Econômica Moderna Marcia Marisa Aula 2 O Iluminismo e as ideias embrionárias da História Cultural. Introdução ao Iluminismo
• O século XVIII é, por excelência, na Europa, o século das
luzes, e, como movimento cultural, expressava uma nova forma de conceber o ser humano, conferindo um inegável valor às faculdades intelectuais do homem. • Mais do que uma filosofia, o iluminismo constituía uma mentalidade, uma concepção unitária do mundo e da vida, cujo aspecto fundamental se traduzia numa fé extraordinária nas forças da razão, que seria capaz de resolver definitivamente os problemas da vida, da ciência e do homem. Introdução ao Iluminismo
• Políticos, diplomatas, homens de letras e cientistas
deixaram-se, então, dominar por uma filosofia que exaltava a razão subjetiva e crítica como expressão de um novo humanismo. • Assim, aquilo que alguns autores designam como “crise da consciência europeia” era uma maneira de encarar o conhecimento como uma forma cultivar tudo o que esclarecesse o homem e lhe desse consciência do seu mundo, ou melhor, a razão crítica seria a principal responsável pela condução do espírito em direção às grandes verdades, que fariam do homem um ser autônomo, pensante e atuante. Introdução ao Iluminismo
• A fé na ciência, ou o denominado cientificismo, foi um dos
aspectos essenciais do movimento. • A ciência teve um papel importante no movimento filosófico do século das luzes, sendo um agente poderoso de progresso social por possibilitar uma melhoria considerável das condições de vida do homem. Os progressos científicos verificados ocorreram, incontestavelmente, por conta da confiança quase ilimitada nas possibilidades infinitas da inteligência humana. Introdução ao Iluminismo
• Segundo os filósofos iluministas, que conheceremos
adiante, o homem vivera, até então, na obscuridade, nas trevas; e, portanto, seria necessário libertá-lo, iluminando- o, de forma que pudesse ainda desfrutar das vantagens do progresso. • A difusão do iluminismo criava uma fé imensa no progresso de toda a humanidade. Introdução ao Iluminismo
• Essa difusão partiu, essencialmente, de cidades que
possuíam vastas relações comerciais, tais como Amsterdam, Londres ou Hamburgo. Entretanto, o iluminismo se desenvolveu de formas diferentes em cada um dos países que por ele foram atingidos. • Assumindo formas variadas nos cenários em que se desenvolveu, a doutrina das Luzes se impôs em Portugal um pouco tarde, sob o quadro político do despotismo real. Contextualizando o Iluminismo
• O iluminismo foi um movimento cultural e intelectual do
século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. • Para Bobbio et al (1998, p. 605), “seu programa é a difusão do uso da razão para dirigir o progresso da vida em todos os aspectos”. Contextualizando o Iluminismo
• Dessa forma, entende-se que o iluminismo não foi um
movimento homogêneo, já que não se tratava de um conjunto de ideias sistemáticas ou de uma escola. Tratou-se de uma postura e de uma mentalidade em comum que envolveu filósofos, matemáticos, físicos e intelectuais de uma determinada época, que procuravam se deixar guiar pelas “luzes da razão” com o intuito de contribuir com o progresso intelectual, social e moral. Contextualizando o Iluminismo
• Durante o século XVIII, os intelectuais franceses,
conhecidos como Philosophes (filósofos), foram pioneiros em promover os valores iluministas, o que culminou na publicação da grande Encyclopédie ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers (1751-1772), editado por Denis Diderot e Jean Le Rond d'Alembert, contando com a contribuição de mais de 130 pensadores, tais como Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Condillac e muitos outros. Contextualizando o Iluminismo
• Entre os textos escritos por estes colaboradores
destacamos: Montesquieu e Voltaire (literatura), Condillac e Condorcet (filosofia), Rousseau (música), Buffon (ciências naturais), Quesnay e Turgot (economia), Holbach (química), Diderot (história da filosofia), D’Alembert (matemática). Contextualizando o Iluminismo
• A Enciclopédia possui inspiração racionalista e
materialista, propondo a imediata separação entre a Igreja e o Estado, além de combater superstições e diversas manifestações do pensamento mágico, entre elas as instituições religiosas. • Por isso, sua publicação sofreu violenta represália da Igreja e de grupos políticos afinados ao clero. Também sofreu a intervenção da censura e da condenação papal, mas, mesmo assim, exerceu grande influência no mundo intelectual, inspirando os líderes da Revolução Francesa. • Observe a ilustração a seguir: Contextualizando o Iluminismo
• Observe a ilustração a seguir:
Sobre a Enciclopédia
• De acordo com Salinas Fortes:
