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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NEONATAL E PEDIÁTRICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

COVID- 19 EM RECÉM- NATOS COM ACOMPANHAMENTO DO PROFISSIONAL


DE ENFERMAGEM EM UM CONTEXTO EXPLICATIVO

Elaborado por

CLAUDIA REGINA PINHEIRO SACRAMENTO


ERLY MARIA DE JESUS DA SILVA
SIMONE DA SILVA CORREIA COSTA

Rio de Janeiro
Junho de 2022
CLAUDIA REGINA PINHEIRO SACRAMENTO
ERLY MARIA DE JESUS DA SILVA
SIMONE DA SILVA CORREIA COSTA

COVID- 19 EM RECÉM- NATOS COM ACOMPANHAMENTO DO PROFISSIONAL


DE ENFERMAGEM EM UM CONTEXTO EXPLICATIVO

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como exigência da disciplina
TCC 2 do Curso de Pós-graduação em
Enfermagem neonatal e pediátrica do
Centro Universitário Celso Lisboa,
orientado pela Professora Bruna dos Reis
Martins.

Rio de Janeiro
Junho de 2022
FOLHA DE APROVAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA


CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NEONATAL E PEDIÁTRICA

Elaborado por

CLAUDIA REGINA PINHEIRO SACRAMENTO


ERLY MARIA DE JESUS DA SILVA
SIMONE DA SILVA CORREIA COSTA

COVID- 19 EM RECÉM- NATOS COM ACOMPANHAMENTO DO PROFISSIONAL


DE ENFERMAGEM EM UM CONTEXTO EXPLICATIVO

Data da aprovação: _____/ _____/ ________

Banca examinadora

__________________________________
Bruna dos Reis Martins (com titulação)

__________________________________
Nome completo do Prof. convidado (com titulação)

__________________________________
Nome completo do Prof. convidado (com titulação)

Rio de Janeiro
Junho de 2022
FICHA CATALOGRÁFICA

DEDICATÓRIA

SACRAMENTO, Claudia Regina Pinheiro; DA SILVA, Erly Maria de Jesus;


COSTA, Simone da Silva Correia

Covid- 19 em recém- natos com acompanhamento do profissional de


enfermagem em um contexto explicativo. PINHEIRO, Claudia Regina; DA
SILVA, Erly Maria de Jesus; COSTA, Simone da Silva Correia. Rio de
Janeiro: UCL, 2022.
29p. il.

Orientador: Bruna dos Reis Martins (com a titulação)


Trabalho de Conclusão (Pós-graduação em Enfermagem Neonatal e
Pediátrica) Centro Universitário Celso Lisboa.

1. Neonatos. 2. UTI Neonatal. 3. Covid 19. 4.Enfermgem 2º autor. III. Título.


À Deus e a nossa família pela constante
presença em nossas vidas.

AGRADECIMENTOS

Ao nosso Deus! Por nos fazer entender que a vida é um dom divino, que somos
afortunados por ter família, saúde, abrigo, alimento. Por aceitar as bençãos e os
obstáculos com o coração aberto, sabendo que o tempo de Deus não é o nosso
tempo.

À nossa Professora Bruna Martins, pela paciência e por cada tempo dedicado ao
nosso trabalho.

Às nossas amigas pela dedicação e empenho para o término do nosso tão sonhado
e esperado TCC.
EPÍGRAFE
Se você tem um sonho, lute por ele,
mesmo que todos te chamem de louco,
sonhador e tentem te impedir de realizá-lo.
Afinal, o sonho é teu, e o único que deve
acreditar nele é você.
P.C. Brunório

SACRAMENTO, C.R.P.; SILVA, E.M.J.; COSTA, S.S.C. Covid- 19 em recém- natos


com acompanhamento do profissional de enfermagem em um contexto
explicativo. 2022. 29f. Artigo (Pós-graduação em Enfermagem Neonatal e
Pediátrica) – Centro Universitário Celso Lisboa, Rio de Janeiro.

