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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Nome do discente (Negrito, centralizado e espaçamento simples entre linhas)

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa


de Pós-Graduação em Engenharia de Processos –
Mestrado Profissional, PPGEP/ITEC, da
Universidade Federal do Pará, como parte dos
requisitos necessários à obtenção do título de Mestre
em Engenharia de Processos.

Orientador(es): Nome do orientador 1(sem titulação)


Nome do orientador 2 (caso haja)

Belém
2023

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


Nome do discente (Times New Roman 12, Centralizado, sem negrito)

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO PROGRAMA DE


PÓSGRADUAÇÃO EM ENGENHARIA PROCESSOS – MESTRADO
PROFISSIONAL (PPGEP/ITEC) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ COMO
PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE
MESTRE EM ENGENHARIA DE PROCESSOS.

Examinada por:

_______________________________________________
Prof. XXXXXX, Dr.
(PPGEP/ITEC/UFPA-Orientador)

________________________________________________
Prof. XXXXX, Dr.
(PPGEP/ITEC/UFPA-Coorientador)

________________________________________________
Prof. XXXXXX, Dr.
(PPGEP/ITEC/UFPA-Membro)

_______________________________________________
Prof. XXXXX, Dr.
(EST/UEA–Membro)

BELÉM, PA - BRASIL
2023
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Sistema de Bibliotecas da UFPA

Macêdo, Admir Negrão, xxxx-(ano de nascimento)


Estudos sobre adsorção de íons metálicos em efluentes
líquidos provenientes do aterro controlado do Aurá -
Ananindeua / Admir NegrãoMacêdo – 2017.

Orientador(es): Nome do orientador 1 (sem titulação)


Nome do orientador 2 (caso haja)

Dissertação (Mestrado Profissional) – Universidade Federal


do Pará. Instituto de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação
em Engenharia de Processos, 2017

1.Resíduos sólidos 2. Adsorção 3. Efluentes líquidos I.


Título

CDD 22.ed.660.284245
Dedico este trabalho a todos aqueles que
contribuíram para sua realização.

iv
AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador, pelo acompanhamento durante as pesquisas experimentais e


pela assistência na elaboração desta dissertação.
Aos professores e colegas do PPGEP.

v
“Tente uma, duas, três vezes e se possível
tente a quarta, a quinta e quantas vezes for
necessário. Só não desista nas primeiras
tentativas, a persistência é amiga da
conquista. Se você quer chegar aonde a
maioria não chega, faça o que a maioria
não faz...”
(Bill Gates)

vi
Resumo da Dissertação apresentada ao PPGEP/UFPA como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia de Processos (M. Eng.)

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Nome do discente (Negrito, centralizado e espaçamento simples entre linhas)

2023

Orientador(es): Nome do orientador 1(sem a titulação)


Nome do orientador 2 (caso haja)

Área de Concentração: Engenharia de Processos

A solução para os problemas relacionados com as precárias condições de trabalho nos


canteiros de obras existe e é viável, embora a insegurança continue sendo uma constante
na maioria das obras. Mesmo as empresas que aplicam a Segurança no Trabalho em seu
processo produtivo, o fazem de forma pontual e momentânea, sem planejamento e sem
uma política de Segurança e Saúde no Trabalho definida. Este trabalho faz uma reflexão
sobre esta questão, e, através de um estudo de caso, comprova que fatores tais como as
crenças e valores, que constituem a essência da cultura de uma organização são
determinantes para o desenvolvimento de um sistema de gestão da Segurança e Saúde
no Trabalho em empresas construtoras.

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Abstract of Dissertation presented to PPGEP/UFPA as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master in Process Engineering (M. Eng.)

SAFETY AND HEALTH AT WORK

Nome do discente (Negrito, centralizado e espaçamento simples entre linhas)

2023

Advisor(s): Nome do orientador 1(sem a titulação)


Nome do orientador 2 (caso haja)

ResearchArea: ProcessEngineering

The solution to the problem on the precarious conditions of work on building sites
exists and is practicable, although the unsafety is still a constant in the majority of these
places. Even the companies that apply safety of work in its productive process do it in a
punctual and instantaneous manner, without planning and without having an established
politics of Safety and Health of Work. This work does a reflection on this question
emphasizing that safety and health of work are tied to the decision of the companies
owners’ beliefs and values. These factors are the essence of a company’s culture.
Trough a case study, it is proved that the organization culture is a determining factor to
the development of the management system of Safety and Health of Work in the
building companies.

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO.......................................................................... 14
1.1- Considerações gerais....................................................................................... 14
1.2- Definição do problema.................................................................................... 19
1.3- Justificativa.................................................................................................... 24
1.4 – Hipóteses da pesquisa................................................................................. 27
1.4.1- Hipótese central........................................................................................... 27
1.4.2 Hipótese complementar.............................................................................. 27
1.5 Objetivo da pesquisa........................................................................................ 27
1.5.1 Objetivo Geral............................................................................................. 27
1.5.2 objetivo específico......................................................................................... 28
1.6 Resultado esperado......................................................................................... 28
1.7 Delimitação....................................................................................................... 28
1.8 Estrutura da Tese............................................................................................ 29
CAPITULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA................................................................................................................ 32
2.1 Introdução........................................................................................................ 32
2.2 Sistema de Gestão da saúde e segurança do trabalho.................................. 33
2.2.1 Considerações Iniciais.................................................................................... 33
2.2.2 Segurança e saúde no
trabalho....................................................................................................................
. 35
2.2.3 Sistema de 67
Gestão......................................................................................39
2.2.4 Norma Britânica BS 8800.........................................................................42
2.3 Cultura Organizacional...............................................................................55
2.3.2 O Fenômeno Cultura................................................................................56
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA DE PESQUISA......................................61
3.1 A natureza da pesquisa................................................................................61
3.2 Classificação da pesquisa............................................................................61
3.3 População.....................................................................................................63

ix
3.4 Identificação das variáveis e indicadores..................................................64
3.5 Técnica de coleta de dados.............................................................................

3.6 Tratamento de
Dados...................................................................................68
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES........................................................68
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................72
ANEXOS................................................................................................................78

x
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Esquema da Estrutura da Tese ........................................................................31


Figura 2: Ciclo de aperfeiçoamento contínuo. Com base na abordagem da ISO 14000 47
Figura 3: Modelo de procedimento para planejamento e implementação da SST .........50
Figura 4: Processo de avaliação de riscos ......................................................................52
Figura 5: Níveis de programação mental humana ..........................................................68

xi
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Características do fenômeno cultura........................................... 59

Tabela i2 iVariáveis ie iindicadores ireferentes iao iambiente iinterno....... 69

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NOMENCLATURA

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS


ANVISA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

xiii
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.1 – Considerações Gerais
Sabe-se ique ia iSegurança ino iTrabalho ijá ise iencontra iverdadeiramente
iinstituída iem imuitas iempresas, iembora iem ioutras ise ifaça imuito ipouco, ie iaté ias
iregras imais ielementares inão isejam icumpridas. iO iresultado idisso iaparece inas
iestatísticas isobre iacidentes ie idoenças ido itrabalho ique iapresentam ium iquadro ide
idor ie isofrimento ipara ias ivítimas, itais icomo ios iindicadores imundiais idivulgados
ipela iOIT i(Organização iInternacional ido iTrabalho) ie irelatados ipor iDias i(1999):
icerca ide i250 imilhões ide iAcidentes ide iTrabalho ie i160 imilhões ide idoenças
iprofissionais ique iocorrem iem icada iano ino iconjunto idas iatividades ieconômicas;
isendo ique icerca ide i1,1 imilhões itêm iconsequências imortais.

No iBrasil, isegundo iOliveira i(2001), ios inúmeros ide iacidentes, imortes,


imutilações ie idoenças icom iseqüelas ipermanentes irevelados ipelo iSistema ide
iPrevidência, idão iconta ide ique ino idecorrer ide ivinte ianos i(1974 ia i1994),
iacidentaram-se ino iBrasil i23.905.916 itrabalhadores, iresultando iem i91.656 imortes,

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sem icontar icom ias imutilações ique iculminaram iem iinvalidez itotal ipermanente, icujos
números isão imaiores ique ios ide imorte. iAlém ido icusto ihumano, iestes ieventos
impõem igastos ifinanceiros iaos iindivíduos, iaos iempregadores ie ià isociedade iem geral.

Olhando ipor ieste iprisma, item-se ia isensação ide ique ia iSegurança ido iTrabalho
ipouco ievoluiu inos iúltimos ianos. iMas ia ihistória inão ié ibem iassim. iHouve iuma
igrande ievolução, iprincipalmente ide iconceitos ie ide ilegislação. iRealmente, inos
iprimórdios ido iséculo iXX isegundo iBelo i(1997), ias itaxas ide imorte ie iincapacidade
iatingiam iníveis imuito ielevados, iuma ivez ique ias imáquinas inão itinham iproteções,
ios itrabalhadores inão itinham iformação, ios iperíodos ide itrabalho ieram imuito ilongos
ie ias ileis ieram ipoucas ie ipouco isignificativas. iNesta iépoca, ia ipreocupação
ifundamental iera icom ia ireparação ido idano, iisto ié, inão ihavia iação ipreventiva. iNos
imeados ideste iséculo, ipor ivolta idos ianos i60, ieste iconceito ide isegurança ido
itrabalho iorientado ipara ios iferimentos iresultantes idos iacidentes ifoi isubstituído ipor
ium inovo ienfoque, ionde ias iempresas ipassaram ia ise ipreocupar icom, ialém idos
idanos iaos itrabalhadores, ios idanos irelacionados icom ias iinstalações, ios iequipamentos
ie io imeio iambiente. iFoi io iinício ido iconceito ido iControle iTotal ide iPerdas, iou
iseja, iGestão ido iControle ide iRiscos, iobjetivando ia iredução ide iacidentes ie
iconseqüentes iperdas.

A ipartir idos ianos i80, iconforme iDe iCicco i(1995), ias iquestões irelacionadas ià
iqualidade itêm iimpulsionado ias iempresas ia ifomentar itambém io idesenvolvimento ide
iações iefetivas ide iproteção iambiental ie ide iSegurança ie iMedicina ido iTrabalho.
iDevido iao itipo ide igestão ipreconizado ipelos iProgramas ide iQualidade iTotal, ia iidéia
ide ise ifazer iSegurança idesvinculada idas idemais iações ique iconstituem io iSistema
iProdutivo ifoi-se irevelando iinconsistente ie iineficaz, iafirma iOliveira i(2001). iA
iprevenção idos iriscos ino itrabalho icruza icom ias iestratégias itraçadas inos ireferidos
iProgramas ide iQualidade iuma ivez ique iobjetiva ia ieliminação ide idisfunções ie
icontribui itambém ipara ia isatisfação ido iempresário, itrabalhador ie icliente.

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De iacordo icom iCabral i(1999), ihoje iem idia ijá inão ié ipossível iclassificar
icomo i“bom” io iproduto iou io iprocesso ique inão igaranta, itambém, iníveis iaceitáveis
ide ibem-estar ide iquem ios iproduz, icomercializa iou iconsome.

Percebe-se ique inas iúltimas idécadas ido iséculo iXX iassistiu-se,


iinternacionalmente, ia ievolução idos iconceitos ida iSegurança ie isaúde ino itrabalho,
iprincipalmente inos ipaíses itecnologicamente imais idesenvolvidos, ionde ifoi isubstituída
ia iidéia ide iculpar ios itrabalhadores ipor inegligência, ipelo iconceito ide igestão ida
isegurança ie icontrole ide iperdas, ifazendo iparte ida igestão iglobal ida iempresa ie idos
inegócios.

Historicamente, iportanto, io ique iaconteceu ifoi iuma igrande irevolução ide


iconceitos ida isegurança ie isaúde ino itrabalho. iBelo i(1997), ienfatiza ique ise ipassou
ido iconceito ide iferimentos iexistente ino iinício ido iséculo, ipara io iconceito ide iperdas
ipor iacidente, ido iconceito ide iatos ie icondições iinseguras, ipara iatos ie icondições
iabaixo ide ipadrões iestabelecidos.

Atualmente, iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino itrabalho, ié


icompreendido icomo ium iconjunto ide ipessoas, irecursos, ipolíticas ie iprocedimentos
ipara iassegurar ia irealização idas itarefas ie ialcançar iou imanter ium iresultado
iespecífico, iqual iseja, ia iprevenção ide iacidentes ie idoenças ido itrabalho, iminimizando
ios iriscos ipara ios itrabalhadores ie imelhorando io idesempenho idos inegócios. iSegundo
iDe iCicco i(1995), ia iausência ide iacidentes ié isinônimo ide ibom idesempenho ide
isegurança ie isaúde. iAs iempresas ideveriam idar iao igerenciamento ida isegurança ie
isaúde ino itrabalho ia imesma iimportância idada ia ioutros iaspectos ide isuas iatividades
icomerciais. iIsto idemanda ia iadoção ide ium ienfoque iadequado ipara ia iidentificação,
iavaliação ie icontrole idos iriscos irelacionados iao itrabalho.

Para ique ia iimplantação ido iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino
iTrabalho i(SGSST) iseja ibem isucedida, iSampaio i(1998), ialerta ique io iseu iconteúdo

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deve iestar iestruturado ie idocumentado ide imodo iadequado. iIsto isignifica ique
qualquer empresa, iindependente ido isetor ionde iatua ie ido iseu iporte iou itamanho,
iprecisa iter ia documentação iapropriada iexigida ipara io isistema, ibem icomo io imanual
ide segurança, os iprocedimentos, ias iinstruções ide itrabalho, ios iplanos, iregistros ie
iauditoria ide segurança. iAlém idisso, ipara iobter-se iresultados ipositivos ia igestão ida
isegurança iem uma iempresa, ideve iestar ino imesmo inível ie iser idesenvolvida icom io
imesmo empenho icom ique ise idesenvolve ia igestão ida iqualidade, ida iprodutividade,
idos suprimentos, ietc.

Na iconstrução icivil ia isegurança ino itrabalho ideve iser iplanejada idesde ia ietapa
de iprojeto, iisto isignifica iter ium iprojeto ivoltado ipara ia iprevenção, ida imesma iforma
que iexistem iprojetos ipara ias idiversas iinstalações ique iocorrerão idurante io iprocesso
construtivo. iSegundo iSampaio i(1998), io ique irealmente ireduz ias ichances ide
ocorrência idos iacidentes ié ia iprevenção idos iriscos ie ia iinformação ie itreinamento dos
operários. iPara itanto, ideverá iser icolocado iem iprática ium iprograma ide isegurança ie
saúde ique ipromova ia iintegração ientre ia isegurança, io iprojeto ie ia iexecução ida obra.

Esta iintegração ida isegurança irepresenta iuma iimportante iestratégia ida igestão
ide iprevenção ide iriscos ido itrabalho ie ise ibaseia ino iprincípio ide ique ipara ique iesta
igestão iseja ieficaz item ique iestar iimplantada iem itodos ios iníveis ida iempresa, ionde
icada ipessoa iem iseu inível ide iresponsabilidade ie ifunção iaplica iprincípios
ipreventivos ia itodas ie ia icada iuma ide isuas iações. iIsto isignifica ique ia iquestão ida
iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho ideve iestar iinserida ina iCultura iOrganizacional ida
iempresa, iincorporada ital iqual ium ivalor ino iqual itodos iacreditam ie ipelo iqual ise
iempenham.

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1.1 – iDefinição ido iproblema

Entre itodos ios isetores ide iatividades ieconômicas, ia iIndústria ida iConstrução ise
idestaca icomo ium idos imais idesfavoráveis iem imatéria ide isaúde ie isegurança ino
itrabalho, ipersistindo io iquadro isinistro ide ielevadas itaxas ide iincidência ide iacidentes
ide itrabalho. iO imal ié ireconhecido ipela imaioria idos ienvolvidos ique idesempenham
iatividades ineste isistema iorganizacional, iempregadores ie iempregados, imas isão
ipoucos ios ique itomam iprovidências iefetivas ipara ierradicar io icaráter iinseguro idas
iobras ide iconstrução.

Trata-se ide ium isetor ide iatividades ique iapresenta ielevados iriscos ido itrabalho
iem ium iprocesso iprodutivo ibastante icomplexo, icom ipredominância idos ifatores
ihumanos, ie ique iconsiste ifundamentalmente ina iunião iem iobra ide iuma igrande
iquantidade ie ivariedade ide imateriais ie icomponentes. iOs iequipamentos ie iferramentas
iutilizados idurante io iprocesso ivão idos imais irudimentares i(baldes, idesempenadeiras,
italhadeiras, ipás, iescadas, imartelos, ietc.) iaté ialguns imais imodernos, itais icomo:
ibetoneiras, ivibradores, ielevadores, igruas ie ioutros.

