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Turma

Turno
ES

SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL POLÍCIA ATIVIDADE COMPLEMENTAR


MILITAR DE PERNAMBUCO DGP - CPM -
ANEXO I/PETROLINA

DATA DE ENTREGA DISCIPLINA


NOME PROFESSOR

A). RESPONDA AS QUESTÕES FILOSÓFICAS SOBRE A FILOSOFIA POLÍTICA, CIDADANIA,


DEMOCRACIA, DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS.

QUESTÃO-1.(ANO: 2018 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: UE).Imagina o seguinte. Se um homem descesse de novo para o
seu antigo posto, não teria os olhos cheios de trevas, ao regressar subitamente da luz do Sol? E se lhe fosse necessário
julgar daquelas sombras em competição com os que tinham estado sempre prisioneiros acaso não causaria o riso, e
não diriam dele que por ter subido ao mundo superior, estragara a vista, e que não valia a pena tentar a ascensão? E a
quem tentasse soltá-los e conduzi-los até cima, se pudessem agarrá-lo e matá-lo, não o matariam?
(Platão. A república, 1993. Adaptado.)

O texto, uma passagem da “Alegoria da Caverna”, pode estar se referindo, implicitamente, ao julgamento e execução de
Sócrates na cidade de Atenas. A passagem descreve o retorno à caverna do homem que, liberto, conheceu a verdadeira
realidade. Esse homem representa, metaforicamente, o filósofo na pólis como um indivíduo.(Adaptado).Explique a
Filosofia Política em Platão.

O projeto político de Platão teve inicio em suas decepções com a democracia e com as ações governantes do
tempo . O estopim para essa tal decepção foi a condenação de seu mestre Sócrates. Um homem sábio que
incomodava os governantes por “corromper” os jovens e não adorar os deuses. A filosofia de Platão baseava-se
basicamente na sufocracia.

QUESTÃO-2.( ANO: 2018 BANCA: UECE-CEV).Aristóteles, ao definir o homem como um “animal político”, objetivou
destacar que o homem é essencialmente um membro de instituição social.(Adaptado).Explique a Filosofia Política
em Aristóteles.
"Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em
ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou pólis), e na política propriamente
dita (que se preocupa com a felicidade coletiva)."

QUESTÃO-3.(ANO: 2011 BANCA: UESPI ÓRGÃO: UESPI).A Igreja Católica centralizou ações políticas e não se
descuidou de aumentar seu poderio econômico na Idade Média. Teve, também, presença na formulação do
pensamento e na construção da cultura da época. Um dos pensadores mais expressivos foi Santo
Agostinho.(Adaptado).Diante disso, explique a Filosofia Política em Santo Agostinho.
Santo Agostinho busca a construção de uma moral política fundada numa utopia: a da fé cristã que almeja e que luta por
um mundo mais justo do que o da sociedade

QUESTÃO-4.(Ano: 2019 Banca: INEP Órgão: ENEM).Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII,
afirma: a lei é uma regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão.
Desse modo, em última análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais.
Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa. GILSON, E.;
BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).No contexto do século XIII, explique a
visão política do filósofo Tomás de Aquino.

A Filosofia de São Tomás de Aquino (1224-1274) representa uma aproximação entre o cristianismo e o
aristotelismo.
Tomás de Aquino é conhecido principalmente por causa dos argumentos conhecidos como as cinco vias: são
argumentos em que transparece claramente a relação entre a filosofia e o cristianismo onde Tomás de Aquino
procura demonstrar provas da existência de Deus, de racional, portanto, filosófica, da existência de Deus,
articulando fé e razão

QUESTÃO-5.(ANO: 2021 BANCA: UPENET/IAUPE ÓRGÃO: UPE).Um príncipe sábio não pode nem deve manter-se
fiel às suas promessas quando, extinta a causa que o levou a fazê-las, o cumprimento delas lhes traz prejuízo. Este
preceito não seria bom se os homens fossem todos bons. Como, porém, são maus e, por isso mesmo, faltariam à
palavra que caso nos dessem, nada impede venhamos nós a faltar também à nossa. Razões legítimas para encobrir
esta inobservância, tê-las-á sempre o príncipe, e de sobra. Maquiavel, O Príncipe. 1512.(Adaptado).Sabemos que
Maquiavel alterou profundamente o modo como se via e se praticava política até então. Nessa passagem, explique
por que é possível observar a separação entre ética e política proposta por Maquiavel.

Porque as medidas tomadas pelo príncipe no governo devem ser bem vistas, entretanto ele não deve ser ético,
no sentido tradicional, caso seja necessário tomar alguma medida visando atingir seus objetivos.O que importa
para ele é alcançar poder.

QUESTÃO-6.(ANO: 2019 BANCA: UECE-CEV ÓRGÃO: UECE).“ Três pensadores modernos marcaram a reflexão sobre
a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a
respeito da política: a origem do Estado está no contrato social. Partem do princípio de que o Estado foi constituído a
partir de um contrato firmado, entendendo o contrato como um acordo. Portanto, o Estado deve ser gerado a partir
do consenso entre as pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social. Todavia, há
nuances entre eles. Considerando a questão filosófica sobre a política destes filósofos,respoda as questões:

A).Explique para Hobbes o contrato social como uma renúncia dos direitos individuais ao soberano em
nome da paz civil.
Que para alcançar a paz social o estado deve encontrar-se personificado na figura de um único soberano(um governo
absolutista). Sua principal função é garantir o perfeito funcionamento da sociedade, evitando a qualquer custo
uma guerra de todos contra todos. O homem deve renunciar de seu poder individual e cedê-lo para um único
soberano. Esse soberano, com posse do poder de todos os homens, funcionaria como agente de manutenção
de ordem da sociedade.

