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Março | 2021
1- Definição
A Fisioterapia é uma ciência tão antiga quanto o homem. Surgiu com as primeiras tentativas dos
ancestrais de diminuir uma dor esfregando o local dolorido e evoluiu ao longo do tempo com a
sofisticação, principalmente, das técnicas de exercícios terapêuticos.
A Fisioterapia como profissão nasceu em meados do século XX, quando as duas guerras mundiais
causaram um grande número de lesões e ferimentos graves que necessitavam de uma abordagem
de reabilitação para reinserir as pessoas afetadas novamente em uma vida ativa. Inicialmente
executada por voluntários nos campos de batalha, a Fisioterapia acompanhou as grandes mudanças
e transformações do século XX e os profissionais que a desempenhavam souberam agregar novas
descobertas e técnicas às suas práticas, sofisticando e desenvolvendo uma ciência própria e um
campo específico de atuação, independente das outras áreas da saúde.
No Brasil, a Fisioterapia iniciou-se dentro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, em 1929, mas foi
só em 1951 que foi criado o primeiro curso para formação de fisioterapeutas, na época denominados
técnicos, com duração de um ano.
Em 1959 foi criada a Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF), que se filiou a WCPT (World
Confederation for Physical Therapy), cujo objetivo era buscar o amparo técnico-científico e sócio-
cultural para o desenvolvimento da profissão. Somente no dia 13 de outubro de 1969, a profissão
adquiriu seus direitos, por meio do Decreto-lei nº 938/69, no qual a Fisioterapia foi reconhecida como
um curso de nível superior e definitivamente regulamentada.
Fisioterapia é a ciência que estuda, diagnostica, previne e recupera pacientes com distúrbios cinéticos
funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano. Trabalha com doenças geradas por
alterações genéticas, traumas ou enfermidades adquiridas.
Pensar em fisioterapia, para muitas pessoas é sinônimo de algum acidente ou contusão sofrida por
alguém, mas a fisioterapia vai além disso, porque ela pode resolver problemas ortopédicos e até
mesmo complicações respiratórias.
Dessa forma, cada vez mais é preciso que sejam encontrados matérias e textos falando sobre esse
assunto para explicar a população que a fisioterapia não é apenas indicada para quadros acidentais,
como quando um jogador de futebol sofre algum tipo de contusão, por exemplo, mas também pode
ser uma grande aliada no tratamento de diversos tipos de demais complicações.
Lista dos mais variados tipos de causas que podem ser solucionados com as sessões de fisioterapia:
• Problemas ortopédicos.
• Tratamentos de pacientes internados em estado grave.
• Pessoas que tiveram os movimentos comprometidos por acidente vascular cerebral.
• Distúrbios de quadros respiratórios crônicos.
• Contusões.
• Má postura.
• Gestantes.
• Portadores de deficiência física e mental.
Além disso, portadores de deficiência física e mental também podem praticar as sessões de fisioterapia.
Muitos médicos realmente recomendam as sessões para os pacientes, porém, se você se enquadra
em algum desses itens da lista vista acima, você deve fazer sessões de fisioterapia. Existem diversas
clínicas especializadas no Brasil que contam com uma alta qualidade no tratamento.
A fisioterapia motora deve ser realizada de 2 a 3 vezes na semana, em dias intercalados. O número
de repetições, bem como a intensidade dos exercícios e duração da sessão, dependerá do quadro
clínico do paciente. Exercícios domiciliares diários também são orientados pelo fisioterapeuta,
principalmente os alongamentos.
Os exercícios com carga, mesmo que seja uma carga mínima, não devem ser realizados em pacientes
com ELA, pois sobrecarregam o neurônio motor, favorecendo a progressão da doença. Exercícios
São indicados exercícios de moderada à baixa intensidade, exercícios ativos, ativo-assistido ou passivo,
técnicas proprioceptivas neuromusculares, relaxamento muscular, exercícios de equilíbrio postural e
dinâmico, alongamentos, massagens e acupuntura (quando realizada por profissionais especializados).
É fundamental observar e, recomenda a fisioterapia motora, para evitar durante a realização das
atividades: quadros de fadiga, cansaço, desconforto respiratório, dor; evitar os gastos energéticos de
maneira geral.
A fisioterapia respiratória pode definir-se como uma especialidade da fisioterapia que utiliza
estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento que buscam a otimização do transporte
de oxigênio.
A fisioterapia respiratória é voltada para as doenças que apresentam limitação crônica do fluxo
aéreo (asma, enfisema, fibrose pulmonar, insuficiência respiratória, tuberculose, pneumonias,
bronquite crônica e bronquiectasias), é indicada em praticamente todas as doenças respiratórias,
nas unidades de terapia intensiva, pré e pós-operatório e no nível ambulatorial para adultos,
idosos e crianças.
Tem também uma indicação preventiva para evitar doenças e/ou complicações respiratórias,
sobretudo nos pacientes submetidos a cirurgia abdominal, ortopédica, torácica ou cardíaca além
de prevenir e corrigir possíveis as deformidades posturais, associadas ao distúrbio respiratório.
Encaminhamento
Testes de função pulmonar e
Testes de função pulmonar Teste de exercício
Análise
Tratamento médico otimizado
Dados de encaminhamentos NÃO
suficientes Encaminhar ao médico
Tratamento
Expiração forçada Tosse Adjuntos Treinamento físico Treinamento
(PEP, DP) muscular Exercícios respiratórios
A prevalência da DPOC aumenta gradualmente com a idade. Sete a cada 1000 pessoas com
idade de 40 a 45 anos (0,7%) sofriam da doença em 2003, enquanto a prevalência entre pessoas
de 80 a 85 anos foi de 150 a cada 1000 (15%). Como resultado do envelhecimento da população,
a prevalência da DPOC continuará a crescer nas próximas décadas. A DPOC é mais prevalente
em membros de classes sociais mais baixas. A prevalência do diagnóstico de DPOC diminuiu
discretamente entre homens nas últimas três décadas, enquanto um acréscimo considerável
foi observado entre mulheres nos mesmo período. Isso está relacionado provavelmente
ao aumento da prevalência de fumantes entre mulheres nos últimos 30 anos. O tabagismo
continua o fator de risco mais importante para o desenvolvimento da doença, e em torno de 10%
a 15% dos fumantes são diagnosticados com DPOC. É aceito que a DPOC continua largamente
subdiagnosticada.
