FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS

INSTITUTO EDUCACIONAL CÂNDIDA DE SOUZA

PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE

TRABALHOS CIENTÍFICOS:
Padrão de normas para o curso de pós-graduação em
Engenharia de Segurança do Trabalho

Profa. Msc Jussara Fernandes Leite

Belo Horizonte
2013
 JUSSARA FERNANDES LEITE

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE

TRABALHOS CIENTÍFICOS:
Padrão de normas para o curso de pós-graduação em
Engenharia de Segurança do Trabalho

Belo Horizonte
2013
 AGRADECIMENTO

A Deus, o que seria de mim sem a fé que eu tenho nele.

A Luciano Franco, companheiro, presente em todos os momento de minha vida.

Obrigada pelo carinho e compreensão.

Ao Prof. Wilson Chaves, coordenador do curso e amigo, pelo apoio no

desenvolvimento deste trabalho.

À Profa. Carolina Machado Saraiva de Albuquerque Maranhão, que deu início a este
trabalho em 2011.
A grandeza não consiste em receber
honras, mas em merecê-las.
Aristóteles
 LISTA DE ILUSTRAÇÕES

LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Elementos pré-textuais do projeto e do relatório................................... 11

FIGURA 2 – Elementos textuais do projeto ............................................................... 12

FIGURA 3 – Elementos textuais do relatório ............................................................. 14

FIGURA 4 – Elementos pós-textuais do projeto e do relatório .................................. 15

FIGURA 5 – Formato das margens da folha do TCC ................................................ 23

FIGURA 6 – Modelo de figura ................................................................................... 27

LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 – Modelo de Gráfico .............................................................................. 27

LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - Formato dos títulos ............................................................................. 25

QUADRO 2 - Modelo de Quadro ............................................................................... 28

LISTA DE TABELAS
TABELA 1: Modelo de Tabela. .................................................................................. 28
 LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

FEAMIG - Faculdade de Engenharia de Minas Gerais
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9

2 ELEMENTOS DO PROJETO E DO RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO .......... 10

2.1 Elementos do Projeto e do Relatório ................................................................... 10

2.1.1 Pré-Textuais do Projeto e do Relatório............................................................. 10

2.1.2 Textuais do Projeto .......................................................................................... 11

2.1.2 Textuais do Relatório ....................................................................................... 13

2.1.3 Pós-Textuais do Projeto e do Relatório ............................................................ 14

2.2 Descrição dos Elementos do Relatório ............................................................... 15

2.2.1 Capa ................................................................................................................. 15

2.2.2 Folha de Rosto ................................................................................................. 16

2.2.3 Dedicatória (opcional)....................................................................................... 16

2.2.4 Agradecimentos (opcional) ............................................................................... 16

2.2.5 Epígrafe (opcional) ........................................................................................... 16

2.2.6 Resumo ............................................................................................................ 16

2.2.7 Lista de Ilustrações .......................................................................................... 17

2.2.8 Glossário .......................................................................................................... 17

2.2.9 Lista de Abreviaturas ........................................................................................ 17

2.2.10 Sumário .......................................................................................................... 17

2.2.11 Introdução ...................................................................................................... 17

2.2.12 Referencial Teórico ........................................................................................ 19

2.2.13 Metodologia .................................................................................................... 19

2.2.14 Cronograma ................................................................................................... 21

2.2.15 Análise de Dados e Resultados ..................................................................... 21

2.2.16 Conclusões e Considerações Finais ............................................................. 21

2.2.17 Referências .................................................................................................... 21

2.2.18 Anexos (se for o caso).................................................................................... 22

2.2.19 Apêndices (se for o caso) ............................................................................... 22

3 FORMATAÇÃO ..................................................................................................... 22

3.1 Formatação das Citações.................................................................................... 29

3.1.1 Citação Direta................................................................................................... 29

3.1.2 Citação livre ou indireta .................................................................................... 31

3.2 Formatação de Nota de Rodapé ......................................................................... 34

3.3 Referências Bibliográficas ................................................................................... 34

4 ENCADERNAÇÃO ................................................................................................ 43

5. APÊNDICE ............................................................................................................ 46