B).Explique para Locke o contrato social como uma renúncia parcial dos direitos naturais em favor da
liberdade e da propriedade.
para Locke toda sociedade humana que se encontre em uma autoridade coletiva estabelecida e permanente é
proveniente da condição original, ou seja, do estado de natureza.E é justamente no estado de natureza que se compreende
existir a perfeita liberdade e igualdade entre os homens, pois, todos tem o domínio sobre si mesmo e as leis da natureza
que, cabem a todos de forma indiscriminada e sem restrições, não existindo subordinação nem sujeição de um em relação
a outro.

C).Explique para Rousseau o contrato social como uma transferência dos direitos individuais para a vontade
geral em favor da liberdade e da igualdade civis.
Para ele o contrato social é fundamentado em um pacto convencional, por meio do qual os cidadãos, em
condições justas, abrem mão de seus direitos individuais e consentem com o poder de uma autoridade na qual
depositam confiança. O Estado, resultante desse acordo tem o dever de proteger os cidadãos.

QUESTÃO-7. (ANO: 2016 BANCA: PUC - RS ÓRGÃO: PUC – RS). A década de 1980 assistiu a um processo de
retomada da democracia política no Brasil, que culminaria com a eleição do primeiro presidente civil, em 1985, e a
promulgação de uma Nova Constituição, em 1988. (Adaptado). Sobre esse processo, explique sobre a reabertura
política iniciou no Governo Geisel, que extinguiu os Atos Institucionais, embora tenha promovido algumas
restrições à liberdade política com a Lei Falcão e o Pacote de Abril.
o general Ernesto Geisel assumiu o poder, e se deparou com a deterioração da economia e o
descontentamento da sociedade, propôs mudanças no poder e abrandamento nas formas de repressão,
sinalizando com declarações e discursos que iniciaria a abertura política de forma "lenta, gradual e segura" Em
1976, o governo criou a Lei Falcão, proibindo a organização de campanhas eleitorais nos veículos de comunicação. Além
disso, esse mesmo decreto ampliou a duração do mandato presidencial de cinco para seis anos e um terço do Senado seria
escolhido indiretamente pelas assembléias estaduais. No ano seguinte, desarticulando ainda mais a oposição ao governo, o
Pacote de Abril fechou o Congresso Nacional e o presidente passou a governar por meio de decretos.

QUESTÃO-8. (ANO: 2019 BANCA: UECE-CEV ÓRGÃO: UECE).O crescimento do movimento sindical no Brasil é
interrompido com o golpe militar de 1964, com a perseguição dos trabalhadores sindicalizados e os sindicatos
submetidos ao total controle do Estado. O sindicalismo volta a ganhar forças somente no fim dos anos 1970, quando
retoma, mas greves em diversas fábricas no estado de São Paulo”.

Fonte: https://www.politize.com.br/ sindicalismo-no-brasil-e-no-mundo (Adaptado).

O momento da história do sindicalismo brasileiro que marca a retomada das lutas sindicais no País, ainda no
período da ditadura militar, é corretamente definido pelo surgimento do novo sindicalismo, que retomou as
comissões de fábrica e propôs um modelo de sindicato combativo e livre da estrutura sindical atrelada ao
Estado. Explique.
Durante o período da ditadura militar no Brasil, a luta sindical enfrentava dificuldades e repressão. No entanto, a partir do
surgimento do novo sindicalismo, houve uma retomada das lutas sindicais no país.Esse movimento se caracterizou pela
volta das comissões de fábrica e pela proposta de um modelo de sindicato combativo e livre da estrutura sindical atrelada
ao Estado. Esse novo modelo de sindicato valorizava a participação ativa dos trabalhadores nas decisões sindicais e
defendia seus direitos trabalhistas.A partir desse momento, o sindicalismo passou a ter um papel importante na luta
pela redemocratização do país e na conquista de avanços importantes para os trabalhadores.

QUESTÃO-9. (ANO: 2016 BANCA: UNICENTRO ÓRGÃO: UNICENTRO).“São direitos sociais a educação, a saúde, a
alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e
à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.” (ARTIGO 6º. Constituição Federal
1988).(Adaptado).Sobre os conhecimentos sobre a Cidadania e os Direitos Sociais, Civis, explique por que a
cidadania foi, durante muito tempo, negada à população negra e demais minorias sociais.

grupos minoritários são aqueles que, por algum motivo, geralmente ligado ao preconceito de cor, classe social ou gênero,
ficaram excluídos da sociedade, marginalizados, e não tiveram a plenitude de seus direitos básicos garantidos.Pois são são
considerados “inferiores” às outras pessoas.

