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Atividade avaliativa de Religião:

Texto:

O homem que procurou entender o que é o bem.

Questões:

1)Fazer uma pesquisa biografia sobre Sócrates:

2)O que Sócrates achava sobre sabedoria?

3)Como Sócrates morreu?

4)Principais pensamentos de Sócrates?

5)Quem eram os sofistas?

6)Os sofistas diziam que não existe nem bem nem mal, que
tudo depende do ponto de vista. Você concorda com isso ou
discorda? Por que?

7)Por que Sócrates foi condenado à morte?

8)Se Sócrates desmentisse tudo o que ensinava, ele teria sido


salvo da condenação. Mas ele não quis fazer isso. Qual sua
opinião sobre essa atividade?

9) Por que Sócrates repreendeu os amigos que estavam


chorando?

10) Qual a principal virtude que Sócrates demostrou na hora


de sua morte? Como você definiria essa virtude?
Respostas

1) Sócrates (470 – 399 a.C.) foi um filósofo grego que revolucionou


o pensamento ocidental. Ao contrário da maioria dos filósofos
antigos, que, para se dedicarem ao ócio filosófico, deveriam
possuir posses para não precisarem trabalhar, Sócrates era filho de
um artesão e de uma parteira, tendo exercido o ofício do pai em
sua juventude e ingressado em campanhas militares em guerras.

Dentre essas, a Guerra do Peloponeso, em que Sócrates lutou em


destacamento em 431 a.C e em outro por volta de dez anos
depois. Soldado corajoso e de grande resistência física, Sócrates
obteve benefícios das características da cultura ateniense para os
jovens, envolto na prática de esportes e na formação científica e
política, o que conferiu ao pensador a sua personalidade
questionadora.

Sócrates ficou conhecido por ter iniciado um período da Filosofia


Grega Antiga, o Período Socrático ou Antropológico, que teria
surgido como uma nova saída em relação aos estudos dos
filósofos anteriores (classificados como pré-socráticos). A filosofia
passaria, a partir de então, a abordar questões essencialmente
humanas, ou questões advindas das relações humanas e do
convívio em sociedade, como a justiça, o bem, a moral e a
verdade.

Contam os seus biógrafos que, certa vez, ainda em sua juventude,


Sócrates visitou o Templo de Apolo, na cidade de Atenas, onde
ficou marcado pelas inscrições entalhadas no pórtico do templo:
“conhece-te a ti mesmo”. Essa máxima do autoconhecimento tocou
o filósofo, fazendo-o perceber que qualquer conhecimento posterior
do mundo requiriria, antes, um conhecimento de si mesmo.

Sócrates afirmava a sua ignorância, dizendo a frase que, segundo


ele mesmo, definia-o: “Só sei que nada sei.” Esse reconhecimento
de sua ignorância foi uma marca fundamental para estabelecer o
seu caráter questionador de sábio, pois o reconhecimento da
ignorância leva à busca pelo saber, ao passo que a soberba
intelectual leva à estagnação.
Na mesma ocasião de visita ao templo, o jovem pensador
consultou o Oráculo de Delfos, que o qualificou como o mais sábio
dos homens da Grécia. Isso foi tomado por Sócrates como uma
missão – levar a sua sabedoria consigo e adiante.

Sócrates passou a vagar pelas ruas de Atenas conversando com


as pessoas, questionando-as e ensinando-as, por meio da prática,
o seu método. Hoje, não temos escritos deixados diretamente por
Sócrates. O que é conhecido do filósofo são relatos de seus
discípulos, principalmente Platão e também Xenofonte.

Também existem relatos de seus detratores, como Aristófanes, um


comediógrafo grego que satirizou a imagem de Sócrates em várias
de suas peças. Para se moldar à personalidade de Sócrates e
reconstruir a sua filosofia, é necessário, então, estabelecer um
diálogo intelectual com aqueles que escreveram sobre ele.

2) Ele se autodenominava um “amante da sabedoria”. “Só sei que


nada sei.” Esse reconhecimento de sua ignorância foi uma marca
fundamental para estabelecer o seu caráter questionador de sábio,
pois o reconhecimento da ignorância leva à busca pelo saber, ao
passo que a soberba intelectual leva à estagnação.

3) Após gerar incômodos e burburinho entre pessoas influentes em


Atenas, Sócrates recebeu uma acusação que partiu,
principalmente, do poeta Meleto e do político e orador Anitos. “A
acusação era grave: não reconhecer os deuses do Estado,
introduzir novas divindades e corromper a juventude”. Isso
significava que o pensador, já passado dos setenta anos de idade,
seria julgado por um júri composto por outros cidadãos da pólis, e
sua pena seria definida a partir do julgamento.
Os relatos do julgamento de Sócrates podem ser conferidos no
diálogo de Platão Apologia de Sócrates e também em Defesa de
Sócrates, do também discípulo do pensador, Xenofonte.

No ano 399 a.C., o tribunal dos heliastas, constituído por cidadãos


provenientes de dez tribos que compunham a população de Atenas
e escolhidos, por meio da tiragem de sorte, reuniu-se com 500 ou
501 membros. Difícil tarefa aguardava os juízes: julgar Sócrates,
conhecida mas controvertida figura. Cidadão admirado e enaltecido
por alguns – particularmente pelos jovens -, era, entretanto,
criticado e combatido por outros, que nele viam uma ameaça para
as tradições da polis e um elemento pernicioso à juventude.

