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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Bianca Oliveira Vidal


Emerson Miranda Sampaio de Souza
Jacqueline Paula Araújo Azevedo
Elza Rodrigues da Silva

A IMPORTÂNCIA DO LEITE MATERNO NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS

RIO DE JANEIRO
2022
2

BIANCA OLIVEIRA VIDAL


EMERSON MIRANDA SAMPAIO DE SOUZA
JACQUELINE PAULA ARAÚJO AZEVEDO
ELZA RODRIGUES DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DO LEITE MATERNO NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Universidade Estácio de
Sá como requisito parcial para a
conclusão do Curso de Graduação em
Enfermagem.

Professor orientador: Alexandro Alves Ribeiro

Rio de Janeiro

2022
3

A IMPORTÂNCIA DO LEITE MATERNO NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS


Bianca Oliveira Vidal
Emerson Miranda Sampaio de Souza
Jacqueline Paula Araújo Azevedo
Elza Rodrigues da Silva
RESUMO
Introdução: O aleitamento materno é uma prática fisiológica e culturalmente usada
com o intuito de alimentar, dar suporte nutricional e proteger o bebê, além de
melhorar o vínculo afetivo entre mãe e recém-nascido. Debater esse assunto é
importante para diminuição da taxa de nutrição inadequada no início da vida.
Objetivo: Descrever os benefícios do aleitamento materno exclusivo em relação a
prevenção de doenças. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da
literatura. Utilizou-se a estratégia PICo, um acrônimo em que o P corresponde aos
participantes, I de fenômeno de interesse e Co ao contexto do estudo. A revisão
ocorreu através das bases de dados MEDLINE, BDENF e LILACS, no mês de maio
de 2022. Resultados: vários mecanismos propostos que auxiliam para o efeito
protetor do aleitamento materno na obesidade tais como: maior consumo de
Proteína e em geral menos calorias, a auto regulação da ingestão, os
macronutrientes são metabolizados mais facilmente do que o de fórmula;
componentes do Leite Materno como a leptina e a grelina que tem uma função
importante na proteção contra o excesso de peso e obesidade. Conclusão: a
prevenção da obesidade é a solução mais eficaz, logo, é importante deve-se focar
dessa ação desde início. Assim, os estudos, em grande parte, apontam a
importância das ações e estratégias de incentivo ao aleitamento materno pelo
enfermeiro.

Palavras-chaves: Leite Humano. Prevenção. Doença.


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THE IMPORTANCE OF BREAST MILK IN DISEASE PREVENTIONA


Bianca Oliveira Vidal
Emerson Miranda Sampaio de Souza
Jacqueline Paula Araújo Azevedo
Elza Rodrigues da Silva

ABSTRACT
Introduction: maternal Breastfeeding is a physiologically and culturally used practice
with the aim of feeding, providing nutritional support and protecting, as well as
improving the affective bond between baby and newborn. Discussant this subject to
increase the rate of nutrition in early life. Objective: To describe the benefits of
exclusive breastfeeding in relation to disease prevention. Methodology: this is an
integrative literature review. The PICo strategy was used, an acronym in which P
corresponds to the participants, I to the phenomenon of interest and Co to the
context of the study. Protection took place through the databases, BDENF and
LILACS, in May 202. the self-regulation of intake, macronutrients are metabolized
more easily than the formula; components of breast milk such as leptin and ghrelin
that play an important role in protecting against overweight and obesity. Conclusion:
obesity prevention is the most effective solution, so it is important to develop this
action from the beginning. Thus, the studies, in large part, point to the importance of
actions and strategies to encourage breastfeeding by the scholar.

Keywords: Human Milk. Prevention. Illness.