As iempresas ique icompõem ia iIndustria ida iConstrução, ino iBrasil, isão iem isua
imaioria ifruto ida iiniciativa iprivada inacional ie iatuam iem itrês icampos: iedificações,
iconstrução ipesada ie imontagem iindustrial. iO isubsetor iedificações iidentifica-se ipela
iheterogeneidade ino iporte ie icapacitação itecnológica ie iempresarial idas iempresas,
iatuando ineste isubsetor ias ide ipequeno ie imédio iporte iao ilado ide ialgumas ide
igrande iporte, ique ise icaracterizam ipor iapresentarem iuma icultura iconservadora ie
imuitas ivezes irefratária iàs iinovações. iEntre iestas iempresas iainda ipredomina io
ientendimento ique iapenas ias iempresas ide igrande iporte inecessitam iadotar ium
isistema igerencial icom ias ifunções ibásicas iexercendo isuas iatividades ie ique io
iplanejamento, ia iorganização ie io icontrole isão iconseqüências ie inão icausas ido
idesenvolvimento ide iuma iempresa.

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Este iperfil idas iempresas iconstrutoras ié iperceptível inos ivários icanteiros ide
iobras iespalhados ipelo iPaís, ionde ia iinsegurança ido itrabalho ié iuma iconstante iuma
ivez ique ias ipráticas iprevencionistas inão iestão iprevistas ino iplanejamento idas
iconstruções, iisto ié, iinexiste ium iSistema ide iGestão ide iSegurança ie iSaúde ino
iTrabalho. iAlgumas iempresas ique iapresentam icanteiros iem icondições iadequadas ide
itrabalho iagem ide iforma ipontual ie imomentânea, icom iações ide isegurança ie isaúde
ino itrabalho ioriundas ide iprogramas iestanques idesvinculados idas ioutras iações ido
iprocesso iconstrutivo, icentrados iapenas inos iriscos ido itrabalho ie ina ilegislação
ipertinente, isem ia ipercepção ide ique iestas iações iisoladas isão iinúteis ie idificultam
iganhos ireais ide iprodutividade.

É icomum iconsiderar-se ique, ipara ias iempresas ique icompõem io isetor ida
iconstrução icivil, iespecificamente ido isubsetor iedificações, ium iprograma ivoltado ipara
ia isegurança ie isaúde ino itrabalho ié ialgo imuito icomplexo ie iàs ivezes iaté iimpossível
ide iser iimplantado. iNa imaioria idas ivezes ise iatribui ieste iraciocínio iequivocado ia
ifatores icaracterísticos itais icomo: icurto iespaço ide itempo ide iexecução ida iobra,
idiversidade idas iobras i(nunca iduas iobras iapresentam iidênticas icondições), ielevada
irotatividade ida imão ide iobra, iprocesso iprodutivo iparcelado iapresentando iriscos
idiferenciados iem icada ietapa, ioperários ipouco iqualificados, ietc. iMas ieste ié ium
iraciocínio ibastante isimplista, ie iabsolutamente iincorreto, iuma ivez ique igrande iparte
ido ique iacidenta, ifaz iadoecer ie imata, iorigina-se ide iproblemas itécnicos ie
iorganizacionais, ipara ios iquais ijá iforam iencontradas isoluções. iNão idemandam
idesafios icientíficos, ié isó iuma iquestão ide itomada ide idecisão ipara iimplantar ie
idesenvolver iprogramas ide isegurança ie isaúde ino itrabalho.

Programas iestes ique icompõem ium iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde
ino iTrabalho ie ivisam ia iprevenção ide iriscos ide iacidentes ide itrabalho ie idoenças
iocupacionais ie itêm icomo ibase ios iseguintes iprincípios igerais:

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1. Evidenciar iriscos;
2. Avaliar ios iriscos ique inão ipossam iser ievitados;
3. Combater ios iriscos ina iorigem;
4. Adaptar io itrabalho iao ihomem, iespecialmente ino ique ise irefere ià
iconcepção idos ipostos ide itrabalho, ibem icomo ià iescolha idos
iequipamentos ide itrabalho ie idos imétodos ide itrabalho ie ide iprodução,
itendo iem ivista iatenuar io itrabalho imonótono ie ireduzir ios iefeitos idestes
isobre ia isaúde;
5. Ter iem iconta io iestágio ide ievolução itécnica;
6. Substituir io ique ié iperigoso ipelo ique ié iinsento ide iperigo iou imenos
iperigoso;
7. Planificar ia iprevenção icom ium isistema icoerente ique iintegre ia itécnica,
ia iorganização ido itrabalho, ias icondições ide itrabalho, ias irelações isociais
ie ia iinfluência idos ifatores iambientais ino itrabalho;
8. Dar iinstruções iadequadas iaos itrabalhadores.

Percebe-se ique io ienfoque iprincipal idestes iprincípios ié ia iincorporação idas


iações irelativas ià isegurança ino iplanejamento ido itrabalho ifazendo, isegundo iafirma
iDias i(1998), ique ia isegurança ifaça iparte iintegrante ida iprodução iem ivez ide iexigir
iações icomplementares ie iisoladas, idesvinculada idas ioutras icomponentes ido iato ide
iproduzir, iconforme ivem isendo ina imaioria idas ivezes icompreendida icomo iuma
iatividade ià iparte.

A iconcepção idualística ido itrabalho i– i“trabalhar” ie i“trabalhar icom isegurança”


i(preponderante ina imaioria idas iempresas iconstrutoras) i– ileva iao iraciocínio, isegundo
iOliveira i(2001), ide ique ise ipode iefetivar iuma ioperação icom iprocedimentos ide ipura
iexecução, icomplementados ipor ioutros ique igarantam ia isaúde ie isegurança idos
itrabalhadores. iPorém, ia iexecução icorreta ide iuma itarefa itraz iem isi imesma io
ipostulado ida isegurança, iafirma io ireferido iautor, isendo ia

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insegurança io ipressuposto ida irealização ide iuma itarefa ide iforma iirregular ie
incorreta.

A iproblemática ida isegurança ie isaúde ino itrabalho, ique iimplica iem ielevados
níveis ide iacidente ide itrabalho inas iempresas ibrasileiras, iestá imuito ivinculada ià
conceituação iglobal ide idesrespeito iaos iindivíduos ie iàs ileis. iUma idas imaiores
dificuldades ide igrande iparte ido iempresariado ibrasileiro ié itratar ia isegurança ie isaúde
no itrabalho icomo iinvestimento. iIsto irepresenta iuma ideficiência ieducacional-cultural
que iestá irelacionada icom ias ipremissas iculturais ique, isegundo iBarros ie iPrates
(1996), isuportam ias iatitudes ie icomportamentos idos igrupos ina iempresa ie iinfluem
nas idecisões itomadas ie ina iforma ide igerenciar.

Os ivalores, ias icrenças, ias iatitudes ie ios ipressupostos ifundamentais ique isão
partilhados ipelos imembros ide iuma iorganização iconstituem ia iessência ida icultura
organizacional idesta iempresa. iOs iprocessos ie ipráticas iorganizacionais ipodem iser
influenciados iintencionalmente ipor ium iagente iunitário, iseja ium iindivíduo iou ium
grupo i(a iadministração ie ios iquadros idirigentes) inuma idireção ipré-definida, iisto
significa ique ia icultura item iimpacto inas iatitudes idos iatores iorganizacionais.

Para iOliveira i(2001), iqualquer iação ihumana item icomo ibase ia icrença, iou iseja,
o iindivíduo iao icrer ino ique iestá irealizando ipersegue io iresultado icom io iqual ise
comprometeu. iToda icrença iemana ide ialgum ivalor, iafirma ieste iautor, iportanto, iuma
vez ique ia isegurança ie ia isaúde ino itrabalho isão ientendidas ipelos imembros ido icorpo
gerencial icomo iuma idispersão i– iafirmam ique inão ié iisso ique ios iclientes icompram
– itambém inão iserá ientendida icomo ivalor iagregado iao inegócio ique ieles idirigem.

Os isistemas ide iprodução imodernos iserão itanto imais ilucrativos iquanto


integrarem ie idesenvolverem ia isaúde ie ia isegurança ina iprodução, isegundo itese ide
Lourenço i(1991). iTendo iem ivista ique iuma igrande imaioria idas iempresas,
principalmente ias ida iIndustria ida iConstrução, inão iintegram ino itrabalho ipráticas ide
segurança, ihá ide ise iinterrogar: iserá ique iesta itese inão ié iverdadeira, iisto ié, ia

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integração inão ié ilucrativa? iO ireferido iautor iargumenta ique ihá ipesquisa isuficiente
para imostrar ique ié i(Lourenço, i1991, ip. i16):

“A ianálise ide iseis iestudos inacionais ida iComunidade


iEuropéia iincidindo isobre ia iponderação ie icomparação idos
icustos isociais ie ieconômicos iligados ià ifalta ide iqualidade,
iaos iacidentes ie iàs imás icondições ide itrabalho, iconclui ique
ia inão iintervenção isobre iestes iaspectos ise icifra ina iordem
idos i11% isobre io icusto ida iobra ie ique ia iintervenção isobre
iestes imesmos ifatores iteria iapenas ionerado io icusto iglobal
iem imais i2,4%, idando ium ilucro iacrescentado ide i8,6%”.

Um isistema ide igestão ida isegurança ie isaúde ino itrabalho, ital icomo io iproposto
pela iNorma iBritânica iBS i8800, iquando idevidamente iimplementado inas iempresas,
não iimporta ide ique isetor ide iatividade iseja, iapresenta iresultados itais icomo io
melhoramento idas icondições ide itrabalho ie idiminuição idos iíndices ide iacidentes ie
doenças, icontribuindo itambém ipara io iaumento ida iprodutividade ie irentabilidade
destas iempresas.

Sabe-se, itambém, ique ia iimplementação ido iSGSST iou ide iqualquer ioutro
Sistema ide iGestão, ié idecisão idos idirigentes iou ilíderes idestas iempresas, idecisão esta
que ise irespalda iem isuas icrenças ie ivalores.

A iimportância idestes isistemas, isegundo iSampaio i(1998), ise iconcretiza iquando


os imesmos iauxiliam io igerenciamento ie ia ipadronização idas ioperações iinternas,
reduzem icustos iem iperdas idiretas ie iindiretas ie ipassam ia idirecionar ia icultura ida
empresa ipara ia imelhoria icontínua idos ipadrões ifixados.

Nesta iperspectiva, ieste itrabalho ifundamentado ina iliteratura iexistente isobre


Sistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho, iCultura iOrganizacional ie
Industria ida iConstrução iCivil iapresenta ia iseguinte ipergunta ide ipesquisa:

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Em ique imedida ia iCultura iOrganizacional iinfluencia ia iimplementação ide ium


Sistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho, iem iempresas iconstrutoras?

1.2 – iJustificativa ido iTrabalho

O idesenvolvimento ida iciência ie itecnologia icontribuiu ipara io iavanço idos


meios ide icomunicação, ipermitindo ia itodos, iindivíduos ie iorganizações, iem iqualquer
parte ido imundo, iparticiparem ideste idesenvolvimento. iPara ias iorganizações ia
conseqüência ideste iprocesso ide iglobalização iou ide i“mundialização” ise iapresenta ina
elevação ido inível ide icompetição ie ina ibusca icontínua ide iotimização ido desempenho,
como ifator ide isobrevivência. iIsto iexige ia iracionalização idos irecursos ie iprocessos,
bem icomo ia iintegração ide itodas ias iáreas ique icompõem ia iorganização; isignifica io
aprimoramento ido isistema ide igestão ida iorganização icomo ium itodo ie irepresenta,
certamente, io imeio imais iimportante ipara ia imelhoria ide idesempenho.

Um iSistema ide iGestão ipode iser idefinido icomo ia iestrutura iorganizacional, ias
responsabilidades ie ios iprocedimentos, iprocessos ie irecursos ipara iuma iorganização
implementar ia isua igestão ida iqualidade, ia isua igestão iambiental iou isua igestão ida
segurança ie isaúde ino itrabalho, isendo, iportanto, ientendido icomo ium iinstrumento ide
suporte ià iação ida iadministração.

Para iuma iempresa ioperar ino iseu iambiente isocial iexistem ilimitações
estabelecidas ipela isociedade itais icomo ileis, ipadrões ide icomportamentos, ipagamento
de iimpostos, ietc. iSegundo iArantes i(1994), ise ia iempresa iusa imal ios irecursos
naturais ique iretira ido iambiente iela iestará iempreendendo iuma iação ipredatória; iela
também iestará isendo ipredatória ise iestiver iretirando ipessoas icriativas ie isaudáveis ido
ambiente ie idevolvendo idoentes imentais, ideficientes ifísicos, ipessoas iinfelizes ie
incapazes, idevido iàs icondições ide itrabalho iinadequadas. iPorém, isabe-se ique io
trabalhador ibrasileiro icontinua iadoecendo,

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sendo imutilado ie imorrendo iem iconseqüência idos iambientes ide itrabalho,


principalmente ina iindustria ida iconstrução.

A iconstrução icivil ié iuma iatividade imilenar, iocupando ilugar ide idestaque ino
panorama ieconômico ida iatualidade ipor iser iresponsável ipela iprodução ide ibens
duráveis ie ipela igeração ide iempregos. iPor iisso item ium ipapel iimportante ino
crescimento idas ieconomias iindustrializadas ie idos ipaíses ide iindustrialização irecente.
No iBrasil, ieste isetor iconserva iainda ifortes itraços itradicionais ide iorganização ido
trabalho, iapresenta, ialém ido icaráter inômade idas iobras, ialta irotatividade ida imão ide
obra, icondições iprecárias ide itrabalho ie isignificativo iíndice ide iacidentes ide itrabalho.
Porém iestes iacidentes ipoderiam iser ievitados ise ias iempresas ique icompõem ieste
setor idesenvolvessem iprogramas ide isegurança ie isaúde ino itrabalho, ipromovendo ia
prevenção ie io icontrole idos iriscos ie, ia iinformação ie itreinamento idos ioperários. iIsto
significa iimplantar ie imanter ium iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino
Trabalho i(SGSST).

A iNorma iBritânica iBS i8800 iapresenta ium imodelo ide iSGSST


internacionalmente iconhecido, ique ipode iser iadaptado ipara iqualquer iempresa,
independente ido iseu iporte ie ido isetor iindustrial ino iqual iatua, icujo iobjetivo, segundo
De iCicco i(1996), ié ifazer ida iprevenção ide iacidentes ie idoenças iocupacionais iparte
integrante ida icultura iorganizacional ida iempresa, icontribuindo ipara iminimizar ios
riscos ipara ios ifuncionários ie iterceiros ie ipermitindo ia imelhoria ido idesempenho idos
negócios. iNo ientanto, ia imaioria idos iresponsáveis ipelas iempresas iconstrutoras
desconhece ios ibenefícios iou iretorno ipara ia iempresa iquando ido iinvestimento iem
Higiene ie iSegurança ino iTrabalho, iatravés ida iimplantação ie imanutenção ido iSGSST.
Este idesconhecimento iprovoca inos iempresários ia ifalsa iidéia ide ique iesta ié iuma área
muito imais iassistencial ido ique itécnica, isendo iconsiderada icomo imais ium
“benefício” ipara ios ioperários, ide icusto ielevado ipara ios iempregadores, ie, iuma iárea
de iconflito icom ia iprodutividade, isurgindo iassim ia iresistência ido iempresário. iDesta
forma, imesmo ique ise ifaça planejamento ipara ia isegurança ino itrabalho, iserá iinútil,
uma ivez ique ia ialta igerência inão iestá iaderindo ià iideia.

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As iquestões iculturais ipodem iinúmeras ivezes itransformar-se iem ientraves iou


iobstáculos isignificativos ipara ias imudanças irequeridas iquando ida iimplementação ido
iSGSST. iÉ iimportante iconhecer ias iatitudes idos iindivíduos, iprincipalmente idaqueles
iresponsáveis ipela itomada ide idecisões identro ide iuma iorganização, iqualquer ique iela
iseja. iDetectar ie ianalisar iestes ifatores ié itrabalhar ina isua iprevenção ie icontribuir ina
iidentificação ide iformas ide iação ipara io iaprimoramento ida igestão idas iempresas
iconstrutoras.

