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Curso:
Licenciatura em Filosofia

Disciplina:
Antropologia Filosófica

Orientador:
Padre Antônio Soares
Alunos:
Aerto Vasconcelos
Euller Sousa
Fernando Pereira
Jair Leite
Odair Bezerra
A Concepção
Moderna do Homem
Introdução
Estrutura da apresentação
Introdução
1. A concepção do homem no humanismo
2. A concepção racionalista do homem
3. A concepção do homem na idade cartesiana
4. O nascimento das ciências humanas no século XVII
5. A ideia do homem na época da ilustração
6. A concepção do homem em Kant
Introdução
• Um passeio pela filosofia da Renascença
• Aconteceu entre os séculos XIV e XVI, valorizava a vida
ativa do homem e defendia a liberdade das cidades
italianas.
• Propunha um ideal de homem como responsável(criador)
de seu próprio destino.
• A crítica à Igreja, a Reforma Protestante. São traços de uma
ideia de liberdade do homem.
• A descoberta de outras culturas culmina na pluralidade
cultural
• Agora sim...
Humanismo
• É o traço predominante da Renascença.
• A dignidade do homem.
• Surgimento da Antropologia filosófica.
Descartes
• Uso da dúvida para o conhecimento do homem
As ciências no século XVII
• George Gusdof
• Racionalismo puro
• Racionalismo empirista
O homem na Ilustração
• Ruptura do pensamento clássico
Kant
• Ciência cuja finalidade é preparar o homem para o
conhecimento do mundo
1. A concepção do homem no humanismo
1. A concepção do homem no humanismo

• Alguns pontos centrais que a modernidade interferiu e


postulou sobre a concepção do homem.
• Um desses problemas relevantes desse período é a
questão da pluralidade antropológica, uma vez que, a
pluralidade de culturas é a descoberta pelos avanços
tecnológicos, ciências, comunicação e transportes.
A concepção do Homem no Humanismo
• O Humanismo nasce na Renascença.
• O Surgimento e expansão das literaturas ajudaram no processo de
valorização do humano.
• Surge o Humanismo Cristão na mesma época, sobretudo com a ajuda dos
meios de comunicação através do livro impresso.
• A literatura da época gerava em torno de uma antropologia renascentista,
tendo como principal pensador Nicolau de Cusa, que apresenta novas ideias
sobre o indivíduo.
• A Antropologia da Renascença é uma Antropologia de ruptura com a ideia
cristã medieval do homem para uma ideia de homem racionalista que segue
nos próximos séculos.
2. A concepção racionalista do homem
• A partir do século XVII surgem os primeiros sinais do fim da
Renascença;
• Surge um novo modo de pensar.
• Essa nova forma de pensar traz uma crítica radical ao vitalismo
renascentista;
• A nova forma preserva a tradição na qual concebe o homem
como animal racional (Zoon Logikón)
2. A concepção racionalista do homem
A concepção racionalista do homem
• A Antropologia renascentista ganha um modelo próprio
com René Descartes.
• Essa passagem começa com a opção cartesiana pelo
método: A dúvida.
A concepção racionalista do homem
• Traços fundamentais da concepção
racionalista do homem
• A subjetividade do espírito
• A exterioridade do corpo
3. A Concepção do Homem na Idade Cartesiana

SÉCULO XVII E XVIII


IDADE CARTESIANA?
• RENÉ DESCARTES (FRANCÊS)
• FILÓSOFO E MATEMÁTICO
• FUNDADOR DA FILOSOSIA MODERNA
• PAI DA MATEMÁTICA MODERNA
• SÉC. XVII E XVIII
O pensamento de Descartes...
• Contribuiu com o pensamento moderno e, mais tarde para o pensamento
contemporâneo!
• Firmou e organizou a concepção de homem...
SEGUNDO DESCARTES...

• Tudo tem que começar pela DÚVIDA:


• POIS A MESMA, GERA O CONHECIMENTO E, SEM ELA,
NADA SE OBTÉM!
• A dúvida é seu método, e segundo ele, é a primeira certeza!
Pontos Importantes...
• DÚVIDA;
• SOLIPISISMO;
IMPOSSIBILIDADE DE CONHECER A ESSÊNCIA DO OUTRO !
(DUALIDADE: ESSÊNCIA E APARÊNCIA!

• PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA;
• Ideias inatas. Ex: Deus!
• Ideias adventícias: Ex: Dos outros!
O PENSAMENTO DEFINE A
EXISTÊNCIA!
( Pensamento Cartesiano)
Estrutura de René...
PARA ELECANTAR ELEMENTOS SOBRE A CONCEPÇÃO DO HOMEM,
ELE SEGUIU SEU “MÉTODO DE DÚVIDA”
• DÚVIDA METÓDICA

• DÚVIDA HIPERBÓLICA RES COGITANS: COISA PENSANTE!

• GÊNIO MALIGNO
4. O nascimento das ciências humanas no século XVII
• O Nascimento das ciências humanas no século XVII
• Após todo o empirismo inglês surge uma nova concepção do homem
representando de maneia científica nas ciências humanas a partir do século
XVII
• O primeiro Campo de conhecimento deste período pelo novo espirito científico
é o das Ciências da Vida;
• Surgem então filósofos que trabalharam sobre suas idéias a partir dessas
ciências
• O Período tem como grande expoente Gusdorf com seus primeiros progressos:
• Anatomia do Corpo-humano com o aparecimento da anatomia comparada.
• O da sistemática zoológica com o aparecimento da noção da raça.
• Investigação empírica do Homem.
• Outro campo que se abre a investigação do homem é
o das ciências da linguagem.
• O grande estudo da ciência da Linguagem é a
questão da língua universal.
5. A ideia do homem na época da Ilustração
O QUE FOI O ILUMINISMO?
• O Iluminismo foi um movimento que tinha como princípio o uso da razão
como principal caminho para alcançar a liberdade;
• Corrente de pensamento, também chamada de Ilustração, dominante no
século XVIII, especialmente na França, sua principal característica é
creditar à razão a capacidade de explicar racionalmente os fenômenos
naturais e sociais e a própria crença religiosa.
5. A ideia do homem na época da Ilustração
• Em sua significação mais plenificada corresponde ao
movimento de ideias que dominou o século XVIII na Europa;
Período:1680 à 1780
• Sua repercussão no campo da política, religiosa, filosófica,
científica marcou toda uma civilização
• A ilustração abrange vários aspectos mas o centro unificante é a
mudança de mentalidade em relação a concepção do homem;
• Tem se um afastamento da concepção dominante dos séculos
cristãos e do classicismo racionalista;
• A partir de sua difusão nos séculos XVIII, o Espírito (Gheist) da
ilustração passa a ser um componente essencial do “espírito” da
civilização ocidental;
• Este espírito, aparece como proposta a filosofia, a ciência, a pedagogia,
à política, à moral e a própria religião;
• Não é fácil englobar num só aspecto toda dimensão da Ilustração,
no entanto é possível enumerar algumas de suas ideias
fundamentais:
• A linha de evolução segundo a qual a Ilustração lê a história
humana é o Progresso da Razão;
• A novidade que se difunde é que A Razão passou a ser encarada
como infalível, a história passou a ser analisada a partir da noção
de progresso da Razão. A tarefa do homem é levar a termo as
obras da Razão.
• A razão humana seria então a luz (daí o nome do movimento)
capaz de esclarecer qualquer fenômeno
Eis algumas ideias assumidas pela
concepção da Ilustração
• Humanidade: este termo assume nitidamente uma secularização em
oposição a humanidade objeto do universalismo salvífico cristão.
• A compreensão do homem tendo em vista não mais a primazia com
Divino (Deus); Nela ocupa o lugar central a relação do homens com
os outros homens.
• Civilização: é um termo-chave do século XVIII, ela designa um
estágio avançado de um grupo em relação aos estágios anteriores, nos
campos principais do pensamento e da atividade prática e técnica.
• Tolerância: Surgiu no século XV, no contexto do diálogo,
das grandes religiões propostos pelo cardeal Nicolau de
Cusa, no século XVIII ela se torna uma bandeira da
ilustração, que a estende a grupos que são considerados
discriminados da sociedade ( mulheres, crianças, judeus,
negros, e índios das colônias Americanas);
• Revolução: eis o termo, e a ideia a qual se tornara a palavra
principal da Ilustração. (Revolução Francesa, revolução nas
variadas formas de agir na sociedade, revolução contra o
absolutismo e a centralização de poder monárquico)
• O termo evolui para ganhar nuances de mudança e
transformação profunda na sociedade que anunciam o advento
de um mundo melhor
FRANCIS Empirismo Método que determina a necessidade da
experiência para comprovar uma teoria.
BACON

RENE Método cartesiano A verdade é constantemente recriada pela


dúvida; criador dos princípios do racionalismo
DESCARTES lógico e matemático.

