Análise de Sistemas Elétricos de Potência I

Fluxo de Potência

Formulação Básica do Problema

Warlley de Sousa Sales

 ASPECTOS GERAIS
Variáveis envolvidas na análise de fluxo de potência

𝑉𝑘 – Magnitude da tensão nodal

Incógnitas
𝜃𝑘 – Ângulo da tensão nodal
𝑃𝑘 – Injeção líquida de potência ativa (Geração menos carga)

𝑄𝑘 – Injeção líquida de potência reativa

Dados de
entrada
 ASPECTOS GERAIS
Tipos básicos de barras:

PQ – Barras de cargas;

PV – Barras de geração com tensão controlada;

VƟ – Barra de referência.
 ASPECTOS GERAIS
O conjunto de equações do problema de fluxo de potência é
composto pelas seguintes equações para cada barra:

𝑃𝑘 = ෍ 𝑃𝑘𝑚 (𝑉𝑘 , 𝑉𝑚 , 𝜃𝑘 , 𝜃𝑚 ሻ
𝑚∈Ω𝑘

𝑄𝑘 + 𝑄𝑘𝑠ℎ (𝑉𝑘 ሻ = ෍ 𝑄𝑘𝑚 (𝑉𝑘 , 𝑉𝑚 , 𝜃𝑘 , 𝜃𝑚 ሻ

𝑚∈Ω𝑘
 FORMULAÇÃO BÁSICA
As equações básicas do problema de fluxo de potência são:

𝑁𝐵

𝑃𝑘 = 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚

𝑚=1

𝑁𝐵

𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚

𝑚=1
 FORMULAÇÃO BÁSICA
As equações do problema de fluxo de potência são divididas em
dois subproblemas:
Subproblema 1:
𝑁𝐵
𝑒𝑠𝑝
𝑃𝑘 − 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚 = 0
𝑚=1

Para barras PV e barras PQ

𝑁𝐵
𝑒𝑠𝑝
𝑄𝑘 − 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚 = 0
𝑚=1

Para barras PQ
 FORMULAÇÃO BÁSICA
Subproblema 2:

𝑁𝐵
𝑒𝑠𝑝
𝑃𝑘 − 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚 = 0
𝑚=1

Barra de referência

𝑁𝐵
𝑒𝑠𝑝
𝑄𝑘 − 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚 = 0
𝑚=1

Para barras PV e de referência

 FORMULAÇÃO BÁSICA
As incógnitas do subproblema 1 podem ser agrupadas no seguinte
vetor:
𝜽 ሼ𝑁𝑃𝑉 + 𝑁𝑃𝑄
𝒙=
𝑽 ሼ𝑁𝑃𝑄
As equações do subproblema 1 podem ser reescrita da seguinte
forma:
𝑒𝑠𝑝 Para as barras
∆𝑃𝑘 = 𝑃𝑘 − 𝑃𝑘 𝑽, 𝜽 = 0 PQ e PV
𝑒𝑠𝑝
∆𝑄𝑘 = 𝑄𝑘 − 𝑄𝑘 𝑽, 𝜽 = 0
Para as PQ
Ou na forma matricial:
∆𝑷 = 𝑷𝑒𝑠𝑝 − 𝑷(𝑽, 𝜽ሻ

∆𝑸 = 𝑸𝑒𝑠𝑝 − 𝑸(𝑽, 𝜽ሻ
 FORMULAÇÃO BÁSICA
Seja agora 𝒈(𝒙ሻ a função vetorial dada por:
∆𝑷 ሼ𝑁𝑃𝑄 + 𝑁𝑃𝑉
𝒈 𝒙 =
∆𝑸 ሼ𝑁𝑃𝑄

O objetivo é encontrar os valores das variáveis que compõem o

vetor 𝒙 que satisfaçam a seguinte condição:
𝒈 𝒙 =0

A seguir são abordadas as técnicas de solucionar o sistema de

equações não lineares anterior.
 MÉTODO DE NEWTON
Considere inicialmente um sistema unidimensional:
𝑓 𝑥 =0
Deseja-se encontrar o valor de 𝑥 para o qual a função 𝑓(𝑥ሻ se anula.
f(x)

f(x0 )

f(x1 )
f(x2 )
x2 x1 x0 X

Figura 1: Interpretação gráfica do método de Newton.