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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................6

1.1 Objetivo geral..........................................................................................................8

1.2 Objetivos específicos..............................................................................................8

2. REVISÃO DA LITERATURA.....................................................................................9

2.1 Obesidade...............................................................................................................9

2.2 Classificação...........................................................................................................9

2.3 Epidemia de obesidade no Brasil..........................................................................10

2.4 Aleitamento Materno.............................................................................................11

3. METODOLOGIA......................................................................................................13

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................15

5. CONCLUSÃO..........................................................................................................18

6. REFERÊNCIAS.......................................................................................................18
6

1. INTRODUÇÃO

O aleitamento materno é uma prática fisiológica e culturalmente usada com o


intuito de alimentar, dar suporte nutricional e proteger o bebê, além de melhorar o
vínculo afetivo entre mãe e recém-nascido. Debater esse assunto é importante para
diminuição da taxa de nutrição inadequada no início da vida (REGO, 2008).
Apesar dos avanços e trabalhos de promoção, apoio e proteção
desenvolvidos e implementados por políticas públicas no Brasil, o número de
crianças que recebem outros alimentos antes dos 6 meses de vida é de duas a cada
três crianças, tornando a implementação da alimentação adequada no início da vida,
um grande desafio (BRASIL,2018).
A orientação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é no sentido
de que o aleitamento materno exclusivo (AME) aconteça, no mínimo, até os seis
meses de vida, sendo complementado por dois anos ou mais. No entanto, esse
cenário ainda não condiz com as taxas ideais, revelando o desmame precoce é um
risco maior para a ocorrência da desnutrição e da morbimortalidade infantil no Brasil
(BATISTA et al, 2013).
As vantagens do aleitamento materno são inúmeras e potencializadas quando
iniciado na primeira meia hora de vida do RN. O incentivo ao aleitamento materno
prévio favorece o vínculo afetivo mãe-bebê, ajuda na formação da flora intestinal do
recém-nato, melhora o desenvolvimento e crescimento da criança, diminui o risco de
mortalidade neonatal e diminui as chances de desmame precoce (NETTO, 2016).
Os benefícios que são proporcionados pelo aleitamento materno são de mão
dupla, o bebê que recebe leite materno fica mais protegido de doenças como otites,
distúrbios respiratórios, diarreia entre outras, também tem menos chance de no
futuro vir a desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, já para a
mãe proporciona a redução do sangramento após o parto, diminuição da incidência
de câncer de ovário e mama, anemia e ajuda no combate à osteoporose. Outros
ganhos do aleitamento é a economia para a família, pois não precisará ter despesas
com leites artificiais (RAMIREZ, 2018).
Salienta-se que o leite materno protege contra doenças não transmissíveis
(DCNT), tornando-se essencial para a melhorar a estruturação do sistema de defesa
do organismo do bebê, protegendo-o contra infecções e proporcionando um
desenvolvimento saudável transmitindo seus benefícios até a idade adulta. Cabe
7

