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Idade Antiga

Polis (Cidade-Estado):

- se consideravam como helenos


- formado por vários povos

- as cidades-estados normalmente era cercada


por muros, com os cidadãos vivendo dentro
Atenas:

• Não eram cidadãos:


• Escravos: capturados em guerras ou feitos por dívidas;
• Metecos: Estrangeiros comerciantes livres que habitavam os arredores de Atenas;
• Mulheres: Tinham função perante a sociedade, como reprodutoras e cuidadoras do lar.
• Eram cidadãos, com direito a participação política, no modelo de Democracia Participativa:
• Eupátridas: Homens nascidos em Atenas e descendentes dos primeiros Genos. (grupos familiares)

• Antes de 700 a.C, Atenas era uma monarquia governada pelo Basileu (Rei);
• Reivindicação de poder pelos eupátridas;
• Atenas se torna uma Oligarquia, com a formação do Arcondato. Nove eupátridas assumem
o poder, com mandatos de 10 anos;

Oligarquia - poder nas mãos de pouco


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• Em 621 a.C, o legislador Drácon, constitui a primeira lei escrita de Atenas, definindo que
qualquer crime seria punido com a morte;
• Em 594 a.C, o legislador Sólon, reforma as leis:
• Fim da escravidão por dívidas;
• Criação da Eclésia: Assembleia de 43.000 cidadãos atenienses, com mais de 18 anos de
idade, e que tivessem cumprido 2 anos de serviço militar;
• Criação da Bulé; Assembleia formada por 400 cidadão atenienses de mais de 30 anos de
idade;
• Em 507, Clístenes, considerado o pai da Democracia, reformula o sistema político:
• Aumento da Eclésia, de 43.000 para 60.000 cidadãos.
• Aumento da Bulé, de 400 para 500 cidadãos;
• Criação do Estrategos, com poder executivo de 10 cidadãos escolhidos pela Bulé.
• Atenas é considerada o berço da Democracia Participativa;
• As assembleias eram realizadas na Ágora e na Acrópole. na parte alta
praça

Esparta:

Promulgação de uma nova Constituição, substituindo o Consulado pela Monarquia,


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aprovada em plebiscito;
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• Não eram cidadãos:


• Hilotas: Povos que habitavam a região antes da formação de Esparta, e foram colocados na
servidão;
• Periecos: Descendentes dos Aqueus, viviam nos arredores de Esparta, exercendo atividades
comerciais;
• Eram cidadãos:
• Espartanos ou Esparciatas: Descendentes dos Dóricos, nascidos em Esparta;
• Importante: As mulheres tinham funções militares, tanto na prática em caso de guerras,
quanto no treinamento de soldados, podendo também participar de reuniões públicas.
não podiam tomar decisões, participar da política

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• Apela: Assembleia formada por homens, cidadãos espartanos com mais de 30 anos.
Geralmente deliberavam sobre Guerra e Paz de Esparta.
• Gerúsia: Formada por 28 homens, cidadãos espartanos, com mais de 60 anos. Portanto, a
Gerúsia é considerada um Conselho de Anciões. Tinham o poder de julgar os próprios reis
e legislar, propondo leis a Apela.
• Diarquia: Formada por 2 reis. Um geralmente cuidava das questões administrativas de
Esparta e o outro geralmente cuidava das questões militares.
• Eforo ou Eforato: Conselho formado por 5 anciões eleitos anualmente. Eram Anciões
Sacerdotes que estavam acima dos próprios reis.
• Diferente de Atenas, marcada pela Democracia, Esparta é marcada pela Aristocracia. Ou
seja, os cidadãos espartanos de maior destaque, tem o poder nas mãos.

Decadência do mundo grego:

• A partir de 490 a.C o mundo grego passou por conflitos contra o Império Persa nas
chamadas Guerras Médicas, onde Esparta e Atenas tiveram de se unir contra os invasores.
• Após a vitória, Atenas fundou a Liga de Delos e Esparta fundou a Liga do Peloponeso. Ambas
as cidades se enfrentaram em mais um conflito em 430 a.C, na Guerra do Peloponeso, ao
qual Esparta saiu vitoriosa.
ao norte, os urubus
• Após a guerra, com o desgaste das cidades, o Império Macedônico de Felipe II e Alexandre,
o Grande, tomaram as cidades, e colocaram fim ao período grego clássico, iniciando o
Período Helenístico.

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Monarquia Romana: (753 a.C - 509 a.C)

• Península Itálica, na região do Lácio;


• Formação por povos latinos e posteriormente por etruscos;
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• Sete reis durante a monarquia, sendo os dois últimos etruscos.

• Clãs (gentes), com a presença do pai de família (Pater Famílias), tendo direito as posses,
escravos e centralizando as decisões;
• Patrícios: Camada rica, formada por proprietários de terras;
estrutura
social • Plebeus: Base da população, formada por pessoas com pouca ou nenhuma posse,
prestando serviços aos patrícios como clientes;
• Escravos: Capturados em guerras ou feitos por dívidas;
• Mulheres (Matronas): Tinham o direito a posses na ausência do Pater, mas não tinham
direitos políticos.
• Monarquia não hereditária;
política • Senado: Formado por cerca de cem patrícios, tinha a função de legislar sobre Roma, intervir
na escolha dos reis e aconselhá-los;
• Assembleia das Cúrias: Presidida pelo rei, tendo a função de ratificar as ordens do poder
executivo.
• Os últimos reis foram de origem etrusca, sendo eles Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e
Tarquínio, o Soberbo.

