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Ampliação do comercio e relações comerciais. (cidade-estado grega) e a sua relação com os indivíduos que a compunham. Eles
buscavam entender como o poder e a autoridade eram exercidos na sociedade, a fim
Com essas condições os Sofistas conseguiam ir de pólis em pólis difundindo seus conhecimentos de preparar seus alunos para atuarem na vida política e contribuir para o
e aumentando sua influencia dentro do mundo Grego; desenvolvimento da democracia grega. Protágoras é um dos principais representantes
dessa corrente sofística, tendo afirmado que "o homem é a medida de todas as
coisas", o que significa que as verdades são relativas e variam de acordo com as
-Os principais grupos sofistas: diferentes perspectivas individuais.
- A morte de Sócrates:
- A República platônica/cidade ideal:
Sócrates foi condenado à morte por beber cicuta, um veneno mortal, em 399 a.C. A
"A República" é uma obra filosófica escrita por Platão, onde ele apresenta sua visão de
condenação foi resultado de um julgamento em que Sócrates foi acusado de
uma sociedade ideal. Defende que a sociedade ideal deve ser liderada por filósofos,
corromper a juventude e de não acreditar nos deuses da cidade.
Sócrates passou grande parte de sua vida filosofando nas ruas de Atenas, fazendo
que são os únicos capazes de compreender as Ideias ou Formas e, portanto, de
perguntas difíceis e desafiando as opiniões dos outros. Muitos cidadãos consideravam governar com justiça. Ele propõe uma sociedade dividida em três classes: a classe dos
suas ideias perigosas e ofensivas, especialmente aquelas relacionadas às tradições e governantes (filósofos), a classe dos guerreiros (guardas) e a classe dos trabalhadores.
crenças religiosas da cidade. Além disso, a figura de Sócrates não era bem-vista por
Governantes: seriam aqueles que saberiam governar as cidades, onde a alma racional
muitos políticos, que se sentiam incomodados com suas críticas e questionamentos.
é predominante. A justiça é a principal virtude da sociedade e que ela só pode ser
Sócrates foi julgado por um tribunal de 501 cidadãos atenienses e, apesar de sua alcançada quando cada pessoa desempenha sua função de acordo com sua natureza e
defesa eloquente, acabou sendo condenado à morte por uma pequena margem de habilidades. Ele propõe a educação como forma de alcançar essa harmonia na
votos. Ele poderia ter escolhido o exílio, mas preferiu morrer com dignidade e aceitou sociedade, enfatizando a importância da educação musical e física para a formação da
a sentença de morte. alma.
A morte de Sócrates tornou-se um símbolo da luta entre a liberdade individual e a Guerreiros: constituída por homens onde a alma irascível se torna mais presente. A
autoridade da sociedade. Sua filosofia, contudo, continuou a influenciar pensadores virtude dessa classe social deve ser a coragem e a fortaleza. Os guardas deveriam estar
por muitos séculos, e sua figura é lembrada como uma das maiores da história da sempre vigilantes aos perigos que possam advir do exterior.
filosofia
Trabalhadores (Lavradores, artesãos e comerciantes): prevalece o aspecto
Sócrates deixou o ensinamento de que o homem deveria cuidar da sua alma e não das concupiscível da alma, que é o aspecto mais elementar;
coisas exteriores, esforça-se para que sua alma se tornasse melhor. Na alma, é onde
estaria a essência do homem - Alma para Platão:
Além disso a alma era dividida em três partes principais:
Racional: parte racional da alma é responsável pela razão, pelo pensamento lógico e Por fim, para Platão, a educação é um processo contínuo, que deve se estender por toda a vida,
pela tomada de decisões. Platão acreditava que a parte racional da alma estava aperfeiçoando constantemente o indivíduo e, consequentemente, a sociedade.
localizada na cabeça e que era a parte mais nobre da alma.
Irascível: é responsável pelas emoções, pela coragem e pela motivação. Platão
acreditava que a parte espiritual da alma estava localizada no peito e que era TEXTO ADICIONAL 1 : SOFISTAS;
responsável por nossas paixões e desejos.
Resumo da obra A Sofística e a decadência dos Valores Tradicionais gregos
Concupiscível: é responsável pelos instintos e pelos desejos físicos, como a fome, a
sede e o desejo sexual. Platão acreditava que a parte apetitiva da alma estava
localizada no abdômen e que era a parte mais inferior da alma.