mencionar ainda que períodos mais longos de amamentação são associados com a
redução de no risco de desenvolver obesidade infantil, diabetes mellitus (DM) tipo 2
e hipertensão. A obesidade consiste em um problema nutricional de grande avanço
entre a população, sendo considerada como uma epidemia mundial. Além disso está
associada, gordura a disfunções metabólicas e doenças crônicas não transmissíveis
(SOUSA et al., 2021).
No entanto, Machado et al (2014), ressalta que mesmo com os benefícios da
amamentação, ainda existem vários motivos comuns que contribuem para a
interrupção da amamentação, tais como as dificuldades que as mães passam devido
às técnicas incorretas de amamentação, incluindo trauma mamilar, mamilo dolorido,
ingurgitamento mamário, mastite, abscesso mamário, candidíase, mamilos invertidos
ou planos, má pega e pouca sucção do bebê, dentre outros.
Oliveira et al (2015) citam que existem profissionais de saúde com o intuito de
orientar a mãe, na área da lactação, como os enfermeiros que estão presentes
nesses espaços de atenção à saúde materna e infantil, que possuem competências
e habilidades específicas no manejo clínico da amamentação. Desse modo, criar
uma relação de confiança/vínculo entre mãe e profissional é fundamental para que
se tenha êxito no processo de amamentação, possibilitando o alcance de metas
relevantes, como o de tornar a mulher independente quanto ao cuidado do seu filho.
A equipe de saúde, assim como os enfermeiros mobilizados, deve colocar em
prática os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, apoiando a
amamentação mediante o acolhimento e valorização das dificuldades e dúvidas das
mães e dos seus familiares a fim de garantir que o leite materno seja fornecido
exclusivamente até os 6 meses. Os profissionais de saúde devem adquirir
conhecimentos e habilidades, tanto na prática clínica da lactação como nas
habilidades clínicas no aconselhamento, devendo, portanto, conhecer a rotina
materna e o contexto sociocultural a que elas pertencem, para que possam
desmistificar práticas consolidadas pelo senso comum que influenciam de modo
negativo na amamentação (BARBIERI et al, 2015).
A motivação para elaboração deste estudo surgiu através da vivência de uma
das acadêmicas dentro do Alojamento Conjunto (AC), onde era observado que
muitas das puérperas já não estavam mais querendo amamentar, já introduzindo
nos seus bebês o suplemento o que causava nos recém-nascidos muitas cólicas,
chamando a nossa atenção para essa questão, uma vez que é sabido que o leite
8

materno oferece muitos benefícios tanto para a mãe quanto ao recém-nascido além
da proteção que este oferece contra doenças, promovendo a saúde de ambos.
Frente a isso, surge como objeto de estudo a importância do leite materno na
prevenção de doenças. A questão norteadora do estudo é: quais os benefícios do
leite materno na prevenção de doenças ao recém-nascido?

1.1 Objetivo geral

Descrever os benefícios do aleitamento materno exclusivo em relação a


prevenção de doenças.

1.2 Objetivos específicos

 Avaliar a influência da amamentação exclusiva até os 6 meses na prevenção


da obesidade infantil;
 Compreender os prováveis mecanismos físico-patológicos do aleitamento
materno responsáveis por este fator protetor.
9

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Obesidade

MCArdle et al. apud Monteiro (2007) descreve obesidade como o aglomerado


excessivo de gordura corporal no indivíduo, quase sempre ocasionado por um
consumo excessivo de calorias na alimentação, na qual a ingestão energética
ultrapassa cronicamente o gasto de energia. A obesidade coincide com um aumento
de peso, porém, nem todo aumento de peso está associado à obesidade, a exemplo
de diversos atletas, que são “pesados” em função da massa muscular e não
adiposa.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) é um grande
problema de saúde pública, alcançando grandes proporções epidêmicos tantos em
países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos e traz muitos impactos sobre
o padrão de morbidade adulta.
A obesidade está relacionada a muitas doenças, entre elas as patologias
cardiovasculares e cerebrovasculares, distúrbios metabólicos, vários tipos de
neoplasias, problemas respiratórios, distúrbios do aparelho locomotor e digestivo
etc. Associam-se aos danos fisiológicos, agravos psicossociais relacionados à
questão do estigma e da discriminação a pessoas nessa condição. Sendo assim, a
obesidade mostra-se, como um agravo complexo que consiste em um dos grandes
desafios de saúde neste século (MATSUDO; MATSUDO, 2007).

