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S678

A sociedade em tempos de Covid-19. / Organizadores: Guilherme Antônio

Lopes de Oliveira, Liliane Pereira de Souza. – Campo Grande, MS:
Editora Inovar, 2020.
1957 p.; il.

Áreas temáticas: Diversos autores.

ISBN: 978-65-86212-48-8
DOI: 10.36926/editorainovar-978-65-86212-48-8

1. Pandemia – Covid-19. 2. Saúde – Generalidades 3. Biotecnologia. 4.

Ciência da informação. 5. Construção civil. 6. Direito. 7. Educação. 8.
Filosofia. 9. História. 10. Interdisciplinar. 11. Meio ambiente. 12.
Psicologia. 13. Saúde. 14. Serviço social. 15. Sociologia. 16. Tecnologias.
I. Oliveira, Guilherme Antônio Lopes de. II. Souza, Liliane Pereira de.

CDU 001.2 : 616-022.6

CDD 616.241
NLM QW 168.5.C8
LOC RA644.C67

Marcelo Diniz – Bibliotecário – CRB 2/1533. Resolução CFB nº 184/2017.

Os conteúdos dos capítulos são de responsabilidades dos autores e autoras.

Revisão de texto: os autores.

Conselho Científico da Editora Inovar:

Franchys Marizethe Nascimento Santana (UFMS/Brasil); Jucimara Silva Rojas

(UFMS/Brasil); Maria Cristina Neves de Azevedo (UFOP/Brasil); Ordália Alves de
Almeida (UFMS/Brasil); Otília Maria Alves da Nóbrega Alberto Dantas (UnB/Brasil).

Editora Inovar
www.editorainovar.com.br
79002-401 - Campo Grande – MS
2020
 A SOCIEDADE EM TEMPOS DE COVID-19 966

CAPÍTULO 110
ASCENSÃO DA COVID-19 NO BRASIL
RISE OF COVID-19 IN BRAZIL
Bruna Furtado Sena de Queiroz1
Andreza Moita Morais2
Jaiane Oliveira Costa3
Maria dos Milagres Santos da Costa4
Diego Rislei Ribeiro5
Arislean Siqueira6
Samuel Oliveira da Vera7

RESUMO: Introdução: A pandemia do Corona vírus disease ou COVID-19 é uma patologia que
se inicia com alterações no sistema respiratório, a doença se espalhou rapidamente em vários
países do mundo em pouco tempo. Objetivo: Descrever e analisar a situação da COVID-19 no
Brasil. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, descritivo, retrospectivo e quantitativo,
com coleta de dados secundários da Universidade Johns Hopkins, EUA, e Ministério da Saúde.
Resultados: Observou-se que houve uma explosão de casos da doença no Brasil, no mês de
fevereiro tinha 01 caso confirmado, e em junho já é totalizado mais de 1 milhão de casos. No que
se refere a mortalidade, por casos confirmados da COVID-19 já são 50.090 óbitos. Conclusão:
Os casos de COVID-19 se alastraram rápidamente preocupando as autoridades de saúde do
Brasil. No Brasil o Sistema único de Saúde (SUS) é crucial na assistência a saúde.
Palavras-chave: Covid-19; Pandemia; Saúde Pública.

ABSTRACT: Introduction: The Corona virus disease or COVID-19 pandemic is a pathology that
begins with a series of changes in the respiratory system, the disease spread rapidly in several
countries in the world in a short time. Objective: To describe and analyze the situation of COVID-
19 in Brazil. Methodology: This was a cross-sectional, descriptive, retrospective and quantitative
study, with collection of secondary data from Johns Hopkins University, USA, and the Ministry of
Health. Results: It was observed that there was an explosion of cases of the disease in Brazil, in
February had 01 confirmed cases, and in June, more than 1 million cases have been reported.
With regard to mortality, 50,090 deaths from confirmed cases of COVID-19 have already occurred.
Conclusion: The cases of COVID-19 spread quickly, worrying the Brazilian health authorities. In
Brazil, the Unified Health System (SUS) is crucial in health care.
Keywords: Covid-19; Pandemic; Public health.

Introdução

A pandemia do Corona vírus disease (Doença do Corona vírus) ou COVID-19 é uma

patologia que foi reconhecida em janeiro de 2020 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a
doença se espalhou rapidamente em vários países do mundo em pouco tempo, deixando as

1 Enfermeira, Centro Universitário UNIFACID/WYDEN, Especialista em Saúde Pública pela a IESM, Especialista em
Docência do Ensino Superior pela a UNIDIFERENCIAL, Pós-graduanda em Estética Avançada pela a IESM,
Teresina-PI.
2 Enfermeira, Centro Universitário UNIFACID/WYDEN , Pós graduada em Auditoria e Gestão em Saúde Pública pelo

Instituto de Ensino Superior Múltiplo. Mestranda em Saúde da Família pela a Universidade Federal do Ceará (UFC),
Tianguá- CE
3 Enfermeira, Centro Universitário UNIFACID/WYDEN, Especialista em Urgência e Emergência UNIFACID/WYDEN.
4 Enfermeira, Associação de Ensino Superior do Piauí- AESPI, Especialista em Urgência e Emergência

UNIFACID/WYDEN.
5 Enfermeiro Residente em Urgência e Emergência pela Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF
6 Enfermeiro, Centro Universitário UNIFACID/WYDEN , Especialista em Cuidados Intensivos de enfermagem e gestao

da assistencia em enfermagem, Especialista em CC, CME pela a Faculdade Laboro.