QUESTÃO-10. (ENEM-ANO: 2022 BANCA: INEP ÓRGÃO: MEC).O direito à liberdade de expressão foi objeto de
censura e punição durante o período de ditadura civil-militar no Brasil (1964 a 1985). Pessoas foram presas
simplesmente por emitirem opinião considerada crítica. Professores, estudantes, intelectuais e artistas foram
perseguidos, suas atividades e/ou manifestações, consideradas subversivas. Muitos foram exilados. Como resultado
da transição democrática, foi promulgada a Constituição Federal de 1988, com rol extenso de direitos e garantias
fundamentais, incluído o direito de livre manifestação do pensamento, que refletia o anseio de liberdade e de se evitar
a repetição de experiências como aquelas.

Considerando o contexto apresentado, explique as questões:

A). As manifestações artísticas, em geral, foram censuradas durante a ditadura instaurada no Brasil, sendo
um exemplo dessa conduta a censura à música “Pra não dizer que não falei das flores”, composta por Geraldo
Vandré.
A música acabou se tornando um hino da resistência à ditadura e levou seu autor ao exílio, após o Ato
Institucional 5, o AI-5, baixado naquele mesmo ano, que ampliou o poder de arbítrio do regime.

B).As críticas sociais, as manifestações culturais e a defesa da liberdade são consideradas subversivas e
desintegradoras da unidade em regimes políticos autoritários.
Isso ocorre porque regimes autoritários tendem a reprimir qualquer forma de dissenso ou contestação ao poder
estabelecido, e as criticas sociais e a defesa da liberdade são vistas como ameaças à estabilidade do sistema político
autoritário.

QUESTÃO-11. (ENEM-ANO: 2022 BANCA: INEP ÓRGÃO: MEC).Se a filósofa Beauvoir considera sexo e gênero
categorias distintas, então, poderíamos considerar que determinado gênero não decorre de determinado sexo, isto é,
ser de um dado sexo não é necessariamente tornar-se de um gênero, ou, ainda, "mulher" não é precisamente uma
categoria que expressa a construção cultural do corpo feminino, bem como a categoria "homem" não expressa a
construção cultural do corpo masculino.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. São Paulo: Civilização Brasileira, 2008
(adaptado).

A partir das ideias expressas no texto, explique as questões:

A). Ao se afirmar a construção social dos gêneros, estabelece-se que as identidades e os papéis masculino e
feminino não são um fato biológico, vindo da natureza, mas algo construído historicamente.
A naturalização dos papéis e das relações de gênero faz parte de uma ideologia que tenta fazer crer que esta
realidade é fruto da biologia, de uma essência masculina e feminina, como se homens e mulheres já nascessem
assim. Ora, o que é ser mulher e ser homem não é fruto da natureza, mas da forma como as pessoas vão
aprendendo a ser, em uma determinada sociedade, em um determinado momento histórico.

B). O conceito de gênero remete à noção de práticas sociais, isto é, aos modos de pensar e agir em
determinada sociedade segundo o sexo.
Nessa compreensão, o papel feminino tradicional estabelece a maternidade como principal atribuição das
mulheres e, com isso também o cuidado da casa e dos filhos, a tarefa de guardiã do afeto e da moral na família.
Ela é uma pessoa que deve sentir-se realizada em casa. O homem típico é considerado o provedor, isto é, o que
trabalha fora, traz o sustento da família, realiza-se fora de casa, no espaço público. Para uma mulher, ainda é
considerado mais adequado ser meiga, atenciosa, maternal, frágil, dengosa, e do homem, o que ainda se
espera, é que tenha força, iniciativa, objetividade, racionalidade.

QUESTÃO-12. (ANO: 2011 BANCA: UEM ÓRGÃO: UEM PROVAS: UEM - 2011 - UEM – VESTIBULAR).Uma das
características marcantes da Grécia antiga foi o advento da polis, cidades-estados, que gozavam de autonomia política,
econômica e administrativa. Relacionado a esse fenômeno está o nascimento da filosofia, principalmente em função
da Ágora – espaço comum, palco dos debates públicos, lugar de troca de ideias entre iguais (isonomia). Somente ali
poderia nascer uma reflexão que valorizasse o aspecto racional dos argumentos. Disso decorre a íntima relação entre
o modo de ordenação política da cidade e o exercício do debate público. Sobre esse contexto histórico-cultural da
Grécia antiga, apesar de a democracia ser uma forma de governo de origem grega, explique por que ela não foi o
único regime político existente nas diversas poleis.

Apesar de a democracia ser um regime político importante e ifluente na Grecia antiga , outros sistemas políticos como
oligarquia,tirania e monarquia tambem coexistiam e eram praticados em diferentes poleis.

QUESTÃO-13. (ANO: 2021 BANCA: UECE-CEV ÓRGÃO: UECE PROVA: UECE-CEV - 2021 – UECE).Para o filósofo
Michel Foucault, de modo geral, a modernidade estabeleceu novas modalidades de poder que apontam para o
surgimento de tecnologias de controle do corpo social ou das coletividades e dos indivíduos. É um novo tipo de poder,
em particular, que foi e é criado pelas instituições modernas como o Estado, a escola, os hospitais, a fábrica e a prisão:
o biopoder.
Considerando o enunciado acima, responda as questões:

A). O biopoder é um poder disciplinar e institucional que torna os indivíduos dóceis e úteis.
biopoder refere-se a uma técnica de poder que busca criar um estado de vida em determinada população para
produzir corpos economicamente ativos e politicamente dóceis

B). O controle em fábricas e hospitais ocorre com a organização do tempo e do espaço.