5.2 Prognóstico
TABELA 2 .
1) Diagnóstico Médico.
2) Medicação.
O exame físico foca a performance ao exercício, força muscular, dispneia e retenção e depuração
mucociliar. O exame físico dos pacientes com dispneia, redução da atividade física e diminuição
da capacidade de exercício envolve a inspeção clínica (velocidade do movimento, esforço,
dispneia, uso de deambulador de rodas, posicionamento com inclinação anterior de tronco,
cianose, atrofia muscular, edema periférico),
5.5 Análise
A análise inclui a identificação dos problemas de saúde relacionados com a DPOC, confirmação
ou rejeição da indicação de fisioterapia, determinação dos objetivos do tratamento, identificação
dos fatores que poderão melhorar ou prejudicar o tratamento e decisão sobre aplicar ou não
as recomendações deste guia no tratamento individual. Os dados do encaminhamento e
os resultados da coleta da história e exame físico devem fornecer uma indicação clara para
fisioterapia. Assumindo que o médico que encaminhou o paciente tenha diagnosticado a DPOC
corretamente e que o tratamento medicamentoso tenha sido otimizado, as seguintes perguntas
devem ser respondidas:
4. Quais queixas, funções e atividades corporais podem ser influenciadas pela fisioterapia?
Mais detalhes na escolha das intervenções específicas são discutidos na seção de recomendações
para o tratamento. A análise da depuração mucociliar prejudicada foca a qualidade e a
quantidade de secreção e eficácia da tosse (obstrução brônquica, colapso aéreo, força muscular
respiratória). O colapso aéreo resultante de expiração forçada deve ser especialmente checado
em pacientes com redução no recolhimento elástico (enfisema). Itens típicos na avaliação da
função pulmonar desses pacientes são elevação da capacidade pulmonar total (> 110% do
predito), capacidade residual funcional (> 150% do predito), índice VEF1 /CVF reduzido (< 40%)
e forma da curva fluxo-volume forçada.
Pacientes considerados elegíveis para intervenções fisioterápicas são aqueles com grande
produção de secreção, especialmente se associada a exacerbações frequentes. Além
disso, pacientes com exacerbações frequentes e com depuração mucociliar comprometida
(bronquiectasia) devem também ser triados para aderência com instruções de autocuidado no
que diz respeito à remoção de secreção.
Embora alguns estudos sugiram que os efeitos benéficos persistam mais com programas longos
(com duração maior que 12 semanas), programas mais curtos (1 a 2 semanas) também resultaram
em benefícios clinicamente relevantes. Dessa forma, é possível atualmente recomendar uma
duração ideal de um programa de exercícios físicos. Para se determinar a duração apropriada de
programas de reabilitação, as características do paciente, objetivos individuais de tratamento e
o custo-benefício devem ser levados em consideração.
Após este período não havendo melhora, o paciente deve rever o tratamento.
Devido às propriedades físicas da água, há menor sobrecarga sobre as articulações e também pode
ser mais fácil andar e realizar os movimentos. No entanto, dependendo do equipamento utilizado
e da técnica empregada, é possível fortalecer os músculos, melhorar o equilíbrio, a coordenação,
o condicionamento cardiorrespiratório e até a postura. Além disso, dependendo da temperatura
da água e da profundidade da piscina pode haver redução da dor e do edema (inchaço)”, disse Dra.
Samira, que atualmente é professora de Fisioterapia Aquática na UFES.
As indicações mais comuns para um tratamento hidroterápico são para os pacientes que apresentam
os seguintes sinais e sintomas:
A fisioterapia trabalha diretamente junto ao departamento médico do clube, onde ambos atuam
de forma direta no desempenho físico do atleta, preparando, prevenindo e tratando possíveis
lesões que possam se instalar. Sendo assim, a decisão de participação ou veto do jogador é feito
Durante o trabalho de preparo físico e preventivo do atleta, são desenvolvidos pelo fisioterapeuta
algumas valências importantes para o rendimento do jogador, para que o mesmo possa desenvolver
melhor preparo físico e ter maiores condições de executar sua modalidade com maior rendimento.
As valências a serem desenvolvidas são: coordenação, descontração, equilíbrio, flexibilidade, força
dinâmica, força estática, força explosiva, resistência muscular, resistência anaeróbia, resistência
aeróbia, velocidade de movimentos, velocidade de reação. No que tange à reabilitação de lesões,
incluindo o atendimento realizado em campo, destaca-se a prática de exercícios específicos para
melhora da mobilidade, ganho de força, desenvolvimento proprioceptivo além do uso de recursos
analgésicos com gelo, calor, ultrassom, eletroterapia e outros equipamentos específicos para o
alívio de dor.
Para que o trabalho seja de alto desenvolvimento e efetividade, o profissional deverá estar habilitado
para executar tais práticas, sendo este formado em fisioterapia, podendo apresentar especialização
em fisioterapia desportiva, fisiologia do exercício, entre outras formações que irão agregar à prática
para que os resultados sejam sempre os melhores, devolvendo ao atleta a autonomia e a prática
dos gestos em seu maior grau de funcionalidade e especificidade. Atualmente muitos profissionais
tem buscado especializar-se e buscar as melhores e mais atuais técnicas e tratamentos, a fim de
buscar sempre pelo melhor em preparo e reabilitação dos atletas. Cada vez mais esse profissional
tem ganhado espaço no mercado, tornando-se cada vez mais valorizado e requisitado nos meios
desportivos. Devido ao seu diferencial no preparo e desempenho dos atletas, os clubes e empresas
têm percebido e valorizado cada vez mais a presença do profissional na formação e aperfeiçoamento
do atleta.
A fisioterapia vai ajudar a corrigir e tratar a disfunção que está causando a lombalgia ou a cervicalgia.
Serão desenvolvidos exercícios para melhorar a flexibilidade, força, estabilização, mobilização ou
para correção da postura. O plano de tratamento vai variar de acordo com o diagnóstico principal e da
fase em que o paciente se encontra (aguda ou crônica). Por isso é tão importante o acompanhamento
com um bom ortopedista e que o paciente não demore para procurar pelos cuidados necessários.
