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“ Perfil epidemiológico de COVID-19 no


interior de Goiás

Gabriela Camargo Tobias


SES/GO

Ligia Vanessa Silva Cruz Duarte


SMS/GO

Amanda Caroline da Silva Faria


SMS/GO

Bruna Aniele Cota


SMS/GO

Cristiane Chagas Teixeira


FEN/UFG

10.37885/201102355
RESUMO

Objetivo: conhecer o perfil epidemiológico dos casos confirmados de COVID-19 em


Aparecida de Goiânia, Goiás. Método: estudo descritivo utilizando dados de notificações
de casos confirmados, desde o primeiro caso confirmado até a data de 04 de agosto
de 2020. Foram incluídos dados sobre a semana epidemiológica de início de sintomas,
região de saúde, sexo, faixa etária, raça/cor, presença de comorbidades e evolução/
recuperação. Os dados sobre COVID-19 apresentados no painel têm como fontes os
Sistemas de Vigilância de SRAG (SIVEP Gripe), e-SUS Notifica e RedCap – do Ministério
da Saúde, Laboratório de Saúde Pública da SES e laboratórios da rede particular de saú-
de. Resultados: foram confirmados 15.146 casos de COVID-19. Os mais frequentes no
sexo feminino (52,9%), raça/cor parda (41,0%) e faixas etárias de 20 a 29 anos (23,1%),
30 a 39 anos (26,1%) e 40 a 49 anos (19,9%); 1.072 (7,0%) tinham alguma comorbidade,
sendo 2,3% com diabetes, 2,8% doença cardiovasculares, 1,6% doenças respiratórias
e 0,4% imunossupressão. Conclusão: o estudo mostrou diferenças na incidência e le-
talidade por COVID-19 entre mundo, país e estados de Goiás. As atuais estratégias de
enfrentamento da doença têm demostrado resultados positivos impactando na baixa taxa
de letalidade da doença e grande número de recuperados de COVID-19.

Palavras-chave: Infecções por Coronavírus, Epidemiologia, Pandemias.

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COVID-19: o trabalho dos profissionais da saúde em tempos de pandemia
INTRODUÇÃO

Os primeiros casos de COVID-19 foram detectados na China, em dezembro de 2019


(WHO, 2020a). Em decorrência da alta disseminação dos casos mundialmente, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional
(ESPII), em janeiro de 2020 (WHO, 2020a).
No Brasil, em fevereiro foi declarada Emergência em Saúde Pública de Importância
Nacional (ESPIN) (BRASIL, 2020a) e, em 20 de março de 2020 foi declarada a transmissão
comunitária da Doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19) em todo o território nacional
(BRASIL, 2020b).
A COVID-19 se apresenta como uma doença de grande transmissibilidade e gravidade
clínica (FREITAS; NAPIMOGA; DONALISIO, 2020) e, suas manifestações podem variar
de casos assintomáticos e manifestações clínicas leves, como um resfriado até quadros
de insuficiência respiratória, choque e disfunção de múltiplos órgãos, que indicam piora do
quadro clínico que exijam a hospitalização do paciente (BRASIL, 2020c).
A partir da identificação de um caso suspeito de COVID-19, deve ser iniciada a in-
vestigação epidemiológica, o que inclui, o levantamento de dados e a coleta de informa-
ções com o próprio caso e/ou seus familiares, que pode ser realizada inclusive por con-
tato telefônico, e deve ser realizada a notificação nos sistemas de informação em saúde
­e-SUS Notifica para casos de Síndrome Gripal (SG) ou Sistema de Informação da Vigilância
Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG) (BRASIL, 2020c).
Atualmente, os casos de COVID-19 podem ser confirmados por critério clínico, clínico
epidemiológico, clínico, imagem e laboratorial (BRASIL, 2020c). O atendimento adequado
dos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 depende do reconhecimento precoce
de sinais e sintomas da doença e monitoramento contínuo dos pacientes para evitar o
agravamento do caso.
Diante do atual cenário epidemiológico, torna-se importante e relevante conhecer o
número de casos e óbitos notificados desde o início da pandemia até a presente data, além
disso, este estudo tem por objetivo conhecer o perfil epidemiológico dos casos confirmados
de COVID-19 em Aparecida de Goiânia, Goiás.

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COVID-19: o trabalho dos profissionais da saúde em tempos de pandemia
MATERIAIS E MÉTODOS

Amostra e tipo de estudo

Estudo descritivo utilizando dados de notificações de casos confirmados e óbitos no


Mundo, Brasil e Goiás, desde o primeiro caso confirmado até a data de 04 de agosto de 2020.
Além disso, utilizou-se dados de notificações de casos confirmados de indivíduos residentes
em Aparecida de Goiânia para descrever o perfil epidemiológico dos casos confirmados
ocorridos no período de março a 04 de agosto de 2020.
Aparecida de Goiânia possui uma população de 578.179 habitantes (BRASIL, 2020d)
e, é um município localizado na região metropolitana de Goiânia, capital do estado de Goiás.