2.2 Classificação

Uma das mais classificações muito utilizadas atualmente, está baseada na


gravidade do excesso de peso, o que se faz por meio do cálculo do Índice de Massa
Corporal (IMC ou Índice de Quetelet), utilizando-se a seguinte fórmula: IMC = Peso
atual (kg) / altura2 (m2). Este cálculo é de simples resolução e recomendada para
adultos. A do IMC em crianças e adolescentes é feita por meio de tabelas que
relacionam idade, peso e altura. O IMC não é indicado nessas faixas etárias devido
ao fato de que crianças e adolescentes passam por rápidas mudanças corporais
decorrentes do crescimento (MATSUDO; MATSUDO, 2007).
Os estudos de Souza e JR (2005, p. 39) definem a obesidade como sendo o
resultado do consumo de uma quantidade de calorias superior a aquela que o corpo
utiliza, podendo ser classificada em dois tipos:
10

O tipo I é a obesidade geoide que pode ser chamada de periférica


caracterizada com o acúmulo de gordura na região inferior do corpo, no
quadril e nas pernas, sendo mais comum entre as mulheres e o tipo II é a
obesidade androide, que também pode ser chamada de obesidade central,
pois apresenta maior acúmulo de gordura na região central do corpo, como,
abdômen e tronco, tendo maior predominância nos homens.

Existem também as classificações de obesidade quanto à distribuição de


gordura:

 Androide: obesidade central ou em formato de maçã (acúmulo de gordura na


região do tronco);
 Ginóide: obesidade periférica ou em aspecto de pêra (acúmulo de gordura
abaixo da cintura), na região gluteofemoral (SOUZA; JR, 2005).
 A obesidade androide, central ou abdominal é vista de forma mais comum no
sexo masculino e a obesidade ginecoide ou femoral são frequentes no sexo
feminino que revela o perfil estrogênico. Para avaliação é preciso definir o
padrão de obesidade: central (androide ou maçã) ou periférica (ginecoide ou
pêra) (OLIVEIRA, et al., 2009).

2.3 Epidemia de obesidade no Brasil

Recentemente, o Ministério da Saúde revelou dados sobre a obesidade no


Brasil. De acordo com o levantamento, uma entre cinco indivíduos no país está com
sobrepeso. A prevalência da doença passou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em
2016. Essas informações fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco
e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), feita em todas
as capitais brasileiras. O aumento da obesidade pode ter contribuído para o
aumento da prevalência de DM e Hipertensão Arterial (HAS). As doenças crônicas
não transmissíveis (DNCTS) prejudicam a condição de vida e podem levar a óbitos
(BRASIL, 2017).
Uma publicação do Jornal Folha de São Paulo, realizado no ano de 2017,
revelou que o índice de obesidade avançou muito nos últimos dez anos, mas na
população mais jovem (entre 18 a 24 anos) esse número quase que dobrou, de
4,4% para 8,5%. E esse índice também cresce na população infantil. Quase 33%
das crianças de 5 a 9 anos têm excesso de peso e 14,3% são obesos. Em crianças
a obesidade tem sido associado com o aumento da VLDL e LDL, redução da HDL,
11

aumento da pressão sanguínea e do risco de doença isquêmicas do coração


(FOLHA DE SÃO PAULO, 2017).
A maioria das pesquisas, revelam que ao contrário do que ocorre na
população adulta, a prevalência de obesidade em crianças é maior no sexo
masculino em relação ao sexo feminino. Em adolescentes, a obesidade tende a
persistir na fase adulta, sendo que cerca de 80% dos adolescentes obesos tornam-
se adultos obesos. O crescente aumento da obesidade na infância associada uma
dieta rica em gorduras está favorecendo a antecipação de doenças típicas da fase
adulta, sobretudo as doenças cardiovasculares (MELO; DELMONDES; NAME,
2019).

2.4 Aleitamento Materno

De acordo com Alves (2018) o Aleitamento materno (AL) é o leite recebido,


direto da mama ou ordenhado, independente de receber ou não outros tipos de
alimentação. É considerado o alimento mais completo e suficiente para a
manutenção do crescimento e desenvolvimento salutar do bebê até os seis
primeiros meses de vida.
O aleitamento materno é considerado exclusivo quando é ofertado de forma
única, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem
outros tipos de líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes
contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou
medicamentos. No aleitamento materno predominante é ofertado leite
materno e água ou bebidas à base de água (CAMPOS, et al., 2017, p. 284).