5.1 Apêndice 1 – Capa .............................................................................................. 46

5.2 Apêndice 2 – Folha de rosto................................................................................ 47

5.3 Apêndice 3 – Dedicatória (Opcional) ................................................................... 48

5.4 Apêndice 4 – Agradecimentos (Opcional) ........................................................... 49

5.5 Apêndice 5 – Epígrafe (Opcional) ....................................................................... 50

5.6 Apêndice 6 – Resumo ......................................................................................... 51

5.7 Apêndice 7 – Lista de Ilustrações........................................................................ 52

5.8 Apêndice 8 – Glossário ....................................................................................... 53

5.9 Apêndice 9 – Lista de Abreviaturas ..................................................................... 54

5.10 Apêndice 10 – Sumário ..................................................................................... 55

 9

1 INTRODUÇÃO

O curso de pós-graduação da Faculdade de Engenharia de Minas Gerais (FEAMIG)

na área de Engenharia de Segurança do Trabalho contém como elemento
obrigatório a elaboração, entrega e aprovação de um trabalho de conclusão de curso
(TCC). Esse deve ser desenvolvido pelos alunos do citado curso, com o apoio de um
orientador técnico e de um orientador metodológico.

O TCC do curso de pós-graduação de Engenharia de Segurança do Trabalho da

FEAMIG é uma pesquisa científica. O objetivo de uma pesquisa científica é o
aprimoramento das técnicas e do trabalho nas áreas de atuação. Vale ressaltar que
não é qualquer pesquisa que é científica. Somente aquela que segue o método
científico, ou seja, os cânones científicos é que são consideradas cientificas.

A diferença entre uma pesquisa científica e outra forma qualquer de pesquisa é que
a científica é a única que consegue tratar os dados de forma mais isenta possível,
baseando-se nas provas empíricas e buscando a realidade dos fatos.

Segundo Barreto (1998), “ciência é um sistema de proposições, rigorosamente

demonstradas, constantes, gerais, ligadas entre si pelas relações de subordinação
relativas a seres, fatos e fenômenos da experiência.”. “ É um conhecimento apoiado
na demonstração e na experimentação”.

O padrão de TCC definido pela FEAMIG consiste em uma pesquisa aplicada, do tipo
relatório técnico, com o uso das metodologias de estudo de caso ou de multi-casos.
TCCs que fujam a este padrão, como pesquisas teóricas, deverão ser devidamente
autorizados pelos orientadores ,bem como pelo coordenador do curso.

Nas páginas a seguir serão encontradas as principais regras necessárias para a

elaboração do TCC. O Manual deve ser utilizado como um guia para consulta dos
alunos. Ele tem por objetivo auxiliar o aluno no desenvolvimento do projeto e do
relatório de TCC, apresentando os padrões de Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) utilizados pela FEAMIG.
 10

2 ELEMENTOS DO PROJETO E DO RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO

O TCC é dividido em duas etapas: Projeto e o Relatório. O projeto é o primeiro

passo para a elaboração do TCC. Ele será desenvolvido pelos alunos na disciplina
de metodologia científica juntamente com o orientador de metodologia. O Projeto
consiste na proposta de trabalho científico a ser desenvolvido pelo aluno juntamente
com o orientador específico.

O Relatório de TCC consiste na apresentação dos resultados das pesquisas de

campo e bibliográfica previstas no projeto. Nessa etapa, o aluno constará com o
apoio do orientador temático. O objetivo desse relatório é que o aluno demonstre
estar apto a desenvolver trabalhos técnicos na área de sua pós-graduação.

2.1 Elementos do Projeto e do Relatório

O projeto e o relatório são compostos por elementos pré-textuais, textuais e pós-

textuais.

2.1.1 Pré-Textuais do Projeto e do Relatório

Os componentes dos elementos pré-textuais são as partes que antecedem o texto

principal do trabalho.

- Capa
- Folha de rosto
- Dedicatória (opcional)
- Agradecimentos (opcional)
- Epígrafe (opcional)
- Resumo
- Lista de Ilustrações
- Glossário
- Lista de Abreviaturas
 11

- Sumário

Os elementos pré-textuais do projeto e do relatório podem ser verificados na figura

1.

FIGURA 1 – Elementos pré-textuais do projeto e do relatório

Fonte: Elaborado pela autora

2.1.2 Textuais do Projeto

Os componentes dos elementos textuais do projeto são as partes que compõem o

texto. São eles:
- Introdução
• Objetivo Geral;
• Objetivos Específicos;
 12

• Justificativa;
• Caracterização da Empresa.
- Referencial Teórico
- Metodologia:
• Delineamento da pesquisa;
o Tipo de Pesquisa: quanto aos meios e aos fins;
o universo da pesquisa;
o técnicas de amostragem;
o seleção dos sujeitos;
• Coleta e análise dos dados:
o Natureza dos dados:
o instrumento de coleta de dados:
• Limitações da Pesquisa.
Os elementos textuais do projeto podem ser verificados na figura 2.