7 Enfemeiro. Especialista em Enfermagem Oncológica. Mestrando pelo programa de pós-graduação em Epidemiologia

e Vigilância em Saúde do Instituto Evandro Chagas (IEC) - PA

 A SOCIEDADE EM TEMPOS DE COVID-19 967

autoridades de saúde em alerta, é considerada uma Pandemia, o surto da doença começou na

China na cidade de Whuan (WHO, 2020).
A COVID-19 se inicia com alterações no sistema respiratório superior e inferior, apresenta
alguns sintomas leves como tosse, espirro, o que pode confundir com sintomas gripais, podendo
evoluir com febre, poderá apresentar pneumonias e na sua forma grave pode evoluir com óbito o
indivíduo acometido com a doença, o período de incubação é de 1 a 14 dias após a exposição,
mas algumas pessoas são assintomáticas o que dificulta o rastreamento e controle da doença
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).
O diagnóstico da COVID-19 é realizado com a coleta de materiais respiratórios (aspiração
de vias aéreas ou indução de escarro). O diagnóstico laboratorial é realizado pela a técnica da
proteína C reativa em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral, o teste do
swabs combinado (nasal/oral), é eficiente no diagnostico, poderá ser realizado ainda exames
sorologicos, por método de imunocromatografia para detecção de anticorpos IGM, e IGG
(BRASIL,2020).
No Brasil o primeiro caso confirmado por COVID-19 foi no mês de fevereiro, logo foram
tomadas todas as medidas de prevenção da doença, pelo o Ministério da Saúde, o Brasil
atualmente é o segundo país do mundo com mais casos da doença (BRASIL,2020).

Objetivo
Descrever e analisar a situação da COVID-19 no Brasil.

Metodologia

Tratou-se de um estudo transversal, descritivo, retrospectivo e quantitativo, a coleta de

dados secundários foi feito a partir do compilado de dados realizado pela Universidade Johns
Hopkins nos Estados Unidos, e Ministério da Saúde até o dia 21 de junho de 2020.
A população do estudo foram os dados relativos às confirmações de casos da COVID-19
no Brasil, A população do estudo foram os dados relativos às confirmações de casos e óbitos da
COVID-19 no Brasil, Foram incluídos todos os dados dos casos confirmados, e óbitos da doença
desde o aparecimento até o dia 21 de junho de 2020,
A coleta de dados foi realizada no dia 21 de junho de 2020. Para obtenção do perfil
epidemiológico dos casos no Brasil, foram analisadas as seguintes variáveis: total de casos, e
total de óbitos por COVID-19.
A organização e análise dos dados ocorreu no dia 21 de junho 2020, através do programa
Microsoft Excel para realização de análise estatística por meio de números absolutos e
percentuais e posteriormente a construção de gráficos. Não houve necessidade de submissão ao
Comitê de Ética em Pesquisa- CEP por se tratar de dados disponibilizados publicamente pela
Universidade Johns Hopkins, EUA, e pelo o site do Ministério da Saúde do Brasil.
 A SOCIEDADE EM TEMPOS DE COVID-19

Resultados

A partir da coleta de dados realizada, de acordo com a (Figura 1), observou-se que houve
uma explosão de casos da doença no Brasil no mês de fevereiro tinha 01 caso confirmado da
doença, no mês seguinte subiu para 5.517 casos, no mês de abril já somava 52.995 casos de
COVID-19, no mês de maio 498.440 casos, no mês de junho 1.071.085 casos da doença.

Figura 1. Número de casos confirmados por COVID-19 até 21 de junho 2020 por país.

1200000

1000000

800000

600000

400000

200000

0
FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
Series1 1 5,517 52,995 498,440 1,071,085

Fonte: Universidade Johns Hopkins, Ministério da Saúde 2020.

No que se refere a mortalidade, por casos confirmados da COVID-19 com base na (Figura
2) no mês de fevereiro não tinha óbitos confirmados da doença, no mês seguinte foram
registrados 201 óbitos por COVID-19, no mês de abril 5.901 óbitos por COVID-19, no mês de
maio 28.834 óbitos por COVID, o mês de junho já são 50.090 óbitos, vale ressaltar que o mês
ainda não terminou e já duplicou em relação ao mês anterior no numero de óbitos por COVID-19.
Figura 2. Número de óbitos confirmados por COVID-19 até 21 de junho 2020 por país.

60000

50000

40000
Axis Title

30000

20000

10000

0
FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
Series1 0 201 5,901 28,834 50,090

Fonte: Universidade Johns Hopkins, Ministério da Saúde 2020.