Introdução
Virtude seria harmonizar essas três partes da alma. Acreditava ainda que a parte racional
deveria governar as outras para que o indivíduo vivesse de forma virtuosa e equilibrada. O movimento sofístico, não podendo ser compreendido como um raciocínio
homogêneo, visto que seus representantes diferiam muito em método e doutrina,
surgiu contemporaneamente ao apogeu da democracia ateniense e contribuiu
decisivamente para a decadência dos valores gregos tradicionais. Apesar disso,
-Mito da caverna: sabemos muito pouco da verdade sobre este movimento, pois muito do que nos
É uma alegoria presente na obra "A República" de Platão, que descreve a condição humana em chegou ocorreu através de seus principais críticos: Platão e Aristóteles.
relação ao conhecimento. Na alegoria, Platão descreve uma caverna subterrânea em que
pessoas estão acorrentadas desde a infância, sem poderem ver a luz do sol ou conhecer o
Subversão da ideia de virtude e sua relação com as leis humanas
mundo exterior.
Essas pessoas apenas veem sombras projetadas na parede da caverna, produzidas por objetos
A sofística contribuiu para modificar a concepção tradicional de virtude, substituindo a
que passam por trás de uma fogueira. Como elas nunca viram a luz do sol ou conhecem objetos
ideia de virtude de sangue pela ideia de virtude aprendida, isto é, adquirida pelo
reais, elas acreditam que as sombras são a única realidade existente.
Platão utiliza essa alegoria para mostrar como as pessoas são limitadas em sua visão de mundo,
hábito e pelo exercício;
e como o conhecimento verdadeiro é difícil de ser alcançado. O filósofo compara a saída da (Antes se acreditava, por exemplo, que um guerreiro deveria nascer com a virtude da
caverna e a descoberta do mundo real ao processo de conhecimento, que começa coragem)
com a percepção sensorial, mas precisa ser aperfeiçoado pela razão e pela contemplação das Vale ressaltar que esta ideia de virtude não sanguínea também é resultado do Estado,
ideias eternas e verdadeiras. pois este nasce de um acordo entre pessoas que não tem nenhuma ligação natural
O "Mito da Caverna" é um exemplo da visão platônica de que o mundo sensível e aparente é entre si, ultrapassando, assim, um nível de parentesco com um objetivo mútuo, como
uma mera sombra do mundo das ideias, que é a verdadeira realidade. A alegoria também é vencer um inimigo em comum. Nesse sentido, estas pessoas deixam de lado as leis
vista como uma metáfora para a busca da verdade e do conhecimento, que exige um esforço naturais de apenas continuar sobrevivendo na terra e se sacrificam pelo acordo,
constante para superar as limitações do mundo material e alcançar a verdadeira realidade tornando-o uma lei viva. As leis humanas, logo, não existem no mundo natural além do
mundo da cultura, somente existem se os homens lhes derem vida. (Na lei natural, o
homem pode fazer o que bem entender, mas não acha justo proceder desse modo,
-Educação na cidade ideal: pois obedece à outra lei, uma lei de dimensão política, que articula todas as
possibilidades humanas entre si e institui leis explicitadas e acordadas as quais
é fundamental para o desenvolvimento individual e coletivo e, consequentemente, para a
todos devem obedecer
formação de uma sociedade justa e ideal. Ele acredita que a educação deve ser voltada para a
formação de um indivíduo completo, que possa atingir o máximo de suas capacidades físicas, As críticas dos sofistas naturalistas sobre a legitimidade das leis humanas
intelectuais e morais.
Platão defende que a educação deve começar desde a infância, com jogos e atividades lúdicas Os sofistas naturalistas, como Hípias e Antifonte, questionaram a legitimidade das leis
que estimulem o desenvolvimento físico e intelectual. Posteriormente, a educação deve se políticas, confrontando o caráter arbitrário, convencional e artificial que estas leis,
voltar para a formação moral, visando desenvolver virtudes como coragem, temperança, justiça segundo tais, possuíam, com a espontaneidade e a universalidades das leis naturais.
e sabedoria. Em outras palavras, tais leis políticas dependeriam do acordo entre os homens que
Para Platão, a educação deve ser baseada na filosofia, na qual o indivíduo aprende a buscar a estavam dispostos a segui-las e variariam de povo (e cultura) para povo (e cultura) – o
verdade, a razão e a contemplação das ideias eternas. Ele também destaca a importância do que reflete o seu caráter arbitrário por serem, então, frutos da convenção humana.
diálogo e da argumentação na educação, com o objetivo de desenvolver o pensamento crítico e Em contrapartida, as leis naturais eram universais e abrangiam e tinham vigência no
a capacidade de argumentação.
cosmo inteiro, até mesmo nos homens, cuja essência era natural.