FIGURA 2 – Elementos textuais do projeto

Fonte: Elaborado pela autora
 13

2.1.2 Textuais do Relatório

No relatório, os componentes dos elementos textuais diferem-se do projeto por

acrescentar a análise dos dados e resultados, conclusão e considerações finais. As
partes que compõem o texto do relatório. São eles:

- Introdução
• Objetivo Geral;
• Objetivos Específicos;
• Justificativa;
• Caracterização da Empresa.
- Referencial Teórico
- Metodologia:
• Delineamento da pesquisa;
o Tipo de Pesquisa: quanto aos meios e aos fins;
o universo da pesquisa;
o técnicas de amostragem;
o seleção dos sujeitos;
• Coleta e análise dos dados:
o Natureza dos dados:
o instrumento de coleta de dados:
• Limitações da Pesquisa.
- Análise dos Dados e Resultados
- Conclusões e Considerações Finais

Os elementos textuais do relatório podem ser verificados na figura 3.

 14

FIGURA 3 – Elementos textuais do relatório

Fonte: Elaborado pelo autor

2.1.3 Pós-Textuais do Projeto e do Relatório

Os componentes dos elementos pós-textuais são os que complementam o trabalho.

- Cronograma (apenas para o projeto)

- Referências Bibliográficas
- Anexos (se for o caso)
- Apêndices (se for o caso)
Obs.: O cronograma é elementos pós-textual apenas do projeto.

Os elementos pós-textuais do projeto e do relatório podem ser verificados na figura

4.
 15

PROJETO RELATÓRIO

FIGURA 4 – Elementos pós-textuais do projeto e do relatório

Fonte: Elaborado pela autora

2.2 Descrição dos Elementos do Relatório

A seguir são descritos os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais,

destacando-se as informações necessárias de cada um. No apêndice, constam os
exemplos de como esses elementos devem ser apresentados no projeto e/ou
relatório de TCC.

2.2.1 Capa

Elemento obrigatório no projeto. É onde se encontram os dados essenciais para a

identificação do trabalho de pesquisa: o símbolo e o nome da instituição na qual foi
desenvolvido, título, subtítulo (se houver), nome do autor, cidade da instituição onde
será entregue e ano de entrega (Apêndice 1).
 16

2.2.2 Folha de Rosto

Elemento colocado imediatamente após a capa e deve conter, além dos elementos
da capa, a natureza da obra (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso,
etc.), seu objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido, etc.), curso, período e
nome do professor ou orientador ou coorientador (Apêndice 2).

2.2.3 Dedicatória (opcional)

É a menção em que o autor presta homenagem ou dedica o trabalho a alguém. É

colocada em folha distinta, logo após a folha de rosto. Geralmente é colocada no fim
da página no canto direito (Apêndice 3).

2.2.4 Agradecimentos (opcional)

São menções que o autor faz a pessoas e/ou instituições das quais eventualmente
recebeu contribuição e que concorreram de maneira relevante para o
desenvolvimento do trabalho. Os agradecimentos aparecem em folha distinta após a
dedicatória (Apêndice 4).

2.2.5 Epígrafe (opcional)

É a inscrição de um trecho em prosa ou composição poética que de certa forma

embasou a construção do trabalho. Pode ser uma frase ou mesmo uma passagem
que tenha servido de inspiração para o autor na elaboração do TCC (Apêndice 5).

2.2.6 Resumo

Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, destacando se seus

aspectos de maior relevância; ressaltar os objetivos, métodos, resultados e as
conclusões do trabalho. É a apresentação concisa do texto, O resumo deve ser
redigido em parágrafo único e conter entre 15 e 20 linhas. Devem ser descritas de 3
a 5 palavras-chave (Apêndice 6).
 17

2.2.7 Lista de Ilustrações

Semelhante ao sumário, porém constitui a relação de figuras, gráficos, tabelas e

quadros, constantes no TCC, seguido de sua localização no texto (Apêndice 7).