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7° rei

• Em 509 a.C, Tarquínio, o Soberbo, tentou governar acima do Senado, além de reprimir
opositores;
• Seu filho, Sexto Tarquínio, foi acusado de abusar sexualmente de Lucrécia, pertencente a
uma importante família de patrícios;
• O Senado destituiu Tarquínio do trono e proclamou a República.
o rei

República (509 a.C – 27 a.C): o senado era a instituição maior

• República: Coisa Pública, preocupação com a administração pública;


• Crescimento populacional de Roma e maior período de expansão territorial através de
guerras, chegando a África, Ásia e conquistando outras regiões da Europa;
• Consequente aumento do número de escravos;
• Romanização: Propagação da cultura romana a povos conquistados.

arcos

• Em 495 a.C, após reivindicações dos plebeus e questionamento ao poder dos patrícios, foi
formada a Tribuna da Plebe:
• Legislar sobre Roma; junto com o senado

• Vetar ações do Senado, dos Cônsules e da Assembleia das Centúrias;


• Criação da Lei das Doze Tábuas em 450 a.C, que garantiam direitos iguais entre Plebeus e
Patrícios.
• Primeiro Triunvirato (60 a.C – 53 a.C):
• Poder de três homens;
• Marco Crasso, Pompeu e Júlio César;
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• Júlio César, importante chefe militar, conquista a Hispânia, na península ibérica e se torna
cônsul da Gália, nas proximidades da França;
• Marco Crasso morre em expedição ao oriente;
• Júlia César, filha de Júlio César, que era casada com Pompeu, morre em trabalho de parto.
Assim, os líderes se tornam inimigos na disputa pelo poder;
• Devido a força militar e o status nas campanhas de conquistas, o Senado escolhe Júlio César
como “Ditador Perpétuo de Roma”.
• Ditadura de Júlio César (49 a.C – 44 a.C):
• Poder Tribunício: Direito de legislar acima das assembleias;
• Poder Censorial: Escolher cargos políticos;
• Adoção do calendário juliano, com 365 dias no ano;
• Obras públicas, como a Grande Biblioteca Romana e o Templo de Marte;
• Cidadania a povos conquistados;
• Conspiração do Senado, devido as reformas que favoreciam a plebe;
• Assassinado por 60 homens no Teatro Pompeu, com 23 facadas.
• Segundo Triunvirato (43 a.C – 33 a.C):
• Marco Antônio, Caio Otávio e Lépido;
• Divisão do poder em áreas de dominação;
• Marco Antônio dominava o oriente, Caio Otávio dominava o ocidente e Lépido controlava o
Egito;
• Marco Antônio se uniu a Cleópatra, rainha do Egito, e foi acusado por Caio Otávio de
conspirar contra Roma;
• Batalha do Áccio (região da Grécia, 31 a.C):
• O Senado havia retirado o poder de Marco Antônio e declarado guerra contra Cleópatra;
• Fuga de Marco Antônio e Cleópatra;
• Após um ano, Caio Otávio invade o Egito e Cleópatra e Marco Antônio se suicidam.

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Império (27 a.C – 476 d.C):

• Primeiro imperador: Otávio Augusto (divino);


• Pax Romana: Paz Romana, com a redução das guerras de expansão, para poupar gastos,
reduzindo as legiões;
• Política do Pão e Circo: Construção de grandes obras públicas, com anfiteatros espalhados
pelas dependências do império.
• Governos de dinastias, com as famílias exercendo o poder enquanto tiverem herdeiros;
• Menor atuação do Senado no período do Dominado (284 d.C - 565 d.C), com a redução de
300 para 60 cadeiras;
• Maior força da Guarda Pretoriana, que protegia o imperador, formada por legionários
experientes, tendo o poder de coroá-lo, aconselhá-lo e legitimá-lo.
• Divisão do Império:
• Em 330 d.C, devido as invasões de povos germânicos, Constantino transfere a capital para
Constantinopla, atual Istambul, na Turquia;
• Divisão do Império em duas partes, no ano de 364 d.C pelo imperador Valentiniano. O
Império Ocidental teria sede em Roma, e o Império Oriental teria sede em Constantinopla.

• Cristianismo em Roma:
• Com o aumento de Roma durante a República, o número de cristãos também aumentou;
• O cristianismo baseado na caridade se tornou popular entre os Plebeus;
• O Estado romano era politeísta e reprimia os cristãos;
• Édito de Milão (313 d.C): Assinado por Constantino, Roma se torna neutra em relação ao
credo religioso;

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• Édito de Tessalônia (380 d.C): Assinado pelo imperador Teodósio, definindo o cristianismo
se torna a única fé permitida no império.
• Invasões Bárbaras:
• Bárbaro: Outro, ou aquele que não é romanizado;
• Germânicos: Povos politeístas que viviam na região da Germânia, a leste do rio Reno;
• Invadiam Roma em busca de terras férteis e sobrevivência;
• Primeira Leva: Visigodos, Suevos, Saxões, Ostrogodos, Francos, Hérulos, Vândalos, entre
outros;
• Promoções do próprio exército romano, para que os germânicos se alistassem, para
proteger fronteiras;
• Resistência ao processo de romanização;
• Segunda Leva: Ocorrida no século V, caracterizando pelo conflito entre os próprios povos
bárbaros;
• Invasões dos Hunos, liderados por Átila;
• Invasões feitas de forma mais violenta, saqueando vilas e matando cidadãos romanos.
• Queda do Império Romano do Ocidente:
• Em 476 d.C, o último imperador, Rômulo Augusto foi capturado e destronado pelos
Hérulos, colocando fim ao Império Romano do Ocidente;
• O Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla, continuou a existir até 1453
d.C, com o nome de Império Bizantino.
• Motivos da queda do Império do Ocidente:
• Invasões Bárbaras;
• Corrupção do Estado;
• Disputas Políticas;
• Descontrole administrativo.

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Idade Média

Divisão temporal:

• Alta Idade Média: Século V ao X;


• Baixa Idade Média: Século XI ao XV;
• Importante: Idade das Trevas foi o nome dado para a Idade Média, construído nos séculos
XV e XVI, pelos renascentistas, e posteriormente recuperado pelos conceitos iluministas,
para indicar a ausência de conhecimento, mas que hoje, com o aprofundamento dos
estudos históricos, sabemos que não se aplicam.

Feudalismo:

• Conceito:
• Modo de Produção predominante na Europa central e no leste do continente, baseado:
• Ruralização do indivíduo em busca de proteção nos feudos;
quem manda
• Comitato: Relação de fidelidade e honra entre Suseranos e Vassalos – costume germânico;
quem obedece
• Colonato: O proprietário de terras dava proteção aos aos colonos, em troca de impostos
que representavam parte de sua produção – costume romano;
• Estratificação Social:
• Ausência de mobilidade social;
• Clero:
• Regular: Ligado aos dogmas e a cultura religiosa, como bispos e o próprio papa;
• Secular: Ligado as atividades voltadas para o público, como padres e sacerdotes.
• Nobreza: Suseranos e vassalos, como reis, senhores feudais e cavaleiros.