O trecho citado acima reforça a tese de que Sócrates foi julgado e


condenado por não se deixar levar pela ordem estabelecida, mas
sempre questionar o conhecimento tido como correto.

No tribunal em que o filósofo foi julgado, a defesa ficava por conta


do réu. Ao contrário do que muitos réus faziam na época, Sócrates
não lançou apelos misericordiosos, utilizando sua posição social,
sua família e seus filhos como meio de comover os membros do
júri. Essa prática é vista pelo Direito, hoje, como uma tática
falaciosa. Trata-se do argumentum ad misericordium, ou apelo
para a misericórdia, que não apresenta uma estrutura lógica
argumentativa, mas tenta vencer pela emoção.

Sócrates recusou tecer esse tipo de defesa por considerar que um


apelo à misericórdia seria quase que uma aceitação da denúncia.
Sócrates manteve-se firme em apresentar argumentos que
contradissessem as falas de seus acusadores, porém essa atitude
não foi suficiente para que o filósofo fosse absolvido.

Condenado pela maioria dos votos, cabia a Sócrates fixar a sua


pena. Meleto queria a pena de morte. O exílio, que seria também
um exílio político (vida que Sócrates não queria para ele), também
foi cogitado. Amigos sugeriram para ele o pagamento de uma
multa. Sócrates, porém, não aceitou nem o exílio e nem a multa,
pois sua consciência consideraria esse ato uma espécie de
aceitação da culpa, que ele julgava não carregar. Ficou definido,
então, que sua pena seria a morte.
Após a condenação e a sentença, Sócrates proferiu as seguintes
palavras:

– Cidadãos! Tanto aqueles que dentre vós induzistes as


testemunhas a perjurarem, levantando falso testemunho
contra mim, quanto os que vos deixastes subornar, deveis, de
força, sentir-vos culpados de grande impiedade e injustiça.
Mas eu, por que haveria de crer-me empequenecido se nada
se comprovou do que me acoimam? Jamais ofereci sacrifícios
a outras divindades [...]. Quanto aos jovens, seria corrompê-
los, habituá-los à paciência e à frugalidade? Atos contra os
quais a lei pronuncia a morte, como a profanação dos
templos, o roubo com efração, a venda de homens livres, a
traição à pátria, meus próprios acusadores não ousam dizer
que os haja cometido. Surpreso pois, pergunto a mim mesmo
qual o crime por que me condenais à morte. [...] Estou certo
que tanto quanto o passado, me renderá o porvir o
testemunho de que nunca fiz mal a ninguém, jamais tornei
ninguém mais vicioso, mas servia os que comigo privavam
ensinando-lhes sem retribuição tudo o que podia de bem.”

Sócrates dizia que, ao conversar com as pessoas pelas ruas de


Atenas, ele estava levando a sua missão, com responsabilidade, à
frente – aquela missão que ele julgou ter ao conversar com o
oráculo, de levar o conhecimento aos outros por ser o mais sábio
homem da Grécia.

A virtude, julgava Sócrates, só poderia ser obtida mediante o


conhecimento verdadeiro dos conceitos e das essências, e a sua
missão era mostrar às pessoas que elas poderiam obter tal
conhecimento, começando por um processo de autoanálise que
findaria no questionamento e no conhecimento do mundo. Por
perturbar a ordem vigente, esse foi o real motivo da condenação e
da sentença de Sócrates.
Em 399 a.C., o filósofo recebeu o cálice contendocicuta, o veneno
utilizado para sua execução. Ele mesmo bebeu o conteúdo do
cálice e, poucos minutos depois, morreu.

4) “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”.


“Deve-se temer mais o amor de uma mulher do que o ódio de um
homem”. “Para conseguir a amizade de uma pessoa digna, é
preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que
naquela admiramos”.

5) Um sofista era um professor na Grécia antiga nos séculos V e IV


aC. Os sofistas se especializaram em uma ou mais áreas, como
filosofia, retórica, música, atletismo e matemática. Eles ensinaram
arete – “virtude” ou “excelência” – predominantemente para jovens
estadistas e nobres

6) Bem, creio que de certa forma, sim, eu concordo. Pois cada ser
humana tem uma opinião sobre o que é certo e o que é errado,
como por exemplo a politica. Mas também acho que existem certas
coisas que não tem como serem vistas sobre outro ponto de vista,
como assassinatos de vidas inocentes que se quer ter algum
motivo para ter acontecido, colocando vidas inocentes em risco,
isso não tem como ser visto de uma maneira positiva.

7) Por conta de uma acusação de "impiedade": foi acusado de


ateísmo e de corromper os jovens com a sua filosofia, mas na
realidade, estas acusações encobriam ressentimentos profundos
contra Sócrates por parte dos poderosos da época.

8) Pois sua consciência consideraria esse ato uma espécie de


aceitação da culpa, que ele julgava não carregar.

9) Pois ele acreditava que eram com palavras felizes que devem os
terminar.

10) Na minha opinião, coragem. Já que ele podia ter “sobrevivido”


de outras formas, mas ele acreditava que se ele fizesse isso ele iria
assumir a culpa de algo que ele acreditava não carregar. Portanto
acho que ele foi corajoso e fiel ao que ele acreditava.

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