Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RIO DE JANEIRO
2022
2
Rio de Janeiro
2022
3
ABSTRACT
Introduction: maternal Breastfeeding is a physiologically and culturally used practice
with the aim of feeding, providing nutritional support and protecting, as well as
improving the affective bond between baby and newborn. Discussant this subject to
increase the rate of nutrition in early life. Objective: To describe the benefits of
exclusive breastfeeding in relation to disease prevention. Methodology: this is an
integrative literature review. The PICo strategy was used, an acronym in which P
corresponds to the participants, I to the phenomenon of interest and Co to the
context of the study. Protection took place through the databases, BDENF and
LILACS, in May 202. the self-regulation of intake, macronutrients are metabolized
more easily than the formula; components of breast milk such as leptin and ghrelin
that play an important role in protecting against overweight and obesity. Conclusion:
obesity prevention is the most effective solution, so it is important to develop this
action from the beginning. Thus, the studies, in large part, point to the importance of
actions and strategies to encourage breastfeeding by the scholar.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................6
2. REVISÃO DA LITERATURA.....................................................................................9
2.1 Obesidade...............................................................................................................9
2.2 Classificação...........................................................................................................9
3. METODOLOGIA......................................................................................................13
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................15
5. CONCLUSÃO..........................................................................................................18
6. REFERÊNCIAS.......................................................................................................18
6
1. INTRODUÇÃO
mencionar ainda que períodos mais longos de amamentação são associados com a
redução de no risco de desenvolver obesidade infantil, diabetes mellitus (DM) tipo 2
e hipertensão. A obesidade consiste em um problema nutricional de grande avanço
entre a população, sendo considerada como uma epidemia mundial. Além disso está
associada, gordura a disfunções metabólicas e doenças crônicas não transmissíveis
(SOUSA et al., 2021).
No entanto, Machado et al (2014), ressalta que mesmo com os benefícios da
amamentação, ainda existem vários motivos comuns que contribuem para a
interrupção da amamentação, tais como as dificuldades que as mães passam devido
às técnicas incorretas de amamentação, incluindo trauma mamilar, mamilo dolorido,
ingurgitamento mamário, mastite, abscesso mamário, candidíase, mamilos invertidos
ou planos, má pega e pouca sucção do bebê, dentre outros.
Oliveira et al (2015) citam que existem profissionais de saúde com o intuito de
orientar a mãe, na área da lactação, como os enfermeiros que estão presentes
nesses espaços de atenção à saúde materna e infantil, que possuem competências
e habilidades específicas no manejo clínico da amamentação. Desse modo, criar
uma relação de confiança/vínculo entre mãe e profissional é fundamental para que
se tenha êxito no processo de amamentação, possibilitando o alcance de metas
relevantes, como o de tornar a mulher independente quanto ao cuidado do seu filho.
A equipe de saúde, assim como os enfermeiros mobilizados, deve colocar em
prática os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, apoiando a
amamentação mediante o acolhimento e valorização das dificuldades e dúvidas das
mães e dos seus familiares a fim de garantir que o leite materno seja fornecido
exclusivamente até os 6 meses. Os profissionais de saúde devem adquirir
conhecimentos e habilidades, tanto na prática clínica da lactação como nas
habilidades clínicas no aconselhamento, devendo, portanto, conhecer a rotina
materna e o contexto sociocultural a que elas pertencem, para que possam
desmistificar práticas consolidadas pelo senso comum que influenciam de modo
negativo na amamentação (BARBIERI et al, 2015).
A motivação para elaboração deste estudo surgiu através da vivência de uma
das acadêmicas dentro do Alojamento Conjunto (AC), onde era observado que
muitas das puérperas já não estavam mais querendo amamentar, já introduzindo
nos seus bebês o suplemento o que causava nos recém-nascidos muitas cólicas,
chamando a nossa atenção para essa questão, uma vez que é sabido que o leite
8
materno oferece muitos benefícios tanto para a mãe quanto ao recém-nascido além
da proteção que este oferece contra doenças, promovendo a saúde de ambos.
Frente a isso, surge como objeto de estudo a importância do leite materno na
prevenção de doenças. A questão norteadora do estudo é: quais os benefícios do
leite materno na prevenção de doenças ao recém-nascido?
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Obesidade
2.2 Classificação
3. METODOLOGIA
Triagem
Estudos excluídos porque
não avaliaram o tema
(N=14)
Estudos pré-selecionados
Elegibilidade
(N= 41)
Estudos excluídos porque
avaliaram apenas a
prevalência de desmame
Análise dos resumos e precoce
Inclusão (N= 17)
textos completos
Estudos incluídos
(N= 10)
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
como a leptina e a grelina que tem uma função importante na proteção contra o
excesso de peso e obesidade; a microbiota intestinal, onde o aleitamento permite o
desenvolvimento de uma microbiota saudável no bebê; Paladar, cujas experiências
influenciam os sabores que as crianças irão preferir e pode afetar escolhas
alimentares no futuro.