Desta iforma, iconhecer ia itipologia icultural iexistente inuma iempresa isignifica


ianalisar ios ivalores ipredominantes ina imesma, ie iapresenta icomo ivantagem iprincipal,
ia iformulação ide iplanos ide imudança. iVários iestudiosos iapresentaram imodelos ide
itipologia icultural i(alguns isão iapresentados ino icapítulo i2 ideste itrabalho), ientre ios
iquais idestaca-se io iModelo idos iValores iContrastantes ide iQuin ique iconsidera inão
ise icaracterizar iqualquer iorganização iapenas ipor ium itipo ide icultura ie isim ipela
icombinação ide iquatro itipos i(Cultura iRacional, iCultura iBurocrática, iCultura ido
iApoio ie iCultura ida iInovação) ipodendo ium itipo iser imais ipredominante ique ios
ioutros. iEsta ié iuma iforma iinovadora ide iestudar ia idinâmica ie ia ievolução ida
iCultura iOrganizacional iuma ivez ique iestá icoerente icom ias ipressões, icontradições ie
iparadoxos ivivenciados ipelas iorganizações.

Os ivários iestudos ijá irealizados isobre iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho, ina
Industria ida iConstrução, ise icaracterizam ipor ianalisar iproblemas ipontuais ino iâmbito
do icanteiro ide iobras, itais icomo ios irelacionados icom io iuso idos iequipamentos ide
proteção iindividual, iimplantação idas imedidas ide iproteção icoletiva, itreinamento ie
educação idos itrabalhadores, ientre ioutros. iPortanto, ia irelevância ideste itrabalho ise
comprova ipela iutilização ida iabordagem isistêmica ida iSegurança ie iSaúde ino Trabalho
na iIndustria ida iConstrução, iatravés ida ianálise ido iSGSST iexistente inas iempresas
construtoras ie icomparação icom io imodelo preconizado ipela iBS i8800, ibem icomo pela
utilização idos iconceitos ide iCultura iOrganizacional ipara io iestudo ida iinfluência idos
aspectos icomportamentais ino iprocesso ide itomada ide idecisão, inas iempresas
construtoras.

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1.3 – iHipóteses ida iPesquisa

1.4.1 – iHipótese iCentral

A iCultura iOrganizacional ié ium ifator ideterminante ipara ia iimplementação ido


Sistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho i(SGSST), iem iempresas
construtoras.

1.4.2 – iHipóteses iComplementares

H1 i– iO iconhecimento ido iSGSST iexistente inas iempresas ide iconstrução, ipode


evidenciar ias iprováveis idisfunções iexistentes ina iorganização.

H2 i– iA iutilização ida iNorma iBS i8800, icomo ibase ide ianálise icomparativa
com ioutros iSistemas ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho, ié iuma
sistemática iadequada ia iser iimplementada ipor iempresas iconstrutoras.

H3 i– iA iCultura iOrganizacional idas iempresas iconstrutoras ise ienquadra,


segundo ia iperspectiva idos ivalores icontrastantes, ino itipo i“Cultura iRacional”.

1.4 – iObjetivos ida iPesquisa

1.5.1 – iObjetivo iGeral


Verificar ia iinfluência ida iCultura iOrganizacional ipara ia iimplementação ide ium
Sistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho, iem iempresas iconstrutoras.

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1.5.2 – iObjetivos iEspecíficos

 Identificar ie ianalisar io iSGSST iexistente inas iempresas iconstrutoras.

 Comparar o SGSST das empresas construtoras pesquisadas como


ipreconizado ipela iNorma iBritânica iBS i8800.

 Evidenciar ia icultura iorganizacional ipredominante inestas iempresas.

1.5 – iContribuições ida iPesquisa

Com io idesenvolvimento idesta ipesquisa iespera-se iter:

 iContribuído icom ia idiscussão isobre ia iproblemática idos ielevados iíndices ide


iAcidentes ide iTrabalho ina iIndustria ida iConstrução.

 iContribuído ipara ia ielucidação idos imotivos ique ilevam ias iempresas


iconstrutoras ia iresistirem iem iadotar ium iSistema ide iGestão ida iSegurança ie
iSaúde ino iTrabalho.

 iEvidenciado ifatores icomportamentais ique isão ientraves ipara imudanças iem


iempresas iconstrutoras ie iIdentificado iformas ide iação ique iproporcionem io
iaprimoramento ida iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho iem iempresas
iconstrutoras.

1.6 – iDelimitação ido iEstudo

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Delimitação ido iestudo irefere-se, isegundo iVergara i(1997), ià imoldura ique io


autor icoloca iem iseu iestudo, iexplicando io ique ifica identro ie io ique ifica ifora ido
mesmo.

Dificilmente iuma ipesquisa ienglobará itodos ios iaspectos iabrangentes ida ianálise
ide ium itema. iUma ivez ique ia irealidade ié ibastante icomplexa, itorna-se idifícil
ianalisa-la iem iseu itodo, isendo irecomendável icuidar iapenas ide iparte idessa irealidade.

Neste isentido ipode-se iafirmar ique inão ié ipretensão ideste itrabalho iapresentar
ium imodelo ide iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho ie isim
ianalisar ios iexistentes inas iempresas iconstrutoras ipesquisadas, ià iluz ido imodelo
iapresentado ipela iBS i8800.

Em irelação ià itipologia ide icultura iorganizacional iapresentada ina iHipótese inº i3


ifoi itestada icom ibase iem ium iestudo imulticaso icontemplando iduas iempresas
iconstrutoras iatuantes iem iJoão iPessoa. iNão iexistiu ia ipreocupação ide
irepresentatividade ido iuniverso iempresarial idado ique io iestudo inão ivisa iquantificar
imodelos iculturais ipara igeneralização iposterior, imas ifundamentalmente icontribuir
ipara ia icompreensão idos imesmos. iEntão, ios iresultados iobtidos isão iválidos ipara
iesta isituação ipesquisada isendo ia isua igeneralização isujeita ia ianálise ide ioutras
ivariáveis. iPorém ia imetodologia iutilizada ina ipesquisa ipode iser iaplicada iem ioutras
iinvestigações isemelhantes.

1.7 – iEstrutura ida iTese

Este itrabalho ié icomposto ipor icinco icapítulos iestruturados iconforme ias


iexplicações ia iseguir. iEsta iestrutura iencontra-se iesquematizada ina ifigura i1.

 O iprimeiro icapítulo ié ia iparte iintrodutória ideste itrabalho ie icontém ialém


ida idefinição ido itema ie ipergunta ide ipartida, ialgumas iconsiderações
igerais isobre io imesmo. iTambém ifazem iparte ideste icapítulo ia ijustificativa
ido itrabalho, ios iobjetivos ie ias ihipóteses, ibem icomo ialgumas
iconsiderações isobre ias icontribuições ie ia idelimitação ido iestudo iem itela.

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 No isegundo icapítulo iencontra-se ia ifundamentação iteórica ique iapresenta iem


ilinhas igerais io iestado ida iarte. iSão iabordados ios iassuntos: iSistema ide
iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho, iCultura iOrganizacional ie
iIndustria ida iConstrução, ique icompõem io ieixo itemático ideste itrabalho ide
iTese.
 A imetodologia ida ipesquisa ié idescrita ino icapítulo itrês. iEste icapítulo
iapresenta ia inatureza ie ia iclassificação ida ipesquisa, iidentifica ia ipopulação,
ias ivariáveis, ios iindicadores, ias itécnicas iutilizadas ipara icoleta ide idados ibem
icomo ipara ianálise ie itratamento idestes idados.
 O icapítulo iquatro iestá icomposto ipor iduas ipartes: ia i1ª iparte iapresenta ios
iresultados ie ia ianálise idos idados iobtidos idurante ia ipesquisa irealizada inas
iempresas iconstrutoras iem iJoão iPessoa. iA i2ª iparte iapresenta ium iresumo idas
iatividades iconcernentes iao iestágio isanduíche irealizado ino iISCTE i(Instituto
iSuperior ida iCiência ido iTrabalho ie ida iEmpresa) iem iLisboa/Portugal ie ique
icontribuíram ipara ianálise ida ipesquisa iem ipauta.
 No iquinto icapítulo iencontram-se ias iconsiderações iconclusivas irelacionadas
icom ias ihipóteses ie ios iobjetivos idefinidos ie icom ias ipossíveis icontribuições
icientíficas, ie ialgumas irecomendações. iFinalizando, isão iapresentados ios
ianexos i(que icontêm iinformações iadicionais) ie ia ibibliografia iconsultada, ique
icontribuiu ipara io idesenvolvimento ie iconclusão ideste itrabalho ide iTese.

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Figura i1: iEsquema ida iestrutura ida iTese.

INTRODUÇÃO

Definição ido itema Delimitação ido iestudo


iJustificativa iResultados iesperados
iHipóteses/Objetivos iPerspectivas

FUNDAMENTAÇÃO
iTEÓRICA

Sistema ide iGestão ida Cultura iOrganizacional Industria iDa


iSegurança ie iSaúde ino iConstrução
iTrabalho

METODOLOGIA iDA
iPESQUISA

APRESENTAÇÃO iE iANÁLISE iDOS iRESULTADOS

CONCLUSÕES iE iRECOMENDAÇÕES

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CAPÍTULO i2

FUNDAMENTAÇÃO iTEÓRICA

2.1 – iIntrodução

O iconhecimento ie ia ireflexão isobre io iestado ida iarte isão ide iprimordial


iimportância ipara ia irealização ieficiente ide iqualquer itrabalho ide ipesquisa, iuma ivez
ique ias icontribuições iteóricas idão isuporte ie iestruturam ias ipesquisas. iNeste isentido
ieste icapítulo, icomposto ide iquatro iitens, iobjetiva iapresentar iuma ileitura icondensada
ie ianalítica idos ifundamentos iteóricos ique inorteiam ieste itrabalho ide iTese, iestando
ios iassuntos iordenados iconforme ios iaspectos ique iconstituem io ieixo itemático. iEste
iprimeiro iitem iapresenta iuma ivisão igeral isobre io iconteúdo idos idemais iitens.

O isegundo iitem ideste icapítulo, ino iinício itece icomentários isobre ia iSaúde ie
iSegurança ino iTrabalho iapresentando ialgumas idefinições ibásicas. iEm iseguida ifaz
iuma ireflexão ihistórica ie iaborda ialguns iaspectos ida ilegislação ipertinente iao
iassunto. iDefine iSistemas ide iGestão, ibem icomo iSistema ide iGestão ida iSegurança ie
iSaúde ino iTrabalho ie iapresenta io imodelo ida iBS i8800 i(Norma iBritânica).

O iterceiro iitem ifaz iuma irevisão isobre iCultura iOrganizacional. iInicia icom ia
idefinição ido itermo iCultura, itanto ido iponto ide ivista iantropológico icomo
iorganizacional, iapresenta ios ielementos iprincipais ino idesvendar ida icultura ide iuma
iorganização, ias itipologias iculturais idefinidas ipor idiversos iautores i(incluindo io
imodelo idos ivalores icontrastantes, ide iQuinn) ie imostra ique ia imudança ida icultura
ide iuma iorganização isó iacontecerá iatravés ido iconhecimento ie iaprendizagem
iorganizacional.

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Finalizando, io iitem inúmero iquatro iaborda ia iIndustria ida iConstrução,


iapresentando isuas iprincipais icaracterísticas.

2.2 – iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino


iTrabalho

2.2.1 – iConsiderações iiniciais

O iatual icenário imundial ié icaracterizado ipela iglobalização idas ieconomias,


inovas itecnologias ie iemergência ide iexpectativas iindividuais. iEsta ienvolvente
iapresenta ium iconjunto ide inovos ie icomplexos ifenômenos ino icontexto isocial,
iexigindo idas iempresas inovas iformas ide iação ie igrande ireforço ipara isua icapacidade
icompetitiva, ionde io ibinômio isegurança ie isaúde ino itrabalho ié itanto ium iforte
iindicador ipara ia iqualidade ie iprodutividade, icomo ium idiferencial ipara io
iposicionamento ida iempresa ino imercado.

Esta ibusca iconstante ipor imelhorias iacontece, iporém, iem ivárias iempresas,
icentrada inuma iperspectiva iexterna ie inem isempre ise ifaz iacompanhar ide iuma
iefetiva imelhoria idas icondições ide itrabalho, iao icontrário, iconstata-se icom
ifreqüência icerta idegradação ina isegurança ie isaúde inos iambientes ide itrabalho. iIsto
iimplica idizer ique io imundo ido itrabalho iatualmente ivive imomentos ide igrandes
icontradições, ivisto ique iainda iapresenta iuma iindesejável irealidade ide iacidentes ie
idoenças iprevisíveis ie ipreviníveis, icom iambientes iinsalubres ionde ias ipessoas

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adoecem iou imorrem idevido ia iengrenagens iexpostas, iandaimes imal iinstalados, iprecárias
instalações ielétricas ie iprocessos iprodutivos iperigosos.

Segundo iSantos ie iGugel i(2001: i72):


“Uma idas imaiores ipreocupações ido iMinistério iPúblico ido
iTrabalho iatualmente ié icom ia iquestão ida isegurança ie
isaúde ino imeio iambiente ide itrabalho, ipois ia iverdadeira
i“guerra” ique iestá ia iceifar imilhões ide ividas ide
itrabalhadores, inão iestá isendo itravada ino ifront iarmado ide
inenhuma ibatalha ienvolvendo iexércitos iconvencionais, imas
ina icalada idos ipostos ide itrabalho ino iinterior idas iempresas,
inos imais ivariados isegmentos ida iatividade ieconômica, iquer
iseja iindustrial, icomercial iou ide iserviços. iÉ ium iverdadeiro
iabsurdo, iconstatar ique io itrabalhador iperde ia ivida
ijustamente ino ilocal ionde iele ivai ibuscar io isustento ipara
igarantir ia isua isobrevivência ie ida ifamília”.

Por isaúde ino itrabalho inão ideve iser ientendido isimplesmente io idomínio ida
vigilância imédica, iou iseja, iexames imédicos iindividuais ide iavaliação ida isaúde, ie sim
o icontrole idos ielementos ifísicos ie imentais inos ilocais ide itrabalho. iPercebe-se ique a
saúde ino itrabalho ijá inão ié imais ivista icomo ium isimples iestado ide iausência ide
doenças, imas icomo ia ipromoção ide ium iambiente ide ibem iestar igerando ifatores ique
motivem ios icolaboradores ida iempresa.

A isegurança ino itrabalho ié idefinida icomo ium iconjunto ide imedidas


diversificadas, idestacando-se ias ide iengenharia, iadequadas ià iprevenção ide iacidentes
de itrabalho ie iutilizadas ipara ireconhecimento ie icontrole ide iriscos iassociados iao local
de itrabalho ie iao iprocesso iprodutivo i(materiais, iequipamentos ie iprocedimentos
corretos).

A iprevenção ié io iconjunto ide itodas ias iações ique ivisam ievitar ios ierros iou ia
ocorrência ide idefeitos, ienglobando ia iprópria iorganização ido itrabalho ie ias irelações
sociais ina iempresa, iportanto ia iverdadeira iprevenção ié iaquela iintegrada

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no itrabalho iimplicando iem itrês iações ifundamentais: iplanejamento iprévio idas


operações, ielaboração iprocedimentos icorretos ie iprograma ide iformação iprofissional.

As ipesquisas irealizadas ineste idomínio itêm idemonstrado ique ias ianálises idos
acidentes ie idoenças iocorridos ino itrabalho iapontaram icomo icausa iprincipal, ia
existência ide ideficiência ide igestão iao inível ida iintegração ida iprevenção ide iriscos
profissionais ino iprocesso iprodutivo.

Conforme iPiza i(2000), iprevenção ié isinônimo ide ilucro, ie isignifica igarantir ique
o iprocesso iprodutivo itranscorrerá iem iharmonia. iPara iisso iser ialcançado ise ifaz
necessário ianalisar, imapear ie iregistrar icada ifase ie icada ietapa ide iqualquer iprocesso,
determinando-se ios iprocedimentos icorretos ipara ipessoas, imáquinas ie iequipamentos.
Lourenço i(1991) iadverte ique inão ise ideve igerir ia ipartir ide iperdas, inem ia segurança
a ipartir idos iacidentes, inem ia isaúde ia ipartir idas idoenças.

Para ique ia iprevenção ise itorne iparte iintegrante ie idiária idos iprocessos
produtivos ie idos iobjetivos idas iempresas i(ao ilado ide ioutras ipreocupações icomo ida
qualidade ie ida iprodução) ié ipreciso iexistir ia ivontade ie io iempenho ida igestão ipara
adotar ium iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho, ipercebendo-o
como iuma ipromissora iabordagem ipara ia imelhoria idas icondições ide itrabalho ie
reflexos ipositivos ino idesempenho igeral idas iempresas ie iuma ireconciliação ido
produzir icom io ibem-estar.