2.2.8 Glossário

Lista em ordem alfabética de palavras especiais, com sentido pouco conhecido

acompanhadas de suas definições. É a descrição, de forma concisa e precisa, dos
temos técnicos utilizados no TCC. Os termos devem ser apresentados em ordem
(Apêndice 8). A lista de abreviações não substitui o glossário.

2.2.9 Lista de Abreviaturas

Sumário das siglas e abreviaturas contidas no TCC. Elas devem ser apresentadas
em ordem alfabética, não necessitando constar o número das páginas. (Apêndice 9).

No corpo do texto, a primeira utilização de uma abreviatura ou sigla deve conter a

expressão por extenso e sua sigla ou abreviação entre parênteses. Somente após
isso é que se pode utilizar somente a abreviação ou sigla, sem escrevê-la por
extenso.

2.2.10 Sumário

Enumeração dos capítulos e seções que compõem o trabalho, seguido de sua

localização dentro do texto (Apêndice 10).

2.2.11 Introdução

Apresentação do trabalho de forma sintética e objetiva, identificando problema que o

autor deseja pesquisar ou pesquisou, os objetivos (geral e específicos), sua
justificativa e caracterização da empresa ou setor em que o TCC for desenvolvido.
 18

A introdução deve ser redigida de forma a despertar e prender a atenção do leitor.

Deve apresentar uma revisão da literatura inicial, dando uma ideia do conhecimento
mais recente produzido em termos de estudos teóricos e de resultados de pesquisa
na área de investigação, levantando questões, evidenciando tendências e/ou
controvérsias, deixando transparecer a postura crítica do pesquisados (BASTOS et
al., 2003).

- Objetivo Geral: está ligado a uma visão global e abrangente do tema. É a

expressão que se vincula à própria significação do trabalho. Deve ser escrito
na forma afirmativa, sucinta, de modo claro e iniciando-se com um verbo no
infinitivo;

- Objetivos Específicos: Os objetivos específicos representam partes

menores do trabalho. Segundo Marconi e Lakatos (2010), têm função
intermediária e instrumental permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e,
de outro lado, aplicá-lo a situação particular. Uma maneira de conseguir os
objetivos específicos é descrever as etapas do processo da pesquisa
proposta ou realizada. Após, analisar a finalidade de cada etapa. O objetivo
da etapa pode ser um objetivo específico. Eles devem iniciar com um verbo
no infinitivo. O TCC deve conter de 2 a 4 objetivos específicos;

- Justificativa: descrição da relevância da pesquisa proposta ou realizada nas

dimensões social (sociedade em geral, comunidades, funcionários e/ou
clientes), profissional (para a empresa ou setor) e acadêmica (para o campo
científico, alunos de graduação ou pós-graduação). É o item da pesquisa que
apresenta respostas à questão: Por que a pesquisa é realizada?

- Caracterização da empresa ou setor: apresentação da organização ou

setor no qual a pesquisa será ou foi realizada. Essa apresentação deve ser
feita priorizando-se os aspectos da organização relacionados com o tema e o
problema de pesquisa do autor.
 19

2.2.12 Referencial Teórico

Descrição de estudos já realizados sobre o tema do TCC. O referencial teórico

começa com um texto apresentação (após o título), em que o autor explica
brevemente quais os temas serão abordados e em qual ordem eles serão
apresentados no corpo do texto.

Os temas definidos serão apresentados em sub-itens e devem abranger o escopo

do TCC. O texto deve ser conciso e bem redigido, as citações devem ser
corretamente feitas (conforme regras contidas neste manual).

Não serão aceitos trabalhos que contenham falhas nas citações, que podem
caracterizá-lo como plágio. Cópias indevidas e apropriações de ideias alheias é
crime. Na FEAMIG, uma vez identificado o plágio, o trabalho é automaticamente
reprovado.

2.2.13 Metodologia

Descrição dos procedimentos científicos previstos ou utilizados na pesquisa de

campo.

Três itens devem ser descritos:

- Delineamento da pesquisa: neste item o aluno tem que apresentar:

• tipo de pesquisa: especificação do tipo de pesquisa quanto aos meios

e quanto aos fins;

quanto aos meios: bibliográfica ou documental

quanto aos fins: exploratório, descritiva ou explicativa.