“O que podemos dizer é que aí encontramos, sem dúvida, como exposta em uma vitrina, as ideias principais da burguesia do século XVIII. Se o catolicismo teve sua Suma Teológica com São Tomás de Aquino, a burguesia também teve na Enciclopédia a sua Suma Filosófica” (FORTES, 1985, p. 50). • Pouco a pouco, a Enciclopédia ajudou a difundir, nos salões parisienses, os ideais iluministas, e a razão humana passou, então, a ser a luz – daí o nome do movimento, capaz de esclarecer qualquer fenômeno. Considerações sobre o Iluminismo
• O iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma
tutela que eles mesmos se impuseram. • Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento, mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. • Sapere aude! = Tenha coragem para fazer uso da tua própria razão! Esse é o lema do iluminismo. Considerações sobre o Iluminismo
• Podemos pensar o iluminismo/esclarecimento como uma
forma de emancipação do ser humano e como elemento para libertação da condição de menoridade, por meio do uso em conjunto da razão e da liberdade, e desta como instrumento do homem para a busca do esclarecimento. • Assim, a razão desempenha um papel importante, pois conduz ao conhecimento e ao esclarecimento. A liberdade também é importante, pois permite ao cidadão usufruir do uso público da razão, sendo este o caminho para que o homem saia de sua menoridade. Considerações sobre o Iluminismo
• Podemos encarar, então, o esclarecimento como um
processo de racionalidade e uso pleno da liberdade. O esclarecimento, como uma forma de sair da menoridade, é, portanto, um processo de transformação do homem de sua menoridade em homem esclarecido. • Kant (1985) assevera que o homem não pode renunciar ao esclarecimento, pois é um direito sagrado da humanidade, não podendo nem mesmo um governante decidir sobre o esclarecimento de seu povo. Ressalta, também, que o governante deve ser fonte para a busca do esclarecimento. Características do Iluminismo
• Apesar de haver divergência entre os pensamentos dos
diversos autores iluministas, é possível notar algumas tendências gerais comuns: “O que caracteriza as luzes, além da valorização do homem [...] é uma profunda crença na Razão humana e nos seus poderes” (FORTES, 1985, p. 9). • Além disso, “tem-se, a partir da ascensão do pensamento filosófico e científico, em meados do século XVI, uma mudança acerca da funcionalidade da ciência e do lugar do indivíduo no mundo” (MELLO; DONATO, 2011, p. 248). Características do Iluminismo
• Observamos, assim, o racionalismo funcionando como
propulsor do saber, e a defesa do conhecimento científico e racional como meio para a superação de preconceitos e de ideologias tradicionais, bem como para a busca do esclarecimento. • Além disso, os filósofos do iluminismo tinham um ideal de luta pela liberdade. Como dizia Diderot: “o espírito do nosso século parece ser da liberdade” (apud FORTES, 1985). Características do Iluminismo
• O homem, ao invés de ser guiado pelos pensamentos de
outrem, deveria pensar por si só, sendo dono do seu “próprio nariz”, tornando-se, dessa forma, um homem racional. Deveria deixar de lado ideologias retrógradas, que cerceiam a liberdade, e voltar-se para a razão. • Há, entre os pensadores iluministas, uma defesa intransigente da liberdade política, religiosa, de expressão e de imprensa. Características do Iluminismo
• A liberdade individual tornou-se o centro da discussão
sobre política, à medida que a filosofia política iluminista promovia a centralidade dos direitos individuais, diferenciando os compromissos dos antigos e medievais da ordem e hierarquia. • Nesse sentido, pode-se afirmar que o iluminismo teve sua primeira expressão teórica ao final do século XVII, com o inglês John Locke – considerado o pai do liberalismo, preocupado em modificar a concepção de súditos da coroa britânica para cidadãos (MELLO; DONATO, 2011, p. 253). Características do Iluminismo
• Outra característica é o anticlericalismo e a crítica aos
valores da Igreja Católica. Os filósofos combatiam com todas as forças a imposição da verdade pela Igreja: “para ser efetivamente livre a Razão não pode se submeter a nenhuma autoridade que a transcenda ou a nenhuma regra que lhe seja extrínseca: ela é, para si mesma, sua própria regra” (FORTES, 1985, p. 18). • Além disso, há uma confiança no desenvolvimento do “espírito científico”, com ênfase na visão de mundo mecanicista, no naturalismo e nas ideias de progresso. Características do Iluminismo
• A popularização do conhecimento científico forneceu
confiança ao “espírito das luzes” que alcançaria um maior grau de desenvolvimento, pois é a ciência que dá ao século XVIII a segurança e a confiança na razão. • O sucesso das ciências experimentais alimentou a ideia de que o mesmo método leva a um progresso concreto em todas as áreas da cultura e da vida (BOBBIO et al. 1998, p. 606). • Observe a figura que segue: Explicação do ocorrido com o surgimento do Iluminismo e sua repercussão no séc. XVIII. Fonte: MEDEIROS, Alexsandro (2014). Constatações das Características do Iluminismo