No contexto de controle em fabricas e hospitais , o biopoder se manifesta por meio da organização do tempo e do
espaço de forma a exercer controle sobre a vida e a saúde das pessoas

C). O biopoder é entendido como um agente biológico injetado no corpo dos indivíduos.
Refere-se ao poder exercido pelas instituições governamentais ou outras instituições sobre a vida das pessoas
incluindo aspectos físicos,sócias ebiologicos.O controle do tempo e do espaço é uma das formas como esse poder é
exercido nessas instituições,fabricas e hospitais.

QUESTÃO-14.(ANO: 2022 BANCA: UECE-CEV ÓRGÃO: UECE PROVA: UECE-CEV - 2022 - UECE – VESTIBULAR).De
acordo com Max Weber, a dominação é a probabilidade de encontrar obediência a um determinado mandato e se
funda em motivos de submissão por parte dos dominados. Em outros termos, quando se obedece a uma ordem ou a
um mandato, se reconhece como certas as razões da dominação, e ela se torna, assim, legítima. Existem, para Weber,
três tipos puros de dominação: a tradicional, a carismática e a racional-legal. A primeira tem nos costumes o princípio
legítimo de dominação; a segunda embasa sua legitimidade em dotes e qualidades pessoais; a terceira carrega a
marca da impessoalidade, das leis e do pensamento racional como princípios básicos. Exemplos desse último de
dominação legítima são as exercidas pelo Estado de Direito e pelas empresas modernas. Partindo do exposto,
explique as questões:

A).O tipo de dominação própria do Estado de Direito é denominada de Racional-Legal, uma vez que é exercida
em virtude de regras e de estatutos.

Nesse tipo de dominação a pessoa que está no poder não é mero instrumento do próprio sistema, a regra estatuída dá as
diretrizes de como se deve governar, não se obedece a pessoa, e sim o cargo estatuído

B).A tipificação da dominação que possui caráter comunitário, sendo a sua legitimidade embasada nos
costumes, é dita como tradicional.
Significa aquela situação em que a obediência se dá por motivos de hábito porque tal comportamento já faz
parte dos costumes. É a relação de dominação enraizada na cultura da sociedade.

C). O princípio de legitimidade da dominação estatal é impessoal, e a obediência está em relação à regra
estatuída, e não a uma personalidade.
um grupo de indivíduos submete-se a um conjunto de regras formalmente definidas e aceitas por todos os
integrantes.

QUESTÃO-15.(ANO: 2018 BANCA: UNIMONTES ÓRGÃO: UNIMONTES)O sociólogo alemão Max Weber define a
dominação como um estado de coisas pelo qual uma vontade manifesta (mandato) do dominador ou dos
dominadores influi sobre os atos de outros (do dominado ou dos dominados), de tal modo que, em um grau
socialmente relevante, esses atos têm lugar como se os dominados tivessem adotado por si mesmos e como máxima
de sua ação o conteúdo do mandato (obediência). Para esse autor, a dominação legítima pode justificar-se por três
motivos de submissão ou princípios de autoridade, explique os princípios racionais, tradicionais ou afetivos.
São conceitos desenvolvidos pelo filosofo para entender os diferentes tipos de racionalidade que guiam as
ações humanas e as organizações sociais. A racionalidade tradicional se baseia em costumes , tradições e valores
herdados ao longo do tempo. A racionalidade afetiva é baseadanas emoções e sentimentos individuais

QUESTÃO-16.(ANO: 2017 BANCA: UFMT ÓRGÃO: POLITEC-MT).De acordo com a filósofa Hannah Arendt, o
totalitarismo é uma forma de governo essencialmente diferente de outras formas de opressão política conhecidas,
como o despotismo, a tirania e a ditadura. Considerando as características e as expressões históricas do totalitarismo
no século XX, responda as questões:

A). Nazismo e stalinismo são dois exemplos históricos de regimes totalitários.


"Os regimes totalitários baseavam-se em um forte militarismo, que servia muito para intimidar e calar as vozes
dissidentes. Junto do poder de intimidação, o totalitarismo apoiava-se em uma intensa propaganda ideológica com o
objetivo de doutrinar a população e ressaltar as supostas benfeitorias realizadas pelo regime. Outra marca
importante, muito em associação com o militarismo, era o terror. Dentro dos regimes totalitários, o terror era
utilizado para perseguir os opositores."

B).A propaganda é um meio importante para a difusão da ideologia oficial nos governos totalitários.
apoiava-se em uma intensa propaganda ideológica com o objetivo de doutrinar a população e ressaltar as supostas
benfeitorias realizadas pelo regime.

C).O terror é um princípio fundamental da ação política totalitária.


Dentro dos regimes totalitários, o terror era utilizado para perseguir os opositores.