• universo da pesquisa: especificação da unidade (pessoas, máquinas,

empresas, etc.) que compõe o universo da pesquisa. Deve ser
discriminado o número que totaliza o universo da pesquisa;
 20

• técnicas de amostragem: definição da técnica de amostragem

utilizada (probabilística – simples, por quotas - ou não-probabilística –
por conveniência ou por julgamento). O autor deve definir a
composição da amostragem, discriminando o número de elementos
pesquisados, para cada tipo.

• seleção dos sujeitos: definição de como os sujeitos da pesquisa

(pessoas, máquinas, postos de trabalho, etc.) serão selecionados para
estudo (no local de trabalho, em casa, etc);

- Coleta e análise dos dados: neste item o aluno tem que apresentar:

• Natureza dos dados: qualitativa e/ou quantitativa;

• instrumento de coleta de dados: discriminação do instrumento de

coleta de dados - observação, entrevista (estruturada, semi-estrutura
ou livre), questionário (perguntas abertas, fechadas ou de múltipla
escolha, formulários) utilizado na pesquisa, justificando-se
adequadamente esta escolha metodológica;

• análise dos dados: especificação de como os dados coletado serão

analisados (quantitativa e/ou qualitativamente) e de qual técnica de
análise será utilizada (análise de discurso, análise de conteúdo,
estatística descritiva, etc.).

- Limitações da pesquisa: discriminação das limitações da metodologia

desenvolvida na pesquisa de campo.
 21

2.2.14 Cronograma

É a parte do projeto, onde as etapas da pesquisa são apresentadas com os períodos

de duração. Enfatiza a data de início e fim da pesquisa. Os períodos podem ser
colocados em dias, semanas quinzenas ou meses.

2.2.15 Análise de Dados e Resultados

Analisar os dados para obter resultados de forma a alcançar os objetivos: geral e

específicos. Neste item, deve-se fazer uso do referencial teórico para contrapor aos
dados buscados na realidade.

2.2.16 Conclusões e Considerações Finais

As conclusões e considerações finais consistem na descrição resumida dos dados

analisados no capítulo “Análise dos dados e resultados”, ressaltando os principais
resultados colhidos em campo.

Neste item o autor deve estar apto a responder positivamente às questões abaixo:

- O autor demonstra como os objetivos específicos e geral foram alcançados?

- O autor faz recomendações para a empresa/setor?

Além disso, o autor deve resumir os principais resultados da pesquisa de campo,

elaborar um quadro ou lista das principais sugestões para a empresa/setor
pesquisado, descrever as limitações da pesquisa (TCC) realizada e apontar estudos
futuros, que podem se desenvolver à partir do estudo de campo desenvolvido.

2.2.17 Referências

É a lista de materiais bibliográficos citados pelo autor no corpo do texto. As

referencias devem ser listadas em ordem alfabética do último sobrenome do autor
 22

(Apêndice 11). O espaçamento entre linhas é simples e entre parágrafos é duplo. As

referencias devem seguis as normas contidas neste manual.

2.2.18 Anexos (se for o caso)

Elemento pós-textual que se constitui em documentos e textos existentes, que

servem de comprovação para a argumentação do texto.

2.2.19 Apêndices (se for o caso)

Elemento pós-textual que se constitui em documentos e textos elaborados pelo

autor, que servem de comprovação para a argumentação do texto.

3 FORMATAÇÃO

O TCC da FEAMIG tem que seguir os seguintes padrões de formatação:

- Papel: impresso em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), impressões

com tinta preta (com exceção das ilustrações).

- Margens: as margens devem ser de 3,0 cm superior e esquerda; e 2,0 cm

inferior e direita. A figura 5 ilustra o formato das margens na folha:
 23

3 cm

2 cm
3 cm

2 cm

FIGURA 5 – Formato das margens da folha do TCC

Fonte: Elaborado pela autora
 24

- Fonte: a fonte do texto deve ser escrito em Arial ou Times New Roman no
tamanho de 12 e as citações acima de três linhas e notas de rodapé no
tamanho 10.

• Fonte dos títulos: título 1 – tamanho 12, com negrito e maiúscula;

título 2 – tamanho 12, com negrito; a primeira letra

da frase do título maiúscula ou a
primeira letra de cada palavra em
maiúscula;

título 3 – tamanho 12, sem negrito; a primeira letra

da frase do título maiúscula ou a
primeira letra de cada palavra em
maiúscula;

Obs.: Se no trabalho houver necessidade de títulos

com nível superior ao 3, a formatação deve
ser a mesma do título 3.

