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FADIGA MATERNA NA AMAMENTAÇÃO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.

Autores Crislaine Souza Bernardino Carvalho, Kelly da Silva, Carla, Carla


Patrícia Hernandez Alves Ribeiro César
Introdução: A amamentação sempre foi considerada pela sociedade como
uma forma de alimentação natural, fisiológica e inerente ao ser humano,
entretanto pode sofrer interferências do meio externo (como os sociais,
familiares, religiosos e ambientais) e internos, como as alterações
biofisiológicas.1. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre a
importância do aleitamento materno. Métodos: Este trabalho foi constituído a
partir da revisão de literatura, levando em consideração artigos relacionados a
contribuição da atividade laboral para a fadiga materna. Como instrumentos de
pesquisa foram utilizados estudos indexados a bases de dados como: Scielo,
Lilacs, Medline e Google acadêmico. Como palavras-chave: Amamentação
AND Fadiga, e Aleitamento Materno AND Fadiga. O recorte temporal da
revisão de literatura compreendeu entre os anos de 2013 a 2023 com textos
escritos em inglês e português brasileiro. Discussão:
Sabe-se que o corpo feminino é biologicamente preparado para a
amamentação, mesmo assim, tal ato pode ser acompanhado de sentimentos
como frustrações, complicações, receios e medos pela nutriz. Fatores esses
que podem contribuem para a fadiga na amamentação, desmame precoce e a
não amamentação.2 Culturalmente a necessidade e os benefícios da
amamentação estão muitas vezes ligados apenas à saúde do bebê, não sendo
considerados os fatores de estresse, fadiga e saúde mental da genitora, a qual
também compões parte essencial para o sucesso da amamentação. 3 A fadiga
pode interferir no prazer em amamentar, a diminuição da oferta do leito
materno, na introdução de fórmula láctea, na presença de dificuldades na
amamentação, no maior índice de depressão pós-parto e na redução da
percepção da autoeficácia.4, 5 Conclusão: A fadiga materna se configura como
um importante aspecto para a manutenção do aleitamento materno exclusivo,
na confiança em amamentar pela nutriz e interfere diretamente na prática da
amamentação.
REFERÊNCIAS

1- HERNANDES, T. A. et al. Significado e dificuldades da amamentação:


representação social das mães. Revista Psicologia, Diversidade e
Saúde, v. 6, n. 4, p. 247-257, 2017.
2- SOARES, J. P. D. O. et al. Amamentação natural de recém-nascidos pré-
termo sob a ótica materna: uma revisão integrativa. Revista CEFAC, v. 18,
p. 232-241, 2016.
3- GIANNI, M. L. et al. Breastfeeding difficulties and risk for early
breastfeeding cessation. Nutrients, v. 11, n. 10, p.2266, 2019.
4- DAGLA, M. et al. Association between Breastfeeding Duration and Long-
Term Midwifery-Led Support and Psychosocial Support: Outcomes from a
Greek Non-Randomized Controlled Perinatal Health Intervention.
International Journal of Environmental Research and Public Health, v.
18, n. 4, p. 1988, 2021
5- MORAES, A. S.; AGUIAR, R. S. Dificuldades com a amamentação de
recém-nascidos prematuros após a alta hospitalar: uma revisão integrativa.
Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 4, n. 8, p. 253-263, 2021

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