QUESTÕES-17.( ANO: 2018 BANCA: UNIMONTES ÓRGÃO: UNIMONTES – MG).A filósofa Marilena Chauí, ao tratar
sobre a política em seu livro Iniciação à filosofia, aborda as dificuldades para a democracia no Brasil. Para ela,
“periodicamente os brasileiros afirmam que vivemos numa democracia, depois de concluída uma fase de
autoritarismo. Por democracia entendem a existência de eleições, partidos políticos e a divisão republicana dos três
poderes, além da liberdade de pensamento e de expressão. Por autoritarismo entendem um regime de governo em
que o Estado é ocupado por meio de um golpe (em geral militar), no qual não há eleições nem partidos políticos, o
poder executivo domina o legislativo e o judiciário, há censura do pensamento e da expressão, além de prisão (por
vezes com tortura e morte) dos inimigos políticos. Em suma, democracia e autoritarismo são vistos como algo que se
realiza na esfera do Estado, e este é identificado com o modo de governo. Essa visão é cega para algo profundo na
sociedade brasileira: o autoritarismo social. Nossa sociedade é autoritária porque é hierárquica, pois divide as
pessoas em inferiores, que devem obedecer, e superiores, que devem mandar. Não há percepção nem prática da
igualdade como um direito. Nossa sociedade também é autoritária porque é violenta: nela vigoram racismo,
machismo, discriminação religiosa e de classe social, desigualdades econômicas que estão entre as maiores do
mundo, exclusões culturais e políticas. Não há percepção nem prática do direito à liberdade.”

Fonte: CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia: ensino médio. Volume único. São Paulo: Ática, 2010.

A partir desse texto de Chauí, responda as questões:

A),O autoritarismo contrapõe-se à democracia por ser um regime de governo em que o Estado é ocupado por
um golpe, sem eleições e sem partidos políticos.
Uma de suas características fundamentais é a ausência de liberdade e direitos individuais ,alem da falta de
pluralidade política .Geralmente observa-se o suprimir de liberdades de expressão,opinião,associação e participação
política.

B).A democracia e o autoritarismo são vistos como algo que se realiza na esfera do Estado, e este é
identificado com o modo de governo.
"Um regime de governo é, em termos gerais, o modo como um governo comporta-se no poder, podendo ser
democrático, autoritário ou totalitário."

QUESTÃO-18. (ANO: 2017 BANCA: UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE ÓRGÃO: MACKENZIE). Rosa
Luxemburgo, destacada intelectual marxista, escreveu, em 1918, a obra A Revolução Russa. Leia com atenção o trecho
a seguir:

“A liberdade é sempre a liberdade de quem pensa de maneira diferente (...). A ditadura do proletariado deve ser obra
da classe e não de uma pequena minoria dirigente em nome da classe (...). Sem eleições gerais, sem liberdade
irrestrita de imprensa, de reunião e discussão (...), algumas dezenas de dirigentes do Partido (...) comandam e
governam (...). Entre eles, a direção, na verdade, está nas mãos de uma dúzia de homens, e uma elite, escolhida na
classe operária, é de tempos em tempos convocada a aplaudir os discursos dos chefes e votar por unanimidade as
resoluções que lhe são apreendidas”.

Rosa Luxemburgo. A Revolução Russa. Citado em: Antoine Prost. Gérard Vincent (orgs). História da Vida Privada: Da
Primeira Guerra aos nossos dias. v.5. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp.419-420

Explique segundo a filósofa Rosa Luxemburgo, o que resultou na criação de uma ditadura por parte dos
dirigentes do partido, e não do proletariado. Em sua visão, a ditadura do proletariado deveria partir da classe
e não de um grupo de dirigentes que fala em seu nome.
Rosa Luxemburgo, filósofa, economista e ativista política marxista, desenvolveu uma visão particular sobre a Ditadura
do Proletariado, um conceito central no marxismo que descreve a fase de transição do capitalismo para o comunismo.
Segundo Luxemburgo, essa ditadura deveria surgir a partir da mobilização e ativismo da classe trabalhadora como
um todo, e não ser exercida por um grupo de dirigentes políticos que afirmam falar em nome desse proletariado
QUESTÃO-19. (ANO: 2022 BANCA: UECE-CEV ÓRGÃO: UECE PROVA: UECE-CEV - 2022 - UECE – VESTIBULAR). “As
ideias da classe dominante são, em cada época, as ideias dominantes; isto é, a classe que é a força material dominante
da sociedade é, ao mesmo tempo, sua força espiritual dominante. A classe que tem à sua disposição os meios de
produção material dispõe, ao mesmo tempo, dos meios de produção espiritual; por isso, são submetidas à classe
dominante as ideias daqueles que não possuem os meios de produção espiritual.”

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. – 4ª ed. São Paulo: Hucitec, 1984, p. 73 (Texto Adaptado).

Segundo essa passagem, explique na qual Marx e Engels apresentam uma tese da concepção materialista da
história, as ideias de uma dada sociedade são socialmente produzidas, com base nas relações sociais de
poder.
apresentam a tese da concepção materialista da história, que enfatiza o papel das relações sociais de poder na
produção das ideias de uma dada sociedade. Eles argumentam que, em cada época, as ideias dominantes são as ideias
da classe dominante.

