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Noções e agentes do
pensamento político
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Seidel, Carolina Cunha


SST Noções e agentes do pensamento político / Carolina
Cunha Seidel
Ano: 2020
nº de p.: 13

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Noções e agentes do
pensamento político

Apresentação
Os prenúncios que levaram ao surgimento do Estado sempre foram objeto de
estudo da Teoria Política. Nesse campo, destacaram-se as contribuições de
filósofos clássicos como Hobbes, Locke e Rousseau. Este último, em O Contrato
Social, inicia sua obra questionando o porquê de o homem nascer livre se,
entretanto, a todo momento, ele se encontra sob ferros.

Tal questionamento traduz as inquietações do pensamento clássico que, inobstante


já contar com a presença marcante do Estado, procurou a todo momento
estabelecer os fundamentos do seu surgimento e os limites da sua intervenção na
vida privada. São lições fundamentais para o estudante entender o agir dos Estados
atuais e poder entender como as relações entre os países se desenvolvem.

Formação do pensamento político


No transcurso dos séculos, a sociedade humana se desenvolveu e, com ela,
surgiram pensamentos, dogmas, teorias, correntes filosóficas e sociológicas que
foram e ainda são considerados fundamentais para o estudo do pensamento
político, bem como do indivíduo como ser social. Nesse sentido, convém destacar
as tradições e correntes teóricas desenvolvidas por grandes pensadores. A seguir,
vamos conhecer um pouco mais sobre Sócrates, Platão e Aristóteles.

O pensamento político grego


O primeiro grande teórico sobre a política foi Platão (427-347 a.C.). A sua rejeição
à democracia como um sistema político pode ter sido devido às suas origens
aristocráticas ou ao resultado do julgamento contra Sócrates, seu professor, cuja
democracia ateniense condenou a morrer envenenado.

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Atenção
Independentemente da circunstância, a filosofia política, tal como
a sociedade a conhece na atualidade, nasceu como uma crítica
radical à democracia e ao movimento dos sofistas que a apoiaram.

Para Platão, o número, a regra da maioria ou a contagem de votos na assembleia


não poderia ser critério para estabelecer a verdade das proposições em discussão.
O problema da política, que sempre interessou a Platão, seria, então, questionar o
que seria uma polis (cidade) justa. E, para responder e expressar seus pensamentos,
ele escreveu o livro intitulado A República, que tratava de temas relacionados à
administração da polis.

Aristóteles (384-322 a.C.) foi discípulo de Platão, mas foi além de seu mentor,
pois não tinha uma visão platônica da República – diferentemente de Platão, ele
não buscava um rei filosófico que, por meio da ciência política, fosse capaz de
solucionar todos os problemas do Estado.

Para Aristóteles, o conhecimento teórico não era suficiente, pois era necessário
algum tipo de conhecimento prático para saber como aplicar os princípios gerais
às circunstâncias particulares, variáveis, contingentes e irrepetíveis, pensamento
esse que ele denominava como “prudência”. Por essa razão, desenvolveu um
corpo de pesquisa muito mais empírico sobre a política, tendo recolhido material e
comentado, por exemplo, sobre as constituições das cidades bárbaras e gregas.

Diversamente de Sócrates, que não escreveu livros, Aristóteles, produziu diversas


obras sobre a política e ética. Seguindo a doutrina aristotélica, por natureza, o
homem é um animal político, visto que seu ambiente natural é a polis, a civilização,
a cidadania, e somente um Deus ou um animal seriam capazes de viver na solidão
fora da polis. Desse modo, de acordo com Aristóteles, esse homem, animal político,
deve ser entendido no sentido de um ser cívico, social ou integrado por natureza,
pois a polis é o propósito que une e insere os homens à sociedade. Além disso, para
ele, não há ruptura entre ética e política, uma vez que ambas pertencem às “ciências
das coisas humanas”.

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Saiba mais
A visão doutrinária da política aristotélica é caracterizada por
tentar encontrar um meio termo entre os abusos democráticos (o
despotismo) e os abusos da oligarquia.

Bases do Estado moderno


Para compreendermos o pensamento político básico sobre a formação dos
Estados, é fundamental destacarmos a doutrina político-filosófica de importantes
pensadores como Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau.
Vamos estudar cada um deles, buscando entender as influências do pensamento
político clássico.

