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Idade Antiga

Polis (Cidade-Estado):

- se consideravam como helenos


- formado por vários povos

- as cidades-estados normalmente era cercada


por muros, com os cidadãos vivendo dentro
Atenas:

• Não eram cidadãos:


• Escravos: capturados em guerras ou feitos por dívidas;
• Metecos: Estrangeiros comerciantes livres que habitavam os arredores de Atenas;
• Mulheres: Tinham função perante a sociedade, como reprodutoras e cuidadoras do lar.
• Eram cidadãos, com direito a participação política, no modelo de Democracia Participativa:
• Eupátridas: Homens nascidos em Atenas e descendentes dos primeiros Genos. (grupos familiares)

• Antes de 700 a.C, Atenas era uma monarquia governada pelo Basileu (Rei);
• Reivindicação de poder pelos eupátridas;
• Atenas se torna uma Oligarquia, com a formação do Arcondato. Nove eupátridas assumem
o poder, com mandatos de 10 anos;

Oligarquia - poder nas mãos de pouco


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• Em 621 a.C, o legislador Drácon, constitui a primeira lei escrita de Atenas, definindo que
qualquer crime seria punido com a morte;
• Em 594 a.C, o legislador Sólon, reforma as leis:
• Fim da escravidão por dívidas;
• Criação da Eclésia: Assembleia de 43.000 cidadãos atenienses, com mais de 18 anos de
idade, e que tivessem cumprido 2 anos de serviço militar;
• Criação da Bulé; Assembleia formada por 400 cidadão atenienses de mais de 30 anos de
idade;
• Em 507, Clístenes, considerado o pai da Democracia, reformula o sistema político:
• Aumento da Eclésia, de 43.000 para 60.000 cidadãos.
• Aumento da Bulé, de 400 para 500 cidadãos;
• Criação do Estrategos, com poder executivo de 10 cidadãos escolhidos pela Bulé.
• Atenas é considerada o berço da Democracia Participativa;
• As assembleias eram realizadas na Ágora e na Acrópole. na parte alta
praça

Esparta:

Promulgação de uma nova Constituição, substituindo o Consulado pela Monarquia,


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aprovada em plebiscito;
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• Não eram cidadãos:


• Hilotas: Povos que habitavam a região antes da formação de Esparta, e foram colocados na
servidão;
• Periecos: Descendentes dos Aqueus, viviam nos arredores de Esparta, exercendo atividades
comerciais;
• Eram cidadãos:
• Espartanos ou Esparciatas: Descendentes dos Dóricos, nascidos em Esparta;
• Importante: As mulheres tinham funções militares, tanto na prática em caso de guerras,
quanto no treinamento de soldados, podendo também participar de reuniões públicas.
não podiam tomar decisões, participar da política

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• Apela: Assembleia formada por homens, cidadãos espartanos com mais de 30 anos.
Geralmente deliberavam sobre Guerra e Paz de Esparta.
• Gerúsia: Formada por 28 homens, cidadãos espartanos, com mais de 60 anos. Portanto, a
Gerúsia é considerada um Conselho de Anciões. Tinham o poder de julgar os próprios reis
e legislar, propondo leis a Apela.
• Diarquia: Formada por 2 reis. Um geralmente cuidava das questões administrativas de
Esparta e o outro geralmente cuidava das questões militares.
• Eforo ou Eforato: Conselho formado por 5 anciões eleitos anualmente. Eram Anciões
Sacerdotes que estavam acima dos próprios reis.
• Diferente de Atenas, marcada pela Democracia, Esparta é marcada pela Aristocracia. Ou
seja, os cidadãos espartanos de maior destaque, tem o poder nas mãos.

Decadência do mundo grego:

• A partir de 490 a.C o mundo grego passou por conflitos contra o Império Persa nas
chamadas Guerras Médicas, onde Esparta e Atenas tiveram de se unir contra os invasores.
• Após a vitória, Atenas fundou a Liga de Delos e Esparta fundou a Liga do Peloponeso. Ambas
as cidades se enfrentaram em mais um conflito em 430 a.C, na Guerra do Peloponeso, ao
qual Esparta saiu vitoriosa.
ao norte, os urubus
• Após a guerra, com o desgaste das cidades, o Império Macedônico de Felipe II e Alexandre,
o Grande, tomaram as cidades, e colocaram fim ao período grego clássico, iniciando o
Período Helenístico.

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Monarquia Romana: (753 a.C - 509 a.C)

• Península Itálica, na região do Lácio;


• Formação por povos latinos e posteriormente por etruscos;
3
• Sete reis durante a monarquia, sendo os dois últimos etruscos.

• Clãs (gentes), com a presença do pai de família (Pater Famílias), tendo direito as posses,
escravos e centralizando as decisões;
• Patrícios: Camada rica, formada por proprietários de terras;
estrutura
social • Plebeus: Base da população, formada por pessoas com pouca ou nenhuma posse,
prestando serviços aos patrícios como clientes;
• Escravos: Capturados em guerras ou feitos por dívidas;
• Mulheres (Matronas): Tinham o direito a posses na ausência do Pater, mas não tinham
direitos políticos.
• Monarquia não hereditária;
política • Senado: Formado por cerca de cem patrícios, tinha a função de legislar sobre Roma, intervir
na escolha dos reis e aconselhá-los;
• Assembleia das Cúrias: Presidida pelo rei, tendo a função de ratificar as ordens do poder
executivo.
• Os últimos reis foram de origem etrusca, sendo eles Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e
Tarquínio, o Soberbo.

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7° rei

• Em 509 a.C, Tarquínio, o Soberbo, tentou governar acima do Senado, além de reprimir
opositores;
• Seu filho, Sexto Tarquínio, foi acusado de abusar sexualmente de Lucrécia, pertencente a
uma importante família de patrícios;
• O Senado destituiu Tarquínio do trono e proclamou a República.
o rei

República (509 a.C – 27 a.C): o senado era a instituição maior

• República: Coisa Pública, preocupação com a administração pública;


• Crescimento populacional de Roma e maior período de expansão territorial através de
guerras, chegando a África, Ásia e conquistando outras regiões da Europa;
• Consequente aumento do número de escravos;
• Romanização: Propagação da cultura romana a povos conquistados.

arcos

• Em 495 a.C, após reivindicações dos plebeus e questionamento ao poder dos patrícios, foi
formada a Tribuna da Plebe:
• Legislar sobre Roma; junto com o senado

• Vetar ações do Senado, dos Cônsules e da Assembleia das Centúrias;


• Criação da Lei das Doze Tábuas em 450 a.C, que garantiam direitos iguais entre Plebeus e
Patrícios.
• Primeiro Triunvirato (60 a.C – 53 a.C):
• Poder de três homens;
• Marco Crasso, Pompeu e Júlio César;
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• Júlio César, importante chefe militar, conquista a Hispânia, na península ibérica e se torna
cônsul da Gália, nas proximidades da França;
• Marco Crasso morre em expedição ao oriente;
• Júlia César, filha de Júlio César, que era casada com Pompeu, morre em trabalho de parto.
Assim, os líderes se tornam inimigos na disputa pelo poder;
• Devido a força militar e o status nas campanhas de conquistas, o Senado escolhe Júlio César
como “Ditador Perpétuo de Roma”.
• Ditadura de Júlio César (49 a.C – 44 a.C):
• Poder Tribunício: Direito de legislar acima das assembleias;
• Poder Censorial: Escolher cargos políticos;
• Adoção do calendário juliano, com 365 dias no ano;
• Obras públicas, como a Grande Biblioteca Romana e o Templo de Marte;
• Cidadania a povos conquistados;
• Conspiração do Senado, devido as reformas que favoreciam a plebe;
• Assassinado por 60 homens no Teatro Pompeu, com 23 facadas.
• Segundo Triunvirato (43 a.C – 33 a.C):
• Marco Antônio, Caio Otávio e Lépido;
• Divisão do poder em áreas de dominação;
• Marco Antônio dominava o oriente, Caio Otávio dominava o ocidente e Lépido controlava o
Egito;
• Marco Antônio se uniu a Cleópatra, rainha do Egito, e foi acusado por Caio Otávio de
conspirar contra Roma;
• Batalha do Áccio (região da Grécia, 31 a.C):
• O Senado havia retirado o poder de Marco Antônio e declarado guerra contra Cleópatra;
• Fuga de Marco Antônio e Cleópatra;
• Após um ano, Caio Otávio invade o Egito e Cleópatra e Marco Antônio se suicidam.

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Império (27 a.C – 476 d.C):

• Primeiro imperador: Otávio Augusto (divino);


• Pax Romana: Paz Romana, com a redução das guerras de expansão, para poupar gastos,
reduzindo as legiões;
• Política do Pão e Circo: Construção de grandes obras públicas, com anfiteatros espalhados
pelas dependências do império.
• Governos de dinastias, com as famílias exercendo o poder enquanto tiverem herdeiros;
• Menor atuação do Senado no período do Dominado (284 d.C - 565 d.C), com a redução de
300 para 60 cadeiras;
• Maior força da Guarda Pretoriana, que protegia o imperador, formada por legionários
experientes, tendo o poder de coroá-lo, aconselhá-lo e legitimá-lo.
• Divisão do Império:
• Em 330 d.C, devido as invasões de povos germânicos, Constantino transfere a capital para
Constantinopla, atual Istambul, na Turquia;
• Divisão do Império em duas partes, no ano de 364 d.C pelo imperador Valentiniano. O
Império Ocidental teria sede em Roma, e o Império Oriental teria sede em Constantinopla.

• Cristianismo em Roma:
• Com o aumento de Roma durante a República, o número de cristãos também aumentou;
• O cristianismo baseado na caridade se tornou popular entre os Plebeus;
• O Estado romano era politeísta e reprimia os cristãos;
• Édito de Milão (313 d.C): Assinado por Constantino, Roma se torna neutra em relação ao
credo religioso;

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• Édito de Tessalônia (380 d.C): Assinado pelo imperador Teodósio, definindo o cristianismo
se torna a única fé permitida no império.
• Invasões Bárbaras:
• Bárbaro: Outro, ou aquele que não é romanizado;
• Germânicos: Povos politeístas que viviam na região da Germânia, a leste do rio Reno;
• Invadiam Roma em busca de terras férteis e sobrevivência;
• Primeira Leva: Visigodos, Suevos, Saxões, Ostrogodos, Francos, Hérulos, Vândalos, entre
outros;
• Promoções do próprio exército romano, para que os germânicos se alistassem, para
proteger fronteiras;
• Resistência ao processo de romanização;
• Segunda Leva: Ocorrida no século V, caracterizando pelo conflito entre os próprios povos
bárbaros;
• Invasões dos Hunos, liderados por Átila;
• Invasões feitas de forma mais violenta, saqueando vilas e matando cidadãos romanos.
• Queda do Império Romano do Ocidente:
• Em 476 d.C, o último imperador, Rômulo Augusto foi capturado e destronado pelos
Hérulos, colocando fim ao Império Romano do Ocidente;
• O Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla, continuou a existir até 1453
d.C, com o nome de Império Bizantino.
• Motivos da queda do Império do Ocidente:
• Invasões Bárbaras;
• Corrupção do Estado;
• Disputas Políticas;
• Descontrole administrativo.

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Idade Média

Divisão temporal:

• Alta Idade Média: Século V ao X;


• Baixa Idade Média: Século XI ao XV;
• Importante: Idade das Trevas foi o nome dado para a Idade Média, construído nos séculos
XV e XVI, pelos renascentistas, e posteriormente recuperado pelos conceitos iluministas,
para indicar a ausência de conhecimento, mas que hoje, com o aprofundamento dos
estudos históricos, sabemos que não se aplicam.

Feudalismo:

• Conceito:
• Modo de Produção predominante na Europa central e no leste do continente, baseado:
• Ruralização do indivíduo em busca de proteção nos feudos;
quem manda
• Comitato: Relação de fidelidade e honra entre Suseranos e Vassalos – costume germânico;
quem obedece
• Colonato: O proprietário de terras dava proteção aos aos colonos, em troca de impostos
que representavam parte de sua produção – costume romano;
• Estratificação Social:
• Ausência de mobilidade social;
• Clero:
• Regular: Ligado aos dogmas e a cultura religiosa, como bispos e o próprio papa;
• Secular: Ligado as atividades voltadas para o público, como padres e sacerdotes.
• Nobreza: Suseranos e vassalos, como reis, senhores feudais e cavaleiros.

1
• Servos e Vilões: Os servos eram ligados aos feudos pela relação de fidelidade,
desempenhando os trabalhos mais duros. Os vilões eram livres, mas também podiam
prestar serviços aos feudos.
• Manso Servil: Terras onde os servos habitavam e produziam;

Feudo • Manso Senhorial: Terras onde viviam os senhores, contendo o castelo, salões e campos
voltados para agricultura;
• Manso Comunal: Terras onde senhores e servos andavam livremente, como bosques e
campos para atividades pastoreiras.

• Obrigações ou Impostos:
• Talha: Metade da produção do servo, no Manso Servil, era repassado ao Senhor Feudal;
• Corveia: De três a quatro dias da semana, os servos trabalhavam no Manso Senhorial;
• Banalidades: Obrigação para aos senhores pela utilização das ferramentas de trabalho do
feudo, como o moinho, o forno, os barcos, entre outros;
• Mão-Morta: Paga pela família no caso de falecimento do patriarca, para que continuem a
utilizar as terras;
• Taxa de Justiça: Paga para o que o servo que cometeu alguma infração, tivesse o senhor
feudal como julgador de seus crimes dentro do próprio feudo.

Crise do Século XIV:

• Origens:
• As Cruzadas, nos séculos XII e XIII, levaram muitas pessoas a cruzarem a Europa e
chegarem a Ásia, trazendo novos conhecimentos e vivências;
2
• Inovações tecnológicas e maior conhecimento do clima e do solo, contribuindo com maior
excedente agrícola.
• Renascimento Urbano:
• Surgimento dos burgos, cidades cercadas por muralhas, onde pequenos comerciantes
passaram a viver.
• Nos burgos se formaram as Corporações de Ofício, associações que regulamentavam as
profissões e a produção artesanal, definidas pela hierarquia de mestres, oficiais e
aprendizes;
• Renascimento Comercial:
• Ressurgimento da importância da moeda, para realização de trocas dentro dos burgos e
entre outras civilizações;
• Criação de pontos de comércio e fortalecimento de cidades portuárias, como Veneza.
• Jacquerries:
• Revoltas de camponeses que não aceitavam a exploração feudal;
• Contrários aos impostos, como a Talha e a Corveia;
• Ocorridas principalmente no norte da França;
• Morte de nobres e de camponeses;
• Enfraquecimento dos feudos.
• Peste Negra ou Grande Peste:
• Pandemia trazida da Àsia Menor, em incursões desde o século XI;
• Causada pelo bacilo Yersinia Pestis, presente na pulga e transportada por roedores;
• Chegou a europa através de embarcações, possivelmente na Península Itálica;
• Estima-se que cerca de 1/3 da população europeia, que era por volta de 80 milhões de
pessoas, morreram;
• Efeitos diretos na escassez de mão de obra, abalando a economia, promovendo aumento
de preços e esvaziando ainda mais os feudos;
• Perseguição religiosa a muçulmanos, judeus e ciganos, considerados culpados pela Igreja
Católica.

3
• Surgimento dos Estados Nacionais:
• Portugal e Espanha; formação de leis e moeda própria

• Aliança entre o rei (governo) e a burguesia (relações comerciais);


• Independência dos Feudos;
• Formação de exércitos nacionais.

Anotações:

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Idade Moderna – Parte 01

ponto político
Absolutismo: ( séc. XV - XVIII )

• Antigo Regime;
• Regime aristocrático;
• Poder centralizado nas mãos do monarca;
• Conflitos com a burguesia;

Thomas hobbes - o leviatã

Mercantilismo: 1ª fase do capitalismo, através do comércio


ponto comercial

• Modelo econômico utilizado pelos Estados Nacionais, nos séculos XV, XVI, XVII e XVIII.
• Intervenção direta do Estado;
• Busca pela balança comercial favorável (Menos importações e mais exportações);
• Protecionismo alfandegário; proteger o produto interno, aumento o de fora

• Expansão Marítima;
• Comércio de especiarias;
• Bulionismo ou Metalismo; criar moedas

• Pacto Colonial (Colonização de novos continentes); Portugal - Brasil, relação colônia - metrópole
1
• Utilização de monopólios comerciais nas colônias;
• Companhias privadas de exploração.
Mercantilismo - tentativa de arrecadação de capitais para o enriquecimento do estado nacional

Renascimento Cultural:
ponto cultural
• Séculos XIV e XV
• Transformações culturais, envolvendo as artes, o cotidiano e as mentalidades;
• Itália, o berço do Renascimento. portos que faziam contato com todo o mediterrâneo

• Humanismo Cristão: Crença no livre arbítrio; escolástica, com são tomás de aquino

• Antropocentrismo: O ser humano é o centro de suas ações;


• Desenvolvimento da ciência na busca por explicações, como o Héliocentrismo, com a defesa
de que a terra girava em torno do sol;
• Crítica a Idade Média;
• Influência do mundo greco-romano. daí o "renascimento"

• Individualismo do artista, que passa a assinar a própria obra;


arte • Mecenato: Presença do mecenas; financiador de obra de arte, podendo ser um nobre,
burguês ou do alto clerto;
• Noção de profundidade;
• Busca por uma técnica que procura chegar a realidade estética.

Escola de atenas - platão David Gioconda

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Reformas Religiosas (Século XVI):

• Martinho Lutero (1517), um monge Agostiniano; escola patrística

• Motivações Religiosas:
• Pelo fim da venda de indulgências (remissão da pena para a justiça divina, mediante
pagamento ainda em vida);
• Pelo fim da Simonia (venda de favores divinos, cargos eclesiáticos e objetos sagrados).
• Motivações Políticas: Disputas pelo poder entre a Igreja Romano e reinos católicos;
• Motivações Econômicas: Busca por maior autonomia da burguesia, que aumetava acumular
capitais, mas que no entanto, sofria com a condenação da usura pela Igreja.

Martinho Lutero (1483 – 1546):

• Sacro Império Romano-Germânico;


• 95 Teses na porta da Catedral de Winttenberg;
• Discussões para a reforma dentro da Igreja Católica;
• Em 1517, foi aberto processo contra Lutero, e em 1521, foi excomungado pelo Papa Leão X;
• Salvação pela fé;
• A Bíblia é a única fonte confiável;
• Apenas dois sacramentos: Batismo e Eucaristia;
• Crítica a infalibilidade papal;
• Crítica ao culto aos santos;
• Crítica ao Celibato Clerical.

João Calvino (1509 – 1564):

• França e Suíça;
• Vítima de perseguição aos Huguenotes (puritanos franceses);
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• Importante para a propagação do protestantismo pela Europa (Escócia, França, Suíça, entre
outros);
• Pensamento em criar uma nova Igreja cristã desde o início, diferente de Lutero, que
inicialmente procurou reformar a Igreja Católica.

Anglicanismo (1509 – 1564):

• Criado em 1534, na Inglaterra pelo rei Henrique VIII; católico, mas incomodado com a igreja dando
pitaco
• Atos de Supremacia (1534):
• O rei é o chefe supremo na Terra da Igreja da Inglaterra;
• Todos devem jurar lealdade perante o rei.
• Motivações pessoais: Pedido de anulação de seu casamento com Catarina de Aragão ao
papa Clemente VII;
• Motivações Políticas: Controle de terras da Igreja Católica e maior centralização
administrativa;
• Manutenção de liturgias católicas.

Contrarreforma:

• Movimento criado pela Igreja Católica, como resposta ao protestantismo;


• Concílio de Trento (1545-1563):
• Convocado pelo Papa Paulo III;
• Condenar o Protestantismo e reafirmar os dogmas católicos;
• Colaboração de reis católicos (Portugal e Espanha);
• Criação de seminários;
• Reafirmação dos sete sacramentos (batismo, crisma, eucaristia, reconciliação, unção dos
enfermos, ordem e matrimônio);
• Companhia de Jesus (Jesuítas): Criada em 1540 pelo espanhol Inácio de Loyola e reforçada
pelo concílio, tendo como objetivo a propagação da fé católica na Europa, Ásia e na América.
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• Retomada do Tribunal de Santo Ofício, com a perseguição aos infiéis, tratados como
hereges;
• Index Librorum Prohibitorum (Índice de Livros Proibídos): Alguns dos autores proibidos a
sua época foram Galileu Galilei, Nicolau Maquiavel, Nicolau Copérnico, Martinho Lutero, João
Calvino, Erasmo de Roterdão, entre outros.

Anotações:

5
Idade Moderna – Parte 02

Iluminismo:

• Século XVIII;
• Crítica aos privilégios do Antigo Regime;
• Busca pela razão, acima de qualquer forma de superstição;
burguesia querendo derrubar os reis
• Movimento ligado aos interesses da burguesia; absolutistas

• Influência em movimentos e revoluções pelo mundo, como a Independência dos EUA, em


1766, a Revolução Francesa, em 1789, a Inconfidência Mineira de 1789, a Conjuração Baiana
de 1798 e a independência da América Espanhola e Portuguesa, no século XIX.

Revolução Industrial:

• Primeira Revolução (1760-1860):


• Maior desenvolvimento na Inglaterra.
• Indústria Têxtil;
• Trabalho infantil, principalmente na manutenção de máquinas e em minas de carvão;
não tinha leis para
• Burguesia industrial x Proletariado; regulamentar

• Jornadas elevadas de trabalho (14h, 16h, 18h...).


• Segunda Revolução (1860-1945):
• Expansão industrial em outros países, como a Bélgica, França, EUA e Japão;
• Utilização do aço e do petróleo;
• Maior exploração, devido a maior demanda de produtos industrializados;
• Surgimento da indústria automobilística.
• Terceira Revolução (1945-Hoje):
1
• Revolução Técnico-Científica;
• Avanços tecnológicos;
• Robótica, genética, informática, telecomunicações, entre outros;
• Maior desenvolvimento do mercado consumidor;
• Maior velocidade de invenções e atualizações tecnológicas.

Revolução Francesa (1789):

• Antecedentes:
• Altos impostos para a população;
• Desejo da burguesia, de maior participação política, através dos ideais iluministas.
• Estratificação Social:
• Primeiro Estado: Clero Católico;
• Segundo Estado: Nobreza;
• Terceiro Estado:
• Girondinos: Alta burguesia; sentavam a direita
na monarquia
• Jacobinos: Baixa burguesia; radicais sentavam a esquerda
Convenção nacional
(1792 - 1795)
• Sans-culottes: Trabalhadores urbanos;
• Camponeses.
• Assembleia dos Estados Gerais, convocada em Junho de 1789, pelo rei:
• Tentativa de solucionar a crise;
• Aprovada a proposta de aumento de impostos sobre a população.
• Assembleia Nacional Constituinte (1789-1792):
• Convocada pelo Terceiro Estado, rompendo com os outros Estados:
• Em 14 de Julho de 1789 ocorreu a Queda da Bastilha;
• Direitos do Homem e do Cidadão (Todos os seres humanos são iguais perante a lei).

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• Convenção Nacional (1792-1795):
• Proclamação da República;
• Maior poder dos Jacobinos, sob a liderança de Robespierre;
• Período do Terror: Considerados traidores eram julgados e executados na guilhotina;
• Lei do Máximo: Tabelamento de preços e salários;
• Sufrágio Universal.
• Diretório (1795-1799):
• Poder dos Girondinos;
• Fortalecimento do exército para evitar novas etapas da revolução;
• Golpe do 18 Brumário: Golpe de Napoleão Bonaparte.

Era Napoleônica (1799 - 1815:

• Consulado (1799-1804):
• Governo de três cônsules: Napoleão Bonaparte, Emmanuel Joseph Sieyès e Roger Ducos;

defendendo Interesses da burguesia;
• Código Civil Napoleônico: Defesa da igualdade jurídica, direito a propriedade, reforma
agrária, proibição de greves e manutenção do casamento civil.
• Império (1804-1815):

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• Promulgação de uma nova Constituição, substituindo o Consulado pela Monarquia,
aprovada em plebiscito;
• Conquistas Napoleônicas pela Europa: Sacro Império Romano-Germânico, Itália, Holanda,
entre outros.
• Bloqueio Continental a Grã-Bretanha (1804);
• Invasão na Rússia em 1812, que não havia rompido o bloqueio. Dos 300 mil soldados, apenas
30 mil sobreviveram; com a derrota é exilado
• Governo dos Cem Dias:
• Retomada a Paris, que estava no poder de Luís XVIII;
• Congresso de Viena (1814): Discussões sobre as fronteiras europeias, modificadas por
Napoleão e formação da Tríplice Aliança (Rússia, Prússia e Áustria), com o objetivo de
reestabelecer o Antigo Regime no continente;
• Derrota definitiva de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo (Bélgica), comandada
pelo general Wellington.

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Idade Contemporânea – Parte 01

Imperialismo:
altamente ligado a 2ª rev. industrial

• O Imperialismo ou neocolonialismo foi a dominação política, econômica, social e cultural


das principais potências europeias dos EUA, nos séculos XIX e XX.
• Tipos de dominação:
• Protetorado: Dominação através de um líder local, que mantém a autonomia da região;
• Colônia: Dominação direta da potência imperialista;
• Econômica: Dependência econômica de um país;
• Área de Influência: Dominação imperialista em áreas específicas. inglaterra sobre taiwan

• Justificativas: Darwinismo Social e Eugenia. superioridade de raça

• Conferência de Berlim (1884-1885):


• A Conferência definiu o livre comércio nas bacias do Congo e do Niger, no continente
africano, através de acordos com líderes locais, definir ocupação territorial também na
África, além de reafirmar áreas já colonizadas.
• A conferência também possibilitou com que o Império Alemão, recém criado, colonizasse
os seus primeiros territórios no continente africano.

Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918):

• Causas:
• Imperialismo, o Pan-germismo (formação do Império Alemão) e o Pan-eslavismo (Países
do leste europeu, como Sérvia, Croácia, Montenegro e Bósnia, contra a dominação do
Império Áustro-Hungaro).
• Morte de Francisco Ferdinando, Arque-duque áustro-húngaro em Sarajevo, capital da
Bósnia, pelo grupo nacionalista da Sérvia, denominado de Mão Negra.

1
• Política de Alianças:
• Tríplice Entente: Inglaterra, França e Rússia;
• Tríplice Aliança: Alemanha, Ástria-Hungria e Itália.

• Fases da Guerra:
• Guerra de Movimentos e Guerra de Trincheiras;
• Em 1915, a Itália, atraída por promessas territoriais pós-guerra, passa para o lado da Tríplice
Entente;
• Em 1917, devido a questões internas (Revolução Russa) a Rússia assina o pacto Brest-Litovski
com a Alemanha e se retira da Guerra;
• Em 1918, os EUA, que financiavam a Tríplice Entente, entra na Guerra, sendo fundamental
para o fim do conflito.

Tratado de Versalhes (1919):

• A guerra não teve perdedores nem vencedores, mas a Alemanha foi considerada culpada,
tendo de ceder territórios, pagar indenizações e reduzir seu exército.
• Foi idealizada a Liga das Nações, com o objetivo de manter a paz entre os Estados.
acaba com o fim
da 2ª guerra
2
Revolução Russa (1917):

• Revolução popular, de influência marxista, contra a centralização política do Czar Nicolau-


II;
• Partido Bolchevique (Maioria), de orientação socialista, com o líder Vladimir Lenin;
• Partido Menchevique (Minoria), de orientação social-democrata, com o líder martov.
• A Revolução de Fevereiro:
• Tomada da Duma (Parlamento) pelos revolucionários e instalado o governo provisório e a
queda da monarquia; paz entre proletariados, guerra contra
os nobres, terra para o povo e pão.
• Anistia aos exilados e presos políticos. Como Lenin
Mencheviques se rebela buscando aliança
• A Revolução de Outubro: contra quem criticava, czares, igrejas

• Governo dos Bolcheviques “Todo poder aos Sovietes” (Conselhos populares);


• Vitória Bolchevique na guerra civil, sob a liderança de Leon Trotsky;
• NEP (Nova Política Econômica): Criação de pequenas empresas privadas para acelerar o
crescimento;
• Em 1922 surgiu a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas); 14 a 15 países em torno

• Em 1924, com a morte de Lenin, a disputa pelo poder fica entre Leon Trotsky com a ideia
de Revolução Permanente, em outros países e Josef Stalin, com a ideia de continuidade
da Revolução Russa; para depois expandir a outros países
• Stalin vence e inicia os Planos Quinquenais, com a a Reforma Agrária e investimento na
indústria soviética. Stalin começa a perseguir opositores, como Trotsky

Stalin Lenin Trotsky

3
Idade Contemporânea – Parte 02

Crise de 1929:

• A Crise de 1929 foi de caráter econômico, surgindo nos EUA durante a década de 1920;
• Crescimento econômico dos EUA pós-guerra, que possibilitou aumento da produção tanto
para mercado interno, quanto para o externo;
• Com a reconstrução dos países da Europa, as exportações diminuíram, causando a crise de
superprodução;
• No dia 24 de Outubro de 1929, ocorreu a “Quebra da Bolsa de Nova Iorque”, quando as
empresas tiveram suas ações desvalorizadas; crise do liberalismo
• New Deal:
momentânea
• Influência do Keynesianismo, de Maynard Keynes, com intervenção do Estado para salvar a
economia, mas que só se solucionaria com a Segunda Guerra Mundial.
• A crise atingiu outros países, que também tiveram as suas exportações reduzidas,
principalmente para os EUA.
eles quebraram nossa país kk

• Surgimento de movimentos nacionalistas e totalitários, como o Fascismo na Itália, sob a


liderança de Benito Mussolini e o Nazismo na Alemanha, sob a liderança de Adolf Hitler,
com o objetivo de reerguer suas nações, baseado no orgulho nacional e no ódio aos
considerados “inferiores”.

Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945):

• Acordo de Munique (1938): França e Inglaterra permitem a anexação da Alemanha nos


Sudetos da Checoslováquia;
• Pacto Molotov-Ribbentrop (1939): Nazi-Soviético, Alemanha e URSS definem a não
agressão, além da divisão da Polônia;

1
• Em 1940 a Alemanha invade a França e domina a região norte (França Colaboracionista), ao
sul resistia a França Livre;
• Em Setembro de 1940, é assinado o Acordo Tripartite (Alemanha, Itália e Japão);
• Em 1941 o Japão ataca a base naval dos EUA em Pearl Harbor no Havaí, forçando a entrada
do país na guerra.

• Entre 1942 e 1943, ocorreu a Batalha de Stalingrado, na URSS, onde a vitória do Exército
Vermelho Soviético, fez com que as tropas alemãs recuassem a Berlim;
• Em 6 de Junho de 1943 é realizada a Operação Overlord (Dia D), com invasões aliadas (EUA,
Inglaterra, França Livre e Canadá) na Normandia, na França Colaboracionista;
• Em 1945, através da Batalha de Berlim, a Alemanha se rende para a URSS.
• Em 2 de Setembro de 1945, o Japão assina a rendição após as bombas de Hiroshima e
Nagasaki.
• Consequências:
• Criação da ONU (Organização das Nações Unidas);
• Tribunal de Nuremberg, em 1946, condenando 24 oficiais nazistas a morte.

Guerra Fria (1945 – 1991):

• Processo de tensão, que gerou uma guerra indireta entre os protagonistas ideológicos do
mundo, EUA e URSS;

2
• Em 1961 foi construído o Muro de Berlim, dividindo a Alemanha Ocidental (Capitalista) e a
Alemanha Oriental (Socialista);
• Doutrina Truman: Propaganda anti-soviética dos EUA;
• OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte): Aliança militar entre os capitalistas;
• Comecon: Conselho econômico dos países socialistas do leste europeu;
• Pacto de Varsóvia: Aliança militar dos países socialistas do leste europeu;
• Corrida Espacial.
• Declínio da Guerra Fria:
• Desgaste da URSS;
• Queda do Muro de Berlim em 1989;
• Mikhail Gorbachev da URSS inicia reformas: Perestroika/Reconstrução (Multipartidarismo
e abertura de mercados) e Glasnost/Abertura (Liberdade de expressão, possibilitando o
aumento da ala liberal do Partido Comunista);
• Boris Yeltsin é eleito presidente após a renúncia de Gorbachev em 1991 e define o fim da
URSS.