Além disso, Platão defende que a educação deve ser igualitária, oferecida a todos sem distinção
(Somente a parte cultural (humana) era não natural em relação à espontaneidade
de classe social, gênero ou raça. Ele acredita que todos os indivíduos possuem potencialidades
a serem desenvolvidas e que a educação é a chave para alcançar a justiça e a harmonia social.
natural, pois era secundária e sempre teria que partir de e se apoiar em matérias
primas naturais, não conseguindo nunca o nível de perfeição e complexidade das
obras naturais). O comércio sofístico e sua independência financeira
A relação da crítica das leis políticas com as leis morais Com o predomínio do comércio e o dinheiro (e não mais a terra) significando
independência, os sofistas puderam abandonar suas pólis natal (o Estado
em que eram cidadãos) e peregrinar por todo o mundo com
Embora as críticas feitas se dirigissem diretamente às leis políticas, atingia também leis
independência, pois podiam fundar essa independência no dinheiro.
morais, pois estas são um código de regras que partiriam de vontades humanas
(É importante lembrar que, por um lado, era conveniente que se afastassem
naturais e elementares, resultando em um conjunto de vontades humanas
de suas cidades, pois esse afastamento os impedia de serem levados aos
aculturadas; exemplificando: temos vontade de comer, que então se estende a
tribunais, visto que seus discursos começaram a atrair inimizades à medida
um universo sobre o qual a moral atua e remodela de acordo com a cultura vigente, ou
que questionavam os valores tradicionais gregos)
seja, no nosso caso, o alimento de ser cozido, temperado, comido com
talheres, e, dependendo da situação, não pode ser em determinado horário e local.
As críticas dos filósofos em relação aos sofistas
Isso são indícios de que o homem tenta sempre controlar os seus instintos, que são
submetidos a um universo moral hierarquicamente multiplicado à medida do nível
cultural que o concernem; Segundo estes filósofos, o saber não poderia ser uma mercadoria, pois muitas
exemplificando: em uma refeição com o comandante, o conjunto de regras de vezes não convém, não serve ao freguês, mas, ao contrário, o homem é que
etiqueta são mais complexas do que em uma refeição de um trabalhador que se deveria de servir a ele.
alimentar em um refeitório.
Logo, concluímos que o homem tem regras que cerceiam suas vontades naturais e A busca do saber, então, começa com o primeiro e o mais difícil saber, o
elementares, como a nutrição e o sexo, que tenderiam a ser conservadas e conhecer a si mesmo, os seus limites, e, portanto, o seu vasto acerco de
propagadas, mas são contidas, primeiramente, pelas leis morais e, em segundo plano, ignorância, é saber formar o próprio homem. Nesse processo, o formar
o homem não pode ser feito de acordo com a serventia humana, mas sim
pelas leis políticas
deve estar engajado na própria formação, sem dispor do sentido desta
previamente, pois, para distribuir e aquilatar o sentido das coisas, o homem
Nesse sentido, os sofistas naturalistas pretendiam atacar toda essa artificialidade que
deve, primeiro, saber o seu sentido e, depois, entender o sentido destas, a
mantém o homem constantemente empenhado a ir contra ao próprio movimento
que elas tendem e em que estão engajadas.
espontâneo da natureza, já que, desse modo, a cultura tenderia a ser um fardo à
espontaneidade natural das coisas.
Contudo, a característica do saber a si não faz do homem uma mercadoria
A sofística e suas características muito competitiva, pois todos estão à procura da utilidade dele, mas não do
que ele possui que o faz ser tão útil.
Os sofistas se apresentavam como “mestres do saber” e afirmavam poder ensinar Então, os sofistas, para venderem seus conhecimentos, deveriam apresentar
o modo de como convencer um auditório, transformando um discurso que parecia um saber apetitoso, um produto atraente que os mais endinheirados à época,
o mais fraco, por não ser dos que eram aristocratas e nem conter a areté (ou isto é, os que se tornaram aristocratas através do comércio, quisessem
verdade) tradicional, em um discurso mais forte, que convenceria todos os comprar e ter para usar como bem entender, ou seja, na prática,
ouvintes e levaria de vencida todos os votos do auditório. Entretanto, não bastava um instrumento de conquista de poder na pólis, que era o que estes ricos
ensinar apenas as técnicas discursivas para dominar o auditório, os sofistas queriam. Nesse viés, os sofistas acorriam sempre em busca de jovens
também tinham de passar os valores da cultura pelos quais este se orienta. oriundos das famílias abastadas que desejassem sucesso na vida política,
sendo também conhecidos, então, como os mercadores do saber
Nesse sentido, os “mestres do saber” transmitiam aos seus alunos os conteúdos
da cultura grega e os pensamentos dos antecessores considerados sábios, O início da refutação das bases tradicionais gregas
inclusive os dos pré-socráticos, ensinando-os a manobrar com as interpretações e
argumentações para fundamentar sua tese – acontece que essas interpretações
corriqueiramente confrontavam as bases tradicionais gregas.
