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Tradução interlingual

TEXTO 1

O que é língua de sinais? A língua de sinais é uma língua visual, que


surge nas comunidades de pessoas surdas. Assim como as línguas orais-
auditivas, uma língua de sinais é considerada pela linguística como língua
natural, pois atende a todos os critérios linguísticos como qualquer língua.

TEXTO 2

Os sinais, ou seja, as palavras, são articulados essencialmente pelas mãos


e percebidos através da visão. Em uma língua de sinais, os sinais não
são gestos. Os sinais são símbolos arbitrários, legitimados e
convencionados pelos falantes de uma língua de sinais, assim como as
palavras são em uma língua oral.
TEXTO 3

Durante muitos anos, o oralismo, técnica defendida por Alexsander


Graham Bell, foi a única forma aceitável de/para comunicação com as
pessoas surdas. O famoso Congresso de Milão, de 1880, marcou de forma
negativa a vida dos surdos.

TEXTO 4

As línguas orais têm uma comunidade que as adquirem, como língua


materna. Todas as línguas orais têm variações linguísticas. Todas as
línguas gestuais também possuem variações linguísticas.
O papagaio e o incêndio

Certa vez, um papagaio, regressando à floresta onde morava, pousou instantes


numa árvore da montanha próxima. E todos os animais que ali viviam o receberam
com as melhores provas de agrado.

Pediram-lhe muito que ficasse vivendo com eles. O papagaio recusou


polidamente e não esqueceu aquela bela acolhida.

Tempos depois, temeroso incêndio irrompeu nas matas dessa montanha e


começou a devorar tudo.
O papagaio, vendo o que se passava, ficou muito aflito.

Correu ao rio, meteu-se na água e voou sobre as chamas. Com a água


conservada nas penas aspergia o fogo, a fim de apagá-lo. Ia e vinha
incessantemente ao rio, quando um homem lhe disse: Ó papagaio, que tolice
está fazendo?

Então, acha que com esses pinguinhos de água conseguirá apagar o


incêndio de tão grande floresta? O papagaio replicou-lhe: Não me interessa o
resultado. Estou cumprindo o meu dever. E se todos assim o fizessem?

E continuou a fazer o que estava fazendo...


Referências Bibliográficas

FURLAN, Mauri. Brevíssima história da teoria da tradução no ocidente: os romanos. In: Cadernos de Tradução 8.
Florianópolis: Núcleo de tradução, p. 11-28, 2003.

OUSTINOFF, Michael. Tradução: história, teorias e métodos. Michael Oustinoff; tradução: Marcos Marcionilo. São
Paulo: Parábola Editorial, 2011.

PAGURA, R. J. A interpretação de conferências: interfaces com a Tradução escrita e implicações para a formação
de Intérpretes e tradutores. In; D.E.L.T.A., 19: Especial, 2003, p. 209-236. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/delta/v19nspe/13.pdf >. Acesso em: 01 abr. 2022.

RODRIGUES, CARLOS HENRIQUE ; BEER, Hanna . Os estudos da tradução e da interpretação de línguas de


sinais: novo campo disciplinar emergente?. Cadernos de Tradução , v. 35, p. 17, 2015.

Rodrigues, Carlos H. Translation and Signed Language: Highlighting The Visual-Gestural Modality
Cad. Trad., Florianópolis, v. 38, nº 2, p. 294-319, mai-ago, 2018. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2018v38n2p294/36481>. Acesso em: 31 mar.
2022.

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