Isso significa que a classe que detém o controle dos meios de produção material também possui influência sobre os
meios de produção espiritual, ou seja, as ideias, as crenças, a cultura e os valores que circulam em uma sociedade.
Essa classe dominante, por ter o poder econômico e político, também determina quais ideias serão hegemônicas, ou
seja, quais ideias serão aceitas e difundidas amplamente

QUESTÃO-20. (ANO: 2022 BANCA: UEMA ÓRGÃO: UEMA PROVA: UEMA - 2022 - UEMA – VESTIBULAR). O filósofo
camaronês, Achille Mbembe, descreve que o avanço do neoliberalismo produz o fim do trabalho, criando o sujeito sem
trabalho (“Já não há trabalhadores propriamente dito”) que gera uma “humanidade supérflua”, um ser totalmente
abandonado, inútil para o sistema capitalista. De modo que os indivíduos se veem diante de uma “vida psíquica”,
prisioneira de uma patologia de sintomas como memória artificial e modelados pela neurociência e neuroeconomia,
originando um novo sujeito humano que só tem uma possibilidade, o sujeito “empreendedor de si mesmo”. A pessoa
neoliberal se caracteriza por ser um “sujeito do mercado e da dívida”, ou seja, uma “forma abstrata já pronta”. Ele fica
puramente dependente de elaborar uma reconstrução de sua “vida íntima” para se ofertar ao mercado como uma
mercadoria. Por isso, o homem novo é composto de capitalismo e animalismo, conceitos cindidos em outros tempos,
agora motivados a se conectarem.

MEMBE, A.. Crítica da razão negra. São Paulo: N-1, 2018. Adaptado.

Segundo Achille Mbembe, explique o racismo, no neoliberalismo, que tem como a sua principal finalidade a
gestão da morte dos indivíduos, pelo qual o racismo é a necropolítica, que atualiza a antiga opressão do negro
como modelo universal do assujeitamento de todos pelo racismo capitalista.

Para ele, necropolítica é o poder de ditar quem pode viver e quem deve morrer. Com base no biopoder e em
suas tecnologias de controlar populações, o “deixar morrer” se torna aceitável. Mas não aceitável a todos os
corpos. O corpo ”matável” é aquele que está em risco de morte a todo instante devido ao parâmetro definidor
primordial da raça. O autor afirma que quem morre em zonas como estas são grupos biológicos geralmente
selecionados com base no racismo.

QUESTÃO-21.(ANO: 2018 BANCA: INEP ÓRGÃO: ENEM).O justo e o bem são complementares no sentido de que
uma concepção política deve apoiar-se em diferentes ideias do bem. Na teoria da justiça como equidade, essa
condição se expressa pela prioridade do justo. Sob sua forma geral, esta quer dizer que as ideias aceitáveis do bem
devem respeitar os limites da concepção política de justiça e nela desempenhar um certo papel.

RAWLS, J. Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2000 (adaptado).

Segundo Rawls, explique a concepção de justiça legisla sobre ideias do bem, de forma que as intenções e bens
particulares que cada indivíduo almeja alcançar são regulados na sociedade por princípios equilibrados.
Segundo a teoria da justiça como equidade, as ideias do bem devem estar em consonância com a concepção política de
justiça, e os bens particulares que os indivíduos almejam devem ser regulados por princípios equilibrados.
O objetivo é alcançar uma sociedade justa e harmoniosa, em que todos possam ter oportunidades iguais de
desenvolvimento e realização pessoal

QUESTÃO-22. (ANO: 2020 BANCA: INEP ÓRGÃO: ENEM).A principal característica da situação social dos
anglo-americanos é seu caráter eminentemente democrático. Afirmei anteriormente que reinava uma igualdade
muito grande entre os emigrantes que foram se estabelecer na Nova Inglaterra. Para isso contribuiu a influência das
leis de sucessão. Estabelecidas de uma maneira, as leis de sucessão reúnem, concentram e agrupam em um só a
propriedade e o poder. Estabelecidas por outros princípios, produzem o oposto: dividem, partilham e disseminam os
bens e o poder.

TOCQUEVILLE, A. A democracia na América ,Belo Horizonte. Itatiaia, São Paulo Edusp. 1977 (adaptado)
O texto tematiza o papel desempenhado por uma norma na criação de um ambiente propicio ao(à)

Os valores burgueses, associados ao desenvolvimento do capitalismo, defendiam a liberdade individual, a iniciativa


empresarial e a busca pelo lucro. Esses valores estavam ligados à ascensão da burguesia como uma classe social com
interesses distintos da aristocracia tradicional. Segundo Alexis de Tocqueville, explique.
Segundo Alexis de Tocqueville, o texto tematiza o papel desempenhado por uma norma na criação de um ambiente
propício ao caráter eminentemente democrático da sociedade anglo-americana. Tocqueville afirma que uma das
principais características da situação social dos anglo-americanos é a sua forte inclinação para a igualdade.
Ele aponta que a influência das leis de sucessão contribuiu para essa igualdade na sociedade. As leis de sucessão a que
ele se refere são normas legais que determinam as regras de herança, ou seja, como os bens e o poder são
transmitidos de uma geração para outra.
Portanto, Tocqueville destaca a importância das leis de sucessão na criação de um ambiente propício ao caráter
eminentemente democrático da sociedade anglo-americana, onde a igualdade tem um papel fundamental para o
desenvolvimento do capitalismo e a realização dos valores burgueses

QUESTÃO-23.(ANO: 2021 BANCA: UECE-CEV ÓRGÃO: UECE PROVA: UECE-CEV).Para Norberto Bobbio, quem é a
favor da Democracia é a favor das Leis e do Estado de Direito. Os legisladores e os governantes numa Democracia
estão submetidos às normas vinculatórias. No fim, todos os indivíduos membros de um Estado democrático de
direitos e deveres, governantes e governados, estão submetidos às Leis e às normas regulatórias do convívio em
vários espaços da vida em sociedade. Daí a ênfase de Bobbio na importância do respeito às instituições numa
Democracia. Assim, segundo Norberto Bobbio a democracia é a forma de organizar as sociedades seguindo o
governo das leis. Explique.