RESUMO

Introdução: o presente trabalho tem como objeto de estudo a covid- 19 em recém-


natos. A doença tem um sinal clínico diversificando desde infecções assintomáticas
a casos graves. O seguimento do recém-nascido de risco precisa de
acompanhamento especializado multiprofissional. Objetivo: buscar na literatura
científica atual as medidas de prevenção e controle dos casos de Infecção neonatal
por Covid-19. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A
busca foi realizada na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), em janeiro de 2022,
através das bases MEDLINE, BDENF e LILACS. Resultados: obteve-se um total de
10 estudos e após a leitura dos títulos e resumos, e a amostra final foi composta
pelos 07 estudos que foram analisados, interpretados e discutidos. Discussão:
algumas orientações diante da assistência ao recém-nato em sala de parto e
alojamento conjunto consiste em: acolher o RN com equipamento de proteção
individual (EPI), clampeamento oportuno do cordão umbilical, evitar contato pele-a-
pele, transporte em incubadora de transporte. Considerações finais: através desta
revisão integrativa, demonstrou-se uma variedade de práticas cuidativas voltadas ao
recém-nato em tempos de COVID-19, cujas recomendações foram diferentes,
oriundas da contemporaneidade da pandemia da COVID-19, no entanto, essas
ações foram neste estudo discutidas e contextualizadas, considerando-se as
recomendações oficiais nacionais.

Palavras-chaves: Neonatos; UTI Neonatal; Covid-19; Enfermagem.

LISTA DE TABELA

Tabela 1: Fluxograma das etapas da RIL. Rio de Janeiro,


2022..................................19
LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Descritores – Registros encontrados na base de dados


DeCS..................20

Quadro 2: base de dados x descritores......................................................................20

Quadro 3: Número de artigos


encontrados.................................................................21
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BVS - Biblioteca Virtual da Saúde

ECMO - Oxigenação por membrana extracorpórea

EPI – Equipamento de Proteção Individual

O2 - Oxigênio

OMS - Organização Mundial de Saúde


RIL - Revisão Integrativa da Literatura

RN – Recém-nato

SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria

SRAG - Síndrome Respiratória Aguda Grave

UTI – Unidade de Terapia Intensiva

UTIN - Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................12

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................15

2.1 COVID- 19...........................................................................................................15

2.2 RECÉM-NATOS COM CONFIRMAÇÃO DA COVID-19....................................16

2.3 PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO HORIZONTAL DA COVID-19 AO RECÉM-


NASCIDO..................................................................................................................18

3. METODOLOGIA....................................................................................................19

4. DISCUSSÃO........................................................................................................24
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................25

REFERÊNCIAS.........................................................................................................26
12

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objeto de estudo a covid-19 em recém- natos.


A transmissão do “Coronavírus” ocorre por contato, gotículas e eventualmente por
aerossóis. A pandemia exposta pela influência do novo coronavírus, que acarreta a
patologia conhecida de COVID-19 (Corona Vírus Disease), foi identificada pela
primeira vez em território Chinês em dezembro de 2019, desenvolvendo um
percurso de transmissão do vírus, ainda que desconhecido, mas que se disseminou
para vários países. É uma questão de saúde pública mundial, que modificou o dia a
dia da população global. A mudança na forma de viver das pessoas é oriundo da
ampla transmissibilidade do vírus acarretando, frequentemente, como efeito,
sequelas para pacientes recuperados da COVID-19 e óbitos em casos de quadros
clínicos graves (VELAVAN, 2020).
De acordo com o Ministério da Saúde o coronavírus consiste em um conjunto
de vírus frequentes em diversos tipos variados de animais. De forma muita rara,
esses vírus que contaminam animais conseguem infectar o ser humano, tais como o
MERS-CoV e SARS-CoV. A doença tem um sinal clínico diversificando desde
infecções assintomáticas a casos graves. Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS), a maior parcela (80%) dos casos podem ser assintomáticos e cerca
de 20% dos casos identificados demanda assistência hospitalar por manifestarem
dificuldade respiratória, dos quais em torno de 5% podem precisar de suporte
ventilatório (BRASIL, 2020).
Conforme as Diretrizes para Diagnóstico e tratamento da COVID 19, o
Ministério da Saúde, posto a inespecificidade e heterogeneidade da manifestação
clínica, leva em conta caso confirmado aquele com a confirmação laboratorial
conclusiva para o SARS-CoV-2, independentemente da sintomatologia (BRASIL,
2020).
Para Iser et al. (2020), não obstante, o diagnóstico da Covid-19, deve ser
levando em conta em pacientes com enfermidade grave do trato respiratório inferior
de etiologia definida, como é nos indivíduos que se manifestem em Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG), onde a pessoa manifesta franca
dispneia/desconforto respiratório/dificuldade para respirar com saturação de oxigênio
(O2) menor do que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto
(cianose) ou queixa de pressão persistente no tórax. Em crianças, a SRAG
13