Delineamento da pesquisa

Os casos confirmados foram classificados seguindo os seguintes critérios: critério labo-


ratorial - caso suspeito de síndrome gripal (SG) ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
com teste de Biologia Molecular (RT-PCR em tempo real) com resultado detectável para
SARS-CoV2; ou com Teste Imunológico (teste rápido ou sorologia clássica para detecção
de anticorpos) com resultado positivo para anticorpos IgM e/ou IgG, em amostra coletada
após o sétimo dia de início dos sintomas. Critério clínico epidemiológico - caso suspeito
de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 07 dias antes
do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e
para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica (BRASIL, 2020c).

Critérios de Inclusão e Exclusão

Neste estudo foram incluídos dados de casos notificados e óbitos do Mundo, Brasil,
Goiás e Aparecida de Goiânia. Os dados referentes ao Mundo foram extraídos do Painel da
Doença de Coronavírus da Organização Mundial de Saúde (OMS) (WHO, 2020b), os dados
do Brasil foram obtidos do Painel Coronavírus do Ministério da Saúde (BRASIL, 2020e) e,
os dados do Estado de Goiás e Aparecida de Goiânia foram obtidos do Painel do Estado de
Goiás (SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE GOIÁS, 2020). Todos os dados foram
extraídos no dia 04 de agosto de 2020.

Procedimentos

Para traçar o perfil epidemiológico dos casos confirmados de Aparecida de Goiânia,


foram incluídos dados sobre a semana epidemiológica de início de sintomas, região de saúde,
sexo, faixa etária, raça/cor, presença de comorbidades e evolução/recuperação. Os dados

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COVID-19: o trabalho dos profissionais da saúde em tempos de pandemia
sobre COVID-19 apresentados no painel têm como fontes os Sistemas de Vigilância de SRAG
(SIVEP Gripe), e-SUS Notifica e RedCap – do Ministério da Saúde, Laboratório de Saúde
Pública da SES e laboratórios da rede particular de saúde. Esses dados foram tabulados e
analisados usando-se o programa Microsoft Excel.
Não houve necessidade de submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa, uma vez que
se trata de um estudo que utiliza dados secundários, sem identificação dos participantes e
os dados são de domínio público, atendendo à Resolução do Conselho Nacional de Saúde
(CNS) n. 466, de 12 de dezembro de 2012 (BRASIL, 2012).

RESULTADOS

Desde os primeiros registros na China em dezembro de 2019 até o dia 04 de agosto


foram confirmados no mundo 18.318.928 casos e 695.043 óbitos de COVID-19. No Brasil, o
Ministério da Saúde confirmou no dia 26 de fevereiro o primeiro caso de COVID-19, e até o
dia 04 de agosto, foram confirmados 2.801.921 casos e 95.819 óbitos. Em Goiás, de 04 de
fevereiro, início do registro dos primeiros casos suspeitos, até 04 de agosto, foram confirma-
dos 74.966 casos de COVID-19, com 1.830 óbitos. Em Aparecida de Goiânia, desde a data
do primeiro caso confirmado em 18 de março de 2020 até 04 de agosto, foram confirmados
15.146 casos e 267 óbitos (Quadro 01).

Quadro 01. Distribuição de casos confirmados, óbitos, taxa de incidência e letalidade de COVID-19 no Mundo, Brasil,
Goiás e Aparecida de Goiânia, Goiás, 2020.
Incidência/ 100 mil
Localidade Casos Confirmados Óbitos Letalidade
hab.
Mundo 18.318.928 2347,7 695.043 3,8%
Brasil 2.801.921 1333,3 95.819 3,4%
Goiás 74966 1068,1 1.830 2,43%
Aparecida de Goiânia 15146 2.619,6 267 1,76%
Fonte: World Health Organization. Coronavirus disease (COVID-19) Pandemic; 2020 - Ministério da Saúde (BR). Coronavírus. Situação
dos casos. Painel Coronavirus; 2020 - Secretaria de Estado de Saúde de Goiás. Atualização dos casos de doença pelo coronavírus
(COVID-19) em Goiás; 2020.

Em relação à distribuição dos casos por data de início de sintomas, verificou-se que
os primeiros casos iniciaram na SE 9 e as maiores frequências de casos foram na SE 27
(2.175) na SE 30 (2.250) (Figura 1).