O número de sessões irá variar de acordo com a fase da doença (aguda ou crônica), adaptação do
paciente às mudanças de estilo de vida e frequência da fisioterapia por semana, sendo passando as
10 sessões e não havendo melhora, o paciente deve rever o tratamento.
A hérnia de disco é um tipo de disfunção na coluna que geralmente é bastante dolorosa, sendo
raramente assintomática. Na maioria das vezes, causam sintomas nos Membros superiores,
quando a hérnia está localizada na cervical ou nos Membros inferiores quando está na coluna
lombar. Geralmente há grandes restrições de alguns movimentos com acentuação dos sintomas
dolorosos, enquanto que outros movimentos os sintomas são atenuados. O tratamento de hérnias
de disco deve ser cauteloso e realizado com muita responsabilidade e dedicação do paciente e do
profissional responsável. A fisioterapia é o tratamento de primeira escolha, sendo a cirurgia apenas
em casos extremos.
Dores na coluna devem ser sempre um alerta de que algo não vai bem e que precisamos mudar
determinados hábitos errados que possuímos diariamente, principalmente quando se trata de
uma hérnia de disco. Cuidar de uma hérnia de disco não é uma tarefa nada fácil, primeiro porque o
paciente geralmente sente muita dor e muitas limitações de movimento. Assim, é extremamente
importante que o mesmo confie no profissional responsável pelo seu caso, siga suas orientações e
estabeleça uma relação co-participativa durante todo tratamento.
A fisioterapia deve ser iniciada logo nos primeiros sintomas e atuar diretamente na causa principal do
aparecimento da hérnia. O método utilizado pela fisioterapia é o Mackenzie, que realiza exercícios a
fim de reposicionar a hérnia, proporcionando analgesia e retorno às atividades. A fisioterapia inclui
ainda o esclarecimento ao paciente dos movimentos que podem ajudar ou prejudicar o quadro
clínico e quais medidas ele deve tomar para não permitir a exacerbação dos sintomas. No seu
próprio lar, a interatividade e aceitação do tratamento acontecem de forma mais eficiente e torna a
vida do paciente mais fácil e cômoda.
8.3 Fraturas
Os ossos embora muito resistentes apresentam uma capacidade de deformação com a finalidade de
conseguirem absorver impacto, voltando à sua forma original, após a dissipação do agente causador.
Caso não ocorra uma dissipação adequada, ocasiona-se a fratura, que vai variar de acordo com cada
tipo de acidente, resultado de maior ou menor dano. Esta lesão pode acarretar em dificuldade
na realização das atividades do dia a dia. Assim a fisioterapia se torna uma grande aliada, já que
restabelece a funcionalidade e melhora a qualidade de vida.
• Sinais e sintomas
Dor, incapacidade ou dificuldade de movimentar o local da enfermidade, presença de edema,
hematoma, entre outras
• Causas de fratura
Trauma (queda, acidente, golpe)
• Degeneração
• Fadiga (fratura por estresse)
• Doença (fratura patológica)
• Combinações das causas acima
A fisioterapia irá restabelecer a função do paciente, com o objetivo de fazer com que ele retorne
as suas atividades do dia a dia o mais rápido possível. Assim, atua na melhora da dor e edema,
realiza mobilização da articulação e massagem cicatricial para ganho de movimento, treinamento
de força muscular, flexibilidade e de funcionalidade. Logo, o tratamento fisioterapêutico promoverá
a melhora da qualidade de vida do paciente.
8.4 Tendinopatias
A maior parte das tendinites surgem em pessoas de meia-idade ou idade avançada, dado que com
a idade os tendões são mais propensos às lesões. Contudo, também aparecem em jovens que
praticam exercícios intensos e em pessoas que realizam tarefas repetitivas. Esta patologia pode
levar a piora da funcionalidade. Diante disso, a fisioterapia se torna uma grande aliada, já que pode
trabalhar em cima das causas.
Os tendões são estruturas compostas de fibras de tecido colágeno na sua composição principal
e tem uma importante participação nos movimentos do ser humano. Não há movimento sem que
ocorra sua participação na transmissão de forças geradas nos músculos. Lesões nestas estruturas
são conhecidas como tendinopatias. Estas alterações implicam na presença de uma inflamação ou
degeneração nos tendões.
Dor aos movimentos ativos, piorando em descarga de peso, dor ao alongamento passivo, tensão
muscular localizada, possível edema, rigidez durante a manhã ou após o período de inatividade,
assintomática na fase crônica.
A fisioterapia estabelece objetivos para cada fase do tratamento, ou seja, na fase aguda e na fase
crônica. Na fase aguda o paciente terá que interromper temporariamente as atividades que agravam
os sintomas, o fisioterapeuta realizará técnicas para desativação dos pontos de dor, crioterapia
(gelo), alongamentos, uso de eletroterapia e se necessário órteses. O objetivo desta fase é melhorar
o ciclo dor – espasmo – dor, dificultar um maior encurtamento do tendão e preparar os mesmos
para alongamentos específicos. Na fase crônica é indicado um programa de exercícios de contração
excêntrica. Assim, inicia-se com aquecimento da musculatura, em seguida realiza exercícios para
ganho de flexibilidade, exercícios específicos, alongamentos e por fim usa-se a crioterapia para
aliviar a dor. Logo, o tratamento fisioterapêutico será mais eficaz, melhorando os sinais e sintomas
apresentados e a qualidade de vida do paciente.
No entanto, hoje é vista como uma enfermidade em que é possível modificar o seu curso evolutivo,
tanto em relação ao tratamento sintomático imediato, quanto ao seu prognóstico. Diante disso, a
fisioterapia se torna uma grande aliada, já que pode trabalhar em cima dos fatores de risco. Este
atendimento pode ser realizado em domicílio ou em consultório.
Estudos relatam que se deve evitar usar calor na articulação com osteoartrite, pois este acelera o
processo de degeneração da doença, principalmente na fase aguda. Já na fase crônica, o profissional
avaliará as vantagens do uso do calor para alívio da dor e tensão muscular.
Na busca de solucionar alguns problemas decorrentes do trabalho e estresse do dia a dia, temos a
Fisioterapia do Trabalho, que tem como foco principal resolver problemas de baixo rendimento por
dores, mal estar corporal e desconforto no ambiente de trabalho.