 MÉTODO DE NEWTON
Passos para solucionar uma equação não linear pelo método de
Newton.
i. Fazer 𝑖 = 0 e escolher uma solução inicial 𝑥 = 𝑥 𝑖 = 𝑥 0 ;

ii. Calcular o valor da função 𝑓(𝑥ሻ no ponto 𝑥 = 𝑥 𝑖 ;

iii. Comparar o valor de 𝑓(𝑥 𝑖 ሻ com a tolerância especificada. Se |𝑓(𝑥 𝑖 ሻ| ≤ 𝜀, 𝑥 =
𝑥 𝑖 será a solução procurada; senão prossiga para o próximo passo;
iv. Linearizar a função 𝑓(𝑥ሻ em torno do ponto [𝑥, 𝑓(𝑥ሻ]:

𝑓 𝑥 𝑖 + ∆𝑥 𝑖 = 𝑓 𝑥 𝑖 + 𝑓 ′ 𝑥 𝑖 ∆𝑥 𝑖

v. Resolver o problema linearizado:

−𝑓 𝑥 𝑖
𝑓 𝑥𝑖 + 𝑓′ 𝑥𝑖 ∆𝑥 𝑖 =0 ∆𝑥 𝑖 =
𝑓′(𝑥 𝑖 ሻ
𝑥 𝑖+1 = 𝑥 𝑖 + ∆𝑥 𝑖
vi. Fazer i = i + 1 e voltar ao passo (ii).
 MÉTODO DE NEWTON
A variante do método de Newton mostrada na Figura 2 é obtida
considerando-se a derivada constante.

f(x)

f(x0 )

f(x1 )
f(x2 )
x3 x2 x1 x0 X

Figura 2: Variante do método de Newton.

 MÉTODO DE NEWTON
Exemplo:
Considere a função 𝑓 𝑥 = 2𝑥 3 − 4𝑥 2 + 3𝑥 − 4.
Pretende-se encontrar uma das raízes dessa função utilizando o
método de Newton.
Considere 𝑥 0 = 2,0 e a tolerância (𝜀) = 10-3.
 MÉTODO DE NEWTON
Solução:
1ª iteração: 𝑖 = 0 e 𝑥 0 = 2,0.
𝑓 𝑥 0 = 2,0
Como |𝑓(2ሻ| = 2 > 10−3 , continua o processo.
0
𝑓 𝑥
∆𝑥 0 = − ′ 0 = −0,1818
𝑓 𝑥

𝑥 1 = 𝑥 0 + ∆𝑥 0 = 1,8182
2ª iteração: 𝑖 = 1 e 𝑥 1 = 1,8182.
𝑓 𝑥 1 = 0,2526
Como |𝑓(1,8182ሻ| = 0,2526 > 10−3 , continua o processo.

1
𝑓 𝑥1
∆𝑥 = − ′ 1 = −0,0305
𝑓 𝑥
𝑥 2 = 𝑥 1 + ∆𝑥 1 = 1,7877
 MÉTODO DE NEWTON
Solução:
3ª: 𝑖 = 2 e 𝑥 2 = 1,7877.
𝑓 𝑥 2 = 0,0061
Como |𝑓(1,7877ሻ| = 0,0061 > 10−3 , continua o processo.
2
𝑓 𝑥
∆𝑥 2 = − ′ 2 = −7,7894 × 10−4
𝑓 𝑥

𝑥 3 = 𝑥 2 + ∆𝑥 2 = 1,7869
4ª iteração: 𝑖 = 3 e 𝑥 3 = 1,7869.
𝑓 𝑥 3 = −1,6155 × 10−4
Como 𝑓 1,7869 = 1,6155 × 10−4 < 10−3 , encerra o processo.

𝑥 = 1,7869 é a solução do problema.

 MÉTODO DE NEWTON
Exercício 1:
Encontre a solução de 𝑓 𝑥 = 2𝑥 3 − 4𝑥 2 + 3𝑥 − 4 ,
considerando que a derivada de 𝑓(𝑥ሻ será constante e igual à
derivada no ponto 𝑥 0 , i.e., 𝑓’(𝑥 0 ሻ.
Considere 𝑥 0 = 2 e a tolerância (𝜀) = 10-3.

A solução final foi a mesma?

O número de iterações aumentou?

 MÉTODO DE NEWTON
Considere agora a resolução de um sistema composto por 𝑛
equações algébricas.
𝒇 𝒙 =0

sendo:
𝑇
𝒇 𝒙 = 𝒇1 𝒙 𝒇2 𝒙 ⋯ 𝒇𝑛 𝒙

𝒙 = 𝑥1 𝑥2 ⋯ 𝑥𝑛 𝑇

O processo de solução segue os mesmos passos do caso de uma

equação unidimensional. A principal diferença é na obtenção da
derivada, que agora aparece a matriz jacobiana.
 MÉTODO DE NEWTON
𝒇 𝒙𝑖 + ∆𝒙𝑖 ≅ 𝒇 𝒙𝑖 + 𝑱 𝒙𝑖 ∆𝒙𝑖
sendo 𝑱 dada por:
𝜕𝑓1 𝜕𝑓1 𝜕𝑓1
ൗ𝜕𝑥 ൗ𝜕𝑥 ⋯ ൗ𝜕𝑥
1 2 𝑛
𝜕𝑓 𝜕𝑓2 𝜕𝑓2 𝜕𝑓2
𝐽= = ൗ𝜕𝑥 ൗ𝜕𝑥 ⋯ ൗ𝜕𝑥
1 2 𝑛
𝜕𝑥 ⋮ ⋮ ⋱ ⋮
𝜕𝑓𝑛 𝜕𝑓𝑛 𝜕𝑓𝑛
ൗ𝜕𝑥 ൗ𝜕𝑥 ⋯ ൗ𝜕𝑥
𝑛 2 𝑛