1
• Servos e Vilões: Os servos eram ligados aos feudos pela relação de fidelidade,
desempenhando os trabalhos mais duros. Os vilões eram livres, mas também podiam
prestar serviços aos feudos.
• Manso Servil: Terras onde os servos habitavam e produziam;

Feudo • Manso Senhorial: Terras onde viviam os senhores, contendo o castelo, salões e campos
voltados para agricultura;
• Manso Comunal: Terras onde senhores e servos andavam livremente, como bosques e
campos para atividades pastoreiras.

• Obrigações ou Impostos:
• Talha: Metade da produção do servo, no Manso Servil, era repassado ao Senhor Feudal;
• Corveia: De três a quatro dias da semana, os servos trabalhavam no Manso Senhorial;
• Banalidades: Obrigação para aos senhores pela utilização das ferramentas de trabalho do
feudo, como o moinho, o forno, os barcos, entre outros;
• Mão-Morta: Paga pela família no caso de falecimento do patriarca, para que continuem a
utilizar as terras;
• Taxa de Justiça: Paga para o que o servo que cometeu alguma infração, tivesse o senhor
feudal como julgador de seus crimes dentro do próprio feudo.

Crise do Século XIV:

• Origens:
• As Cruzadas, nos séculos XII e XIII, levaram muitas pessoas a cruzarem a Europa e
chegarem a Ásia, trazendo novos conhecimentos e vivências;
2
• Inovações tecnológicas e maior conhecimento do clima e do solo, contribuindo com maior
excedente agrícola.
• Renascimento Urbano:
• Surgimento dos burgos, cidades cercadas por muralhas, onde pequenos comerciantes
passaram a viver.
• Nos burgos se formaram as Corporações de Ofício, associações que regulamentavam as
profissões e a produção artesanal, definidas pela hierarquia de mestres, oficiais e
aprendizes;
• Renascimento Comercial:
• Ressurgimento da importância da moeda, para realização de trocas dentro dos burgos e
entre outras civilizações;
• Criação de pontos de comércio e fortalecimento de cidades portuárias, como Veneza.
• Jacquerries:
• Revoltas de camponeses que não aceitavam a exploração feudal;
• Contrários aos impostos, como a Talha e a Corveia;
• Ocorridas principalmente no norte da França;
• Morte de nobres e de camponeses;
• Enfraquecimento dos feudos.
• Peste Negra ou Grande Peste:
• Pandemia trazida da Àsia Menor, em incursões desde o século XI;
• Causada pelo bacilo Yersinia Pestis, presente na pulga e transportada por roedores;
• Chegou a europa através de embarcações, possivelmente na Península Itálica;
• Estima-se que cerca de 1/3 da população europeia, que era por volta de 80 milhões de
pessoas, morreram;
• Efeitos diretos na escassez de mão de obra, abalando a economia, promovendo aumento
de preços e esvaziando ainda mais os feudos;
• Perseguição religiosa a muçulmanos, judeus e ciganos, considerados culpados pela Igreja
Católica.

3
• Surgimento dos Estados Nacionais:
• Portugal e Espanha; formação de leis e moeda própria

• Aliança entre o rei (governo) e a burguesia (relações comerciais);


• Independência dos Feudos;
• Formação de exércitos nacionais.

Anotações:

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Idade Moderna – Parte 01

ponto político
Absolutismo: ( séc. XV - XVIII )

• Antigo Regime;
• Regime aristocrático;
• Poder centralizado nas mãos do monarca;
• Conflitos com a burguesia;

Thomas hobbes - o leviatã

Mercantilismo: 1ª fase do capitalismo, através do comércio


ponto comercial

• Modelo econômico utilizado pelos Estados Nacionais, nos séculos XV, XVI, XVII e XVIII.
• Intervenção direta do Estado;
• Busca pela balança comercial favorável (Menos importações e mais exportações);
• Protecionismo alfandegário; proteger o produto interno, aumento o de fora

• Expansão Marítima;
• Comércio de especiarias;
• Bulionismo ou Metalismo; criar moedas

• Pacto Colonial (Colonização de novos continentes); Portugal - Brasil, relação colônia - metrópole
1
• Utilização de monopólios comerciais nas colônias;
• Companhias privadas de exploração.
Mercantilismo - tentativa de arrecadação de capitais para o enriquecimento do estado nacional

Renascimento Cultural:
ponto cultural
• Séculos XIV e XV
• Transformações culturais, envolvendo as artes, o cotidiano e as mentalidades;
• Itália, o berço do Renascimento. portos que faziam contato com todo o mediterrâneo

• Humanismo Cristão: Crença no livre arbítrio; escolástica, com são tomás de aquino

• Antropocentrismo: O ser humano é o centro de suas ações;


• Desenvolvimento da ciência na busca por explicações, como o Héliocentrismo, com a defesa
de que a terra girava em torno do sol;
• Crítica a Idade Média;
• Influência do mundo greco-romano. daí o "renascimento"

• Individualismo do artista, que passa a assinar a própria obra;


arte • Mecenato: Presença do mecenas; financiador de obra de arte, podendo ser um nobre,
burguês ou do alto clerto;
• Noção de profundidade;
• Busca por uma técnica que procura chegar a realidade estética.

Escola de atenas - platão David Gioconda

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Reformas Religiosas (Século XVI):

• Martinho Lutero (1517), um monge Agostiniano; escola patrística

• Motivações Religiosas:
• Pelo fim da venda de indulgências (remissão da pena para a justiça divina, mediante
pagamento ainda em vida);
• Pelo fim da Simonia (venda de favores divinos, cargos eclesiáticos e objetos sagrados).
• Motivações Políticas: Disputas pelo poder entre a Igreja Romano e reinos católicos;
• Motivações Econômicas: Busca por maior autonomia da burguesia, que aumetava acumular
capitais, mas que no entanto, sofria com a condenação da usura pela Igreja.