O Fisioterapeuta do Trabalho atua dentro das empresas e organizações com o objetivo de melhorar
a qualidade de vida dos profissionais, resolvendo questões de ergonomia, implantando programas
de cinesioterapia laboral, resolvendo questões judiciais relacionadas ao LER/DORT – (As Lesões
por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)
são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros). Com esse tipo de acompanhamento
os profissionais conseguem melhorar o rendimento e produtividade dentro da empresa, além do
bem estar físico e social fora dela.
É importante que os gestores e diretores das empresas entendam que a Fisioterapia do Trabalho
não auxilia somente na vida do trabalhador, mas também, e principalmente, contribui no
desenvolvimento da empresa como um todo. Tendo em vista que colaboradores com alguma
doença relacionadas ao corpo ou mente, apresentam diversos problemas, como:
• Baixa produtividade
• Possibilidade de acidentes no trabalho
Foi criada em 1998 a ANAFIT – Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho, para normatizar
a atuação do profissional no mercado. Já em 2002, surge a SOBRAFIT – Sociedade Brasileira de
Fisioterapia do Trabalho, com a intenção de divulgar a pesquisa e intercambiar conhecimento nesta
área, agregando profissionais de todo território nacional.
Em 2007 foi realizado um projeto de lei para inclusão do fisioterapeuta do trabalho na NR4, para
que seja obrigatório em todas as empresas a presença de um fisioterapeuta do trabalho no quadro
de colaboradores.
Existem várias técnicas para a realização da Fisioterapia do Trabalho, que variam de acordo com a
situação em que o colaborador se encontra, se trabalha muito tempo sentado ou fica mais tempo
em pé, dentre outros fatores. Atualmente existem diversas técnicas que são utilizadas e a cada dia
surge uma nova modalidade, visando aumentar o bem-estar do colaborador e a produtividade da
empresa. Vejamos algumas:
Podemos concluir que a Fisioterapia do Trabalho busca cumprir um papel muito importante não
relação dos profissionais com o desempenho de suas atividades de trabalho, garantindo boas
condições de trabalho e a saúde dos profissionais. Da mesma forma é fundamental que os gestores
entendam a importância dessas práticas, para criar boas condições de trabalho, manter seus
colaboradores saudáveis e motivados.
Algumas doenças que afetam o sistema nervoso, como o acidente vascular cerebral (AVC), podem
causar problemas temporários ou permanentes e afetar as funções do dia a dia da pessoa. Para que
esse quadro seja revertido é usada a fisioterapia neurofuncional.
A fisioterapia neurofuncional é uma área de especialidade da fisioterapia que atua nas doenças
que afetam o Sistema Nervoso Central ou Periférico e causam distúrbios neurológicos, motores e
cognitivos. Nela, o fisioterapeuta irá avaliar, dar o diagnóstico cinético funcional, designar qual o
melhor tratamento para o paciente e realizá-lo.
O principal objetivo do tratamento é diminuir as sequelas em pacientes que possuem algum tipo
de alteração em seus movimentos ou que apresentam paralisia em algum membro do corpo. Na
maioria dos casos são utilizados recursos como a eletroestimulação, fortalecimento muscular e
outros tipos de terapias manuais e simuladores de movimento.
10.4 Tratamento
A fisioterapia neurológica deve ser realizada de 2 a 3 vezes na semana, em dias intercalados. Tendo
avaliação do fisioterapeuta a cada 10 sessões.
Passando 06 meses da lesão neurológica, não havendo prognóstico o tratamento deverá seguir
somente com orientações baseado nos protocolos do fisioterapeuta.
As lesões cardiovasculares estão entre as doenças que mais causam mortalidade no mundo. A
capacidade física e funcional são as principais causas de incapacidade em realizar as atividades
laborais e pessoais. Além de fatores psicológicos que influenciam em uma má qualidade de vida
em cardiopatas.
A Reabilitação Cardíaca não supervisionada pode ser alternativa para aumentar a adesão ao
treinamento físico em pacientes de baixo risco. Além disso oferece custos inferiores quando
comparados à Reabilitação Cardíaca supervisionada.
Caso o paciente optar e tiver condição financeira, ele também poderá continuar o seu programa de
exercícios com a supervisão de um fisioterapeuta ou personal trainer qualificado. O paciente ainda
poderá realizar atividades em grupo, o que pode trazer um ânimo a mais nessa fase.
A fisioterapia deve se iniciar nas primeiras 24 horas após cirurgia com exercícios passivos, evoluindo
para movimentação ativa e uma deambulação lenta, até chegar à fase ambulatorial.
Na fase ambulatorial ainda ocorre a necessidade de monitorização, podendo ser realizada fora do
ambiente hospitalar, em ambulatório ou em clínica de reabilitação especializada, cujo principal
objetivo é evitar a evolução da patologia, rejeição do novo coração, e o aparecimento de um novo
acometimento cardiovascular.
Nessa fase destaca-se a combinação do exercício aeróbico e do resistido como protocolo ideal,
demonstrando maiores benefícios a curto e longo prazo.
Os exercícios resistidos devem ser realizados tanto para os membros superiores quanto inferiores,
através da resistência manual, de molas ou elásticos, auxiliando no aumento da massa muscular e
da densidade óssea. Este tipo de treinamento é particularmente importante, porque neste grupo de
pacientes ocorre perda de massa magra e óssea em consequência da insuficiência cardíaca e dos
medicamentos utilizados no pós-transplante.
É importante que o paciente tenha acompanhamento da equipe multiprofissional, a qual irá realizar
avaliações semestrais para realizar atualização do programa de orientações e de treinamento
físico, além dos exames de rotina. Portanto, é de extrema importância que os pacientes continuem
realizando o programa de treinamento com exercícios aeróbicos e resistidos para manter os
benefícios alcançados durante a Reabilitação Cardíaca por mais tempo.
A reeducação postural global (RPG) é um dos métodos da fisioterapia que trata das desarmonias do
corpo humano levando em consideração as necessidades individuais do paciente.
A RPG visa o equilíbrio entre as forças musculares que compõem o corpo humano, devolvendo a
capacidade de movimentação normal das articulações e a manutenção de uma boa postura, por
meio de alongamentos, tração e respiração.