Anotações:

3
Brasil Colonial

Período Pré-Colonial (1500 – 1534):

• Período em que Portugal esteve mais preocupado em realizar o comércio de especiarias


com as Índias;
• Expedições Guarda-costas;
• Presença de corsários franceses;
• Exploração do Pau-Brasil;
• Mão de obra indígena através do escambo. trocas

Capitanias Hereditárias (1534 – 1548):

• Divisão do Brasil em 14 capitanias, divididas


em 15 lotes de terras, independentes entre
si, doadas aos Capitães Donatários.
• Primeiro sistema administrativo do Brasil,
mas devido ao abandono e pelas invasões
estrangeiras, não continuaram.

1
Governo Geral (1549 – 1572):

• Sistema de administração colonial portuguesa no Brasil, com a centralização política de um


Governador Geral.
• Chegada dos Jesuítas.
• Expulsão fos franceses.
• Maior desenvolvimento da atividade açucareira, para o mercado europeu, a pecuária para
mercado externo e as Drogas do Sertão;
• Utilização da mão de obra de pessoas escravizadas advindas da África.

União Ibérica (1580 – 1640):

• União entre Portugal e Espanha, sob o regime de reis espanhóis, durando de 1580 a 1640,
sob o reinado de Felipe II, após a morte do rei de Portugal D. Sebastião;
• Expulsão dos holandeses que viviam no Brasil, trabalhando na manutenção dos engenhos
de cana-de-açúcar.
• Invasões Holandesas:
• Os holandeses invadem Salvador de 1624 a 1625 e depois Pernambuco de 1630 a 1654;
• Governo da Companhia das Índias Ocidentais Holandeses, e Maurício de Nassau;
• Após a restauração portuguesa, ocorreu a Insurreição Pernambucana, e os holandeses
foram expulsos definitivamente.

Sociedade Mineradora (XVIII):

• Deslocamento do eixo econômico da colônia, do norte para o sul;


• Desenvolvimento de outras atividades, como a pecuária mais ao sul;
• Intendência das Minas: Cobrança de impostos;
• Casas de Fundição (1720): Fundição do ouro em barras;

2
• O Quinto: 20% do ouro anual de cada minerador, respeitando o mínimo de 100 arrobas
(1500 quilos);
• Derrama: Cobrado em 1751, considerada abusiva pelos mineradores, pois tinham de atingir
a cota mínima do Quinto (100 arrobas), com os seus próprios bens.

Período Joanino (1808 – 1821):

• Transferência da corte portuguesa ao Brasil;


• Fuga de Napoleão Bonaparte, o imperador francês;
• Abertura dos Portos as Nações Amigas (1808): Fim do monopólio comercial entre a colônia
e a metrópole. O Brasil poderia comercializar com qualquer nação;
• Tratado de Comércio e Navegação (1810): Os ingleses passariam a pagar 15% de impostos
sobre as mercadorias que desembarcassem no Brasil, os portugueses pagariam 16% e
outras nações 24%;
• Tratado de Cooperação e Amizade (1810): Portugal se comprometeria a abolir a escravidão
em suas terras gradualmente, além de crimes cometidos por britânicos em terras
portuguesas, serem julgados pelas leis inglesas.
• Criação do Banco do Brasil, Imprensa Régia, escolas de cursos superior, do Jardim Botânico
no Rio de Janeiro;
• Conquista da Cisplatina (Uruguai);
• Revolução Pernambucana (1817): revolução liberal que criticava os gastos da coroa no Rio
de Janeiro;
• Retorno a Portugal:
• Revolução do Porto: Em Portugal, exigiam o retorno da Família Real e a recolonização do
Brasil;
• A família real retorna em 1821, deixando D. Pedro, como príncipe regente, que influenciado
pelo Partido Brasileiro, conduz o processo de independência, de forma elitista.

3
Brasil Império

Primeiro Reinado (1822 – 1831):

• Constituição de 1824, de caráter autoritário, definindo a monarquia hereditária e o padroado


(Igreja subordinada ao Estado);
• Poderes Executivo, Legislativo, com voto censitário, Judiciário e Moderador, dando amplos
poderes ao Imperador;
• Confederação do Equador (1824): Liberais de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e
Ceará criticavam a centralização política do Imperador e almejavam a separação;
• Guerra da Cisplatina (1825-1828): A Cisplatina buscou a sua independência e sem apoio
popular, D. Pedro investiu na guerra e acabou perdendo;
• Noite das Garrafadas (1831): D. Pedro I, tenta apoio para lutar contra a sua impopularidade,
mas é recebido com protestos no Rio de Janeiro;
• Abdicação ao trono e retorno a Portugal em 1831, deixando seu filho no Brasil.

Período Regencial (1831 – 1840):

• Período em que o Brasil foi governado pela elite parlamentar de liberais ou conservadores,
devido a menoridade de D. Pedro II;
• Formação da Guarda Nacional (1834): Milícia responsável por estabelecer a ordem;
• Ato Adicional (1834): Lei que garantia certa autonomia das províncias;
• Regência Una do Padre Antônio Feijó:
• Caráter Liberal;
• Recebia oposição dos conservadores pelo Ato Adicional de 1834;
• Renunciou devido a pressão e pelo início das revoltas regenciais.
• Regência Una de Pedro de Araújo Lima:
1
• Caráter Conservador;
• Repressão as revoltas do período;
• Clube da Maioridade: O Partido Liberal passou a defender em lei a antecipação da
maioridade de D. Pedro II, para a sua coroação aos 14 anos de idade, objetivando o
estabelecimento da ordem. A proposta foi aceita pelos conservadores;
• Golpe da Maioridade: 23 de Julho de 1840.

Segundo Reinado (1840 – 1889):

• Parlamentarismo às avessas:
• Criação do cargo de Presidente do Conselho de Ministros, que era indicado pelo Imperador,
tendo como função a escolha dos ministérios e a organizar o poder executivo, que era
exercido por D. Pedro II;
• Revezamento entre o Partido Liberal (Progressista) e pelo Partido Conservador
(Regressista);
• Economia Cafeeira:
• Vale do Paraíba (Litoral norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro), com utilização de mão
de obra de escravizados;
• Oeste Paulista, com a utilização de mão de obra maior de imigrantes, advindos da Itália e
da Alemanha.
• Era Mauá:
• Surto industrial promovido por Irineu Evangelista de Sousa (Barão de Mauá);
• Apoio de banqueiros ingleses;
• Guerra do Paraguai (1865-1870):
• Questão Geográfica: Planos do Paraguai para obter o domínio da bacia do Rio da Prata.
• Tríplice Aliança: Brasil, Uruguai e Argentina, com apoio financeiro de banqueiros ingleses;
• Investimento brasileiro na formação do exército profissional, com a presença dos
Voluntários da Pátria, contendo ex-escravos, que eram libertos no ato do alistamento, sem
indenização aos senhores proprietários;

2
• 50.000 soldados brasileiros mortos e 100.000 paraguaios, entre civis e militares;

• Crise do Império:
• Com a abolição da escravidão em 1888, a elite
agrária deixou de apoiar o imperador, pois
exigiam indenizações;
• Oposição da imprensa, que considerava o modelo
de monarquia atrasado;

• Através do Professor Benjamin Constant, o exército se tornou uma entidade republicana, com
influência dos ideais positivistas e passou a se opor a monarquia;
• Proclamação da República no dia 15 de Novembro de 1889, por Marechal Deodoro da Fonseca;

Anotações:

3
Brasil República – Parte 01

Primeiro República (1889 – 1930):

• República da Espada (1889-1894):


• Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto;
• Política do Encilhamento (Ministro da Fazenda Ruy Barbosa): Emissão de papel moeda
acima do lastro-ouro para investimento em indústrias. Porém, a moeda desvalorizada
causou inflação;
• Constituição de 1891: Estabelecimento do voto direto e aberto para homens alfabetizados
(voto de cabresto), Casamento Civil e Estado Laico.
• República Oligárquica (1894-1930):
• Poder dos coronéis, principalmente cafeicultores através da Política do Café com Leite
entre as oligarquias de Minas Gerais e São Paulo.
• Convênio de taubaté (1906): Acordo entre os governos de São Paulo, Minas Gerais e São
Paulo, que definia ajuda do Estado em caso de crise do café;

1
• Oposição dos tenentistas, liderados por Luís Carlos Prestes, que defendiam o voto secreto
e o fim das oligarquias no poder;
• Oposição da Aliança Liberal, liderada por Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul e João
Pessoa, da Paraíba;
• Com a crise de 1929, o presidente de São Paulo Washington Luís apoiou Júlio Prestes a
presidência, para garantir a ajuda do café do estado. Assim, Minas Gerais passa a integrar
a Aliança Liberal;
• Nas eleições de 1929, Júlio Prestes derrota Vargas, que acusa de fraudes eleitorais e
organiza o golpe de estado com apoio do exército;
• Revolução de 1930: Em 24 de Outubro de 1930 Getúlio Vargas aplica um golpe de Estado
antes da posse de Júlio Prestes, colocando fim a Primeira República.

Erva Vargas (1930 – 1945):

• Governo Provisório (1930-1934):


• Nomeação de interventores militares nos cargos de governadores dos estados para
enfraquecer as oligarquias;
• Revolução Constitucionalista de 1932: Os paulistas acusavam Vargas de ser um ditador e
exigiam a formulação de uma nova Constituição;
• Criação do Ministério da Indústria, Trabalho e Comércio e do Ministério da Saúde e
Educação;
• Constituição de 1934: Estabelecimento do voto secreto e universal, onde as mulheres
passaram a ter o direito a participação política, mandatos eleitorais de quatro anos, sem
direito a eleição;
• Em 1934, Getúlio Vargas é eleito pelo voto indireto (Congresso).
• Governo Constitucional (1935-1937):
• Oposição entre a ANL (Alianã Nacional Libertadora), de caráter socialista, liderada por Luís
Carlos Prestes em oposição a Getúlio Vargas e a AIB (Ação Integralista Brasileira), de
influência fascista, liderada por Plínio Salgado, em apoio a Getúlio Vargas;
• Em 1935, ocorreu a Intentona Comunista da ANL, um levante ocorrido no Rio de Janeiro e
Rio Grande do Norte, mas que foi reprimido pelas forças do governo;
2
• Plano Cohen: Em 1937 o capitão integralista Olímpio Mourão Filho redigiu um plano dalso
alertando uma ameaça comunista, o que foi suficiente para Getúlio Vargas cancelar as
eleições de 1938 e se tornar ditador.
• Estado Novo (1937-1945):
• Constituição de 1937 (Polaca): Definia a ditadura, influenciada pelo fascismo
• DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda): Responsável pela censura a tudo que se
opõe a Vargas, além de realizar o culto ao ditador como o “Pai dos Pobres”;
• CLT (Consolidação das leis Trabalhistas);
• Peleguismo: Os sindicatos eram aparelhados pelo governo Vargas;
• Política da Boa Vizinhança: Boa relação econômica com os EUA, o que possibilitou
investimentos para a criação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e Companhia Vale
do Rio Doce.
• Entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial em 1942 ao lado dos EUA, contra a Alemanha,
enviando a FEB (Força Expedicionária Brasileira) e a FAB (Força Aérea Brasileira);

• Após a guerra, Vargas é pressionado a renunciar por se tratar de uma ditadura, e que de
forma contraditória entrou na guerra contra ditaduras (fascismo e nazismo) que antes
eram influentes em seu governo;
• Queremismo: Movimento que defendia que Vargas deveria continuar no poder até a
promulgação de uma nova Constituição;
• Em 29 de Outubro de 1945 ocorreu a renúncia de Vargas.

3
Brasil República – Parte 02

República Liberal (1946 – 1964):

• Eurico Gaspar Dutra - PSD (1946-1950):


• Aliança com os EUA na Guerra Fria;
• Constituição de 1946: Estabelecimento do voto secreto e
direto;
• Plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia).

• Getúlio Vargas – PSD (1951-1954):


• Caráter Nacionalista com a criação de indústrias
nacionais, como a Petrobrás, em oposição aos “grupos
entreguistas”, que almejavam a exploração livre do
petróleo;
• Oposição da UDN (União Democrática Nacional) de Carlos
Lacerda;
• Suicídio de Getúlio Vargas em 1954.

• Juscelino Kubitschek – PSD (1956-1961):


• Plano de metas: investir em diversas áreas nos cinco
anos de mandato;
• Criação de uma nova capital federal, Brasília, e rodovias
federais;
• Empréstimos com o FMI (Fundo monetário Internacional)
e aumento da inflação;

1
• Jânio Quadros – PTN-UDN (1961):
• Defensor da moral e dos bons costumes;
• Negociação da dívida com o FMI;
• Condenação dos EUA na Baía dos Porcos em Cuba;
• Plano golpista: Renúncia, alegando impossibilidade de
governar ao lado do vice João Goulart.

• João Goulart – PTB (1961-1964):


• Entre 1961 a 1963, o Brasil se tornou uma República
Parlamentar, pois o exército acusava Jango de ser
comunista, tirando seus poderes como presidente, mas
através de um plebiscito, o presidencialismo retornou;
• Anúncio das reformas de base, tendo a reforma agrária
como a mais importante;
• Reação de setores conservadores como o exército,
empresários e Igreja Católica, resultando no golpe militar
de 1964.

Ditadura Militar de 1964:

• Humberto castelo Branco (1964-1967):


• Atos Institucionais:
• AI-1: direitos amplos dos militares;
• AI-2: Bipartidarismo, apenas ARENA (Aliança Renovadora
Nacional) e MDB (Movimento Democrático Brasileiro);
• AI-3: Eleições indiretas para capitais e estados;
• AI-4: Nova Constituição.

2
• Artur da Costa e Silva (1967-1969):
• AI-5: Direito dos militares de censurar, prender sem
ordem judicial e suspender o direito ao habeas corpus.

• Emílio Garrastazu Médici (1969-1974):


• Milagre Brasileiro: Promoção de obras de grande porte
com investimento internacional; Crise do Petróleo de 1973.

• Ernesto Geisel (1975-1979):


• Redemocratização lenta, gradual e segura;
• Fim do AI-5;
• Vitória do MDB nas eleições Parlamentares.

• João Batista Figueiredo (1980-1985):


• Fim do AI-2 e Lei da Anistia (perdão);
• Diretas Já: Movimento Popular pelas eleições diretas para
presidente;
• Fim da Ditadura pelo Voto Indireto, com a eleição de
Tancredo Neves.

3
Nova República (1985 – Hoje):

• José Sarney - PMDB (1985-1990):


• Tentativa de conter a inflação com o estabelecimento de
novas moedas, o Cruzado e o Cruzado Novo;
• Constituição de 1988 (Cidadã):
• Voto secreto e direito ao voto dos analfabetos;

• Fernando Collor de Mello - PRN (1990-1992):


• Confisco das contas correntes e poupanças para
equilibrar os gastos;
• Escândalo de corrupção durante a campanha, o que o
levou ao Impeachment.

• Itamar Franco – PMDB (1992-1994):


• Plano Real: Moeda idealizada por Fernando Henrique
Cardoso que era próxima ao dólar, para combater a
inflação.

• Fernando Henrique Cardoso – PSDB (1995-2002):


• Consolidação do neoliberalismo no país;
• Privatizações;
• Emenda Constitucional, com direito a reeleição.

4
• Luiz Inácio Lula da Silva – PT (2003-2010):
• Programas assistencialistas, como o Fome Zero e o Bolsa
Família;
• PROUNI (Programa Universidade para Todos)

Anotações:

5
Intensivão – Epistemologia 1

→ Surgimento da Filosofia:
Mito Filosofia
• Cosmogonia algo ancestral • Cosmologia.
• Narrativas fantásticas. • Explicações naturais.
• Autoridade. deuses • Razão. é o critério de validade
não poderia ser questionado

→ Características:
• Logos: uso da razão.
procuram por uma • Arkhé: origem, princípio.

arkhé na • Physis: natureza.


procuram a

• Cosmologia: ordem do universo.

→ Pré-Socráticos:
atual turquia
mais de 1 princípio

Escola Jônica Pluralistas


• Tales de Mileto: água. • Empédocles: 4 elementos.
matéria • Anaximandro: ápeiron.
indeterminada
•dapsokdmaeodifmasdpkasmdapsd
Anáxoras: Nous + Sementes.
aspdomasdpoamsdpasdmlapsdm

• Anaxímenes: ar. sopro de vida • Leucipo


átomos.
• Heráclito de Éfeso: fogo. • Demócrito

Escola Pitagórica
tudo flui, uma guerra de
opostos, uma realidade
• Pitágoras: número. cheia de movimentos

Escola Eleática
apenas 1 • Parmênides Não há movimento. em contrário de Heráclito
princípio
• Zenão Sentidos ilusórios.
monistas

influenciou Platão

1
Mobilismo X Imobilismo

Heráclito Parmênides

→ Quem eram os Sofistas:


Erística = convencimento
Aretê = excelência

Sábios Professores viajantes

Relativização da verdade
Professores de retórica provocar o convencimento

Céticos quanto à verdade

→ Protágoras:
“O homem é a medida de todas as coisas.”
Relativização da verdade (aletheia).
Outros Sofistas:
• Górgias. • Trasímaco. • Pródico.

PROTÁGORAS • Hípias. • Antístenes.


(490 - 415 a.C.)
2
→ Sócrates:
Ampliação do campo de estudo da Filosofia:
Cosmologia Antropologia
também se preocupa com
Ética. os valores humanos

Conhece a ti mesmo.
Epistemologia:
SÓCRATES
• Górgias.
(469 – 399 a.C.) • Método: Maiêutica. Só sei que nada sei.
• Dialética.

→ Método socrático:
1º Exortação - participe de um debate

2º Indagação - perguntas sobre conceitos



3º Ironia - o interlocutor cai em contradição
e ele reconhece sua ignorância

4º Maiêutica (parto) - vai refinando o


interlocutor até dar à luz ao conhecimento

Julgamento de Sócrates e condenado a morte

Acusado de corromper a juventude tal juventude filhos de ricos, na qual os pais


almejavam ainda mais poder, do que reconhecer
sua própria ignorância e se tornar uma pessoa
melhor

3
Intensivão – Epistemologia 2
o mundo dos sentidos é uma cópia
imperfeita do mundo das ideias (mundo perfeito)

→ Platão: a escola de Atenas

Idealismo sem movimentos

• Mundo de ideias (Formas). Parmênides


• Mundo dos sentidos. Heráclito
para acessar Dialética: com movimentos
o mundo das formas
• Método de ascese.
X
Teoria da Reminiscência
eternidade da alma - explica a maiêutica de Sócrates

mundo das
ideias reminiscência

doxa

mundo dos
sentidos

o mundo em que vivemos é uma ilusão

O mito da caverna
1
→ Aristóteles:
Oposição ao Platonismo
Sentidos geram conhecimento.
• Essência está nas coisas e não nas ideias.
por meio da razão e dos
• Razão inata, ideias construídas. sem reminiscência sentidos
Conhecimento:
1 • Sensações. 4 • Arte (Tekhné).

2 • Memória. 5 • Ciência (Episteme).


• Experiência.
3
é teleológica, visa um fim

→ Epistemologia:
Conhecer é conhecer as causas
As 4 causas:
• Causa material: mármore
Alexandre, o grande
principais
• Causa formal: Alexandre
• Causa final: memória
• Causa eficiente: escultor

Potência Ato
• Mudança acidental, a essência permanece.

Método Indutivo

Particular Universal
Método Dedutivo
• Lógica.

Espécie Gênero
Homem Animal
particular geral/universal

2
→ Agostinho de Hipona:
para ser feliz precisamos
Deus é a origem do Bem. conhecer a deus

Onde encontrar a felicidade?


A questão do conhecimento

• Finito X Infinito. deus se torna


homem em jesus
• Mediação.

Platão Moisés

Teoria da Iluminação divina


• A verdade habita no interior do homem. o mundo das ideias está na mente de deus
• Substitui a Teoria da Reminiscência. e pela sua bondade vai criar tudo que
existe como cópias dessas ideias
a graça divina através da mediação

→ Tomás de Aquino:
Escolástica (séculos IX – XVI)
• Cristianização do pensamento aristotélico.
• Mundo sensível leva ao conhecimento. de deus
do efeito para a causa
→ 5 provas da existência de Deus:
1. Primeiro motor imóvel
• Necessidade de uma causa primeira.
• Evitar uma regressão ad infinitum. Para Aristóteles é o amor, o amor platônico

2. Causa eficiente o escultor para Ari

3. Ser necessário e seres possíveis


• Seres possíveis existem.
• Logo, há um ser necessário (causa).
4. Graus de perfeição
• Deve haver o grau máximo (Deus).
5. Governo supremo
• Finalidade da ordem do mundo.

3
Intensivão – Epistemologia 3

→ Filosofia Moderna:
Renascimento

Transição da Idade Média para a Moderna.


Inovações técnicas: excedentes.
• Renascimento comercial.
• Renascimento urbano.
Humanismo antropocêntrico

Oposição ao teocentrismo medieval.


Principais correntes:
Racionalismo Empirismo Criticismo

→ Racionalismo:
Existência de ideias natas.
• Razão é o caminho para o conhecimento.
• Sentidos nos enganam.
Principais filósofos:

Descartes Espinoza Leibniz


(1596 - 1650) (1632 - 1677) (1646 - 1716)

1
→ René Descartes:

Método Cartesiano
1. Evidência: verificação do objeto (intuição). ideia clara e distinta, sem nenhuma dúvida sobre
2. Análise: divisão em partes mais simples.
3. Síntese: reordenação (simples ao complexo).
4. Verificação: enumeração e revisão.

Dúvida Metodológica
para ele o conhecimento é possível
• Oposição à tradição. através da dúvida, sendo a dúvida
• Oposição ao ceticismo. apenas um mais um passo

• Busca do conhecimento.
Cogito ergo sum.
Penso, logo existo.
• 1ª verdade: intuição este é o ponto de partida para um conhecimento seguro
Homem:
• Res cogitans (pensamento).
• Res extensa (corpo).

Um dualismo na essência do homem, tanto uma substância pensante (mente), quanto


uma substância extensa (corpo)

→ Empirismo:
Conhecimento tem origem nos sentidos.
• Tábula Rasa.
• Não existem ideias natas.

2
Principais filósofos:

Locke Berkeley Hume Bacon


(1632 - 1704) (1685 - 1753) (1711 - 1776) (1561 – 1626)

→ Francis Bacon:
Empirismo
• Revolução Científica.
• Oposição à Física de Aristóteles. teleológica
Novum Organum: “Saber é poder.”
• Método científico.
Objetivos do método: o novo método é
quantitativo
• Instrumentalização do conhecimento.
para o • Domínio da natureza.
Filósofo da Revolução Industrial
Método indutivo:
Particular Geral

→ John Locke:
Teoria do conhecimento
• Empirismo: ideias nascem dos sentidos.
• Tábula rasa: “folha em branco”.
• Oposição às ideias inatas.

e é preenchida pelas nossas sensações

3
→David Hume:
Teoria do Conhecimento
Percepção.
Impressões
• Sensações.
• Fortes.
Ideias
• Memórias das Impressões.
• Fracas.
Associação de ideias
• Ideias complexas. causa e efeito

Conhecimento
Proposições analíticas:
• Lógicas: referem-se às ideias. apenas analizando

• Oposto é impossível.
Exemplo
O triângulo tem 3 lados.
Proposições sintéticas:
• Questão de fato. sintetizando ideias
Logo, o método indutivo de
• Oposto é possível. Bacon é falho
Exemplo
O sol nascerá amanhã. não é um conhecimento seguro, é apenas uma crença baseada no fato

Conhecimento
• Relações de ideias: demonstração.
• Questão de fato: hábito. que nos faz acreditar que o sol nascerá amanhã
Onde estão as impressões?
Ideia Complexa

Ideia Simples

Impressão
Ceticismo.
isto é, os pensadores empiristas são céticos em relação à metafísica
4
Intensivão – Epistemologia 4

→ Immanuel Kant:
Conhecimento
Proposições analíticas:
• Relações de ideias. é certa, como a matemática
Proposições sintéticas:
• Questões de fato. é de um certo modo, mas poderia ser diferente

David Hume

Teoria dos Juízos


A priori:
• Independe da experiência.
A posteriori:
• Originado na experiência.
Kant

Os 3 tipos de Juízos
1. Analíticos a priori: relações de ideias.
O triângulo tem 3 lados.
2. Sintéticos a posteriori: questões de fato.
O sol nasce no leste.
3. Sintéticos a priori: universais e necessários
Matemática, Física e Metafísica.
Todo corpo é pesado. pleonasmos?

Método Transcendental
• Os recursos inatos da mente (a priori).
• Formas da sensibilidade: tempo e espaço. existem na nossa mente
• Matéria: sensações. a matéria é dada pelas sensações
1
“Chamo ‘transcendental’ todo conhecimento que não se relaciona com objetos,
mas sim com nosso modo de conhecer os objetos, enquanto possível a priori".

Fenômeno: o mundo para mim.


Númeno: o mudo em si.
mundo

Racionalismo X Empirismo
Conceitos sem percepções são vazios. ele resolve a briga, criticismo
Percepções sem conceitos são cegas.

Revolução Copernicana
• Copérnico: observador em movimento.
• Kant: sujeito ativo no conhecimento.
“das coisas, nós só conhecemos a priori aquilo
que nós mesmos nelas colocamos ".

→ Hegel:
Dualidade Kantiana: Fenômeno X Númeno.
A Fenomenologia do Espírito (1807)
• Identidade: contém o oposto (não-ser). potência - ato

• Realidade: processo (devir).


• Método de conhecimento: Dialética.

Dialética
• Tese: positiva.
• Antítese: negação da tese. só dá para entender as coisas através dos processos,
em potência ou ato, num eterno vir a ser através da
• Síntese: superação da contradição. dialética de tese, antítese e síntese
História: teleológica (Evolução).

a ideia que constitui o ser

2
→ Friedrich Nietzsche:

Dionísio Apolo

paixão razão
Filosofia: negação do dionisíaco.
• Moralização e fé na Razão.
Genealogia: método de conhecimento. entender a construção das verdades desde o
é só uma princípio, por que agimos da forma que agimos
Verdade: construção conveniente.
• Crise da Razão.

→ Edmund Husserl:

Fenomenologia
Epocké: suspender o juízo (redução fenomenológica).

deixar de afirmar a realidade do mundo em si e


Sujeito Objeto reduzir a apenas aquilo que podemos provar

Intencionalidade:
• Consciência: ativa no conhecimento.

Toda consciência é consciência de algo. sujeito e objeto agem em conjunto

• Fenômeno: constituído pela consciência.


• Sujeito-objeto: superação da dicotomia.

3
Merleau-Ponty

→ Maurice Merleau-Ponty:
Crítica ao dualismo cartesiano:

CORPO X CONSCIÊNCIA é tudo junto

res extensa res cogitans


Percepção: corpo inserido no mundo.
é através do
• Antecede o pensamento científico.
• Constitutiva da realidade.
✓a Palavra não traduz o pensamento, é o pensamento em ação.
ela é
CORPO
minha • Abertura para o mundo. de uma forma ativa, e não passiva como um empirismo apenas

“Meu corpo (...) é meu ponto de vista sobre o mundo“.

Liberdade: condicionada.
• Não há causalidade entre sujeito e mundo.
✓ Crítica ao marxismo.
• Homem existe no mundo.
✓ Ser especial e temporal.
“Jamais existe determinismo e jamais existe escolha absoluta; eu jamais
sou coisa e jamais sou consciência nua“.

→ Escola de Frankfurt:
Principais Conceitos:
• Anti-iluminismo: Dialética do esclarecimento.
✓ Aufklärung: razão totalizante.
✓ Razão instrumental: Instrumentalização do homem.
• Indústria cultural: uniformização e controle.
• Crise da razão: crise do indivíduo. o iluminismo levou a instrumentalização do homem, cada vez mais
eficientes ao meio, cada vez mais útil ao próprio homem, onde temos
a indústria da cultura como um meio de padronizar e controlar o
homem, assim, levando a crise do indivíduo, apenas mais um nas
1 estatísticas

tudo pode ser explorado pelo homem, para


manipular a natureza a nosso próprio bem-estar
Principais autores:

Theodor Adorno Max Horkheimer Walter Benjamin

Herbert Marcuse Jürgen Habermas


não é o que fala a verdade, mas aquele que nos foi
imposto, através da cultura, para que pensemos que
estamos sendo livre para decidir o que é verdadeiro
ou falso

→ Michel Foucault: principalmente as de poder,


caracterizando o que é o
A arqueologia do saber: certo e o errado
• Estruturalismo: relações definem o comportamento.
buscar quais as que
com o • Objetivo: encontrar as condicionantes do pensamento.
• Método: exumar o pensamento de cada época.
voltar e estudar
✓ Encontrar as relações de poder que criam o discurso verdadeiro.
Influência: método genealógico.
História não progressiva:
• Progresso: mito do homem ocidental.
• O verdadeiro: criado pelas relações de poder.
✓ Agem no inconsciente. para justificar esse progresso
✓ A verdade é uma construção histórica.

Anotações:

2
Intensivão - Estética

critérios universais para definir o que é


→ Platão: livro belo ou feio

A República (380 a.C.)


tem uma visão negativa da arte
Arte
• Imitação: mímesis. imitar a natureza a natureza é uma cópia do
mundo das ideias, assim a arte
• Cópia das cópias (simulacro). é a cópia das cópias
• Glorifica as paixões. não seriam bons pedagogos
PLATÃO • Não possui valor educativo. pois eles glorificam as paixões

(428 - 348 a.C.)

Alma tripartite
• Parte concupiscente: apetites.
• Parte Irascível: paixões. a arte para ele está aqui
• Parte Racional: logos.

→ Aristóteles:
Poética contraria platão

o conhecimento está aqui, não existe


Arte mundo das ideias

• Mímesis: imitação (verossimilhança). tem possibilidade de ser real


• Valor educativo.
• Apresenta situações possíveis.
ARISTÓTELES • Catarse: purificação dos sentimentos. de maneira segura
(384 - 322 a.C.) arrebatamento do espírito

1
→ Escola de Frankfurt:
Indústria Cultural:
• Mídia: cinema, rádio, televisão, propaganda. é feita
criar nas pessoas• Padrões de comportamento: uniformização.
necessidade de

onde a • Arte: produto para consumo.

trazendo uma ✓ Homogeneidade: mais do mesmo.

• Generalização do homem: exemplar substituível.


como um
• Entretenimento: determinado pelo sistema. perdendo sua
individualidade
✓ Tempo livre: consumo.
movido ao
assim no seu ✓ Descanso: lógica da produção.
o homem sempre vai estar na

→ Walter Benjamin:
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica:
• Aura: singularidade (originalidade).
✓ Aqui e agora (caráter único da obra de arte).
• Valor de culto: sacralidade ritual de obra de arte.
• Valor de exposição: perda do caráter ritual.

Sociedade de massas (tecnológica):


• Aspectos negativos: perda da “Aura”. originalidade, pois pode ser reproduzida massivficamente
✓ Uso do cinema como propaganda ideológica.
• Aspectos positivos: popularização.
✓ Potencial revolucionário do cinema.

Por Bundesarchiv, Bild 183-1990-1002-500 / CC-BY-SA 3.0, CC BY-SA 3.0


de, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6138875

Anotações:

2
Intensivão – Ética e Política 1

→ Sofistas:
Contexto Séculos IV e V a.C. Principalmente em Atenas - discutindo as
questões da pólis

Política
• Valorização do discurso.
Isonomia
Isegoria

Isonomia - igualdade do ser perante a lei

Isegoria - igualdade do direito de manifestação


na Eclesia
Filosofia Antropológica
as questões do homem estão no centro das questões filosóficas
→ Quem eram os Sofistas: arte de

Erística = convencimento
Aretê = excelência
na arte do discurso, da política,
de discursar em público

vendiam seu ensinamento


Sábios Professores viajantes

Professores de retórica
Relativização da verdade
sobre os valores que deviam orientar a vida humana
Relativização de valores

Não se pautavam por valores universais

1
→ Protágoras: uma valorização das opiniões

“O homem é a medida de todas as coisas.”


Relativização da verdade (aletheia).
Outros Sofistas:
• Górgias. • Trasímaco.

PROTÁGORAS • Hípias. • Antístenes.


(490 - 415 a.C.) • Pródico.

