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O que é o Espiritismo

Introdução ao conhecimento do
mundo invisível, pelas
manifestações dos Espíritos.
O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência
de observação e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática, consiste nas relações
que se podem estabelecer entre nós e os
Espíritos; como filosofia, compreende todas
as consequências morais que decorrem de
tais relações.
O Espiritismo é uma Ciência que trata da
origem e do destino dos Espíritos, bem
como de suas relações com o mundo
corpóreo.
Espiritualista, aquele ou aquela pessoa
cuja doutrina é oposta ao materialismo.
Todas as religiões são necessariamente
fundadas sobre o espiritualismo. Quem
quer que creia que em nós existe outra
coisa, além da matéria, é espiritualista(...)
Aquele que admite a sobrevivência da alma
ao corpo, admite, pelo mesmo motivo, a
existência dos Espíritos; negar os Espíritos
seria negar a alma.

Sendo admitidas a sobrevivência e a


individualidade da alma, o Espiritismo se
reduz a uma só questão principal: Serão
possíveis as comunicações entre as almas e
os viventes?
As manifestações espontâneas ocorrem
inopinadamente e de improviso; produzem-se,
muitas vezes, entre as pessoas mais estranhas
às idéias espíritas, as quais, por isso mesmo,
não tendo meios de explicá-las, as atribuem a
causas sobrenaturais. As que são provocadas,
dão-se por intermédio de certos indivíduos
dotados para isso de faculdades especiais, e
designados pelo nome de médiuns.
O Espiritismo é a ciência que nos faz
conhecer essa lei, como a Mecânica nos
ensina as do movimento, a Óptica as da luz,
etc.
Pertencendo à Natureza, as manifestações
espíritas se deram em todos os tempos. Uma
vez conhecida, a lei que as dirige vem
explicar-nos grande número de problemas
considerados insolúveis; ela é a chave de
uma multidão de fenômenos explorados e
amplificados pela superstição.
O Espiritismo, porém, tem uma outra
utilidade, mais positiva: é a influência moral
que exerce pela força natural das coisas. O
Espiritismo é a prova patente da existência
da alma, da sua individualidade após a
morte, da sua imortalidade, da sua sorte
futura; é, pois, a destruição do
materialismo, não pelo raciocínio, mas por
fatos.
Qual a sede da alma?

A alma não está, como geralmente se crê,


localizada num ponto particular do corpo; ela
forma, com o perispírito um todo fluídico,
penetrável, assimilando-se ao corpo inteiro,
com o qual ela constitui um ser complexo, do
qual a morte não é, de certo modo, mais que
um desdobramento.
Qual o estado da alma em sua origem?

As almas são criadas simples e ignorantes,


isto é, sem ciência e sem conhecimento do
bem e do mal, mas com igual aptidão para
tudo. A princípio, encontram-se numa
espécie de infância, sem vontade própria e
sem consciência perfeita de sua existência.
Pouco a pouco o livre-arbítrio se
desenvolve, ao mesmo tempo que as
ideias. (O Livro dos Espíritos, nos 114 e seguintes.)
Qual a causa dos males que afligem a
Humanidade?

A Terra pode ser considerada, ao mesmo


tempo, como escola de Espíritos pouco
adiantados e cárcere de Espíritos
criminosos. Os males da Humanidade são a
consequência da inferioridade moral da
maioria dos Espíritos encarnados. Pelo
contato de seus vícios, eles se infelicitam
reciprocamente e se punem uns pelos
outros.
A felicidade dos Espíritos bons consiste em
conhecerem todas as coisas, em não
sentirem ódio, nem ciúme, nem inveja, nem
ambição, nem qualquer das paixões que
causam a desgraça dos homens. Para eles,
o amor que os une é fonte de suprema
felicidade; não experimentam as
necessidades, nem os sofrimentos, nem as
angústias da vida material.
Convidamos os adversários do Espiritismo e os
que não admitem a reencarnação a darem, dos
problemas acima apresentados, uma solução
mais lógica por qualquer outro princípio que
não seja o da pluralidade das existências.
Obras básicas
O Livro dos Espíritos
O Livro dos Médiuns
O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Céu e o Inferno
A Gênese

www.doutrinaespirita.info
Bibliografia
KARDEC, Allan. O que é o Espiritismo. Tradução de Evandro Noleto Bezerra.
1ª edição. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Preâmbulo, Cap. I, p. 34, 91, Cap. II,
itens 7, 20, 22, 25, 32, Cap. III, itens 108, 114, 132, 162.

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