O vetor de correções é obtido de:

𝒇 𝒙𝑖 + 𝑱 𝒙𝑖 ∆𝒙𝑖 = 0
−1
∆𝑥 = − 𝑱 𝒙𝑖 𝒇 𝒙𝒊
 MÉTODO DE NEWTON
Algoritmo:
i. Fazer 𝑖 = 0 e escolher uma solução inicial 𝒙 = 𝒙𝑖 = 𝑥 0 ;
ii. Calcular 𝑓(𝒙𝑖 ሻ;

iii. Testar a convergência: se max |𝑓 𝑥 𝑖 | ≤ 𝜀, o processo convergiu, senão,

prosseguir no passo (iv);
iv. Calcular a matriz jacobiana 𝑱(𝒙𝑖 ሻ;
v. Determinar a nova solução 𝑥 𝑖+1 :
𝒙𝑖+1 = 𝒙𝑖 + ∆𝒙𝑖
−1
∆𝒙𝒊 = − 𝑱 𝒙𝒊 𝒇(𝒙𝑖 ሻ

vi. Fazer 𝑖 = 𝑖 + 1 e retornar para o passo (ii).

 MÉTODO DE NEWTON
Exercício 2:
Utilize o método de Newton para resolver o sistema a seguir:
𝑥+𝑦−2 =0
ቊ
𝑥𝑦 + 3 = 0
Considere uma tolerância de 10-3 e 𝑥 0 = 2 e 𝑦 0 = 1.
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON

Considere o subsistema 1 de equações:

∆𝑷𝑖
𝑔 𝒙𝑖 =
∆𝑸𝑖
𝑖
∆𝑥 = ∆𝜽
∆𝑽𝑖

𝜕∆𝑷ൗ 𝜕∆𝑷ൗ
𝜕𝜽 𝜕𝑽
𝐽 𝒙𝑖 = 𝜕∆𝑸 𝜕∆𝑸ൗ
ൗ
𝜕𝜽 𝜕𝑽
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON

Lembrando que:
𝑒𝑠𝑝
∆𝑃𝑘 = 𝑃𝑘 − 𝑃𝑘 𝑽, 𝜽 = 0
𝑒𝑠𝑝
∆𝑄𝑘 = 𝑄𝑘 − 𝑄𝑘 𝑽, 𝜽 = 0

A matriz Jacobiana pode ser reescrita como:

𝜕𝑷ൗ 𝜕𝑷ൗ
𝜕𝜽 𝜕𝑽
𝐽 𝑥𝑖 = − 𝜕𝑸 𝜕𝑸ൗ
ൗ
𝜕𝜽 𝜕𝑽
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON

As submatrizes que compõem a matriz Jacobiana são, geralmente,

representadas por:

𝜕𝑷 𝜕𝑷
𝑯= 𝑵=
𝜕𝜽 𝜕𝑽

𝜕𝑸 𝜕𝑸
𝑴= 𝑳=
𝜕𝜽 𝜕𝑽
FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
As componentes das submatrizes H e N são dadas por:

𝜕𝑃𝑘
𝐻𝑘𝑚 = ൗ𝜕𝜃 = 𝑉𝑘 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚
𝑚
𝑯 𝑁𝐵
𝜕𝑃𝑘
𝐻𝑘𝑘 = ൗ𝜕𝜃 = −𝑉𝑘2 𝐵𝑘𝑘 − 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚
𝑘
𝑚=1

𝜕𝑃𝑘
𝑁𝑘𝑚 = ൗ𝜕𝑉 = 𝑉𝑘 𝐺𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚
𝑚
𝑵 𝑁𝐵
𝜕𝑃𝑘
𝑁𝑘𝑘 = ൗ𝜕𝑉 = 𝑉𝑘 𝐺𝑘𝑘 + ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚
𝑘
𝑚=1
FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
As componentes das submatrizes M e L são dadas por:

𝜕𝑄𝑘
𝑀𝑘𝑚 = ൗ𝜕𝜃 = −𝑉𝑘 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚
𝑚
𝑴 𝑁𝐵
𝜕𝑄𝑘
𝑀𝑘𝑘 = ൗ𝜕𝜃 = −𝑉𝑘2 𝐺𝑘𝑘 + 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚
𝑘
𝑚=1