Martinho Lutero (1483 – 1546):

• Sacro Império Romano-Germânico;


• 95 Teses na porta da Catedral de Winttenberg;
• Discussões para a reforma dentro da Igreja Católica;
• Em 1517, foi aberto processo contra Lutero, e em 1521, foi excomungado pelo Papa Leão X;
• Salvação pela fé;
• A Bíblia é a única fonte confiável;
• Apenas dois sacramentos: Batismo e Eucaristia;
• Crítica a infalibilidade papal;
• Crítica ao culto aos santos;
• Crítica ao Celibato Clerical.

João Calvino (1509 – 1564):

• França e Suíça;
• Vítima de perseguição aos Huguenotes (puritanos franceses);
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• Importante para a propagação do protestantismo pela Europa (Escócia, França, Suíça, entre
outros);
• Pensamento em criar uma nova Igreja cristã desde o início, diferente de Lutero, que
inicialmente procurou reformar a Igreja Católica.

Anglicanismo (1509 – 1564):

• Criado em 1534, na Inglaterra pelo rei Henrique VIII; católico, mas incomodado com a igreja dando
pitaco
• Atos de Supremacia (1534):
• O rei é o chefe supremo na Terra da Igreja da Inglaterra;
• Todos devem jurar lealdade perante o rei.
• Motivações pessoais: Pedido de anulação de seu casamento com Catarina de Aragão ao
papa Clemente VII;
• Motivações Políticas: Controle de terras da Igreja Católica e maior centralização
administrativa;
• Manutenção de liturgias católicas.

Contrarreforma:

• Movimento criado pela Igreja Católica, como resposta ao protestantismo;


• Concílio de Trento (1545-1563):
• Convocado pelo Papa Paulo III;
• Condenar o Protestantismo e reafirmar os dogmas católicos;
• Colaboração de reis católicos (Portugal e Espanha);
• Criação de seminários;
• Reafirmação dos sete sacramentos (batismo, crisma, eucaristia, reconciliação, unção dos
enfermos, ordem e matrimônio);
• Companhia de Jesus (Jesuítas): Criada em 1540 pelo espanhol Inácio de Loyola e reforçada
pelo concílio, tendo como objetivo a propagação da fé católica na Europa, Ásia e na América.
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• Retomada do Tribunal de Santo Ofício, com a perseguição aos infiéis, tratados como
hereges;
• Index Librorum Prohibitorum (Índice de Livros Proibídos): Alguns dos autores proibidos a
sua época foram Galileu Galilei, Nicolau Maquiavel, Nicolau Copérnico, Martinho Lutero, João
Calvino, Erasmo de Roterdão, entre outros.

Anotações:

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Idade Moderna – Parte 02

Iluminismo:

• Século XVIII;
• Crítica aos privilégios do Antigo Regime;
• Busca pela razão, acima de qualquer forma de superstição;
burguesia querendo derrubar os reis
• Movimento ligado aos interesses da burguesia; absolutistas

• Influência em movimentos e revoluções pelo mundo, como a Independência dos EUA, em


1766, a Revolução Francesa, em 1789, a Inconfidência Mineira de 1789, a Conjuração Baiana
de 1798 e a independência da América Espanhola e Portuguesa, no século XIX.

Revolução Industrial:

• Primeira Revolução (1760-1860):


• Maior desenvolvimento na Inglaterra.
• Indústria Têxtil;
• Trabalho infantil, principalmente na manutenção de máquinas e em minas de carvão;
não tinha leis para
• Burguesia industrial x Proletariado; regulamentar

• Jornadas elevadas de trabalho (14h, 16h, 18h...).


• Segunda Revolução (1860-1945):
• Expansão industrial em outros países, como a Bélgica, França, EUA e Japão;
• Utilização do aço e do petróleo;
• Maior exploração, devido a maior demanda de produtos industrializados;
• Surgimento da indústria automobilística.
• Terceira Revolução (1945-Hoje):
1
• Revolução Técnico-Científica;
• Avanços tecnológicos;
• Robótica, genética, informática, telecomunicações, entre outros;
• Maior desenvolvimento do mercado consumidor;
• Maior velocidade de invenções e atualizações tecnológicas.

Revolução Francesa (1789):

• Antecedentes:
• Altos impostos para a população;
• Desejo da burguesia, de maior participação política, através dos ideais iluministas.
• Estratificação Social:
• Primeiro Estado: Clero Católico;
• Segundo Estado: Nobreza;
• Terceiro Estado:
• Girondinos: Alta burguesia; sentavam a direita
na monarquia
• Jacobinos: Baixa burguesia; radicais sentavam a esquerda
Convenção nacional
(1792 - 1795)
• Sans-culottes: Trabalhadores urbanos;
• Camponeses.
• Assembleia dos Estados Gerais, convocada em Junho de 1789, pelo rei:
• Tentativa de solucionar a crise;
• Aprovada a proposta de aumento de impostos sobre a população.
• Assembleia Nacional Constituinte (1789-1792):
• Convocada pelo Terceiro Estado, rompendo com os outros Estados:
• Em 14 de Julho de 1789 ocorreu a Queda da Bastilha;
• Direitos do Homem e do Cidadão (Todos os seres humanos são iguais perante a lei).

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• Convenção Nacional (1792-1795):
• Proclamação da República;
• Maior poder dos Jacobinos, sob a liderança de Robespierre;
• Período do Terror: Considerados traidores eram julgados e executados na guilhotina;
• Lei do Máximo: Tabelamento de preços e salários;
• Sufrágio Universal.
• Diretório (1795-1799):
• Poder dos Girondinos;
• Fortalecimento do exército para evitar novas etapas da revolução;
• Golpe do 18 Brumário: Golpe de Napoleão Bonaparte.