A orientação dada pela OMS é no sentido de que o aleitamento materno


exclusivo (AME) aconteça, no mínimo, até os seis meses de vida, sendo
complementado por dois anos ou mais. No entanto, esse cenário ainda não condiz
com as taxas ideais, revelando o desmame precoce é um risco maior para a
ocorrência da desnutrição e da morbimortalidade infantil no Brasil (BATISTA et al,
2018).
As vantagens que são proporcionadas pelo aleitamento materno são de mão
dupla, o bebê que recebe leite materno fica mais protegido de doenças como otites,
distúrbios respiratórios, diarreia entre outras, também tem menos chance de no
futuro vir a desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, já para a
mãe proporciona a redução do sangramento após o parto, diminuição da incidência
de câncer de ovário e mama, diminui a incidência de câncer de ovário e de anemia e
12

ajuda no combate à osteoporose. Outras vantagens do aleitamento geram economia


para a família, está relacionado a economia, já que a família não precisará ter
despesas com leites artificiais para o bebê (RAMIREZ, 2018).
No entanto, Machado et al (2019), ressaltam que mesmo com os benefícios
da amamentação, ainda existem vários motivos comuns que contribuem para a
interrupção da amamentação, tais como as dificuldades que as nutrizes passam
devido às técnicas incorretas de amamentação, incluindo trauma mamilar, mamilo
dolorido, ingurgitamento mamário, mastite, abscesso mamário, candidíase, mamilos
invertidos ou planos, má pega e pouca sucção do bebê, dentre outros.
Entende-se que as ações educativas precisam ser contínuas, para que haja
um entendimento das nutrizes sobre seus benefícios legais durante a prática do
aleitamento materno exclusivo. O profissional que educa precisa ter uma mente
aberta, quanto a valorização de sua didática e a receptibilidade da puérpera, para
poder chegar a um bom resultado do seu ensino. A forma de como o
aconselhamento realizado pelos profissionais de saúde para o aleitamento materno
é feito, influenciará na sua iniciação, manutenção e duração do período de
amamentação desenvolvendo uma escuta qualificada, um acolhimento ao momento
materno com seus medos e anseios, mostrando assim que está pode conquistar sua
firmeza em estar realizando a amamentação (SANTOS; SILVA; SILVA, 2017).
O enfermeiro ao orientar e estimular uma puérpera a amamentação, deve
entender os fatores atuais que prescindem sua cooperação na escolha de nutrir ou
não o seu bebê. Deve estimular a mãe a reconhecer que ela não está sozinha, e que
ela faz parte de uma sociedade que se origina de vários tipos de pensamentos,
podendo influenciar diversificadamente, essa ligação interpretada por seus atos. O
enfermeiro poderá intervir com qualidade e eficiência quando está obtiver
humanização em seus cuidados prestados na saúde da mulher (RODRIGUES, et al,
2017).
13

3. METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura sobre a


importância do leite materno na prevenção de doenças. A revisão integrativa é uma
metodologia que tem o objetivo desde resumir resultados obtidos em estudos sobre
uma temática em questão, de forma sistemática, ordenada e abrangente. É
integrativa pois viabiliza dados mais amplos acerca de um tema/problema,
constituindo, dessa maneira, um corpo de conhecimento (MENDES; SILVEIRA;
GALVÃO, 2008).
Para nortear este estudo, elaborou-se a seguinte questão de pesquisa: qual a
importância do leite materno na prevenção de doenças?
Utilizou-se a estratégia PICo, um acrônimo em que o P corresponde aos
participantes, I de fenômeno de interesse e Co ao contexto do estudo. A estratégia
PICo é uma ferramenta aplicada pela prática baseada em evidências científica para
ajuda do levantamento bibliográfico visando solucionar problemas da prática
assistencial, de ensino e pesquisa (KARINO; FELLI, 2012). A estratégia utilizada
encontra-se descrita no Quadro 1.
Quadro 1. Descrição da estratégia PICo.
Iniciais Variáveis DeCS MeSH
P Leite Humano Leite Materno Milk, Human
Prevention &
I Prevenção Controle
control
Co Doença Enfermidade Disease
Fonte: Elaboração própria (2022).