→ Sócrates:
- a ética é o estudo da moral (um
Contexto histórico: grupo de valores arbitrados por
uma sociedade)
Idade de ouro de Atenas.
• Democracia e cidadania.
• Valorização da retórica. mesmo sendo um opositor

Oposição aos Sofistas:


SÓCRATES
• Górgias. • Ócio X Negócio. Só sei que nada sei. reconhecer sua
(469 – 399 a.C.) a política era feita no tempo livre (ócio) própria ignorância
• Lógica X Retórica.
arte de conhecer x arte de convencer
Conhece a ti mesmo.
• Episteme X Doxa.
conhecimento universal x opinião

→ Método socrático:
1º Exortação - participe de um debate

2º Indagação - perguntas sobre conceitos



3º Ironia - o interlocutor cai em contradição
e ele reconhece sua ignorância

4º Maiêutica (parto) - vai refinando o


interlocutor até dar à luz ao conhecimento

Ética universalista Valorização do saber


uma vida virtuosa é uma vida na
busca por conhecimento
2
Condenado a morte

Julgamento de Sócrates

Acusado de corromper a juventude tal juventude filhos de ricos, na qual os pais


almejavam ainda mais poder, do que reconhecer
sua própria ignorância e se tornar uma pessoa
Questiona moral vigente melhor

Platão foi profundamente influenciado por Sócrates, além da


→ Ética: morte de seu professor, o que fez questionar a democracia


A República (380 a.C)
é um crítico da democracia
Alma Tripartite
• Parte concupiscente: apetites. desejo sexual, sono
• Parte Irascível: paixões. medo, coragem, amor
• Parte Racional: logos. pensamento, discurso

PLATÃO Justiça = viver de acordo com suas aptidões.


(428 - 348 a.C.)

→ Política:
Governo Ideal
• Aristocracia (Sofocracia).
Aristos Melhores os melhores no poder, sendo os melhores aquele que tem
conhecimento, aqueles que vão cultivar a parte racional da alma
• Crítica da Democracia.
que matou seu mestre

3
Alma Tripartite uma parte da alma se sobrepõe

alma de bronze • Parte concupiscente: Produtores. manutenção das condições materiais de vida
alma de prata • Parte irascível: Guardiões. dão muito valores as virtudes da coragem, para defender a cidade
alma de ouro • Parte racional: Filósofo. deveriam ser os reis
A República (380 a.C)
• Primeira Utopia ocidental.
Crítica à mímesis imitação

• Artistas e Poetas. imitadores da natureza, das emoções humanas, não teriam lugar na cidade ideal

Anotações:

4
Intensivão – Ética e Política 2

→ Aristóteles:
Ética que visa um fim

Teleológica: agir de acordo com sua natureza.


• Eudaimonia: felicidade.
• Virtude: justo meio.

teleológica ou finalista

ARISTÓTELES
(384 - 322 a.C.)

COVARDIA CORAGEM IMPRUDÊNCIA


falta de coragem M coragem M
em excesso

plantas animais humano


os humanos tem
os três

uma vida ética


seria uma vida
em busca da
sabedoria, além
de ser saudável
e faz escolhas
no seu justo
meio, que evita
os extremos e as
faltas, atingindo
1 a eudaimonia
→ Política:
• Livro: Política.
Zoon Politikon Animal político
• Homem atinge seu potencial na vida coletiva.
• Sumo bem: Felicidade de todos. permite atingir
bem
Política: principal ciência.

Família Aldeia Polis


todas as formas de vidas são naturais

Estudo de 158 constituições.


Formas de Governo

monarquia tirania
de todas as formas ruins de governo a
aristocracia oligarquia democracia é a menos pior

república democracia/demogagia

Melhor forma de governo:


• Mista.
• Combinar a virtude de cada uma.

→ Filosofia Helenística:
Contexto Histórico
• Domínio Macedônico (326 a.C. – 146 a.C.)
• Domínio Romano (séc. III d.C.)

A Império Macedônico sob Alexandre, o Grande. Créditos: Mircarlla 22.

2
→ Características:
Sincretismo cultural:
• Ocidente + Oriente
Ataraxia: Paz de Espírito
• Público para o Privado

Escolas
Cinismo Alexandre Discípulo de aristóteles

CCEE (356 – 323 a.C.)


Ceticismo
Epicurismo peripatéticos - seguiu a filosofia do aristóteles

Estoicismo neoplatonismo - deram continuidade aos estudos de platão

→ Cinismo:
Ataraxia:
• Eudaimonia. busca a felicidade
uma vida como a de
de forma • Autossuficiência. um cão

• Crítica às convenções sociais.


sem as máscaras sociais
Principais Filósofos:
• Antístenes.
• Diógenes de Sinope.

→ Ceticismo:
Ataraxia: Suspensão do juízo.
• Não há critério seguro para a verdade.
• Equivalência de teorias.
• Constante estado de dúvida.
Principais Filósofos:
PIRRO
• Pirro de Élis.
(365 – 275 a.C.)
• Sexto Emprírico.
3
→ Epicurismo:
Materialismo (Atomismo)
• Morte: fim do corpo e da alma.
Ataraxia:
• Busca dos prazeres simples. hedonismo - prazer como bem supremo
• Superação do medo.
• Autocontrole.
Prazeres: naturais e necessários.
EPICURO
(341 – 271 a.C.)

→ Estoicismo:
Ataraxia:
• Desejos que estão de acordo com a natureza.
• Preocupar-nos apenas com o que temos controle.
• Coragem para enfrentar o sofrimento.
• Apatheia: indiferença. com o que acontece fora
Principais pensadores:
• Zenão de Cítio (334 – 262 a.C.) escravo
EPICTETO • Sêneca.
(50 – 138 d.C.) • Marco Aurélio. imperador

Anotações:

4
Intensivão – Ética e Política 3

→ Características:
Influência da igreja católica.
Surge no Império Romano: Séculos I e II.
Sincretismo: Razão + Fé.
razão subordinada a fé

→ Filosofia Medieval:
Períodos
Patrística: séculos I a VII.
• Influência platônica.
• Santo Agostinho.
Escolástica: séculos IX a XVI.
• Influência aristotélica.
• São Tomás de Aquino.

→ Santo Agostinho:

Livre-arbítrio Liberdade dada por deus

nada Não Ser Homem Ser deus

suas
Mal Ausência de bem
escolhas
Pecado Desviar-se do Ser de deus

Vontade: livre.
Virtude: graça divina.
• Participação na bondade de Deus. o homem tem a liberdade de praticar o bem e o
mal, se praticar o mal é um pecado, é desviar-se
• Ausência de autonomia moral. de deus (ser)

o homem precisa da fé pois não sabe a linha tênue


entre o bem e o mal para conseguir a salvação 1

bom mesmo é só deus, o homem só participa dessa bondade


Salvação pela fé
• Conciliação entre fé e razão.
• Razão subordinada à fé.
→ Amor:
Mal: amor a si.
Bem: amor a Deus.
Cidade de Deus. pessoas que tem fé a deus
Cidade dos homens. aqueles que querem ser conquistadores
sem fé, apenas saciando seus prazeres
Determinismo histórico: juízo final.
o fim da história é o juízo final

→ São Tomás de Aquino:


→ Ética:
Estudo do comportamento voluntário das pessoas.
Fundamentos: dignidade e liberdade humanas.
• Visa ao Bem: Felicidade.
Dividida em três partes
• Monástica: Indivíduo.
ele tbm enxerga o homem
• Econômica: Família. como homem político

• Política: Sociedade Civil. zoon politikon

Política faz parte da Ética. Assim, o governante deve ser virtuoso e buscar
o bem comum. eudaimonia

→ Política: Bem comum.


Lei Eterna
• Razão divina: governa o universo.
Lei Divina
• Dada por Deus: Bíblia. quis revelar ao homem

Lei Natural
preceitos morais que o homem pode reconhecer
• Acessível pela Razão. usando a razão, não roubar, não matar
Lei Positiva
• Criada pelo homem.
• Fundamenta-se na Lei Natural.
lei civil, lei escrita 2
monarquia
aristocracia
Formas de governo república

• Governo misto.
• Monarquia: inclinação natural. deus é 1, aqui tbm é
melhor 1

Justiça
• Dar a cada um o que lhe é devido.

→ Nicolau Maquiavel: pai da politica moderna

O Príncipe (1513)
para ele ética e política
estão separados
um tratado de Como conquistar e manter o poder.

Ética cristã Salvação da alma.

Ética política Manutenção do poder.

O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto
os fins justificam os meios
a fazer o mal, se necessário.
Virtú: agir visando ao bem público. com essas 2 características:
• Leão: força.
• Raposa: astúcia.
dependendo
das
Fortuna: circunstâncias/oportunidades.

Pessimismo ante a Natureza Humana.


Melhor ser temido que amado.

Crueldade de uma só vez.


o homem é sempre alguém cruel

Bondade ao longo do tempo.

Formas de Governo
Príncipe: Meio para unificação do poder.
Discorsi: Retoma o ideal republicano de Roma.
1° unifica com um príncipe muito forte, depois busca um
ideal republicano de acordo com o ideal romano
3
Intensivão – Ética e Política 4

Teoria do Direito Divino dos Reis

Fundamentação do absolutismo:
• Rei é representante de Deus na Terra.
O rei concentra todo o poder, onde eles são os
representantes de deus na terra, estando acima
das leis e das revoltas do povo Jean Bodin Jacques Bossuet
(1530 - 1596) (1627 – 1704)

→ Contratualismo:

Thomas Hobbes John Locke Rousseau


(1588 – 1679) (1632 – 1704) (1712 – 1778)

O Contratualismo
• Estado de Natureza: liberdade e igualdade. momento hipotético onde o homem não possui um governante

do poder divino pq • Origem do poder: indivíduos.


são contra a origem

• Estado: fundado pelo Contrato Social.

1
há uma idealização sobre o estado
de natureza

constante conflito

a propriedade privada surge com o


trabalho
os homens possuem direitos, mas
não garantias

num primeiro momento (no estado de natureza) há um


contrato em relação a propriedade privada, mas leva a
corrupção do homem pois há uma concentração de
terras nas mãos de alguns, levando a desigualdade,
necessitando do contrato social

ESTADO DE NATUREZA - sente compaixão


(maior uso da paixão do que da emoção), mas
no estado de natureza as coisas não evoluem
de forma rápida

o homem sob um estado, está numa


condição artificial

por quem tem privilégios e quem vive na desigualdade

2
Do Espírito das Leis (1748)
• Método científico aplicado à Política.
• Estudo empírico das legislações.
• Leis não são universais.
• Leis devem considerar a realidade social.
Montesquieu
Formas de governo (1689 – 1755)

“A corrupção dos governantes quase sempre


começa com a corrupção dos seus princípios.”

Liberdade desde que sejam


lideradas por pessoas de
• Fazer o que a lei permite. princípios, virtude e honra
respectivamente
• Regimes moderados: República e Monarquia.
• Estado: segurança.
• Tendência de abuso de poder: separação.
“É preciso que o poder limite o poder".

Os 3 Poderes

3
Intensivão – Ética e Política 5

Contexto Histórico (séc. XVIII)


Política: Antigo Regime.
• Absolutismo.
• Sociedade estamental: privilégios.(clero e nobreza)
Religião:
• Aliança entre Estado e Igreja.
Economia:
• Mercantilismo. barreiras tarifárias,
balanço comercial favorável

Mudanças Luís XIV

• Ascensão da burguesia. bancavam o estado, mas não tinham privilégios


• Revolução científica.
• Reforma religiosa. com o surgimento das igrejas protestantes (luteranismo, calvinismo)

→ Iluminismo:
Características:
• Racionalismo empírico ou crítico.voltada a prática
• Tolerância religiosa.
• Oposição ao Antigo Regime. gerou o despotismo
• Oposição à Igreja. na instituição
• Engajamento (publicidade).
• Liberalismo. político e econômico, ligada a burguesia
• Otimismo: progresso.
• Igualdade: luta contra os privilégios.
• Deísmo: religião natural.
• Jusnaturalismo: direitos alienáveis.
o homem nasce com direito naturais

1
"O Iluminismo é a saída do homem do estado de minoridade que ele deve
imputar a si mesmo. Minoridade é a incapacidade de servir-se do próprio confie na sua própria razão
intelecto sem a guia de outro. (...) Sapere aude! Tem a coragem de servir-
te de tua própria inteligência! Esse é o lema do Iluminismo". Kant

Principais filósofos:

Voltaire Hume Rousseau Kant


(1694 - 1778) (1711 - 1776) (1712 - 1778) (1724 - 1804)

→ Voltaire:
Principais ideias
Política:
• Estado laico.
• Submissão às leis. monarquia
• Fim do Antigo Regime.
Religião:
• Oposição à Igreja.
• Tolerância religiosa.
• Deísmo: crença racional. Por Moonik - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=21603911

Economia:
• Livre-comércio. adam smith, mão invisível, liberal, o próprio mercado
se controlando, sem intervenção do estado
"Posso não concordar com nenhuma palavra
do que você disse, mas defenderei até a morte
o seu direito de dizê-lo” (Evelyn Beatrice Hall)

2
Importância do Iluminismo:
• Influência na Revolução Francesa (1789).
• Independência dos EUA (1776).
• Enciclopédia. juntar todo o conhecimento humano e divulgar
• Despotismo esclarecido. ex.: marquês de pombal expulsando os jesuítas da colônia
• Defesa da Liberdade.

→ Immanuel Kant: deontológica

Ética do dever
Vontade:
baseada na • Razão: boa vontade.
quando
• Paixões: inclinações.
enviesada
não seria ético
pelas
Crítica da Razão Prática
Razão Prática: determina a forma de agir do homem
deve • Determina a vontade. a priori - pois o dever moral
deveria ser algo universal,
• Conhecimento a priori do dever. antes da experiência
• Sumo bem: felicidade + virtude.
Máximas: subjetivas. objetivos pessoais
Imperativos: objetivos. universais com base
na razão

Imperativos
1. Imperativos hipotéticos: objetivam um fim.
Não roube, para não ser preso.
2. Imperativos Categóricos: fim em si mesmo.
Não roube, porque é errado.

Lei Moral
que encontramos em nós mesmos
Imperativos Categóricos:
• Independem da experiência: evitar utilitarismo.
• Necessários e universais.

3
Fórmulas do Imperativismo Categórico em níveis

1. Universabilidade.
“Age de modo que a máxima da tua vontade possa valer
sempre, ao mesmo tempo, como princípio de legislação
universal"

2. Respeito à pessoa: pessoas vistas como fins.


3. Vontade autônoma. a vontade dirigida apenas pela nossa
própria razão, imperativo categórico
Consequências da fenomenologia moral:
• Liberdade: pressuposto do dever.
podemos fazer
suposições • Imortalidade: condição de aprimoramento.
ao agir com
dever • Deus: felicidade correspondente à virtude.

Anotações:
a ética dele é deontológica (agir por princípios) não
teleológica (agir pelos fins), mesmo falando que deus existe..

4
Intensivão – Ética e Política 6

→ Karl Marx:
Contexto

Revolução Industrial.
Idealismo hegeliano: nacionalismo alemão.
ideia gerando “Não é a consciência do homem que lhe determina
a realidade
o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe
determina a consciência.” condições de vida

Materialismo Histórico
• Dialética: luta de classes. não a tese, antítese e síntese de Hegel
Burguesia X Proletariado
“A história de todas as sociedades até hoje
existentes é a história das lutas de classes.”

O Capital (1867)
• Crítica ao capitalismo: desigualdade.
Estado protege a classe dominante. alô Rousseau
• Trabalho: atividade que gera valor.

Conceitos
• Estrutura: relações de trabalho.
• Superestrutura: cultura.
• Ideologia: ideias da classe dominante. para manter a classe dominada trabalhando
• Mais valia: exploração do trabalho. o excedente do seu trabalho ficava com o proprietário dos meios de produção
• Alienação: trabalhador afastado do produto do seu trabalho.
uma relação mais física do que mental, quase um escravo - fordismo, taylorismo - o cara que
aperta o parafuso, sem nenhuma condição de comprar o produto que faz

1
Socialismo Científico
Revolução: ditadura do proletariado.
• Socialização dos meios de produção.
Comunismo: fim do Estado.
Fim da História: superação da dialética.
Por Paasikivi - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0,
superação da luta de classes https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=47981031

→ Arthur Schopenhauer:
O mundo como vontade e representação
Mundo como vontade:
• Essência das coisas: por trás do “véu de Maya”. ilusão
o viver é • Vontade: irracional e eterna.
• História: acaso cego. não existe um fim da história

sair da condição de
sermos pura vontade

Pessimismo
Vida: dor e tédio. como um pêndulo
• Dor: vontade insatisfeita (necessidade).
• Tédio: vontade saciada.
• Niilismo passivo: nega o mundo.
Redenção
• Estética: arte, principalmente a música.
• Ética: reconhecimento do outro (compaixão). eleva a alma, momentos lúcidos sem dor e tédio
• Ascese: livrar-se da vontade.
a redenção eterna é a morte
• Hinduísmo, Budismo e Estoicismo.

2
→ Friedrich Nietzsche:
Pré-socráticos: cultura grega autêntica.

Dionísio Apolo

ligado a razão, aquela vontade do


quando o homem de colocar limite as coisas
homem se
deixa levar
pelos prazeres,
paixões

Sócrates: negação do dionisíaco.


• Moralização e fé na Razão.
Crítica ao Cristiano e à Ciência:
• negação dos instintos. coloca limites ao dionisíaco

tornar todo mundo igual


precisando de um deus
para nos salvar

Morte: negação da vida.


• Criação de um mundo sobrenatural. essa moral de rebanho (que
nega os prazeres e paixões)
• Moral de escravos: Niilismo negativo. nos leva a uma negação do
superar isso
através do Niilismo positivo: afirmação da vida. mundo

• Ausência de valores: Deus está morto.


necessidade de • Transvaloração: criação de novos valores.

Moral do senhor: vida como critério.


Super-homem: diz sim à vida.
• Amor Fati: amor aos fatos (destino).
• Vontade de poder: impulso criador. afirmação do próprio ego
• Arte: expressão máxima do indivíduo. é uma forma de redenção do homem
3
Eterno retorno: critério moral.
• Infinitude do tempo.
• Finitude da matéria.
critério para
avaliar nossas
E se você tivesse que viver este momento
ações: inúmeras vezes no futuro?

Anotações:

4
Intensivão – Ética e Política 7

→ Jeremy Bentham: visa a uma


determinada
Princípios da Ética Utilitarista finalidade

• Teleologia: oposta à deontologia kantiana.


• Hedonismo: máximo prazer, mínima dor.
• Coletivismo: maior número.
• Consequencialismo: não importa intenção. frontalmente oposta
a ética kantiana
• Imparcialidade: igualdade.
Cálculo utilitarista:
Jeremy Bentham • resultado deve beneficiar a maioria. o conceito de bem é aquilo
(1748 – 1832) que é útil

“Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar”.

Dilemas éticos
• Ética quantitativa: pode ferir os Direitos Humanos.

→ John Stuart Mill:


Utilitarismo Quantitativo
• Humanização do utilitarismo.
• Defesa da liberdade: voto feminino.
• Utilitarismo não autoriza a tirania.
• Hierarquia dos prazeres: Intelectuais superiores aos físicos.
Stuart Mill
(1806 – 1873) “É preferível ser um Sócrates insatisfeito que um tolo satisfeito”.

1
→ Existencialismo: período entre guerras

Características:
• Individualidade da existência: Ser-no-mundo.
• Liberdade: modo de ser do homem. para se tornar
alguém
isso o traz • Angústia: consciência da finitude.
• Responsabilidade: escolhas definem o homem. Merleau-Ponty
Principais pensadores:

Kierkegaard Nietzsche Heidegger Sartre


precursores
→ Jean-Paul Sartre: não existe um deus para nos
guiar, sem manuais e
Principais ideias: direcionamentos efetivamente
corretos, nosso destino não está
• Náusea: mundo contingente. dado, e isso nos traz um
sentimento de angústia
• Existência precede a essência.
✓ O homem é possibilidade, abertura.
• Homem está condenado a ser livre.
• Responsabilidade:
✓ Escolhas impactam a humanidade.
• Má-fé: renunciar à própria liberdade.

→ Jürgen Habermas:
quando estamos preocupados
Sistema: Mundo do trabalho. com nosso sustento material
• Agir instrumental: técnica.
usando a razão iluminista,
• Economia: lucro. cartesiana
• Política: poder.
• Ciência: eficácia.
Mundo da vida: Linguagem e Ética.
• Agir comunicativo: razão não instrumental.
• Comunicação: construção de consensos. a vida humana é muito mais do
que a vida do trabalho é a vida
em sociedade

2 é na vida coletiva que o homem vai chegar à verdade, não


dada ou imposta, mas sim construída
Colonização do Mundo da Vida pelo Sistema:
para
usamos a • Razão instrumental: dominação.

agimos por • Ação estratégica: cálculo egocêntrico.

e nossas leis • Direito positivo: Ética determinada tecnicamente.

Solução: Ação Comunicativa.


• Razão comunicativa: livre, racional e crítica.
• Consenso: processos de interação social.
• Identidade: construída intersubjetivamente. entre sujeitos
o certo e o errado é
Democracia: espaço para o debate. determinado por outras
pessoas
• Esfera pública: livre circulação de ideias.

Anotações:

3
Intensivão – Ética e Política 8

→ Michel Foucault:
a própria A verdade: construção histórica.
• Determinada pelas relações de poder.
• Capitalismo: necessidade de domesticação para o trabalho.
Microfísica do poder:
• Relações sociais: relações de poder.
estão em todas• Instituições: escolas, presídios, igrejas, quartéis.

levando a uma• Sujeição: disciplina torna os indivíduos dóceis. estão em todas as relações
onde o • Corpo: moldado para ser útil.
como por ex ✓ Soldado, operário.
Biopoder: domina toda a vida do indivíduo. ((o poder))
não só de • Controle: tempo e espaço.
criando uma • Internalização: vigilância. uma eterna vigilância sobre nós
tal qual como o✓ “Olhar de Deus”.
Resistência: (( mas há possibilidade de resistência))
• Sempre possível: relações são variáveis.
porque as
onde • Dominação: exige um polo de resistência.
como uma dialética da justificação

→ John Rawls:
Justiça como Equidade:
“A justiça é o primeiro requisito das instituições sociais, assim como a
verdade o é dos sistemas de pensamento".
O contrato social:
• Posição originária: véu da ignorância.
✓ Igualdade entre os contratantes.
é ✓ Desconhecimento da posição social.
✓ Desconhecimento das características pessoais.
• Escolha de princípios universais de justiça.
• Moral autônoma e racional: influência kantiana.
1
• Crítica ao Utilitarismo:
"0 fato de que alguns tenham menos a fim de que
outros prosperem pode ser útil, mas é injusto"
Dois princípios de justiça:
I. Máximo de liberdade para todos.
• Compatível com a mesma liberdade aos outros.
• Direitos humanos da 1ª Dimensão. civis e políticos
2. Desigualdades somente são justas se:
a) Trouxerem maior benefício aos menos favorecidos.
b) Permitirem acesso igualitário a cargos e funções.
• Direitos humanos de 2ª dimensão. sociais e econômicos (liberalismo)
a) Princípio da Diferença:
Igualdade de oportunidades X Desigualdade natural
Princípio do “maxmin”:
• Maximizar a posição dos mais fracos.

Anotações:

2
quando pensamos apenas em maximizar a eficiência
das coisas, apenas a tecnologia é fundamental e que
teríamos que deixar ela governar as nossas vidas
→ Hans Jonas:
Crítica à tecnocracia:
Princípio da responsabilidade: não apenas com os outros, mas também
com a biosfera e as gerações futuras
• Natureza.
• Gerações futuras.
“Age de tal maneira que os efeitos de tua ação
sejam compatíveis com a permanência de uma
vida humana autêntica.”
Hans Jonas
(1903 – 1993) onde as pessoas têm direito a um ar respirável,
a água limpa, acesso a um planeta saudável

BIOÉTICA
Ética antropocêntrica Heurística do temor processo de reconhecer que estamos
vivendo nossa própria autodestruição

a tecnocracia pode nos levar a


nossa própria extinção, e que este
temor pode nos levar a tomar
melhores atitudes em relação a isso

Anotações:

3
Cartografia

CARTOGRAFIA

PONTOS CARDEAIS:

Norte (N), Sul (S),


Leste (E) e Oeste (W)

PONTOS COLATERIAS:

Nordeste (NE)
Noroeste (NW)
Sudeste (SE)
Sudoeste (SW)

1
ORIENTAÇÃO NATURAL
Sol a Lua e as estrelas.
Movimento Aparente do Sol - MAS

2
LATITUDE

É a distância em graus a partir da LINHA DO EQUADOR, no sentido NORTE ou SUL, varia entre 0° e
90°, medida pelos PARALELOS.

PARALELOS NOTÁVEIS

ZONAS TÉRMICAS, CLIMÁTICAS ou de ILUMINAÇÃO

3
LONGITUDE

É a distância em graus a partir do MERIDIANO DE GREENWICH, no sentido LESTE


ou OESTE, varia entre 0° e 180°, medida pelos MERIDIANOS.

CARTOGRAFIA

4
PROJEÇÕES
Superfície de projeção

altas latitudes
favoravelmente

médias latitudes
baixas latitudes

CILÍNDRICAS

5
ESCALA

Os cartógrafos trabalham com uma visão reduzida do território, sendo necessário indicar a proporção
entre a superfície terrestre e a sua representação. Esta proporção é indicada pela escala.

ESCALA NUMÉRICA
A escala numérica indica a relação entre as dimensões do espaço real e do espaço
representado, por meio de uma fração ou proporção numérica. Por exemplo, numa escala 1:100.000
ou 1/100.000, 1 centímetro medido no mapa representa uma distância de 100 000 centímetros ou 1
quilômetro na superfície terrestre.

ESCALA GRÁFICA

É a representação gráfica da escala numérica sob a forma de uma linha graduada, na qual a
relação entre as distâncias reais e as representadas nos mapas, cartas ou outros documentos
cartográficos é dada por um segmento de reta em que uma unidade medida na reta corresponde a
uma determinada medida real.

6
maior riqueza de
detalhes

menor riqueza de detalhes

7
Mapa tradicional, com os países coloridos de acordo com as classes de população para cada país.

ANAMORFOSE

No caso da “anamorfose geográfica”, cada país (estado, município ou região) é redesenhado de


forma que seu polígono sofre uma deformação proporcional a um tema de interesse (população,
PIB ou outra variável de interesse).

Curvas de nível:

8
maior
declividade
menor
declividade

9
MOVIMENTO DE ROTAÇÃO

Duração: Aproximadamente 24 horas.


Sentido: Oeste Leste

LID

10
LINHA INTERNACIONAL DA DATA - LID
180°

01/01 31/12

W --> E 180°

11
Atmosfera e Climas

ATMOSFERAS E CLIMAS

TEMPO

Estado momentâneo das condições atmosféricas.

1
CLIMA

Sucessão habitual das condições atmosféricas.

FATORES DO CLIMA ELEMENTOS DO CLIMA


LATITUDE
ALTITUDE TEMPERATURA
MARITIMIDADE PRECIPITAÇÃO - PLUVIOSIDADE
CONTINENTALIDADE UMIDADE DO AR
CORRENTES MARÍTIMAS PRESSÃO ATMOSFÉRICA
MASSAS DE AR VENTOS
VEGETAÇÃO

FATORES do CLIMA

LATITUDE

-T

+T

2
Quanto maior a
latitude, maior a
variação da
temperatura

ALTITUDE

Quanto maior a altitude,


menor tende a ser a
temperatura

3
MARITIMIDADE E CONTINENTALIDADE

o oceano é um
regulador térmico
natural

próximo do mar,
menor amplitude
térmica

quanto mais longe


do oceano maior a
amplitude térmica

VEGETAÇÃO

evapotranspiração sem floresta = menor evapotranspiração, o que


influencia diretamente na regulação térmica e das
chuvas

evapotranspiração: + umidade no ar, o que garante


a regulação térmica e contribui para as chuvas

4
MASSAS DE AR

CORRENTES MARÍTIMAS

PRESSÃO ATMOSFÉRICA
A pressão atmosférica é a força exercida pela massa de gases da atmosfera sobre uma
determinada superfície.

5
ALTITUDE

menor volume
de gases (dispersos)

- pressão

maior volume
de gases (concentrados)

+ pressão

-T +T

+P -P

A ventos B

Norte

receptora
dos ventos

dispersora
dos ventos

6
VENTOS ALÍSIOS E CONTRA-ALÍSIOS CONTRA - ALÍSIOS

ZCIT

B ALÍSIOS
A A

+T
desertos florestas tropicais desertos

CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA

desertos

grandes florestas

desertos

Rios voadores
ZCAS - zona convergente do atlântico sul

A A

7
CHUVA OROGRÁFICA OU DE RELEVO

-T

ventos
secos

CHUVA CONVECTIVA OU DE CONVECÇÃO

forma nuvens, como


a cumulonimbus

precipita e resfria ar quente ascende com


durante a tarde humidade durante o dia

+T

CHUVA FRONTAL
frente fria,
e com o contato das massas gera a chuva

mPa mTa

ar quente carregado de vapor


ar frio

8
FRENTE FRIA

FURACÃO, TUFÃO OU CICLONE TRPICAL?

oceano
+ 27° C

zona tropical em águas quentes

B
olho do furacão

horário no hemisfério sul


anti-horário no hemisfério norte

em virtudes dos movimentos dos ventos na terra do


efeito coriolis

9
na linha do equador ñ tem

CICLONE EXTRATROPICAL

Ciclone bomba: como choque de massas formou fenômeno que devasta Sul do país
02/07/2020
Meteorologistas ouvidos pela BBC News Brasil disseram que é comum que ciclones como esse
atinjam o Brasil, principalmente durante a primavera e o outono. Mas por que este foi tão forte e
causou tantos estragos?
O meteorologista, Francisco de Assis, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), afirmou
que a força do fenômeno foi determinada pelo grande contraste entre as temperaturas que
formaram o ciclone.
O ciclone bomba, no caso, é um ciclone extratropical, ou seja, surgiu em uma área subtropical.
Ele acontece quando uma conjunção de fatores naturais possibilita uma queda abrupta da pressão,
gerando um intenso deslocamento do ar em poucos minutos.
“O termo ‘bomba’ vem dessa característica repentina, fruto da rápida queda de pressão, fato
que determina qual será a potência da tormenta, gerando fortes rajadas de ventos acompanhadas de
tempestades”, explica o professor.
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/07/02/ciclone-bomba-como-choque-de-massas-formou-fenomeno-que-devasta-sul-do-pais.ghtml

10
TORNADOS

tornados - centenas de metros -


5 a 15 min
ventos furacões - alguns km - alguns
ventos ascendentes dias
descendentes
-T +T

TROMBA D’ÁGUA

tornado na água = tromba d´água


11
MASSAS DE AR

mEa
X - mEa – massa equatorial atlântica
quente
mEc W - mEc – massa equatorial continental
úmidas

V - mTa – massa tropical atlântica úmida


quente
Z - mTc – massa tropical continental
mTc única seca
mTa

Y - mPa – massa polar atlântica úmida


fria
mPa

CLIMAS DO BRASIL

equatorial semiárido

tropical
típico ou
semiúmido tropical úmido

subtropical

baixa amplitude
altas temperaturas

Equatorial úmido da convergência dos alísios.


12
clima mais seco e quente

Tropical tendendo a ser seco devido irregularidade da ação das massas de ar.

sazonalidade das
chuvas

Tropical alternadamente úmido e seco.

13
Litorâneo úmido exposto às massas tropicais marítimas.

Litorâneo úmido exposto às massas tropicais marítimas.

14
maior amplitude
térmica e chove
regularmente

15
GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA Astenosfera

essa convecção do magma que Litosfera


gera os movimentos tectônicos
SiAl
SiMg

superior

inferior

externo

interno

(vida)

1
PALEOZOICA

(251 - 65 milhões de anos)


- A vida avança nos oceanos: corais, peixes, moluscos.
- Formação de grandes florestas.
- Formação de CARVÃO MINERAL.
bacia do
- Formação de grandes bacias sedimentares. Paraná

- Extinção em massa da vida na Terra a 248,2 milhões de anos


- PERMIANO (299)
- CARBONÍFERO (359)
- DEVONIANO (416)
- SILURIANO (444)
- ORDOVICIANO (488)
- CAMBRIANO (542)

MESOZOICA
(251 - 65 milhões de anos)
- Separação da PANGEIA.
- Intenso vulcanismo – DERRAMES BASÁLTICOS no centro-sul do Brasil.
- Surgem répteis, como os DINOSSAUROS.
- Formação de grandes bacias sedimentares.
- Formação do PETRÓLEO.
- CRETÁCEO (146)
- JURÁSSICO (200)
- TRIÁSSICO (251)

2
CENOZIOCA
(65 milhões de anos)
- QUATERNÁRIO (1,8)
- HOLOCENO (11 mil)
- PLEISTOCENO (1,8)
- Surgimento do ser humano (Homo sapiens).
- Formação das bacias sedimentares mais recentes, como a Bacia do Pantanal.