apresenta-se com os sinais e sintomas anteriores, devendo ser observados sinais


característicos de esforço respiratório, tais como, os batimentos de asa de nariz,
tiragem intercostal, e, alteração na coloração das extremidades (cianose).
Para as ações de prevenção hospitalar é necessário o fornecimento de
equipamentos de proteção adequados para os profissionais de saúde que atuam em
sala de parto, unidade neonatal e alojamento conjunto. Para um manejo adequado
de pacientes é necessário realizar a separação dos pacientes sintomáticos
respiratórios dos assintomáticos, a fim de evitar a contaminação entre eles, assim
como a contaminação do ambiente e dos profissionais de saúde (AGÊNCIA
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2020).
O seguimento do recém-nascido de risco precisa de acompanhamento
especializado multiprofissional. O seguimento é uma extensão do cuidado perinatal,
sendo necessário ajuste no planejamento neste momento de pandemia. O fluxo
assistencial deve ser reestruturado para permitir a assistência adequada a todas as
crianças, evitando o adoecimento a necessidade de internação por conta da
pandemia (BRASIL, 2020).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2020), na unidade
neonatal, o atendimento a recém-nascidos de mãe com “COVID-19” ou suspeita
deve ser realizado em quarto preferencialmente privativo, com portal fechada, com
todas as medidas de precaução pelos profissionais de saúde: contato, gotículas e,
nos procedimentos de intubação, o profissional deverá usar os EPIS corretamente.
Os recém-nascidos assintomáticos podem ficar em precaução, mas, se não
desenvolverem a doença e se tiverem acesso a teste negativos, devem ser retirados
da precaução para otimizar a rotatividade dos leitos. Antecipar ou prolongar a alta
hospitalar do recém-nascido não é seguro. A alta deve acontecer no momento certo
e oportuno, com todas as recomendações da portaria dos protocolos gerais.
O cenário mais comum que tende a levar o recém-nascido a testar positivo
para Covid-19 é quando a mãe está com a doença e acaba transmitindo-a ao filho
por meio de contato físico ou até mesmo no ato de amamentar, quando o
aleitamento materno ocorre sem uso de máscara e higienização correta das mãos
antes de segurar o bebê. Outra circunstância também abordada é a transmissão
vertical (da mãe para o bebê ainda na barriga) quando a gestante é contaminada no
final dos nove meses. Ainda há muito o que se definir sobre a doença especialmente
em recém-nascidos, mas à medida que a pandemia se expande, informações
14

adicionais poderão ajudar no melhor entendimento fisiopatológico da doença, formas


de transmissão e consequentemente melhora no diagnóstico precoce e tratamento.
No momento sabe-se que a prevenção é a melhor forma de controlar a propagação
da doença (BRASIL, 2020).
Este estudo tem como justificativa a escassez na produção nacional
desenvolvida por enfermeiros que abordam as medidas de prevenção e controle dos
casos de Infecção neonatal por Covid-19. Percebe-se este fato como preocupante, o
que demanda a construção de estudos para favorecer e estimular o progresso do
conhecimento contextualizado em nossa cultura. Cabe destacar que é imperativo
que os enfermeiros desenvolvam práticas assistenciais e orientações atualizadas
para assegurar cuidados pós-natais seguros e de qualidade, valorizando o contexto
da família e do paciente, com ações de promovam a saúde, assim como a redução
da morbimortalidade neonatal.
A motivação para redigir esse estudo surgiu através da vivência profissional
obtida nas UTIs neonatal e pediátrica logo no início da pandemia, observando como
as crianças reagiram à assistência de saúde multidisciplinar para COVID no
combate ao Covid-19, e ao deparar-se com muito sofrimento tanto dos pacientes
quanto dos familiares em enfrentar algo que para todos era muito assustador, uma
vez ainda não se sabia com exatidão como combater a doença e surgindo um
sentindo de total vulnerabilidade perante a Covid-19.
A relevância da pesquisa se dá pelo fato de mostrar que o estudo oportuniza
conhecimento e mais discussão sobre o tema tendo em vista que na o assunto é
novo e muito atual, além de trazer mais informações para profissionais basearem as
suas práticas. Acredita-se que este trabalho contribuirá para o engajamento dos
profissionais de enfermagem no que se refere a covid-19 em recém-natos em UTIs.
Espera-se que as informações contidas no presente estudo também possam nortear
os acadêmicos e profissionais da saúde para rever suas práticas.
Assim, delineou-se os seguintes objetivos de estudo: buscar na literatura
científica atual as medidas de prevenção e controle dos casos de Infecção neonatal
por Covid-19.
A pesquisa foi realizada através de revisão integrativa da literatura (RIL). A
busca foi realizada na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), em janeiro de 2022, com
artigos publicados no idioma português no período compreendido entre os anos de
2017 a 2022, utilizando os descritores: “Neonatos”; “UTI Neonatal”; “Covid-19”;
15