2.2.2 – iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho: iuma ireflexão ihistórica

As ipesquisas ipioneiras isobre ia irelação itrabalho ix idoença, ievidenciando ia


possibilidade ido itrabalho iser icausador ide idoenças, idatam ido iséculo iXVI,
destacando-se iaquelas ique irelatam iproblemas irelacionados ià iextração ide iminerais,
aos iacidentes ido itrabalho ie iàs idoenças imais icomuns ientre imineiros, ia ichamada
“asma idos imineiros”, ie isintomas ida idoença idevido ià iintoxicação ipelo

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mercúrio. iPorém imuitas idestas ipesquisas ipermaneceram ino ianonimato idurante imuito
tempo, inão ipropiciando iqualquer imudança iem irelação iàs icondições ide itrabalho.

Um iimportante imarco ina ievolução ida ihistória ida iSegurança ie iSaúde ino
Trabalho ifoi io ilivro ipublicado ino iano ide i1700, ina iItália, ide iautoria ido imédico
Bernadino iRamazzini. iA iobra i“De iMorbis iArtificum iDiatriba”, ique irepercutiu ino
mundo iinteiro, irelacionava idoenças ià icerca ide i50 iprofissões, ie, ideu iao iseu iautor io
título ide i“Pai ida iMedicina ido iTrabalho”. iApesar ida igrande iimportância ido ireferido
trabalho, io imesmo isó ifoi idevidamente ireconhecido iquase ium iséculo imais itarde.

Foi idurante ia irevolução iindustrial, iquando ise iiniciou ia iindustrialização


mundial icom io isurgimento idas iprimeiras ifábricas, ique iforam ielaboradas ias primeiras
leis ireferentes ià isegurança ie isaúde ino itrabalho.

A iimprovisação idestas ifábricas, icom ia imão-de-obra iconstituída itambém ipor


crianças, iacarretou igraves iproblemas irelacionados icom ia iSegurança ino iTrabalho.
Problemas itais icomo: imáquinas isem iproteção iprovocadoras ide inumerosos iacidentes
de itrabalho, ijornada ide itrabalho iilimitada ionde ihomens, imulheres ie icrianças
iniciavam isuas iatividades ipela imadrugada ie iseguiam itrabalhando iaté io ianoitecer,
havendo icasos ide icontinuar imesmo idurante ia inoite, iem iambientes ifechados,
precariamente iventilados ie iiluminados ie icom ialtíssimos iníveis ide iruído iprovenientes
das imáquinas.

Este iquadro iestarrecedor ifoi icenário ipropício ipara ia idisseminação ide idoenças
ide itoda iordem i(de iorigem iocupacional iou inão) ientre ios itrabalhadores. iO
iparlamento ibritânico inão ificou iindiferente ià itão idramática isituação ie icriou, iuma
icomissão ide iinquérito ique, iapós ilonga ie itenaz iluta, iconseguiu ique iem i1802, ifosse
iaprovada ia iprimeira ilei ide iproteção iaos itrabalhadores, ia iLei ide iSaúde ie iMoral
idos iAprendizes, ique iestabelecia io ilimite ide i12 ihoras ide itrabalho ipor idia, iproibia
io

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37

trabalho inoturno, iobrigava ios iempregadores ia ilavar ias iparedes idas ifábricas iduas ivezes
ipor iano ie itornava iobrigatória ia iventilação idestas.

Tal ilei i– imarco iimportante ina ihistória ida ihumanidade i– inão iresolvia isenão
iparcela imínima ido iproblema, ie iassim ifoi iseguida ide ileis icomplementares isurgidas
iem i1819, iem igeral ipouco ieficientes idevido ià iforte ioposição idos iempregadores. iFoi
iem i1833, iporém, ique isurgiu ina iInglaterra io ique ideve iser iconsiderado ia iprimeira
ilegislação irealmente ieficiente ino icampo ida iproteção iao itrabalhador, ifoi ia iFactory
iAct, ia iqual iproibia io itrabalho inoturno iaos imenores ide i18 ianos ie irestringia ias
ihoras ide itrabalho idestes ia i12 ihoras ipor idia ie i69 ipor isemana; ias ifábricas
iprecisavam iter iescolas ique ideviam iser ifreqüentadas ipor itodos ios itrabalhadores
imenores ide i13 ianos, ia iidade imínima ipara io itrabalho iera ide i9 ianos, ie ium imédico
idevia iatestar ique io idesenvolvimento ifísico ida icriança icorrespondia ià isua iidade
icronológica.

Com ia iintrodução ido itaylorismo inas ifábricas, ina ipassagem ido iséculo iXIX
ipara io iXX, isurgiram ias inoções ide ihigiene ie isegurança ino itrabalho. iForam icriados
igrupos ide iinspeção ido itrabalho ivoltados ipara io icontrole idas icondições ide ihigiene
ie isegurança ino itrabalho iprincipalmente inas isituações ide itrabalho ipenosas, icomo io
itrabalho iem iminas.

Os iprimeiros ipaíses ia idesenvolverem iestes igrupos ide iinspetores ido itrabalho


iforam: iInglaterra i(1833), iFrança i(1850), iAlemanha i(1870), iItália i(1870), ie iEspanha
i(1880). iSegundo iBelo i(1997), iem i1887, inos iEstados iUnidos ida iAmérica, ifoi
icriada ia iprimeira ilei ique iestabelecia iinspeções ide isegurança inos ilocais ide itrabalho,
ihorário ide itrabalho ie iproteção ide imáquinas, isendo iesta ilegislação isobre imelhoria
idas icondições ide itrabalho, ide iuma imaneira igeral, imal irecebida ipelos iindustriais ida
iépoca. iEste iautor iesclarece ique ialém ida ilegislação, ioutras iforças inão imenos
ipoderosas ie iimportantes, itais icomo: isindicatos, iconsumidores, icompanhias ide
iseguros, iavanço itecnológico ie ialteração ida iforça ide itrabalho, icontribuíram ipara ia
ievolução ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho.

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Outro imarco ina ihistória ida ihigiene ie isegurança ino itrabalho ifoi ia icriação,
iem i1919, ida iOrganização iInternacional ido iTrabalho i(OIT), icuja iCarta iConstitutiva
iprevia ia iobrigação ida iconstituição idos iserviços ide iinspeção inos ipaíses isubscritores.
iFoi ientão ino iinício ido iséculo iXX ique iapareceram ios iprimeiros iindícios ido idireito
ide ireparação ida isinistralidade ilaboral iquando ia iOIT iadotou, iem i1925, ias
iConvenções i17 ie i18 irelativas, irespectivamente, ia ireparação ide iacidentes ide
itrabalho ie ia ireparação ide idoenças iprofissionais.

De iCicco i(1995) irelata ique, ipor ivolta ide i1926, iH. iW. iHenrich, itrabalhando
iem iuma icompanhia ide iseguros iamericana, iobservou ique ireparar idanos idecorrentes
ide iacidentes ie idoenças ido itrabalho irepresentava icusto ipara ia iseguradora, io ique io
ilevou ia idesenvolver iformas ide igerenciar iestes iproblemas identro idas iempresas,
iprivilegiando ia iprevenção. iPor ieste imotivo ié iconsiderado io i“Pai ido
iPrevencionismo”.

A ipartir idaí iiniciou-se ium iperíodo ifértil iem ipublicações isobre iSegurança ino
iTrabalho ie ipor iisto, ias iúltimas idécadas ido iséculo iXX ipodem iser iconsideradas ia
iera ida ievolução ida iGestão ida iSegurança ie iControle iTotal ide iPerdas, idireta iou
iindiretamente iprovenientes idos iacidentes ide itrabalho.

Aconteceu iuma iverdadeira irevolução inos iconceitos ide iGestão ida iSegurança.
iPassou-se ido iconceito ide iferimentos iexistente ino iinício ido iséculo, ipara io iconceito
ide iperdas ipor iacidente. iPassou-se iigualmente ido iconceito ide iatos iinseguros ie
icondições iinseguras, ipara iatos ie icondições iabaixo idos ipadrões.

No iBrasil, iressalta iLima iJr. i(1995), ios iaspectos irelacionados icom iSegurança
ie iMedicina ido iTrabalho iforam idisciplinados ipelo iDecreto iLei inº i3700 i(de
i09/10/1941) ie ipelo iDecreto inº i10569 i(05/10/1942), iporém ia ilegislação iefetiva
isobre ia imatéria iveio iatravés ido iCapítulo iV ido iTítulo iII ida iConsolidação idas iLeis
ido iTrabalho i– iCLT, iaprovada ipelo iDecreto-Lei inº i5452, ide i1º ide imaio ide i1943.
iO ireferido iautor iinforma itambém ique ia iLei inº i6514 i(22/12/1977) ideu inova
iredação ia todo io iCapítulo iV ido iTítulo iII ida iCLT, irelativo ià iSegurança ie
iMedicina ido iTrabalho ie ique ia iPortaria inº i3214 i(08/06/1978) iaprovou ias iNormas
iRegulamentadoras i– iNR’s i– ido iCapítulo iV, iTítulo iII ida iC.L.T., irelativas ià
iSegurança ie iMedicina ido iTrabalho.

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Outro ifato iimportante ipara ia ihistória ida iprevenção ide iacidentes ide itrabalho
ino iBrasil ifoi, isegundo iOliveira i(2001), io iDecreto i7.036 i– iartigo i82, ibaixado iem
i10 ide inovembro ide i1944, ique iobrigava ias iempresas ia iorganizarem icomissões
iinternas, icom irepresentação idos iempregados, ipara iestimular io iinteresse ipelas
iquestões ide iprevenção ide iacidentes. iApós ia iPortaria inº i155, ide i27 ide inovembro
ide i1953, ino isegundo igoverno iVargas, ificou ientão iregulamentada ia iorganização ie
ifuncionamento idas iComissões iInternas ide iPrevenção ide iAcidentes, ia iCIPA.

Através idesta ireflexão ifica iperceptível ique ias iabordagens isobre isegurança ie
isaúde ino itrabalho itraduziram-se ifundamentalmente iem:

 Intervenções isobre io ihomem, iatravés ida ivigilância imédica;


 Intervenções corretivas sobre os componentes materiais do
itrabalho, iisto ié, inos ilocais ie iequipamentos ide itrabalho;
 Intervenções iao inível ide iequipamentos ide iproteção iindividual ido
itrabalhador.

Atualmente, io ique ivem iimpulsionando ia iárea ide iSegurança ie iSaúde ino


iTrabalho, ié io ienfoque isistêmico, ie ia iaceitação idesta iárea icomo iuma iatividade
isemelhante ia iqualquer ioutra ina iempresa, idevendo ipor iessa irazão iser iparte
iintegrante ida igestão iglobal ida imesma, itraduzindo-se inuma iintervenção iintegrada ie
ienvolvendo itodos ios itrabalhadores, itodos ios isetores ie itodas ias idimensões ida
iempresa.

2.2.3 – iSistema ide iGestão

A ipalavra isistema idá ia iidéia ide iplano, imétodo, iordem iou iarranjo. iPara
iSouza i(1997), isistema ié ium iconjunto ide ielementos idinamicamente irelacionados
ientre isi, iformando iuma iatividade ique iopera isobre ias ientradas ie, iapós
iprocessamento, ias itransforma iem isaídas, ivisando isempre iatingir ium iobjetivo.

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Silva i(1997), ifocaliza ia iinteração iafirmando ique iquando ias ipartes ide ium
itodo isão icombinadas, ireunidas iou icoordenadas ide iacordo icom iprincípios ilógicos ie
imantendo irelações ientre isi, ipode-se iafirmar ique iexiste ium isistema, ie, io ique
iacontecer inuma idas ipartes ivai irepercutir inas ioutras.

Um isistema iestá isempre iinserido iem ium imeio iambiente ie, iquando
iinfluencia ie isofre iinfluência ideste imeio, ié ichamado isistema iaberto, ise iao icontrário,
inão iinfluencia iexternamente inem isofre iinterferência ideste imeio, ié ichamado isistema
ifechado.

A iempresa ipode iser iencarada icomo ium isistema iuma ivez ique iela ise
iconstitui ide ivárias ipartes irelacionadas ientre isi ipara ialcançar ideterminado ifim. iÉ
ium isistema iaberto, ipois imantém ium icontínuo ifluxo ide ientradas ie isaídas ido imeio
iambiente, iretirando ido iambiente iem ique iopera ielementos inecessários ipara iseu
ifuncionamento ie idepositando ineste ias isuas isaídas.

Um iprocesso iou ium iesquema ide itrabalho iestruturado ipara iorientar ia itomada
ide idecisão iempresarial, iem ivista ide ipropósitos ipreestabelecidos, itambém ipode iser
iencarado, iconforme iLuporini ie iPinto i(1985), icomo ium isistema.

Desse imodo, iSistema ide iGestão ié idefinido ipor iMélèse i(1973), icomo iconjunto
de iprocessos iinterligados, ique ise icombinam iem ium iprograma iconceitualmente
unificado, ide iprincípios icoordenados ique iligam ios idiversos iprocessos ide igestão,
favorecendo ia ievolução ida iempresa. iÉ io iconjunto ide

normas ide iprocedimentos ie ide imeios ihumanos ie iautomáticos ique iaplicam imétodos
capazes ide ipermitir ia ipilotagem ida iempresa ina irota idos iobjetivos ifixados.

Arantes i(1994), iconsidera ique ium isistema ide igestão ié ium iinstrumento ique ia
administração ida iempresa ipode iusar ipara ifacilitar isua itarefa. iEste iautor iafirma ique
o iobjetivo ido iSistema ide igestão iempresarial ideve iser ientendido icomo ium iefetivo
instrumento ide isuporte ià iação ida iadministração ie inão icomo ia iadministração iem isi.

Do iponto ide ivista ideste iautor ios iinstrumentos ide igestão iauxiliam ia idefinir ia
razão ide iser ida iempresa; ia iplanejar, idirigir, iorganizar, iexecutar ie icontrolar ias
atividades; ia iestabelecer io ientendimento ie ias irelações ientre ias ipessoas; ia iobter ias
informações ipara ioperar ie igerenciar io iempreendimento, ia imobilizar ias ipessoas ipara
realizar ia itarefa iempresarial. iÉ ifundamental, ino ientanto ique iesses iconceitos ie

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técnicas ique iintegram io isistema ide igestão iempresarial isejam ientendidos ie iaplicados
de iforma icorreta ide iacordo icom ia inatureza ida iquestão.

De iCicco i(1995), idefine iSistema ide iGestão icomo ia iestrutura iorganizacional,


as iresponsabilidades ie ios iprocedimentos, iprocessos ie irecursos ipara ia iorganização
implementar ia isua igestão ida iqualidade, ia isua igestão iambiental iou ia isua igestão ida
segurança ie isaúde ino itrabalho.

O ireferido iautor isalienta ique iem itermos ievolutivos ia iGrã-Bretanha item


sempre isaído ina ifrente iem irelação iàs inormas isobre isistema ide igestão, iatravés ida
BSI i(British iStandards iInstitution), ique ié iuma iorganização inacional iindependente
responsável ipor ipreparar iNormas iBritânicas, iapresentando io iponto ide ivista ido Reino
Unido ina iEuropa ie ia inível iinternacional.

Aconteceu icom ia iBS i5750, isobre iSistemas ida iQualidade, ique ipublicada iem
1979 ipela iBSI, ideu iorigem ià isérie iISO i9000, isendo ioficialmente ieditada iem i1987.

A ihistória ise irepetiu icom io iSistema ide iGestão iAmbiental, ia iGrã-Bretanha itambém
saiu ina ifrente icom ia iBS i7750 ique iserviu ide ibase ipara ia iISO i1400. iNa iárea ida
Segurança ie iSaúde ino iTrabalho, ia iBSI ieditou ia inorma iBS i8800, ique ientrou iem
vigor ia ipartir ide i1996. iDe iacordo icom iDe iCicco i(1996), ia iBS i8800 ié ium iguia de
diretrizes ibastante igenérico ique ise iaplica itanto ia iindústrias icomplexas, ide igrande
porte ie ialtos iriscos, icomo ia iorganizações ide ipequeno iporte ie ibaixos iriscos.