- TERCIÁRIO (65)
- Formação dos DOBRAMENTOS MODERNOS. não temos no Brasil
- Avanço dos mamíferos
- Formação da bacia sedimentar amazônica.

- GEOLÓGICAS – ROCHAS;
- GEOMORFOLÓGICAS – RELEVO – CONTORNOS DOS CONTINENTES;
- PALEONTOLÓGICAS – FÓSSEIS;
- PALEOCLIMÁTICAS – VESTÍGIOS GLACIAIS;

3
Laurásia e Gondwana

TECTÔNICA DE PLACAS

DÉCADA DE 1960
HARRY HESS
- GEÓLOGO E OFICIAL DA MARINHA DOS ESTADOS UNIDOS.
- USO DE SONARES PARA MAPEAR O FUNDO DOS OCEANOS.
ROBERT DIETZ
JOHN TUZO WILSON

4
causa o aumento ou
diminuição do nível do mar

forma os dobramentos modernos

subducção

forma a dorsal oceânica

como a falha de San Andreas

movimentos de convecção
do magma

5
CÍRCULO DE FOGO DO PACÍFICO
principalmente nas áreas
convergentes

para mensurar esses abalos:

AMPLITUDE - 10 x maior a cada ponto


ENERGIA - 32 x maior a cada ponto
MAIORES TERREMOTOS REGISTRADOS
1. CHILE – 9,5 (1960) – Valdivia
2. ALASCA / EUA – 9,2 (1964)
3. SUMATRA / INDONÉSIA – 9,1 (2004)
4. JAPÃO– 9,0 (2011)
5. KAMCHATKA / RÚSSIA – 9,0 (1952)
6. CHILE – 8,8 (2010)

6
desgasta o relevo

dobramentos modernos
picos íngremes

Processo de DESGASTE / DESTRUIÇÃO das ROCHAS.

7
INTEMPERISMO FÍSICO dilata, contrai, dilata, contrai

Processo de DESAGREGAÇÃO MECÂNICA da rocha.

TEMPERATURA E PRESSÃO
O desgaste das rochas pelo intemperismo
físico, de modo mais detalhado, pode ocorrer
de três maneiras: termoplástica, crioclastia e
abrasão.

Mais intenso em climas ÁRIDOS E SEMIÁRIDOS.


Maior amplitude térmica
+ varia mais a temperatura
entre dia e noite
intemperismo físico

INTEMPERISMO QUÍMICO
Processo de DECOMPOSIÇÃO QUÍMICA da rocha.
AÇÃO DA ÁGUA
Desgaste das rochas a partir da hidratação, dissolução, oxidação, hidrólise e carbonatação.

1 - estalactites
8 2 - estalagmites
FÍSICO
Exemplo: Crescimento das raízes
QUÍMICO
Exemplo: nitratos, ácidos orgânicos, gás carbônico.
Bactérias, musgos, líquens, fungos, ...

INTEMPERISMO ou METEORIZAÇÃO
Processo de DESGASTE / DESTRUIÇÃO das ROCHAS.

EROSÃO
O material que sofreu intemperismo é desagregado e TRANSPORTADO.
(Chuva, rio, mar, vento e gelo)

em lugares muito chuvosos esses


minerais serão levados para
camadas mais inferiores do solo

Amazônia, têm-se solos pobres, pois chove


muito, tirando a parte da matéria química
presente, porém o que garante a preservação
é a serra pilheira
9
Com a chuva, e a infiltração
e percolação, acaba
levando o Mg, Ca, K e Na
para camadas mais baixas
deixando uma camada
metálica em cima

HORIZONTES DO SOLO Pedogênese

matéria orgânica

matéria orgânica + minerais

minerais

fragmentos de rocha - minerais

“Erosão é o conjunto de processos que promovem a retirada e transporte do material produzido pelo
intemperismo, ocasionando o desgaste do relevo. Seus principais agentes são a água, o vento e o
gelo.”

- CLIMA - pluviosidade
- GEOLOGIA – tipo de solo
- GEOMORFOLOGIA - relevo
- AÇÃO ANTRÓPICA – desmatamento
10
Ciclo das rochas

granito se
transforma
em gnaisse

calcário se transforma
em mármore

ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

36%

sistema aquífero
grande amazônia 64%
(SAGA)
por serem porosas, é onde estão
os maiores aquíferos

aquífero
guarani

11
Serra dos Carajás

Quadrilátero ferrífero

PRINCIPAIS PROVÍNCIAS MINERO-METÁLICAS DO BRASIL


Serra dos Carajás – PA
Diversidade de minérios.
Ferro, manganês, ouro, níquel, cobre, bauxita, estanho,
S
zinco, cromo e tungstênio.
Quadrilátero Ferrífero - MG
Indústria nacional – Região Sudeste (+ 90% da produção de aço)
a base da siderurgia nacional M Q
Ferro, manganês e ouro.
Maciço do Urucum – MS
Localização – desafio logístico
melhor para exportação
Ferro e manganês.

12
BRASIL MAPA HIPSOMÉTRICO

- Formação antiga e muito desgastada.


-Altitudes modestas. planalto das
guianas

planície
amazônica

planície do planalto
pantanal brasileiro

SERRA
Conjunto de formas variadas de relevo, como dobramentos, escarpas de planalto e cuestas. Sua
definição e uso não são rígidos.

PLANALTO
Caracterizam-se como relevos residuais - estruturas rochosas que ofereceram maior
resistência à erosão, acima de 300 metros.

13
PLANÍCE
São terras baixas e geralmente planas, onde a sedimentação recente supera a erosão, em
pleno processo de formação, que ocorre por causa da sucessiva deposição de material de origem
marinha, lacustre ou fluvial.

TABULEIRO
Formados por estruturas sedimentares relativamente planas, cuja altitude varia de 20 a 50
metros em relação ao nível do mar.

ESCARPA
Declive acentuado em bordas de planaltos. A origem dessas estruturas pode estar relacionada
ao movimento tectônico, que forma escarpas de falha, ou ser modelada pelos agentes externos, que
geram escarpas de erosão.

14
CHAPADA
Estrutura de planalto cujo topo é aplainado e as bordas são escarpadas.

muito comum
no cerrado

DEPRESSÃO
Com relevo aplainado, rebaixado em relação às áreas adjacentes, onde predominam os
processos erosivos. Circundam os planaltos entre bacias sedimentares e estruturas geológicas mais
antigas.

CUESTA
Forma de relevo assimétrico, com erosão diferencial com uma topografia plana e de
declividade suave segundo o sentido do mergulho das camadas, contraposta por escarpas de
cuesta no sentido contrário.

15
AZIZ NACIB AB’SABER (1958) :

Critérios:
- Geológicos;
- Geomorfológicos estruturais;
- Ação do clima;

Jurandy Ross (1989):

16
(UNIMONTES) Associe a área indicada no mapa ao perfil topográfico correspondente.

17
Hidrosfera- Hidrografia do Brasil

DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA

proporção da água
do planeta

lugares com alto


grau de industrialização

pouca industrialização

1
DEMANDAS DE CONSUMO DA ÁGUA NO BRASIL EM 2017
Agência Nacional de Águas (ANA)

água virtual,
somos o celeiro do mundo

Perdas
Ao distribuir água para garantir consumo, os sistemas sofrem perdas na distribuição, que na média
nacional alcançam 38,45%.
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS 2018

Mar de Aral
Uma tragédia ambienta no uso irresponsável da água pela agricultura.
Cazaquistão e Uzbequistão – antiga URSS

2
uso da dessalinização
da água

trópicos
zonas de alta pressão onde
subsidem os contra alísios

equador
grandes florestas

Quase um terço da população global - 2,6 bilhões de pessoas - vive em países em situação de estresse
hídrico "extremamente alto", incluindo 1,7 bilhão em 17 nações classificadas como "extremamente
carentes de água", segundo o WRI.

a copa das árvores evitam o


efeito "splash"

potencializa o processo
rio recebe erosivo
evapotranspiração sedimentos
e fica raso + velocidade
(assoreamento) + volume
potencializando as
enchentes
- infiltração

afetando os
lençóis/aquíferos

e a possível
água que chega
aos rios

3
CICLO DA ÁGUA NO VESTIBULAR ambiente em desequilíbrio
sem florestas
Á

1. SUPERFÍCIE
2. SOLO
3. RESERVA SUBTERRÂNEA
4. RIO

AQUÍFEROS
Á

4
BACIA HIDROGRÁFICA
Á

1 2

4
3
rio abaixo
rio acima

foz

TIPOS DE RIOS - QUANTO AO FLUXO DAS ÁGUAS


PERENES Á
Mantém o fluxo de águas em seu leito o ano inteiro, não secam.
INTERMITENTES ou TEMPORÁRIOS
Drenam a bacia hidrográfica apenas um período do ano, secam no período de estiagem.

TIPOS DE RIOS - QUANTO AO RELEVO


Á
Rios de PLANALTO
- Correm em relevo mais acidentado, encachoeirados, com corredeiras. Apresentam significativa
mudança de nível altimétrico ao longo de seu curso.
- Favoráveis à produção de energia – hidrelétricas.
- Predomina o processo erosivo.

5
Rios de PLANÍCIE
- Relevo com baixa declividade, curso do rio com muitos meandros (curvas).
- Favoráveis à navegação.
- Predomina o processo de sedimentação.

Fonte: Pinterest Fonte: Pinterest

TIPOS DE FOZ
Á
1

2
pode haver sedimentos na foz

Fonte: Pinterest
2

Fonte: Pinterest

6
CARACTERÍSTICAS DA HIDROGRAFIA DO BRASIL:

- Rica em rios e pobre em formações lacustres. lagos

- Predomínio de rios de planalto = grande potencial hidrelétrico. 64%

- Quase todos os rios são perenes. salvo semiárido

- Regime pluvial tropical (Amazonas – regime misto)


- Drenagem exorreica. desaguam no mar

- Tipo de foz predominante – estuário.

BACIAS HIDROGRÁFICAS

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), estabelece as doze Regiões Hidrográficas


brasileiras.

secundárias

7
BACIA AMAZÔNICA

Nascentes nos Andes – Peru


(Afluentes - Planalto das Guianas e Planalto Central)
- Maior bacia hidrográfica do mundo.
- Maior rio em volume de água e extensão (segundo o INPE).

Fonte: Pinterest

O rio Amazonas é formado pelos rios Negro e Solimões.

8
afluentes

- Regime MISTO
(Nival – Pluvial).

Após danos irreversíveis ao Xingu, Belo Monte terá que liberar mais água
Hidrelétrica será obrigada a liberar um volume maior do que retém hoje em seu reservatório, pois
ação está matando várias espécies do rio
André Borges, O Estado de S. Paulo
03 de dezembro de 2020

Depois de mudar o curso das águas do Rio Xingu para privilegiar a geração de energia,
a Hidrelétrica de Belo Monte, em operação no Pará, será obrigada a liberar um volume maior da água
que hoje retém em seu reservatório. A medida pretende atenuar as condições drásticas de vida que
passaram a ser a rotina de um trecho de 130 quilômetros de extensão do rio, conhecido como a Volta
Grande do Xingu.
As novas regras de vazão de água serão impostas pelo Ibama, responsável pelo licenciamento
ambiental de Belo Monte, que é a maior hidrelétrica nacional. O Estadão apurou que a diretoria do
Ibama já decidiu sobre a necessidade de revisar as regras que deverão ser acatadas pela Norte
Energia, concessionária que opera Belo Monte.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,ibama-vai-mudar-vazao-da-agua-em-belo-monte-para-tentar-reduzir-impactos-na-
regiao,70003537705?utm_source=estadao:ibope&utm_medium=newsletter&utm_campaign=saiba-agora::e&utm_content=link:::&utm_term=2020-12-03::::

9
TOCANTINS- ARAGUAIA

- Maior bacia totalmente brasileira.


- Usina Hidrelétrica de Tucuruí. (Projeto Grande Carajás)
- Trechos navegáveis.
- Ilha do Bananal – maior ilha fluvial do mundo.
- Uso intensivo pela agropecuária nas últimas décadas.

SÃO FRANCISCO

10
- Nasce em MG (Serra da Canastra) – BA – PE e deságua entre SE e AL.
- Navegável no curso médio – entre Pirapora (MG) e Juazeiro (BA).

- Rio Nilo Brasileiro intermittente

- Rio da Integração Nacional


- Rio dos Currais
- Fundamental para irrigação do Sertão semiárido.
- Principais hidrelétricas: Três Marias, Sobradinho, Itaparica (Luiz Gonzaga), Paulo Afonso (I,
II, III e IV) e Xingó.
Transposição do rio SÃO FRANCISCO

11
PARAGUAI

- Navegável de Cáceres (MT) até Nova Palmira (Uruguai)


- Importante para pecuária e agricultura.
- Planície do Pantanal (Sedimentação recente – Quaternário).
- Maior planície inundável da Terra.

PARANÁ

12
a que mais pode gerar é a amazônica

- Maior potencial hidrelétrico aproveitado e


instalado.
- Hidrovia Tietê-Paraná (sistema de eclusas).
- Maior demanda por recursos hídricos.
- Uso intensivo pela agropecuária.

URUGUAI

- Potencial hidrelétrico no curso superior – SC/RS.


- Navegável – especialmente no curso médio e inferior.
- Uso intensivo da água pela agroindústria.

13
Rio da prata

14
Biomas - Brasil e Mundo

BIOMAS MUNDIAIS

Por bioma entende-se o conjunto de vida (vegetal e animal) definida pelo agrupamento de tipos de
vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e
história compartilhada de mudanças, resultando em uma diversidade biológica própria (IBGE).

1
OS PRINCIPAIS DOMÍNIOS FITOGEOGRÁFICOS PRIMITIVOS

mata dos cocais

mangues e restingas

mata das araucárias

ZONAS TÉRMICAS DE ILUMINAÇÃO OU CLIMÁTICAS

BIOMAS E CLIMA

2
Climas do mundo (Foto: Reprodução/SIMIELLI, M. Geoatlas. São Paulo: Ed Ática, 2010)

latitude

principais fatores:

chuva

glacial temperada equatorial

alta
pressão temperatura
baixa
pressão

baixa
pressão
chuva

3
(Unimontes)

altitude

latitude
CLASSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO

SAZONALIDADE

Perenes
As plantas perenes são aquelas que não
perdem suas folhas durante o ano.

Caducifólias (decíduas) caducas

São plantas que perdem as folhas durante o


inverno ou épocas de pouca pluviosidade
(chuvas). A perda das folhas é um recurso
natural destes vegetais para preservar a
umidade durante épocas em que as chuvas são
escassas.

4
FOLHAS
Aciculifoliadas
São plantas que apresentam folhas em Latifoliadas
formato de agulha. São mais comuns em
São plantas com folhas largas, típicas de
regiões de clima frio. Exemplo: pinheiros.
regiões de clima tropical úmido e equatorial. A
largura das folhas permite uma intensa
transpiração. Exemplo: seringueira (muito
comum na Floresta Amazônica).

UMIDADE

Xerófitas
seco
São plantas que se desenvolvem em locais de climas mais secos como os climas árido e semiárido.
Um bom exemplo deste tipo de vegetal são os cactos.

5
Tropófilas
São plantas adaptadas a estação úmida e outra seca. semiúmido

Higrófitas
São plantas adaptadas a regiões com presença de muita umidade, ou seja, com elevado índice de
pluviosidade. úmido
Fonte: Pinterest

6
TUNDRA

zona glacial

musgos e líquens

TAIGA canadá
norte da rússia

FLORESTA BOREAL ou CONÍFERAS

7
FLORESTA TEMPERADA

caducifólia
boa parte da europa
EUA, china, japão

DESERTO

30' norte 30' sul (trópicos)


saara
região de alta pressão, sul da áfrica
subsidência atacama
dos ventos contra-alísios oeste austrália

ESTEPES E PRADARIAS
estepes pradarias - mais verdejantes

climas semiáridos
normalmente onde ficam os menores IDH's do mundo
margeando os desertos
deserto de sahel 8
meio do EUA
oriente médio
austrália
VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA

península ibérica
sul da áfrica
clima quente e seco no verão
pode ocorrer muitos incêndios

hotspot

SAVANA

savana africana
cerrado
norte da australia
índia

Pinterest
Fonte:

FLORESTA TROPICAL

linha do equador
na convergência dos ventos
alísios

VEGETAÇÃO DE ALTITUDE OU DE MONTANHA


alpes, tibet, andes

9
BIOMAS DO BRASIL

10
FLORESTA AMAZÔNICA

FLORESTA OMBRÓFILA

A denominação “floresta ombrófila” surgiu em substituição a “floresta pluvial tropical”. Ambos


termos têm o mesmo significado, remetendo à “chuva”. O termo ¨ombrófilo¨ é de origem grega
(ombros = chuva + philos = amigo) enquanto o termo “pluvial” é de origem latina (pluviale).
Caracterizam por biomas costeiros e tropicais.

11
VEGETAÇÃO
- HIGRÓFILA
- PERENE
- LATIFOLIADA
- HETEROGÊNEA
- DENSA

Floresta Ombrófila Densa (IBGE)


Floresta Latifoliada Equatorial – Hileia Amazônica
A maior parte do Domínio Amazônico apresenta solos de baixa fertilidade.

mata de
terra firme mata de
várzea

mata de igapó

12
(Uemg 2016)

BIOMA DA MATA ATLÂNTICA

chuvas horográficas

mTa

araucárias
Essa vegetação caracteriza-se como uma formação florestada (ombrófila densa, mista ou ainda
aberta, estacional semidecidual ou mesmo decidual). Ocorre a existência de ecossistemas associados,
como restingas, manguezais e campos de altitude.

13
VEGETAÇÃO Floresta Ombrófila Densa (IBGE)
- HIGRÓFILA
- LATIFOLIADA
- DENSA
- PERENE
- HETEROGÊNEA

MATA DAS ARAUCÁRIAS Está dentro da mata atlântica

- Floresta Ombrófila Mista - IBGE

14
Apresenta o predomínio da floresta aciculifoliada subtropical, Mata das Araucárias ou dos Pinhais.
- Ocupa principalmente os planaltos meridionais do Brasil.
- É uma formação vegetal florestal menos densa.

https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv63011.pdf

CERRADO

15
caixa d'água do
hotspots mundiais
Brasil

- Clima tropical com marcante sazonalidade das chuvas, VERÃO CHUVOSO E INVERNO SECO.
- Formação vegetal complexa formada por estratos HERBÁCEO (gramíneas), ARBUSTIVO e ARBÓREO.
- Árvores com caule fino e retorcido, folhas pequenas e casca grossa com destaque para solos ácidos.

laterização

CAATINGA

16
- Muitos arbustos e pequenas árvores (juazeiro, aroeira, baraúna etc.).
- Em outras áreas, o solo apresenta-se quase descoberto, proliferando os vegetais xerófilos, como as
cactáceas (mandacaru, facheiro, xique-xique, coroa de frade etc.).
- Caducifólia.
- Xeromorfismo.

(IFBA – 2019)

CAMPOS Pampa

- Formação HERBÁCEA, rasteira, composta por gramíneas.

Fatores determinantes:
- altitudes elevadas – menores temperaturas;
- áreas de inundação periódica;
17
- solos rasos ou arenosos.

MATAS DOS COCAIS

OITICICA e BURITI

18
Os principais domínios fitogeográficos primitivos.

COMPLEXO DO PANTANAL

a maior

Formação vegetal COMPLEXA, constituída por florestas pluviais, cerrado e campos.


19
VEGETAÇÃO LITORÂNEA

MAGUE
mangue

Espécies pneumatóforas e halófitas.


- Ambiente fluvio-marinho. Ecossistema tropical
- Área de influência das marés. Extensão no Brasil:
Amapá – Santa Catarina

É uma formação vegetal composta de espécies herbáceas (vegetação rasteira), arbustivas e arbóreas,
em ambientes costeiros com solos arenosos.

20
clima solo e
DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS relevo

dinâmica das águas

21
22
23
Meio Ambiente – Parte 01

FATOS HISTÓRICOS

- 1872 – criação do primeiro parque nacional do mundo


“Yellowstone” nos Estados unidos e no Brasil ocorre em
1939 – Parque Nacional do Iguaçu.

- 1952 - 'O Grande Nevoeiro de Londres’ – poluição atmosférica


smog
- 1959 - 61 – Tratado da Antártida
preservada para pesquisa

DÉCADAS DE 1960 e 1970


Lançamento de "A Primavera Silenciosa" (1962), de Rachel Carson, um alerta
sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos e se torna uma referência sobre
a questão ambiental, num contexto de organização da luta ecológica.

Conferência da Biosfera de 1968 (Paris)


UNESCO – OMS – FAO - ONU
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972) - ONU
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano (CNUMAH),
realizada em Estocolmo, em 1972.
Diante das mudanças socioculturais do período, surgem importantes reflexões e ações sobre
as questões ambientais.
1
1ª CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972) - ONU

- Criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)


O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida
adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de
bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações
presentes e futuras (CNUMAH, 1972, Princípio 1, p. 1).
- Buscar o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da degradação ambiental.
- Preocupação com a pressão demográfica sobre os recursos naturais.
- Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde
pública e ex-Primeira-Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o
Meio Ambiente e Desenvolvimento. afinal, o que queremos?

RELATÓRIO BRUNDTLAND (1987)

RELATÓRIO “NOSSO FUTURO COMUM”


O conceito de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL foi consagrado com o lançamento do relatório da
ONU.

2
(Fgv 2020) A Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento usou, pela
primeira vez, o conceito de Desenvolvimento Sustentável no Relatório Brundtland, de
1987.
“O Desenvolvimento Sustentável procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.
Significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de
desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo,
um uso razoável dos recursos da Terra e preservando as espécies e os habitats naturais.”
Apud BRUNDTLAND, Comissão. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: o nosso futuro comum. Universidade de Oxford,
Nova Iorque: 1987 (http://eubios.info/BetCD/Bt14.doc).

2ª CONFERÊNCIA ECO 92, RIO 92 OU CÚPULA DA TERRA – ONU (1992) a mais importante da
história

Conferência das nações unidas sobre o meio ambiente e o desenvolvimento.


- Considerada a mais importante conferência da ONU para as questões ambientais.

AGENDA 21

- Um plano de ação para o desenvolvimento sustentável.

CARTA DA TERRA os conceitos está na conf. brundtland de 87


as propostas então na Eco 92

- Um manifesto escrito por princípios éticos, imprescindíveis para a formação de uma sociedade
universal que seja justa, sustentável e pacífica.

CONVENÇÕES

sobre MUDANÇAS CLIMÁTICAS Protocolo de Kyoto, acordo de Paris

da BIODIVERSIDADE

da DESERTIFICAÇÃO (1996)

- Declaração de Princípios para o Manejo Sustentável de Florestas.


- A Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento.
3
CÚPULA MUNDIAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – RIO+10 (2002)

o que já fizemos e o que podemos


Joanesburgo – África do Sul continuar fazendo?

- O objetivo principal da Rio+10 foi avaliar o avanço dos acordos estabelecidos na Rio-92, propostos
na Agenda 21.
- A erradicação da pobreza, uso da água, manejo dos recursos naturais e desenvolvimento
sustentável, foram temas em destaque no evento.
- No documento final, a Declaração de Joanesburgo. Nele, as nações reafirmam o seu compromisso
com as metas da Agenda 21 e no alcance do desenvolvimento sustentável. Mas os resultados não
atingiram as expectativas, poucos avanços e sem metas ou prazos definidos
- Temas principais: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação
da pobreza”, e a “Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”.

“Uma economia verde inclusiva é aquela que melhora o bem-estar humano e constrói a igualdade
social, ao mesmo tempo que reduz os riscos ambientais e a escassez.” (PNUMA)

- Documento final “O futuro que queremos”.

AGENDA 2030
Adotada em setembro de 2015 por 193 Estados Membros da ONU (UN General Assembly
Resolution 70/1), a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável resultou de um processo global
participativo de mais de dois anos, coordenado pela ONU.
Sua implementação teve início em janeiro de 2016, dando continuidade à Agenda de
Desenvolvimento do Milênio (2000-2015), e ampliando seu escopo. Abrange o desenvolvimento
econômico, a erradicação da pobreza, da miséria e da fome, a inclusão social, a sustentabilidade
ambiental e a boa governança em todos os níveis, incluindo paz e segurança.

4
Fonte: Pinterest
pode provocar mais
tempestades pois
há uma concentração
ar quente, baixa pressão
que ascende e precipita

onde há muito concreto, asfalto

5
ILHAS DE CALOR

CAUSAS:
- Concentração de estruturas urbanas com concreto e asfalto, retém mais calor e impermeabilizam
o solo; geram um menor albedo

- Poucas áreas verdes (cobertura vegetal);


- Verticalização do espaço (muitos edifícios) e a interferência na dinâmica dos ventos;
- Poluição atmosférica;
- Emissões de calor associadas à queima de combustíveis fósseis (ex: veículos) e uso de ar-
condicionado.

CASO DE SÃO PAULO

áreas com residências

áreas com vegetação

Fonte: GEOUSP (Online), São Paulo, v. 20, n. 1, p. 160 – 177, jan./abr. 2016

6
ALTERNATIVAS:
- Plantio de árvores, manutenção dos parques e criação de novas áreas; verdes

- Mudanças na matriz energética (reduzir a participação dos combustíveis fósseis) e melhorias na


mobilidade favorecendo o transporte coletivo ou outros meios alternativos;
- Instalação de telhados verdes – vegetação;
- O planejamento urbano adequado é a melhor estratégia para combater os efeitos das ilhas de calor.

Fonte: IPT
solo impermeabilizado

ENCHENTE (ou CHEIA): temporária elevação do nível d'água normal da drenagem, devido a acréscimo
de descarga.
INUNDAÇÃO: tipo particular de enchente, na qual a elevação do nível d'água normal atinge tal
magnitude que as águas não se limitam à calha principal do rio, extravasando para áreas marginais,
habitualmente não ocupadas pelas águas. https://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/riscos/risco15.html
7
formas de ocorrência

NATURAIS:
- Forma da bacia hidrográfica;
- Forma do vale;
- Topografia da várzea;
- Presença de estrangulamento da drenagem;
- Vegetação na área da bacia hidrográfica;
- Permeabilidade do solo na área da bacia;
- Clima (pluviosidade).

ANTRÓPICOS:
- Assoreamento do canal de drenagem - sedimentos ou lixo;
- Impermeabilização dos terrenos na área da bacia;
- Desmatamento (encostas e áreas de várzea);
naturalmente havia cheia, mas agora passando por dentro de galerias a
- Canalização de cursos d’água; inundação é bem mais provável

- Águas pluviais rapidamente conduzidas para a drenagem; para uma tubulação que não suporta o volume

- Elevada densidade de edificação (ilha de calor).


o que potencializa as chuvas

ALTERNATIVAS:
- Recuperação da vegetação – mata ciliar, várzeas, encostas e outras áreas em meio a cidade para
conter o escoamento superficial da água e garantir maior permeabilidade do solo;
- Melhor planejamento da coleta de lixo e educação ambiental para orientação quanto aos resíduos
lançados nas ruas;
- Criação de piscinões como complemento na contenção das águas das chuvas.
- Estruturas de pavimento mais permeáveis;
- Melhorar os sistemas de drenagem;
- Desobstrução de tubulações, bueiros inteligentes e dragagem dos rios.

8
solo impermeabilizado, + volume e velocidade, gerando
enchentes e inundações

infiltração e percolação, - volume e


velocidade

INVERSÃO TÉRMICA

smog
- FENÔMENO NATURAL

- COMUM NO INVERNO

durante inverno ar frio não forma correntes de


convecção o que concentra a poluição em baixos níveis

forma a SMOG

9
em dias normais acontecem as correntes convectivas, entre ar quente com poluição durante o dia e depois o
resfriamento pela noite
dias normais

+T

smog

(Upe 2015)
inversão
térmica

(Fuvest 2019)

CHUVA ÁCIDA
(Mackenzie 2015)

COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
PETROQUÍMICA
INDÚSTRIAS SIDERÚRGICA

VEÍCULOS

TERMELÉTRICAS
10
O fenômeno afeta a vegetação (seres vivos de um modo geral), o solo, os recursos hídricos, além da
destruição de monumentos históricos e estruturas urbanas feitos de calcário, mármore, cimentos,
metais e outros materiais. Isso ocorre porque a chuva ácida contém ácido sulfúrico e ácido nítrico, que
reagem com o carbonato de cálcio (CaCO3) e com o ferro (Fe).

Fonte: USGS Fonte: USGS

(Espm 2015) O problema ambiental retratado no mapa a seguir é:

regiões altamente
industrializadas
com grande n° de veículos

11
Agência da ONU comemora redução do buraco na camada de ozônio na Antártida

24 outubro 2019

Organização Mundial de Meteorologia, OMM, diz que entre início de setembro e meados de outubro,
deste ano, o buraco que poderia chegar até 21 milhões de km², media 16,4 milhões de km²; cientistas
acreditam que “aquecimento estratosférico” pode ser motivo; recuperação total da camada de ozônio
nessa região pode ocorrer até 2060.
Em 2019, o buraco que se formou na camada de ozônio sobre a Antártida foi o menor já registrado
desde a descoberta do mesmo.
Os cientistas da Nasa, a Agência Espacial Americana, e da Administração Oceânica e Atmosférica
Nacional dos Estados Unidos, explicam que o buraco da camada de ozônio, no Hemisfério Sul, se
expande ao longo de setembro e meados de outubro.

O3 O3 O3

CFC

Anotações:

12
Meio Ambiente – Parte 02

EFEITO ESTUFA - NATURAL

Gases do
efeito estufa

AQUECIMENTO GLOBAL
Indicadores climáticos
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) a concentração de dióxido de carbono
na atmosfera é agora 26% maior em comparação com 1970.
“A temperatura global média aumentou em 0,86 grau desde então, e é 1,1 grau mais quente do
que na era pré-industrial”, acrescentou a OMM.
1
1800

AQUECIMENTO GLOBAL

COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Indústria, transportes e geração de energia elétrica.

AGROPECUÁRIA e EXTRATIVISMO

Agricultura, pecuária, desmatamento (mudanças no uso da


terra).
TRATAMENTO DE RESÍDUOS (lixo)
2
Brasil: Emissões totais de gases de efeito estufa por setor

https://www.ecodebate.com.br/2021/03/04/sete-dos-dez-maiores-emissores-de-carbono-do-brasil-estao-na-regiao-norte/
3
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/11/30/amazonia-teve-11-mil-km-de-desmatamento-entre-agosto-de-2019-e-julho-de-2020-
aponta-inpe.ghtml

AQUECIMENTO GLOBAL

Ano de 2020 iguala recorde de temperatura de 2016


Apesar dos lockdowns globais, 2020 teve aumento médio da temperatura de 1,25 °C em relação
à era pré-industrial, assim como 2016. Europa tem o ano ainda mais quente já registrado.
O aumento médio da temperatura global foi de 1,25 °C em relação à era pré-industrial, tal
como 2016. Os anos de 2014 a 2020 foram os mais quentes já registrados, sendo que 2020 e 2016
alcançaram o recorde para um ano isolado. Fonte: DW
https://www.dw.com/pt-br/ano-de-2020-iguala-recorde-de-temperatura-de-2016/a-
56175710#:~:text=Apesar%20dos%20lockdowns%20globais%2C%202020,%2Dindustrial%2C%20assim%20como%202016.&text=Os%2
0anos%20de%202014%20a,recorde%20para%20um%20ano%20isolado.

AQUECIMENTO GLOBAL NA PANDEMIA

Embora seja verdade que o tráfego veicular e aéreo, bem como a atividade industrial, tenham
sido drasticamente reduzidos na maior parte do mundo desde janeiro de 2020, esse não é o caso da
eletricidade: de acordo com o Panorama Energético Mundial 2019, 64% das fontes globais de energia
elétrica provém de combustíveis fósseis (carvão: 38%, gás: 23%, petróleo: 3%).

4
Concentração atmosférica de CO2 a partir dos registros do núcleo de gelo nos últimos 800.000 anos.
Dados da EPA, gráficos do GRID-Genebra do PNUMA

AQUECIMENTO GLOBAL

CONSEQUÊNCIAS:

- Derretimento das geleiras e calotas polares;


- Aumento do nível dos oceanos;
- Maior ocorrência de eventos climáticos extremos (tempestades, ciclones tropicais (furacões),
inundações, secas – desertificação);
- Afetará o acesso aos recursos hídricos e a prática agrícola em diversas regiões – fome e falta
d’água;
- Desequilíbrio ambiental – ecossistemas e biomas;

COMO MITIGAR?