“Enfermagem” dos Descritores em Ciências da Saúde/Medical Subject Headings


(DeCS/MeSH), da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 COVID- 19

A pandemia causada pelo novo coronavírus, trata-se de uma série de vírus


frequentes em diversas espécies diferentes de animais. Dificilmente, os coronavírus
que contaminam animais podem infectar pessoas, mas a COVID-19, pode ser
disseminada e transmitida de ser humano para ser humano (BRASIL, 2020).
O chamado SARS-CoV-2, possui um espectro clínico diversificado de
infecções assintomáticas a casos graves. Conforme a Organização Mundial de
Saúde, 80% dos infectados com COVID-19 podem não apresentar nenhum ou
poucos sintomas, e quase 20% dos casos necessita de atendimento hospitalar por
manifestarem dificuldade respiratória, dos quais 5% podem precisar de suporte
ventilatório (OMS, 2020).
Os sinais e sintomas mais frequentes são: tosse, febre, coriza, dor de
garganta e dispneia. A transmissão ocorre de uma pessoa contaminada para outra
ou por contato proximal através de: toque, do aperto de mão, secreções, espirro,
tosse, objetos ou superfícies contaminadas (BRASIL, 2020).
Dados da Agência nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2020) indicam
que dos indivíduos acometidos pela COVID-19, 80% tiveram sintomas leves de
resfriado, contudo cerca de 20% dos casos precisaram de internação hospitalar e
5% evoluem com gravidade, requerendo suporte de unidades de terapia intensiva
(UTI).
De acordo com as Diretrizes para Diagnóstico e tratamento da COVID 19, o
Ministério da Saúde, posto a especificidade e heterogeneidade da manifestação
clínica, considera-se caso confirmado aquele com a confirmação laboratorial
conclusiva para o SARS-CoV-2, independentemente da sintomatologia (BRASIL,
2020). O diagnóstico clínico é realizado pelo médico, que avalia a possibilidade da
doença, especialmente, em indivíduos com a associação dos seguintes sinais e
sintomas: Febre, tosse, dispneia, coriza, dor de garganta.
16

Já o diagnóstico clínico-epidemiológico é realizado pelo médico considerando-


se casos de paciente com a relação da sintomatologia apresentada anteriormente ou
SRAG MAIS histórico de contato com alguém infectado ou em domicílio, nos últimos
14 dias precedentes do sintoma, com quadro positivo para COVID-19 e para o qual
não seja capaz de fazer a investigação laboratorial específica. E tem-se ainda o

diagnóstico clínico-imagem e o laboratorial (BRASIL, 2020).


No que se refere ao tratamento, conforme Oliveira et al. (2020) no começo,
fármacos sintomáticos, como analgésicos e antitérmicos, como paracetamol e/ou
dipirona, são indicados para indivíduos que manifestem dor e/ou febre. Quadros que
progridam para pneumonia grave, com ausência de oxigênio sanguíneo e nos
órgãos precisam de internação (GARCIA, et al., 2020).
Cabe mencionar a necessidade de se ter um acompanhamento especializado
pela equipe de saúde multidisciplinar; o trabalho da fisioterapia, enfermagem,
fonoaudióloga e terapeuta ocupacional, em associação podem fazer terapias e
exercícios que ajudam para a recuperação. A reabilitação visa trazer independência
para os pacientes, com intuito de melhorar a qualidade de vida, simplificando as
atividades diárias, e o retorno para a sociedade. O planejamento da reabilitação dos
pacientes, são realizadas por meio de uma análise criteriosa, a partir de avaliações
escalas para verificar a atividade respiratória, levando em conta o tempo de cada
pessoa, segundo a capacidade pulmonar (BRASIL, 2020).