A política de Maquiavel
O trabalho de Maquiavel (1469-1527) é um marco fundamental na história do
pensamento, já que materializa o fim do agostinianismo político. A política é
definitivamente secularizada de suas reflexões sobre a religião. Não podemos
esquecer que Maquiavel atuou como diplomata e secretário da República Florentina,
ou seja, era um exímio conhecedor das complexidades do poder e, além disso,
teve a oportunidade de observar de perto diversas maneiras e estilos de exercer
o governo em diferentes regiões, visto que, como diplomata e secretário, viajava
em missões. Ainda, escreveu livros, entre os quais destacam-se duas importantes
obras: O Príncipe e Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio.

Saiba mais
Na clássica obra O Príncipe (1532), Maquiavel, trata da política,
que, para ele, é uma luta ativa para alcançar o poder e a prática das
virtudes tradicionais, em um contexto de conflito e instabilidade
política que pode levar ao fracasso do político e à ruína do Estado.

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Maquiavel subordinava a virtude à política (virtude simplesmente útil em termos


políticos), pois, vendo no desejo de poder um substituto amoral da moral, inaugurou
a concepção da Filosofia como disciplina a serviço das metas da humanidade
inteira. Sua teoria filosófica política tentava garantir a realização da ordem de
direito, rejeitando uma meta natural do homem.

Os contratualistas e o Estado moderno


Thomas Hobbes (1588-1679) é considerado pioneiro ao claramente formular a
tese sobre o contrato social, que foi desenvolvida com relação ao status civil e de
autoridade soberana. Assim, Hobbes era, como Hugo Grocio, um naturalista.

Curiosidade
Naturalismo: Corrente filosófica que defendia a natureza como
princípio único daquilo que é considerado como real.

Ele tratou de garantir a realização da ordem de direito com base no conhecimento


científico e na ilustração do povo, tendo construído, assim, uma nova versão da lei
natural de temor à morte violenta como a mais forte paixão, e das origens, a razão e
o fim do homem, segundo antigas tradições.

Segundo a corrente hobbesiana, no estado de natureza, não há poder soberano e


cada um dos homens e das mulheres tem o direito a tudo que possa ser alcançado
pelo uso de sua própria força (lei natural). Nesse estado, haveria guerra potencial
de todos contra todos, da qual ninguém poderia esperar que seus bens ou a própria
pessoa estivesse em segurança. Assim, os homens se moveriam pelo instinto de
autopreservação e pelo medo da ameaça dos outros.

A longo prazo, seria insustentável a existência dos homens e, por esse motivo, os
indivíduos deveriam concordar em deixar o estado de natureza e alcançar garantias
mínimas de paz. Nasceria, então, o contrato social. Com ele, as partes delegariam
poderes ao soberano, que seria responsável por manter a lei e a ordem dentro de
um novo estado civil.

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Atenção
Para Hobbes, o poder do monarca deveria ser absoluto, a fim
de garantir a instabilidade ou a possibilidade de conflitos entre
membros do corpo político, denominado por ele como o Leviatã.

A ideia consiste na justificativa do poder soberano baseado na argumentação da


passagem do estado da natureza para o estado civil, ou seja, os sujeitos deveriam
obedecer ao soberano, porque ele seria responsável por assegurar a paz e a
preservação de seus bens. Assim, a alternativa ao governo civil seria o retorno à
guerra e ao terror do estado de natureza, pois o homem, abandonado ao seu estado
natural, tornaria-se um perigo para a humanidade.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) representa uma alternativa ao absolutismo


político de Hobbes, já que contradiz a teoria dele, afirmando que o homem, no
estado de natureza, não é um lobo para o homem, mas, ao contrário, despojado das
características da sociedade civil, é bom por natureza.

Para Rousseau, autor contratualista, o que corrompe e aliena o homem é a


propriedade privada e a vida em sociedade, que, face à hipocrisia e às aparências,
vive preso. A visão política rousseauniana remonta ao fundamento da soberania
política no contexto do contrato social. O homem natural não precisaria se associar
politicamente, mas, ante à falta de recursos, sentiria-se obrigado a se associar.
Assim, segundo a doutrina desse pensador, o contrato social seria o acordo de
formar uma sociedade civil e estabelecer o instrumento da autoridade: o soberano.

