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Comunicação com os

Espíritos
O Livro dos Médiuns
A dúvida relativa à existência dos Espíritos tem como
causa principal a ignorância acerca da sua verdadeira
natureza. Geralmente são figurados como seres à parte
na Criação e cuja necessidade não está demonstrada.

Seja qual for a idéia que se faça dos Espíritos, a crença


neles necessariamente se baseia na existência de um
princípio inteligente fora da matéria.
Assim, pois, os Espíritos são apenas as
almas dos homens, despojadas do
invólucro corpóreo.

Ele é o ser principal, pois que é o ser que


pensa e sobrevive.
Os Espíritos influem em nossos pensamentos
e em nossos atos?

“Muito mais do que imaginais, pois


freqüentemente são eles que vos dirigem.”
A mediunidade é inerente a uma disposição
orgânica, de que todo homem pode ser
dotado, como da de ver, ouvir, e falar.
Médium é toda pessoa que sente, num grau
qualquer, a influência dos Espíritos.
Essa faculdade é inerente ao homem e, por
conseguinte, não constitui um privilégio
exclusivo.
O fim providencial das manifestações é
convencer os incrédulos de que tudo para o
homem não se acaba com a vida terrestre,
e dar aos crentes idéias mais justas sobre
o futuro.
Na compreensão dos mecanismos do
intercâmbio mediúnico devemos destacar
o papel exercido pelo perispírito e pela
mente, a questão da sintonia e a
influência moral.
As comunicações mediúnicas podem ser
agrupadas, segundo a sua natureza, em
grosseiras, frívolas, sérias e instrutivas.
Então, é quase sempre vantajoso aguardar a
boa vontade dos que se disponham a
comunicar-se, pois o pensamento deles não
sofre nenhum constrangimento e dessa
maneira se podem obter coisas admiráveis.
Entretanto, pode acontecer que o Espírito por
quem se chama não esteja disposto a falar, ou
não seja capaz de fazê-lo no sentido desejado.
Podem dividir-se os médiuns em duas grandes
categorias: Médiuns de efeitos físicos, os que
têm o poder de provocar efeitos materiais, ou
manifestações ostensivas. Médiuns de efeitos
intelectuais, os que são mais aptos a receber e a
transmitir comunicações inteligentes.
Ora, a primeira condição para se conquistar a
benevolência dos Espíritos bons é a
humildade, o devotamento, a abnegação, o
mais absoluto desinteresse moral e material.

As qualidades que, de preferência, atraem os


Espíritos bons são: a bondade, a
benevolência, a simplicidade do coração, o
amor ao próximo, o desprendimento das
coisas materiais.
Os médiuns modernos igualmente
receberam de Deus um dom gratuito: o de
serem intérpretes dos Espíritos, para
instrução dos homens, para lhes mostrar o
caminho do bem e conduzi-los à fé, não
para lhes vender palavras que não lhes
pertencem, visto que não são fruto de suas
concepções, nem de suas pesquisas, nem
de seus trabalhos pessoais.
Bibliografia
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª
edição. Rio de Janeiro: FEB, 2008. 1ª parte. Cap. I, item 1. 2ª parte, Cap. XIV, item
159. Cap. X, itens 133 a 137. Cap. XXV, item 269. Cap. XVI, item 187. Cap. XX,
item 227.
_______. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 1ª edição
Comemorativa do Sesquicentenário. FEB: Rio de Janeiro, 2007. Questão 459.
_______. O Que é o Espiritismo. 51ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. II, item 50.
_______. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Evandro Noleto Bezerra.
1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Cap. XXIV, item 12. Cap. XXVI, item 7, 8.
EQUIPE DA FEB. Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita. Programa
Complementar - Tomo único. 1ª ed. Brasília: FEB, 2005. Mód. III, Rot. 3, p. 159.
ORTOGRAFIA ORIGINAL
Imagem Chico Xavier: Flávio Florido/Folha Imagem.

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