Bobbio define o regime democrático primeiramente como um conjunto de regras de procedimento para a
formação de decisões coletivas, em que está prevista e facilitada a participação mais ampla possível dos
interessados.
B). PESQUISE UMA SÍNTESE DA BIOGRAFIA DOS (AS) FILÓSOFOS (AS).

1). Platão
Platão (427-347 a.C.) foi um filósofo grego da antiguidade, considerado um dos principais pensadores
da história da filosofia. Era discípulo do filósofo Sócrates.

Sua filosofia é baseada na teoria de que o mundo que percebemos com nossos sentidos é um mundo
ilusório, confuso. O mundo espiritual é mais elevado, eterno, onde o que existe verdadeiramente são
as ideias, que só a razão pode conhecer.

2). Aristóteles
Aristóteles (384-322 a.C.) foi um importante filósofo grego, um dos pensadores com maior influência na
cultura ocidental. Foi discípulo do filósofo Platão.

Elaborou um sistema filosófico que abordou sobre praticamente todos os assuntos existentes, como a
geometria, física, metafísica, botânica, zoologia, astronomia, medicina, psicologia, ética, drama,
poesia, retórica, matemática e principalmente lógica.

Aristóteles nasceu em Estagira, na Macedônia, colônia grega, no ano de 384 a.C. Filho de Nicômaco,
médico do rei Amintas III, recebeu sólida formação em Ciências Naturais

3). Santo Agostinho


Santo Agostinho (354-430) foi um filósofo, escritor, bispo e importante teólogo cristão do norte da África
durante a dominação romana. Suas concepções sobre as relações entre a fé e a razão, entre a Igreja e
o Estado dominaram toda a Idade Média.

Santo Agostinho foi o primeiro filósofo a refletir sobre o sentido da história, mas tornou-se acima de
tudo o arquiteto do projeto intelectual da Igreja Católica.
4). Tomás de Aquino
Tomás de Aquino (1225-1274) foi um frei católico, filósofo e teólogo italiano da Idade Média, da Ordem
Dominicana. Foi canonizado pelo Papa João XXII. É o autor da “Suma Teológica” onde faz uma clara
exposição dos princípios do catolicismo.

Tomás de Aquino nasceu no castelo de Roccasecca, em Aquino, no reino da Sicília, no sul da Itália, no
ano de 1225. Sua família de origem nobre se destacou a serviço do imperador da Alemanha, Frederico
II.

5). Nicolau Maquiavel


Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um filósofo político, historiador, estadista e escritor italiano, autor da
obra-prima "O Príncipe". Foi profundo conhecedor da política da época e a estudou em suas diferentes
obras. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici. Realista e patriota, definiu os meios para a
unificação da Itália.

6). Jonh Locke


john Locke (1632-1704) foi um filósofo inglês, um dos principais representante do empirismo - doutrina
filosófica que afirmava que o conhecimento era determinado pela experiência, tanto de origem externa,
nas sensações, quanto interna, a partir das reflexões.

Locke se destacou especialmente por seus estudos de filosofia política e deixou grande contribuição
ao desenvolvimento do liberalismo, principalmente a noção de Estado de Direito.

7). Thomas Hobbes


Thomas Hobbes (1588-1679) foi um teórico político e filósofo inglês. Sua obra de maior destaque é
"Leviatã", um tratado político cuja ideia central é a defesa do absolutismo e a elaboração da tese do
contrato social.

Sua teoria a respeito da origem contratual do estado, exerceu grande influência no pensamento de
Rousseau, Kant e dos enciclopedistas.

8). Jean – Jacques Rousseau


Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo social, teórico político e escritor suíço. Foi
considerado um dos principais filósofos do Iluminismo e um precursor do Romantismo. Em sua obra
mais importante "O Contrato Social" desenvolveu sua concepção de que a soberania reside no povo.

Suas ideias políticas, voltadas contra as injustiças da época, repercutiram nos destinos da revolução
francesa de 1789.

9). Max Weber


Max Weber (1864-1920) foi um importante sociólogo teórico alemão e professor de economia política.
Suas teorias não se identificam com nenhuma corrente de pensamento de sua época, porém, seu
pensamento aparece como uma verdadeira síntese da tradição científica e filosófica da Alemanha
moderna.
Seu pensamento resgata o melhor da metodologia e dos conceitos já formulados para propor uma
ciência social em que os múltiplos fatores se encontram relacionados e se explicam reciprocamente.

10). Karl Marx


Karl Marx (1818–1883) foi um filósofo e revolucionário socialista alemão. Criou as bases da doutrina
comunista, na qual criticou o capitalismo. Com suas obras filosóficas, Marx deu origem a um conjunto
de ideias que foram chamadas de Marxismo e se tornou doutrina oficial dos países de regime
comunista.

