Você está na página 1de 2

Disciplina: Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa Ficha nº: 9 Página: 1

Indicação Bibliográfica: PRETI, Dino. Oralidade e narração literária. In: ___. Estudos de língua oral e
escrita. 1. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. cap. 13, p.125 - 137.
Genérico: Comunicação oral, comunicação escrita
Assunto
Específico: Português falado, português escrito
Palavras-chave: oralidade, narração

Página A língua escrita e a língua falada não podem ser tidas como duas coisas completamente
separadas.
125 A língua falada tem uma gramatica própria que os falantes aprendem no uso diário. Na fala se
tem marcadores conversacionais, repetições e paráfrases, hesitações, etc. Na sintaxe da fala, se
tem frases mínimas, anacolutos, etc. No vocabulário, uso de gírias e de vocábulos obscenos se
tornam mais constantes.
É impossível afirmar que existe uma perfeita correspondência entre texto oral e texto escrito, e
que a escrita é a representação fiel e absoluta da fala.

126 “É possível fazer chegar ao leitor a ilusão de uma realidade oral, desde que tal atitude decorra
de um hábil processo de elaboração. O escritor emprega, na escrita, "marcas de oralidade” que
permitem ao leitor reconhecer no texto uma realidade linguística que se habituou a ouvir ou que
já ouviu alguma vez e que incorporou a seus esquemas de conhecimento (TANNEN e WALLAT,
1993), frutos de sua experiência como falante”. (PRETI, 2004, p. 126).

Observações pessoais:

Disciplina: Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa Ficha nº: 9 Página: 2


Página

Observações pessoais:

Você também pode gostar