Vale acrescentar que o leite materno traz benefícios nutricionais, por conter
todos os nutrientes necessários para o bebê, e também ajuda e intensifica o vínculo
entre mãe e filho. Assim, o enfermeiro dever atuar constantemente no incentivo ao
aleitamento materno, uma vez que está mais próximo as mães e recém-nascidos em
todo período gravídico-puerperal (GOMES et al., 2020).
Viana et al. (2021), ressaltam que o aleitamento materno tem vários
benefícios já conhecidos, mas que que em comparação aos bebês que utilizam
alimentação de fórmula as mães que amamentaram mais tempo têm interações
mais positivas com os seus filhos durante as refeições, sendo que o controle
materno em excesso das práticas alimentares tem sido relacionado à obesidade
infantil.
Em bebês com aleitamento materno exclusivo a microbiota intestinal fica,
comumente, relativamente mais diversificada, e diferentes microrganismos
prevalecem em comparação com bebês que são amamentados não exclusivamente.
Isso indica que o leite materno é um dos grandes contribuintes para o microbioma do
intestino do bebê (SARDINHA et al., 2019; LUCENA et al. 2018).
Existe alguma controvérsia na associação do aleitamento materno com a
obesidade. Pereira et al. (2017) observaram 317 crianças, de ambos os sexos, com
7 anos de idade. Nesse estudo, verificaram que o aleitamento materno exclusivo e a
duração deste não influenciou o excesso de peso/obesidade na criança, porém
somente as variáveis introdução da alimentação complementar, que estava
relacionada inversamente ao IMC, e a variável peso ao nascimento.
Rocha et al. (2018) também constataram que o efeito protetor do aleitamento
era comprovado somente em crianças de 7 a 10 anos, enquanto em crianças
menores de 7 anos nenhuma associação estatisticamente significativa entre o
aleitamento e a obesidade foi encontrada, indicando controvérsia na associação do
aleitamento materno com a obesidade.
Assim, é importante frisar que forma de como o aconselhamento realizado
pelos profissionais de saúde para o aleitamento materno é feito, influenciará na sua
18
5. CONCLUSÃO
A partir dos objetivos deste estudo, foi possível conhecer que o aleitamento
materno, sobretudo de forma exclusiva é um fator de proteção da obesidade infantil.
Os estudos selecionados mostraram ainda que uma atitude positiva por parte dos
enfermeiros em relação ao aleitamento condiciona a decisão da mãe, ampliando a
chance de esta vir a amamentar do processo ser mais prolongado.
Ressalta-se que a prevenção da obesidade é a solução mais eficaz, logo, é
importante deve-se focar dessa ação desde início. Assim, os estudos, em grande
parte, apontam a importância das ações e estratégias de incentivo ao aleitamento
materno pelo enfermeiro. Portanto, corrobora-se que o enfermeiro é um dos
principais profissionais de saúde responsável em tornar esse período da puérpera o
melhor, mais aceito e fortalecedor possível, deve dar continuidade às ações
educativas que beneficiam a mãe e o bebê para toda vida.
São necessários o desenvolvimento de mais pesquisas baseadas na
evidência acerca desta temática de modo a consolidar o papel do aleitamento
materno na prevenção da obesidade infantil.
6. REFERÊNCIAS
CAMPOS, A.M.S.; CHAOUL, C.O.; CARMONA, E.V.; HIGA, R.; VALE, I.N. Prática
de aleitamento materno exclusivo informado pela mãe e oferta de líquidos aos seus
filhos. Rev. Latino-Am. Enfermagem; v. 23, n. 2, p. 283-90, 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rlae/a/kxSVGCHpgbBcNBZhy7GXhms/?
format=pdf&lang=pt#:~:text=O%20Aleitamento%20Materno%20Exclusivo
%20(AME,minerais%20ou%20medicamentos(1). Acesso em: 05 abr. 2022.
MARQUES, B.L.; TOMASI, Y.T.; SARAIVA, S.S.; BOING. A.F.; GEREMIA, D.S.
Orientações às gestantes no pré-natal: a importância do cuidado compartilhado na
atenção primária em saúde. Esc Anna Nery; v. 25, n. 1, e20200098, 2021.
20
REGO, J.D. Aleitamento materno: Um Guia Para Pais e Familiares. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2008. 486 p.