𝜕𝑄𝑘
𝐿𝑘𝑚 = ൗ𝜕𝑉 = 𝑉𝑘 𝐺𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚
𝑚
𝑳 𝑁𝐵
𝜕𝑄𝑘
𝐿𝑘𝑘 = ൗ𝜕𝑉 = −𝑉𝑘 𝐵𝑘𝑘 + ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 sen𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 cos𝜃𝑘𝑚
𝑘
𝑚=1
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Algoritmo:
i. Fazer 𝑖 = 0 e escolher os valores iniciais dos ângulos das tensões das
barras PQ e PV (𝜽 = 𝜽0 , e as magnitudes das tensões das barras PQ
(𝑽 = 𝑽0 );
ii. Calcular para 𝑷(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ሻ para as barras PQ e PV e 𝑸(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ሻ para as barras
PQ, e determinar os resíduos ∆𝑷 e ∆𝑸 ;

iii. Testar a convergência: se max ∆𝑷𝒊 ≤ 𝜀𝑝 e maxሼ|∆𝑸𝑖 } ≤ 𝜀𝑞 , o

processo iterativo convergiu para a solução 𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ; caso contrário,
prossiga no passo (iv);

iv. Calcular a matriz Jacobiana:

𝑯(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯ 𝑵(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯
𝑱 𝑽𝑖 , 𝜃 𝑖 =
𝑴(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯ 𝑳(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Algoritmo:
v. Determinar a nova solução 𝑉 𝑖+1 , 𝜃 𝑖+1 :

𝜽𝑖+1 = 𝜽𝑖 + ∆𝜽𝑖

𝑽𝑖+1 = 𝑽𝑖 + ∆𝑽𝑖
Sendo:

∆𝜽𝑖 = −𝑖𝑛𝑣 𝐻(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯ 𝑁(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯ ∆𝑃(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯

×
∆𝑽𝑖 𝑀(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯ 𝐿(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯ ∆𝑄(𝑽𝑖 , 𝜽𝑖 ൯

vi. Fazer 𝑖 = 𝑖 + 1 e voltar para o passo (ii);

 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Exemplo 1:
Considere o sistema de potência a seguir:
Dados das barras.
Barra Tipo V (pu)  PG(pu) QG (pu) PL(pu) QL(pu)
(Graus)
1 V 1,0 0,0 - - 0,0 0,0
2 PV 1,0 - 0,20 - 0,60 0,0

Dados das linhas.

Linha r (pu) x (pu) bsh (pu)
1-2 0,2 1,0 0,02

Faça uma análise de fluxo de potência. Considere a tolerância

igual 0,003 pu.
FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
Primeiramente, constrói-se a matriz de admitância nodal do
sistema.
0,1923 − 𝑗9415 −0,1923 + 𝑗0,9615
𝑌 = 𝐺 + 𝑗𝐵 =
−0,1923 + 𝑗0,9615 0,1923 − 𝑗0,9415

0,1923 −0,1923 −0,9415 0,9615

𝐺= e𝐵 =
−0,1923 0,1923 0,9615 −0,9415

A barra 1 é a referência e a barra 2 é do tipo PV, logo, será

necessário o equacionamento do balanço de potência ativa na
barra 2.
𝑒𝑠𝑝
∆𝑃2 = 𝑃2 − 𝑃2𝑐𝑎𝑙𝑐

𝑒𝑠𝑝
𝑃2 = 𝑃𝐺2 − 𝑃𝐿2 = 0,2 − 0,60 = −0,40
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
A equação para a injeção de potência ativa na barra 2 é:
2

𝑃2 = 𝑉2 ෍ 𝑉𝑚 𝐺2𝑚 𝑐𝑜𝑠 𝜃2 − 𝜃𝑚 + 𝐵2𝑚 𝑠𝑒𝑛 𝜃2 − 𝜃𝑚

𝑚=1

Desenvolvendo o somatório da equação anterior, lembrando que

𝜃1 = 0, tem-se:
𝑃2 = 𝑉2 𝑉1 𝐺21 𝑐𝑜𝑠𝜃2 + 𝐵21 𝑠𝑒𝑛𝜃2 + 𝑉22 𝐺22

Substituindo os valores e rearranjando os termos, chega-se a:

𝑃2 = 0,1923 1 − cos𝜃2 + 0,9615sen𝜃2

 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
Logo, o desvio de potência na barra 2 é:
∆𝑃2 = −0,40 − 0,1923 1 − cos𝜃2 − 0,9615sen𝜃2