13.2 O Tratamento
A diferença entre o tratamento clássico e o tratamento usando o método RPG se resume no fato
de que o tratamento clássico trata o corpo de forma segmentar, por exemplo, se o paciente vai ao
consultório com lombalgia, o terapeuta vai tratar só a coluna lombar. Enquanto isso, o método de
RPG identifica o comprometimento da cadeia muscular a qual o segmento enfermo pertence e, a
partir daí, trata as causas e as consequências do problema.
A sessão de RPG dura cerca de uma hora e deve ser feita uma vez por semana. A duração do
tratamento varia de acordo com os problemas de cada paciente. O tratamento é indicado para todas
as faixas etárias.
A reeducação postural global tem sido aceita como eficaz no tratamento de patologias que requerem
fisioterapia. Podem ser tratados com RPG os problemas ortopédicos, neurológicos, reumatológicos,
respiratórios e somáticos.
13.3 Posturas
A RPG deve ser realizada de 2 vezes na semana, em dias intercalados. Tendo avaliação do
fisioterapeuta a cada 10 sessões. Após este período não havendo melhora, o paciente deve rever o
tratamento.
13.4 Tratamento
A RPG deve ser realizada de 2 vezes na semana, em dias intercalados. Tendo avaliação do
fisioterapeuta a cada 10 sessões. Após este período não havendo melhora, o paciente deve rever o
tratamento.
A fisioterapia uroginecológica é uma especialidade da fisioterapia que tem como objetivo tratar
várias alterações relacionadas ao assoalho pélvico, como incontinência urinária, fecal, disfunção
sexual e prolapsos genitais, por exemplo, melhorando a qualidade de vida e o desempenho sexual.
Os músculos que constituem o assoalho pélvico têm como objetivo controlar a urina e as fezes e
sustentar vários órgãos, mas devido ao envelhecimento, doenças, cirurgias ou partos múltiplos, os
músculos perdem força e resultam em vários problemas que podem ser bastantes desconfortáveis
e, até mesmo, limitantes. Dessa forma, a fisioterapia ginecológica é realizada para fortalecer esses
músculos e tratar essas alterações.
A fisioterapia uroginecológica pode ser feita com o auxílio de vários recursos de acordo com o
objetivo do tratamento, podendo ser utilizada eletroestimulação, biofeedback ou exercícios
específicos.
Objetivo
A fisioterapia uroginecológica tem como objetivo fortalecer os músculos pélvicos de modo a trazer
benefícios para a saúde. Assim, esse tipo de fisioterapia pode ser recomendado no caso de:
• Incontinência urinária e fecal, sendo essas as principais razões pelas quais esse tipo de fisioterapia
é realizado.
A incontinência urinária é a perda involuntária de urina que pode afetar homens e mulheres, e
embora possa atingir qualquer faixa etária, é mais frequentemente na gravidez e na menopausa.
Situações de stress podem dificultar o controle da urina, por isso quem tem incontinência deve se
lembrar de ir urinar sempre 20 minutos depois de ingerir líquidos, e a cada 3 horas, não esperando
somente pela vontade de urinar.
Em mais de 50% dos casos os sintomas da incontinência urinária voltam após 5 anos da realização
da cirurgia, isso indica a necessidade de realizar a fisioterapia, antes e depois da cirurgia, sendo
importante ainda a manutenção dos exercícios, pelo menos 1 vez por semana para sempre.
• Prolapsos genitais, que corresponde à descida dos órgãos pélvicos, como bexiga e útero, por
exemplo, devido ao enfraquecimento dos músculos.
O prolapso uterino corresponde à descida do útero para o interior da vagina causada pelo
enfraquecimento dos músculos que mantém os órgãos dentro da pelve na posição correta, sendo
assim considerada a principal causa de útero baixo.
Apesar de ser mais comum em mulheres idosas ou que tiveram vários partos normais, esta alteração
também pode ocorrer antes da menopausa ou durante a gravidez.
O prolapso uterino pode ser classificado de acordo com o nível de descida do útero pela vagina em:
Prolapso uterino de grau 1, em que o útero desce, mas o colo do útero não aparece na vulva;
Prolapso uterino de grau 2, em que o útero desce e o colo do útero aparece junto com a parede
anterior e posterior da vagina;
Prolapso uterino de grau 3, em que o útero está fora da vulva até 1 cm;
Outros órgãos da região da pelve como as paredes da vagina, bexiga e reto também poderão sofrer
este deslocamento devido ao enfraquecimento dos músculos de sustentação da pelve.
• Disfunções sexuais, como anorgasmia, vaginismo, dor durante a relação sexual e, no caso dos
homens, disfunção erétil e ejaculação precoce;
• Constipação intestinal, que também pode acontecer devido a disfunções do assoalho pélvico.
Além disso, a fisioterapia uroginecológica pode ser útil na preparação para o parto e na recuperação
pós-parto, pois permite que a mulher assimile as modificações do seu corpo e facilita a recuperação
após o parto. No entanto, é preciso que esse tipo de fisioterapia seja feito com acompanhamento
de um profissional qualificado e é contraindicado para mulheres que tenham algum problema na
gravidez.
A fisioterapia uroginecológica também é recomendado para pessoas que foram submetidas a cirurgias
pélvicas, pois auxiliam na sua reabilitação, mas também pode ser realizada de forma preventiva.
• Biofeedback, que tem como princípio medir a atividade da muscular da região, avaliando a
contração, coordenação e relaxamento dos músculos;
• Cinesioterapia, que é baseada na prática de exercícios, como os exercícios de Kegel, que promovem
o ganho de força nos músculos pélvicos.
Grau I: edema suave e sem regiões endurecidas na pele (fibrose), reversível por posicionamento
elevado do membro, cuidados com a pele, cinesioterapia e auto-massagem;
Grau III: irreversível às medidas do grau I, presença de fibrose acentuada e pele endurecida com
aspecto de casca de laranja.
Fase 1 – Intensiva: tem como objetivo a redução máxima de volume do membro através da
mobilização da linfa e da redução de fibroses. Nesta fase é realizada a drenagem linfática manual,
o enfaixamento compressivo, a cinesioterapia (exercícios funcionais) e os cuidados com a pele. A
frequência é diária ou em dias alternados e tem duração de 2 a 6 semanas.
