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• HISTÓRIA

• Bem vindos à História da


Humanidade

PROFESSORAPROFESSORA
GLÓRIA ROCHA
MUSA DA HISTÓRIA

• Clio ~ Significado do nome


"Proclamadora"
• Clio A Musa da História,a ela é
atribuída a introdução do
alfabeto fenício na Grécia.
Seus símbolos usuais são um
rolo de pergaminho ou um
conjunto de tábuas para a
escrita.
TEORIA DA HISTÓRIA
A História na Antiguidade
• Os autores clássicos,
como Heródoto,
Tucídides e Políbio
entre os gregos, e Tito
Lívio e Tácito entre os
romanos, como nomes
maiores, incluiram o
facto histórico dentro
das leis imutáveis que
comandam a natureza
e os seus ritmos, à
frente das quais está o
ciclo biológico, pelo
qual a história é um
ciclo sem princípio
nem fim .
• História Narrativa ­ O narrador
contenta­se em apresentar os
acontecimentos sem preocupações
com as causas, os resultados ou a
própria veracidade
• História Pragmática ­ Expõe os
acontecimentos com visível
preocupação didática. O historiador
quer mudar os costumes políticos,
corrigir os contemporâneos e o
caminho que utiliza é o de mostrar
os erros do passado. Para os gregos
Heródoto e Tucídides e o romano
Cícero ("A Historia é a mestra da
vida") representam esta concepção.
A História na Idade Média
• O Cristianismo bipolarizou a história,
concebendo duas linhas de projeção,
a natural e a sobrenatural ,no entanto,
estas duas projeções dependiam
sempre da vontade superior de Deus,
o que conferia um sentido
transcendental à historiografia de
matriz cristã.
• Este sentido não é completamente
percebido pelo homem, mas encaixa­
se na fé, ganhando um sentido de
história providencial de matriz
agostiniana.
PRINCIPAIS CORRENTES MEDIEVAIS
• As principais correntes
desta matriz
historiográfica são:
• a bíblica, a Patrística
(Santo Agostinho, por
exemplo, com a sua
filosofia da história) e
• a Escolástica, esta já
medieval, teorizada e
desenvolvida por São
Tomás de Aquino.
• Deus, a Divina
Providência, era o
grande regulador do
devir histórico, da
marcha do mundo na
patine dos tempos.
A História Renascentista
• No Renascimento, dá­se a
laicização da ciência
histórica, afastando­se o
facto humano da teologia,
como fez Dante e
Maquiavel .
• A imprensa será o grande
suporte material.
• Os descobrimentos de
novas terras, a Reforma e
a Reforma Católica pós­
Trento (1545­1563) serão
outros vetores essenciais
na evolução da
historiografia
renascentista e na
crescente difusão das
suas obras, cada vez em
maior número .
A História iluminista
• Com o providencialismo
histórico no século XVIII,
os historiadores
iluministas substituíram
Deus pela Razão e a
salvação espiritual pela
natural.
• Reforçava­se assim o
progresso do racionalismo
baseado na experiência
desde o tempo da barbárie
irracional.
A História no século XIX
• História Científica ­ Agora
há uma preocupação com a
verdade, com o método,
com a análise crítica de
causas e consequências,
tempo e espaço.
• Esta concepção se define a
partir da mentalidade
oriunda das ideias
filosóficas que nortearam
a Revolução FrancesaEsta
concepção se define a
partir da mentalidade
oriunda das ideias
filosóficas que nortearam
a Revolução
Francesa de 1789Esta
concepção se define a
MARXISMO
• Marx, por exemplo,
também não deixou de
interpretar a história,
que considerava como
uma evolução dos
sistemas de produção e
das relações sociais,
apontando as
desigualdades de
repartição da riqueza
como geradores de
conflitos de relações, o
que define o progresso
e o curso da
humanidade.
• Hoje as correntes principais são :
• Positivismo,
• Escola dos Annales,
• Nova História.
• O POSITIVISMO,foi
elaborado por Augusto
Comte no século XIX.
• Tal teoria acreditava
que os pesquisadores
deveriam encontrar um
fator que determinasse
a verdadeira história,
ela seria indiscutível e
encontrada nos
documentos
governamentais, que por
isso, nunca estariam
errados.
Escola dos Annales

• é uma corrente historiográfica


nascida na França sec XX, em
torno da revista “ Annales
d’histoire économique et
sociale”, e criada por Marc
Bloch e Lucien Febvre que
acreditavam que era
insuficientes a forma com que
a história era tratada.
• Tal corrente se destaca por
incorporar métodos das Ciências
Sociais à História, o que ampliou
o quadro das pesquisas
históricas com a incorporação de
atividades até então pouco
investigadas, privilegiando os
métodos multidisciplinares que
rompe a história narrativa e
postula a história problema.
Fernand Braudel
• Braudel, de maneira
geral, permanece fiel
às orientações de
Lucien Febvre e de
Marc Bloch: louva a
unidade das ciências
humanas, tenta edificar
uma "história total" e
mantém a ligação entre
o passado e o presente.
• Tal corrente é acima de tudo a
historia das mentalidades. Seus
seguidores propõe que se
estabeleça uma historia serial
das estruturas mentais das
sociedades, e cabe ao historiador
a análise dos dados,
considerando principalmente a
realidade cultural que
compreende múltiplas dimensões.
Nova História