1ª iteração:
𝑖 = 0; 𝜃 0 = 0,0
∆𝑃2 = −0,40 − 0,1923 1 − 𝑐𝑜𝑠𝜃20 − 0,9615𝑠𝑒𝑛𝜃20 = −0,40

∆𝑃2 = 0,40 > 0,003

𝜕𝑃2
𝐽 𝜃20 = − ൗ𝜕𝜃 = −0,1923𝑠𝑒𝑛𝜃20 − 0,9615𝑐𝑜𝑠𝜃20 = −0,9615
2

−0,40
∆𝜃20 = −𝐽 𝜃20 −1 ∆𝑃2 = = −0,4160
−(−0,9615ሻ
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
𝜃21 = 𝜃20 + ∆𝜃 0 = 0 + −0,4160 = −0,4160
2ª Iteração:
∆𝑃2 𝜃21 = −0,40 − 0,1923 1 − cos𝜃21 − 0,9615sen𝜃21 = −0,0279

∆𝑃2 = 0,0279 > 0,003

𝐽 𝜃21 = −0,1923sen𝜃21 − 0,9615cos𝜃21 = −0,8018
−0,0279
∆𝜃21 = −𝐽 𝜃21 −1 ∆𝑃2 = = −0,0347
− −0,8018

𝜃22 = 𝜃21 + ∆𝜃21 = −0,4160 + −0,0347 = −0,4507

 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
3ª Iteração:
∆𝑃2 𝜃22 = −0,40 − 0,1923 1 − cos𝜃22 − 0,9615sen𝜃22 = −3,7731 × 10−4

∆𝑃2 = 3,7731 × 10−4 < 0,003

Então, 𝜃2 = −0,4507 rad é a solução do problema.

 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
Agora, resolvendo o subproblema 2:
2

𝑃1 = 𝑉1 ෍ 𝑉𝑚 𝐺1𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃1𝑚 + 𝐵1𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃1𝑚

𝑚=1
Barra de Referência
2

𝑄1 = 𝑉1 ෍ 𝑉𝑚 𝐺1𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃1𝑚 − 𝐵1𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃1𝑚

𝑚=1

Substituindo os valores:
𝑃1 = 0,4380 pu

𝑄1 = −0,0078 pu
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
2

𝑄2 = 𝑉2 ෍ 𝑉𝑚 𝐺2𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃2𝑚 − 𝐵2𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃2𝑚 Barra PV

𝑚=1

Substituindo os valores:
𝑄2 = 0,1598 pu
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Exemplo 2:
Considere o sistema a seguir:
Dados das barras.
Barra Tipo V (pu)  PG(pu) QG (pu) PL(pu) QL(pu)
(Graus)
1 V 1,0 0,0 - - 0,0 0,0
2 PQ - - 0,0 0,0 0,30 -0,07

Dados das linhas.

Linha r (pu) x (pu) bsh (pu)
1-2 0,2 1,0 0,02

Faça uma análise de fluxo de potência. Considere 𝜀𝑝 = 𝜀𝑞 =

0,003 pu.
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
Primeiramente, constrói-se a matriz de admitância de barra.
0,1923 −0,1923 −0,9415 0,9615
𝑮= e𝑩=
−0,1923 0,1923 0,9615 −0,9415

Escrevem-se os desvios de potência ativa e reativa para a barra 2:

2
𝑒𝑠𝑝
∆𝑃2 = 𝑃2 − 𝑃2𝑐𝑎𝑙𝑐 = −0,30 − 𝑉2 ෍ 𝑉𝑚 𝐺2𝑚 cos 𝜃2 − 𝜃𝑚 + 𝐵2𝑚 𝑠𝑒𝑛 𝜃2 − 𝜃𝑚 =0
𝑚=1

2
𝑒𝑠𝑝
∆𝑄2 = 𝑄2 − 𝑄2𝑐𝑎𝑙𝑐 = 0,07 − 𝑉2 ෍ 𝑉𝑚 𝐺2𝑚 𝑠𝑒𝑛 𝜃2 − 𝜃𝑚 − 𝐵2𝑚 cos 𝜃2 − 𝜃𝑚 =0
𝑚=1
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
Substituindo os valores e rearranjando os termos:
∆𝑃2 = −0,30 − 0,1923𝑉2 𝑉2 − cos𝜃2 − 0,9615𝑉2 sen𝜃2 = 0
∆𝑄2 = 0,07 − 0,9415𝑉22 + 0,1923𝑉2 sen𝜃2 + 0,9615𝑉2 cos𝜃2 = 0

1ª iteração:
𝑖 = 0; 𝑉2𝑖 = 1,0 𝑒 𝜃2𝑖 = 0;