2.2 RECÉM-NATOS COM CONFIRMAÇÃO DA COVID-19

O diagnóstico da COVID-19 em recém-natos pode ser confirmado através de


amostras do trato respiratório ou sangue, para identificação do ácido nucleico do
SARS-CoV-2, detectadas por RT-PCR fluorescente. No que concerne ao cuidado do
RN positivo para o SARS-CoV-2, está destacada entre as pesquisas a
imprescindível necessidade de aplicação imediata de condutas de precaução padrão
e adicional, com segurança de isolamento de contato, de gotículas e de ar, quando
aerossóis são facilmente gerados (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2020).
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 2020) recomenda que casos
suspeitos ou confirmados fossem admitidos em Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal (UTIN). Contudo, há pesquisas realizadas pela Working Group for the
17

Prevention and Control of Neonatal que recomendam que somente os RN


sintomáticos precisam de cuidados na UTIN, enquanto o estudo Lucca (2020) que
versa que o monitoramento de RN positivos não demanda necessariamente a
admissão na UTIN, podendo ser realizado em um quarto individual, sem recursos
completos da UTIN, conforme as configurações hospitalares.
Ainda de acordo com Lucca (2020) o tratamento clínico geral de RNs
positivos para o SARS-CoV-2 é sintomático e de suporte, englobando
monitoramento da homeostase, acompanhamento próximo do exame de sangue,
radiografia de tórax, prevenção e tratamento de complicações e início do suporte
respiratório, quando preciso. Diante disso, uma das prioridades é a identificação de
problemas respiratórios agudos neonatais de forma a classificar a gravidade clínica
e proporcionar suporte ventilatório de acordo com as diretrizes e melhores
evidências existentes.
Nos RNs com síndrome do desconforto respiratório agudo grave,
acompanhada por opacificação dos pulmões (pulmões brancos), pesquisas atuais
indicam a importância de considerar-se as seguintes fases: administração de
surfactante pulmonar em altas doses, inalação de óxido nítrico e ventilação
oscilatória de alta frequência. Drogas antimicrobianos são prescritas somente para
pacientes com infecção bacteriana provável ou confirmada. Quadros graves podem
demandar a administração intravenosa de glicocorticoides ou imunoglobulinas,
terapia de substituição renal contínua ou tratamento de oxigenação por membrana
extracorpórea (ECMO). Referente à utilização de fármacos antivirais utilizados em
adultos, estudos como de Schwartz e Graham (2020) apontam que à segurança e
eficácia não foram comprovadas, sendo essencial uma consideração atenciosa
referente ao risco-benefício e questões técnicas.
No que tange aos parâmetros clínicos para alta hospitalar, sugere-se levar
em conta nas infecções assintomáticas duas amostras negativas do trato respiratório
superior (esfregaço naso e orofaríngeo) por seguinte (com pelo menos 24 horas de
intervalo). Em quadros clínicos de infecções do trato respiratório superior, associa-se
como padrão o retorno ao normal da temperatura do corpo por mais de três dias e a
melhora dos sintomas respiratórios. Por seu turno nos casos de pneumonia, além
dos critérios anteriores, acrescenta-se ainda o teste negativo de amostras de trato
respiratório inferior, a melhora da imagem pulmonar revelando absorção de
inflamação e a gasometria normal sem oxigênio suplementar (GÓES et al., 2020).
18

Por outro lado, uma pesquisa realizada por Mimouni et al. (2020), destaca
que se o RN for positivo, porém assintomático, poderá ter alta hospitalar, mas
precisando ficar de quarentena em casa. Quando possível, pessoas não infectadas
com idade maior de 60 anos ou com comorbidades não devem cuidar desses bebês.

2.3 PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO HORIZONTAL DA COVID-19 AO


RECÉM-NASCIDO

Mimouni et al. (2020) discutiram em seus estudos estratégias de prevenção


da transmissão horizontal da COVID-19 ao RN. Nesse viés, para prevenir a
contaminação do bebê ao coronavírus SARSCoV-2, em caso materno com a
doença, há a indicação de clampeamento precoce do cordão umbilical e separação
temporária do RN e sua mãe por 14 dias para reduzir a probabilidade de
transmissão viral. Caso o alojamento conjunto acontecer em decorrência às
limitações estruturais ou por vontade materna, o RN precisa ser mantido à de 2
metros de distância da mãe. E, caso a puérpera com COVID-19 cuidar do RN,
precisa usar máscara facial e realizar a higienização das mãos antes de cada
mamada ou outro contato próximo com o bebê.
No que concerne a amamentação direta não foi recomendada durante o
período de infecção materna por algumas pesquisas como a de Góes et al. (2020),
em compensação autores como Pu e Liu (2021) possuem posicionamento favorável
ao aleitamento materno, desde que as ações preventivas sejam seguidas, por
exemplo, a mãe usar máscara facial e realizar a higiene das mãos antes de cada
mamada. Pesquisas apontam que uma opção possível é que a mãe doente bombeie
o leite materno, que pode ser ofertado ao bebê por um cuidador saudável. Outro
aspecto recorrente nos estudos foi que a mãe deve ser encorajada a realizar o
esvaziamento das mamas, assegurando, dessa forma, a amamentação. Contudo,
recomenda-se que a lactação só deve ser reestabelecida depois de 14 dias do teste
negativo do leite materno.
A infecção do RN pode acontecer após o parto através da inalação do
SARS-CoV-2 por meio de aerossóis produzidos pela tosse materna, familiares ou
profissionais de saúde. Dessa forma, em casa, deve-se evitar o contato do RN com
pessoas de alto risco para contágio, como as que têm sintomas de febre ou
respiratórios; evitar sair e proibir a visita de familiares e amigos, e quando estas
19