Era Napoleônica (1799 - 1815:

• Consulado (1799-1804):
• Governo de três cônsules: Napoleão Bonaparte, Emmanuel Joseph Sieyès e Roger Ducos;

defendendo Interesses da burguesia;
• Código Civil Napoleônico: Defesa da igualdade jurídica, direito a propriedade, reforma
agrária, proibição de greves e manutenção do casamento civil.
• Império (1804-1815):

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• Promulgação de uma nova Constituição, substituindo o Consulado pela Monarquia,
aprovada em plebiscito;
• Conquistas Napoleônicas pela Europa: Sacro Império Romano-Germânico, Itália, Holanda,
entre outros.
• Bloqueio Continental a Grã-Bretanha (1804);
• Invasão na Rússia em 1812, que não havia rompido o bloqueio. Dos 300 mil soldados, apenas
30 mil sobreviveram; com a derrota é exilado
• Governo dos Cem Dias:
• Retomada a Paris, que estava no poder de Luís XVIII;
• Congresso de Viena (1814): Discussões sobre as fronteiras europeias, modificadas por
Napoleão e formação da Tríplice Aliança (Rússia, Prússia e Áustria), com o objetivo de
reestabelecer o Antigo Regime no continente;
• Derrota definitiva de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo (Bélgica), comandada
pelo general Wellington.

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Idade Contemporânea – Parte 01

Imperialismo:
altamente ligado a 2ª rev. industrial

• O Imperialismo ou neocolonialismo foi a dominação política, econômica, social e cultural


das principais potências europeias dos EUA, nos séculos XIX e XX.
• Tipos de dominação:
• Protetorado: Dominação através de um líder local, que mantém a autonomia da região;
• Colônia: Dominação direta da potência imperialista;
• Econômica: Dependência econômica de um país;
• Área de Influência: Dominação imperialista em áreas específicas. inglaterra sobre taiwan

• Justificativas: Darwinismo Social e Eugenia. superioridade de raça

• Conferência de Berlim (1884-1885):


• A Conferência definiu o livre comércio nas bacias do Congo e do Niger, no continente
africano, através de acordos com líderes locais, definir ocupação territorial também na
África, além de reafirmar áreas já colonizadas.
• A conferência também possibilitou com que o Império Alemão, recém criado, colonizasse
os seus primeiros territórios no continente africano.

Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918):

• Causas:
• Imperialismo, o Pan-germismo (formação do Império Alemão) e o Pan-eslavismo (Países
do leste europeu, como Sérvia, Croácia, Montenegro e Bósnia, contra a dominação do
Império Áustro-Hungaro).
• Morte de Francisco Ferdinando, Arque-duque áustro-húngaro em Sarajevo, capital da
Bósnia, pelo grupo nacionalista da Sérvia, denominado de Mão Negra.

1
• Política de Alianças:
• Tríplice Entente: Inglaterra, França e Rússia;
• Tríplice Aliança: Alemanha, Ástria-Hungria e Itália.

• Fases da Guerra:
• Guerra de Movimentos e Guerra de Trincheiras;
• Em 1915, a Itália, atraída por promessas territoriais pós-guerra, passa para o lado da Tríplice
Entente;
• Em 1917, devido a questões internas (Revolução Russa) a Rússia assina o pacto Brest-Litovski
com a Alemanha e se retira da Guerra;
• Em 1918, os EUA, que financiavam a Tríplice Entente, entra na Guerra, sendo fundamental
para o fim do conflito.

Tratado de Versalhes (1919):

• A guerra não teve perdedores nem vencedores, mas a Alemanha foi considerada culpada,
tendo de ceder territórios, pagar indenizações e reduzir seu exército.
• Foi idealizada a Liga das Nações, com o objetivo de manter a paz entre os Estados.
acaba com o fim
da 2ª guerra
2
Revolução Russa (1917):

• Revolução popular, de influência marxista, contra a centralização política do Czar Nicolau-


II;
• Partido Bolchevique (Maioria), de orientação socialista, com o líder Vladimir Lenin;
• Partido Menchevique (Minoria), de orientação social-democrata, com o líder martov.
• A Revolução de Fevereiro:
• Tomada da Duma (Parlamento) pelos revolucionários e instalado o governo provisório e a
queda da monarquia; paz entre proletariados, guerra contra
os nobres, terra para o povo e pão.
• Anistia aos exilados e presos políticos. Como Lenin
Mencheviques se rebela buscando aliança
• A Revolução de Outubro: contra quem criticava, czares, igrejas

• Governo dos Bolcheviques “Todo poder aos Sovietes” (Conselhos populares);


• Vitória Bolchevique na guerra civil, sob a liderança de Leon Trotsky;
• NEP (Nova Política Econômica): Criação de pequenas empresas privadas para acelerar o
crescimento;
• Em 1922 surgiu a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas); 14 a 15 países em torno

• Em 1924, com a morte de Lenin, a disputa pelo poder fica entre Leon Trotsky com a ideia
de Revolução Permanente, em outros países e Josef Stalin, com a ideia de continuidade
da Revolução Russa; para depois expandir a outros países
• Stalin vence e inicia os Planos Quinquenais, com a a Reforma Agrária e investimento na
indústria soviética. Stalin começa a perseguir opositores, como Trotsky

Stalin Lenin Trotsky

3
Idade Contemporânea – Parte 02

Crise de 1929:

• A Crise de 1929 foi de caráter econômico, surgindo nos EUA durante a década de 1920;
• Crescimento econômico dos EUA pós-guerra, que possibilitou aumento da produção tanto
para mercado interno, quanto para o externo;
• Com a reconstrução dos países da Europa, as exportações diminuíram, causando a crise de
superprodução;
• No dia 24 de Outubro de 1929, ocorreu a “Quebra da Bolsa de Nova Iorque”, quando as
empresas tiveram suas ações desvalorizadas; crise do liberalismo
• New Deal:
momentânea
• Influência do Keynesianismo, de Maynard Keynes, com intervenção do Estado para salvar a
economia, mas que só se solucionaria com a Segunda Guerra Mundial.
• A crise atingiu outros países, que também tiveram as suas exportações reduzidas,
principalmente para os EUA.
eles quebraram nossa país kk

• Surgimento de movimentos nacionalistas e totalitários, como o Fascismo na Itália, sob a


liderança de Benito Mussolini e o Nazismo na Alemanha, sob a liderança de Adolf Hitler,
com o objetivo de reerguer suas nações, baseado no orgulho nacional e no ódio aos
considerados “inferiores”.

Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945):

• Acordo de Munique (1938): França e Inglaterra permitem a anexação da Alemanha nos


Sudetos da Checoslováquia;
• Pacto Molotov-Ribbentrop (1939): Nazi-Soviético, Alemanha e URSS definem a não
agressão, além da divisão da Polônia;

1
• Em 1940 a Alemanha invade a França e domina a região norte (França Colaboracionista), ao
sul resistia a França Livre;
• Em Setembro de 1940, é assinado o Acordo Tripartite (Alemanha, Itália e Japão);
• Em 1941 o Japão ataca a base naval dos EUA em Pearl Harbor no Havaí, forçando a entrada
do país na guerra.

• Entre 1942 e 1943, ocorreu a Batalha de Stalingrado, na URSS, onde a vitória do Exército
Vermelho Soviético, fez com que as tropas alemãs recuassem a Berlim;
• Em 6 de Junho de 1943 é realizada a Operação Overlord (Dia D), com invasões aliadas (EUA,
Inglaterra, França Livre e Canadá) na Normandia, na França Colaboracionista;
• Em 1945, através da Batalha de Berlim, a Alemanha se rende para a URSS.
• Em 2 de Setembro de 1945, o Japão assina a rendição após as bombas de Hiroshima e
Nagasaki.
• Consequências:
• Criação da ONU (Organização das Nações Unidas);
• Tribunal de Nuremberg, em 1946, condenando 24 oficiais nazistas a morte.

Guerra Fria (1945 – 1991):

• Processo de tensão, que gerou uma guerra indireta entre os protagonistas ideológicos do
mundo, EUA e URSS;

2
• Em 1961 foi construído o Muro de Berlim, dividindo a Alemanha Ocidental (Capitalista) e a
Alemanha Oriental (Socialista);
• Doutrina Truman: Propaganda anti-soviética dos EUA;
• OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte): Aliança militar entre os capitalistas;
• Comecon: Conselho econômico dos países socialistas do leste europeu;
• Pacto de Varsóvia: Aliança militar dos países socialistas do leste europeu;
• Corrida Espacial.
• Declínio da Guerra Fria:
• Desgaste da URSS;
• Queda do Muro de Berlim em 1989;
• Mikhail Gorbachev da URSS inicia reformas: Perestroika/Reconstrução (Multipartidarismo
e abertura de mercados) e Glasnost/Abertura (Liberdade de expressão, possibilitando o
aumento da ala liberal do Partido Comunista);
• Boris Yeltsin é eleito presidente após a renúncia de Gorbachev em 1991 e define o fim da
URSS.

Anotações:

3
Brasil Colonial

Período Pré-Colonial (1500 – 1534):

• Período em que Portugal esteve mais preocupado em realizar o comércio de especiarias


com as Índias;
• Expedições Guarda-costas;
• Presença de corsários franceses;
• Exploração do Pau-Brasil;
• Mão de obra indígena através do escambo. trocas

Capitanias Hereditárias (1534 – 1548):

• Divisão do Brasil em 14 capitanias, divididas


em 15 lotes de terras, independentes entre
si, doadas aos Capitães Donatários.
• Primeiro sistema administrativo do Brasil,
mas devido ao abandono e pelas invasões
estrangeiras, não continuaram.

1
Governo Geral (1549 – 1572):

• Sistema de administração colonial portuguesa no Brasil, com a centralização política de um


Governador Geral.
• Chegada dos Jesuítas.
• Expulsão fos franceses.
• Maior desenvolvimento da atividade açucareira, para o mercado europeu, a pecuária para
mercado externo e as Drogas do Sertão;
• Utilização da mão de obra de pessoas escravizadas advindas da África.

União Ibérica (1580 – 1640):

• União entre Portugal e Espanha, sob o regime de reis espanhóis, durando de 1580 a 1640,
sob o reinado de Felipe II, após a morte do rei de Portugal D. Sebastião;
• Expulsão dos holandeses que viviam no Brasil, trabalhando na manutenção dos engenhos
de cana-de-açúcar.
• Invasões Holandesas:
• Os holandeses invadem Salvador de 1624 a 1625 e depois Pernambuco de 1630 a 1654;
• Governo da Companhia das Índias Ocidentais Holandeses, e Maurício de Nassau;
• Após a restauração portuguesa, ocorreu a Insurreição Pernambucana, e os holandeses
foram expulsos definitivamente.

Sociedade Mineradora (XVIII):

• Deslocamento do eixo econômico da colônia, do norte para o sul;


• Desenvolvimento de outras atividades, como a pecuária mais ao sul;
• Intendência das Minas: Cobrança de impostos;
• Casas de Fundição (1720): Fundição do ouro em barras;

2
• O Quinto: 20% do ouro anual de cada minerador, respeitando o mínimo de 100 arrobas
(1500 quilos);
• Derrama: Cobrado em 1751, considerada abusiva pelos mineradores, pois tinham de atingir
a cota mínima do Quinto (100 arrobas), com os seus próprios bens.

Período Joanino (1808 – 1821):

• Transferência da corte portuguesa ao Brasil;


• Fuga de Napoleão Bonaparte, o imperador francês;
• Abertura dos Portos as Nações Amigas (1808): Fim do monopólio comercial entre a colônia
e a metrópole. O Brasil poderia comercializar com qualquer nação;
• Tratado de Comércio e Navegação (1810): Os ingleses passariam a pagar 15% de impostos
sobre as mercadorias que desembarcassem no Brasil, os portugueses pagariam 16% e
outras nações 24%;
• Tratado de Cooperação e Amizade (1810): Portugal se comprometeria a abolir a escravidão
em suas terras gradualmente, além de crimes cometidos por britânicos em terras
portuguesas, serem julgados pelas leis inglesas.
• Criação do Banco do Brasil, Imprensa Régia, escolas de cursos superior, do Jardim Botânico
no Rio de Janeiro;
• Conquista da Cisplatina (Uruguai);
• Revolução Pernambucana (1817): revolução liberal que criticava os gastos da coroa no Rio
de Janeiro;
• Retorno a Portugal:
• Revolução do Porto: Em Portugal, exigiam o retorno da Família Real e a recolonização do
Brasil;
• A família real retorna em 1821, deixando D. Pedro, como príncipe regente, que influenciado
pelo Partido Brasileiro, conduz o processo de independência, de forma elitista.