∆𝑃2 𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 = −0,30

∆𝑄2 𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 = 0,09

∆𝑃2 = 0,30 > 0,003 e ∆𝑄2 = 0,09 > 0,003

FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
𝜕∆𝑃2
𝐻22 = ൗ𝜕𝜃 = −0,1923𝑉2 sen𝜃2 − 0,9615𝑉2 cos𝜃2
2
𝜕∆𝑃2
𝑁22 = ൗ𝜕𝑉 = −0,3846𝑉2 + 0,1923cos𝜃2 − 0,9615sen𝜃2
2
𝜕∆𝑄2
𝑀22 = ൗ𝜕𝜃 = 0,1923𝑉2 cos𝜃2 − 0,9615𝑉2 sen𝜃2
2
𝜕∆𝑄2
𝐿22 = ൗ𝜕𝑉 = −1,8830𝑉2 + 0,1923sen𝜃2 + 0,9615cos𝜃2
2
−0,9615 −0,1923
𝐽 𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 =
0,1923 −0,9215
∆𝜃2𝑖 𝑖 𝑖 −1 ∆𝑃2 𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 −0,3183
= − 𝐽 𝑉2 , 𝜃2 =
∆𝑉2𝑖
∆𝑄2 𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 0,0313

𝜃2𝑖+1 𝜃2𝑖 ∆𝜃2𝑖 −0,3183

= + =
𝑉2𝑖+1 𝑉2𝑖 ∆𝑉2𝑖 1,0313
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
2ª iteração:
𝑖=1
∆𝑃2 (𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 ൯ −0,0058
=
∆𝑄2 (𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 ൯ −0,0516

∆𝑃2 = 0,0058 > 0,003 e ∆𝑄2 = 0,0516 > 0,003

−0,8511 0,0869
𝐽 𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 =
0,4987 −1,0889
∆𝜃2𝑖 −1 ∆𝑃2 𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 −0,0123
= − 𝐽 𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 =
∆𝑉2𝑖
∆𝑄2 𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 −0,0530

𝜃2𝑖+1 𝜃2𝑖 ∆𝜃2𝑖 −0,3306

= + =
𝑉2𝑖+1 𝑉2𝑖 ∆𝑉2𝑖 0,9783
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
3ª iteração:
𝑖=2
∆𝑃2 (𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 ൯ −0,0008
=
∆𝑄2 (𝑉2𝑖 , 𝜃2𝑖 ൯ −0,0025

∆𝑃2 = 0,0008 < 0,003 e ∆𝑄2 = 0,0025 < 0,003

Neste caso tanto ∆𝑃2 quanto ∆𝑄2 são menores que a

tolerância. Portanto, a solução do problema é:

𝜃2 −0,3306
=
𝑉2 0,9783
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON
Solução:
Agora, resolve-se o subproblema 2:
2

𝑃1 = 𝑉1 ෍ 𝑉𝑚 𝐺1𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃1𝑚 + 𝐵1𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃1𝑚

𝑚=1
2

𝑄1 = 𝑉1 ෍ 𝑉𝑚 𝐺1𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃1𝑚 − 𝐵1𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃1𝑚

𝑚=1

Substituindo os valores:
𝑃1 = 0,3197 pu
𝑄1 = −0,0093 pu
FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON

Explicando a derivada de 𝜕𝑃𝑘ൗ𝜕𝜃𝑘 :

𝑁𝐵

𝑃𝑘 = 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚

𝑚=1

𝑁𝐵
𝜕𝑃𝑘
= 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 −𝐺𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚
𝜕𝜃𝑘
𝑚=1
𝑁𝐵
𝜕𝑃𝑘
= −𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚
𝜕𝜃𝑘
𝑚=1

Quando k = m, aparece o termo 𝑉𝑘2 𝐵𝑘𝑘 , que não deve estar presente na
derivada. Logo,

𝑁𝐵
𝜕𝑃𝑘
= −𝑉𝑘2 𝐵𝑘𝑘 −𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚
𝜕𝜃𝑘
𝑚=1
FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON

Explicando a derivada de 𝜕𝑃𝑘ൗ𝜕𝑉𝑘 :

𝑁𝐵

𝑃𝑘 = 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚

𝑚=1

𝑁𝐵
𝜕𝑃𝑘
= 2𝑉𝑘 𝐺𝑘𝑘 + ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚
𝜕𝑉𝑘
𝑚=1,𝑚≠𝑘

Ou
𝑁𝐵
𝜕𝑃𝑘
= 𝑉𝑘 𝐺𝑘𝑘 + ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚
𝜕𝑉𝑘
𝑚=1
 FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON

Explicando a derivada de 𝜕𝑄𝑘ൗ𝜕𝜃𝑘 :

𝑁𝐵

𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚

𝑚=1

𝑁𝐵
𝜕𝑄𝑘
= 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚
𝜕𝜃𝑘
𝑚=1

Quando m = k, aparece o termo 𝑉𝑘2 𝐺𝑘𝑘 , o qual não faz parte da derivada. Logo:

𝑁𝐵
𝜕𝑄𝑘
= −𝑉𝑘2 𝐺𝑘𝑘 + 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚 + 𝐵𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚
𝜕𝜃𝑘
𝑚=1
FLUXO DE POTÊNCIA PELO MÉTODO DE NEWTON

Explicando a derivada de 𝜕𝑄𝑘ൗ𝜕𝑉𝑘 :

𝑁𝐵

𝑄𝑘 = 𝑉𝑘 ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚

𝑚=1
𝑁𝐵
𝜕𝑄𝑘
= −2𝑉𝑘 𝐵𝑘𝑘 + ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚
𝜕𝑉𝑘
𝑚=1,𝑚≠𝑘

Ou

𝑁𝐵
𝜕𝑄𝑘
= −𝑉𝑘 𝐵𝑘𝑘 + ෍ 𝑉𝑚 𝐺𝑘𝑚 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑘𝑚 − 𝐵𝑘𝑚 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑘𝑚
𝜕𝑉𝑘
𝑚=1
Exercício 1 - Solução:
Calculando a derivada da função e aplicando o valor inicial 𝑥 = 2.
𝑓 𝑥 = 2𝑥 3 − 4𝑥 2 + 3𝑥 − 4
𝑓 ′ 𝑥 = 6𝑥 2 − 8𝑥 + 3
𝑓 ′ 2 = 11

1ª Iteração:
𝑓 2 =2
Como 𝑓(2ሻ = 2 é maior que a tolerância, continua-se o processo
iterativo.
𝑓 2 2
∆𝑥 = − ′ =− = −0,1818
𝑓 2 11
𝑥 𝑖+1 = 𝑥 𝑖 + ∆𝑥 = 2 + −0,1818 = 1,8182
Exercício 1 - Solução:
2ª iteração:
𝑓 1,8182 = 0,2524
Como 𝑓(1,8182ሻ = 0,2524 é maior que a tolerância, continua-se
o processo iterativo.
𝑓 1,8182 0,2524
∆𝑥 = − =− = −0,0229
𝑓′ 2 11
𝑥 𝑖+1 = 𝑥 𝑖 + ∆𝑥 = 1,8182 + −0,0229 = 1,7952
Exercício 1 - Solução:
3ª iteração:
𝑓 1,7952 = 0,0658
Como 𝑓(1,7952ሻ = 0,0658 é maior que a tolerância, continua-se
o processo iterativo.
𝑓 1,7952 0,0658
∆𝑥 = − =− = −0,006
𝑓′ 2 11
𝑥 𝑖+1 = 𝑥 𝑖 + ∆𝑥 = 1,7952 + −0,006 = 1,7892
Exercício 1 - Solução:
4ª iteração:
𝑓 1,7892 = 0,0183
Como 𝑓(1,7892ሻ = 0,0183 é maior que a tolerância, continua-se
o processo iterativo.
𝑓 1,7892 0,0183
∆𝑥 = − =− = −0,0017
𝑓 2 11
𝑥 𝑖+1 = 𝑥 𝑖 + ∆𝑥 = 1,7892 + −0,0017 = 1,7876
Exercício 1 - Solução:
5ª iteração:
𝑓 1,7876 = 0,0052
Como 𝑓(1,7876ሻ = 0,0052 é maior que a tolerância, continua-se
o processo iterativo.
𝑓 1,7876 0,0052
∆𝑥 = − =− = −4,7246 × 10−4
𝑓′ 2 11
𝑥 𝑖+1 = 𝑥 𝑖 + ∆𝑥 = 1,7876 + −4,7246 × 10−4 = 1,7871
Exercício 1 - Solução:
6ª iteração:
𝑓 1,7871 = 0,0015
Como 𝑓(1,7871ሻ = 0,0015 é maior que a tolerância, continua-se
o processo iterativo.
𝑓 1,7871 0,0015
∆𝑥 = − =− = −1,3448 × 10−4
𝑓′ 2 11
𝑥 𝑖+1 = 𝑥 𝑖 + ∆𝑥 = 1,7871 + −1,3448 × 10−4 = 1,7870
Exercício 1 - Solução:
7ª iteração:
𝑓 1,7870 = 4,2164 × 10−4
Como 𝑓(1,7870ሻ = 4,2164 × 10−4 é menor que a tolerância, o
processo iterativo finaliza.
A solução encontrada foi:
𝑥 = 1,7870
6 iterações foram necessárias para convergir a solução dentro da
tolerância desejada.
Solução – Exercício 2:
Sejam:
𝑓1 (𝑥, 𝑦ሻ
𝒇 𝑥, 𝑦 =
𝑓2 𝑥, 𝑦
𝑓1 𝑥, 𝑦 = 𝑥 + 𝑦 − 2
𝑓2 𝑥, 𝑦 = 𝑥𝑦 + 3
𝜕𝑓1ൗ 𝜕𝑓1 𝜕𝑓1 𝜕𝑓1
ൗ𝜕𝑦 =1 =1
𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝑱=
𝜕𝑓2ൗ 𝜕𝑓2 𝜕𝑓2
𝜕𝑥 ൗ𝜕𝑦 𝜕𝑓2
=𝑦 =𝑥
𝜕𝑥 𝜕𝑦