ocorrerem o visitante deve precisar utilizar equipamentos de proteção adequados;


limitar o número de cuidadores; fornecer boa ventilação, higiene constate das mãos
ao cuidar do RN; e desinfecção frequente dos utensílios dos bebê (WANG; HU;
ZHOU, 2021).

3. METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada através de revisão integrativa da literatura (RIL)


sobre a covid-19 em recém-natos com acompanhamento do profissional de
enfermagem. A revisão integrativa é uma metodologia que tem o objetivo desde
resumir resultados obtidos em estudos sobre uma temática em questão, de forma
sistemática, ordenada e abrangente. É integrativa pois viabiliza dados mais amplos
acerca de um tema/problema, constituindo, dessa maneira, um corpo de
conhecimento.
Para operacionalização desta revisão serão utilizadas as etapas expressas na
figura 1:

Tabela 1: Fluxograma das etapas da RIL. Rio de Janeiro, 2022.


1ª Etapa - Identificação do tema e seleção da questão da pesquisa

2ª Etapa - Estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão

3ª Etapa - Identificação dos estudos pré-selecionados e selecionados

4ª Etapa - Categorização dos estudos selecionados

5ª Etapa - Análise e interpretação dos resultados

6ª Etapa - Apresentação da revisão/síntese do conhecimento

Fonte: Elaborada pelas autoras (2021).

Na 1ª etapa, foi definida como questão norteadora: como ocorre o cuidado de


enfermagem frente a neonatos com covid-19 internados em unidade de terapia
intensiva?
Na 2ª etapa, os critérios de inclusão e exclusão foram estabelecidos e iniciou-
se a coleta nas bases de dados para seleção dos estudos. A busca foi realizada na
Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), em janeiro de 2022. Foram utilizadas as bases de
dados da Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), da
Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e da Literatura Latino-Americana e do
20

Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os descritores: “Neonatos”; “UTI


Neonatal”; “Covid-19”; “Enfermagem” dos Descritores em Ciências da Saúde/Medical
Subject Headings (DeCS/MeSH), da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
Os critérios de inclusão estabelecidos são: artigos originais disponibilizados
na íntegra e na forma online, publicados no idioma português no período
compreendido entre os anos de 2017 a 2022. Como critérios de exclusão foram
estabelecidos artigos de pesquisa, artigos repetidos em diferentes bases de dados.
Primeiramente, para realizar a busca dos artigos foram utilizados os
descritores individualmente:
Quadro 1: Descritores – Registros encontrados na base de dados DeCS:

BASE DE DADOS Neonatos Covid-19 Enfermagem


BDENF 2620 749 42011
LILACS 30381 8250 49241
MEDLINE 723916 207330 552349
TOTAL 756917 216329 643601
Fonte: Dados da pesquisa.

Posteriormente, para refinar a pesquisa, foram associados os descritores em


trio utilizando o operador booleano and, os artigos tiveram seus títulos e resumos
lidos e classificados em um quadro (1) a seguir, para melhor compreensão da
revisão:

Quadro 2: base de dados x descritores:


Número de
Recém-nascidos Aplicabilidade dos
BASE DE artigos
and Covid-19 critérios de inclusão
DADOS selecionados
and Enfermagem e exclusão
BDENF 11 04 03
LILACS 10 03 02
MEDLINE 24 03 02
Total 45 10 07
Fonte: Dados obtidos pelos autores.

Foram recuperados 45 estudos, após utilização dos critérios de inclusão e


exclusão, obteve-se um total de 10 estudos e após a leitura dos títulos e resumos,
obteve-se uma amostra final de 07 estudos que foram lidos com rigor e em sua
21

íntegra, a amostra final foi composta pelos 07 estudos que foram analisados,
interpretados e discutidos.

Quadro 3: Número de artigos encontrados.


