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ROMA

Política
Economia
Sociedade
Cultura
FASES DA CIVILIZAÇÃO ROMANA ANTIGA
Fonte: José Lopes (2002)

Período Régio ou Monarquia


Fundação de Roma (753 a.C.) a 509 a.C. – queda Rei Tarquínio

República
509 a.C. a 27 a.C.

Principado (ou Império)


27 a.C. (Augusto) ANO 1 a 284 d.C. (Diocleciano)

Dominato (ou Baixo Império)


565 d.C. (morte
284 d.C. 476 d.C. Queda Império Ocidente
Justiniano)
Rei eleito pelo Senado – vitalício, mas
não hereditário

Funções executiva, judicial, religiosa e


legislativa (limitada)
Período
Visto como chefe dos Pater Familias
Régio

Senado composto por patrícios


• Vetava e aprovava leis do Rei
E os costumes?
Papel da religião antiga para definir FAMÍLIA
• “[...] nem a polis grega nem a civitas romana ousaram tocar no pátrio
poder, tal como vinha de tradição mais antiga, tal como estava
estabelecido no direito costumeiro. Em Roma, os mores majorum, os
costumes dos antepassados, expressavam-se em disposições de tempos
imemoriais, regulando as principais instituições: o casamento, o divórcio,
a vida conjugal, o pátrio poder [...].” (CICCO, 2013, p. 62).
FAMÍLIA
• Função da família é manter o culto aos antepassados (religião) e servir
como unidade produtiva (economia rural)
• Família não exige vínculos sanguíneos – processo de agnação
• Pater familias é líder político, jurídico, religioso e militar
• Celibato é um delito
Manutenção do culto
• Adoção é um direito
aos antepassados
• Propriedade é da família
Senado (órgão máximo - patrícios) +

Dois cônsules (magistrados) eleitos


anualmente +

República Assembleias
• Aos poucos, outros magistrados, com funções
específicas, foram sendo designados.
• Exemplo: Pretor – administrava a justiça;
censor – fazia censo da população, com base
na renda; questor – cuidava das finanças
públicas
Sociedade
romana
Plebeus eram as famílias livres
• Trabalhavam no comércio, na plantação
República e criação de animais
: a luta da • Não tinham direitos: suas famílias não
eram reconhecidas política e
plebe por juridicamente
Patrícios receberam plebeus em
direitos suas famílias – agnação
• Surgem os CLIENTES – dependentes
política, econômica e religiosamente
• Obsequium – submissão política
República: a luta da plebe por direitos
• “Em 494 a.C., os plebeus, em sinal de protesto, se retiraram para o Monte
Sagrado, exigindo representação política. Como sua participação na
economia e no exército de Roma era de extrema importância, os patrícios
concordaram em atender aos plebeus, que ganharam representação através
de dois tribunos da plebe [...]. Os tribunos tinham direito a veto sobre as
decisões do Senado e eram considerados intocáveis.” (VICENTINO,
1993, p. 37).
• Existência de duas civitas em Roma!
Luta pela igualdade civil – 1ª lei
ESCRITA: A Lei das XII Tábuas – 450
a. C.
Início da perda de força do pater
República familias (religião) e dos costumes

: a luta da Lei Canuléia – 444 a. C. – permissão de


casamento entre plebeus e patrícios
plebe por
Igualdade política: plebe como cônsul
direitos (367 a. c.) e no Senado (337 a.c.)
Lei Licínia – 367 a. C. – plebeus podem
partilhar as terras conquistadas
• Riquezas x empobrecimento do pequeno
lavrador
• “Tibério Graco, o tribuno adepto de uma Lex
Agraria, denunciou o empobrecimento dos
pequenos camponeses: ‘Os homens que
República: combatem e morrem pela Itália têm o ar e a
luz, mas mais nada [...]. Lutam e perecem para
guerras civis sustentar a riqueza e o luxo de outros, mas,
a partir de final do embora sejam chamados de senhores do
século III a. C
mundo, não têm um torrão de terra que seja
seu’.” (ANDERSON apud VICENTINO,
1997, p. 87).
• Fim da república romana – 27 a.C. =>
Império (Principado)
IMPERADOR

Senado (torna-se órgão


legislativo)
Principado
Magistrados (com menos
poderes)
• Lenta e progressiva centralização
de poder

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