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Abelardo F. Montenegro
Do Instituto Cearense de Ciência Polític.l
I. O FENÔMENO POLíTICO
(1) «Les Idées Morales. Sociales et Politiques de Platom>. I'á~. 105. Paris. 1951.
(2) «Méthode de la Science Poli tique». pá,!!. 228. Paris. 1956.
(3) «La Politique des Partis sous la III République». pá;::. 26. Paris. 1946.
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(4) «Partis Politiques et Re31ités Soe; ::Ies», G. Lav:m, pág. 56, Paris. 1953.
(5) Revista Brasileira de Estudos Políticos, n. 3, págs. 10 e 20, Belo Hori·
zonte, 195').
(6) Ch. Celier, «lntroduction à la Seiencia Poli tique», fase. III, pág. 485.
Paris, 1955.
(7) Burdeau, obr. cit., pág. 451.
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A classe política age honestamente e faz ciência política e
age desonestamente e faz politicalha que, na definição de Rui
Barbosa, é "a indústria de explorar a benefício de interêsses
pessoais". Fazer política significa agir a serviço do bem co~
mum. Eis por que Louis Barthou estabelece a diferença entre
politiqlle e politicien. Enquanto o primeiro pode enganar-se,
o segundo engana os outros, alheio que está aos interêsses
gerais.
O politicien de Barthou é o politicante de Leroy-Beaulieu,
ou seja, "aquele que sem preparação, sem se submeter a ne-
nhuma condição de tirocínio, de etapas hierárquicas, faz pro-
fissão do manejo de eleições. É o micróbio das sociedades
contemporâneas". (")
O político pode desvalorizar-se em consequência da con-
fusão e crise dos conceitos capitais e fórmulas práticas da
política. O desinterêsse pelas cousas políticas, então, benefi-
ciará os políticos profissionais. A recuperação do valor político
estaria na sua identificação com o mundo social humano atual
e não com a sociedade ideal, utópica. (")
"Os problemas políticos hodiernos têm um conteúdo rea-
lístico e humano, diz José Duarte, uma objetividade e um prag-
matismo que exigem constante influição dos fatos, um perma-
nente contacto com os fenômenos, uma interpretação contínua
do ambiente, das ações e reações que conduzem a vida". (U)
Se o homem vive não só na sociedade, mas também dentro
de uma comunidade nacional, assevera Segismundo Royo-
Villanova, nada que afeta a ela lhe será estranho. Não pode
ser indiferente à política. Fugir da política seria, na compa-
ração de Carl Schmitt, querer fugir do Estado (")
O papel da ciência política, portanto, será o de fornecer
elementos de conhecimento do mundo real em ação ampla que
supera o simples atavismo ou mera militância.
Ê por estar ligada umbelicalmente ao real que a política
adquire transcendental importância para o homem. Ê por não
desviar a atenção das cousas reais, por não tolerar mistifica-
ções, que ela se afirma como ciência imprescindível.
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(60) Pierre Duelos, «L'holution des Rapports Politique depuis 1750,), pág.
10, Paris, 1950.
(61) Géorges Vedei, «Revista de Direito Público e Ciência Política», n' 1,
pág. 71, Rio, 1958.
(62) Op. cit., pág. 546.
(63) Op. cit., pág. 84.
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(91) «El Peligro Je Sd Gentleman e Otros Ensayos». pág. 68, B. Aires, 1949.
(92) «Constituições Democráticas», págs. 26/27. Rio. 19·[6.
(93) Karl Mannheim, op. cit., pá,!!. 160.
(94) Idem, pág. 108.
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