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Brasil Império

Primeiro Reinado (1822 – 1831):

• Constituição de 1824, de caráter autoritário, definindo a monarquia hereditária e o padroado


(Igreja subordinada ao Estado);
• Poderes Executivo, Legislativo, com voto censitário, Judiciário e Moderador, dando amplos
poderes ao Imperador;
• Confederação do Equador (1824): Liberais de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e
Ceará criticavam a centralização política do Imperador e almejavam a separação;
• Guerra da Cisplatina (1825-1828): A Cisplatina buscou a sua independência e sem apoio
popular, D. Pedro investiu na guerra e acabou perdendo;
• Noite das Garrafadas (1831): D. Pedro I, tenta apoio para lutar contra a sua impopularidade,
mas é recebido com protestos no Rio de Janeiro;
• Abdicação ao trono e retorno a Portugal em 1831, deixando seu filho no Brasil.

Período Regencial (1831 – 1840):

• Período em que o Brasil foi governado pela elite parlamentar de liberais ou conservadores,
devido a menoridade de D. Pedro II;
• Formação da Guarda Nacional (1834): Milícia responsável por estabelecer a ordem;
• Ato Adicional (1834): Lei que garantia certa autonomia das províncias;
• Regência Una do Padre Antônio Feijó:
• Caráter Liberal;
• Recebia oposição dos conservadores pelo Ato Adicional de 1834;
• Renunciou devido a pressão e pelo início das revoltas regenciais.
• Regência Una de Pedro de Araújo Lima:
1
• Caráter Conservador;
• Repressão as revoltas do período;
• Clube da Maioridade: O Partido Liberal passou a defender em lei a antecipação da
maioridade de D. Pedro II, para a sua coroação aos 14 anos de idade, objetivando o
estabelecimento da ordem. A proposta foi aceita pelos conservadores;
• Golpe da Maioridade: 23 de Julho de 1840.

Segundo Reinado (1840 – 1889):

• Parlamentarismo às avessas:
• Criação do cargo de Presidente do Conselho de Ministros, que era indicado pelo Imperador,
tendo como função a escolha dos ministérios e a organizar o poder executivo, que era
exercido por D. Pedro II;
• Revezamento entre o Partido Liberal (Progressista) e pelo Partido Conservador
(Regressista);
• Economia Cafeeira:
• Vale do Paraíba (Litoral norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro), com utilização de mão
de obra de escravizados;
• Oeste Paulista, com a utilização de mão de obra maior de imigrantes, advindos da Itália e
da Alemanha.
• Era Mauá:
• Surto industrial promovido por Irineu Evangelista de Sousa (Barão de Mauá);
• Apoio de banqueiros ingleses;
• Guerra do Paraguai (1865-1870):
• Questão Geográfica: Planos do Paraguai para obter o domínio da bacia do Rio da Prata.
• Tríplice Aliança: Brasil, Uruguai e Argentina, com apoio financeiro de banqueiros ingleses;
• Investimento brasileiro na formação do exército profissional, com a presença dos
Voluntários da Pátria, contendo ex-escravos, que eram libertos no ato do alistamento, sem
indenização aos senhores proprietários;

2
• 50.000 soldados brasileiros mortos e 100.000 paraguaios, entre civis e militares;

• Crise do Império:
• Com a abolição da escravidão em 1888, a elite
agrária deixou de apoiar o imperador, pois
exigiam indenizações;
• Oposição da imprensa, que considerava o modelo
de monarquia atrasado;

• Através do Professor Benjamin Constant, o exército se tornou uma entidade republicana, com
influência dos ideais positivistas e passou a se opor a monarquia;
• Proclamação da República no dia 15 de Novembro de 1889, por Marechal Deodoro da Fonseca;

Anotações:

3
Brasil República – Parte 01

Primeiro República (1889 – 1930):

• República da Espada (1889-1894):


• Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto;
• Política do Encilhamento (Ministro da Fazenda Ruy Barbosa): Emissão de papel moeda
acima do lastro-ouro para investimento em indústrias. Porém, a moeda desvalorizada
causou inflação;
• Constituição de 1891: Estabelecimento do voto direto e aberto para homens alfabetizados
(voto de cabresto), Casamento Civil e Estado Laico.
• República Oligárquica (1894-1930):
• Poder dos coronéis, principalmente cafeicultores através da Política do Café com Leite
entre as oligarquias de Minas Gerais e São Paulo.
• Convênio de taubaté (1906): Acordo entre os governos de São Paulo, Minas Gerais e São
Paulo, que definia ajuda do Estado em caso de crise do café;

1
• Oposição dos tenentistas, liderados por Luís Carlos Prestes, que defendiam o voto secreto
e o fim das oligarquias no poder;
• Oposição da Aliança Liberal, liderada por Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul e João
Pessoa, da Paraíba;
• Com a crise de 1929, o presidente de São Paulo Washington Luís apoiou Júlio Prestes a
presidência, para garantir a ajuda do café do estado. Assim, Minas Gerais passa a integrar
a Aliança Liberal;
• Nas eleições de 1929, Júlio Prestes derrota Vargas, que acusa de fraudes eleitorais e
organiza o golpe de estado com apoio do exército;
• Revolução de 1930: Em 24 de Outubro de 1930 Getúlio Vargas aplica um golpe de Estado
antes da posse de Júlio Prestes, colocando fim a Primeira República.