A revisão ocorreu através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de


dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), da Base
de Dados de Enfermagem (BDENF), e Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS), no mês de maio de 2022. Tem-se como questão
norteadora: “quais os benefícios do leite materno na prevenção de doenças ao
recém-nascido?” utilizando os descritores através da confirmação dos descritores
em Ciências da Saúde (DECs): “Leite Humano”; “Prevenção”; “Doença” com
operador bolleano AND.
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Os critérios de inclusão estabelecidos foram: artigos originais disponibilizados


na íntegra e na forma online, publicados no idioma português no período
compreendido entre os anos de 2017 a 2022 que tenha relação com a temática
proposta.
Como critérios de exclusão foi estabelecido artigos de pesquisa, artigos
repetidos em diferentes bases de dados, artigos de revisão, artigos duplicados,
teses, dissertações, outros idiomas.
Os estudos foram pré-selecionados e selecionados segundo os critérios de
inclusão e exclusão e de acordo com a estratégia de funcionamento e busca de
cada base de dados, conforme a Figura 1.
Figura 1. Fluxograma do processo de seleção dos estudos para a revisão
integrativa.
Qual a importância do leite materno na prevenção de doenças?

BVS MEDLINE BDENF LILACS


(N=3966) (N=3640) (N=17) (N=193)

Identificação Estudos após exclusão Recorte temporal:


das duplicatas 2018 a 2022
(N= 285)

Triagem
Estudos excluídos porque
não avaliaram o tema
(N=14)

Estudos pré-selecionados
Elegibilidade
(N= 41)
Estudos excluídos porque
avaliaram apenas a
prevalência de desmame
Análise dos resumos e precoce
Inclusão (N= 17)
textos completos

Estudos incluídos
(N= 10)

Fonte: Elaboração própria (2022).


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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nesta revisão integrativa foram selecionados 10 artigos que atenderam aos


critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos.
Quadro 1 - Identificação das pesquisas quanto aos autores, título, periódicos, ano
de publicação, categoria profissional e objetivos dos estudos.
Autores/Ano
Periódico Tipo de Estudo Resultados
de publicação
Apesar de existir alguma controvérsia nos
resultados, as evidências atuais sugerem
que o aleitamento materno pode prevenir o
desenvolvimento de obesidade. Tendo
MARQUES et Esc. Anna
Quantitativo conhecimento desta associação, o
al. Nery Rev.
aleitamento materno assume um
2021 Enferm
papel ainda mais importante na saúde
infantil, sendo uma prática que deve ser
incentivada pelos profissionais de saúde e
pela comunidade.
O aleitamento materno tem inúmeros
Rev. Pesqui. benefícios, tais como: estimular o vínculo
VIANA et al. (Univ. Fed. afetivo entre a mãe e o bebê, prevenção da
Qualitativo
2021 Estado Rio J., obesidade, a recuperação do útero, e
Online) minimiza o risco de um futuro câncer de
mama ou de ovário
o leite humano é o mais completo alimento
para a criança nos primeiros 6 meses de
GOMES et al. Rev. enferm. Qualitativo e
vida, ele tem uma com posição nutricional
2020 UERJ descritivo
rica e equilibrada, tendo todos os nutrientes
essenciais para a vida da criança,
Quanto maior o tempo de aleitamento
materno, mais a comunidade bacteriana do
SARDINHA et
Rev. enferm. intestino dos lactentes muda para se
al. Descritivo
UFPE on line assemelhar à encontrada no leite materno,
2019
auxiliando na prevenção da obesidade
infantil.
Os autores ao analisarem crianças de 7 anos
de idade, com peso adequado para a idade,
LUCENA et al. Rev Gaúcha
Descritivo corroboraram que estas continham mais
2018 Enferm.
população de bifidobactérias do que as
crianças com excesso de peso.
Os resultados revelaram que o efeito protetor
do aleitamento era comprovado somente em
rev. cuid. crianças de 7 a 10 anos, enquanto em
ROCHA et al.
(Bucaramanga Qualitativo crianças menores de 7 anos nenhuma
2018
. 2010) associação estatisticamente significativa
entre o aleitamento e a obesidade foi
encontrada.
MARTINS et Rev. enferm. Qualitativo As nutrizes reconhecem que o aleitamento
16