Título de figura, gráfico, quadro e tabela - tamanho

12, sem negrito; a primeira letra da frase
do título maiúscula ou a primeira letra de
cada palavra em maiúscula; a palavra
figura, gráfico, quadro e tabela deve ser
escrita em letra maiúscula.

A formatação dos títulos pode ser verificada no quadro 1 a seguir:

 25

QUADRO 1 - Formato dos títulos

Fonte: Elaborado pela autora

- Paginação: conta-se a partir da folha de rosto, mas começa-se a numerar a

partir da introdução. O número deve ser colocado no canto superior direito. A
letra da numeração deve ser a mesma do corpo do texto e o tamanho da
fonte deve ser 10, sem negrito.

- Espaçamento:

• Títulos: Título 1 – espaçamento antes 0 pt, depois 30 pt e entre linhas

1,5 linhas. O título 1 sempre inicia a página.

Título 2 – espaçamento antes 0 pt, depois 24 pt e entre linhas

1,5 linhas. Entre o texto do título anterior e o título 2,
deixar duas linhas em branco.

Título 3 – espaçamento antes 0 pt, depois 18 pt e entre linhas

1,5 linhas. Entre o texto do título anterior e o título 3,
deixar uma linhas em branco.

Obs.: Títulos superior ao nível 3, seguir o espaçamento do

título 3.
 26

Título de figura, gráfico, quadro e tabela - espaçamento antes

0 pt, depois 0 pt e entre linhas 1,5 linhas.

• texto - Espaçamento entre linhas: 1,5 linhas. Entre os parágrafos

deixar uma linha em branco.

• Citações longas (mais de três linhas) e rodapé: espaçamento entre

linhas simples.

• Referências: espaçamento entre linhas simples. Entre as referências

deixar uma linha em branco.

• Ilustrações (figuras, gráficos, quadros e tabelas): espaçamento entre

linhas simples.

- Parágrafo: são aceitos dois formatos para os parágrafos:

 sem recuo da margem esquerda e sem recuo da primeira linha;

texto justificado

 sem recuo da margem esquerda e com recuo de 1,5 cm da

primeira linha; texto justificado.
Obs.: Caso o aluno opte pelo formato com recuro de 1,5 cm da
primeira linha, não poderá colocar uma linha em branco entre os
parágrafos.

- Ilustrações (figuras, gráficos, quadros e tabelas): devem ser inseridos

centralizados na folha o mais próximo possível do texto a que se refere. Os
títulos devem aparecer na parte superior (exceto figuras que aparecem na
parte inferior, junto à Fonte) e as fontes devem aparecer na parte inferior,
seguidas de seu número em algarismo arábico. A fonte deve ser digitada em
tamanho 10 e espaçamento simples.
Obs.: fotos ou mapas são considerados figuras.
 27

A figura 6, o gráfico 1, o quadro 2 e a tabela 1 são modelo do formato de

figura, gráfico, quadro e tabela:

FIGURA 6 – Modelo de figura

Fonte: MARQUES, 2002 apud ENOMOTO, 2005, p. 50

GRÁFICO 1 – Modelo de Gráfico

Fonte: Ministério dos Transportes (2003).

 28

QUADRO 2 - Modelo de Quadro

Tipos Especificações
Caminhões comuns Possuem tração traseira e dianteira. Em uma
traçados mineração são incluídos na frota de pequeno porte por
possuírem baixa capacidade se comparados aos
caminhões fora de estrada.
Caminhões fora de Equipamentos fabricados exclusivamente para
estrada mecânico ou trabalhar na mineração com grande potencial de
eletrodiesel. capacidade.
Correias transportadoras Sistema motorizado que movimenta um tapete que
circula por leito apoiado a roletes e rolos.
Vagões (Trilhos ou sobre Em geral, utilizados para o transporte do material em
pneus) longa distância até o porto, onde, a partir daí o produto
é destinado ao cliente.
Fonte: NUNES, 2011. Adaptado pela autora.

TABELA 1: Modelo de Tabela.

MODAL BRASIL EUA RUSSIA CHINA

Rodoviário 60% 26% 8% 50%

Ferroviário 21% 38% 81% 37%

Hidroviário 14% 16% 6% 5%

Dutoviário 5% 20% 3% 3%

Aeroviário < 1% < 1% < 1% < 1%

Fonte: Plano Nacional de Transportes Terrestres (2007).