AUTORES TÍTULO PERIÓDICOS ANO OBJETIVOS RESULTADOS
GÓES, et al. Boas Texto & 2020 Identificar A
práticas no Contexto evidências preocupação
cuidado ao Enfermagem científicas no
recém- sobre boas atendimento
nascido em práticas no ao recém-
tempos de cuidado ao nascido tem
covid-19 recém- como foco
nascido, da principal, até
sala de parto agora, a
ao domicílio, prevenção da
em tempos infecção do
de COVID-19 bebê após o
nascimento, o
que corrobora
com as
recomendaçõ
es da
Sociedade
Brasileira de
Pediatria

NASCIMENTO Assistência Rev. Enferm. 2020 Identificar a No âmbito da


; ROCHA. neonatal, Atual In assistência sistematizaçã
enfermage Derme neonatal, o da
mea enfermagem assistência de
COVID-19 e a COVID-19 enfermagem,
que está
diretamente
ligado ao
cuidado
holístico é
estar mais
próximo deste
paciente, com
um olhar
atentivo, pois
ainda não se
tem
evidências
22

precisas para
esse cuidado,
fazendo-se
necessário
cada dia mais
se produzir
conhecimento
para esta área

BELARMINO Saúde Av Enferm. 2020 Relatar uma A pandemia


et al. ocupacional experiência da Covid-19
da equipe em saúde determinou
de ocupacional mudanças na
enfermage da linha de
m obstétrica enfermagem cuidado, o que
e neonatal em cuidados tem
intensiva críticos influenciado a
durante a obstétricos e saúde dos
pandemia neonatal profissionais
da Covid-19 durante a de
pandemia da enfermagem
Covid-19
FREITAS, et Medidas de Rev. Bras. 2021 Identificar A pesquisa
al. prevenção e Enferm. junto à contribuiu
controle de literatura as para
infecção medidas de elucidação
neonatal por prevenção e das ações de
COVID-19: controle de saúde e
revisão de infecção enfermagem
escopo neonatal por na prevenção
COVID-19. M e controle de
infecção
neonatal por
COVID-19.
OLIVEIRA, et Assistência Acta paul. 2021 Mapear as Na assistência
al. ao recém- enferm. principais ao recém-
nascido na recomendaçõ nascido na
sala de es na sala de parto
parto assistência deve-se
durante a ao recém- adotar
pandemia nascido precauções
de COVID- conforme o para reduzir o
19 quadro clínico risco de
materno na transmissão
sala de parto, do vírus,
tendo em realizar o
vista o contato pele a
contexto da pele após a
pandemia de adoção de
COVID-19. medidas de
23

higiene,
manter e
estimular a
amamentação
exclusiva
mediante
cuidados de
higiene da
parturiente e
realizar
assistência
respiratória
em sala de
pressão
negativa por
profissionais
paramentados
SILVA, et al. Bundle para Rev Gaúcha 2021 Construir e O conteúdo
atendimento Enferm. validar o demonstrou-
de recém- conteúdo de se válido e
nascidos um bundle poderá
filhos de para contribuir para
mães com atendimento a qualidade da
suspeita ou de recém- assistência de
diagnóstico nascidos Enfermagem
confirmado filhos de frente ao
de Covid-19 mães com atendimento
suspeita ou desses recém-
diagnóstico nascidos.
confirmado
de COVID-19
na sala de
parto e no
alojamento
conjunto.
ROCHA; As Cad. Bras. 2021 Conhecer as reconhece-se
DITTZ. repercussõe Ter. Ocup. repercussões a necessidade
s no do isolamento de fornecer
cotidiano de social no informações
mães de cotidiano de eficazes,
bebês mães de bebês proporcionar
internados internados na às famílias um
na Unidade Unidade de local de
de Terapia Terapia escuta ativa e
Intensiva Intensiva auxiliar no
Neonatal no Neonatal manejo do
isolamento (UTIN) durante próprio
social a pandemia por cuidado e do
devido à COVID-19. cuidado do
COVID-19 bebê de forma
24

segura.
Fonte: Dados obtidos pelos autores.