A aplicação das ideias de Marx de transformar, pela revolução, as sociedades existentes,


principalmente a inglesa, a francesa e a alemã, perdeu sua objetividade à medida que as sociedades
evoluíam e se aperfeiçoavam.

11).Friedrich Engels
Friedrich Engels (1820-1895) foi um filósofo social e político alemão. Teve papel de destaque no
desenvolvimento do marxismo. Colaborador e amigo de Karl Marx, ele completou os volumes II e III da
obra "O Capital", que o autor não pôde concluir.

12). Achille Mbembe


Achille Mbembe (Camarões, 1957) é professor de História e Ciência Política na Universidade de
Witwatersrand, em Joanesburgo, África do Sul. Também leciona na Universidade Duke, nos Estados
Unidos.

Trata-se de um dos pensadores mais proeminentes atualmente no que diz respeito aos estudos do
pós-colonialismo, possui vasta obra publicada na área de História e de políticas africanas, estudando
temas como poder e violência.

13). Michel Foucault


Michel Foucault (1926-1984) foi um filosofo francês que exerceu grande influência sobre os intelectuais
contemporâneos. Ficou conhecido por suas posição contrária ao sistema prisional tradicional.

O pensador estruturalista elaborou uma análise original dos discursos que regem as instâncias de
saber e poder da sociedade e criticou a psiquiatria e a psicanálise.

14). John Rawls


John Rawls foi um professor de filosofia política na Universidade de Harvard, autor de Uma Teoria da Justiça,
Liberalismo Político e O Direito dos Povos.

15). Alexis de Tocqueville


Alexis de Tocqueville (1805-1859) foi um pensador político e estadista francês. Foi considerado um dos
grandes teóricos sobre a democracia americana. Especulou sobre a natureza essencial da própria
democracia, suas vantagens e perigos.

Alexis Charles-Henri-Maurice Clérel de Tocqueville (1805-1859), conhecido como Alexis Tocqueville,


nasceu em Paris, França, no dia 29 de junho de 1805. Descendente de família aristocrata formou-se
em Direito e atuou como juiz.
16). Hannah Arendt
Hannah Arendt (1906-1975) foi uma cientista política e filósofa alemã. De ascendência judaica, vítima
do racismo antissemita, tornou-se um dos grandes nomes do pensamento político contemporâneo por
seus estudos sobre os regimes totalitários.

A liberdade, o abandono das tradições culturais e a administração tecnocrática da sociedade foram


alguns de seus temas principais.

17). Simone Beauvoir


Simone de Beauvoir (1908-1986) foi uma escritora francesa, filósofa existencialista, memorialista e
feminista, foi considerada uma das maiores representantes do existencialismo na França. Manteve um
longo e polêmico relacionamento amoroso com o filósofo Paul Sartre.

Com seus romances, ensaios e peças, nos quais transparece uma clara intenção didática, Simone de
Beauvoir contribuiu para a expansão da consciência feminina na segunda metade do século XX.

18). Marilena Chauí


Marilena de Souza Chaui (1941) é uma importante intelectual brasileira que atua como professora do
Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) desde 1967.

Marilena Chaui nasceu em São Paulo no dia 4 de setembro de 1941.

Além de professora, a educadora foi também Secretária Municipal de Cultura de São Paulo entre 1989
e 1992 (durante o governo de Luiza Erundina). Marilena é também uma militante da democracia e dos
direitos civis, uma pensadora ligada à esquerda.

19). Rosa Luxemburgo


Rosa Luxemburgo (1871-1919) foi uma revolucionária e teórica marxista polonesa, naturalizada alemã.
Tornou-se uma destacada dirigente do movimento comunista internacional.

Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc, Polônia, região então pertencente ao Império Russo, no dia 5
de março de 1871. Filha de uma abastada família de comerciantes judeus poloneses.

20). Norberto Bobbio


Norberto Bobbio (1909-2004) foi um filósofo, militante político, ensaísta e professor italiano,
considerado um dos mais destacados filósofos do século XX.

Norberto Bobbio nasceu em Turim, Itália, no dia 18 de outubro de 1909. Filho de Luigi Bobbio, um
médico cirurgião e de Rosa Cavilia, estudou no Ginnasio e em seguida no Liceo Massimo d’Azeglio.
Em 1927 ingressou na Universidade de Turim no curso de Direito. Em 1931 licencia-se com a tese
Filosofia do Direito. Estagiou em Marburg na Alemanha. De volta a Turim continuou seus estudos e em
1933 defendeu a tese “Husserl e a Fenomenologia”. Em 1934 obteve a livre-docência em Filosofia do
Direito.
21). Montesquieu
Montesquieu (1689-1755) foi um filósofo social e escritor francês. É o autor de "Espírito das Leis". Foi o
grande teórico da doutrina que veio a ser mais tarde a separação dos três poderes: Executivo,
Legislativo e Judiciário. É considerado o autêntico precursor da Sociologia Francesa.

Pensador influente nas áreas da filosofia da história e do direito constitucional, foi também um dos
maiores prosadores da língua francesa. Montesquieu foi um dos grandes nomes do pensamento
iluminista, junto com Voltaire, John Locke e Jean-Jacques Rousseau.

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