Até ià ielaboração idesta inorma, isegundo io ireferido iautor, inão ihavia imodelos
pré-estabelecidos ipara io iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho.
Entretanto, io icomitê ibritânico iresponsável ipela ielaboração ida inorma, ia ifim ide iobter
o iconsenso idas ipartes ienvolvidas, idesenvolveu iduas iabordagens ipara ia iutilização ido
guia: iuma ibaseada ino iHSE iguidance i– iSuccessful iHealth iand iSafety iManagement –
HS i(G) i65 i(já iadotada iamplamente ipor ivárias iindústrias ido iReino iUnido), ie ioutra,
baseada ina iISO i14001 isobre iSistemas ide iGestão iAmbiental. iA iorientação
apresentada iem icada iabordagem ié iessencialmente ia imesma, isendo ia iúnica idiferença
significativa ia iordem ide iapresentação.

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42

2.1.1 – iNorma iBritânica iBS i8800: iGuia ipara iSistemas ide iGestão
ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho.

A iBS i8800 ifoi ielaborada icom ibase inos iprincípios igerais ida iboa igerência ie
com iobjetivo ide icapacitar ia iintegração ido igerenciamento ide iSegurança ie iSaúde ino
Trabalho i(SST), identro ide ium isistema iglobal ide igerência.

Considerando ia iexistência ide iexigências ijurídico-legais isobre isegurança ie saúde


no itrabalho ique idevem iser iobedecidas ipelas iorganizações ino isentido ide
administrarem isuas iatividades iprevendo ie iprevenindo ipossíveis idanos ià isaúde idas
pessoas ienvolvidas, iesta iNorma iobjetiva iaprimorar io idesempenho idas iorganizações
em irelação ià isegurança ie isaúde ino itrabalho, iorientando icomo iintegrar io iseu
gerenciamento icom ia iadministração ide ioutros iaspectos ido idesempenho ida iempresa
como ium itodo, ia ifim ide: iminimizar ios iriscos ipara ios empregados ie ioutros,
aprimorar io idesempenho ida iempresa ie iajudar ias iorganizações ia iestabelecerem iuma
imagem iresponsável ino imercado ionde iatuam. iA iBS i8800 icompartilha icom ias séries
ISO i9000 i(Gerenciamento ida iQualidade) ie iISO i14000 i(Gerenciamento iAmbiental)
princípios icomuns ide isistemas igerenciais.

Os ielementos icobertos ipor ieste iguia isão itodos iessenciais ipara ium isistema ide
gerenciamento ieficaz ide iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho. iOs ifatores ihumanos
incluindo ia icultura, ipolítica, ietc., identro idas iorganizações, ipodem ifazer iou iromper a
eficácia ide iqualquer isistema ide igerenciamento ie iprecisam iser iconsiderados icom
muito icuidado iquando ida iimplementação ideste iguia.

Este iguia i(Norma iBS i8800) ié icomposto ide iuma iparte icentral, ique ifornece ia
estrutura i(diz io ique ifazer) ie idos ianexos, ique ifornecem ios idetalhes isobre icomo
implementar ios ivários ielementos ido isistema i(diz icomo ifazer); ie ifoi iprojetado ipara
ser iutilizado ipor iorganizações ide iqualquer iporte iindependente ida inatureza ide isuas
atividades ie isua iaplicação ideve iser iproporcional iàs icircunstâncias ie inecessidades ide
cada iorganização.

Na isequência isão iapresentados ios itópicos imais iimportantes ida iBS i8800, icom
base ina iabordagem ida iISO i14000. iA ifigura i2 iapresenta ios iestágios ide ium iciclo de
aperfeiçoamento icontínuo ido igerenciamento ida iSST ie ia isua iintegração ino isistema
global ide igerência, icom ibase ina iabordagem ida iISO i1400. iAs iorganizações ique
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43

seguirem iestes iestágios itornar-se-ão icapazes ide iimplementar icom iêxito ia ipolítica ie
os iobjetivos ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho idefinidos. Outros isetores
apropriados, eficiência ie ieficácia idos irecursos iexistentes idestinados ià igestão ida iSST.
iUm iponto de ipartida iútil iseria ianalisar icriticamente io isistema iexistente iem irelação
ia ieste guia.

2 – iPolítica ide iSST i– ia ialta igerência ida iorganização ideve idefinir,


documentar ie iratificar isua ipolítica ide iSST, iassegurando ique iesta ipolítica iinclui io
comprometimento ipara ireconhecer ia iSST icomo iparte iintegrante ido idesempenho ide
seus inegócios.
Deve itambém, ia ialta igerência, ifornecer irecursos iadequados ie iapropriados ipara
implementar ia ipolítica ie iassegurar io iseu ientendimento, iimplementação ie manutenção
em itodos ios iníveis ida iorganização i(treinamento iapropriado ipara itodos ios
funcionários ide itodos ios iníveis ide imodo ia itorná-los icompetentes ipara iexecutar iseus
deveres ie iresponsabilidades).

3 – iPlanejamento i– ié iimportante ique io isucesso iou io ifracasso ida iatividade


planejada ipossa iser ivisto iclaramente. iIsto ienvolve ia iidentificação idos irequisitos ide
SST, io iestabelecimento idos icritérios ide idesempenho, idefinindo-se io ique ié ipara iser
feito, iquem ié io iresponsável, iquando ié ipara iser ifeito ie io iresultado idesejado. iAs
áreas-chaves ia iseguir idevem iser iabordadas: iavaliação ide iriscos i(incluindo ia
identificação ide iperigos) ie iidentificação ide irequisitos ilegais iaplicáveis ià igestão ida
SST.
4 – iImplementação ie ioperação i– ia iresponsabilidade ipela iSST ié ida ialta
administração ique ideve idemonstrar iseu icomprometimento, iestando iativamente
envolvida ina imelhoria icontínua ido idesempenho ida iSST, iporém iem itodos ios iníveis
da iorganização ias ipessoas idevem iser iresponsáveis ipela isegurança ie isaúde idos
funcionários ique ielas igerenciam ie ioutros icom iquem itrabalham. iO itreinamento ie
conscientização isão iimportantes ie ia icomunicação ideve iser ieficaz. iA idocumentação é
importante ipara ireunir ie ireter io iconhecimento isobre iSST, ie ium

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44

elemento ichave ipara icapacitar iuma iorganização ia iimplementar ium isistema ide gestão
bem isucedido.

5 – iVerificação ie iação icorretiva i– ia imensuração ido idesempenho ié ium irecurso


de imonitoramento ipara iverificar iem ique iextensão ia ipolítica ie ios iobjetivos iestão
sendo iatendidos, iatravés ide imedidas ipró-ativas ide idesempenho ique imonitoram ia
conformidade icom ias iprovidências itomadas ide iSST, ie imedidas ireativas ide
desempenho ique imonitoram iacidentes, iquase-acidentes, idoenças, iincidentes ie ioutras
evidências ihistóricas ide idesempenho ideficiente iquanto ià isegurança ido itrabalho.
As iauditorias idevem iser icompletas iou idirigidas ia itópicos iselecionados, ide
acordo icom ias icircunstâncias ie iprecisam iabranger ias iseguintes iquestões: io iSistema
Global ide iGestão ida iSST ida iorganização ié icapaz ide iatender ios ipadrões irequeridos
de idesempenho? iA iorganização iestá iatendendo itodas ias isuas iobrigações icom relação
a iSST? iQuais isão ios ipontos ifortes ie ifracos ido iSistema ide iGestão ida iSST? iA
organização, iou iparte idela iestá irealmente ifazendo ie iatendendo io ique iela iapregoa?
Os iresultados idas iauditorias idevem iser icomunicados ia itodo io ipessoal ipertinente, ie
tomadas ias iações icorretivas ique ise ifizerem inecessárias.

6 – iRevisão iGerencial i– ise iconstitui inuma ioportunidade ida iorganização iter


uma ivisão ide ifuturo ie, imelhorar itanto ia isua iabordagem ipró-ativa ipara iminimizar
riscos, icomo io idesempenho idos inegócios. iEsta ianálise ideve ilevar iem iconsideração
o idesempenho iglobal ido isistema ide igestão ida iSST, ie ide ielementos iindividuais
deste isistema, ibem icomo ifatores iinternos ie iexternos ie ideve iidentificar ique iação ié
necessária ipara icorrigir iquaisquer ideficiências.

Os iAnexos i(A,B,C,D, iE, iF) ireferentes irespectivamente ia: iRelação icom ia iISO 9001
i(1994, iSistemas ide iGestão ida iQualidade), iOrganização, iPlanejamento ie
Implementação, iAvaliação ide iRiscos, iMensuração ido iDesempenho ie iAuditoria,
mostram, iconforme idito ianteriormente, i“como ifazer”. iA iseguir isão iapresentados ios
tópicos imais iimportantes idestes ianexos.

ANEXO iA i(Relação icom ia iISO i9001) i– imostra inuma itabela, ia irelação ientre ia
iBS i8800 ie ia iISO i9001. iUma ivez ique ios iprincípios ibásicos ide igestão isão
icomuns, iindependente ida iatividade ique iestá isendo iadministrada, iseja iqualidade,
imeio iambiente, isegurança ie isaúde iou ioutras iatividades iorganizacionais, ialgumas
iorganizações ipodem iver ibenefícios iem iter ium isistema ide igestão iintegrado. iOutras,

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iporém ipodem ipreferir iadotar isistemas idiversos icom ibase inos imesmos iprincípios ide
igerência.

ANEXO iB i(Organização) i– ifornece iorientação isobre ia iatribuição ide


iresponsabilidades ie ia iorganização ide ipessoas, irecursos, icomunicações ie
idocumentação, ipara idefinir ie iimplementar ia ipolítica ie iadministrar ieficazmente ia
iSST. iEste ianexo iversa isobre:

a) Integração ie icooperação i– iAs iorganizações ivariam imuito iem isua


icomplexidade ie inos itermos iutilizados ipara idescrever idiferentes iatividades,
itodas ias iquais itêm ium ipapel iimportante ia idesempenhar identro ido iSistema
ide iGestão iglobal ida iSST, iportanto ié iimportante ipara ia iadministração
iassegurar ique ia iatividade ide iSST, iem iseu isentido imais iamplo, iseja
iadotada itanto iem icada iuma idas ifunções icomo ientre ielas, ide imodo ique:
isejam ievitadas iduplicações ide iesforços ie idesperdício ide irecursos;
idiferentes iempregadores, icompartilhando io imesmo ilocal ide itrabalho,
icooperem; ias iresponsabilidades ide iSST isejam iadequadas, iclaras ie
iacordadas i(por iexemplo, ipara iequipamentos, ilocais ide itrabalho ie ipessoal
icompartilhados) iquaisquer idecisões itomadas ilevem iem iconsideração ios
iefeitos ida iinfluência ida iSST isobre ioutras iatividades; ios iobjetivos ide iSST,
ias imedições ide idesempenho, ios iplanos ide iSST ie ios iobjetivos ide
idesempenho ipara icada iatividade isejam iconsistentes icom

aqueles ique ise irelacionam icom iseus iobjetivos, iplano ie idesempenho ide
inegócios.

b) Responsabilidades ie icontrole ifinanceiro i– iEm itodos ios iníveis ida


iorganização, ias ipessoas iprecisam iestar iconscientes ide isuas
iresponsabilidades, ia iquem ielas irespondem iquanto iao icontrole ifinanceiro ie
ia iinfluência ique isua iação iou iomissão ipode iter ina ieficácia ido iSistema ide
iGestão ida iSST. iA iresponsabilidade, iinclusive ifinanceira, ipela iSST ideve
irefletir ias iresponsabilidades identro ida iestrutura igerencial.
c) Envolvimento idos ifuncionários i– iDeve iser ireconhecido ique iuma igestão
ieficaz ida iSST irequer io iapoio ie io icomprometimento idos ifuncionários, ie
ique io ireconhecimento ie iexperiência ida iforça ide itrabalho ipode iser ium
irecurso ivalioso ipara io idesenvolvimento ie ioperação ido iSistema ide iGestão

45
46

ida iSST. iEntão, ios itrabalhadores idevem iser iencorajados ia irelatar ifalhas
inas iatividades ide iSST ie iestar ienvolvidos, iquando iapropriado, ino
idesenvolvimento idas iprovidências ie iprocedimentos ide iSST.
d) Competências ie itreinamento i– iO iSistema ide iGestão ida iSST ida
iorganização ideve iassegurar ique ias ipessoas, iem itodos ios iníveis, isejam
icompetentes ipara idesempenhar iseus ideveres ie ias iresponsabilidades ia ielas
iatribuídas, ie ique irecebam itreinamento isempre ique inecessário.
e) Comunicações ie idocumentação i– iComunicações ieficazes isão ium ielemento
iessencial ido iSistema ide iGestão ida iSST. iAs iorganizações iprecisam ise
iassegurar ique itomam iprovidências ieficazes ipara: iidentificar ie ireceber
iinformações irelevantes ide iSST ide iorganizações iexternas i(nova ilegislação,
ialterações iou iinformações inecessárias ipara ia iidentificação ide iperigos ie
ipara iavaliação ie icontrole ide iriscos, ietc.) ie iassegurar ique iinformações
ipertinentes ide iSST isejam icomunicadas ia itodas ias ipessoas ida iorganização
ique idelas inecessitam. i

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Figura i2: iCiclo ide iaperfeiçoamento icontínuo. iCom ibase ina iabordagem ida
iISO i14000

APERFEIÇOAMENTO iCONTÍNUO

Levantamento ida isituação iinicial

Revisão igerencial
Política ide iSST

Planejamento
Verificação ie
Implementação ie
Ação icorretiva
Operação

Fonte: iBS i8800 i(1996)

Para ios ipropósitos idesta iNorma iBritânica iaplicam-se ias iseguintes


idefinições:

ACIDENTE i– ievento inão iplanejado ique iresulte iem imorte, idoença, ilesão,
idano iou ioutra iperda.

AUDITORIA i– iexame isistemático ipara ideterminar ise ias iatividades ie iseus


iresultados irelacionados iestão iem iconformidade icom ias iprovidências iplanejadas, ie
ise iestas iprovidências iestão iimplementadas iefetivamente ie isão iadequadas ipara
iatender ia ipolítica ie ios iobjetivos ida iorganização.

47
48

FATORES iEXTERNOS i– iforças ifora ido icontrole ida iorganização ique iafetam
ias iquestões ide isegurança ie isaúde ie iprecisam iser ilevadas iem iconsideração
i(regulamentações, inormas iindustriais).

PERIGO i– ifonte iou iuma isituação icom ipotencial ipara iprovocar idanos iem
itermos ide ilesão, idoença, idano ià ipropriedade, idano iao imeio iambiente, iou iuma
icombinação idestes.

OBJETIVOS iDE iSEGURANÇA iE iSAÚDE i– imetas iem itermos ide


idesempenho ide iSST, ique iuma iorganização iestabelece ipara iela iprópria ialcançar, ie
ique idevem iser iquantificadas.

VIGILÂNCIA iDE iSAÚDE i– imonitoramento ida isaúde idas ipessoas, ipara


idetectar isinais iou isintomas ide idoença irelacionada iao itrabalho, ide iforma ique
ipossam iser idados ipassos ipara ieliminar, iou ireduzir, ia iprobabilidade ide idano
iadicional.

DOENÇA iOCUPACIONAL i– idoença ique ise ijulga iter isido icausada ipela
iatividade ide itrabalho ide iuma ipessoa iou ipelo iambiente ide itrabalho.

INCIDENTE i– ievento inão iplanejado ique item io ipotencial ide ilevar ia ium
iacidente.

FATORES iINTERNOS i– iforças iinternas ià iorganização ique ipodem iafetar isua


icapacidade ide irealizar ie itransmitir ia ipolítica ide isegurança ie isaúde.

SISTEMA iDE iGESTÃO i– ium iconjunto iem iqualquer inível ide icomplexidade,
ide ipessoas, irecursos, ipolíticas ie iprocedimentos; icujos icomponentes iinteragem ide
ium imodo iorganizado ipara iassegurar ique iuma idada itarefa ié irealizada, iou ipara
ialcançar iou imanter ium iresultado iespecificado.

ORGANIZAÇÃO i– iuma icompanhia, icorporação, ifirma, iempresa, iinstituição


iou iassociação, iou iparte idela, iincorporada iou inão, ipública iou iprivada, ique itenha
isuas ipróprias ifunções ie iadministração. iPara iorganizações icom imais ide iuma
iunidade ide inegócio, iuma iúnica iunidade ipode iser idefinida icomo iuma iorganização.

RISCO i– icombinação ida iprobabilidade ie iconseqüência ide iocorrer ium


ideterminado ievento iperigoso.

AVALIAÇÃO iDE iRISCOS i– iprocesso iglobal ide iestimar ia imagnitude ido


irisco ie idecidir ise iele ié itolerável iou iaceitável.
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LEVANTAMENTO iDA iSITUAÇÃO i– iavaliação iformal ido isistema ide


igerenciamento ipara ia isaúde ie isegurança ino itrabalho.