 A SOCIEDADE EM TEMPOS DE COVID-19 969

Discussão

No Brasil diversos protocolos de rastreamento, e manejo clinico foram elaborados para o

enfrentamento da doença, foi realizado inúmeras mudanças na saúde pública brasileira visando o
cobertura completa dos casos de corona vírus, os casos graves devem ser encaminhados a um
hospital de referência para tratamento, em quase todas as capitais Brasileiras foram construídos
hospitais de campanha, os casos mais leves são acompanhados na atenção primária de saúde,
os pacientes sem maiores complicações são orientados a cumprir as medidas de isolamento
domiciliar (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).
O Ministério da Saúde mediante a explosão de casos da COVID-19 adotou uma diversas
condutas, anunciou ampliação de medidas para reforçar a assistência hospitalar no Brasil, a
Atenção Primária recebeu reforços, e recursos financeiros do governo federal, foram convocados
mais profissionais da saúde principalmente Médicos e Enfermeiros para visando aumentar a
assistência a saúde da sociedade, a telemedicina é uma medida eficaz e inovadora nessa atual
crise de saúde publica, foi disponibilizado ainda uma central telefônica para ter uma redução do
tumulto em hospitais, e acelerar o atendimento aos pacientes (BRASIL, 2020).
A infecção por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) pode ocorrer em qualquer faixa etária, a
doença pode se apresentar leve, assintomática ou de forma grave, segundo os estudos realizados
na China, e entrou países existe um grupo de risco que pode ter seu estado de saúde mais
agravado com a doença: idosos, pessoas com comorbidades, crianças, e gestante, o Ministério
da Saúde publicou um manual com o manejo clinico para esses pacientes (WHO, 2020).
O Brasil já ultrapassa mais de 1 milhão de casos de COVID-19, o país chegou a registrar
mais de 1.250 casos confirmados da doença em 24 H, os estados com mais casos são: São
Paulo, Rio de Janeiro, e Ceará, ao todo no Brasil já são mais de 50 mil óbitos confirmados, esse
número pode ser até maior pois pode haver uma subnotificação de casos, e ainda tem aqueles
óbitos que aguardam a confirmação da causa da morte (BRASIL, 2020).
Segundo o Ministério da Saúde já são 543.186 mil brasileiros curados da doença COVID-
19 isso se dá pela a articulação de redes de atenção em saúde, que estão sendo crucias na
assistência aos pacientes, a rastreabilidade da doença também tem impacto importe já que o
quanto antes seja feito o diagnostico e tratamento melhor será a evolução para a cura, por isso o
sistema único de saúde (SUS) é essencial o Brasil é o país que conta com um dos maiores
sistema público de saúde do mundo, o SUS é uma referencia global de assistência a saúde de
forma gratuita (CRODA, J. H. R; GARCIA, L. P, 2020; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020).
As autoridades de saúde adotaram uma medida de isolamento social, a “quarentena ”
que foi aderida a todos os estados do Brasil, essa medida embora tenha sido criticada por
empresários se mostra eficaz para redução de casos confirmados, os estados criaram varias
medidas sanitárias para prevenir a doença, alguns estados aderiram ao “lockdown” para
incentivar o confinamento das pessoas em casa, a medida proíbe a circulação de pessoas na
cidade, abertura de comercio, quando o local fica em lockdown só é aberto atividades essências (
BRASIL, 2020).
 A SOCIEDADE EM TEMPOS DE COVID-19 970

Conclusão

A explosão de casos de COVID-19 é algo que preocupa as autoridades de saúde do

Brasil, a pandemia gerou um verdadeiro caus na saúde publica, trouxe diversas preocupações. No
Brasil o Sistema único de Saúde (SUS) está sendo crucial na assistência a saúde dos brasileiros,
foi criada uma series de medidas para enfrentamento da doença.
Os hospitais de campanha são muito eficazes no combate a doença. As mudanças nas
redes de atenção as urgências é outro fator importante no atendimento adequado a pacientes em
suspeita, e confirmados com a COVID-19.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico para o novo-coronavírus (2019-nCoV).

Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/11/protocolo-
manejo- -coronavirus.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coronavírus: o que você precisa saber e como prevenir o contágio.
Disponível em: https://saude.gov. br/saude-de-a-z/coronavírus.
CRODA, J. H. R; GARCIA, L. P. Resposta imediata da Vigilância em Saúde à epidemia da
COVID-19. Epidemiol. Serv. Saúde; 29( 1 ): Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222020000100100&lng=pt. Epub
23-Mar-2020. https://doi.org/10.5123/s1679-49742020000100021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL - 15 | SE 19 - 08 de maio de
2020. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2020/May/09/2020-05-06-
BEE15-Boletim-do-COE.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Implantação das Redes de Atenção à
Saúde e outras estratégias da SAS. 2014. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/implantacao_redes_atencao_saude_sas.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de manejo clínico do coronavírus (Covid-19) na atenção
primária à saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). 2020. Disponível em:
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/20/20200318ProtpdfocoloManejo-ver002.
RIBEIRO, M.C.S. ENFERMAGEM E TRABALHO: fundamentos para a atenção a saúde dos
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WHO. Q&A oncoronaviruses. [Internet]. 2020.