Fase 2 – Manutenção: Tem como objetivo a manutenção e o controle do linfedema, ou seja, manter
ao máximo a redução do edema obtido na fase 1. Nesta fase é realizada a drenagem linfática manual
e o uso contínuo de meias ou braçadeiras de compressão. A frequência é primeiramente semanal,
depois quinzenal, e posteriormente reavaliações mensais.
O linfedema não tem cura, mas com o uso de técnicas adequadas e comprometimento, o tratamento
pode ter sucesso e promover uma melhor qualidade de vida.
15.3 Tratamento
O tratamento consiste basicamente em mudança do estilo de vida, fisioterapia, drenagem linfática
manual, terapias compressivas e exercícios miolinfocinéticos.
O tratamento cirúrgico deve ser preconizado pela equipe medica quando há risco a vida do paciente,
assim como a melhora da qualidade de vida.
A terapia compressiva é feita com bandagens de compressão, cintas e meias de compressão, cada
uma deve ser prescrita pelo fisioterapeuta habilitado.
Para manter a pele bem hidratada prefira os hidratantes que oferecem água e não óleo mineral.
Com fragrâncias neutras, por conter menor quantidade de álcool.
As atividades que envolvam objetos cortantes, muito aquecimento também deve ser evitado, elas
podem ser modificadas para uma melhora da qualidade de vida e não abolidas. Uma conversa clara
e objetiva com o fisioterapeuta deve ser realizada para que o paciente continue com as atividades
que lhe dão prazer sem colocar em risco o sucesso do tratamento.
O uso de antibióticos também pode ser recomendado, porem essa medida será escolhida quando
necessário e com acompanhamento médico.
Todos os passos do tratamento foram estudados e comprovados por centros de referência mundiais
no estudo do Sistema Linfático, e estes devem ser orientados e seguidos pelo fisioterapeuta
responsável em comunhão com o paciente para que o sucesso do tratamento seja alcançado.
Atualmente, uma das maiores preocupações no âmbito da saúde no mundo, é a lesão que ocorre
resultado da queimadura ou lesão térmica da pele. As lesões por queimaduras são um dos principais
problemas de saúde do mundo industrializado.
Recentes avanços médicos reduziram significativamente o número de mortes por lesões causadas
por queimadura, e melhoram o prognóstico e a capacidade funcional dos pacientes que sobrevivem
às lesões por queimadura. A taxa de sobrevivência prospera anualmente, graças a melhoria das
técnicas clínicas, cirúrgicas e reabilitativas, e à contínua pesquisa sobre o tratamento e cuidados do
paciente por lesões de queimaduras.
Procura-se descrever a natureza das contraturas em seguida à lesão por queimadura, e o tratamento
e reabilitação destas perturbações, identificando o papel do fisioterapeuta na equipe de tratamento
do paciente com lesões por queimaduras.
A partir do exsudato rico em proteínas, haverá a tentativa de formação de fibras colágenas, e de sua
organização em aderência que irão limitar ainda mais a amplitude de movimento e a mobilização
dos tecidos envolvidos, caso não seja implementada uma ativa intervenção fisioterápica.
As lesões por queimaduras são classificadas tanto pela profundidade quanto pelo grau de espessura
do tecido destruído.
Durante cada uma das sessões de hidroterapia, é apropriado e necessário utilizar a flutuabilidade
da água para ajudar na manutenção da amplitude de movimentos em cada membro e articulação. A
água serve para manter a pele úmida que está em processo de cicatrização.
A avaliação da resistência cardiovascular normalmente não ocorrerá, até que as feridas tenham
cicatrizado. Quando isso ocorrer e o paciente for capaz de andar ou se exercitar sozinho em uma
bicicleta ergométrica, pode ser efetuada uma avaliação por modificados, por meio de uma bateria
de testes monitorada. As cargas devem ser aumentadas por não mais de um MET de incremento a
cada vez, e o período de exercício por carga de trabalho deve Ter l a 2 minutos de duração.
A área da mão também requer muita avaliação, em pacientes que sofrerem queimaduras neste
órgão. Mãos e dedos perderam os movimentos e as funções rapidamente, precisam, pois, ser
diariamente avaliados para que sejam impedidas outras perdas de movimentos.
O exercício ativo é encorajado em todas as áreas queimadas. O exercício ativo tem início no primeiro
dia. Outras formas de exercício só devem ser utilizadas apenas se a confusão, dor ou outras
complicações impedem o exercício ativo. Todas as articulações mesmo das regiões não queimadas,
devem passar por exercícios ativos de amplitude integral. Geralmente, a amplitude de movimentos
ativos, são feitas pelo menos três vezes ao dia. Os dispositivos resistidos podem ser usados nas
áreas que não foram queimadas para a manutenção da força muscular. Os períodos durante os
exercícios na piscina são os melhores momentos para as sessões mais agressivas, pôr os curativos
são retirados e a pele está úmida. Se o paciente acabou de receber enxerto de pele os exercícios
ativos e passivos serão suspensos por sete a dez dias.
O paciente de queimadura precisará de toda uma vida de exercícios para impedir contrataras e
perdas de movimentos.
O paciente deve ser encorajado a iniciar exercícios ativos que enfatizarão o sistema cardiovascular,
como andar desde a unidade de queimadura até a unidade de fisioterapia, andar na bicicleta
ergométrica, entre outros. Estes exercícios não só atuarão no sistema cardiovascular como irão
aumentar a amplitude de movimento das extremidades.
Fisiatria/Fisioterapia
1. Introdução
Existe limitação do número de sessões permitidas para planos não regulamentados por patologia
no ano. Para os planos regulamentados pela Lei 9656/98, não existe o limite de autorização, mas
sugerimos o limite de 20 sessões em cada guia de serviço. Neste caso, ao término das sessões,
novas guias podem ser autorizadas e os resultados e as quantidades de sessões serão avaliados.
Código Descrição
Fisioterapia respiratória
Fisioterapia motora
A fisioterapia motora visa à execução de exercícios de mobilização global, facilitando o movimento motor
normal, inibindo posições viciosas, prevenindo as sequelas motoras graves devido à prematuridade
e/ou tempo prolongado de internação, além de prevenção de úlceras de pressão e fenômenos
tromboembólicos.