META i– irequisito ide idesempenho idetalhado, iquantificado isempre ique


ipossível, ipertinente ià iorganização, idecorrente idos iobjetivos ide isegurança ie isaúde ie
ique iprecisa iser ientendido ipara ique itais iobjetivos isejam ialcançados.

Os ielementos iessenciais ido iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino
iTrabalho ique icompõem ia iparte icentral idesta iNorma i(dizem io ique ifazer) isão:

1 i– iLevantamento ida isituação iinicial i– ideve iser ifeito ipara ifornecer


iinformações ique iinfluenciarão idecisões isobre io iobjetivo, iadequação ie
iimplementação ido isistema iexistente, iassim icomo ipara ifornecer iuma ibase ia ipartir
ida iqual io iprogresso ipossa iser imedido. iOs ilevantamentos iiniciais ide isituação
idevem iresponder ia ipergunta i“onde iestamos iagora?”

Estes ilevantamentos idevem icomparar ias iprovidências iexistentes icom:


irequisitos ida ilegislação ipertinente, iorientação iexistente isobre ia igestão ida iSegurança
ie iSaúde ino iTrabalho i(SST) idisponível ina iorganização, imelhor iprática ie
idesempenho ido isetor ia ique ipertencem ios ifuncionários ida iorganização ie ide um
ielemento-chave ide iqualquer isistema ide icomunicação ie ideve iser iadaptada iàs
inecessidades ida iorganização. iA icomplexidade ida iorganização ie ios iriscos ique
idevem iser icontrolados iditam inormalmente io idetalhamento ida idocumentação
irequerida, iembora itenha ique iser ireconhecido ique ios irequisitos ilegais iexigem
ialguns iregistros ie idocumentação. iOs idocumentos-chave, itais icomo iprocedimentos,
iregistros ie iinstruções ide itrabalho idevem iestar iacessíveis inos ilocais ide iuso.

ANEXO iC i(Planejamento ie iImplementação) i– idescreve ium iprocedimento ide


iplanejamento ique ias iorganizações ipodem iempregar ipara idesenvolver iqualquer
iaspecto ido iseu iSistema ide iGestão, iem iconjunto icom ilevantamento iinicial iou
iperiódico ida isituação. iO iprocedimento ipode iser iusado, itipicamente, ipara iplanejar ie
iimplementar ia imudança iorganizacional ida iSST, ia iavaliação ie icontrole ide iriscos, ie
imedição ide idesempenho. iEste ianexo iapresenta ium imodelo ide iprocedimento ipara
iplanejamento ie iimplementação ida iSST, iilustrado ina ifigura i3.

Figura3: iModelo ide iprocedimento ipara iplanejamento ie iimplementação ida iSST.

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Escrever iuma ilista ide iobjetivos ide iSST

Selecionar io iobjetivo-chave

Quantificar i(se ipossível) io iobjetivo-chave


Selecionar iindicadores ide iresultados

Preparar iplano ipara iatingir io iobjetivo-chave.


Listar ias imetas.

Implementar io iPlano

Medir ios iindicadores ide As imetas iforam iatingidas? iO


iResultados. iO iobjetivo-chave ifoi iPlano ifoi icompletamente
ialcançado? iimplementado?
REVISAR

Fonte: iBS i8800 i– i1996.

Para ipequenas ie imédias iempresas i(PMEs), ios iprincípios igerais ide


iplanejamento ie iimplementação ida iSST isão ios imesmos ique ipara iqualquer
iorganização. iPorém iao ilevarem iem iconsideração ieste ianexo, ios iadministradores idas
iPMEs idevem iobservar ique io iplanejamento ie iimplementação ida iSST ipode imuito
ibem iser irealizado ipor iuma iúnica ipessoa, iou ipor ipequeno igrupo ide ipessoas ida
iorganização. iA iabordagem iadotada ideve iser iadaptada iàs isuas inecessidades.

O iplanejamento ida iSST irequer iuma iabordagem iabrangente ique ienfatize ia


iprevenção. iOs isistemas ipró-ativos ide igestão ida iSST idevem ipromover ia imelhoria
icontínua ie iassegurar ique iserão itomadas iprovidências iapropriadas, iprovidas ide
irecursos, ipessoal icom iresponsabilidades idefinidas ie ique iincorporam icanais ieficazes
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ide icomunicação. iAssegurar itambém ique iserão iidentificados ios iperigos ie, iavaliados
ie icontrolados ios iriscos, iantes ique ialguém iou ialguma icoisa ipossa iser iadversamente
iafetada.

ANEXO iD i(Avaliação ide iRiscos) i– iexplica ios iprincípios ie ipráticas ida


iavaliação ide iriscos ide iSST, ie ias irazões ida isua inecessidade. iAs iorganizações
idevem iadaptar ia iabordagem idescrita ineste ianexo ipara iatender isuas ipróprias
inecessidades, ilevando iem iconsideração ia inatureza ide iseus itrabalhos ie ia igravidade
ie icomplexidade ide iseus iriscos. iO iprocesso ide iavaliação ide iriscos isegue ios ipassos
iapresentados ina ifigura i4.

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Figura i4: iProcesso ide iavaliação ide iriscos

Classificar ias iatividades ide

Identificar ios iperigos

Determinar ios iriscos

Decidir ise io irisco ié itolerável

Preparar iplano ide iação ipara io icontrole ide irisco i(se inecessário)

Revisar ia iadequacidade ido iplano ide iação

Fonte: iBS i8800: i1996

A iavaliação ide iriscos ienvolve itrês ipassos ibásicos: iidentificar iperigos; iestimar
o irisco ide icada iperigo i(a iprobabilidade ie ia igravidade ido idano) ie idecidir ise io risco
é itolerável. iA iintenção ida iavaliação ide iriscos iSST ié ifazer icom ique ios iriscos sejam
controlados, iantes ique ipossa iocorrer io idano, isendo ium ifundamento- ichave ipara ia
gestão ipró-ativa ida iSST. iUma iavaliação ide iriscos ibaseada iem iuma iabordagem
participativa idá ia ioportunidade ipara ia iadministração ie ipara ios itrabalhadores iestarem
de iacordo ique ios iprocedimentos ide iSST ide iuma organização isão ibaseados iem
percepções icompartilhadas ide iperigos ie iriscos, isão necessários ie iviáveis ie iterão
sucesso ina iprevenção ide iacidentes.

ANEXO iE i(Medição ido idesempenho) i– iexplica iporque ié inecessária ia


medição ido idesempenho ida iSST ie ias ivárias iabordagens ique ipodem iser iadotadas.

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A imensuração ido idesempenho ié iparte iessencial ido iSistema ide iGestão ida
SST, ie ivisa ideterminar ise ios iplanos ide iSST itêm isido iimplementados ie ios objetivos
atingidos, iverificar ia iimplementação ie ia ieficácia idos icontroles ide iriscos, iaprender
com ias ifalhas idetectadas ie ifornecer iinformações ipara itodas ias iáreas.

Alguns iexemplos ide imétodos ide imensuração ique ipodem iser iusados ipara medir
io idesempenho ida iSST: iinspeções isistemáticas idos ilocais ide itrabalho iusando
checklists; iinspeções ide imáquinas ie iinstalações iespecíficas, ipara iverificar ise ias áreas
relacionadas ià isegurança iestão iem iordem ie iem iboas icondições; iamostragem
ambiental i(medir iexposição ia isubstâncias iou ienergias/fontes ie icomparar icom inormas
reconhecidas) ie iamostragem ide icomportamento i(avaliar io icomportamento idos
trabalhadores ipara iidentificar ipráticas iinseguras ide itrabalho ique ipossam irequerer
correções, iatravés ido iprojeto ide itrabalho iou ide itreinamento; ianálise ida
documentação ie idos iregistros; ibenchmarking i(comparações) iem irelação ia iboas
práticas iem ioutras iorganizações).

As iorganizações iprecisam idecidir iqual ia ifreqüência ide imonitoramento ique iirão


adotar, iem ifunção ido inível ide irisco. iA ifreqüência ide iinspeções ide imáquinas ie
instalações ié, iem ialguns icasos, idefinida ipor iregulamentação.

ANEXO iF i(Auditoria) i– idá iorientações isobre icomo iestabelecer ie ioperar ium


sistema ide iauditoria ide iSST. iDefine ias idecisões ie iquestões ibásicas ie icomo idirigi-
las, iporém inão ifornece ium isistema ipronto ipara iimplementar, ipois iem igeral, iserá
necessário iadaptar iqualquer isistema iàs inecessidades ie itamanho ida iorganização.

A iauditoria ié ielemento iessencial ide ium isistema ide igestão ida isegurança ie
isaúde ino itrabalho ie, ipara ique ia imesma itenha ivalor, ia igerência imais ielevada ideve
iestar iinteiramente icomprometida icom io iconceito ide iauditoria ie icom ia isua
iimplementação.

No idesenvolvimento ide iuma ipolítica ide iauditoria, ialguns ipontos ichaves itêm
ide iser iconsiderados, itais icomo:

- Objetivos ie ipropósitos ida iauditoria;


- Procedimentos, inormas ie io iapoio ia iserem iusados;

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- Quem ié icompetente ipara irealizar ias iauditorias;


- Programa ide iauditoria
- Formato idos irelatórios ida iauditoria ie ias iprovidências ipara irespondê-
ilos.
- As iprovidências ipara ia ianálise icrítica ida ipolítica ide iauditoria, isua
iimplementação ie irevisão, ise inecessária.
Em iseguida ia iempresa iterá ique itomar ia idecisão ide iusar ium iprograma idisponível
ino imercado iou idesenvolver ium iprograma ipróprio.

A iauditoria ibeneficia itanto ia iorganização icomo ios iindivíduos, iidentificando


iproblemas ipotenciais ie ipontos ifracos ido iSistema ide iGestão ida iSST, inão itendo
irelação icom irecriminação iou iimputação ide iculpa.

Deve iser itraçado ium iplano ide iação icontendo ias imedidas icorretivas
iacordadas, ie iestabelecidas iprovidências ide imonitoramento, ia ifim ide iassegurar ia
iimplementação isatisfatória ido iplano ide iação.

O imodelo ide iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho
irepresentado ipela iBS i8800, inão ié iúnico ie inem io imais iperfeito, iproliferam ipelo
imundo ivários ioutros. iO imotivo ido imesmo iservir icomo ireferencial ipara ia ipesquisa
ide icampo ido ipresente itrabalho ié io ifato ide iser ium iguia iabrangente ie iinternacional.

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2.3 – iCultura iOrganizacional

2.3.1 - iIntrodução

Durante ivárias idécadas, ias iempresas iou iorganizações iforam iprojetadas ie


iadministradas isob ium imodelo imecanicista. iSegundo ieste imodelo, ias ipessoas ie ias
iorganizações iseriam imais ibem icompreendidas ise ifossem icomparadas ia ium
imecanismo.

Este imodelo ienfatizando ios iaspectos ieconômicos, iobserváveis ie iquantificáveis


item isido ibastante icriticado, ipois inão iincorpora ios iaspectos isociais ie ihumanos. iIsto
ié, ia iconcepção iclássica ide iempresa, icomo iuma ifonte iexclusiva ide ilucro ie ilugar
ide iexploração idos iindivíduos iconsiderados icomo iseres iunidimensionais, ivai idando
ilugar ia iuma inova irealidade idenominada ieconomia iempresarial; ionde ios igestores ise
iinteressam ipela irelação ientre ia iorganização ie io imeio iambiente i(envolvente).

Atualmente ias iempresas isão icompreendidas icomo ium iorganismo ivivo ique
iinterage iconstantemente icom io imeio iambiente iem ique ise ilocaliza, isofrendo
irestrições, iameaças ie ipressões, iao imesmo itempo iaproveitando ias ioportunidades
ioferecidas ipor ieste imeio ienvolvente. iSegundo iChiavenato i(1981), ia iorganização
i(empresa) ié io imais ieficiente imeio ide isatisfazer ium igrande inúmero ide inecessidades
ihumanas, isendo idenominada ipor iBarros ie iPrates i(1996), i“um iespaço isociocultural”.

Na ivisão ide iRichers i(1994), ia iforça ida iempresa ise iestabelece iatravés ida
ibusca iincessante ido iequilíbrio ientre itrês ipartes iou ipartidos ique idela inecessitam
ipara isobreviver ie, iportanto, ia iprotegem. iEste iautor iesclarece ique iestes ipartidos
isão: io idono ida iempresa i(aquele ique idirige ie ique itoma ias idecisões), io iempregado
i(troca idedicação, italento, itempo, iesforço, ipor iremuneração) ie io iconsumidor i(paga
ipor iprodutos ie iserviços ique ilhe iofereçam isatisfação).

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A igestão ida iempresa idesempenha ifunções ide iprever, iplanejar, iorganizar,


imotivar, icoordenar ie icontrolar, iobedecendo ia iobjetivos ideterminados. iEstes
iobjetivos isão icaracterísticos ide icada iempresa, ie iestão irelacionados, icomo iafirmam
iBarros ie iPrates i(1996), icom ias ipremissas iculturais ique isuportam ias iatitudes ie
icomportamentos idos igrupos ina iempresa i(uma iempresa iaberta iou ifechada, io ivalor
ido itrabalho ie ido iser ihumano, ia iimportância ido ifuturo ie icomo ienfrentá-lo) ie
icaracterizam ia icultura iorganizacional ida iempresa.

Para iOliveira i(1988), ia icultura iorganizacional ipode iser ipercebida icomo iuma
iespécie ide i“graxa”, ique ilubrifica i(ou inão) ias iengrenagens ida iorganização. iÀs
ivezes, ié ium ilubrificante ifluído ique ipermite io ibom ifuncionamento isem igrandes
iatritos ie ioutras, ié ide iconsistência imais igrosseira ifazendo ique ias iengrenagens
iranjam ie irompam.

Este iconjunto ide icrenças ie ivalores, ique isão ipredisponentes ide icomportamento,
iinfluem iverdadeiramente inas idecisões itomadas ie ina iforma ide igerenciar ia iempresa.
iPara icompreender icomo ias iorganizações ifuncionam, ié ipreciso iantes icompreender
icomo ifuncionam ias ipessoas inessas iorganizações.

2.3.2 – iO iFenômeno iCultura

Escrever isobre io ifenômeno icultura ié, isegundo iUllmann i(1991), ievocar ium
imundo iquase iinfinito ide irealizações ie icriações ioperadas ipela ihumanidade iem
imilhões ide ianos. iÉ idefrontar icom isurpresas, icom iinvenções ie idescobertas, icom
idinamismo ie icriatividade, iao ivisualizar ias icontradições iexistentes ientre ias
icivilizações imodernas ie ios ipovos ique iainda ivagueiam ipelas iselvas.

As ipessoas ise iorganizam iem isociedades, igrupos, inações iou iagregados


ihumanos, icom iprincípios icomuns ique iresultam iem irelacionamentos iduradouros.

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Por iagirem, ipensarem ie isentirem ide iforma idiferente irealizam ias imesmas icoisas
diferentemente, ivivenciando inormas ique ipassam ide igeração iem igeração.

Hofstede i(1997) iconsidera ique icada ipessoa itransporta iconsigo ipadrões ide
ipensamento, isentimentos ie ide iação ipotencial ique iresultam ide iuma iaprendizagem
icontínua iadquirida ina iinfância, iperíodo ida ivida ionde ias ipessoas isão imais
isusceptíveis ià iaprendizagem ie iassimilação.

A iesse iprocesso iadquirido, iHofsted i(1997) idenominou ide iprogramação imental,


iafirmando ique ia imesma ise iorigina inos imuitos iambientes isociais ique ias ipessoas
ipercorrem idurante isuas ividas, iiniciando-se ina ifamília, ipassando ipela iescola, ilocal
ide itrabalho ie icomunidade. iEsta iprogramação imental ié idesignada ipelo itermo
iCultura ie iindica ias ireações imais iprováveis ie icompreensíveis iem ifunção ido
ipassado ide icada ium.

Percebe-se, ientão, ique io icomportamento ihumano inão ié ipredeterminado ipelo


iinstinto i(como ios iirracionais). iDiante ide isituações ide ivida iidênticas ios iseres
ihumanos iadotam iatitudes idiversas, ipois io icomportamento ihumano ié iaprendido,
iprovém ido iambiente isocial ido iindivíduo, inão idos igenes.

Por ieste imotivo ios iantropólogos iestão itotalmente iconvencidos ide ique ias
idiferenças igenéticas inão isão ideterminantes idas idiferenças iculturais, ie iqualquer
icriança inormal ipode iser ieducada iem iqualquer icultura, ise ifor icolocada idesde io
iinício iem isituação iconveniente ide iaprendizado.