Erva Vargas (1930 – 1945):

• Governo Provisório (1930-1934):


• Nomeação de interventores militares nos cargos de governadores dos estados para
enfraquecer as oligarquias;
• Revolução Constitucionalista de 1932: Os paulistas acusavam Vargas de ser um ditador e
exigiam a formulação de uma nova Constituição;
• Criação do Ministério da Indústria, Trabalho e Comércio e do Ministério da Saúde e
Educação;
• Constituição de 1934: Estabelecimento do voto secreto e universal, onde as mulheres
passaram a ter o direito a participação política, mandatos eleitorais de quatro anos, sem
direito a eleição;
• Em 1934, Getúlio Vargas é eleito pelo voto indireto (Congresso).
• Governo Constitucional (1935-1937):
• Oposição entre a ANL (Alianã Nacional Libertadora), de caráter socialista, liderada por Luís
Carlos Prestes em oposição a Getúlio Vargas e a AIB (Ação Integralista Brasileira), de
influência fascista, liderada por Plínio Salgado, em apoio a Getúlio Vargas;
• Em 1935, ocorreu a Intentona Comunista da ANL, um levante ocorrido no Rio de Janeiro e
Rio Grande do Norte, mas que foi reprimido pelas forças do governo;
2
• Plano Cohen: Em 1937 o capitão integralista Olímpio Mourão Filho redigiu um plano dalso
alertando uma ameaça comunista, o que foi suficiente para Getúlio Vargas cancelar as
eleições de 1938 e se tornar ditador.
• Estado Novo (1937-1945):
• Constituição de 1937 (Polaca): Definia a ditadura, influenciada pelo fascismo
• DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda): Responsável pela censura a tudo que se
opõe a Vargas, além de realizar o culto ao ditador como o “Pai dos Pobres”;
• CLT (Consolidação das leis Trabalhistas);
• Peleguismo: Os sindicatos eram aparelhados pelo governo Vargas;
• Política da Boa Vizinhança: Boa relação econômica com os EUA, o que possibilitou
investimentos para a criação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e Companhia Vale
do Rio Doce.
• Entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial em 1942 ao lado dos EUA, contra a Alemanha,
enviando a FEB (Força Expedicionária Brasileira) e a FAB (Força Aérea Brasileira);

• Após a guerra, Vargas é pressionado a renunciar por se tratar de uma ditadura, e que de
forma contraditória entrou na guerra contra ditaduras (fascismo e nazismo) que antes
eram influentes em seu governo;
• Queremismo: Movimento que defendia que Vargas deveria continuar no poder até a
promulgação de uma nova Constituição;
• Em 29 de Outubro de 1945 ocorreu a renúncia de Vargas.

3
Brasil República – Parte 02

República Liberal (1946 – 1964):

• Eurico Gaspar Dutra - PSD (1946-1950):


• Aliança com os EUA na Guerra Fria;
• Constituição de 1946: Estabelecimento do voto secreto e
direto;
• Plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia).

• Getúlio Vargas – PSD (1951-1954):


• Caráter Nacionalista com a criação de indústrias
nacionais, como a Petrobrás, em oposição aos “grupos
entreguistas”, que almejavam a exploração livre do
petróleo;
• Oposição da UDN (União Democrática Nacional) de Carlos
Lacerda;
• Suicídio de Getúlio Vargas em 1954.

• Juscelino Kubitschek – PSD (1956-1961):


• Plano de metas: investir em diversas áreas nos cinco
anos de mandato;
• Criação de uma nova capital federal, Brasília, e rodovias
federais;
• Empréstimos com o FMI (Fundo monetário Internacional)
e aumento da inflação;

1
• Jânio Quadros – PTN-UDN (1961):
• Defensor da moral e dos bons costumes;
• Negociação da dívida com o FMI;
• Condenação dos EUA na Baía dos Porcos em Cuba;
• Plano golpista: Renúncia, alegando impossibilidade de
governar ao lado do vice João Goulart.

• João Goulart – PTB (1961-1964):


• Entre 1961 a 1963, o Brasil se tornou uma República
Parlamentar, pois o exército acusava Jango de ser
comunista, tirando seus poderes como presidente, mas
através de um plebiscito, o presidencialismo retornou;
• Anúncio das reformas de base, tendo a reforma agrária
como a mais importante;
• Reação de setores conservadores como o exército,
empresários e Igreja Católica, resultando no golpe militar
de 1964.

Ditadura Militar de 1964:

• Humberto castelo Branco (1964-1967):


• Atos Institucionais:
• AI-1: direitos amplos dos militares;
• AI-2: Bipartidarismo, apenas ARENA (Aliança Renovadora
Nacional) e MDB (Movimento Democrático Brasileiro);
• AI-3: Eleições indiretas para capitais e estados;
• AI-4: Nova Constituição.

2
• Artur da Costa e Silva (1967-1969):
• AI-5: Direito dos militares de censurar, prender sem
ordem judicial e suspender o direito ao habeas corpus.

• Emílio Garrastazu Médici (1969-1974):


• Milagre Brasileiro: Promoção de obras de grande porte
com investimento internacional; Crise do Petróleo de 1973.

• Ernesto Geisel (1975-1979):


• Redemocratização lenta, gradual e segura;
• Fim do AI-5;
• Vitória do MDB nas eleições Parlamentares.

• João Batista Figueiredo (1980-1985):


• Fim do AI-2 e Lei da Anistia (perdão);
• Diretas Já: Movimento Popular pelas eleições diretas para
presidente;
• Fim da Ditadura pelo Voto Indireto, com a eleição de
Tancredo Neves.

3
Nova República (1985 – Hoje):

• José Sarney - PMDB (1985-1990):


• Tentativa de conter a inflação com o estabelecimento de
novas moedas, o Cruzado e o Cruzado Novo;
• Constituição de 1988 (Cidadã):
• Voto secreto e direito ao voto dos analfabetos;

• Fernando Collor de Mello - PRN (1990-1992):


• Confisco das contas correntes e poupanças para
equilibrar os gastos;
• Escândalo de corrupção durante a campanha, o que o
levou ao Impeachment.

• Itamar Franco – PMDB (1992-1994):


• Plano Real: Moeda idealizada por Fernando Henrique
Cardoso que era próxima ao dólar, para combater a
inflação.

• Fernando Henrique Cardoso – PSDB (1995-2002):


• Consolidação do neoliberalismo no país;
• Privatizações;
• Emenda Constitucional, com direito a reeleição.

4
• Luiz Inácio Lula da Silva – PT (2003-2010):
• Programas assistencialistas, como o Fome Zero e o Bolsa
Família;
• PROUNI (Programa Universidade para Todos)

Anotações:

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