- Limitar o uso de combustíveis fósseis como petróleo, carvão e gás natural e substituí-los por fontes
de energia renováveis e mais limpas, aumentando a eficiência energética.
- Indústrias mais eficientes e menos poluidoras;
- Estimular o transporte coletivo e outras formas alternativas, como a bicicleta;

5
- Conter o desmatamento;
- Produzir menos lixo;
- Economizar energia.

AQUECIMENTO GLOBAL – HISTÓRICO e POLÍTICA

1988 -Criação do IPCC (Painel Intergovernamental sobre mudanças Climáticas)

Criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA), o objetivo do IPCC é fornecer aos governos em todos os níveis
informações científicas que possam usar para desenvolver políticas climáticas.

1992 - Aprovação das COP’s – Convenções sobre Mudanças Climáticas - Eco-92, Rio-92 ou
Cúpula da Terra (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento)

1995 – COP-1– Berlim

1997 – COP-3 – Kyoto ou Quioto

Protocolo de Quioto estabelecia metas de cortes da emissão de gases do efeito estufa em 5,2% das
emissões globais registradas em 1990. Apenas os países desenvolvidos assumiriam as metas de
redução que deveriam ocorrer entre 2008 e 2012. - Criação do mercado dos Créditos de Carbono.

China
cop-3 - Kyoto

EUA
EUA

China

6
O Protocolo de Quioto entrou em vigor em 2005, sem presença do maior poluidor
naquele momento, os Estados Unidos. As metas foram prorrogadas para 2020.
2015 – COP – 21 – ACORDO DE PARIS

- Todos os países devem assumir metas de redução de Gases do Efeito Estufa (GEE). Contribuições
Nacionalmente Determinadas (NDC).
- Impedir o aumento de 2°C na temperatura global em relação à era pré-industrial.
- Países desenvolvidos também se comprometeram a conceder benefícios financeiros aos países mais
pobres, de modo que possam enfrentar as mudanças climáticas.

2015 – COP – 21 – ACORDO DE PARIS

- O Brasil assumiu como objetivo cortar as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, com
o indicativo de redução de 43% até 2030 – ambos em comparação aos níveis de 2005.
- A presença dos Estados Unidos no Acordo de Paris.
- 2015 – Barack Obama ratificou.
- 2017 – Donald Trump retirou o país do acordo.
- 2021 – Joe Biden retorna ao acordo.

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

7
8
essa manta evita que o
chorume infiltre o solo e
contamine-o, drenando-o e
queimando o metano

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PNRS

UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

9
A PNRS Institui a responsabilidade compartilhada e gestão integrada dos geradores de
resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços
de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens, os materiais,
pós-venda ou pós-consumo, voltam para o ciclo de negócios ou ciclo produtivo.
Os produtos cujos resíduos estão sujeitos à logística reversa estão incluídos em sete grupos, conforme
a lei 12.305/2010 (PNRS):
- Pilhas e baterias;
- Pneus;
- Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, mercúrio e de luz mista;
- óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
- Produtos eletrônicos e seus componentes;
- Eletrodomésticos;
- Resíduos de embalagens de agrotóxicos.

ORDEM DE PRIORIDADE DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS EM:

- Não geração - Reciclagem


- Redução - Tratamento
- Reutilização - Disposição final ambientalmente adequada.

Por que o Brasil ainda recicla tão pouco (e produz tanto lixo)?
Legislação que prevê metas para descarte correto de resíduos completa 10 anos, mas na prática pouco
mudou – o país recicla apenas 3% de suas 79 milhões de toneladas de lixo produzidas por ano
29 FEV 2020

O Brasil gerou, em 2018, 79 milhões de toneladas de lixo por ano, um aumento de quase 1%
em relação ao ano anterior, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2018, elaborado pela
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Deste total, a
estimativa é de que somente 3% sejam de fato reciclados, sendo que o potencial é de até 30%.
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/02/por-que-o-brasil-ainda-recicla-tao-pouco-e-produz-tanto-lixo.html

10
DESMATAMENTO OU DESFLORESTAMENTO

ATIVIDADE ECONÔMICAS

AGRICULTURA CRESCIMENTO DAS CIDADES

PECUÁRIA ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA

EXTRATIVISMO

MINERAÇÃO

HIDRELÉTRICAS

QUEIMADAS
“ (...) sabe-se que a queimada altera, direta ou indiretamente, as características físicas, químicas,
morfológicas e biológicas dos solos, como o pH, teor de nutrientes e carbono, biodiversidade da micro,
meso e macrofauna, temperatura, porosidade e densidade. Sem falar no aumento do efeito estufa,
na redução da qualidade do ar e da água, e da saúde. As queimadas podem ser abolidas pelo uso de
tecnologias como práticas conservacionistas de solo e água e sistemas de produção sustentada.”

11
AGRICULTURA E PECUÁRIA

DESMATAMENTO

FRONTEIRA AGRÍCOLA

ARCO DO DESMATAMENTO

12
Pecuária é responsável por 65% do desmatamento da Amazônia.
O rebanho bovino na Amazônia Legal saltou de 37 milhões de cabeças em 1995, o que era
equivalente a 23% do total nacional, para 85 milhões em 2016 – cerca de 40%. "A pecuária para a
criação de gado é a atividade que mais contribui para o desmatamento na Amazônia, ocupando 65%
da área desmatada", afirma o estudo recente do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da
Amazônia).
https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2017/09/05/pecuaria-e-responsavel-por-65-do-desmatamento-da-
amazonia.htm

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/11/30/amazonia-teve-11-mil-km-de-desmatamento-entre-agosto-de-2019-e-julho-de-2020-
aponta-inpe.ghtml

APP’S – ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

erosão

13
MATA CILIAR

CONSEQUÊNCIAS DO DESMATAMENTO

PERDA DA BIODIVERSIDADE

- Desequilíbrio na cadeia alimentar e até extinção de espécies.


- Inviabiliza o uso mais sustentável da floresta, como o extrativismo vegetal da castanha-do-pará,
látex e açaí, por exemplo.

EROSÃO, ASSOREAMENTO E DESEQUILÍBRIO NO CICLO DA ÁGUA

14
CLIMA – LOCAL, REGIONAL E GLOBAL

Rios voadores - ZCAS

DESERTIFICAÇÃO – CLIMAS ÁRIDOS, SEMIÁRIDOS E SEMIÚMIDOS

Desertificação atinge 13% do semiárido brasileiro e ameaça conservação da caatinga


Estimativa é do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis).
Por Filipe Domingues, G1 - 20/08/2019

15
DESERTIFICAÇÃO E ARENIZAÇÃO

DESERTIFICAÇÃO

ARENIZAÇÃO

DESERTIFICAÇÃO E ARENIZAÇÃO NO BRASIL

16
Desertificação atinge 13% do semiárido brasileiro e ameaça conservação da caatinga
Estimativa é do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis).
Por Filipe Domingues, G1 - 20/08/2019

"A desertificação é um fenômeno antrópico, causado pelo ser humano e pelo seu modelo de
desenvolvimento. Portanto, a desertificação é um fenômeno provocado (pelo homem)."
– Aldrin Pérez Marin, do Insa
https://g1.globo.com/natureza/desafio-natureza/noticia/2019/08/20/desertificacao-atinge-13percent-do-semiarido-brasileiro-e-ameaca-
conservacao-da-caatinga.ghtml

17
Avança a Grande Muralha Verde de 8.000 km de árvores para salvar a África e o mundo

Anotações:

18
Demografia – Parte 01

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL

A REVISÃO 2019 AS PROJEÇÕES POPULACIONAIS DA ONU PARA O SÉCULO XXI


A Divisão de População da ONU disponibilizou, no dia 17 de junho de 2019, as novas projeções
populacionais para todos os países, para as regiões e para o total mundial. A população mundial para
2019 foi estimada em 7,70 bilhões, devendo chegar a 7,79 bilhões em 2020 e a 8 bilhões de habitantes
em 2023.
No cenário de projeção média, a população global seria de 10,87 bilhões de habitantes em 2100 (a
revisão 2017 projetava um número de 11,18 bilhões).

1
CRESCIMENTO VEGETATIVO OU NATURAL

CV ou N = Taxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade

EXEMPLO: BRASIL

é a menor taxa já registrada

TAXA DE NATALIDADE

países subdesenvolvidos
maior taxa

países desenvolvidos
menor taxa

2
TAXA DE FECUNDIDADE OU FERTILIDADE

TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
PREDOMINANTEMENTE
URBANIZAÇÃO URBANA

proporção
a cada 1000

explosão
demográfica
com as rev.
industriais
países mais
desenvolvidos

Brasil hj

urbanização

3
Ásia

África

FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A REDUÇÃO DAS TAXAS DE


NATALIDADE/FECUNDIDADE:

- Inversões econômicas - meio rural – meio urbano – no custo da criação dos filhos; com maior
urbanização
- Maior participação da mulher no mercado de trabalho;
- Maior nível de instrução da população;
- Casamentos mais tardios;
- Planejamento familiar;
- Métodos contraceptivos.

FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE:

- Acesso ao saneamento básico e água tratada - urbanização.


- Aumento da produção de alimentos. (FAO - ONU: fome aumenta no mundo e afeta 821 milhões
de pessoas) a má distribuição que leva a fome
- Avanços da medicina. (antibióticos, vacinas, técnicas e equipamentos)
- Entre outros fatores ligados ao processo de urbanização.

4
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO (% ANUAL)

5
CENSO É ADIADO PARA 2021; COLETA PRESENCIAL DE PESQUISAS É SUSPENSA
Em função das orientações do Ministério da Saúde relacionadas ao quadro de emergência de saúde
pública causado pela Covid-19, o IBGE adiou a realização do Censo Demográfico para 2021. O instituto
também decidiu pela suspensão da coleta domiciliar presencial da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (IPCA,
IPCA-15, IPCA-E e INPC) e do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil
(SINAPI).

é importante pois têm todo o retrato


da população brasileira nos mais
diferentes aspectos e níveis

IBGE foi criado


na era Vargas

População brasileira chegará a 233 milhões em 2047 e começará a encolher, aponta IBGE
Hoje, total de habitantes é de mais de 208 milhões e idade média é de 32,6 anos. Piauí, Bahia e Rio
Grande do Sul serão os primeiros estados a apresentar redução da população.
Por Carlos Brito e Darlan Alvarenga, G1 — Rio de Janeiro e São Paulo

25/07/2018

A revisão 2018 da Projeção da População do Brasil detalha a dinâmica de crescimento da população


brasileira, acompanhando variáveis como fecundidade, mortalidade e migrações, e projeta o número
de habitantes para as 27 unidades da federação.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/07/25/populacao-brasileira-chegara-a-233-milhoes-em-2047-e-comecara-a-encolher-aponta-
ibge.ghtml

6
TEORIA MALTHUSIANA

v Thomas Robert Malthus/ Inglaterra - 1798/ Sacerdote anglicano – Economista


Contexto: revolução industrial

v População – progressão geométrica


v Produção de alimentos – progressão aritmética

O QUE FAZER?
Controle de natalidade a partir do que chamou de “controle moral” ou “sujeição moral”.
Abstinência sexual ou adiamento de casamentos.

As guerras, as epidemias e os desastres naturais servem como meios de controle do


crescimento da população e que suas ausências permitem o rápido crescimento demográfico.

Ensaio sobre o princípio da população – Livro. O QUE ACONTECEU?


ñ percebeu que era só uma
fase, pois era algo inédito

TEORIA NEOMALTHUSIANA

Surge no contexto de elevado crescimento populacional pós Segunda Guerra mundial. nos países pobres

é responsável pela
Elevada natalidade Pobreza Subdesenvolvimento

A população, sobretudo a de baixa renda, deveria ter os seus índices de natalidade controlados.
Difusão de métodos contraceptivos e políticas de Estado para o controle da natalidade, com destaque
para os países subdesenvolvidos.

antinatalista e em certo ponto preconceituosa com os países pobres

7
TEORIA REFORMISTA

Oposição à TEORIA NEOMALTHUSIANA.


Pobreza Subdesenvolvimento Elevada natalidade

Adoção de políticas sociais de combate à pobreza.


Melhorias nas condições de vida da população. Redução da natalidade.

Saúde e educação.

TEORIA ECOMALTHUSIANA

O crescimento populacional exerce maior pressão sobre os recursos naturais.

Maior população Maiores impactos ambientais


Assim como os NEOMALTHUSIANOS, também propõe o controle da natalidade.
Crítica: A maior demanda por recursos naturais está associada somente ao número de habitantes?
E o modelo consumista de algumas nações como os EUA?

8
POPULAÇÃO ABSOLUTA - POPULOSO

População absoluta = número total de habitantes

BRASIL – 212 MILHÕES DE HABITANTES


(6º MAIS POPULOSO)

POPULAÇÃO RELATIVA - POVOADO


População relativa = número de habitantes / área (km²)
Densidade demográfica

212.000.000 habitantes
Brasil: = 24,9 hab/km² país pouco povoado
8.510.345 km²

PAÍSES MAIS POPULOSOS

9
POPULAÇÃO RELATIVA E ABSOLUTA – REGIÕES DO BRASIL

sudeste 95,6

nordeste 36,8

sul 52,0

norte 4,8

centro-oeste 10,2

Principais destaques por estados


• São Paulo permanece na frente como a unidade da Federação com mais habitantes: 46,289
milhões de pessoas, concentrando 21,9% da população total do país. Ano passado, a população
paulista era de 45,9 milhões. Na sequência, os estados mais populosos são Minas Gerais (21,292
milhões) e Rio de Janeiro (17,366 milhões).
• O Distrito Federal agora tem uma população de mais de 3 milhões de habitantes. Já Roraima
tema menor população: 631.181.
• Roraima foi mais uma vez o estado com maior crescimento populacional na comparação com
o ano anterior: um crescimento de 4,19% frente a 2019. De 2018 para 2019, havia crescido 5,1%.
• Já o menor crescimento foi no Piauí, de 0,25%, seguido por Bahia (0,39%) e Rio Grande do
Sul (0,40%).
• Os cinco estados menos populosos, que somam cerca de 5,7 milhões de pessoas, estão todos
na região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.

PAÍSES MAIS POVOADOS

10
PAÍSES MENOS POVOADOS

grandes desertos

áreas que não dá para sobreviver -


muito frio

DENSIDADE DEMOGRÁFICA

ÁREAS ECÚMENAS E ANECÚMENAS

11
baixa expectativa de vida

maior natalidade

alta expectativa de vida

quem trabalha ou está


procurando emprego

estudante
baixa natalidade

12
Em 2019, um homem de 20 anos tinha 4,6 vezes mais chance de não completar os 25 anos do que uma
mulher do mesmo grupo de idade.
Em 2019, expectativa de vida era de 76,6 anos
26/11/2020

Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os
76,6 anos. Isso representa um aumento de três meses em relação a 2018 (76,3 anos). A expectativa de
vida dos homens passou de 72,8 para 73,1 anos e a das mulheres foi de 79,9 para 80,1 anos.
A probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida era de
11,9 para cada mil nascimentos, ficando abaixo da taxa de 2018 (12,4). Essa caiu 91,9% desde 1940,
quando chegava a 146,6 óbitos por mil nascimentos.
Leia mais:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29502-em-2019-expectativa-de-vida-era-de-76-6-anos

13
BRASIL – ESTRUTURA ETÁRIA

BÔNUS DEMOGRÁFICO

O “bônus” ou “janela” demográfica corresponde ao período de elevação da população adulta com


aumento da PEA (População Economicamente Ativa). Assim, a PEA é proporcionalmente maior do
que a taxa de dependentes (jovens e idosos). Trata-se de um período favorável para a economia de
um país, porém é necessário estimular o crescimento do PIB, a geração de empregos e os
investimentos em educação.

14
países menores

idosos Fonte: CIA Factbook

adultos

jovens

(G1 - cftrj 2020)

Para refrear a explosão demográfica, medidas como a Política do Filho Único (1978-2015) foram
instituídas. Hoje a China dispõe de um cenário diferente, com queda na taxa de crescimento da sua
população e aumento do fenômeno do envelhecimento populacional.

15
(Fgv 2020)

16
Demografia – Parte 02

POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA

POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA (PIA) – para o IBGE, instituição oficial que acompanha os índices adotados
por organizações internacionais, a população em idade ativa é a que tem entre 15 e 65 anos de idade.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define a PEA como a mão de obra com a qual o
setor produtivo pode contar, ou seja, é o número de habitantes em idade e condições físicas para
exercer algum ofício no mercado de trabalho.

População ocupada
PEA
População desocupada / desempregada

População desocupada (ou desempregada) - para a metodologia do IBGE, são aquelas que não tem
nenhum trabalho, mas o procuram, tomando providências efetivas em busca de emprego, como
consulta a classificados, envio de currículos, cadastro em empresas de recrutamento, entre outros.

Desemprego Estrutural
Tecnologia

Conjuntural
Crises - cíclico
Friccional
temporário

1
SETORES DA ECONOMIA

produziu mais
com menos
gente, por
causa da
tecnologia

diminuiu 10x

População brasileira, de acordo com as divisões do mercado de trabalho, 4º trimestre – 2020 (IBGE)

desempregados
2
O Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD) é
uma das 23 agências especializadas.

Para a ONU, melhorar os níveis


de desenvolvimento humano,
principal mandato do PNUD, é
elemento-chave na criação de
condições para a paz e segurança
internacional.

SAÚDE expectativa de vida

média de anos de estudo e


IDH EDUCAÇÃO expectativa de anos de estudo

0a1
RENDA renda per capita nacional

3
SAÚDE

Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela expectativa de vida.

EDUCAÇÃO

O acesso ao conhecimento (educação) é medido por:


I) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos
durante a vida por pessoas a partir de 25 anos;
II) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar.

4
RENDA

E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder
de paridade de compra (PPP).

84

5
africano

Meio Ambiente:
Em 2020, o Pnud apresenta uma variante experimental do IDH para incorporar dois outros elementos
- emissões de dióxido de carbono e quantidade de recursos naturais utilizados nas cadeias produtivas
dos países, proporcionalmente às suas populações.
O novo indicador é chamado de Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado às Pressões Planetárias
(IDHP).

Considerando os ajustes ao considerar as pressões ao planeta (IDHP), o Brasil fica na 74ª posição. No
caso da Noruega, que lidera a lista com IDH em 0,957, ao fazer o ajuste para o IDHP, o país perde 15
posições. Estados Unidos caem 45 posições e a Alemanha, apenas uma. Por outro lado, países como
Costa Rica, Moldávia e Panamá subiram pelo menos 30 posições. Fonte: Agência Brasil
6
Fonte: El País

COMO AVALIAR A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA?

O Coeficiente de Gini (Índice de Gini) – é um dado estatístico utilizado para avaliar a distribuição das
riquezas de um determinado lugar. O indicador foi criado pelo estatístico italiano Corrado Gini em 1912.

0,0 - 1,0

0 (zero) representa um lugar 1 (um) representa um lugar totalmente


totalmente igualitário – isto é, em desigual, em que apenas um indivíduo ou
que toda a sua população possui a uma parcela muito restrita de pessoas
mesma renda concentra toda a renda existente.

Brasil é nono país mais desigual do mundo, diz IBGE


Distribuição de renda continua concentrada e aumentou frente a 2015, quando o indicador de
desigualdade chegou ao menor patamar.
Publicado em: 12/11/2020

A desigualdade brasileira continua a ocupar os primeiros lugares no ranking mundial.


O IBGE mostrou nesta quinta-feira que o país é o novo mais desigual do mundo, usando dados
do Banco Mundial. O Brasil está pior inclusive que Botsuana. O mais desigual é a África do Sul e a
Bélgica é o mais igualitário.

7
O Índice de Gini, que mede a concentração de rendimentos e quanto mais perto de um,
pior a distribuição, ficou em 0,543 em 2019, pelos dados da Síntese dos Indicadores, uma leve queda
em relação a 2018, mas perdemos terreno. Em 2012, esse mesmo índice era de 0,540. Chegamos a
0,523 em 2015, mas a recessão entre 2015 e 2016 e a recuperação seguinte mais forte para a camada
mais rica da população pioraram a distribuição de renda no Brasil.
https://exame.com/economia/brasil-e-nono-pais-mais-desigual-do-mundo-diz-ibge/

(Uerj 2015)
renda per capita aumentou
a desigualdade também

(CFTMG 2017)

8
Brasil é o 7º país mais desigual do mundo
09/12/2019

A desigualdade de renda no Brasil é um dos destaques de um relatório de


desenvolvimento humano divulgado hoje pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento).
O levantamento tem como base o coeficiente Gini, que mede desigualdade e distribuição
de renda. Segundo o Pnud, para esse indicador, zero representa igualdade absoluta e 100 representa
desigualdade absoluta.
Em 2017, o índice do Brasil foi de 53,3. O mesmo valor foi registrado por Botsuana.
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2019/12/09/brasil-e-o-7-mais-desigual-do-mundo-melhor-apenas-do-que-
africanos.htm

Os 20 países mais desiguais do mundo


1. África do Sul - 63 11. Guiné Bissau - 50,7
2. Namíbia - 59,1 12. Honduras - 50,5
3. Zâmbia - 57,1 13. Panamá - 49,9
4. República Centro-Africana - 56,2 14. Colômbia - 49,7
5. Lesoto - 54,2 15. Congo - 48,9
6. Moçambique – 54 16. Paraguai - 48,8
7. Brasil - 53,3 17. Costa Rica - 48,3
8. Botsuana - 53,3 18. Guatemala - 48,3
9. Suazilândia - 51,5 19. Benin - 47,8
10. Santa Lúcia - 51,2 20. Cabo Verde - 47,2.

ÁFRICA – 12 PAÍSES
AMÉRICA LATINA – 8 PAÍSES

Brasil tem 2ª maior concentração de renda do mundo, diz relatório da ONU


O 1% mais rico concentra 28,3% da renda total do país, conforme ranking sobre o desenvolvimento
humano. Brasil perde apenas para o Catar em desigualdade de renda, onde 1% mais rico concentra
29% da renda.
09/12/2019

9
No Brasil, o 1% mais rico concentra 28,3% da renda total do país (no Catar essa proporção é de 29%).
Ou seja, quase um terço da renda está nas mãos dos mais ricos. Já os 10% mais ricos no Brasil
concentram 41,9% da renda total.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/09/brasil-tem-segunda-maior-concentracao-de-renda-do-mundo-diz-relatorio-da-onu.ghtml

(Unicamp 2021)

10
Pobreza extrema aumenta pela primeira vez em 20 anos, diz Banco Mundial

7 outubro 2020
O Banco Mundial divulgou nesta quarta-feira que, em 2020, a extrema pobreza global deverá
aumentar pela primeira vez em mais de duas décadas. Extrema pobreza significa viver com menos
de US$ 1,90 por dia.
Além disso, até 2021, a Covid-19 e a recessão global podem fazer com que até 150 milhões de
pessoas caiam na pobreza extrema. Isso representa cerca de 1,4% da população mundial.
Até 2021, 150 milhões de pessoas devem cair na extrema pobreza devido à Covid-
19, recessão, conflitos e mudanças climáticas, segundo novo estudo; economias de médio rendimento
terão 82% dos novos pobres do mundo.

11
auxílio
emergencial

ÍNDICE DE POBREZA MULTIDIMENSIONAL - IPM


O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Oxford Poverty
and Human Development Initiative (OPHI) lançaram na semana passada o relatório sobre o Índice de
Pobreza Multidimensional (IPM) global de 2019, mostrando que o conceito tradicional
de pobreza precisa ser atualizado e ampliado. Definir os domicílios como ricos ou pobres apenas com
base na renda é uma simplificação excessiva.
Definição:
A pobreza multidimensional, diferente da pobreza calculada pela renda, usa como indicadores
a saúde, educação e o padrão de vida da população. Aqueles que sofrem privações em pelo menos um
desses três indicadores se enquadram na categoria de multidimensionalmente pobre.

SAÚDE Desnutrição

Mortalidade infantil
IPM EDUCAÇÃO

Anos de estudo Criança não matriculada

PADRÃO DE VIDA

Eletricidade Água tratada Saneamento básico Piso adequado (moradia)

Combustível para cozinhar Bens materiais


12
MORTALIDADE INFANTIL

BRASIL - IBGE

Espírito Santo - 7,8


Amapá - 22,6

13
Taxa de mortalidade antes de um ano de vida é de 11,9 óbitos por mil nascimentos
Entre 1940 e 2019 a mortalidade infantil apresentou declínio da ordem de 91,9%, sendo que a taxa de
mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%. Neste período foram poupadas
aproximadamente 135 vidas de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidas vivas e 198 vidas de
crianças de até 5 anos. Em 1940, a taxa de mortalidade na infância (crianças de até 5 anos) era de
aproximadamente 212,1 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2019, a taxa foi de 14,0 por mil.
IBGE
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (%)

Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever
É o que mostram dados da Pnad Contínua Educação, divulgados hoje
Publicado em 15/07/2020 - 10:02 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019, de acordo com
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, divulgada hoje (15).
Apesar da queda, que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de
analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-
analfabetos#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Sul%20e%20Sudeste,analfabetos%2C%2013%2C9%25.

Desigualdades
Além das diferenças entre as idades, o levantamento mostra que existem desigualdades
raciais e regionais na alfabetização no Brasil. Em relação aos brancos, a taxa de analfabetismo é
3,6% entre aqueles com 15 anos ou mais. No que se refere à população preta e parda, segundo os
critérios do IBGE, essa taxa é 8,9%. A diferença aumenta entre aqueles com 60 anos ou mais.
Enquanto 9,5% dos brancos não sabem ler ou escrever, entre os pretos e pardos, esse percentual é
cerca de três vezes maior: 27,1%.
14
As regiões Sul e Sudeste têm as menores taxa de analfabetismo, 3,3% entre os que têm 15
anos ou mais. Na Região Centro-Oeste a taxa é 4,9% e na Região Norte, 7,6%. O Nordeste tem o
maior percentual de analfabetos, 13,9%.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-
analfabetos#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Sul%20e%20Sudeste,analfabetos%2C%2013%2C9%25.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/07/15/ibge-analfabetismo-cai-no-pas-mas-fica-estagnado-no-nordeste.ghtml

Anotações:

15
Demografia – Parte 03

horizontalmente

MIGRAÇÃO É O DESLOCAMENTO DE PESSOAS PELO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Fonte: ONU / OIM


FATORES:
Econômicos, sociais, políticos, religiosos, étnicos, naturais (físicos) e ambientais.

Socioeconômicos

Áreas atrativas
Econômicos Emprego / renda
Áreas repulsivas

Qualidade de vida

Imigrante Emigrante

Espaço

1
ESPONTÂNEAS MIGRANTES
FORMA

FORÇADAS REFUGIADOS
São pessoas que estão fora de seu país de origem devido a fundados temores de perseguição
relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo
social ou opinião política, como também devido à grave e generalizada violação de direitos humanos
e conflitos armados.

NOMADISMO

Consiste em uma prática onde um homem ou grupos humanos vagueiam


por diferentes territórios. Historicamente um processo de locomoção pelo
espaço, essas comunidades utilizam-se dos recursos oferecidos pela
temporárias
MIGRAÇÕES

natureza até esses se esgotarem, como a coleta e a caça.

TRANSUMÂNCIA MIGRAÇÃO SAZONAL

Deslocamento populacional por um período do ano. Normalmente


associada à agropecuária no período de plantio/colheita ou pastoreio
dos rebanhos. Ex: Sertão – Zona da Mata – Sertão (Corumbá)

2
MIGRAÇÃO ou MOVIMENTO PENDULAR

Migrações Diárias – Realizado por trabalhadores e estudantes diariamente


entre duas cidades. Muito comum nas regiões metropolitanas.
temporárias
MIGRAÇÕES

NOVOS ARRANJOS POPULACIONAIS


(CENSO 2010 - IBGE)
Mais de metade da população vive em grupos de duas ou mais cidades, diz IBGE
Mais de 7,4 milhões de pessoas se deslocam entre municípios para trabalhar ou
estudar

Número de migrantes internacionais chegou a 281 milhões, menos que o esperado, devido a
restrições para conter pandemia; Estados Unidos continuam sendo maior destino; Índia é o país com
mais cidadãos vivendo no exterior. OIM – ONU 15 janeiro 2021
Foto: Unicef

https://news.un.org/pt/story/2021/01/1738822
3
Segundo a pesquisa, dois terços de todos os migrantes vivem em apenas 20 países.

IMIGRANTES:

Estados Unidos - 51 milhões


Alemanha - 16 milhões
Arábia Saudita - 13 milhões
Rússia - 12 milhões
Reino Unido - 9 milhões.

EMIGRANTES:

Índia - 18 milhões
México e Rússia - 11 milhões
China - 10 milhões.
Ucrânia, Polônia, Reino Unido e Alemanha.

PERCENTUAL DE IMIGRANTES POR PAÍS - 2017

petróleo..

4
As novas faces das migrações internacionais
Atlas e livro produzidos por pesquisadores do Nepo-Unicamp revelam as mudanças ocorridas nos
fluxos migratórios contemporâneos.
JORNAL DA UNICAMP - 22 FEV 2018

As migrações internacionais contemporâneas apresentam características distintas dos fluxos


registrados nos séculos XIX e XX. Uma das novidades relacionadas ao fenômeno é a intensificação da
migração Sul-Sul, configurada pelo movimento cada vez mais vigoroso de pessoas entre e em direção
aos países da América Latina e Caribe, bem como de movimentos migratórios oriundos da África e de
países como Síria, Líbano, Paquistão, Bangladesh e Nepal.

(UFSC 2016)
A QUESTÃO DOS REFUGIADOS
A ONU – OrganizaçãoAO das Nações Unidas, através do ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas
para Refugiados, é que cuida e mantém sob sua proteção os refugiados, asilados, repatriados e outros,
sendo que na Ásia é que estão os maiores números de refugiados.

5
REFUGIADOS - São pessoas que estão fora de seu país de origem devido a fundados temores de
perseguição relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um
determinado grupo social ou opinião política, como também devido à grave e generalizada violação
de direitos humanos e conflitos armados.

• A Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados – 1951


• Protocolo relativo ao Estatuto dos Refugiados - 1967

A Convenção de 1951 e o Protocolo de 1967, por fim, são os meios através dos quais é
assegurado que qualquer pessoa, em caso de necessidade, possa exercer o direito de procurar
e receber refúgio em outro país.

primavera
árabe

6
XENOFOBIA – EXTREMA – DIREITA - EUROPA

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) considera a xenofobia como:
“Atitudes, preconceitos e comportamentos que rejeitam, excluem e frequentemente difamam
pessoas, com base na percepção de que eles são estranhos ou estrangeiros à comunidade, sociedade
ou identidade nacional”.

Bangladesh: 270 mil refugiados apátridas do Mianmar obtêm cartões de identidade


ONU – News - 18 maio 2019

Os Rohingya são uma minoria muçulmana apátrida de Mianmar. O último êxodo começou em
25 de agosto de 2017, quando a violência eclodiu no estado de Rakhine, em Mianmar, levando mais de
742.000 pessoas a buscar refúgio em Bangladesh. A maioria chegou nos primeiros três meses da
crise. Estima-se que 12.000 chegaram a Bangladesh durante o primeiro semestre de 2018.
https://www.acnur.org/portugues/rohingya/

7
Migrantes econômicos são indivíduos que se deslocam por opção própria em busca de trabalho ou
educação com vistas a uma melhor perspectiva econômica para si ou para sua família.
Refugiados são indivíduos que se deslocam em busca de segurança porque seu país de origem está
em guerra ou em clima de perseguição, colocando sua vida em risco.
Apátrida é o indivíduo que não possui nacionalidade ou cidadania, ou seja, seu elo com o Estado é
inexistente.

CARAVANAS DA AMÉRICA CENTRAL - EUA


AO

1888
abolição
até década de 70/80

industrialização
café 1929
1934 - lei
1ª G de cotas
- Vargas

2ª G

8
IMIGRAÇÃO ATUAL E EMIGRAÇÃO NO BRASIL

Fonte: Agência Brasil


Nos anos 1980 e 90, brasileiros migraram para o exterior em razão das sucessivas crises
econômicas que o país viveu e, também, dos índices de desemprego.
Na década dos anos 2000, a visibilidade econômica e social do Brasil passou a atrair de volta
os migrantes brasileiros.