A crise dos valores gregos não ocorreu decisivamente pelos sofistas
naturalistas, ou primeira geração, os quais, como um todo, tinham ainda
algum respeito pela tradição, mas sim pelos sofistas políticos, ou segunda
geração, que se deterioraram em seu desenvolvimento de modo que os que
mais influíram na pólis, influíram negativamente, contribuindo para sua
corrupção.
(É importante lembrar que o ponto de vista do sofistas políticos como Resposta padrão texto 1:
degeneração da sofística ainda é contestado por muitos estudiosos, que
Os sofistas eram um grupo de filósofos anteriores a Sócrates que foram responsáveis
identificam na contemporaneidade diversos elementos adaptados – isto é, o
espírito da sofística reencontra ecos na nossa época) por gerar grandes impactos e modificações do mundo grego antigo. Primeiro de tudo,
pode-se afirmar que a palavra “sofistas” deriva do grego “sophos” que significa sábio,
Os argumentos pré-socráticos, além de servirem muitas vezes pra questionar a querendo assim os sofistas se denominar “dono do saber”, além de se apresentarem
realidade como produto das ações e capacidade dos deuses, nos quais eram como mestres da oratória. Afirmavam que podiam convencer um auditório inteiro
sustentados o status de nobreza da antiga aristocracia, serviram também, através da arte da oratória, realizando uma espécie de controle de massas. Esses
sobretudo, para criticar o mundo da cultura humana como sendo uma filósofos viajavam de cidades em cidades “vendendo” o conhecimento e difundindo o
realidade artificial e, até mesmo, antinatural, já que abandonaram o homem ideal do seu movimento. Assim, sofistas foram responsáveis por modificar os valores
em seus estudos em detrimento do arché. Em outras palavras, os tradicionais gregos e por isso foram acusados da subversão desses valores e criticavam
ensinamentos sofistas questionavam e refutavam as bases morais da antiga
também os Deuses antigos. Surge dessa maneira o primeiro grande impacto que os
aristocracia sob o princípio da espontaneidade natural.
sofistas produziram na sociedade grega, que foi a mudança do eixo de pesquisa
anteriormente focado no cosmos agora estava focado no humano e nas suas relações
Além disso, vimos que os sofistas, entre o caminho do saber e o caminho do
comércio, preferiram o do comércio, o do saber servindo ao comércio e se de sociedade......
tornando um produto rentável.
O autor diz que considerar uma polis como uma cidade estado seria errôneo,
visto que essa nomenclatura ao sugere a devida importância aos cidadãos do As duas principais polis:
campo que constituíam na maioria das vezes a maior parte da população;
Além disso o autor também retrata polis não como um espaço ou território Atenas e Esparta eram protagonistas.
definido, o conceito estende-se além de uma mera cidade, sendo na realidade, Atenas:
um grupo de pessoas atuando de maneira harmoniosa, assim sendo uma
maneira de organização interpessoal em que as pessoas se reuniam prosperou como nenhuma outra no mundo grego, conseguindo criar um sistema
econômico forte e solido tendo como diferencial a DEMOCRACIA ATENIENSE, que era
pessoalmente para tratar de seus problemas
um sistema político que permitia participação direta nas decisões tomadas as
Assembleia, dessa forma a oportunidade política era para todos.
Se destaca também pelo fato de que obteve um importante desenvolvimento urbano,
em que no inicio da Guerra do Peloponeso, um terço dos cidadãos residiam nas áreas
urbanas, chegando a proporção de um meio. Atenas era a mais populosa das cidades
Gregas.