materno é benéfico para


imunidade/prevenção de doenças, nutrição,
crescimento e desenvolvimento da criança.
al. Contudo, existe um misto de saberes e
UFPE on line
2018 dúvidas relacionado à duração, exclusividade
e manejo prático da amamentação,
envolvendo tempo entre mamadas, pega,
posição e cuidados com as mamas
Enfermeiros, como membros de equipes
multiprofissionais, desempenham papel
relevante no aleitamento materno exclusivo,
ALVES et al. Rev Rene contribuindo com ações que transcendem a
Qualitativo
2018 (Online) dimensão biológica e tecnicista,
comtemplando a singularidade, com
promoção de atividades de educação em
saúde.
O aleitamento materno parece ter um efeito
MERCADO et
Rev enferm protetor contra a obesidade infantil, porém
al. Quantitativo
UFPE on line essa questão merece uma investigação mais
2017
aprofundada.
As iniciativas em prol da amamentação vêm
PEREIRA et sendo criadas nas últimas décadas, mas
Rev enferm
al. Descritivo ainda são necessários um investimento
UFPE on line.
2017 continuado e o envolvimento de profissionais
qualificados.
Fonte: As autoras (2022).

Os principais achados deste estudo ressaltam que a amamentação pode levar


a uma significativa diminuição na mortalidade neonatal. Dentre os benefícios
destacam-se: prevenção de doenças como a obesidade, o colostro acelera a
maturação do epitélio intestinal e protege o bebê contra agentes patogênicos;
acelera a perda de peso da mãe, reduz o sangramento pós-parto, promove melhor
crescimento e desenvolvimento do bebê, entre outros (GOMES et al., 2020).
Marques et al. (2021) defendem a hipótese de que o aleitamento materno
possui um efeito protetor contra o excesso de peso e obesidade infantil,
adolescência e vida adulta. O estudo dos autores também demonstrou que esse
efeito protetor aumenta com a duração da mesma. As crianças amamentadas
exclusivamente durante 6 a 7 meses têm um menor Índice de Massa Corporal (IMC)
aos 8 anos que os alimentados exclusivamente com fórmula.
Mercado et al. (2017) cita que a hipótese de que o aleitamento materno
possui um efeito protetor contra a obesidade não é recente. De acordo com esses
autores vários mecanismos propostos que auxiliam para o efeito protetor do
aleitamento materno na obesidade tais como: maior consumo de Proteína e em
geral menos calorias, a auto regulação da ingestão, os macronutrientes são
metabolizados mais facilmente do que o de fórmula; componentes do Leite Materno
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como a leptina e a grelina que tem uma função importante na proteção contra o
excesso de peso e obesidade; a microbiota intestinal, onde o aleitamento permite o
desenvolvimento de uma microbiota saudável no bebê; Paladar, cujas experiências
influenciam os sabores que as crianças irão preferir e pode afetar escolhas
alimentares no futuro.
Vale acrescentar que o leite materno traz benefícios nutricionais, por conter
todos os nutrientes necessários para o bebê, e também ajuda e intensifica o vínculo
entre mãe e filho. Assim, o enfermeiro dever atuar constantemente no incentivo ao
aleitamento materno, uma vez que está mais próximo as mães e recém-nascidos em
todo período gravídico-puerperal (GOMES et al., 2020).
Viana et al. (2021), ressaltam que o aleitamento materno tem vários
benefícios já conhecidos, mas que que em comparação aos bebês que utilizam
alimentação de fórmula as mães que amamentaram mais tempo têm interações
mais positivas com os seus filhos durante as refeições, sendo que o controle
materno em excesso das práticas alimentares tem sido relacionado à obesidade
infantil.
Em bebês com aleitamento materno exclusivo a microbiota intestinal fica,
comumente, relativamente mais diversificada, e diferentes microrganismos
prevalecem em comparação com bebês que são amamentados não exclusivamente.
Isso indica que o leite materno é um dos grandes contribuintes para o microbioma do
intestino do bebê (SARDINHA et al., 2019; LUCENA et al. 2018).
Existe alguma controvérsia na associação do aleitamento materno com a
obesidade. Pereira et al. (2017) observaram 317 crianças, de ambos os sexos, com
7 anos de idade. Nesse estudo, verificaram que o aleitamento materno exclusivo e a
duração deste não influenciou o excesso de peso/obesidade na criança, porém
somente as variáveis introdução da alimentação complementar, que estava
relacionada inversamente ao IMC, e a variável peso ao nascimento.
Rocha et al. (2018) também constataram que o efeito protetor do aleitamento
era comprovado somente em crianças de 7 a 10 anos, enquanto em crianças
menores de 7 anos nenhuma associação estatisticamente significativa entre o
aleitamento e a obesidade foi encontrada, indicando controvérsia na associação do
aleitamento materno com a obesidade.
Assim, é importante frisar que forma de como o aconselhamento realizado
pelos profissionais de saúde para o aleitamento materno é feito, influenciará na sua
18