BRASILEIROS QUE VIVEM NO EXTERIOR (2015)

9
Brasil registrou 1 milhão de imigrantes em dez anos
A maior parte é de venezuelanos, 142 mil pessoas, que elevaram o fluxo migratório de 2016 para cá
17 de dezembro de 2020

O Ministério da Justiça divulga nesta quinta-feira (17) que o Brasil atraiu diversos estrangeiros
nos últimos anos, tendo registrado 1.085 milhão de imigrantes, de 2010 a 2019. A maior parte é de
venezuelanos, 142 mil pessoas, que elevaram o fluxo migratório de 2016 para cá.
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/12/17/brasil-registrou-1-milhao-de-imigrantes-em-dez-anos

REFUGIADOS NO BRASIL - ACNUR

Segundo dados divulgados pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) na 4º edição
do relatório “Refúgio em Números”, o Brasil reconheceu, apenas em 2018, um total de 1.086
refugiados de diversas nacionalidades. Com isso, o país atinge a marca de 11.231 pessoas reconhecidas
como refugiadas pelo Estado brasileiro.
Desse total, os sírios representam 36% da população refugiada com registro ativo no Brasil,
seguidos dos congoleses, com 15%, e angolanos, com 9%.

10
Candido Portinari
Retirantes,1944

NORTE – Atração populacional NORDESTE - Repulsão populacional

Zona Franca de Manaus (1960-1970) Estagnação econômica;


Concentração de terras (fundiária);
Ciclo da Borracha (1879- 1912)
Desigualdade – pobreza;
Projeto Grande Carajás (1970 - 1980)
Desafios da seca no sertão diante da
miséria e da falta de investimentos.
extrativismo

SUDESTE - Atração populacional

Industrialização - com fortalecimento do


setor terciário;
industrialização
Urbanização – construção civil.

11
CENTRO-OESTE e NORTE - Atração populacional

Expansão da fronteira agrícola - soja.


Menor custo das terras.
Geomorfologia – relevo planáltico.
Avanço das técnicas agrícolas (correção do solo –
genética de sementes)

Expansão do agronegócio.

SUL (Oeste) - Repulsão populacional Mecanização das lavouras.


Inviabilidade da divisão de pequenas e médias
propriedades.
50 -70
1950 - 1970

(CFTMG 2015)

(ESPM 2007)

Quanto ao ÊXODO RURAL, ele está relacionado ao desenvolvimento industrial do país e à concentração
de terras em mãos de poucos. Mecanização agrícola, seca, baixa remuneração, falta de infraestrutura,
falta de apoio à agricultura familiar são alguns motivos que provocam esse deslocamento.

12
o que acaba gerando uma

Urbanização anômala, desordenada, marcada por um processo de metropolização e macrocefalia


urbana.
Os migrantes do campo também são atraídos em busca de melhores condições e oportunidades de
vida, melhores moradias, educação e assistência médico-hospitalar. As consequências para os espaços
urbanos são diversas, como: macrocefalia urbana, isto é, crescimento rápido e desordenado, inchaço
urbano - favelização, aumento da informalidade, entre outras.

Redução das migrações INTER-REGIONAIS

Ampliação das migrações INTRARREGIONAIS

(Espm 2018)

13
NORDESTE - Migração de RETORNO

Crescimento econômico;
Descentralização industrial;
Expansão da fronteira agrícola (MAPITOBA /MATOPIBA)
Programas de transferência de renda - consumo -
dinamismo econômico.

SUDESTE

Problemas urbanos.
Informalidade – baixa renda - desemprego.

(FGV-SP 2019) Analise a tabela a seguir, que representa as taxas médias de crescimento anual (%)
das cidades brasileiras, segundo as classes de tamanho da população urbana, entre 2000 e 2012.

As cidades médias são as que mais crescem

14 conhecido como o processo de


DESMETROPOLIZAÇÃO
MAPA DE FÁBRICAS FECHADAS PELO BRASIL – MARÇO 2020
REVISTA AUTO ESPORTE

TERRAS INDÍGENAS DO BRASIL (2017)

concentra grande parte


pois foi pouco ocupada amazônia legal
desde 1500

a expansão da fronteira agrícola é um perigo

15
Ocorreu um etnocídio, isto é, o extermínio da cultura dos povos indígenas do continente americano.
Não se trata apenas de um extermínio físico, pois aí o termo seria genocídio, mas, sim, do
desaparecimento forçado das línguas, das crenças, dos costumes, enfim, da cultura indígena.
- O Serviço de Proteção aos Índios (SPI) foi criado em 1910 com o objetivo de ser o órgão do Governo
Federal encarregado de executar a política indigenista.
- A Funai foi criada em 1967 em substituição ao extinto SPI. É o órgão do governo brasileiro que aplica
a política indigenista oficial, dando cumprimento ao que está determinado pela legislação do País.

Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e
os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-
las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
§ 1º - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter
permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos
recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural,
segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente,
cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
Fonte: Constituição da Rep. Fed. do Brasil, 1988.

TENSÕES ATUAIS

1. Demarcações paralisadas
2. Mineração em terras indígenas
3. Expansão do agronegócio
4. Cultura e integração
5. Órgãos indigenistas
Reportagem sobre o tema:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51229884

16
Com alta crescente de autodeclarados pretos e pardos, população branca tem queda de 3% em 8
anos, diz IBGE
Entre 2012 e 2019, aumentou em 36% a população autodeclarada preta e em 10% a parda. Pardos
são maioria no país desde 2015.
Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro - 06/05/2020

De acordo com o IBGE, na comparação com 2012, a população autodeclarada preta teve um
crescimento de 36%, enquanto a parda aumentou em 10%. Com isso, o número de brancos encolheu
3% no período.
“A autodeclaração é como a pessoa se percebe em relação à sua cor ou raça. Não é o pesquisador
do IBGE que a determina”, enfatizou a analista da pesquisa Adriana Beringuy.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/05/06/com-alta-crescente-de-autodeclarados-pretos-e-pardos-populacao-branca-tem-queda-
de-3percent-em-8-anos-diz-ibge.ghtml

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2019, 42,7% dos
brasileiros se declararam como brancos, 46,8% como pardos, 9,4% como pretos e 1,1% como
amarelos e 0,4% indígenas.

preto + pardos = negros

17
Urbanização Geral e Brasil

URBANIZAÇÃO – CONCEITO

Quando o crescimento da população urbana ocorre em ritmo superior ao crescimento da


população rural.

Pop. rural - 1%
êxodo rural

Pop. urbana - 3 %

URBANIZAÇÃO é diferente de CRESCIMENTO URBANO as duas podem crescer a mesma taxa

Urbanização para a Geografia é um conceito demográfico.


Mudanças importantes:
- Economia - terceirização;
- Demografia – transição demográfica;
- Cultura – comportamento; padrões de consumo, música, arte

- Estruturas urbanas – migrações.

1
PAÍSES DESENVLVIDOS

um marco da urbanização no
planeta é a revolução industrial

PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS

urbanização principalmente após a 2ª


Guerra Mundial e a Revolução Verde

cresceu, mas de forma desigual,


a macrocefalia urbana

2
Hoje em dia ocorrendo
principalmente nos
países mais pobres

ÊXODO RURAL BRASILEIRO


REPULSÃO DO CAMPO
- Estrutura fundiária – concentração de terras.
- Mecanização agrícola – revolução verde.
- Falta de apoio à agricultura familiar.
- Baixa remuneração.
ATRAÇÃO PELA CIDADE
- Industrialização.
- Emprego e melhores salários.
- Serviços - educação e saúde.
- Qualidade de vida.

êxodo rural mais intenso e crescimento populacional


3também, de forma anômala e desordenada
CONSEQUÊNCIAS
- Crescimento rápido e desordenado das cidades – inchaço urbano – favelização.
- Macrocefalia urbana – metropolização.
- Informalidade – subemprego – desemprego.
- Hipertrofia do setor terciário.
- Marginalização.
O Estado não conseguiu desenvolver um planejamento urbano eficiente durante o processo caótico
de urbanização.

(IFPE 2017)

Segregação Socioespacial:
Condições de renda determinam as condições de habitação.

4
A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa do País, com 21,9 milhões de
habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,1 milhões).
(FGV-SP 2019) Analise a tabela a seguir, que representa as taxas médias de crescimento anual (%)
das cidades brasileiras, segundo as classes de tamanho da população urbana, entre 2000 e 2012.

um aumento das
cidades médias,
caracterizando a
desmetropolização das
cidades grandes, não
sendo mais os
principais polos de
migração

Em 28,1% dos municípios do país (ou 1.565 municípios) as taxas de crescimento foram
negativas, ou seja, houve redução populacional. Pouco mais da metade dos municípios brasileiros
(52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero e 1% e apenas 3,7% deles (205 municípios)
apresentaram crescimento igual ou superior a 2%.
O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou
maior número de municípios com redução populacional. Por outro lado, o grupo dos municípios entre
100 mil e um milhão de habitantes é o que proporcionalmente mais possui municípios com
crescimento superior a 1%. Já os municípios com mais de um milhão de habitantes mostraram
crescimento entre 0 e 1% ao ano.

DESMETROPOLIZAÇÃO

5
Segregação Socioespacial: Condições de renda determinam as condições de habitação.
O Estatuto da Cidade é a denominação oficial da lei 10.257 de 10 de julho de 2001, que
regulamenta o capítulo "Política urbana" da Constituição brasileira.
– Função social da cidade.
– Desenvolvimento sustentável.
– Plano diretor – planejamento urbano.
– Gestão orçamentária participativa.
O princípio fundador do Estatuto da Cidade é o cumprimento das funções sociais da cidade e
da propriedade urbana e visa criar mecanismos destinados à urbanização e à produção de habitação
de interesse social para permitir a inclusão urbana da população que se encontra à margem do
mercado legal de terras.
O que é função social da propriedade imóvel urbana?
A função social, presente na Constituição Federal de 1988, é princípio norteador do direito de
propriedade no Brasil. De acordo com ele, todo bem, seja móvel ou imóvel, rural ou urbano, deve ter
um uso condizente com os interesses da sociedade, e não apenas aqueles dos proprietários. No caso
dos imóveis urbanos, os interesses da sociedade se refletem na ordenação da cidade, definida pelo
plano diretor.
Assim, a propriedade urbana cumpre sua função social quando seu uso é compatível com
infraestrutura, equipamentos e serviços públicos disponíveis, e simultaneamente colabora para a
segurança, bem-estar e desenvolvimento dos usuários, vizinhos e, por fim, da população como um
todo. Em suma, para o direito à cidade.
6
Déficit habitacional do Brasil cresceu e chegou a 5,876 milhões de moradias em 2019, diz estudo
Déficit engloba dados de domicílios precários, em coabitação e com elevado custo de aluguel.
Indicador tinha caído em 2018, mas levantamento mostrou alta nos dados de 2019.
04/03/2021 – G1

O Brasil registrou em 2019 um déficit habitacional de 5,876 milhões de moradias, apontam


dados apresentados nesta quinta-feira (4) pela Fundação João Pinheiro. O indicador inclui domicílios
precários, em coabitação e domicílios com elevado custo de aluguel.
Segundo a pesquisa, essas quase 6 milhões de moradias representam 8% dos domicílios do
país. O alto valor do aluguel urbano responde por mais de metade do déficit habitacional total – um
total de 3.035.739 de moradias.
O levantamento divulgado nesta quinta divide os 5,8 milhões de domicílios faltantes nas
seguintes categorias:
Habitação precária: 1.482.585
Coabitação: 1.358.374
Ônus excessivo com aluguel urbano: 3.035.739
Os dados calculados pela Fundação João Pinheiro do déficit são adotados pelo governo federal desde
1995.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/04/deficit-habitacional-do-brasil-cresceu-e-chegou-a-5876-milhoes-de-moradias-em-2019-diz-
estudo.ghtml

A questão da moradia

A urbanização brasileira foi anômala, desordenada e marcada pela especulação imobiliária e


profunda desigualdade social. As populações pobres, por vezes, sofrem com a segregação
socioespacial, uma vez que muitas famílias moram em cortiços, aglomerados subnormais (favelas) e
até nas ruas, além apresentarem dificuldades de mobilidade devido a precariedade dos transportes
coletivos. Soma-se também problemas de acesso ao saneamento básico e serviços públicos (saúde,
educação, creches e segurança pública). O poder público não prioriza soluções como a construção de
moradias populares e, muitas vezes, investe em obras viárias que atendem aos interesses
corporativos (construtoras) e das classes média e alta.

7
Durante nosso
maior
1 - desigual
crescimento,
também houve o
maior aumento
da desigualdade
de acordo com o
índice de Gini

0 - igual

Conceito do IBGE para “favelas”


Aglomerado Subnormal (favela) é um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades
habitacionais (barracos, casas...) carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais, ocupando
ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando
dispostas, em geral, de forma desordenada e densa.
De acordo com dados oficiais do IBGE, coletados durante o CENSO 2010, cerca de 11,4 milhões
de pessoas (6% da população) vivem em “Aglomerados Subnormais”.

8
Conceitos..

Sítio Urbano
Local no qual está superposta a cidade, sendo assim a classificação quanto ao sítio leva em
consideração a questão topográfica, o relevo.
Brasília – planalto
Manaus – planície
Campos do Jordão – montanha

Situação Urbana
Localização da cidade em relação às ocorrências naturais (rio, mar, montanha etc.) que estão a sua
volta. A situação urbana influi na origem da cidade e no condicionamento do seu crescimento.

Função Urbana
Cada cidade tem uma função, determinada pela atividade principal por ela exercida.
Existem cidades religiosas (Aparecida - SP); industriais (Volta Redonda - RJ); administrativas (Brasília
- DF); militares (Resende - RJ) e turísticas (Fortaleza - CE).

Rede Urbana
O conjunto articulado ou integrado de cidades que cobrem um determinado espaço geográfico
e que se relacionam continuamente.
É formada pelo sistema de cidades, de um mesmo país ou de países vizinhos, que se interligam
por meios de transporte e de comunicações, ocorrendo fluxos de pessoas, mercadorias, informações
e capitais.

9
No âmbito da rede urbana, as cidades estão classificadas em níveis hierárquicos definidos,
basicamente, segundo o tamanho populacional, a capacidade de polarização exercida sobre o
território nacional e a complexidade das atividades econômicas que abrigam.

Hierarquia Urbana

Escala de influência de uma cidade dentro de uma rede urbana, sua estrutura (população,
serviços, atividades econômicas diversas), sua influência e sua polarização.

https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101728

https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101728

Regiões de Influência das Cidades – REGIC (2018)


O que é
A pesquisa Regiões de Influência das Cidades - REGIC define a hierarquia dos centros urbanos
brasileiros e delimita as regiões de influência a eles associados. É nessa pesquisa em que se
identificam, por exemplo, as metrópoles e capitais regionais brasileiras e qual o alcance espacial da
influência delas.
Com a publicação Regiões de influência das cidades 2018, o IBGE atualiza o quadro de
referência da rede urbana brasileira, com estudo que constitui a quinta versão dessa linha de pesquisa.

10
1. Metrópoles
É composto pelos 15 principais centros urbanos do país (em 2007, eram 12). A principal
característica é a extensão territorial e de sua influência direta. É subdividida em 3 níveis:
Grande Metrópole Nacional: Composta apenas pelo Arranjo Populacional de São Paulo, como principal
centro urbano no país;
Metrópole Nacional: Composta pelos Arranjos Populacionais do Rio de Janeiro e Brasília. Juntamente
com São Paulo, estas cidades constituem o foco dos deslocamentos para os centros urbanos do país;
Metrópole: Composta por 12 Arranjos Populacionais: Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo
Horizonte, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Florianópolis, Campinas e Vitória (estes 3 últimos são novos
em relação ao REGIC de 2007). São caracterizados pelo porte e projeção nacional.

Metrópole

Em nível hierárquico superior, estão localizadas as metrópoles – “cidades-mães” – que


ofertam uma intensa gama de serviços às cidades médias e pequenas, funcionando como
importantíssimo agente de organização do espaço regional, acentuando a complexidade das redes
urbanas - CENTRALIDADE.
Uma metrópole tem sua importância estabelecida não somente em sua área ou população,
mas, principalmente, na sua capacidade de polarização (influência) do espaço geográfico. Cabe
lembrar que, em nível global, como veremos a seguir, o topo da hierarquia urbana é ocupado pelas
metrópoles globais.
Ao conjunto de áreas contíguas e
integradas socioeconomicamente a uma cidade
principal (metrópole), com serviços públicos e
infraestrutura comum, denomina-se Região
Metropolitana.

Em 1973, foram criadas as primeiras


regiões metropolitanas do país: Rio de Janeiro,
São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto
Alegre, Recife, Fortaleza, Salvador e Belém.

11
Conurbação
União das zonas urbanas (malha urbana) de municípios diferentes devido ao crescimento urbano
horizontal.

Gentrificação “Enobrecer”
(Ufrgs 2019) Leia o trecho certos espaços da cidade, considerados centralidades, e que os transformam
abaixo.
(...) empreendimentos que elegem áreas de investimentos públicos e privados (...) culminam
na valorização imobiliária, implicando a instalação de comércios com mercadorias acessíveis às
classes sociais mais altas e a impossibilidade de permanência de moradores com menores recursos
financeiros, que assim são substituídos por moradores com maior poder aquisitivo, o que resulta na
elitização do local.
Adaptado de: BIDOU-ZACHARIASEN, Catherine. Introdução. De volta à cidade. São Paulo: Annablume, 2006. p.21-58.

Megalópole

Área superurbanizada, que reúne em torno de si uma articulação, uma integração entre
metrópoles (duas ou mais, normalmente conurbadas), regiões metropolitanas, pequenas e médias
cidades. Costuma concentrar uma boa parte da população e dos serviços de um país.

12
Macrocefalia Urbana

(IFSUL 2017) “Aglomeração urbana inchada, fenômeno típico dos países subdesenvolvidos. Não oferece
adequadas condições de vida aos seus moradores no tocante a serviços básicos e de infraestrutura,
como saúde, educação, saneamento, iluminação, emprego [...]”.
TAMDJIAN, James Onnig & MENDES, Ivan Lazzari. Geografia Geral e do Brasil: Estudos para a compreensão do espaço. São Paulo: FTD, 2004. p. 37.

Concentra os serviços, atividades econômicas e população em uma determinada cidade ou área


urbana.

Megacidade

As megacidades são aglomeradas urbanos com mais de 10 milhões de habitantes. São


definidas por critérios quantitativos.
Diferenciadas pela concentração demográfica, mas nem sempre apresentam importância
econômica proporcional, situando-se tanto em países do Norte quanto do Sul, a exemplo de Lagos e
Delhi.

Cidade Global

A cidade global define-se por critérios qualitativos, não coincidem necessariamente com as
megacidades. As cidades globais, onde estão localizadas as importantes empresas, articulam a
economia global, ligam as redes informacionais, concentram o poder mundial e apresentam alta
densidade de objetos técnicos conectando-as aos fluxos globalizados. A maior ou menor densidade
de objetos técnicos, o maior ou menor nível de conexão com as redes não estão necessariamente
ligados ao tamanho físico e populacional da cidade.

13
Raio X do saneamento no Brasil: 16% não têm água tratada e 47% não têm acesso à rede de
esgoto
Índices do setor apontam que a universalização dos serviços ainda está distante. Novo marco legal
do saneamento básico deve ser votado nesta quarta-feira (24) pelo plenário do Senado.
Por Clara Velasco, G1 - 24/06/2020

Quase metade da população do Brasil continua sem acesso a sistemas de esgotamento


sanitário, o que significa que quase 100 milhões de pessoas, ou 47% dos brasileiros, utilizam medidas
alternativas para lidar com os dejetos – seja através de uma fossa, seja jogando o esgoto diretamente
em rios.
Além disso, mais de 16% da população, ou quase 35 milhões de pessoas, não têm acesso à
água tratada, e apenas 46% dos esgotos gerados nos país são tratados.
Os números são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgados
neste ano e referentes a 2018, e refletem a atual situação dos serviços básicos de água e esgoto no
país.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/06/24/raio-x-do-saneamento-no-brasil-16percent-nao-tem-agua-tratada-e-47percent-nao-tem-acesso-a-
rede-de-esgoto.ghtml

14
O desafio da mobilidade urbana

- Prioridade ao transporte individual – histórico do rodoviarismo.


- Sucateamento e pouca flexibilidade do transporte coletivo.
- Falta de integração dos diferentes modais de transporte.
Alternativas:
- Ampliar áreas favorecer o uso do transporte coletivo.
- Diversificar e integrar os diferentes modais de transporte.
- Criação de ciclofaixas e ciclovias.
- Incentivar as caronas coletivas.

Anotações:

15
Geografia Agrária – Geral e Brasil

SISTEMAS AGRÍCOLAS
- Mais capitalizado – agricultura comercial.
- Modernização: mecanização, biotecnologia, fertilizantes químicos,
INTENSIVO agrotóxicos.
- Exemplo atual – agricultura de precisão. sensoriamento remoto
- Alta produtividade

- Menos capitalizado.
- Técnicas rudimentares – muita mão de obra.
EXTENSIVO - Baixa produtividade

INTENSIVO
cada área tem sua
especialização em um
produto, de acordo
com o solo o clima e o
relevo
(CFTRJ 2017)

1
AGRONEGÓCIO
Envolve as diversas atividades econômicas ligadas à agropecuária.
Indústria (maquinário, fertilizantes, agrotóxicos, sementes selecionadas), transportes,
serviços, comércio etc.
AGROINDÚSTRIA
Agroindústria é um setor de atividade econômica que se define pela integração entre
atividades agrícolas e industriais, ou seja, pela produção de produtos agrícolas que servem como
matérias-primas para as indústrias, principalmente a indústria de alimentos, a química e a têxtil.
Com a ascensão das agroindústrias, houve grande aumento da produtividade da mão de obra
agrícola – maior qualificação.
Subordinou o campo à cidade.

REVOLUÇÃO VERDE Década de 1960...

- Mecanização (preparo do solo, cultivo e colheita)


- Fertilizantes, agrotóxicos e sementes melhoradas
- Aumento da produtividade
- Em tese o objetivo era superar o desafio da fome nos países mais pobres.

PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
- Quais setores detinham capital para adquirir as novas técnicas?
- Favoreceu o agronegócio e a produção para exportação.
- Concentração de terras.
- Intenso êxodo rural - urbanização – destaque para América Latina.
- Impactos ambientais. com o uso descarado de fertilizantes, agrotóxicos

- Domínio da produção de insumos agrícolas por empresas transnacionais.

2
Tipos

Agricultura de Jardinagem

- Uso intensivo de mão de obra


- Planícies inundáveis ou em terraços uma forma de conter os processos erosivos

- Pequenas e médias propriedades


- Uso intensivo de mão de obra
- Alta produtividade
- Abastecimento interno
- Destaque para o arroz.

Sistema de Plantation

Colônias de Exploração
- Latifúndio
- Monocultura
- Produção voltada ao mercado externo
- Produtos tropicais (café, cacau, cana-de-açúcar, banana, amendoim, ...)
- Trabalho escravo
- Melhores solos

3
Agricultura Itinerante

Roça tropical – países subdesenvolvidos


- Desmatamento e Queimada para limpeza da área - coivara
- Técnicas rudimentares – esgotamento do solo
- Sem recursos para adquirir insumos e melhorar o solo – migram para outra área
- Baixa produtividade
- Produção para subsistência

Técnicas para conservação do solo

Fonte: Embrapa
CULTIVO EM CURVAS DE NÍVEL

Técnica em que o plantio é feito em curva, seguindo a topografia do terreno, contendo o


escoamento superficial da água, abastecendo o solo e garantindo a retenção dos nutrientes.

PLANTIO DIRETO OU NA PALHA


A palha da colheita anterior é distribuída como uma cobertura protetora do solo, retendo a
umidade, protegendo-o da ação física dos ventos e servindo de matéria orgânica para fixar no solo
aerado.
Fonte: Embrapa

4
ORGANSMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS E OS TRANGÊNICOS

(ENEM 2012)
A partir da década de 1970, quando o desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante
permitiu a introdução intencional de genes com função reconhecida de um organismo para outro. Isso
deu origem às alterações do genoma, ou seja, fez com que informações genéticas codificadas no DNA
do organismo pudessem ser alteradas.
A tecnologia avança para agricultura, dando origem a plantas com genes de bactérias que lhe
conferem características como resistência a pragas e herbicidas ou conteúdo maior de nutrientes.
Os defensores das plantas transgênicas dizem que a tecnologia leva a alimentos mais
produtivos e resistentes e reduz o uso de pesticidas.
A Organização para a Agricultura e a Alimentação da ONU (FAO) justifica o uso das
biotecnologias agrícolas – nas quais os OGMs estão incluídos – como uma saída para a fome e à
escassez de alimentos, sobretudo em países pobres.

X
Para FAO, o principal problema dos transgênicos é o fato de a técnica não ter chegado aos
agricultores mais pobres e ter sido guiada, sobretudo, por interesses econômicos.
Os críticos aos transgênicos apontam a perda de variedades de alimentos e o impacto aos
ecossistemas como questões negativas ao seu uso, além de dependência tecnológica a determinadas
empresas.

5
AGRCULTURA ORGÂNICA uma alternativa

Desenvolve técnicas para não fazer uso de agrotóxicos e fertilizantes em todas as fases do processo.
Com reduzido impacto ambiental, diversifica os cultivos para conservar o solo e garantir o controle
biológico de pragas.
Alimentos mais saudáveis com garantia de sustentabilidade e manutenção da biodiversidade.
Desvantagens: menor produtividade, maior custo e tempo.

ESTRUTURA FUNDIÁRIA

Estrutura Fundiária é a distribuição e a organização das propriedades rurais, com informações sobre
área ocupada e o número de proprietários em um determinado país ou região.
BRASIL - Estrutura fundiária muito concentrada (concentração de terras)

6
Censo Agropecuário 2017

nordeste sul do Brasil


escravos imigrantes
maior desigualdade menor desigualdade

7
FATORES HISTÓRICOS

LEI DE TERRAS - 1850

TERRAS DEVOLUTAS

Terras sem uso que passam ao poder do ESTADO.


Sua aquisição agora ocorrerá por meio da compra. $$$
Terra - Mercadoria
(Enem 2017) Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à terra só passou a ser possível por meio da
compra com pagamento em dinheiro. Isso limitava, ou mesmo praticamente impedia, o acesso à
terra para os trabalhadores escravos que conquistavam a liberdade.
- Uma lei segregacionista, buscava impedir que o negro liberto, o imigrante e os mais pobres em
geral tivessem acesso à terra.
- Favoreceu a concentração de terras e a desigualdade social.
- Grilagem – posse da terra com documentos falsos.
- Especulação imobiliária.

FATORES ECONÔMICOS

Mercado – Capitalismo no campo

Agricultura Comercial: Agricultura Familiar:


Soja Mandioca
Cana-de-açúcar Hortaliças
Café Feijão
Algodão Leite
Commodities Subsistência
Mercado externo Mercado interno
Agroindústria - Agronegócio dificuldade de expansão

8
Impacto da Revolução Verde
(Fatec) Taxa de crescimento anual, entre 1970 e 1980, das áreas cultivadas:
com soja - mais 22,5 %
com laranja - mais 12,6% agricultura comercial

com cana-de-açúcar - mais 6,4%


com feijão - menos 1,9%
agricultura familiar
com mandioca - menos 2,0%
que sustentam o mercado interno diminuiu
com arroz - mais 1,5%

9
Censo Agropecuário
Em 11 anos, agricultura familiar perde 9,5% dos estabelecimentos e 2,2 milhões de postos de
trabalho
25/10/2019

A agricultura familiar encolheu no país. Dados do Censo Agropecuário de 2017 apontam uma
redução de 9,5% no número de estabelecimentos classificados como de agricultura familiar, em
relação ao último Censo, de 2006. O segmento também foi o único a perder mão de obra. Enquanto
na agricultura não familiar houve a criação de 702 mil postos de trabalho, a agricultura familiar
perdeu um contingente de 2,2 milhões de trabalhadores.

Agricultura Familiar

Em 24 de julho de 2006, a Lei 11.326 estabeleceu as diretrizes da agricultura familiar:


- Não deter, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais.
- Utilizar predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas do seu
estabelecimento ou empreendimento.
- Ter percentual mínimo da renda familiar originada de atividades econômicas do seu estabelecimento
ou empreendimento, na forma definida pelo Poder Executivo.
- Dirigir seu estabelecimento ou empreendimento com sua família.
PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar)

Reforma Agrária – Constituição Federal - 1988

Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel
rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da
dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a
partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

Reforma Agrária
INCRA
(Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)
é necessário
LULA
FHC ASSENTAR E ASSISTIR

10
isso acaba gerando

Conflitos no campo

País registrou 1.833 conflitos no campo em 2019, mostra relatório


Os dados são da Comissão Pastoral da Terra
17/04/2020 - Agência Brasil

Levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), divulgado hoje (17), revela que o Brasil
registrou, em 2019, 1.833 conflitos no campo, o número mais elevado dos últimos cinco anos e 23%
superior ao de 2018. O dado reúne ocorrências relacionadas a disputas por terra, disputas por água e
conflitos trabalhistas.
Segundo o relatório, no ano passado, houve recorde em disputas por terra, desde que os casos
passaram a ser reportados pela entidade, em 1985. Em 2019, foram contabilizadas 1.254 ocorrências.
A média foi de cinco casos por dia. De acordo com a organização, as disputas por terra impactaram a
vida de 859.023 pessoas.
Amazônia
O relatório aponta que, dos assassinatos registrados no ano passado, 27 (84%) ocorreram na
região amazônica, aspecto também comentado por Siqueira. A região concentra ainda 22 (73%) casos
de tentativas de assassinato, 158 (79%) das ameaças de morte e 71% das famílias expostas a conflitos.
É também lá que se encontra mais da metade (57%) das 5.877 famílias despejadas de seus lares e
84% das famílias que tiveram suas casas ou terras invadidas.

11
Relações de trabalho no campo

Parceiros: pessoas que trabalham numa parte das terras de um proprietário, pagando a este com
uma parcela da produção que obtêm, ficando com metade (meeiros) ou com a terça parte (terceiros).
Arrendatários: pessoas que arrendam ou alugam a terra e pagam ao proprietário em dinheiro.
Boia-fria: assalariado temporário ou trabalhador diarista/volante. Reside normalmente nas cidades,
principalmente na periferia, e trabalha no campo, em geral nas colheitas (safras).
Posseiro: indivíduo que se apossa de uma terra que não lhe pertence (devolutas ou privadas),
geralmente plantando para o sustento familiar. MST
Grileiro: indivíduo que falsifica títulos de propriedade, para vendê-los como se fossem autênticos, ou
para explorar a terra alheia.

1920 - 2020

https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/templates/censo_agro/resultadosagro/index.html

Uso do Espaço Agrário

12
MATOPIBA

(COL. NAVAL 2015)

13
(Unicamp 2017) A região destacada na figura abaixo, conhecida pelo acrônimo MATOPIBA, é formada
por frações dos territórios do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, por onde se expande a fronteira
agrícola no Brasil. Reúne 337 municípios e representa aproximadamente 73 milhões de hectares.
Existem na área cerca de 327 estabelecimentos agrícolas, 46 unidades de conservação, 35 terras
indígenas e 778 assentamentos de reforma agrária.

Adaptado de EMBRAPA https://www.embrapa.br.

Acessado em 10/08/2016.

14
mais ligado ao clima temperado
destaque de importação pois não temos
produção suficiente

15
clima frio

Técnica de gotejamento

16
Bovinos

17
18
Indústria – Geral e Brasil

Indústria

INDÚSTRIA - Evolução

ARTESANATO

MANUFATURA

MAQUINOFATURA

1
INDÚSTRIA - Tipos
foco maior em modelos econômicos socialistas

BASE ou BENS de PRODUÇÃO INTERMEDIÁRIAS ou BENS de CAPITAL


Indústria PESADA

EQUIPAMENTOS
PETROQUÍMICA

MÁQUINAS
SIDERÚRGICA

PEÇAS / COMPONENTES
METALÚRGICA

BENS de CONSUMO Indústria LEVE

DURÁVEIS AUTOMÓVEIS / ELETRODOMÉSTICOS / MÓVEIS

NÃO DURÁVEIS ALIMENTOS / BEBIDAS / MEDICAMENTOS

SEMIDURÁVEIS VESTUÁRIO / CALÇADOS


foco maior em modelos econômicos capitalistas

Fatores Locacionais

MÃO DE OBRA Indústria de PONTA ou TRADICIONAL?