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COVID-19: o trabalho dos profissionais da saúde em tempos de pandemia
Figura 1. Distribuição dos casos de COVID-19 por data de início de sintomas, SE 9 a SE 31, Goiás, 2020.

Fonte: Brasil. Coronavirus. Situação dos casos. Painel Coronavirus; 2020.

A Tabela 1 mostra que do total de indivíduos com COVID-19, 1.072 (7,0%) tinham algu-
ma comorbidade, sendo 2,3% com diabetes, 2,8% doença cardiovasculares, 1,6% doenças
respiratórias e 0,4% imunossupressão.

Tabela 1. Distribuição dos casos confirmados de COVID-19 segundo a presença de comorbidades, SE 9 a SE 31, Aparecida
de Goiânia, Goiás, 2020.
VARIÁVEIS N %
Diabetes
Sim 349 2,3
Não 14556 96,1
Ignorado 241 1,6
Doença Cardiovascular
Sim 430 2,8
Não 14478 95,6
Ignorado 238 1,6
Doença Respiratória 0
Sim 236 1,6
Não 14662 96,8
Ignorado 248 1,6
Imunossupressão
Sim 57 0,4
Não 14839 98,0
Ignorado 250 1,7
TOTAL 15146 100
Fonte: Brasil. Coronavirus. Situação dos casos. Painel Coronavirus; 2020.

Em relação à evolução dos casos, no período analisado a maioria (95,3%) evoluiu


para recuperação, e apenas (4,7%) ainda permanecem internados ou evoluíram para
óbito (Tabela 2).

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Tabela 2. Evolução dos casos de COVID-19, SE 9 a SE 31, Aparecida de Goiânia, Goiás, 2020.
RECUPERADO N %
Sim 14437 95,3
Não 709 4,7
TOTAL 15146 100
Fonte: Brasil. Coronavirus. Situação dos casos. Painel Coronavirus; 2020.

DISCUSSÃO

No período analisado, Aparecida de Goiânia confirmou 15.146 casos, com incidência


de 2.619/100.000 habitantes, 267 óbitos e taxa de letalidade de 1,76%. Quando compara-
do com os dados do Mundo (2.347,7/100.000 hab.), Brasil (1.333,3/100.000 hab.) e Goiás
(1.068,1%). É possível observar que o município em estudo apresentou uma alta taxa de
incidência. Isso pode ser explicado por Aparecida de Goiânia ser a região com o maior
número de testagem realizadas no estado (PREFEITURA DE APARECIDA DE GOIÂNIA,
2020). Apesar disso, é importante ressaltar que a taxa de letalidade foi menor em compa-
ração aos demais.
Em 16 de março de 2020, Aparecida de Goiânia declarou situação de emergência em
Saúde Pública no Município e criou o Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao COVID-19
(DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO, 2020a). O primeiro caso foi confirmado em 18 de março de
2020 no município (PREFEITURA DE APARECIDA DE GOIÂNIA, 2020), e desde então os
casos aumentaram consideravelmente, conforme observamos na distribuição dos casos por
data de início de sintomas, os maiores números de casos no município foram na SE 27 e 30.
Na análise do perfil epidemiológico dos casos confirmados de COVID-19, as maiores
frequências de casos confirmados de COVID-19 foram no sexo feminino, raça/cor parda
e faixas etárias de adultos jovens. Padrões semelhantes foram encontrados na literatura
internacional (HEYMANN; SHINDO, 2020; KANG et al., 2020; CHENG; SHAN, 2020) e na-
cional (CAVALCANTE; ABREU, 2020), o que sugere que a COVID-19 infecta um número
maior de pessoas economicamente ativas, apesar de o maior número de óbitos ser entre
os idosos (BRASIL, 2020c).
Do total de indivíduos com COVID-19, 7,0% tinham alguma comorbidade, corroboran-
do estudo nacional (CAVALCANTE; ABREU, 2020) e internacionais (HEYMANN; SHINDO,
2020; KANG et al., 2020; CHENG; SHAN, 2020). Estudos recentes relacionam o diabetes
mellitus, a hipertensão arterial sistêmica, a doença cerebrovascular e a idade como fatores
de risco mais contundentes em relação ao agravamento dos casos e, consequentemente à
internação em UTI e ao óbito (GUAN et al., 2020).