Guerras: Durante o Período Clássico, Atenas apresenta considerável estabilidade militar devido
à ausência de conflitos. Todo cidadão e meteco (estrangeiro residente em Atenas)
Embate entre gregos e persas, sendo estes comandado pelo Rei Dario e pelo eram aptos ao serviço militar. Porém o exército era uma instituição restrita às classes
Rei Xerxes, contanto com participação de Esparta( detentora de um único média e alta;
exercito poderoso, provando seu valor nas batalhas de Termópilas(300 de As Assembleias atenienses se reuniam com frequência a fim de tratar assuntos de
Esparta) e Plateias, além dos golpes atenienses em Maratona e Salamina interesse da pólis, qualquer cidadão de qualquer classe social poderia assistir e
foram batalhas marítimas que deram inicio ao alicerce no domínio dos mares interferir nos debates.
presentes na Grécia) Os cargos de chefia eram restritos aos homens ricos
Liga Délia era uma organização na qual Atenas era líder que fez ressurgir ideal
de autonomia nas polis, constituindo assim um Império com Atenas
concentrando o dinheiro e envio de tropas para determinados conflitos; Esparta:
O Império Ateniense consegue prosperar, tendo como líder marcante Péricles, e Duas imagens de Esparta: Sua própria; Como sua imagem no exterior (Miragem)
se tornou uma grande potência marítima e comercial
Quando se coletam dados e são feitos estudos de dados escritos sobre Esparta,
percebe-se que existem informações incompletas e contradições causada pelo efeito
Durante as Guerras Pérsicas, a relação entre Atenas e Esparta era amigável.
de Miragem.;
Porém, logo se tornara conflituosas culminando na Guerra do Peloponeso;
No quesito populacional, Esparta não se comparava com os Estados maiores.
-Atenas tinha uma forte marinha, mas Esparta tinha um exército terrestre superior e Esparta passa a ter regiões produtivas com acesso ao mar, o território não possuía
mais bem treinado. Assim, a guerra se dividiu em duas frentes: no mar e na terra. uma população livre, mas dividida em dois grupos: Hilotas e Periecos. Ambos faziam
-Esparta, então, decidiu investir na guerra terrestre e formou uma aliança com outras parte a estrutura organizacional do Estado Espartano;
cidades-estados, conhecida como Liga do Peloponeso Os Hilotas eram escravos totais e apresentavam força de trabalho na terra para os
-Atenas procurou fortalecer sua aliança com outras cidades marítimas, como Corinto e espartanos e os Periecos participavam do comercio e da produção total às
Samos. necessidades Espartanas em troca de paz e proteção;
-Em 415 a.C., Atenas enviou uma grande expedição à Sicília, na esperança de
conquistar novos territórios e recursos. Porém, a campanha fracassou e a frota Revoltas Hilotas eram frequentes, entretanto a escravidão desse grupo foi a ascensão de Esparta como
ateniense foi derrotada, causando um grande abalo na economia e moral da cidade. uma força voltada para Guerra.
-Esparta, aproveitando-se da fraqueza ateniense, iniciou uma série de ofensivas
terrestres e cercou a cidade de Atenas em 404 a.C. Depois de meses de bloqueio, a
cidade finalmente se rendeu e a Guerra do Peloponeso terminou.
O sistema Espartano passa a ser totalmente voltado a infantaria profissional, o qual
era ensinado desde a infância, independente de outras vocações eram preparados
para o combate.
Após a Guerra do Peloponeso, a história é de declínio, pois esparta apresentava uma
sociedade Xenófoba que recusavam novos cidadãos.
Decadência da polis:
A polis foi uma concepção brilhante para o Mundo grego da época, de forma que
fortaleceu cidades importantíssimas durantes as Batalhas Pérsicas e períodos de crise.
O significado de polis seria de cidade estado, mas Finley Moses diz que essa concepção
se caracteriza como errônea, uma vez que essa nomenclatura não sugere a devida
importância para os cidadãos do campo que caracterizavam a maior parte da
população. A polis era formada por cidadãos que possuíam certa liberdade política
dentro da própria cidade. Para ser um cidadão da polis devia-se cumprir alguns
requisitos importantes como: ser filhos de pais nascidos na polis, ser homem, residir na
polis e em alguns casos ter uma determinada renda mínima. Os considerados cidadãos
podiam participar livremente das Assembleias e decidir o destino que sua pólis iria ter,
o que foi chamado de democracia participativa. Em algumas poleis existia a ideia de
enfraquecimento da sociedade no qual era gerado quando as portas para cidadãos
estrangeiros eram abertas, como o exemplo de Esparta no pós Guerra do Peloponeso.
Por tudo isso, a polis grega não significava apenas uma delimitação territorial simples,
o conceito estende-se muito além de uma mera cidade, podendo ser caracterizada na
realidade como um grupo de pessoas atuando de maneira harmoniosa, assim sendo
uma maneira de organização interpessoal em que as pessoas se reuniam para tratar de
problemas comuns......