ISAAC Mecanicismo Sistema de pensamento que visualiza a


(mecânica newtoniana) natureza como um grande aparelho mecânico
NEWTON que pode ser compreendido a partir de estudos
menores.
• Além do regime absolutista outro alvo dos iluministas era a Igreja. Esses
pensadores criticavam a superstição, o fanatismo e a intolerância religiosa, pois
acreditavam que esses eram os principais obstáculos à construção de um mundo
melhor e mais racional. Outra critica feita pelos iluministas dizia respeito à
liberdade de pensamento e de opinião. Por muito tempo, os dogmas religiosos
foram os únicos princípios autorizados pela Igreja, e as ideias que os contestavam
eram duramente reprimidas. Os iluministas pregavam a liberdade de pensamento
e tinham como objetivo formar uma sociedade esclarecida, sendo necessário para
isso romper com o poder do clero, com os dogmas e com o fanatismo religioso.
• Nesse sentido, Voltaire foi um dos maiores críticos dos dogmas religiosos. Para
ele, a religião era culpada pelos males da sociedade. Acreditava que a razão
deveria substituir a superstição. Além disso, condenava a intolerância que
motivava as guerras e, consequentemente causava mortes e destruição. Apesar
dessas criticas, Voltaire e os demais iluministas acreditavam em uma força divina,
razão pela qual eram denominados deístas. No entanto, para os deístas, a
divindade era um ser onisciente, que mesmo se manifestando em todos os
elementos da natureza, não interferia na vida humana.
6. A CONCEPÇÃO DO
HOMEM EM KANT
A CONCEPÇÃO DO HOMEM EM KANT
• Para compreender o homem Kant considerava duas linhas de
desenvolvimento da concepção Kantiana do homem:
1° Uma linha propriamente Antropológica: Cuja origem deve ser
buscada no curso de Metafisica. Aqui Kant introduz a partir de 1762
uma alteração decisiva no melhor estilo da ilustração, colocando no
início o estudo empírico do homem ao qual dá o título de
Antropologia.
2° Uma linha crítica: Que segue o desenvolvimento da relação
crítica a partir da Dissertação de 1770. Na verdade essa tarefa critica
abrange as três atividades superiores do homem. A razão teórica, a
razão prática e a faculdade do julgar.
Dois Planos Epistemológicos sobre a
concepção Kantiana do homem
1° PLANO DE UMA CIÊNCIA DE OBSERVAÇÃO: que
utiliza o procedimento analítico para unificar os dados da
observação.
2° PLANO DE UMA CIÊNCIA A PRIORI: que situa no
campo de determinação da essência do homem.
Ponto de vista pragmático
• A antropologia desde o ponto de vista pragmático (1798), útimo texto antropológico de
Kant, representa, pois, o temo de uma evolução ao longo do qual se define pouco a
pouco a (ideia Kantiana de antropologia): ciência cuja finalidade é preparar o homem
para o conhecimento do “mundo” ( isto é, do mundo humano)
• A sua característica fundamental é ser pragmática: sob esse termo Kant designa um tipo
de consideração especulativa ou escolar. No entanto o conceito pragmático sofre em
Kant uma certa evolução: inicialmente designa um conhecimento capaz de tornar o
homem prudente nas questões da vida em sociedade.
• Na verdade o conceito de Antropologia recebe aqui uma grande amplitude e ela tende a
ocupar o centro do sistema filosófico
Razão Pura x Razão Prática
• Na verdade, no que diz respeito a concepção do homem, o
pensamento critico de Kant permanece na linha da tradição dualista
própria da antropologia racionalista. Esse dualismo constitui mesmo
uma estrutura conceptual fundamental do edifício critico, seja no nível
da Razão Pura ou no nível da Razão Pratica.
• Razão Pura: Encontramos uma dualidade estrutural entre sensibilidade
receptiva e a espontaneidade do entendimento, e entre este como
domínio do condicionado é a RAZÃO como domínio do incondicionado.
• Razão Pratica: A dualidade se estabelece entre o “caráter empírico”.
As linhas Principais que se entrelaçam nessa idéia
Kantiana do homem são as seguintes:

• 1°Linha da Estrutura Sensitivo- Racional


• 2° Linha da Estrutura Físico- Pragmática
• 3°Linha da Estrutura Histórica ou do destino do homem
• Muito obrigado!
Referência

• VAZ, Henrique C. L. Antropologia Filosófica I. São Paulo: Loyola, 2001


• Disponível em:
https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/iluminismo Acesso
em: 05 de Abr. 2018.

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