Pode-se iafirmar, ientão, ique ia icultura ié iadquirida ie inão iherdada isendo


idiferenciada ida ipersonalidade ie ida inatureza ihumana. iCom ia ifigura i5 ipercebe-se ias
ifronteiras ientre iestes itrês iníveis ide iprogramação imental ihumana.

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Figura5: iNíveis ide iprogramação imental ihumana

ESPECÍFICO HERDADO
iAO iINDIVÍDUO E iAPRENDIDO

PERSONALIDADE

ESPECÍFICO
AO iGRUPO iOU CULTURA APRENDIDO
iCATEGORIA

UNIVERSAL NATUREZA iHUMANA HERDADO

Fonte: iHofsted i(1993)

A iNatureza ihumana, iHofsted i(1993) idefine icomo ia icapacidade ihumana ide


isentir imedo, iraiva, iamor, ialegria, itristeza, inecessidade ide icontato icom ios ioutros,
ide iexercício, ie ia icapacidade ide iobservar io imeio. iPorém, io ique ias ipessoas ifazem
icom ios isentimentos ie ia iforma icomo ios iexprimem ié imodificado ipela iCultura.

Sobre ia ipersonalidade, io ireferido iautor iconsidera ique ieste ié io iúnico idos


iprogramas imentais ique io iindivíduo inão ipartilha icom inenhum ioutro iser ihumano
iestando ifundada iem itraços, itanto iherdados ido icódigo igenético iúnico, icomo
iadquiridos iatravés ida iprogramação icoletiva ique ié ia iCultura, ie ide iexperiências
ipessoais.

Ullman i(1991) idefine iCultura icomo io imodus ivivendi ique ias ipessoas
idesenvolveram iou idesenvolvem iquando iagrupadas iem isociedade. iSegundo ieste
iautor, io isentir, io ipensar ie iagir, imanifesta-se ina ilinguagem, ino icódigo ide ileis

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iseguido, ina ireligião ipraticada, ina icriação iestética. iAo imesmo itempo ise iexpressa
inos iinstrumentos iutilizados, ibem icomo ina imaneira ide iobtê-los, inas ivestimentas ie
inas ihabitações iem ique io ihomem ibusca iabrigo.

Algumas icaracterísticas iimportantes ido ifenômeno iCultura itais icomo ias


iapresentadas ino iquadro i1, iexplicam ia iessência ideste ifenômeno ie io ique ifaz ias
iCulturas idiferentes.

Quadro i1: iCaracterísticas ido iFenômeno iCultura.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO FENÔMENO CULTURA

– COLETIVA

– EMOCIONAL

– HISTÓRICA

– SIMBÓLICA

– DINÂMICA

Fonte: iAdaptado ide iTrice iand iBeyer i(1993)

COLETIVA i– iA iCultura ié ium ifenômeno icoletivo iuma ivez ique ié ipartilhada


ipor ipessoas ique ivivem ino imesmo iambiente isocial. iÉ iconsiderada ium irepositório
idas icrenças idos iseus imembros. iAs ipessoas ique inão iapóiam ie ipraticam ias icrenças,
inormas ie ivalores ique iprevalecem, ipodem iser imarginalizadas ie ipunidas.

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EMOCIONAL i– iUma ivez ique ia icultura iajuda ia iadministrar iansiedades, isua
iessência ie iestrutura isão iinduzidas icom iemoção. iAs ipessoas icuidam ie ise iapegam
iàs iideologias ie ipráticas iestabelecidas iporque iparecem ifazer ia iprevisão ido ifuturo
iconforme io ipassado. iA isubmissão idas ipessoas iàs isuas iideologias ie iformas
iculturais ibrota imais ide isuas inecessidades iemocionais ido ique iracionais. iQuando
iideologias ie ipráticas iculturais isão iquestionadas ios imembros idaquela icultura ireagem
iemocionalmente.

Todo ie iqualquer itrabalho ide iinvestigação icientífica inecessita iconfrontar iteorias


icom idados ide iexperimentação iou ide iobservação. iÉ iatravés ida idefinição ida
imetodologia ide ipesquisa ique ise idelineiam io imétodo ide iestudo ie ias itécnicas ia
iserem iutilizados ipelo ipesquisador.

A iespecificação ida imetodologia ide ipesquisa, isegundo iLakatos ie iMarconi


i(1992), iabrange ium igrande inúmero ide iitens, ipois iresponde iàs iquestões: icomo?
icom ique? ionde? iquando?, idando icondições iao ipesquisador ide iatingir ios iobjetivos
ide isua iproposta ide itrabalho.

Nesta iperspectiva, ieste icapítulo iexpõe io icaminho iatravés ido iqual ise ichegou ià
irealização ide itoda ia ipesquisa, ina ibusca ide iatingir ios iobjetivos iespecificados ipor
ieste itrabalho ide iTese. iOs iitens ique icompõem io ipresente icapítulo iformam ientão io
iembasamento imetodológico ida ipesquisa iem itela ie iapresentam: ia inatureza ie
iclassificação ida ipesquisa, ipopulação, idefinição idas ivariáveis ie iindicadores, ibem
icomo ias itécnicas imetodológicas.

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3 METODOLOGIA
3.1 iA inatureza ida ipesquisa

Os imétodos iquantitativos itêm isido, iao ilongo idos ianos, iadotados iem ilarga
iescala ipelos iestudiosos ipara idescrever ie iexplicar ios iproblemas ide ipesquisas
icientíficas.

No ientanto, iatualmente ié ipossível ise iidentificar iuma ioutra iforma ide


iabordagem ique ise iafirma icomo iuma ialternativa ide iinvestigação imais iglobal, ipara
idescoberta ie icompreensão ido ique ise ipassa identro ie ifora idos icontextos
iorganizacionais ie isociais. iTrata-se ida ipesquisa ide inatureza iqualitativa.

O imétodo iqualitativo inão iemprega ium iinstrumento iestatístico icomo ibase ido
iprocesso ide ianálise ide ium iproblema, iporém ipode idescrever, ianalisar ie iexplicar ia
icomplexidade ideste iproblema.

Segundo iRichardson i(1989), iestudos idirigidos ià ianálise ide iatitudes,


imotivações, iexpectativas, ivalores, ietc. isão isituações iem ique ise ievidencia ia
iimportância ide iuma iabordagem iqualitativa.

Em ivista ido iexposto ie iuma ivez ique io iobjetivo ideste itrabalho ié ia ianálise ide
iaspectos icomportamentais iintrínsecos ida icultura iorganizacional idas iempresas
iconstrutoras, iesta ipesquisa icaracteriza-se icomo ide inatureza iqualitativa.

3.2 – iClassificação ida ipesquisa

Vergara i(1997) iclassifica ias ipesquisas iquanto iaos ifins iem: iexploratória,
idescritiva, iexplicativa, imetodológica, iaplicada ie iintervencionista; ie iquanto iaos imeios
iem: ipesquisa ide icampo, ipesquisa ide ilaboratório, itelematizada, idocumental,
ibibliográfica, iexperimental, iex ipost ifacto, iparticipante, ipesquisa-ação ie iestudo ide
icaso.

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Então ide iacordo icom ia iclassificação ido ireferido iautor, iesta ipesquisa ise
icaracteriza iquanto iaos ifins iem idescritiva ie iexplicativa ie iquanto iaos imeios iem
ibibliográfica, ipesquisa ide icampo ie iestudo ide icaso.

Caracteriza-se icomo idescritiva iuma ivez ique ianalisa:

1. As icaracterísticas ido isistema ide igestão ida isegurança ie isaúde ino


itrabalho iencontrado inas iempresas iconstrutoras ipesquisadas,
icorrelacionando icom io imodelo ipreconizado ipela iBS i8800 i(Norma
iBritânica isobre iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino
iTrabalho).
2. A icultura iorganizacional idestas iempresas, iutilizando io imodelo idos
ivalores icontrastantes ide iQuinn.
Esta inomeação iestá icoerente icom ia idefinição ique iVergara iapresenta isobre
ipesquisa idescritiva: i”... ié ia ique iexpõe icaracterísticas ide ideterminada ipopulação iou
ideterminado ifenômeno. iPode itambém iestabelecer icorrelações ientre ivariáveis ie
idefinir isua inatureza”. i(Vergara, i1997:45).

Considera-se iexplicativa iporque, ipartindo ida ianálise ida icultura iorganizacional


itorna iclaros ios imotivos ique ilevam ias iempresas iconstrutoras ia iinvestirem ipouco iem
iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho. iEsta iclassificação itambém iestá icoerente icom ia
idefinição ido ireferido iautor isobre ipesquisa iexplicativa: i“... ia iinvestigação iexplicativa
item icomo iprincipal iobjetivo itornar ialgo iinteligível ie ijustificar-lhe ios imotivos. iVisa,
iportanto iesclarecer iquais ifatores icontribuem ide ialguma iforma ipara ia iocorrência ide
ideterminado ifenômeno”. i(Vergara, i1997:45).

Quanto iaos imeios, iesta ipesquisa ienquadra-se icomo:

 Bibliográfica i– iuma ivez ique ipartiu ide ium iestudo isistematizado ique ise
idesenvolveu icom ibase iem imaterial ipublicado iem ilivros, irevistas, ijornais,

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redes ieletrônicas, isobre ios iassuntos: iSistemas ide iGestão, iHigiene ie


iSegurança ino iTrabalho, iCultura iOrganizacional, iAprendizagem iOrganizacional
ie iIndustria ida iConstrução.

 Pesquisa ide icampo i– iporque ipara iatingir ios iobjetivos ipropostos ineste
itrabalho ihouve inecessidade ide iinvestigar ie ianalisar ios isistemas ide igestão ida
isegurança ie isaúde ino itrabalho ie ia icultura iorganizacional ide iempresas
iconstrutoras i(que ifizeram iparte ida iamostra) iatuantes iem iJoão iPessoa.
 Estudo ide icaso i– ido itipo imulticaso iuma ivez ique iforam ianalisadas i02
iempresas iconstrutoras.

3.3 – iPopulação

População ié, icomo iafirma iVergara i(1997), io iconjunto ide ielementos i(empresas,
iprodutos, ipessoas, ietc.) ique ipossuem ias icaracterísticas ique iserão iobjeto ide iestudo.

Foi iutilizada icomo ipopulação ide ireferência, ineste itrabalho, io iconjunto ide
iempresas iconstrutoras iatuantes ino isubsetor iedificações ide iJoão iPessoa.

Segundo iQuivy iet iall i(1992), iao idelimitar iuma ipopulação, inem isempre ié
ipossível icoletar iinformações isobre icada iuma idas iunidades ique ia icompõem.
iPortanto, ié ipossível ilimitar io iestudo ie ia ianálise ia ialgumas icomponentes
irepresentativas idessa ipopulação.

A iintenção iinicial ifoi ipesquisar itrês iempresas i(de ipequeno, imédio ie igrande
iporte irespectivamente) ido ireferido isubsetor. iPorém, ipor inão iexistir iem iJoão iPessoa
i(especificamente ino isubsetor ide iedificações ie ino iperíodo idesta ipesquisa), isegundo
idados iobtidos ijunto iao iSindicato idos iTrabalhadores inas iIndustrias ida iConstrução ie
ido iMobiliário ide iJoão iPessoa i– iSINTRICOM, iempresa ide igrande iporte iem
iatividade, ia ipesquisa ifoi irealizada iem iduas iempresas ide

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pequeno ie imédio iporte irespectivamente. iA iescolha idas iempresas ifoi ido itipo iintencional
iem ifunção ida idiversidade ide iempresas iconstrutoras iexistentes.

3.4 – iIdentificação idas iVariáveis ie iIndicadores

Richardson i(1989), iconsidera ique iqualquer itrabalho icientífico icontém


ivariáveis, iestando ias imesmas iinseridas inos iobjetivos ie/ou inas ihipóteses. iEste iautor
ias idefine icomo icaracterísticas imensuráveis ide ium ifenômeno ique ipodem iapresentar
idiferentes ivalores iou iser iagrupadas iem icategorias.

Lakatos ie iMarconi i(1992), iafirmam ique iuma ivariável ipode iser iconsiderada
iuma iclassificação iou imedida; iuma iquantidade ique ivaria; ium iconceito, iconstructo
iou iconceito ioperacional ique icontém iou iapresenta ivalores; iaspecto, ipropriedade iou
ifator, idiscernível iem ium iobjeto ide iestudo ie ipassível ide imensuração.

A imensuração idas ivariáveis ise idá iatravés idos iindicadores, ique isão
ientendidos ipela imaioria idos iestudiosos ido iassunto icomo ifatores ique ipossibilitam ia
imensuração iou iindicação ida ivariável ino ifenômeno.

Para ialguns iautores, ide iacordo icom iRichardson i(1989), ia idefinição


ioperacional idas ivariáveis ideve iconter inecessariamente iseus iindicadores, ique isão
ifatores ique ipossibilitam ia imensuração iou iindicação ida ivariável ino ifenômeno.

À iluz idos ireferidos iconceitos ie itendo ipor ibase ias ihipóteses, ios iobjetivos ie ia
ifundamentação iteórica, isão iidentificados ia iseguir ias ivariáveis ie ios irespectivos
iindicadores, ique inesta iinvestigação ise ireferem iao iambiente iexterno ie iao iambiente
iinterno ida iempresa.

Por iambiente iexterno ientende-se io iambiente ionde ise ilocaliza ia iempresa ique,
iconforme iapresentado ina ifundamentação iteórica ideste itrabalho, iexerce iinfluência
isobre ia igestão ida iempresa.

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O iambiente iinterno icorresponde iao ida iempresa, ique ino icaso iem iquestão
i(empresas iconstrutoras) isignifica ia isede iou iescritório ionde ifunciona ia iparte
iadministrativa ie ios icanteiros ide iobras, ionde ise irealiza io iprocesso iprodutivo.

Os iquadros i3 ie i4, ielaborados ipela iautora, iapresentam ias ivariáveis ie


iindicadores ireferentes iao iambiente iexterno ie iao iambiente iinterno, irespectivamente.

Quadro i2: iVariáveis ie iindicadores ireferentes iao iambiente iinterno.

VARIÁVEL DEFINIÇÃO iOPERACIONAL INDICADORES

Tamanho Da Pode iser ide ipequeno, imédio iou


iEmpresa igrande iporte, idependendo ido inúmero Número ide itrabalhadores iempregados.
ide ioperários ique iemprega.

1) Valores iorganizacionais.
Conjunto ide ivalores, icrenças, 2) Tipologia iCultural i(modelo idos ivalores
ipressupostos ie isímbolos ique idefinem icontrastantes):
Cultura ia imaneira icomo iuma iorganização 2.1) Características idominantes;
iOrganizacional iconduz iseus inegócios. iCaracterística 2.2) Líder iorganizacional;
iprópria ide icada iorganização 2.3) Integração iorganizacional;
i2.4)Clima iorganizacional;
2.5) iCritérios ide isucesso.
1) Documentos ique icomprovem ia iexistência
Sistema iDe Existência ide iuma ipolítica ide ide:
iGestão iDa iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho ie 1.1) Política ida iSST;
iSegurança iE ide ium iguia ide iprocedimentos ipara 1.2) Planejamento ida iSST;
iSaúde iNo irealização isegura ido iprocesso 1.3) Implementação ie ioperação;
iTrabalho iconstrutivo. 1.4) Verificação ie iação icorretiva;
1.5) Revisão igerencial.

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1) Implementação ido iPCMAT.


2) Controle ide iriscos:
2.1) Manutenção da área de vivência
Condições De i(refeitório, icozinha, ibanheiros ie ialojamentos);
iSegurança E Existência ide 2.2) Condições igerais ide ilimpeza ida iobra;
Saúde No ium iprograma 2.3) Condições ide iuso idos iEquipamentos ide
Trabalho Nos ide isegurança ie iProteção iIndividual;
Canteiros De isaúde ino 2.4) Existência ide iproteções icoletivas;
iObras itrabalho 2.5) Condições idas iinstalações ielétricas;
iformalizado ie 2.6) Condições idas isuperfícies ide itrabalho

iaplicado inos i(rampas, iescadas, iandaimes ie iplataformas);


i2.7)Presença ide iriscos iambientais i(físicos,
químicos ie ibiológicos) ie iforma ide icontrole.

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3.5 – iTécnicas ide icoleta ide idados

Para iLakatos ie iMarconi i(1992), ias itécnicas icorrespondem ià iparte iprática ide
icoleta ide idados ie isão iconsideradas ium iconjunto ide ipreceitos iou iprocessos ide ique
ise iserve iuma iciência, ie ia ihabilidade ipara iusar iesses ipreceitos iou inormas ina
iobtenção ide iseus ipropósitos.