Saiba mais
De acordo com Rousseau, toda a dificuldade política consiste
em estabelecer a devida relação entre a vontade particular e a
geral. Ou seja, segundo o contrato social e a Filosofia Política
a ele subjacente, não haveria um melhor esquema de leis, visto
que o contrato constituiria a sociedade anterior ao governo e,
independentemente de alterações governamentais, ela seria
mantida.

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Já John Locke (1632-1704) é considerado o pai do liberalismo, isto é, uma visão


contrária à Teologia.

Curiosidade
Liberalismo: Filosofia política baseada em ideais de liberdade
individual e igualitarismo.

Locke questionava o que seria o poder político e, de acordo com seu pensamento,
a sociedade política seria uma invenção e criação humana, mas tal aparato
artificial, uma vez que fosse criado, teria natureza própria, logo, seria aplicável
uma lei natural. Assim, a sociedade política somente persistiria se o governo fosse
constituído de uma única vez, em que a sociedade política necessitaria do governo.

Para Locke, não há liberdade onde não há lei, pois, na condição natural do homem,
não há lei preestabelecida, e, na visão do pensador, para ser livre, os homens
deveriam ser legisladores.

Saiba mais
A obra de Locke chamada Dois tratados sobre o governo (1689)
é de grande importância para o estudo da política, sendo muito
indicada sua leitura.

Formação do pensamento político


contemporâneo
Vamos, agora, estudar um pouco mais sobre cada um dos pensadores modernos que
influenciaram o pensamento político de hoje.

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Bases teóricas do pensamento político contemporâneo

• Governantes sujeitos à vontade popular


Kant • Poder centralizado

• Socialista, crítico ao capitalismo


Marx • Criador do materialismo dialético

• Estado é perverso
Nietzsche • Política deve existir para reconstrução do povo

• Estado como detentor do monopólio da violência


Weber • Participação popular parcial, seleção de líderes pelo parlamento

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Immanuel Kant (1724-1804) desenvolveu seu pensamento político que,


supostamente, junto com suas propostas filosóficas em outros campos do
conhecimento, constitui-se em uma verdadeira revolução teórica. De acordo com
Kant, a única constituição política legítima seria a republicana, pois o sistema
político deveria ser representativo, ou seja, os governantes estariam sujeitos à
vontade popular e, portanto, deveriam prestar contas aos cidadãos. Além disso,
não precisaria haver a concentração de poder em apenas uma mão, mas, sim, uma
divisão nas funções de poder, a fim de evitar abusos e despotismos.

Kant defendia o contrato social como uma condição da possibilidade teórica do


consentimento das pessoas em relação ao governo, visto que as partes estariam
em eminente guerra porque não poderiam recorrer a um órgão de arbitragem
superior para solucionar os seus conflitos. Dessa forma, tudo ocorreria como se
estivessem no estado de natureza detalhado pela doutrina hobbesiana. Contudo,
Kant entende ser possível garantir a paz entre os Estados na medida em que
aderem a uma série de regras que sujeitam a todos de forma igualitária (respeito à
integridade territorial, à publicidade de suas decisões ou à proibição de guerras e
agressão).

Já Karl Marx (1818-1883) era discípulo da filosofia de Georg Wilhelm Friedrich Hegel
e buscou, de maneira explícita, demonstrar que a realização da ordem de direito
é um subproduto necessário do conflito dialético, das cegas paixões egoístas no
processo da história.

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Saiba mais
Convém ressaltarmos que Marx criou a dialética marxista, também
chamada de materialismo dialético, que recorre à dialética – a arte
do diálogo, poder de persuasão, convencimento da verdade por
meio de um discurso – para entender as lutas de classes sociais.

Marx afirmava que seu professor Hegel criticou o formalismo moral de Kant, pois
para ele Kant contrastava com uma filosofia da História em que o motivo se torna
consciente de si, nunca de maneira individual e unilateral, mas seguindo uma
evolução coletiva de grandes momentos e tempos.

De acordo com Hegel, a história avança dialeticamente, e a razão é incorporada


nos interesses do Estado. Dessa forma, não seria possível iniciar a filosofia política
com base nos princípios abstratos da razão, pois antes deveriam ser entendidas
suas concreções e suas dinâmicas históricas. Assim, a missão da Filosofia
seria compreender a racionalidade do real. A síntese entre os princípios morais
individuais e a legislação externa dos governos seria a ética do Estado, que seria a
reconciliação final entre a moralidade e a política.