Economias de aglomeração /
MATÉRIA-PRIMA
MERCADO CONSUMIDOR Deseconomias de aglomeração
ENERGIA Cada vez mais dinâmicos.

LOGÍSTICA Revolução TÉCNICO-CIENTÍFICA E INFORMACIONAL

COMUNICAÇÕES

2
Economias de aglomeração / Deseconomias de aglomeração

PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Século XVIII

MÁQUINA A VAPOR CARVÃO MINERAL

TEAR MECÂNICO – INDÚSTRIA TÊXTIL

LOCOMOTIVAS e BARCOS A VAPOR

PIONEIRISMO DA INGLATERRA
- Cercamentos – êxodo rural – mão de obra urbana.
– Capital – Liberalismo – Revolução Gloriosa e Puritana.
– Reservas de carvão mineral e ferro.

FERRO e as MÁQUINAS-FERRAMENTAS (PEÇAS)

CAPITALISMO COMERCIAL – CAPITALISMO INDUSTRIAL

PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Processo de URBANIZAÇÃO

Revolução AGRÍCOLA

3
CAPITALISMO COMERCIAL – CAPITALISMO INDUSTRIAL

BURGUESIA PROLETARIADO

Donos dos meios de produção Força de trabalho


Mais-valia uma revolução não é um passo, é uma guinada

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Século XIX - XX

INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA MOTORES A COMBUSTÃO

AÇO INDÚSTRIAS DE BASE ou


PETRÓLEO BENS DE PRODUÇÃO

FORDISMO – PRODUÇÃO EM SÉRIE

ENERGIA ELÉTRICA

CAPITALISMO INDUSTRIAL – CAPITALISMO FINANCEIRO nesse meio tempo


teve a crise de 1929

IMPERIALISMO – Conferência ou Congresso de BERLIM


divisão de África
(1884-85)

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Século XIX - XX

Outros avanços técnicos:


- Expansão das FERROVIAS
- AVIAÇÃO
- Indústria QUÍMICA
- TELÉGRAFO, TELEFONE, CINEMA e RÁDIO.

CAPITALISMO FINANCEIRO ou MONOPOLISTA


as grandes transnacionais
Constituição de MONOPÓLIOS E OLIGOPÓLIOS

4
TAYLORISMO

Segunda Revolução industrial


Frederick Taylor (1856-1915) – ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
- Controle do TEMPO e do MOVIMENTO dos operários.
- Divisão do trabalho - especialização
- Hierarquia: Engenheiro / Gerente
Operário

- Padronização e uniformidade para reduzir os custos.

FORDISMO
Henry Ford (1863-1947)
Segunda Revolução industrial
- Maior DIVISÃO DO TRABALHO - Produção em SÉRIE / MASSA
- LINHA DE MONTAGEM - PADRONIZAÇÃO
- ESTEIRA ROLANTE

- CONCENTRAÇÃO DA PRODUÇÃO – “Todas as peças”


- GRANDES ESTOQUES

5
(Enem 2ª aplicação 2016) (FGV-RJ 2017)

Terceira Revolução Industrial


1950 – 60 ...

TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

REVOLUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

PESQUISA – TECNOLOGIA – PRODUÇÃO - MERCADO


Surgimento de TECNOPOLOS – VALE do SILÍCIO (Califórnia)

INFORMÁTICA
GLOBALIZAÇÃO e a expansão
- SATÉLITES AVANÇOS NOS
das empresas
TRANSPORTES E
- GPS TRANSNACIONAIS
COMUNICAÇÕES
- INTERNET

6
REVOLUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

INFORMÁTICA

- ROBÓTICA
DESEMPREGO
- AUTOMAÇÃO ESTRUTURAL
- MICROELETRÔNICA

BIOTECNOLOGIA SETOR AEROESPACIAL

QUÍMICA FINA Novas FONTES DE ENERGIA

- PRODUÇÃO FLEXÍVEL - JUST IN TIME


Pós-FORDISMO - TOYOTISMO
- DISPERSÃO INDUSTRIAL
- TERCEIRIZAÇÃO (PEÇAS)

Economia de aglomeração / Deseconomia de aglomeração


(Unicamp 2018) Detroit foi símbolo mundial da indústria automotiva. Chegou a abrigar quase 2 milhões
de habitantes entre as décadas de 1960 e 1970. Em 2010, porém, havia perdido mais de um milhão de
habitantes. O espaço urbano entrou em colapso, com fábricas em ruínas, casas abandonadas,
supressão de serviços públicos essenciais, crescimento da pobreza e do desemprego. Em 2013, foi
decretada a falência da cidade.

TOYOTISMO

Taiichi Ohno e Eiji Toyoda


Terceira Revolução industrial
- PRODUÇÃO FLEXÍVEL – “Just in time”
- ESTOQUE MÍNIMO ou SEM ESTOQUES
- TERCEIRIZAÇÃO - PEÇAS
- PRODUÇÃO PARA ATENDER A DEMANDA - KANBAN
- QUALIFICAÇÃO DO OPERÁRIO - MULTIFUNCIONAL

7
VOLVISMO Emti Chavanmco Terceira Revolução Industrial
- Rompe com a HIERARQUIA TAYLORISTA / FORDISTA
- Participação ATIVA do OPERÁRIO (altamente qualificado - multifuncional):
- Autonomia na solução de problemas;
- Definiam o ritmo das máquinas;
- Formação contínua;
- Participação sindical.
- VALORIZAÇÃO DO OPERÁRIO.

8
(Ufjf-pism 3 2016)

Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0

INTERNET das COISAS (IoT) Sistemas CIBER-FÍSICOS

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ALGORITMOS

BIG DATA

BIOLOGIA SINTÉTICA

IMPRESSÃO 3D

Características da Industrialização do Brasil


Industrialização TARDIA ou RETARDATÁRIA
Processo de SUBSTITUIÇÃO de IMPORTAÇÕES
(INDÚSTRIA SUBSTITUTIVA)
FASES:
1. Até 1930 – Poucas indústrias – destaque agroexportador;
2. NACIONALISTA (1930 - 1955);
3. DESENVOLVIMENTISTA (1955-1990);
4. NEOLIBERAL (1990...)
9
Brasil - Colônia (1500 – 1822)
PACTO COLONIAL

Brasil - Império (1822 – 1930)


- Industrialização incipiente – poucas indústrias.
- Tarifa Alves Branco – Tarifas de importação (30% - 60%).

1ª GUERRA MUNDIAL
Estímulo ao setor industrial devido à dificuldade de importação de produtos industrializados

1930 - Processo de SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES - 1980

10
ñ importar, produzir
aqui

DESTAQUES: INDÚSTRIAS DE BASE ou BENS DE PRODUÇÃO


- MÃO DE OBRA (êxodo rural); 1941 - COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL
(CSN)
- CAPITAL NACIONAL;
1942- COMPANHIA VALE DO RIO DOCE (CVRD)
- MERCADO INTERNO;
1942- FÁBRICA NACIONAL DE MOTORES (FNM)
- BENS DE CONSUMO;
1945- CHESF – Geração de Energia
1953 - PETROBRAS

11
Concentração Industrial – Economia de Aglomeração

(Ufjf-pism 2 2015)

Ditadura Militar (1964 – 1985)

MILAGRE ECONÔMICO BRASILEIRO (1968-1973)


- Cenário econômico internacional favorável - “FARTURA DE CRÉDITO”
- Investimento estatal em infraestrutura - “OBRAS FARAÔNICAS”
Itaipu, Transamazônica, Usinas de Angra dos Reis, Ponte Rio-Niterói, Ferrovia do Aço, Projeto Grande
Carajás, Hidrelétrica de Balbina...
- Crescimento médio do PIB – 10% ao ano

12
- Fatores favoráveis ao crescimento industrial: protecionismo, concessão de crédito e isenção de
tributos à produção e à exportação, elevados investimentos estatais nos setores de siderurgia, da
indústria química, da petroquímica e da mineração (Indústrias de Base).

ARROCHO SALARIAL – AUMENTO DA DESIGUALDADE

DÉCADA DE 1990
FERNANDO COLLOR DE MELLO
INÍCIO DA FASE DO NEOLIBERALISMO (Consenso de Washington)
- Abertura Econômica
- Privatizações (telecomunicações, energia, transportes, indústrias de base)

13
ITAMAR FRANCO e FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
O modelo de abertura e privatizações na perspectiva NEOLIBERAL persiste.
PLANO REAL (1994)

aumento do serviçõs do setor terciário, aliado a uma


logística ineficiente
14
No período de 2003 a 2014, ocorreu um aquecimento econômico pautado em consumo interno,
facilidade de crédito e incentivos a determinados setores, além da grande valorização das
commodities.
O Brasil continuou com sérios problemas relacionados à infraestrutura precária, falta de
qualificação da mão de obra, carga tributária elevada e concorrência estrangeira.

Desconcentração Industrial

- Custo com mão de obra


- Atuação Sindical
- Problemas urbanos (Trânsito)

15
(Espcex (Aman) 2019)

16
Fontes de Energia – Geral e Brasil

Matriz Energética Mundial 2018 - (IEA, 2020) geral

quase 80 % de fontes não


renováveis (combustíveis
fósseis)

Fonte: EPE – ABCDEnergia, 2021.

Matriz Energética Brasileira - 2019 (BEN, 2020) geral

1
Matriz Energética e Matriz Elétrica

Muitas pessoas confundem a matriz energética com a matriz elétrica, mas elas são diferentes.
Enquanto a matriz energética representa o conjunto de fontes de energia disponíveis para
movimentar os carros, preparar a comida no fogão e gerar eletricidade, a matriz elétrica é formada
pelo conjunto de fontes disponíveis apenas para a geração de energia elétrica. Dessa forma, podemos
concluir que a matriz elétrica é parte da matriz energética.

Matriz Elétrica Mundial - 2018 (IEA, 2020)

Fonte: EPE – ABCDEnergia, 2021.

2
Matriz Elétrica Brasileira - 2019 (BEN, 2020)

Fonte: EPE – ABCDEnergia, 2021.

Pres e Temp

3
Formados em bacias sedimentares
Combustíveis fósseis
Não renováveis

Áreas continentais
através da acumulação Áreas marinhas através da acumulação de
de matéria orgânica, matéria orgânica marinha e com o tempo sob
fossilizando com o tempo pressão e temperatura acabam se fossilizando

Base da 1ª Rev. industrial Ganhou força na 2ª rev. industrial

Principal fonte de eletricidade Principal fonte de energia primária do planeta


do planeta
Mais versátil

Maiores produtores de Petróleo

4
Maiores RESERVAS de Gás Natural

Maiores PRODUTORES de Gás Natural

através do xisto/folhelho

1960 – Criação da Opep

Atualmente, 13 países integram a Opep.


Membros fundadores: Arábia Saudita, Kuwait, Irã, Iraque e Venezuela
Os demais são: Líbia, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Nigéria, Angola, Guiné Equatorial, Gabão,
Congo
Países que já participaram da organização:
- Catar (1961 – 2019)
- Equador (1973 - 1992 e 2007 – 2020)
- Indonésia (1962 – 2016)
5
Gás e Petróleo - “Xisto” (Folhelho)

PETRÓLEO – BRASIL - HISTÓRICO


1938 – Criação do Conselho Nacional do Petróleo
1939 – 1º poço - Recôncavo Baiano
1953 – Criação da PETROBRAS

6
1973 – 1ª CRISE DO PETRÓLEO

Pré-Sal – Estados e Bacias

Bacia do ES
ES

RJ
Bacia de Campos
SP

PR
Bacia de Santos

SC

7
Se o Brasil é autossuficiente em petróleo, por que ainda importa o recurso?
BBC News Brasil - 6 novembro 2019

A resposta, dizem especialistas, está nas refinarias brasileiras.


Primeiro, porque não têm a capacidade de refinar o petróleo brasileiro sozinhas.
Segundo, porque estão subutilizadas: em 2018, a capacidade ficou ociosa em 25%.
No ano passado, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo), o Brasil exportou 410
milhões de barris de petróleo, a maior parte para a China. No mesmo ano, o país importou cerca de
68 milhões de barris, na maior parte de países da África e do Oriente Médio. O país também importa
derivados de petróleo, como gasolina e, principalmente, diesel.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50316414
Produção de Petróleo do Brasil – Origem (2010-2020)
áreas continentais

Pós-sal

Pré- sal

8
Carvão Mineral – Origem Geológica

(Uece 2020) “O carvão é uma rocha sedimentar combustível, formada a partir do soterramento e
compactação de uma massa vegetal em ambiente anaeróbico, em bacias originalmente pouco
profundas. [...] À medida que a matéria orgânica vegetal é soterrada, inicia-se o processo de sua
transformação em carvão, devido principalmente ao aumento de pressão e temperatura aliados à
tectônica.”
Taioli, F. Recursos Energéticos. Decifrando a Terra. Teixeira, W. et al. São Paulo. Oficina de Textos. 2000.

BACIAS SEDIMENTARES - Era paleozoica

9
As reservas mundiais de carvão mineral são muito grandes: 847,5 bilhões de toneladas,
quantidade suficiente para atender à produção atual por 130 anos. São 75 os países que possuem
reservas significativas, sendo que Estados Unidos, Rússia e China detêm 60% do volume total.

Maiores Reservas

(Mackenzie 2017)

BACIA SEDIMENTAR DO PARANÁ

Era Paleozoica

10
Segundo dados de maio de 2019 da Associação Nuclear Mundial (WNA, na sigla em inglês), existem 447
reatores nucleares em operação no mundo, em 30 países

11
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) - 2019

Aspectos positivos

- Domínio de tecnologia de ponta.


- Não emite gases estufa.
- Independe de condições meteorológicas.
- Mobilidade geográfica.

12
Aspectos negativos

- Elevado gasto com o combustível – produção e enriquecimento de urânio.


- Lixo nuclear – destino dos resíduos.
- Acidentes – vazamento de radioatividade.
- Elevado custo de construção e manutenção.
- Devolução da água aquecida para os rios ou mares.
- Elevado preço da energia gerada.

- 2006 – Enriquecimento de Urânio


Resende (RJ)

13
Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis
(RJ)
Angra 3 é irmã gêmea de Angra 2. Ambas contam com tecnologia alemã Siemens/KWU (hoje, Areva
ANP).

hidráulica

eólica

gás natural, biomassa

14
- LONGA ESTIAGEM
- FALTA DE INVESTIMENTOS
Reação do Governo
Investimentos em termelétricas, com destaque
para o gás natural e biomassa.

15
BACIAS HIDROGRÁFICAS
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), estabelece as doze Regiões Hidrográficas
brasileiras.

+ potencial

+ potencial
aproveitado

Bandeiras Tarifárias

16
Energia Hidroelétrica

Vantagens Desvantagens

- Fonte renovável - Custo inicial – construção.


- Considerada uma das fontes mais limpas e - Alteração na dinâmica climatológica,
seguras. biológica, geomorfológica do curso do rio.
- Baixo custo de produção. - Atividades econômicas – comunidades
ribeirinhas.
- Mínima emissão de gases estufa.
- Desocupação de famílias na área da
barragem.
(MAB – Movimento dos Atingidos por
Barragens)

O Caso da usina hidroelétrica de Balbina

Rio Uatumã - Amazonas

17
Plano Decenal de Energia (2011), prevê a ampliação do uso do potencial elétrico dos rios da Região
Norte, especialmente os da Bacia Amazônica

Energia Eólica
A energia eólica consiste no aproveitamento da energia cinética, contida no ar em movimento,
com a conversão em energia cinética de rotação por meio de turbinas eólicas, denominadas de
aerogeradores, para a geração de energia elétrica ou para o bombeamento de água.
As vantagens da fonte eólica estão no fato de ser limpa e renovável, e seu custo reduziu
significativamente nos últimos anos.
As desvantagens dessa fonte recaem sobre a intermitência dos ventos, a poluição visual, a
morte de aves com o impacto contra as grandes pás das turbinas e o impacto sonoro pela geração de
ruídos, o que determina que residências devam se localizar a 200 metros de distância, no mínimo.
nordeste domina

18
Energia Solar

A energia solar consiste na produção de energia decorrente da excitação dos elétrons de


alguns materiais na presença de luz solar, como ocorre na utilização de células solares ou
fotovoltaicas, que convertem luz solar ou radiação solar em energia elétrica. A eficiência na produção
de energia elétrica depende da proporção da radiação solar.
Dentre as vantagens da geração heliotérmica pode-se citar: é renovável, é limpa, a instalação
da usina resulta em baixo impacto ambiental, baixo custo de manutenção da produção.
Há desvantagens na variação relacionada a quantidades produzidas de acordo com a situação
meteorológica (chuvas, neve); além disso, durante a noite, não existe produção alguma, o que exige
processos de armazenamento da energia produzida durante o dia; é considerável também a queda
brusca na geração de energia, no inverno, em áreas de médias e altas latitudes, bem como em áreas
com forte ocorrência de nuvens. A morte de aves ao sobrevoarem usinas solares, em razão do calor
intenso gerado pelos painéis.

19
Biomassa

A biomassa é toda matéria orgânica renovável utilizada como fonte de energia, podendo ser
de origem animal ou vegetal. Madeira, plantas oleaginosas, cana-de-açúcar e seu bagaço, restos de
alimentos, casca de arroz e de coco, etanol, biodiesel (soja, mamona, babaçu, dendê, ...), eucalipto,
estrume de animais são alguns exemplos.
Vantagens: fontes renováveis e menos poluentes que os combustíveis fósseis.
Desvantagens: Avanço do desmatamento, a expansão de monoculturas em detrimento do espaço das
culturas alimentícias.

20
Transportes – Geral e Brasil

GLOBALIZAÇÃO

Revolução TÉCNICO-CIENTÍFICA E INFORMACIONAL


Eficiência logística = competitividade

(CPS - 2014)

PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
PAÍSES DESENVOLVIDOS
INTEGRAÇÃO TERRITORIAL?

os rastros da colônia de exploração, a ferrovias ligam


malha ferroviária 1 do interior aos portos sem se preocupar com a
integração espacial, apenas com as commodities
MODAIS DE TRASNPORTE
(Uemg 2010)

- Hidroviário - Aeroviário
- Ferroviário - Dutoviário
- Rodoviário

Fonte: ILOS
cenário brasileiro

GARGALOS DA INFRAESTRUTURA E O CUSTO DO BRASIL

- Dependência elevada das rodovias;


- Integração deficiente dos modais de transporte (multimodalidade);
- Elevado custo no consumo de combustível (rodoviário);
- Problemas de infraestrutura (ex: buracos em rodovias e falta de silos para armazenagem de
produção agrícola);
- Burocracia e carga tributária.

2
distâncias curtas

eficiência

longas distâncias

3
TRASNPORTE MULTIMODAL
O transporte intermodal ou multimodal é a articulação entre vários modos de transporte, de forma a
tornar mais rápidas e eficazes as operações de transbordo.

rodoviário

(Uerj 2019)
ferrovia
hidrovia
aeroviário

TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Apesar de não ser tão versátil como o rodoviário apresenta algumas vantagens:
- Grande capacidade de carga;
- Mais econômico em relação ao transporte rodoviário;
- Longa durabilidade dos trilhos e composições;
- Ideal para transportes a média e longa distância;
- Possibilidade de utilização de energia elétrica no lugar do diesel;
- Trens modernos, mesmo de cargas, são velozes.

4
TRASNPORTE FERROVIÁRIO

(Uemg 2010)
HISTÓRICO

- Destaque da economia cafeeira.


- Ferrovias privadas e nos moldes das ex-colônias exploração. (Interior – porto)

período JK

5
MALHA FERROVIÁRIA

- Destaque no transporte de minérios e grãos.

Fonte: ANTF
PROJETOS

6
TRANSPORTE HIDROVIÁRIO

- Grande capacidade de carga;


- Custo operacional baixo;
- O mais econômico para longas distâncias;
- Baixo consumo de energia;
- Baixa flexibilidade.

• Transporte marítimo internacional

Principal meio de transporte intercontinental

• Transporte de cabotagem

Navegação entre portos de um mesmo litoral ou país (próximo da costa)

MAIORES PORTOS

1. Porto de Xangai 6. Porto de Busan


2. Porto de Cingapura 7. Porto de Qingdao 7 são chineses

3. Porto de Ningbo-Zhoushan 8. Porto de Hong Kong


4. Porto de Shenzhen 9. Porto de Tianjin
5. Porto de Guangzhou 10. Porto de Rotterdam
(Unicamp 2016)

7
DESVANTAGENS

- Transporte lento;
- Baixa flexibilidade;
- No Brasil sofre influência de anomalias climáticas (secas);
- Rios de planalto exigem a construção de eclusas.

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
REGIÕES HIDROGRÁFICAS EM TONELADAS 2021

Fonte: Antaq

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

- É o mais flexível, versátil (“a qualquer lugar, a qualquer hora”).


- Adequado para curtas distâncias.
- Sua implantação inicial é de menor custo.
- Custo mais elevado em relação ao modal ferroviário e hidroviário – combustível e manutenção.
- Mais poluente que os modais ferroviário e hidroviário.
8
- Integração de todos os estados do Brasil.
- Custo elevado para grandes distâncias.

HISTÓRICO

- Washington luís inaugura a primeira rodovia asfaltada do país, a Rio-Petrópolis


Lema do presidente, "Governar é abrir estradas", virou realidade em agosto de 1928.
- Getúlio Vargas (Década de 1930)

• Ferrovias com bitolas diferentes.


• Rodovias – Uma opção mais rápida e de menor custo.

- Juscelino Kubitschek (década de 1950)

• Plano de Metas (50 anos em 5) – obras de infraestrutura (rodoviarismo brasileiro)


• Abertura às multinacionais - automobilísticas

- Ditadura militar (1964 - 1985)

• Programa de Integração Nacional (PIN) – “Integrar para não entregar”.


• Construção da rodovia Transamazônica (BR 230) e a Rodovia Cuiabá-Santarém (trecho da BR
163)

- A partir da década de 1990

• Neoliberalismo – concessão de rodovias.


• Pedágio com rodovias melhores, com maior custo e sem outras opções. Impostos + pedágio?

TRANSPORTE RODOVIÁRIO – “RODOVIARISMO BRASILEIRO"


- Construção de grandes rodovias de integração nacional.
- Rodoviarismo foi assumido como política de estado.
- Construção de Brasília no interior do país, o que determinou a necessidade de transportes para
integrar a capital ao restante do Brasil (rodovias).
- Atração de empresas automobilísticas que ampliariam o processo industrial do país, criando uma
cadeia produtiva para abastecer o setor.
- Pressão do setor automobilístico para a expansão de rodovias.

9
- Maior custo de construção, sucateamento e diferente bitola das ferrovias que foram fundamentais
no período agroexportador do país (café).
- Passagem do Brasil de um país agrário-exportador para um país urbano-industrial, o que
transformou o rodoviarismo no símbolo de modernidade e favoreceu o prestígio político dos
governantes.

PLANO RODOVIÁRIO NACIONAL

Radiais - BR inicia com 0


Longitudinais - BR inicia com 1
Transversais - BR inicia com 2
Diagonais- BR inicia com 3
Ligação - BR inicia com 4

TRANSPORTE DUTOVIÁRIO

Para cargas específicas com o petróleo e o gás natural. Também utilizado no transporte de minérios.
Há necessidade de investimentos elevados e fluxo contínuo de gás ou petróleo.
10
TRANSPORTE AEROVIÁRIO

É o modal de transportes com os custos mais elevados – nas cargas tem destaque em transporte de
valores e correspondências. Quando o tempo é o elemento mais importante, é o mais usado. Ex:
Vacinas.
- Elevado custo – cargas de alto valor agregado e urgência.

Regionalização do Brasil

Grande extensão territorial.


Diversidade natural, humana e econômica.

IBGE Regionalização OFICIAL


A Divisão Regional do Brasil consiste no agrupamento de Estados e Municípios em regiões com
a finalidade de atualizar o conhecimento regional do País e viabilizar a definição de uma base
territorial para fins de levantamento e divulgação de dados estatísticos. Ademais, visa contribuir com
uma perspectiva para a compreensão da organização do território nacional e assistir o governo
federal, bem como Estados e Municípios, na implantação e gestão de políticas públicas e investimentos.

11
IBGE – 5 Macrorregiões HOMOGÊNEAS

27 Unidades da Federação
(26 Estados e 1 Distrito Federal)

- Regionalização OFICIAL

- Função POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
para coletar dados
- CRITÉRIO: aspectos FÍSICOS (naturais),
HUMANOS e ECONÔMICOS.

- Acompanha os LIMITES POLÍTICOS


DOS ESTADOS.

COMPLEXOS REGIONAIS ou Regiões GEOECONÔMICAS

CRITÉRIO:
- Processo de formação histórico e
socioeconômico do território brasileiro,
associado à modernização brasileira, por
meio de suas atividades produtivas.
- Aspectos naturais.

12
Considera a quantidade de recursos tecnológicos avançados, o volume de atividades econômicas
modernas em diversas áreas, dinâmica do setor financeiro e o papel da agropecuária em relação à
mecanização e à integração com a indústria.

Anotações:

13
Geopolítica – Parte 01

GEOPOLÍTICA disputa leste - oeste

uma corrida
aeroespacial
e armamentista símbolos do fim

OTAN

ex URSS

ex pacto de
Varsóvia
Fonte: Wikipedia

1
(IFSP 2017)
ARSENAL NUCLEAR ESTIMADO - PAÍSES

Rússia: 6.850 Paquistão: 140 – 150


EUA: 6450 Índia: 130 – 140
França: 300 Israel: 80
Reino Unido: 215 Coreia do Norte: 10 – 20
China: 280
Fonte: Gazeta do Povo – 15/05/2019

GUERRA FRIA CORRIDA ARMAMENTISTA

ONU – AIEA (1957)


Tratado de Não Proliferação Nuclear - TNP (1968 – 1970 em vigor)

2
FMI
Fundo Monetário Internacional
Sede: Washington - EUA
- Instituição de cooperação financeira entre seus 190 países-membros. Além de ser uma grande
reserva monetária, na qual países depositam e da qual emprestam dinheiro em situações de risco.
O “peso do voto” – os votos seguem um sistema de cotas proporcionais ao montante investido no
Fundo. Os cinco países com as maiores quotas e, consequentemente, com o maior peso de voto são
Estados Unidos (16,52% dos votos totais), Japão (6,15%), China (6,09%), Alemanha (5,32%) e França
(4,03%). O Brasil está em 10º lugar, representando 2,22% dos votos totais.
Para adquirir empréstimos, o país em questão deve atender a uma série de exigências, alinhadas aos
princípios das políticas neoliberais.

CRÍTICAS:

- Exigência de duras políticas de austeridade – cortes de gastos públicos;


- O sistema de cotas reforça a hegemonia dos países mais ricos nas decisões;
- Critérios para o acesso ao crédito – países mais pobres.
Além de emprestar dinheiro para países em crise, a instituição acompanha o cenário econômico
internacional, orienta seus membros, e tem grande influência até mesmo em políticas internas dos
países. https://www.imf.org/en/About

BANCO MUNDIAL

189 países-membros

BIRD
Sede: Washington – EUA
Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento
- A organização tinha, em seu início, a perspectiva do “desenvolvimento” pautada nos recursos para
obras de infraestrutura.
- Atualmente o banco tem fomentado investimentos em diversos setores como: educação, meio
ambiente, fontes de energia, indústria, saneamento básico, agricultura, entre outros. O banco destaca
hoje seu objetivo de combate à pobreza e a parceria para um desenvolvimento sustentável.
3
- O principal financiador do Banco são os Estados Unidos, portanto seu voto é o de maior peso,
correspondendo a cerca de 16% de todos os votos, seguido por países como Japão, Alemanha, Reino
Unido, França.
https://www.worldbank.org/en/about/leadership

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)

A Organização das Nações Unidas é uma organização internacional fundada em 1945. Atualmente
composta por 193 Estados membros, a ONU e seu trabalho são orientados pelos propósitos e
princípios contidos em sua Carta de fundação.
A ONU evoluiu ao longo dos anos para acompanhar um mundo em rápida mudança.
Mas uma coisa permaneceu a mesma: continua sendo o único lugar na Terra onde todas as nações
do mundo podem se reunir, discutir problemas comuns e encontrar soluções compartilhadas que
beneficiem toda a humanidade. https://www.un.org/en

4
SECRETARIADO

O Secretário-Geral é o Diretor Administrativo da ONU - e também é um símbolo dos ideais da


Organização e um defensor de todos os povos do mundo, especialmente os pobres e vulneráveis.
O Secretário-Geral é nomeado pela Assembleia Geral sob recomendação do Conselho de
Segurança para um mandato de 5 anos renovável.

ASSEMBLEIA GERAL
A Assembleia Geral é o principal órgão deliberativo, político e representativo da ONU. Todos
os 193 Estados-Membros da ONU estão representados na Assembleia Geral, tornando-a o único órgão
da ONU com representação universal. Todos os anos, em setembro, todos os membros plenos da
ONU se reúnem no Salão da Assembleia Geral em Nova York para a sessão anual da Assembleia Geral
e o debate geral, ao qual muitos chefes de estado participam e se dirigem.

CONSELHO ECONÔMICO E SOCIAL


O Conselho
6OMICO Econômico
E SOCIAL\ e Social é o principal órgão de coordenação, revisão de políticas, diálogo
sobre políticas e recomendações sobre questões econômicas, sociais e ambientais, bem como a
implementação de metas de desenvolvimento acordadas internacionalmente. Atua como mecanismo
central para as atividades do sistema ONU e de suas agências especializadas nas áreas econômica,
social e ambiental, supervisionando órgãos subsidiários e especialistas. Tem 54 membros, eleitos pela
Assembleia Geral para mandatos intercalares de três anos. É a plataforma central das Nações Unidas
para reflexão, debate e pensamento inovador sobre o desenvolvimento sustentável.

5
OMS
6OMICO
-E SOCIAL
Fundada em 1948.
- Sediada em Genebra, na Suíça.
Funções:
- Recomendar e coordenar ações em nível global;
- Compartilhar informações;
- Promover assessoramento e assistência em saúde pública;
- Estimular a pesquisa e a circulação de informações de interesse coletivo.
A organização não tem poder para impor medidas aos países-membros da ONU.

CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA


6OMICOdeE SOCIAL
A Corte Internacional Justiça é o principal órgão judicial das Nações Unidas. Sua sede é no Palácio
da Paz em Haia (Holanda). É o único dos seis principais órgãos das Nações Unidas não localizado em
Nova York (Estados Unidos da América). A função da Corte é resolver, de acordo com o direito
internacional, as controvérsias jurídicas submetidas a ela pelos Estados e dar opiniões consultivas
sobre questões jurídicas submetidas a ela por órgãos autorizados das Nações Unidas e agências
especializadas.

CONSELHO DE SEGURANÇA
6OMICO E SOCIAL
O Conselho de Segurança tem a responsabilidade primária, de acordo com a Carta das Nações Unidas,
pela manutenção da paz e segurança internacionais. Tem 15 membros (5 membros permanentes e 10
membros não permanentes). Cada membro tem um voto. O Conselho de Segurança assume a
liderança na determinação da existência de uma ameaça à paz ou ato de agressão. Convida as partes
em uma controvérsia a resolvê-la por meios pacíficos e recomenda métodos de ajuste ou termos de
solução. Em alguns casos, o Conselho de Segurança pode recorrer à imposição de sanções ou mesmo
autorizar o uso da força para manter ou restaurar a paz e a segurança internacionais.
Cinco membros permanentes (com poder de veto):
• Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.

6
Dez membros temporários - 2 anos (com ano de final de mandato):

• Estônia (2021) • Níger (2021)

• Índia (2022) • Noruega (2022)

• Irlanda (2022) • São Vicente e Granadinas (2021)

• Quênia (2022) • Tunísia (2021)

• México (2022) • Vietnã (2021)

OCDE
6OMICO E
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
SOCIAL
Objetivo:
Discutir e desenvolver políticas públicas pautadas nos princípios da democracia e das regras de uma economia de
mercado entre os 38 países-membros.

- A organização é historicamente lembrada como “Clube dos Ricos” devido ao elevado PIB per capita e muito alto IDH
entre seus membros.

Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Tcheca, Dinamarca, Estônia,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Coreia do Sul, Letônia, Lituânia, Luxemburgo,
México, Países Baixos, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça,
Turquia, Reino Unido, Estados Unidos.