• As descobertas astrofísicas, realizadas por Galileu Galilei,
Johannes Kepler e Isaac Newton, contribuíram para a constatação de que a Terra não era mais o centro do universo, sendo que o novo método empírico-matemático fundamentava essa confiança no “espírito científico”. • O avanço da astronomia e da física – com a perda do privilégio cósmico da Terra – e a necessidade de admitir que podemos não estar sozinhos no universo tiveram uma profunda influência no pensamento humano. Assim, o destino universal do homem, defendido pela Igreja, sofreu forte abalo (DUPAS, 2006, p. 40). Constatações das Características do Iluminismo
• Podemos verificar que o “espírito das luzes” queria
submeter todo o conhecimento aos princípios da razão, atingindo todos os aspectos do saber humano. Em contraposição, o “espírito das trevas” medieval, como já sabemos, defendia que, na Idade Média, o poder hierárquico deveria ser, exclusivamente, da igreja e da nobreza, além de pregar a imposição da tradição religiosa a todos e a submissão da razão à fé, impedindo que o homem exercesse livremente a sua razão. Constatações das Características do Iluminismo
• Assim, os pensadores iluministas tinham como ideal a
extensão dos princípios do conhecimento crítico a todos os campos do mundo humano. • Supunham poder contribuir para o progresso da humanidade e para a superação dos resíduos de tirania e superstição legados pela Idade Média. • A maior parte dos iluministas associava o ideal de conhecimento crítico à tarefa do melhoramento do Estado e da sociedade. • Com base na confiança no poder da razão, falava-se, ainda, em uma moral natural, uma religião natural e um direito natural. Constatações das Características do Iluminismo
• O iluminismo se prende à escola do direito natural e
acredita poder construir um corpo de normas jurídicas universais e imutáveis. Para explicar os princípios do direito natural, recorre-se, como no século XVII, à natureza humana em si, isto é, abstraída das modificações resultantes da ação da civilização sobre o homem, supondo, como hipótese, um status naturae anterior à sociedade civil e definindo os direitos que o homem já deve ter tido neste estado primitivo, isto é, os direitos que pertencem à sua dignidade de homem pelo simples fato de ser homem (BOBBIO et al 1998, p. 607). Constatações das Características do Iluminismo
• Portanto, no que diz respeito à moral e à religião naturais,
sabemos que são independentes, mas ambas devem ser consideradas em função do homem mundano: uma antropologia iluminista baseada em princípios utilitaristas, sem rituais, cultos ou dogmas. • A natureza humana é o fundamento da moral e da religião iluminista. Todos os iluministas concordam que a principal característica da natureza humana é a racionalidade. Por meio da razão, é possível conhecer as leis da natureza. Constatações das Características do Iluminismo
• É a natureza que “fornece as leis da lógica, como também
da vida social, e unifica toda a ordem das relações e finalidades humanas. É baseando-se na natureza que o homem dirige seus interesses” (BOBBIO et al, 1998, p. 607). Breve Contexto Histórico e Influência Política
• No contexto histórico da Europa Ocidental, desde a Baixa
Idade Média (século XI ao XV), predominou o absolutismo monárquico, com a justificativa de que o poder real possuía origem divina. A partir da defesa desse ponto de vista, muitas arbitrariedades foram cometidas. • Contudo, com a queda do sistema feudal e a implantação do Capitalismo, o senhor dos feudos teve o seu poder cada vez mais reduzido. Por isso, os servos passaram a depender menos do senhor feudal e começaram a migrar para as cidades. Breve Contexto Histórico e Influência Política
• “Na medida exata em que o senhor feudal vai sendo
suplantado, a Igreja vai perdendo o poder absoluto de que gozava sobre os espíritos e passa por uma crise profunda” (FORTES, 1985, p. 15). • Com o declínio do regime feudal e o enfraquecimento dos regimes absolutistas, uma nova classe começa a surgir no cenário europeu: a burguesia. Breve Contexto Histórico e Influência Política
• Desta forma, o enfraquecimento de uma classe repercute
diretamente no surgimento de outra, pois, na monarquia absolutista, a velha nobreza feudal encontrava-se protegida por um Estado forte, capaz de garantir suas terras e privilégios, seu poder político e a contenção das revoltas camponesas. Breve Contexto Histórico e Influência Política
• Os séculos XVII e XVIII representam, na Europa, uma
contradição: por um lado monarquias poderosas, nas quais o poder do rei confunde-se com o próprio Estado; de outro uma burguesia rica, ascendente, que não aceita mais o absolutismo e a intervenção do Estado na economia, nem os privilégios, cada vez mais onerosos da nobreza, pagos com o dinheiro gerado pela ação econômica burguesa. A burguesia já não aceita mais as características que marcam a vida europeia, às quais o próprio iluminismo deu o nome de Antigo Regime. Breve Contexto Histórico e Influência Política