Para Friedrich Nietzsche (1844-1900), diferentemente do que prega a corrente


doutrinária cristã, não haveria nenhuma relação entre Estado e Deus. Nietzsche,
além de criticar a cultura e a religião, também criticou a relação do Estado com os
sistemas de educação. Segundo seu pensamento, o Estado é uma das maiores
perversões criadas pelo homem, pois, além de representar o abstrato, trataria os
indivíduos de modo indiscriminado, sendo eles nada mais que escravos. Dessa
forma, deixando o Estado de existir, surgiria o verdadeiro homem e não uma massa
que identifica os seus interesses com os do Estado.

Atenção
Para o autor, a política é possível se for orientada à reconstrução
do povo e, para isso, haveria que resgatá-la do estado catastrófico
no qual se encontraria pela ação do igualitarismo democrático
promovido pela modernidade, visto ser o povo essencialmente
político.

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Max Weber (1864 – 1920), jurista e economista alemão, também tem em seus
escritos as bases do pensamento político contemporâneo. Considerado um dos
pioneiros do pensamento sociológico, influenciou as áreas das ciências jurídicas
econômicas, políticas, filosóficas, entre outras afins.

Curiosidade
Em seu livro A política como vocação, conferência transcrita e
datada de 1919, Weber formula um importante tese que se constitui
na base do pensamento político ocidental, definindo o Estado
como aquele que é caracterizado pelo exercício do monopólio
legítimo da violência em um determinado território, em que o uso
da força física é característico na sua atuação. Portanto, a política
se traduziria na construção de uma entidade em que homens
dominam homens por meio da violência legitimada.

Na estrutura política, Weber defende a atuação ativa do parlamento, por entendê-lo


como estrutura que:

• limita a atuação das burocracias estatais;


• fiscaliza a ação do poder executivo; e
• seleciona líderes pela competência, com participação popular parcial e reali-
zada apenas em períodos espaçados de tempo.

Assim, temos nessa estrutura a atuação política dividida por meio de preceitos
éticos:

1. Ética da responsabilidade:

Consciência do governante diante do bem-estar de toda a nação e da


ponderação dos mais variados interesses que são formados na sociedade e
são espelhados na disputa parlamentar.

2. Ética da convicção na ação política:

Conjunto de preceitos ideológicos e morais que formam os líderes políticos


e que devem ser perseguidos independentemente dos resultados ou das
consequências.

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Conclusão
O conteúdo aqui desenvolvido possibilita ao estudante comparar os principais
destaques dos pensadores que influenciaram a formação do Estado que nas
primeiras impressões desses filósofos iriam resolver os problemas existentes do
homem vivendo em sociedade que, naquela época, já apresentava sinais de que
seria necessário seu estudo.

Desse modo, os pensadores clássicos se voltaram mais para o contexto de


formação do Estado e para a necessidade de proteção e regulação do ser humano
em seu estado natural. Nessa perspectiva, surgiram as primeiras teorias de
proteção estatal, bem comum, estado de direito e democracia. Esperamos que
tenha gostado deste conteúdo. Continue avançando.

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Referências
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da
versão inglesa de W. D. Ross In: Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1973, v.4.

HEGEL, G. W. F. A fenomenologia do espírito. Tradução de P. Meneses. Petrópolis,


RJ: Vozes, 1999.

HOBBES, T. Leviatã. Tradução: João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva.
São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KANT, E. Fundamentação da Metafísica dos costumes. Tradução de Guido Antônio


de Almeida. São Paulo: Barcarolla, 2009.

LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo civil. São Paulo, Martins Fontes, 2001.

MAQUIAVEL, N. Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Tradução MF. São
Paulo: Martins Fontes, 2007.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução de Maria Lucia Cumo. Rio de Janeiro:


Editora Paz e Terra, 1996.

MARX, Karl. O Capital. Vol. 2. 3ª edição, São Paulo, Nova Cultural, 1988.

NIETZSCHE, F. Genealogia da Moral. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo:


Companhia das Letras, 2009.

PLATÃO. República. Tradução Maria Helena da Rocha Pereira. 9. ed. Lisboa:


Fundação Calouste Gulbbenkian, 2001.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. Tradução de Lourdes Santos


Machado. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

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