Código
2.01.03.07-7 Ataxias
2.01.03.26-3 Hemiparesia
2.01.03.27-1 Hemiplegia
2.01.03.34-4 Miopatias
2.01.03.44-1 Paraparesia/tetraparesia
2.01.03.46-8 Parkinson
2.01.03.71-9 Sinusites
4 Hidroterapia
Considerada técnica de fisioterapia e reembolsada de acordo com a patologia a ser tratada, nos códigos
definidos pelo Rol de Procedimentos Médicos Unimed.
5 Fisioterapia uroginecológica
A fisioterapia para incontinência urinária foi discutida na 15ª Reunião do Colégio Nacional de Auditores
Médicos Unimed e ficou decidido:
Exercício do assoalho pélvico realizado pelo próprio cliente, no domicílio, após orientação médica.
Cones vaginais (pouco utilizado) os cones são colocados dentro da vagina e têm peso sucessivamente
maiores, exigindo esforço para expulsá-los.
Eletroestimulação pouco aceita pelo paciente e consiste na colocação de eletrodo anal ou vaginal
conectado à coluna (S1, S2, S3), que faz um arco reflexo estimulando a musculatura anal ou vaginal.
Utilizado para bexiga hiperativa.
7 Reabilitação ortopédica
REABILITAÇÃO ORTOPÉDICA
2.01.03.34-4 Miopatias
REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA
2.01.03.07-7 Ataxias
2.01.03.26-3 Hemiparesia
2.01.03.27-1 Hemiplegia
2.01.03.44-1 Paraparesia/tetraparesia
2.01.03.46-8 Parkinson
REABILITAÇÃO CARDIACA
10 Reabilitação pulmonar
É a intervenção que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, não invasivas, que
tem como objetivo a otimização do transporte de oxigênio, contribuindo assim para prevenir, reverter
ou minimizar disfunções a esse nível, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos
pacientes.
REABILITAÇÃO PULMONAR
REABILITAÇÃO CIRCULATÓRIA
12 Queimados
A intervenção fisioterapêutica no tratamento do paciente queimado tem como objetivo a restauração
da mobilidade, da funcionalidade e da amplitude de movimento dos segmentos acometidos.
REABILITAÇÃO DE QUEIMADOS
Atendimento por
turno de 6 horas
(quantitativo)
Assistência prestada pelo
10
fisioterapeuta
ao cliente/paciente
individualmente
Cliente/paciente de cuidados
Consulta por hora
semi-intensivos
(quantitativo)
Cliente/paciente recuperável,
1ª consulta e consultas
sem risco iminente de morte, 1
posteriores
passível de instabilidade das
(anamnese, exame físico e
funções vitais,
exames
requerendo assistência
complementares)
fisioterapêutica
individualizada
Cliente/paciente de cuidado
Atendimento por turno
intensivo
de 6 horas (quantitativo)
Cliente/paciente grave
Assistência prestada pelo
com risco iminente de
fisioterapeuta ao
morte, passível e sujeito à 6
cliente/paciente
instabilidade das funções
individualmente
vitais, requerendo assistência
fisioterapêutica
individualizada
cliente/paciente
individualmente
Nota explicativa: para efeito dessa Resolução, considera-se ambulatório especializado aqueles destinados ao
atendimento exclusivo e diferenciado de clientes/pacientes neurológicos, queimados, com comprometimentos
cardiorrespiratórios, oncológicos, pediátricos, geriátricos e outros que se enquadrem no perfil de cliente/
paciente de cuidados intermediários, atendidos em ambulatórios especializados.
cliente/paciente
individualmente
Notas explicativas: para efeito desta Resolução, os clientes/pacientes aptos ao atendimento em grupo
são aqueles com quadros crônicos, estabilizados, em condições físicas satisfatórias e que concordem em
participar dessa modalidade de atendimento.
Os grupos de clientes/pacientes deverão ser organizados pelo fisioterapeuta de modo que haja um equilíbrio
entre os diversos tipos de perfil de clientes/pacientes e estados de saúde.
Item de Pauta Nº 06
6.4.f) Fisioterapias
Este serviço aplica-se para teleassistência no Intercâmbio?
Encaminhamento:
O grupo entende que deve ser aplicado somente para adultos. Será estudado pelo Colégio Nacional
de Auditores Médicos protocolo e diretriz para autorização e acompanhamento no Intercâmbio
Nacional.
Deliberação:
Conceitos e regras aprovadas para o Intercâmbio Nacional.
Item de Pauta Nº 11
11.10 – Dobra de HM para terapia oncológica e fisioterapia realizada por fisiatra em paciente
internado para clientes de plano especial - Dr. Francisco Lima – UNIMED Brasil
É passível de dobra de HM para terapia oncológica, para o oncologista e fisioterapia quando
realizada por fisiatra, em paciente internado, para clientes de plano especial?
Deliberado:
- É de dobra do honorário de terapia oncológica para o médico que faz o procedimento em regime
de internação hospitalar nos casos de planos especial.
- Não é passível de dobra de honorário de fisioterapia para procedimentos realizados por
fisioterapeuta em nenhuma hipótese.
11.15 – Fisioterapia – duas sessões em horários distintos – Dr. Francisco Lima – UNIMED Brasil
Auxílio como orientar os prestadores na cobrança das fisioterapias ambulatoriais, se pode ser
realizada 2x ao dia (em horários distintos)? Ou somente 1x ao dia?
Deliberado que não é permitido a cobrança de mesmo código TUSS mais de uma vez por dia em
regime ambulatorial.
Item de Pauta Nº 03
3.9 - Métodos alternativos em fisioterapia e psicologia – codificação Rol Unimed – Dr. Francisco
Lima
Dr. Francisco apresenta os procedimentos alternativos em fisioterapia e psicologia, que têm sido
motivos de liminares no intercâmbio e não constam na CBHPM nem na TUSS. Na última reunião,
ficou decidida a criação de códigos específicos para esses procedimentos (conforme listado abaixo)
e que constariam da aba cobertos/sem precificação do Rol Unimed, ou na aba sem cobertura,
dependendo de parecer da ANS.