1 1
𝐽=
𝑦 𝑥
Exercício 2 - Solução:
1ª Iteração: 𝑥 = 2 𝑒 𝑦 = 1
1
𝒇 𝑥, 𝑦 =
5
Como 𝑚𝑎𝑥 𝒇(𝑥, 𝑦ሻ = 5 é maior que a tolerância, continua o
processo iterativo.
1 1
𝑱=
1 2
∆𝑥 1 3
= −𝑖𝑛𝑣 𝑱 =
∆𝑦 5 −4
𝑥 𝑖+1 𝑥 𝑖 ∆𝑥 2 3 5
𝑦 = 𝑦 + = + =
∆𝑦 1 −4 −3
Exercício 2 - Solução:
2ª Iteração: 𝑥 = 5 𝑒 𝑦 = −3
0
𝒇 𝑥, 𝑦 =
−12
Como 𝑚𝑎𝑥 𝒇(𝑥, 𝑦ሻ = 12 é maior que a tolerância, continua o
processo iterativo.
1 1
𝑱=
−3 5
∆𝑥 0 −1,5
= −𝑖𝑛𝑣 𝑱 =
∆𝑦 −12 1,5
𝑥 𝑖+1 𝑥 𝑖 ∆𝑥 5 −1,5 3,5
𝑦 = 𝑦 + = + =
∆𝑦 −3 1,5 −1,5
Exercício 2 - Solução:
2ª Iteração: 𝑥 = 3,5 𝑒 𝑦 = −1,5
0
𝒇 𝑥, 𝑦 =
−2,25
Como 𝑚𝑎𝑥 𝒇(𝑥, 𝑦ሻ = 2,25 é maior que a tolerância, continua o
processo iterativo.
1 1
𝑱=
−1,5 3,5
∆𝑥 0 −0,45
= −𝑖𝑛𝑣 𝑱 =
∆𝑦 −2,25 0,45
𝑥 𝑖+1 𝑥 𝑖 ∆𝑥 3,5 −0,45 3,05
𝑦 = 𝑦 + = + =
∆𝑦 −1,5 0,45 −1,05
Exercício 2 - Solução:
3ª Iteração: 𝑥 = 3,05 𝑒 𝑦 = −1,05
0
𝒇 𝑥, 𝑦 =
−0,2025
Como 𝑚𝑎𝑥 𝒇(𝑥, 𝑦ሻ = 0,2025 é maior que a tolerância, continua o
processo iterativo.
1 1
𝑱=
−1,05 3,05
∆𝑥 0 −0,0494
= −𝑖𝑛𝑣 𝑱 =
∆𝑦 −0,2025 0,0494
𝑥 𝑖+1 𝑥 𝑖 ∆𝑥 3,05 −0,0494 3,0006
𝑦 = 𝑦 + = + =
∆𝑦 −1,05 0,0494 −1,0006
Exercício 2 - Solução:
4ª Iteração: 𝑥 = 3,0006 𝑒 𝑦 = −1,0006
0
𝒇 𝑥, 𝑦 =
−0,0024
Como 𝑚𝑎𝑥 𝒇(𝑥, 𝑦ሻ = 0,0024 é maior que a tolerância, continua o
processo iterativo.
1 1
𝑱=
−1,0006 3,0006
∆𝑥 0 −0,6097
= −𝑖𝑛𝑣 𝑱 = × 10−3
∆𝑦 −0,0024 0,6097
𝑥 𝑖+1 𝑥 𝑖 ∆𝑥 3,0006 −0,6097 3,0
𝑦 = 𝑦 + = + × 10−3 =
∆𝑦 −1,0006 0,6097 −1,0
Exercício 2 - Solução:
5ª Iteração: 𝑥 = 3,0 𝑒 𝑦 = −1,0
0
𝒇 𝑥, 𝑦 = × 10−6
−0,3717
Como 𝑚𝑎𝑥 𝒇(𝑥, 𝑦ሻ = 0,3717 × 10−6 é menor que a tolerância, o
processo iterativo finaliza.
A solução do problema dentro da tolerância desejada é:
𝑥 = 3,0 𝑦 = −1,0