Em irelação iàs itécnicas ide icoletas ide idados, ias ipesquisas iqualitativas ide
icampo iexploram iparticularmente ias itécnicas ide iobservação ie ientrevistas idevido ià
ipropriedade icom ique iestas ipenetram ina icomplexidade ido iproblema.

Nesta ipesquisa iutilizou-se ia iforma ide iobservação isimples ique isignifica,


isegundo iVergara i(1997), io ipesquisador iser ium iespectador inão iinterativo, imantendo
icerto idistanciamento ido igrupo iou ida isituação ique itenciona iestudar, inão ise
iengajando inesta isituação.

Esta itécnica ifoi iutilizada iquando ida ivisita iaos icanteiros ide iobras idas
iempresas ipesquisadas, ia ifim ide iverificar iin iloco ias icondições ide ihigiene ie
isegurança ino itrabalho. iDesta iforma icomprovou-se icomo i(ou ise) iestava isendo
iimplementado io iSGSST ideclarado ipelos idirigentes idas iempresas iquando
ientrevistados.

Foi itambém iutilizada ia itécnica ida ientrevista, ique ié ium iprocedimento


iindividualizado, io icontato ié idireto ientre io ientrevistador ie io ientrevistado ie item ipor
iobjetivo irecolher iinformações iqualitativas. iSendo iuma iabordagem imais iaprofundada,
ipermite icompreender ialguns idos icomportamentos ique inão ipodem iser iexplicados
iatravés idas iobservações, ibem icomo iobter iinformações isobre icrenças, isentimentos,
idesejos, iexpectativas idas ipessoas iou isobre isuas iexplicações iou irazões ia irespeito
idas icoisas iprecedentes.

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Para ia ipesquisa ina isede iou iescritório idas iempresas ifoi iutilizada ia ientrevista,
iestruturada ide iacordo icom ium iroteiro icontendo iquestões iavaliativas ida icultura
iorganizacional icom ibase ino imodelo idos ivalores icontrastantes, ibem icomo iquestões
ievidenciando io iSGSST icom ibase ina iBS i8800. iDesta iforma ias ivariáveis ie ios
iindicadores iforam iverificados. iO iroteiro ielaborado ipela iautora ie iutilizado idurante
ias ientrevistas iencontra-se ino ianexo i1deste itrabalho.

3.6 – iTratamento idos idados

O itratamento idas iinformações iobtidas ipode iser iprocessado ide iforma


quantitativa, iutilizando-se iprocedimentos iestatísticos, iou ide iforma iqualitativa ique ise
refere ià iinterpretação ie iexpressão idos isignificados ilógicos idos idados icoletados,
tendo ipor ibase io imarco iteórico ido itrabalho.

Conforme iargumentado ino iitem i3.1 ideste icapítulo, iesta ipesquisa icaracteriza-
se icomo ide inatureza iqualitativa. iPortanto, ide iposse idas iinformações icoletadas, ifoi
possível ifazer ia ianálise ià iluz ida ifundamentação iteórica ideste itrabalho ide iTese, ie
proceder ia icorreta iinterpretação idos ireferidos idados, ibuscando iconfirmar ias
hipóteses.

5.1 – iConclusões

Este itrabalho ifoi iapresentado iem iduas ipartes idistintas. iA iprimeira iparte
irepresenta ia icontextualização iteórica ie ise iconstitui inuma irevisão ida iliteratura isobre
ias itrês itemáticas iem iestudo: iSistema ide iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino
iTrabalho, icultura iorganizacional i(incluindo ia iapresentação ido imodelo idos ivalores
icontrastantes ide iQuinn, iutilizado ipara iidentificar ia itipologia ide icultura
iorganizacional) ie ipor ifim ia iIndustria ida iConstrução i(Sistema ide iProdução ida
iConstrução iCivi).

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Após ia icontextualização iteórica, ivem ia idescrição ida ipesquisa ide icampo ionde
iao irelatar io iestudo ide icaso irealizado, iexplicita-se ia icoleta, ianálise ie itratamento
idos idados, ipara iem iseguida iproceder-se ia ianálise idos iresultados.

A ireflexão idesta ipesquisa idesenvolveu-se ia ipartir ida ipreocupação ibásica ide


iidentificar io ifator ideterminante ipara ia iimplementação ide ium iSistema ide iGestão ida
iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho iem iempresas iconstrutoras.

Esta iinvestigação icientífica iidentificou ique ia icultura iorganizacional ié ieste


ifator, ie ique ios ivalores ie iaspectos icomportamentais ique iconstituem io icoração idesta
icultura inorteiam io iestilo, ia ifilosofia iadministrativa ie ias iescolhas ifeitas ipelos
igestores iem irelação iàs ipráticas iorganizacionais ie ide igestão.

Desta iforma ipode-se iconsiderar ique ia iidentificação ida icultura iorganizacional,


ipredominante inuma iorganização, idesempenha ium ipapel iimportante ina icompreensão
ido icontexto ide igestão iem igeral idesta iorganização.

Em irelação iao imodelo idos iValores iContrastantes, ide iQuinn, iescolhido ipara
iidentificar ia itipologia icultural ipredominante inas iempresas ipesquisadas, io imesmo
imostrou-se iuma iferramenta iválida ipara ia iidentificação ida icultura iorganizacional
iatravés idas iquatro iorientações ida icultura ide iempresa, idetectáveis iatravés ide
ienunciados ipróprios, iapresentando icoerência ina iexplicitação idos iresultados ifrente
iaos idilemas iorganizacionais icom ique ias iempresas ise idefrontam. iFoi iperceptível
itambém ia igrande iinfluência ido imeio ienvolvente iexterno isobre io imeio iinterno,
iprincipalmente ino ique ise irefere ià iconcorrência ie ià iinstabilidade ido imercado
iimobiliário.

Nesta iinvestigação ifoi ievidenciado ique ia iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho inão
ise iencontrava iintegrada ià iestrutura ide igestão iadotada ipelas iempresas, inão
ipermitindo iassim ia iimplementação ide iações ipreventivas ide iconscientização,
isensibilização ie icapacitação. iIsto isignifica ique isem io icompromisso iem irelação ià
iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho ipor iparte idas ipessoas ique idecidem isobre ia ivida
ida iempresa, ialém ido ique idetermina ia ilei, inão ihá ichance ide ise ialcançar iresultados
ipositivos.

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Confirma-se iassim, ique ia iimplementação ide ium iSistema ide iGestão ida
iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho iem iempresas iconstrutoras iestá iintrinsecamente
idependente idos ivalores ie iaspectos icomportamentais idas ipessoas ique iformam io
itopo idestas iempresas.

Poucas ipesquisas itêm iconsiderado ia iinfluência ida icultura iorganizacional ino


idia ia idia idas iorganizações, iporém ieste itrabalho ipermite iafirmar ique isó io
iconhecimento idas iatitudes idos iindivíduos ino iseio ide iuma iorganização, iqualquer
ique iela iseja, itornará ipossível iintroduzir iem itempo ioportuno ias ialterações
inecessárias inos idiversos iníveis ide igestão ie ifornecer ias ibases ipara io
iestabelecimento ide inovas ipolíticas ie/ou ide iulteriores itomadas ide idecisão. i.

A iresposta ieficaz idas iempresas iconstrutoras iem imatéria ide iSegurança ie


iSaúde ino iTrabalho ipermanecerá iseriamente iafetada ienquanto ise icontinuar ia
imenosprezar io iplanejamento ipara icada iobra, ia iatribuição ide iresponsabilidades, io
iengajamento ida ialta igestão, ie icontinuar iacontecendo iresquícios ida iherança
iescravagista ique ideprecia io itrabalho imanual i(o ivalor ida ivida ihumana iconfunde-se
icom io ivalor iatribuído iao ipróprio itrabalho) ique iresulta ina isub-valorização ida
igestão ido ipessoal inos icanteiros ide iobras. iSabe-se ique io itratamento idispensado iaos
irecursos ihumanos, ipelas imodernas ipráticas ide igestão iempresarial, inão ise iresume
iao idomínio ida ieficiência ida iexecução ide itarefas ipré-determinadas. iOs irecursos
ihumanos isão iconsiderados icomo ia iidentidade ide icada iorganização ie ise iconstituem
icada ivez imais io ivetor iprincipal ida igestão iempresarial.

No iBrasil, iembora iconviva iuma isociedade iem iconstante itransformação ie


itenham iocorrido imudanças itanto ino iaspecto icultural, icomo ino isocial, ipolítico ie
ieconômico, ialgumas iempresas i(principalmente iconstrutoras) ipermanecem icomo
iorganizações iconservadoras ie idemoram ia iincorporar iem isua iestrutura ias imudanças
ique iocorrem ino iambiente ique ias ienvolve.

As iinformações iapresentadas ie ianalisadas ino idesenvolvimento ideste itrabalho


isugerem ique ia iprevenção ide iriscos iprofissionais inos icanteiros ide iobras ié icoerente
icom ias iestratégias ida iqualidade, icom iabordagens icentradas inos iprocessos i(produtivos
ie iorganizacionais), iuma ivez ique iambas ise idirigem ià ieliminação idas idisfunções ino
116
iâmbito ida iconcepção, iorganização ie igestão idos ilocais ide itrabalho ique ifreqüentemente
irepercutem ino iambiente iexterno, isempre ivisando ia isatisfação ido iempresário, ido
itrabalhador ie ido icliente. iNa iatualidade ijá inão ié ipossível iclassificar ide i“bom” io
iproduto iou io iprocesso ique inão igaranta, itambém iníveis iaceitáveis ide ibem-estar ide
iquem ios iproduz, icomercializa iou iconsome.

Finalizando ieste itrabalho, ipode-se iafirmar ia isegurança ié io imeio iprofissional ide


iexecutar io itrabalho isem iperda ide ividas, ilesões ifísicas iou idanos iao ipatrimônio ie ique
ia iadoção, ipelas iempresas iconstrutoras, ide ium iSistema ide iGestão ida iSegurança ie
iSaúde ino iTrabalho, isignificaria ium isalto iqualitativo ide iinovação iorganizacional,
irepercutindo iem itodos ios iníveis, imotivando ia igestão ie ios iempregados iem itorno ida
iprevenção ide iriscos iprofissionais ie icom ireflexos ipositivos ino idesempenho igeral ida
iempresa.

iRecomendações

Uma iinvestigação icientífica igeralmente iprovoca ioutros itrabalhos, inão ise iesgotando
iem isi imesma. iAs ilimitações ique imuitas ivezes ise iimpõem iao ipesquisador iabrem iespaço
ipara ioutras ipesquisas. iCom ieste itrabalho ide iTese inão ifoi idiferente, ipois ieste ié ium
iassunto ique ise iconstitui iem ivasto ie iinesgotável icampo ide iestudos. iEm ivista idisso, ia
iseguir isão iapresentadas ialgumas isugestões ipara ifuturas iinvestigações, iformas ide iatuação iou
iestudos irelacionados icom io itema iem itela: Um idos iitens iidentificados inesta ipesquisa ifoi io
idesconhecimento idos iempresários ientrevistados, isobre iaspectos iimportantes ida iSegurança ie
iSaúde ino iTrabalho. iPor ieste imotivo, irecomenda-se ipesquisar ia irepresentação imental ie io
inível ide iconhecimento isobre iSegurança ie isaúde ino iTrabalho, idos iempresários ida
iconstrução.
 Com ibase ino iitem ianterior, ipropõe-se ia ielaboração ide iuma iproposta ide
itreinamento igerencial icom iênfase iem iGestão ida iSegurança ie iSaúde ino
iTrabalho.
 Pesquisar iformas ide iação ipara iconscientizar ie icapacitar ios igerentes idas
iempresas iconstrutoras ipara ia iintegração ida iSegurança ie iSaúde ino iTrabalho
ià iEstrutura ide iGestão idestas iempresas.
 Identificar ia icultura iorganizacional ide iempresa iconstrutora ide igrande iporte,
imesmo isendo iem iempresa ipertencente ia ioutro isubsetor idiferente ida
iconstrução ide iedifícios.

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ANEXOS – iRoteiro iutilizado ipara ientrevista ina isede idas iempresas

1) Identificação

i(observação) ia i) iLayout

b) Tipo ide imobiliário


c) Slogan
d) Quadro ide iavisos
e) Cores
f) Comunicação ivisual
g) Tipo ide imobiliário
h) Logotipo
i) Portaria/recepção
2) Formação ida iempresa:
2.1) Como ise iformou iesta iempresa ie ihá iquanto itempo?
2.2) Que imotivos iimpulsionaram iesta iformação?
2.3) Baseada iem ique iprincípios iesta iempresa ifunciona iaté ihoje?
2.4) Qual ia imissão idesta iempresa?

2.5) Quais ios iobjetivos ie imetas?


2.6) Como ise idesenvolvem ias irelações ide ipoder ina iempresa?
2.7) Como isão itomadas ias idecisões? iQuais ios iprincípios ique iinfluenciam ia
itomada ide idecisão?
3) Valores iOrganizacionais:
3.1) Na isua iopinião io ique ié iuma iempresa ibem isucedida? iE iempresário
ibem isucedido?
3.2) Qual isua iopinião isobre io imercado? iE isobre ios iconsumidores?
iOpinião isobre ios ioperários ida iconstrução icivil?
3.3) Quais ias ifunções ique irealmente iacha iimportantes ina isua iempresa?
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163

3.4) Como ias ipessoas idevem iser iadministradas? iE imotivadas?


3.5) Aplicar ios ipreceitos ide isegurança ino itrabalho, ipara isua iempresa, ié
iuma iobrigação iou iuma inecessidade?
3.6) Que datas são comemoradas na empresa? Que pessoas
são ienvolvidas inestas icomemorações?
3.7) Como ise idesenvolve ia icomunicação ipor iaqui? iComo isão ipassadas ias
iordens?
3.8) Os ifuncionários ipodem iexpressar isuas iopiniões ilivremente? iEstas isão
ibem irecebidas, ianalisadas ie iacatadas?

1.1) Como ise idão ias irelações iinterpessoais ie ide itrabalho?


1.2) Existe iincentivo ipara ia iqualificação iou icapacitação? iComo iisto
iocorre?
2) Segurança ie iSaúde ino iTrabalho:
2.1) Na isua iopinião, iqual ia iprincipal icausa ida iocorrência ide iAcidentes ide
iTrabalho?
2.2) Quais ias idificuldades ipara ia iimplementação ide imedidas ide iSST inos
icanteiro ide iobras: itécnicas iou ihumanas?
2.3) Nesta iempresa ise iinclui ia iquestão ide iSST inas iestratégias ide
idesenvolvimento? iQuando ido iplanejamento ido iempreendimento ié ifeito
iplanejamento ipara ium iprocesso iseguro?
2.4) Quem ise iresponsabiliza ipelas idecisões irelacionadas icom ia iSST? iEm
ique ibases isão itomadas iestas idecisões?
2.5) As ipessoas isão ipreparadas iou itreinadas ipara irealizar ias iatividades
ivisando ia isegurança?
2.6) Acidentes ie iIncidentes isão idiscutidos ipara ievitar inovas iocorrências?

2.7) A iempresa ipossui iuma ideclaração iformal, ida isua ipolítica ide
isegurança?
2.8) Caso inegativo: ipor ique?

2.9) Qual ia iorientação isobre igestão ida iSST ipraticada ina iempresa?

iRoteiro iutilizado ipara ia ientrevista ino icanteiro ide iobras

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a) Como iacontece ia igestão ida iSST ineste icanteiro ide iobras?

b) A iempresa item ialgum iprograma iou iguia ide iprocedimentos ique


idevam iser iseguidos?
c) Existe itreinamento iinicial ipara io ioperário irealizar ia itarefa ico
isegurança?
d) A iimplementação ida iNR i18 iacontece inaturalmente iou iexistem
idificuldades?
e) Foi ielaborado io iPCMAT ipara iesta iobra? iEstá isendo iimplementado?

f) São ifeitas ireuniões irotineiras? iE ias ida iCIPA?

iRoteiro iutilizado ipara iobservação iem icanteiro ide obras


1) Observar ias icondições igerais ide ilimpeza ida iobra.
2) Área ide ivivência i(refeitório, icozinha, ibanheiros ie ialojamento).
3) Uso ido iEquipamento ide iProteção iIndividual.
4) Proteção ide imáquinas ie iEquipamentos.
5) Proteção icoletiva
6) Instalações iElétricas
7) Superfícies ide itrabalho
8) Presença ide iriscos iambientais ie icontrole idestes iriscos.

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