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COVID-19: o trabalho dos profissionais da saúde em tempos de pandemia
No presente estudo mais de 90% casos confirmados evoluíram para a recuperação.
Resultados semelhantes foram encontrados em estudos nacionais (FREITAS; NAPIMOGA;
DONALISIO, 2020; CAVALCANTE; ABREU, 2020; MAGALHÃES et al., 2020).
Estudos destacam que a identificação, o controle, o isolamento dos casos suspeitos, a
quarentena domiciliar e o distanciamento social dos idosos e indivíduos de grupos de risco
podem reduzir o pico da demanda de assistência médica em até dois terços e o número de
mortes pela metade contribui para a recuperação dos casos de COVID-19 (FERGUSON
et al., 2020; GOMES; BUSATO; FERNANDES DE OLIVEIRA, 2020).
Partindo do pressuposto que as medidas imediatas e comuns na gestão das emer-
gências em Saúde Pública, tem foco na gestão reativa e corretiva para reduzir os riscos
atuais. O município em estudo focou também na integração dessas ações a uma gestão
prospectiva dos riscos, orientada para a redução das vulnerabilidades, o fortalecimento das
capacidades de respostas do setor saúde e outros envolvidos (defesa civil, economia, edu-
cação, transportes, água e saneamento, meio ambiente, proteção social, agricultura, entre
outros) e, prevenção de novos riscos ou riscos futuros relacionadas as consequências da
pandemia ocasionadas na vida da população.
Entre algumas estratégias utilizadas pelo município para o enfrentamento da COVID-19,
está a instituição do regime de escalonamento para o funcionamento dos estabelecimentos
que exerçam as atividades econômicas, obedecendo critérios de Macrozonas, conforme
definido no Plano Diretor do Município (DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO, 2020b). Nesse
escalonamento, foram definidos os dias da semana para não funcionamento das atividades
econômicas presentes nas Macrozonas listadas, evitando aglomeração em determinadas
localidades, conforme o Nível de risco Epidemiológico do Município baseado na Matriz de
Risco elaborada pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2020f).
As Macrozonas urbanas são regiões administrativas do território municipal que es-
tão delimitadas em virtude de suas especificidades fáticas, com características peculiares
quanto a aspectos territoriais, socioeconômicos, paisagísticos e ambientais. Diante disso,
a Secretaria Municipal de Saúde passou a publicar diariamente a matriz de risco no seu
Boletim Epidemiológico Municipal e, caso a mudança de risco permaneça estável por pelo
menos três dias, emitirá nota que será divulgada no seu site, comunicando a mudança do
risco e a necessidade dos estabelecimentos comerciais se adaptarem ao cenário. A partir do
comunicado de mudança de Cenário de Risco por parte da Secretaria Municipal de Saúde,
as atividades comerciais de Aparecida de Goiânia terão quatro dias para cumprimento do
novo escalonamento.
Essa estratégia implantada pelo município está baseada no fato de que os efeitos da
pandemia da COVID-19 não podem ser tratados de modo isolado e pontual, pois combina

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crises econômicas, políticas e sanitárias, resultando em um efeito cascata, ampliando as
condições de vulnerabilidades e riscos presentes e futuros, impactando de modo muito mais
acentuado as condições de vida e saúde dos mais pobres e vulneráveis. Diante disso, os
gestores de Aparecida de Goiânia vêm construindo as condições que permitam não só uma
melhor preparação e alerta para o risco atual da doença, mas também dos processos de
reabilitação, recuperação e reconstrução das condições de vida e saúde.
Entre as limitações deste estudo estão o uso de dados secundários, disponíveis em
uma plataforma com dados automatizados dos sistemas de saúde do Ministério da Saúde,
portanto, os dados são preliminares e ainda estão em fase de tratativas por parte dos municí-
pios do estado, com evidente atraso entre notificação e conclusão dos casos, que influenciam
no número de casos. Além disso, sabemos que há um elevado número de subnotificação
que pode sugerir falsa estimativa da real dimensão do número de casos.

CONCLUSÃO

Este estudo apresentou o perfil epidemiológico dos casos confirmados de COVID-19


em Aparecida de Goiânia, Goiás. É importante ressaltar que o município de estudo, foi o que
mais realizou testagem no estado de Goiás desde o início da pandemia, o que influencia di-
retamente na taxa de incidência de casos da doença. Entretanto, foi possível concluir que as
atuais estratégias de enfrentamento da doença têm demostrado resultados positivos impac-
tando na baixa taxa de letalidade da doença e grande número de recuperados de COVID-19.
Estratégia como escalonamento do funcionamento do comércio no município tem de-
monstrado ser importante para o retorno das atividades econômicas com base no mapa de
risco para a COVID-19. Além disso, outra estratégia como busca ativa de casos na popu-
lação foi implantada recentemente com o objetivo de detectar precocemente novos casos
e controlar a doença no município. É preciso esforços com estratégias de prevenção da
doença, incrementar o rastreamento de novo casos, a fim de iniciar o tratamento em fase
inicial, melhorando o controle da evolução dos casos da doença.

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COVID-19: o trabalho dos profissionais da saúde em tempos de pandemia
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