• O iluminismo surge no período que marca o fim da
transição entre o feudalismo e o capitalismo, representando, no campo social e político, a ascensão dos ideais da classe burguesa, exercendo vasta influência sobre a vida política e intelectual da maior parte dos países ocidentais. Breve Contexto Histórico e Influência Política
• No início do séc. XVIII, a burguesia europeia já havia se
transformado numa forte e rica classe social, apesar de ainda não ter acesso ao poder político que continuava nas mãos dos reis. É nesse contexto que as ideias iluministas surgiram como resposta aos problemas concretos enfrentados pela burguesia, tais como a intervenção do Estado na economia e os limites de sua atuação política. • A época do iluminismo foi marcada por transformações políticas, como a criação e consolidação de estados-nação, a expansão de direitos civis e as revoluções burguesas. Breve Contexto Histórico e Influência Política
• Apesar de o ideal revolucionário não ser um ideal iluminista,
não há dúvida de que as ideias políticas do iluminismo influenciaram a elaboração da Declaração da Independência dos Estados Unidos e a Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão. Podemos dizer que os ideais iluministas cruzaram o Oceano Atlântico e chegaram aqui no Brasil, influenciando a Inconfidência Mineira e a Revolução Farroupilha. Breve Contexto Histórico e Influência Política
• Sob esse aspecto é preciso considerar, também, a influência
do racionalismo e a defesa do poder da razão como guia para pensar uma melhor forma de organização social. o O Estado, que antes se aliara à Igreja, começa a buscar um novo fundamento no racionalismo moderno, desprendendo-se da religião, do poder da autoridade e do absolutismo teológico O Iluminismo
RELEMBRANDO: o iluminismo foi um movimento
intelectual que surgiu durante o século XVIII, na Europa. Defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e política. Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns. Pensadores que ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e ideias • John Locke: considerado o pai do iluminismo, sua principal obra foi Ensaio sobre o entendimento humano. Nela, Locke defende a razão afirmando que nossa mente é como uma tábula rasa, sem nenhuma ideia. Além disso, defendeu a liberdade dos cidadãos e condenou o absolutismo. • Voltaire: François Marie Arouet Voltaire destacou-se pelas críticas feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos poderosos. Pensadores que ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e ideias • Montesquieu: Charles de Secondat Montesquieu, em sua obra O espírito das leis, defendeu a tripartição de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Montesquieu não era a favor de um governo burguês e sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada. • Rousseau: Jean-Jacques Rousseau é autor da obra O contrato social, na qual afirma que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do povo. Segundo o autor, apenas um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos. Rousseau destacou-se, também, como defensor da pequena burguesia. Pensadores que ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e ideias • Quesnay: François Quesnay foi o representante oficial da fisiocracia. Os fisiocratas pregavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado. • Adam Smith: foi o principal representante de um conjunto de ideias denominado liberalismo econômico, que possui suas bases nas seguintes premissas: o O Estado é legitimamente poderoso se for rico; o Para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas; Pensadores que ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e ideias o Para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e política aos grupos particulares; o A principal obra de Smith foi A riqueza das nações, na qual defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da procura. Referências bibliográficas:
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO,
Gianfranco. Dicionário de Política. 11 ed. Brasília: Editora UnB, 1998. Vol. I. DUPAS, Gilberto. O mito do progresso. São Paulo: UNESP, 2006. FORTES, Luiz Roberto Salinas. O Iluminismo e os Reis Filósofos. 3 ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. (Coleção Tudo é História, 22). KANT, I. Textos Seletos. Tradução Floriano de Souza Fernandes. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1985. MEDEIROS, Alexsandro M. Iluminismo. Disponível: https://www.sabedoriapolitica.com.br/filosofia- politica/filosofia-moderna/iluminismo/. Acesso em: out. 2018. MELLO, Vico Denis S. de; DONATO, Manuella Riane A. O Pensamento Iluminista e o Desencantamento do Mundo: modernidade e a Revolução Francesa como marco paradigmático. Revista Crítica Histórica, Ano II, nº 4, dez. 2011.