• é a corrente historiográfica
correspondente a terceira
geração da “Escola dos
Annales”. Surgiu nos anos de
1970 e seu nome derivou da
publicação da obra “Fazer a
História”, organizadas pelos
historiógrafos Jacques Le Goff
e Pierre Nova.
• As tendências da historiografia
contemporânea revelam que a
história do outro tambem tem
relevante importância para
compreensão do processo das
ações do homem no tempo .
• Isto representou uma
preocupação em abordar a
história cultural do homem
também .
• Pra que serve a História?
O próprio conceito traz um pouco do que a
História se propõe a fazer, ou seja,
resgatar e relatar os aspectos culturais de
uma região ou sociedade. O objetivo de
entender o passado é, justamente,
compreender o presente a partir do
processo de desenvolvimento.

a História busca reconstruir fatos


históricos no intuito de não deixar a
memória de um povo ou nação morrer e,
com isso, da própria civilização.
• Quais fontes o historiador utiliza?
O trabalho do historiador é pautado sobre
dois períodos, sendo eles a Pré­História e
a História.
Na primeira, ele se baseia em fontes
artísticas (esculturas, pinturas rupestres,
adornos) e materiais (ferramentas, ossos,
objetos de pedra, cerâmica e fósseis).
Suas fontes se ampliam ao estudar a
História ao dispor de roupas, livros,
imagens, registros orais e documentais,
moedas, objetos materiais, gravações,
jornais, entre muitos outros.
• Quais são os períodos históricos?
Para facilitar o estudo da humanidade, a História
foi dividida em diversos períodos até chegar aos
dias de hoje.
Pré­História (Paleolítico, Mesolítico, Neolítico e
Idade dos Metais): período anterior a 4.000 a.C e
ao surgimento da escrita
Idade Antiga ou Antiguidade: entre 4.000 a.C e 476
com a invasão do Império Romano
Idade Média ou Período Medieval: entre 476 e 1453
com a conquista de Constantinopla pelos turcos
otomanos
Idade Moderna: entre 1453 e 1789 com a
Revolução Francesa
Idade Contemporânea: desde 1789 até hoje
• Áreas auxiliares
O historiador não trabalha sozinho e, para compreender
todo o processo histórico, conta com cientistas
pertencentes a outras áreas correlatas. Entre elas,
podemos mencionar:

Paleografia: estudo das escritas antigas


Arqueologia: estudo da cultura material de povos antigos
Psicologia: estudo do comportamento humano
Numismática: estudo das moedas e medalhas
Heráldica: estudo de brasões e emblemas
Paleontologia: estudo dos fósseis
Antropologia: estudo do homem e suas relações
Biologia evolutiva: estudo da origem e descendência das
espécies, bem como sua evolução
Teologia: estudo da natureza do divino, atributos e
relação com os homens
Papirologia: estudo dos papiros (escritas) antigos
Cartografia: estudo dos mapas e cartas geográficas
• Heródoto é considerado o pai da História.
Seu trabalho aconteceu por meio da
sistematização dos eventos da história
dos gregos e de outros povos da
antiguidade, como os egípcios. Um dos
eventos da história grega narrados por
Heródoto foram as Guerras MédicasSeu
trabalho aconteceu por meio da
sistematização dos eventos da história
dos gregos e de outros povos da
antiguidade, como os egípcios. Um dos
eventos da história grega narrados por
Heródoto foram as Guerras Médicas,
conflito travado durante a invasão da
Grécia pelos persas. Tucídides foi o
primeiro historiador a utilizar, de fato, um
método de análise que permitisse
• Como herdeiros culturais dos
gregos,
grandes historiadores romanos t
ambém desenvolveram sua
própria historiografia. Foi o
caso, por exemplo de: Cícero,
• Políbio e Tácito.
• Esse último mencionou em sua
obra a presença de Jesus
• de Nazaré na Palestina – que
era uma província do Império
Romano na época.
• Os judeus e os primeiros cristãos também
desenvolveram sua historiografia,
como Eusébio de Cesareia, autor
da História Eclesiástica, e Flávio Josefo,
autor da História Hebraica.

• Houve também uma historiografia


medieval, tanto cristã quanto islâmica, e
uma historiografia renascentista, como a
produzida por Maquiavel e Guicciardini.
Mas só a partir do século XIX que a
história passou a ser considerada uma
disciplina propriamente “científica”, com
métodos próprios e com a peculiaridade
de sua escrita, de seu relato.

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