place
DPU Delivered at Place Unloaded
DDP Delivered Duty Paid
INCOTERMS

Você também pode gostar