A OCDE é sucessora da Organização Europeia de Cooperação Econômica OECE, que foi criada no contexto do Plano
Marshall. Portanto, tinha como objetivo buscar soluções para a reconstrução dos países europeus afetados pela
Segunda Guerra Mundial. A OECE existiu entre 1948 e 1960, ou seja, até a fundação da OCDE (1961).

- Atualmente, o Brasil é parceiro-chave da OCDE, assim como África do Sul, China, Índia e Indonésia. Parceiros-chaves
são países que contribuem com o trabalho da organização participando de comitês, aderindo a instrumentos
normativos e integrando as bases de dados da instituição.

7
Geopolítica – Parte 02

GEOPOLÍTICA a disputa norte sul riqueza e pobreza

símbolo

agora a disputa tbm é


econômica

(IFBA - 2018)

1
G8
Reúne as forças econômicas e industriais no contexto da década de 1970.

1975 – G6 1976 – G7
- Estados Unidos - Canadá
- Alemanha
- França
- Reino Unido 1998 – G8
- Itália - Rússia
- Japão

2
busca desenvolver projetos que levem a unificação das economias avançadas
e emergentes para fortalecer a economia mundial, proporcionando uma
estabilidade financeira no mercado global
G20
Grupo formado em 1999, após as crises financeiras da década de 1990, com a participação de ministros
de finanças e chefes dos bancos centrais de 19 nações + a União Europeia.

G8
- Estados Unidos - Japão
- Alemanha - Canadá
- França - Rússia
- Reino Unido - Austrália
- Itália - União Europeia

EMERGENTES
- Brasil - Arábia Saudita
- Argentina - Turquia
- México - China
- Indonésia - Índia
- Coreia do Sul - África do Sul

90% do PIB mundial


80% do comércio mundial
brics e g20 não são blocos econômicos
2/3 da população mundial

BRICS
- Grupo político de cooperação diplomática e econômica.
- Apesar de ser um mecanismo de cooperação entre os países integrantes, NÃO é um bloco
econômico.
- O acrônimo surgiu em 2001 a partir de um estudo do economista Jim O’Neil (grupo financeiro
Goldman Sachs) chamado “Building Better Global Economic Brics” (“Construindo uma melhor

3
economia global Brics”, em tradução livre). O estudo abordava o destaque das economias emergentes:
Brasil, Rússia, Índia e China.
- Em 2006 ocorreu a primeira reunião informal e desde 2009 o grupo realiza cúpulas anuais.
- 2010 – adesão da África do Sul – “S”.
- O agrupamento acaba representando a multipolaridade da nova ordem mundial.
- Na Cúpula de Fortaleza em 2014 foi proposta a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB),
com o objetivo de mobilizar recursos para infraestrutura e desenvolvimento sustentável dos países
membros e outros países emergentes.
Banco Mundial e FMI?

GUERRA AO TERROR
(Ebmsp 2017) O atentado em série mudou o mundo – da geopolítica às relações pessoais. A reação
americana envolveu a deflagração de duas guerras – com o Afeganistão e com o Iraque – e uma
caçada de quase dez anos pelo saudita Osama Bin Laden, responsável pelos ataques. Quando Bin
Laden foi localizado e morto, as liberdades civis e os direitos humanos estavam comprometidos em
nome da segurança.
ATAQUE terrorista contra as torres gêmeas em 2001.
Disponível em: <http://istoe.com.br>. Acesso em: 26 set. 2016.

(IFSP 2016) Atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 nos EUA contra as Torres do World Trade
Center

4
EIXO DO MAL
“O nosso objetivo é prevenir os regimes que apoiam o terror de ameaçarem a América ou os nossos
amigos e aliados com armas e destruição massiva. (...) A Coreia de Norte é um regime armado
com mísseis e armas de destruição massiva, enquanto esfomeia os seus cidadãos. O Irã persegue
agressivamente estes armados e exporta terror, enquanto uns poucos não eleitos reprimem a
vontade dos iranianos pela liberdade.
O Iraque continua a mostrar a sua hostilidade por toda a América e a apoiar o terror. O regime
iraquiano planejou fabricar armas químicas e bombas nucleares (...) para matar milhares dos seus
próprios cidadãos.”
George W. Bush

COREIA DO NORTE

Programa nuclear
2003 – Abandonou o Tratado de Não Proliferação Nuclear - TNP
2006 - Primeiro teste com armas nucleares
2006 – Iniciam as sanções da ONU – militares e econômicas.
2016 – O país anunciou ter testado a bomba de hidrogênio

7 perguntas para entender o acordo nuclear com o Irã que Trump pode abandonar
8 maio 2018

O presidente americano Donald Trump se refere ao acordo nuclear iraniano, firmado por
algumas potências mundiais em 2015, como o "pior acordo do mundo". (...)
O acordo, negociado pelo antecessor de Trump, Barack Obama, fez o Irã se comprometer a
limitar suas atividades nucleares em troca do alívio nas sanções internacionais.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-44035312

5
PRIMAVERA ÁRABE
O movimento popular reivindicava democracia e melhores condições de vida decorrentes da
crise econômica, desemprego e falta de liberdade de expressão, diante dos governos autocratas do
mundo árabe.

6
A crise financeira global de 2008 agravara a situação econômica na região, elevado preço dos
alimentos e as taxas de desemprego eram altas, especialmente entre a população jovem (desemprego
entre jovens era na época de 25% no Egito, 30% na Tunísia e 21% no Líbano).

OUTROS FATORES
- Governos autocratas – ditaduras;
- Sem liberdade de política e de expressão;
- Elevada corrupção;
- Desprezo das elites à situação da população;
- Dura repressão das forças policiais;
- Elevada população jovem com acesso à internet.

MUNDO ÁRABE

A IMPORTÂNCIA DA INTERNET E DAS REDES SOCIAIS

Com a ajuda da internet e das mídias sociais, a notícia de Bouazizi espalhou-se como o fogo em seu
corpo — e rapidamente transformou-se em protestos contra o desemprego e a corrupção na Tunísia.
Revolução de Jasmin
Como foi reconhecido o início dos protestos na Tunísia

7
A GUERRA NA SÍRIA JÁ DURA 10 ANOS – BASHAR AL ASSAD maior proporção de refugiados hoje

O regime de Assad - que herdara a posição de seu pai, Hafez al-Assad, que chegou ao poder com um
golpe de Estado em 1970 - era conhecido como um dos mais repressivos da região.
Prisões, torturas e assassinatos eram usados com frequência para calar qualquer possível dissidência
política.
Representante da minoria alauíta, um segmento do lado xiita do Islã, Assad era também um dos
principais aliados do Irã no Oriente Médio.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/a-derrocada-do-califado-veja-como-o-estado-islamico-perdeu-territorio-na-siria-e-no-iraque-em-
2017.ghtml
8
QUAL O JOGO DE FORÇAS NA SÍRIA?

A Síria, assim como nos anos anteriores, continuou a ser o país com maior população deslocada
globalmente. No fim de 2017, havia 12,6 milhões de sírios desalojados à força, sendo cerca de 6,3
milhões de refugiados, 146.700 requerentes de asilo e 6,2 milhões de deslocados internos.

1947 – ONU Partilha da Palestina;


1967 – Guerra dos Seis Dias;
1973 – Guerra do Yom Kippur; gera a 1ª crise do petróleo

9
JÁ HOUVE ALGUM ACORDO DE PAZ?

ACORDOS DE OSLO I E II (1993 E 1995)

Yitzhak Rabin, Shimon Peres


e Yasser Arafat ao receberem o
Prêmio Nobel após os Acordos de
Oslo.
O acordo foi mediado pelos
Estados Unidos.

Com os acordos de Oslo, a OLP se transformou na organização na qual se baseia a Autoridade


Nacional Palestina, e assumiu a responsabilidade pela assinatura de acordos com o governo de Israel.

2006 – Eleições para Autoridade Nacional Palestina - ANP

10
Globalização – Parte 01

Globalização

Aldeia Global

Processo de expansão / integração econômica, política, social e cultural em escala global.


Transportes e comunicações e-commerce
Notícias ao vivo Empresas
Teletrabalho Música
Jogos on-line (...)

Em 2019, Brasil tinha quase 40 milhões de pessoas sem acesso à internet, diz IBGE
Número representa 21,7% da população com idade acima de 10 anos. Dados são da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C).
Por G1 - 14/04/2021

Histórico

Evolução do capitalismo – Globalização - DIT

Século XVI - Grandes navegações – comércio – colonização.

Século XVIII-XIX - Revolução industrial – imperialismo.

1960 - 70 - Revolução técnico-científica – 3ª revolução industrial.


- Expansão das multinacionais – Toyotismo.

1
NOVA ORDEM MUNDIAL - Fim da Guerra Fria.
- Neoliberalismo – Capitalismo informacional.
- Difusão do uso da internet e do GPS.
- Revolução técnico-científica e informacional.
- Blocos econômicos
- 4ª Revolução Industrial

2
(Unicamp)
Relação espaço – tempo.
Revolução técnico-científica e informacional.

Avanços nos transportes e comunicações.

Expansão da empresas transnacionais.

“A Globalização é, de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista.


Para entendê-la, como, de resto, a qualquer fase da história, há dois elementos fundamentais a
levar em conta: o estado das técnicas e o estado da política”.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 19. ed. Rio de Janeiro: Record, 2010. p. 23.

3
NEOLIBERALISMO – PRINCIPIOS BÁSICOS:

Dimensão Política
(1989 – CONSENSO DE WASHINGTON)
- Estado mínimo – menor intervenção do Estado na economia;
- Privatizações de estatais;
- Abertura econômica e financeira – favorecer os fluxos globais de mercadorias e capitais – contra o
protecionismo econômico;
- Flexibilização do mercado financeiro e das leis trabalhistas;
- Defesa dos princípios econômicos do capitalismo;
- Redução de gastos públicos – superávit primário – ajuste fiscal;
- Reforma tributária.

Crise Econômica

É a 1ª vez que a Bolsa é suspensa em 3 dias na mesma semana


A Bolsa brasileira acionou o "circuit breaker" hoje logo após a abertura, ao atingir queda de mais de
10%.

4
(Enem digital 2020) Num mundo como o nosso, por um lado marcado pela fluidez do espaço, as
questões ligadas à circulação se tornam ainda mais relevantes e, com elas, a situação de um dos
componentes mais emblemáticos dos territórios: seus limites. E é aí que surge um dos grandes
paradoxos da geografia contemporânea: ao lado da fluidez globalizada aparecem também os
fechamentos, as tentativas de controle da circulação de pessoas.
HAESBAERT, R. Da multiterritorialidade aos novos muros: paradoxos da desterritorialização contemporânea. Disponível em:
www.posgeo.uff.br. Acesso em: 2 jan. 2013 (adaptado).

A GLOBALIZAÇÃO provocou a desterritorialização de produtos, pessoas e ideias, promovendo o


redimensionamento de espaços e do tempo.

DIMENSÃO GEOPOLÍTICA e GEOECONÔMICA

- Agência de classificação de risco de crédito (do inglês credit rating agency) ou, apenas, agência de
classificação de risco – risco-país.
Standard & Poor’s, Fitch e Moody's
Capital volátil – especulativo. Crises econômicas

DIMENSÃO CULTURAL
- MASSIFICAÇÃO - PADRONIZAÇÃO
Atualmente, os lugares estão conectados por
uma rede de fluxos controlados a partir de poucos
centros de poder econômico, cultural e político.

5
Desigualdade é a face da globalização, diz secretário-geral da ONU
Estado de Minas – 05/08/2018

"O aumento da desigualdade se tornou a face da globalização e gerou descontentamento,


intolerância e instabilidade social, sobretudo entre nossos jovens", disse Guterres durante a
inauguração do 37º período de sessões da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe
(Cepal), em Havana.
"É verdade que a globalização trouxe diversos benefícios. Mais pessoas deixaram a pobreza
extrema que nunca (...), mas há demasiadas pessoas que ficaram para trás", acrescentou.
O líder da ONU lembrou que "por mais de uma geração, a renda do 1% mais rico do mundo
cresceu em um ritmo duas vezes maior que a dos 50% mais pobres".
Guterres destacou que "o desemprego entre os jovens alcança níveis alarmantes, com trágica
repercussão" em seu bem-estar, "nas possibilidades de desenvolvimento dos países e até mesmo em
algumas regiões do mundo, com impacto negativo em matéria de segurança".
Ele afirmou que as mulheres continuam a ter menos possibilidades de participar do mercado
de trabalho "e a desigualdade salarial por gênero continua a ser uma preocupação mundial".
Ainda neste tema, a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, garantiu que "a pobreza tem
o rosto de mulher", já que "um terço das mulheres da região não consegue ter renda própria".
Guterres defendeu a busca por uma "globalização equitativa" e pelo potencial da "quarta
revolução industrial" que o planeta vive seja aproveitado.
"Este é, provavelmente, o desafio mais difícil que teremos nas próximas duas décadas: fazer
da quarta revolução industrial uma fonte de bem-estar e progresso, e não um risco que pode ter
consequências muito negativas", apontou.
https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/05/08/interna_internacional,957121/desigualdade-e-a-face-da-globalizacao-diz-
secretario-geral-da-onu.shtml

DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO - DIT

6
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE COMÉRCIO - OMC

A Organização Mundial de Comércio (OMC), com sede em Genebra, na Suíça, substituiu o


GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio, idealizado na Conferência de Bretton Woods e instituído
em 1947) em 1995, durante a Conferência de Marrakech (Marrocos). A OMC é composta por 164
países-membros, funcionando como uma instituição internacional que atua na fiscalização e
regulamentação do comércio mundial, visando à expansão do livre-comércio.
Entre suas atribuições, estão:
- A regulamentação e fiscalização do comércio mundial;
- A solução de conflitos comerciais entre os países-membros;
- O gerenciamento de acordos comerciais tendo a globalização da economia como parâmetro;
- A criação de rodadas para que sejam firmados acordos comerciais internacionais;
- Supervisão do cumprimento dos acordos comerciais entre seus membros.
- Rodada do Uruguai (1986-1994).
- Rodada de Doha (2001 - ...).

- SUBSÍDIOS
- SOBRETAXAS
- DUMPING ou ANTIDUMPING
- BARREIRAS ADMINISTRATIVAS
(Ex: SANITÁRIA – AMBIENTAL – TRABALHISTA)

7
Nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala é eleita diretora-geral da OMC
Economista de 66 anos se torna a primeira mulher e a primeira africana no comando da Organização
Mundial do Comércio. Currículo da ex-ministra inclui longa atuação no Banco Mundial.
15.02.2021 – DW
"Nossa organização enfrenta muitos
desafios, mas trabalhando juntos
podemos tornar a OMC mais forte, mais
ágil e mais bem adaptada às realidades
de hoje", disse a nova diretora-geral da
organização.

O brasileiro Roberto Azevêdo comandou a instituição entre 2013 e 2020.


https://www.dw.com/pt-br/nigeriana-ngozi-okonjo-iweala-%C3%A9-eleita-diretora-geral-da-omc/a-56579120

AUMENTO DA CAPACIDADE NO TRANSPORTE DE CARGAS


PADRONIZAÇÃO – CONTÊINERES

Balança Comercial - Brasil

8
9
déficit exportações

importações

superávit
déficit

10
é mto forte nas commodities

produtos industrializados

Aspectos positivos da globalização


• interdependência dos países - debates multilaterais.
• maior circulação de mercadorias (bens), de serviços, de capitais produtivos e financeiros e da
informação em escala planetária.
• evolução dos meios tecnológicos e maior difusão do conhecimento.
• combate a epidemias.
• utilização da internet.
• criação de novos empregos.
• crescimento econômico dos países emergentes.

11
Aspectos negativos da globalização
• Desigualdade, exclusão social - desigual forma de acesso aos meios de comunicação, gerando a
chamada exclusão digital.
• proliferação de epidemias.
• utilização da internet para invadir a privacidade de pessoas e de governos.
• guerra cibernética ou ciberguerra (cyberwar).
• rápida contaminação dos países em caso de crises Econômicas.
• facilidade de especulação financeira pela integração dos mercados.
• Atuação em rede de grupos criminosos – tráfico e drogas e de pessoas, ação de grupos terroristas
em escala global (Estado Islâmico e Al Qaeda).
• Desemprego conjuntural, motivado por crises econômicas internas e externas, e desemprego
estrutural, gerado pela introdução de novas tecnologias ou sistemas de produção que substituem o
trabalho humano, visando à redução de custos em um mercado globalizado, com automação.
• Precarização do trabalho – flexibilização das leis trabalhistas.
• Crescimento da Xenofobia.

Em 2019, Brasil tinha quase 40 milhões de pessoas sem acesso à internet, diz IBGE
Número representa 21,7% da população com idade acima de 10 anos. Dados são da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C).
Por G1 - 14/04/2021

12
Globalização – Blocos Econômicos

GLOBALIZAÇÃO NOVA ORDEM MUNDIAL

Disputa militar / armamentista – disputa comercial / econômica


Acordos supranacionais com objetivo de ampliar mercados, ampliar a competitividade dos estados-
membros.
- Eliminar ou reduzir ao máximo as barreiras alfandegárias ampliar e fortalecer o comércio

- Livre circulação de mercadorias


- Livre comércio

BLOCOS ECONÔMICOS BLOCOS SUPRANACIONAIS BLOCOS REGIONAIS

MODALIDADES DE INTEGRAÇÃO REGIONAL

Os blocos econômicos existentes no mundo são classificados a partir dos acordos estabelecidos entre
eles, e podem ser agrupados em:

0. ZONA DE PREFERÊNCIA TARIFÁRIA

ALALC – 1960 / ALADI - 1980

1. ZONA DE LIVRE COMÉRCIO


2. UNIÃO ADUANEIRA
3. MERCADO COMUM
4. UNIÃO ECONÔMICA E MONETÁRIA

1
1. ZONA DE LIVRE COMÉRCIO

Acordo de livre Comércio da América do Norte

EUA, Canadá e México assinam renovação de acordo comercial durante o G20


Presidentes renovaram acordo comercial, que substitui o Tratado de Livre Comércio da América do
Norte (Nafta), e agora passa a se chamar Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA, na sigla em
inglês), ou T-MEC, em espanhol.

https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/11/30/trump-anuncia-acordo-comercial-entre-eua-canada-e-mexico.ghtml
2
2. UNIÃO ADUANEIRA OU ALFANDEGÁRIA

A união aduaneira exige que pelo menos 85% das trocas comerciais estejam totalmente livres de
taxas de exportação e importação entre os países-membros.

TARIFA EXTERNA COMUM (TEC)

TRATADO DE ASSUNÇÃO (1991)


Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
O bloco se formalizou com a assinatura do Tratado de Assunção, em 1991 e do Protocolo de Ouro
Preto, em 1994, que definiu sua estrutura e o estágio de união aduaneira.
PROTOCOLO DE USHUAIA (1998)
“Cláusula Democrática”
A Venezuela aderiu ao bloco em 2012. Atualmente está suspensa.
3
SUSPENSÃO DA VENEZUELA

2016 – Questões administrativas - não


cumprimento das regras do bloco.

2017 – Cláusula democrática - Protocolo


de Ushuaia.

Acordo Mercosul – União Europeia: o que isso


significa?
Fruto de uma negociação de mais de 20 anos, ele surge
como um dos principais acontecimentos da Política
Externa atual e envolve grandes números, objetivos e
opiniões. Mas o que, afinal, significa esse acordo? Por
que ele demorou tanto tempo para ser firmado? E, na
prática, o que se sabe sobre ele até então?
https://www.politize.com.br/acordo-mercosul-uniao-europeia/

Resistência de França e Áustria por questão ambiental


bloqueia acordo União Europeia–Mercosul
Eles argumentam que o pacto prejudica os objetivos
climáticos da UE, pois irá agravar o processo de
desmatamento na região amazônica. Bruxelas analisa
saídas para destravar a ratificação do acordo
https://brasil.elpais.com/internacional/2021-03-12/resistencia-por-questao-
Bruxelas - 12 MAR 2021 EL PAÍS
ambiental-de-franca-e-austria-bloqueia-acordo-uniao-
europeiamercosul.html

4
UNIÃO EUROPEIA COMUNIDADE EUROPEIA DO CARVÃO E DO AÇO

1957 – TRATADO DE ROMA CRIAÇÃO DO MERCADO COMUM EUROPEU (MCE) OU


COMUNIDADE ECONÔMICA EUROPEIA (CEE)

Objetivo: “4 liberdades”
Livre circulação de: mercadorias, capital, serviços e pessoas.
Bélgica Alemanha
Países Baixos França
Luxemburgo Itália

EXPANSÃO

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1992 – TRATADO DE MAASTRICHT

A CEE (ou MCE) é transformada em União Europeia, definindo novos rumos para maior integração do
bloco europeu.

UNIÃO ECONÔMICA E MONETÁRIA

1995 – Entram no bloco ÁUSTRIA, SUÉCIA e FINLÂNDIA.

EXPANSÃO

ZONA DO EURO 1999 - 2002

Exigências:
- Controle da inflação;
- Déficit público de no máximo 3% do PIB;
- Taxas de câmbio sem grandes flutuações.

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ESPAÇO SCHENGEN

Entenda o Brexit e seus impactos em 8 perguntas


30 janeiro 2020

Após três anos e meio e muitas idas e vindas, o Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, será
finalmente oficializado às 23h (20h no horário de Brasília) desta sexta-feira, 31 de janeiro.
É a primeira vez que um país deixa a UE desde sua criação — um casamento que durou 47 anos e
agora chega ao fim.
A BBC News Brasil reuniu uma série de perguntas e respostas sobre o assunto. Confira.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-46335938

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RCEP: países da Ásia-Pacífico formam o maior bloco comercial do mundo
16 de novembro de 2020 - BBC

Quinze países formaram o maior bloco comercial do mundo, cobrindo quase um terço da economia
global.
A Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP, na sigla em inglês) é formada por 10 países do
sudeste asiático, além da Coreia do Sul, China, Japão, Austrália e Nova Zelândia.
O pacto é visto como uma extensão da influência da China na região.
O acordo exclui os EUA, que se retiraram de um pacto comercial rival da Ásia-Pacífico em 2017.
https://www.bbc.com/news/world-asia-54949260

BACIA DO PACÍFICO

APEC é mais um diálogo, devido os conflitos entre certos países

COOPERAÇÃO ECONÔMICA ÁSIA – PACÍFICO - 1989


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TPP – PARCERIA TRANSPACÍFICO EM 2016

Fonte: Jornal do Comércio


"O TPP permite que os Estados Unidos – e não países como a China – escrevam as normas de
circulação no século XXI, o que é especialmente importante numa região tão dinâmica como a Ásia-
Pacífico”.
Barack Obama
"Temos falado muito disso durante muito tempo", disse Trump enquanto assinava a ordem executiva
no Salão Oval da Casa Branca. "O que acabamos de fazer é uma grande coisa para os trabalhadores
americanos", acrescentou.
Donald Trump – Janeiro de 2017
Fonte: G1

ASEAN
Associação das Nações do
Sudeste Asiático - 1967

PERA

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Em meio a questões sobre o envolvimento de Washington na Ásia, o RCEP pode cimentar a posição da
China com mais firmeza como parceiro econômico do Sudeste Asiático, Japão e Coreia, colocando a
segunda maior economia do mundo em melhor posição para moldar as regras comerciais da região.
O RCEP agrupa os 10 membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), China, Japão,
Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Ele visa reduzir progressivamente as tarifas em muitas áreas
nos próximos anos.
A RCEP representa um mercado potencial de 2,2 bilhões de pessoas, com um PIB combinado de 26,2
trilhões de dólares, representando 30,2% da economia e 27,4% do comércio globais, segundo os
dados do FMI e do Banco Mundial. É maior acordo de livre comércio da história.

ALIANÇA DO PACÍFICO - 2012

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COMUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA AUSTRAL - 1992

Anotações:

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Teoria da Sociologia – Parte 01

Auguste Comte (1798 – 1857):

• Pai da Sociologia;
• Estudo do comportamento humano inserido na
sociedade;
• Utilização de métodos, tornando o estudo da sociedade
uma Ciência; saindo do senso comum e dos achismos
• Método Positivista: Estudo da sociedade através de fatos
concretos, sem recorrer a conceitos metafísicos ou
teológicos:
• Ordem natural dos acontecimentos; Evolução - Darwin
• Evolução dos Três Estados: Teológico, Metafísico e
Positivo.
• “O amor por princípio, a ordem por base e o
progresso por fim”.

Émile Durkheim (1858 – 1917):

• Influência Positivista;
• Identificação dos Fatos Sociais como “Coisas”, nos
afastando para estudarmos;
• A sociedade é um organismo vivo que funciona de forma
independente e coletiva:
• Solidariedade Mecânica: Consciência coletiva das
sociedades primitivas, com divisão de tarefas
“naturais” entre homens e mulheres; pré-revolução industrial
• Solidariedade Orgânica: Complexidade das
sociedades modernas, através da divisão social do
trabalho, utilizando a sua vontade própria e
contribuindo com o todo. pós-revolução industrial

1
Teoria da Sociologia – Parte 02

Karl Marx (1818 - 1883):

• Críticas a sociedade capitalista;


• Materialismo Histórico e Dialético:
• A sociedade é baseada nas relações materiais,
determinadas pela economia;
• Nada é eterno, tudo está sujeito a constantes
transformações; com nossas próprias mãos
• A História nada mais é do que a História da Luta de
Classes;

• Contradição entre as classes sociais (Proletariado e Burguesia).


• Estrutura: Relações Econômicas;
• Superestrutura: O que está em torno da estrutura (Cultura);
• Para Marx, a Estrutura influencia mais a Superestrutura, do que o contrário.

Max Weber (1854 – 1920):

• Crítica ao Método de Durkheim; "fatos sociais como coisas"


• Não podemos nos afastar dos fatos sociais;
• Nós guiamos a sociedade através de Ações Sociais
Racionais ou Irracionais;
• Racionais:
• Relação a Fins: Quando definimos objetivos
(estudar, trabalhar);
• Relação a Valores: Por valores éticos ou morais
(Religião);
• Irracionais:
• Afetivas: Movidas por sentimentos (ódio, paixão);
• Tradicionais: Movida por hábitos e costumes (Desejar bom dia)
1
Sociologia do Brasil

Auguste Comte (1798 – 1857):


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• Gilberto Freyre (1900-1987), nascido em Recife-PE, foi dos


maiores sociólogos e antropólogos brasileiros, sendo dos
intelectuais mais premiados da História do país, tendo os
seus estudos iniciais na área, na Universidade Baylor, no
Texas e na Universidade de Columbia, onde defendeu a
sua dissertação de Mestrado com o título "Vida social no
Brasil nos meados do século XIX".

Durante a era Vargas - onde se busca uma identificação nacional


forte sexualização
• A obra Casa-Grande & Senzala foi escrita em meio a uma forte tentativa de construção da
Identidade Nacional Brasileira, valorizando as várias etnias e culturas que contribuíram para
a formação do país, e assim, é um dos primeiros estudos que definem o conceito de
Democracia Racial, pois para Freyre, as relações sociais na História de nosso país, tendiam a
ser harmônicas, porém, foram abaladas pela indústria do açúcar e pela escassez de
mulheres brancas.

Sérgio Buarque de Holanda (1902 – 1982):

• Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), foi dos maiores


sociólogos e historiadores do Brasil, sendo professor de
diversas universidades no Brasil, como a antiga
Universidade do Distrito Federal e também universidades
internacionais, como a universidade de Roma.
Influenciado por Weber

1
• Em sua obra "Raízes do Brasil", Sérgio Buarque de Holanda afirma que Portugal e Espanha
são países que fazem a fronteira da Europa com a América, e por isso, não possuíam a
hierarquia feudal, como era de costume em outros povos europeus. Assim, a burguesia
mercantil se desenvolveu com mais rapidez, se lançando ao mar.
o português que veio colonizar, o senhor do engenho
• O Homem cordial tem sentido dúbio, se mostra em aparência aberto e afetivo aos outros,
fé cristã
cuida de seus filhos, se apega as relações afetuosas baseadas no amor, mas também é
violento quando precisa ser, defendendo a sua família de sangue ou de coração.
eles são mais autodidatas

Florestan Fernandes (1920 – 1995):

Influenciado por marx

• Florestan Fernandes (1920-1995) foi um menino pobre,


nascido na periferia de São Paulo, trabalhou desde os 6
anos de idade e ingressou na Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da USP para cursar Ciências
Sociais em 1941.

• Para Florestan, a Democracia Racial defendida por Gilberto Freyre é um mito, visto que
negros e brancos no Brasil não tinham as mesmas condições de vida. Para isso, estudou e
observou os aspectos de mobilidade social presente na sociedade.
• Para Florestan, era necessário que a população negra estivesse presente cada vez mais na
formação de movimentos sociais, exigindo e lutando pelos seus direitos, bem como políticas
governamentais mais sólidas para que enfim possamos viver em uma sociedade mais justa.

Darcy Ribeiro (1922 – 1997):

• Para Darcy Ribeiro, a definição de um povo brasileiro se


dá por características próprias, como a sua cultura e etnia.
Assim, o povo brasileiro é formado por três matrizes, os
europeus, os povos indígenas e os africanos.

2
• No plano econômico, o Brasil é produto da implantação e da interação de quatro ordens
empresariais durante a colônia, com diferentes funções, variadas formas de mão de obra
e graus de rentabilidade; a escravização dos africanos, os jesuítas, que faziam uso da
servidão dos indígenas, os gêneros de subsistência, como a pecuária e os banqueiros e
comerciantes, responsáveis pela importação e exportação. cana-de-açúcar, exploração do ouro

Anotações:

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Sociologia Temática

Desigualdades Sociais: Rousseau falava que a fonte da desigualdade


social é a propriedade privada

• A desigualdade social está presente em todos os países do mundo de alguma forma, não
sendo uma criação do capitalismo, pois existiu em outros modos de produção, em outros
tempos históricos.
• Podemos destacar como causas da desigualdade social a má distribuição de renda, a falta de
investimento em áreas sociais, saúde, educação e cultura, corrupção, entre outros.
• No Brasil a desigualdade social é evidente, basta lembrarmos que o país ocupa a 79ª posição
do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), e o que contribui para isso é a falta de acesso da
maior parte da população a serviços básicos, com baixos salários, entre outros.

Racismo:

• O racismo é o preconceito e a discriminação baseada nas diferenças biológicas e étnicas, que


é propagado por grupos ou indivíduos através do discurso de superioridade e inferioridade,
através de características físicas, qualidades e genética.
• Manifestação do racismo:
• Direto: Relacionado a discriminação racial direta, a manifestação do ódio, a segregação, como
foi o apertheid na África do Sul.
• Institucional: Forma não direta ou explícita, como por exemplo a contratação de pessoas
brancas em uma empresa, reduzindo a representatividade de pessoas negras.
• Estrutural: Construção cultural que leva ao racismo, o preconceito do dia a dia, em
propagandas e piadas, por exemplo.

1
Feminismo:

• O Feminismo é o acúmulo de movimentos políticos e sociais, que lutam pelos direitos iguais
entre os gêneros, o empoderamento feminino e a luta contra a padronização social.
• O Feminismo Liberal compreende que a luta das mulheres é a disputa por espaços na
sociedade, seja no mundo do trabalho ou no mundo familiar. Acredita-se que é preciso avançar
na luta contra a padronização de costumes e na inferiorização física e intelectual, feitas pela
sociedade patriarcal. igualdade dentro do sistema

• O Feminismo Materialista ou de Classes identifica o capitalismo e o patriarcado como agentes


importantes para a opressão das mulheres, e através da luta feminista de classes é preciso
transformar essa realidade. Ou seja, não se trata apenas de buscar condições iguais em
salários ou em oportunidades de cargos de empregos, pois enquanto o modo de produção
capitalista existir, o patriarcado também continuará existindo.
igualdade transformando o sistema

Movimentos Sociais:

• São a expressão da sociedade civil, de forma coletiva, combatendo a exclusão social e lutando
pelos direitos das minorias.
• As minorias são grupos que se diferenciam da maioria social em relação a etnia, religião,
gênero, deficiência, classe social, orientação sexual, entre outros. Não necessariamente
compõem a minoria demográfica de uma sociedade, mas aquela parcela da população que se
encontra abaixo das classes dominantes, tendo muitas vezes os seus direitos reduzidos.
• Os movimentos sociais podem defender causas que se opõem ao Estado, mas também podem
estar alinhados ao Estado, caso haja uma bandeira de luta em comum.

Anotações:

conjunturais - como o fora dilma para o impeachment

estruturais como mtst

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