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O Sujeito Teocêntrico

Idade Média
O teocentrismo é uma doutrina filosófica que
considera Deus ou outro ser divino (em grego,
theos significa divindade) como o centro e
causa de todas as coisas, além de ser o
responsável por ordenar o mundo. Essa visão de
mundo foi adotada principalmente durante a
Idade Média Fonte: Google imagens.
O Sujeito Cartesiano (Renascimento)
“Penso, logo existo” (cogito, ergo sum)

 Descartes: fundador da filosofia moderna;

 Objetivo: traçar uma metodologia para definir o que seria o “verdadeiro conhecimento”;

 Desejava obter o conhecimento absoluto, irrefutável e inquestionável.

 Se refere à verdade indubitável de nossa própria existência enquanto pensamos.

 Fortalece a crença de que controlamos nossos afetos;

 Podemos alimentar a ilusão de que damos conta de tudo aquilo que se refere a nós
mesmos.
O Sujeito da psicanálise
“Penso onde não sou, portanto, sou por onde não me penso”

 onde não há certezas, onde se desfazem as camadas camufladas


pelo pensamento que se revela o sujeito, é lá na ausência, no
silêncio.
AD 1: O sujeito da máquina discursiva

 O movimento de inserção do sujeito


assujeitado dentro da análise do discurso;

 Pêcheux chama de AD I (a primeira fase da


AD), um sujeito que é submetido à
maquinaria discurso.

Fonte: Google imagens.


AD 2: sujeito como dispersão

 O sujeito é concebido como uma função que pode


desempenhar diferentes práticas dependendo das
diferentes posições em que se encontra;

 O sujeito do discurso ocupa um lugar de onde


enuncia, e é este lugar, entendido como a
representação de traços de determinado lugar social:
o lugar do professor, do político, do publicitário, por
exemplo, que determina o que ele pode ou não dizer
Fonte: Google imagens.

a partir dali.
AD 3: o sujeito clivado

 Influência da psicanálise lacaniana: o sujeito do discurso já


não é mais visto unicamente como posição, função, mas é
disputado pelo consciente e inconsciente;

 Não é possível declarar consciência sobre suas falas;

Fonte: Google imagens.


O inconsciente

 Cada indivíduo encontra satisfação em suas


pulsões (psíquico e o somático);

 No inconsciente encontramos os medos,


impulsos sexuais,
experiências infantis traumatizantes, desejos
irracionais e egoístas. Fonte: Google imagens.

 Id, ego e superego.


 ID: único componente da personalidade que existe
desde o nascimento do indivíduo;

 Natureza pulsional e inconsciente, pois é guiado pelo


princípio do prazer, e faz de tudo para satisfazer seus
desejos e necessidades.

Fonte: Google imagens.


 Ego: Lida com a realidade;

 O ego trabalha no consciente, no pré-


consciente e no inconsciente, se esforça para
satisfazer os desejos do Id de acordo com o
que é aceito pela sociedade e pela cultura em
Fonte: Google imagens.
que o indivíduo está inserido. Ele se forma
no primeiro ano de vida.
 Superego: O Superego é um componente da personalidade onde existe os
nossos padrões e ideias morais adquiridos pelos pais e pela sociedade. Caso o
Ego ceda aos desejos do Id, o superego pode punir o Ego por meio da culpa,
insistindo para que o Ego se comporte dentro da moral por ele estabelecida. O
Superego começa a surgir entre 3 e 5 anos do indivíduo.

Id Ego Superego

Instinto Realidade Moral


Referências Bibliográficas

ALTHUSSER, Louis. Ideologia e Aparelhos Ideológicos de Estado. 1ª Ed.,


Lisboa: Editorial Presença/Martins Fontes, 1974, p. 98-99.

DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

FREUD, S. O Ego e o Id (1923) . IN FREUD, S., Obras Completas de S. Freud,


Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda; 1969. LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J.B.
Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1992. SCHULTZ, D.P.;
SCHULTZ,S.E. História da psicologia moderna. 5. Ed. São Paulo: Cultrix, 1992.

PÊCHEUX, Michel. A Análise de Discurso: Três Épocas (1983) IN GADET, F.


HAK, T. (Org.). Por Uma Análise Automática do Discurso: Uma Introdução à Obra
de Michel Pêcheux. 3ª Ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1997, p. 313.

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