CONSULTA/SESSÃO COM
PSICÓLOGO E/OU TERAPEUTA
OCUPACIONAL (COM DIRETRIZ
DE UTILIZAÇÃO); ATENDIMENTO/
Método ABA (Analise de
50005103 ACOMPANHAMENTO EM
Comportamento Aplicada)
HOSPITAL-DIA PSIQUIÁTRICO
(COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO);
REEDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO NO
RETARDO DO DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR.
REEDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO NO
RETARDO DO DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR; REEDUCAÇÃO E
50005111 Método Bobath
REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA;
REEDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO
NEURO-MÚSCULO-ESQUELÉTICA
REEDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO NO
RETARDO DO DESENVOLVIMENTO
Método Cuevas Medek
PSICOMOTOR; REEDUCAÇÃO E
50005120 Exercises (CME)
REABILITAÇÃO NEUROLÓGICA;
REEDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO
NEURO-MÚSCULO-ESQUELÉTICA
CONSULTA/SESSÃO COM
PSICÓLOGO E/OU TERAPEUTA
CONSULTA/SESSÃO COM
PSICÓLOGO E/OU TERAPEUTA
OCUPACIONAL (COM DIRETRIZ
DE UTILIZAÇÃO); ATENDIMENTO/
Método PECS - Sitema de
ACOMPANHAMENTO EM
50005146 comunciação por
HOSPITAL-DIA PSIQUIÁTRICO
Troca de Figuras.
(COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO);
REEDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO NO
RETARDO DO DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR.
Após essa decisão foi solicitado por algumas Federações que o assunto fosse retirado da ata da
reunião 90ª CNA, devido a divergências de informações sobre a cobertura dos procedimentos
solicitados para inclusão no Rol Unimed.
Será feita consulta técnica para referenciar preço médio no Intercâmbio Nacional.
Aprovado não codificar os procedimentos no Rol Unimed até que as demandas solicitadas pelo
Colégio sejam apresentadas.
Item de Pauta Nº 06
Deliberação:
A consulta hospitalar em fisioterapia será remunerada uma por internação quando solicitado pelo médico
assistente e registrada em prontuário.
Não será remunerada concomitante a sessão.
Na necessidade de outra consulta deverá haver justificativa/solicitação do médico assistente.
O código passará para aba cobertos, seguirá as instruções gerais e constará na planilha de racionalização.
Item de Pauta Nº 03
9. Pendências da Comissão Nacional de Adequação do Rol – Dr. Francisco Lima – Unimed do Brasil
• Aprovada pelos membros do Comitê para próxima versão do ROL de Procedimentos Médicos Unimed.
Item de Pauta Nº 05
Proposta (s):
• Não remunerar a consulta de fisioterapia hospitalar no Intercâmbio, retirando da aba de cobertos e
incluindo na aba de não cobertos do RPMU.
Votação:
• Favorável: 13
• Contra: 5
Item de Pauta Nº 03
Tema: Deliberações da 15ª Reunião do Comitê Consultivo - Reunião realizada no dia 01/04/2014
Unimed: Brasil
Apresentação: Dr. Francisco José de Freitas Lima
Fisioterapia Respiratória:
Código CBHPM 2.02.03.01-2, será pago no máximo 04 sessões ao dia; as demais somente serão
remuneradas se houver justificativa médica aceitável.
Código CBHPM 2.02.03.04-7, será pago no máximo de 02 sessões ao dia; as demais somente serão
remuneradas se houver justificativa médica aceitável.
Fisioterapia Motora:
Foi solicitado a Fed. Minas Gerais um estudo mais detalhado sobre o assunto, para futura
apresentação e deliberação do Colégio.
1.Fisioterapia Urológica
Dr. Sebastião Borba apresentou o estudo sobre fisioterapia em patologias urológicas, principalmente
em incontinência urinária feminina esclarecendo os procedimentos usualmente solicitados que
são o biofeedback, exercícios do assoalho pélvico, cones vaginais e eletroestimulação. Salientou
a importância do exame estudo urodinâmico na classificação dos tipos de incontinência urinária
e para liberação da fisioterapia, que está indicada nos casos de incontinência urinária de esforço e
incontinência urinária mista.
3 - Hidroterapia. Remunerar? Quantas sessões? Qual o valor cobrar no Intercâmbio? Qual o código
a ser utilizado?
Ficou definido que o procedimento será liberado por ser considerada uma técnica de fisioterapia,
mas de acordo com a indicação da patologia do paciente e códigos definidos na Tabela da Associação
Médica Brasileira.
Colaboração
EVANDRO SIMÕES DA SILVA
FABIO COTINE PRATES PESSOA – FISIOTERAPEUTA - NAS
MARCELO BENTO DOS SANTOS – FISIOTERAPEUTA - NAS
EQUIPE FESP
MAURO COURI
Superintendente Operacional
mauro.couri@unimedfesp.coop.br
MICHEL ABUD
Gerente de Contas Médicas
michel.abud@unimedfesp.coop.br
EQUIPE ADMINISTRATIVA
https://interfisio.com.br/a-importancia-da-fisioterapia-na-reabilitacao-pulmonar-em-pacientes-
portadores-de-doencas-obstrutivas-cronicas-dpoc/
https://www.scielo.br/pdf/rbfis/v13n3/aop032_09.pdf
https://fisioterapia.com.br/VOLL Fisioterapia
https://www.abrela.org.br/fisioterapia-motora-orientacao
https://www.sonafe.org.br/
https://www.infoescola.com/educacao-fisica/fisioterapia-esportiva/
https://www.soufisio.com.br/fisioterapia-do-trabalho-conheca-os-beneficios-e-tecnicas-utilizadas/
http://www.neurosnn.com.br/tratamentos/fisioterapia-neurofuncional/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/reeducacao-postural-global-rpg/181/22/
https://www.tuasaude.com/fisioterapia-uroginecologica/
http://www.mariliabelmonte.com.br/linfedema.html
http://www.renann.com.br/?wpsc-product=fisioterapia-do-edema-linfoterapia
https://crefito12.org.br/fisioterapia-nas-lesoes-por-queimadura/
http://www.fisioterapiaembh.com.br/servicos/fisioterapia/fisioterapia-em-ortopedia-e-traumatologia/
fisioterapia-osteoartrite-artrose/