4. DISCUSSÃO

Os estudos de Góes, et al. (2020) citam que Gestantes com diagnóstico de


SARS-CoV-2 precisam ser examinadas imediatamente por profissionais qualificados
e direcionadas para o hospital apropriado, caso necessário clinicamente. Os autores
reforçam que geralmente, a transmissão transplacentária é pouco provável, haja
vista que o vírus não foi detectado no líquido amniótico, placenta e leite materno
dessa clientela ou nas secreções nasais dos seus bebês, porém, ainda assim, é
preciso manter um alto nível de vigilância do recém-nascido durante os 14–21 dias
após o nascimento.
Nascimento e Rocha (2020) citam que algumas orientações diante da
assistência ao recém-nato em sala de parto e alojamento conjunto consiste em:
acolher o RN com equipamento de proteção individual (EPI), clampeamento
oportuno do cordão umbilical, evitar contato pele-a-pele, transporte em incubadora
de transporte. Em casos de RN sintomático necessário mantê-lo em isolamento em
UTIN, em incubadora, coletar hemograma, PCR, TGO, TGP e, se piora clínica ou
sob suporte ventilatório, gasometria arterial; uso de precauções padrão com EPI,
colher swab do RN com 72 horas de vida, se disponível, com recoleta a avaliar; se
sinais clínicos de insuficiência respiratória ou piora clínica avaliar intubação precoce
protegida. No entanto, os autores reforçam a ideia de que, no contexto da
enfermagem, que está diretamente ligado ao cuidado holístico é estar mais próximo
do RN, com um olhar atentivo, uma vez que ainda não se tem evidências fidedignas
para esse cuidado,
Para Belarmino et al. (2020) destacam que, nesse contexto brasileiro, um dos
estudos desenvolvidos referentes a prevenção à exposição do vírus é o
fornecimento de EPI e o treinamento como medidas para diminuir a disseminação e
a contaminação nessa população.
Conforme Freitas, et al. (2021) tanto a equipe de enfermagem quanto a
própria UTIN, devem realizar a preparação e educação continuada dos profissionais
com ações específicas para atuarem com os RNs. Vale lembrar Os neonatos
25

demandam maior cuidado em função do sistema imunológico imaturo e a


probabilidade de transmissão de mãe para o bebê. É ainda essencial o
monitoramento de perto dos sinais vitais, sintomas respiratórios e sintomas
gastrointestinais dessa população.
Oliveira, et al. (2021) em seus estudos salientam que na assistência de
enfermagem ao recém-nascido deve-se seguir as precauções para diminuir o risco
de transmissão do vírus, manter e estimular a amamentação exclusiva frente aos
cuidados de higiene da mãe (utilizar máscara cirúrgica durante a amamentação do
bebê e higienizar as mãos antes e após tocar o RN) e realizar intervenção
respiratória em sala de pressão negativa por profissionais devidamente
paramentados.
Silva, et al. (2021) deram destaque para as orientações em saúde. De acordo
com os autores deve-se orientar a mãe e acompanhantes no que tange às medidas
preventivas (higiene das mãos, uso de máscara cirúrgica e etiqueta respiratória) na
sala de parto e no alojamento conjunto. Ademais, a utilização de bundles é
amplamente recomendado na pesquisa dos autores com o intuito de contribuir com
a excelência no cuidado, ele necessita passar pelo processo de validação para que
seja avaliada sua qualidade, assim como a força dos resultados.
Por fim, Rocha e Dittz (2021) apontam que o cuidado de enfermagem,
portanto, é de modo geral sintomático e de suporte, em que implica a manutenção
da homeostase, acompanhamento de exames laboratoriais, radiografia de tórax,
prevenção e tratamento de possíveis complicações e uso do suporte respiratório,
quando necessário. Uma das prioridades é a identificação de problemas
respiratórios agudos no RN de maneira a classificar a gravidade clínica e
proporcionar suporte ventilatório seguindo as diretrizes e melhores evidências
disponíveis.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através desta revisão integrativa, demonstrou-se uma variedade de práticas


cuidativas voltadas ao recém-nato em tempos de COVID-19, cujas recomendações
foram diferentes, oriundas da contemporaneidade da pandemia da COVID-19, no
entanto, essas ações foram neste estudo discutidas e contextualizadas,
considerando-se as recomendações oficiais nacionais.
26

Evidenciou-se que é fundamental o papel do enfermeiro na prática


assistencial, educativa e/ou gerencial para auxiliar na adesão às boas práticas
comprovadas e recomendadas no âmbito nacional e internacional, considerando-se
a realidade local e a atualização frequente no tema.
Contudo, recomenda-se a necessidade de serem realizadas novas pesquisas,
sobretudo com nível de evidência forte, para o desenvolvimento de diretrizes
assistenciais a esse grupo de pacientes que contribuam para a diminuição da
morbimortalidade neonatal e o desenvolvimento infantil saudável e harmonioso
durante e pós-pandemia.

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