iniciação, manutenção e duração do período de amamentação trazendo diversos


benefícios para o binômio mãe-bebê, mostrando assim que deve ser realizado junto
de condições concretas para que mães e bebês vivenciem este processo de forma
prazerosa e com eficácia (ALVES, et al., 2018).
Os profissionais de Enfermagem ao prestarem assistência à mulher têm como
prioridade três aspectos: o saber, o conhecimento e a prática científica e não
meramente ideias e saberes fundamentados, para que se ofereçam credibilidade e
acreditação profissional. Quando as nutrizes são informadas pelos benefícios que
que o aleitamento pode trazer ocorre uma terapêutica antecipada as complicações
futuras ao bebê. Se a orientação correta começar cedo, as intervenções poderão
diminuídas quando a amamentação tiver sido iniciada e assim prevenir patologias
como a obesidade (MARTINS, et al., 2018).

5. CONCLUSÃO

A partir dos objetivos deste estudo, foi possível conhecer que o aleitamento
materno, sobretudo de forma exclusiva é um fator de proteção da obesidade infantil.
Os estudos selecionados mostraram ainda que uma atitude positiva por parte dos
enfermeiros em relação ao aleitamento condiciona a decisão da mãe, ampliando a
chance de esta vir a amamentar do processo ser mais prolongado.
Ressalta-se que a prevenção da obesidade é a solução mais eficaz, logo, é
importante deve-se focar dessa ação desde início. Assim, os estudos, em grande
parte, apontam a importância das ações e estratégias de incentivo ao aleitamento
materno pelo enfermeiro. Portanto, corrobora-se que o enfermeiro é um dos
principais profissionais de saúde responsável em tornar esse período da puérpera o
melhor, mais aceito e fortalecedor possível, deve dar continuidade às ações
educativas que beneficiam a mãe e o bebê para toda vida.
São necessários o desenvolvimento de mais pesquisas baseadas na
evidência acerca desta temática de modo a consolidar o papel do aleitamento
materno na prevenção da obesidade infantil.

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