As figuras, gráficos, quadros e tabelas devem se introduzidas no texto anterior a sua

colocação e seus conteúdos comentado após.

Tabelas e quadros são muitas vezes confundidos. As tabelas devem apresentar

dados quantitativos (números) e os quadros dados qualitativos (textos).
 29

3.1 Formatação das Citações

As citações são recursos utilizados em trabalhos científicos a fim de reforçar um

argumento construído pelo autor. Ao citarmos o trabalho de outros cientistas,
estamos descrevendo o pensamento corrente na academia e os parâmetros
técnicos do assunto tratado.

As citações devem ser suporte ao argumento elaborado pelo autor e não uma
colagem indiscriminada de frases de outros autores.

3.1.1 Citação Direta

Consiste naquela em que os termos utilizados correspondem a uma cópia fidedigna

do texto citado. Neste tipo de citação deve-se discriminar o último sobrenome do
autor (es), o ano da publicação de onde se está retirando a citação e o número da
página.

As citações diretas podem ser do tipo longa ou curta.

- Citações curtas: menor que 3 linhas, deve-se seguir um dos padrões apontados
abaixo:

• Autor da citação estiver inserido no texto: esse deve estar grafado em letra
maiúscula e minúscula e as data e página entre parênteses. O texto citado
deve vir entre aspas:

Exemplo:
Segundo Pucci (1998, p. 103), a negação das condições sociais para a formação
trouxe como consequências: “a eliminação dos momentos de diferenciação; a poda
do espírito crítico; a atrofia da espontaneidade; a adulteração da vida sensorial”.

• Autor da citação estiver ao final da citação: esse deve estar grafado em

letra maiúscula, entre parênteses. O texto citado deve vir entre aspas:
 30

Exemplo:
Isso é chamado de reprodução simples do espírito em que há uma espécie de
catarse da necessidade de transcendência do indivíduo, sem que isso signifique
esforço e comprometimento “sem que ocorra qualquer amadurecimento, qualquer
crescimento espiritual” (DUARTE, 2003, p. 56).

- Citações longas: são as que possuem mais 3 linhas, devem vir com um recuo de
4 centímetros da margem esquerda, em fonte 10, espaçamento simples e sem o
uso de aspas. O último sobrenome do autor deve ser grafado em maiúsculas,
seguido do ano da publicação e do número da inicial da página em que consta a
citação transcrita.

Exemplo:
É a contradição que cria condições de resistência e de realização do projeto cultural
presente na estética.

A adaptação se reinstala e o próprio espírito se converte em fetiche, em

4 cm da margem superioridade do meio organizado universal sobre todo fim racional e no
brilho da falsa racionalidade vazia. Ergue-se uma redoma de cristal que, por
se desconhecer, julga-se liberdade. E essa consciência falsa amalgama-se
por si mesma à igualmente falsa e soberba atividade do espírito (PUCCI,
1998, p. 93).

Fonte: tamanho 10 e
espaçamento simples

Obs.: - Citações de texto de leis: a citação é direta e com recuo.

Exemplo:
24.1 Instalações Sanitárias
24.1.1 Todo estabelecimento deve ser dotado de instalações sanitárias,
constituídas por vasos sanitários, mictórios, lavatórios e chuveiros, na
proporção mínima de um conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores ou
fração.

- Chamadas para Legislação e Jurisprudência

A NBR 10520 de agosto de 2002 não aborda orientações específicas para
às chamadas para legislação e Jurisprudência. A FEAMIG adota as
seguintes formas:
 31

Exemplo:
(BRASIL. Lei nº 9.610, 1998, art. 27)
Conforme a Lei 9.610 no artigo 27 (BRASIL, 1998)
Conforme o artigo 27 da Lei nº 9.610 (BRASIL, 1998)

3.1.2 Citação livre ou indireta

Quando se reproduzem ideias sem utilizar as próprias palavras do autor. Nesta

citação devem ser discriminados o último sobrenome do autor (es), seguido do ano
de publicação da obra citada.

- Autor da citação estiver inserido no texto: esse deve estar grafado em letra
maiúscula e minúscula e a data da publicação entre parênteses.

Exemplo:
Lundvall (1992) explica que a inovação resulta do aprendizado que ocorre no
desenrolar das rotinas diárias. A inovação surge quando os indivíduos se unem e
utilizam seus conhecimentos, de maneira complementar, para construírem algo
novo.

- Autor da citação estiver ao final da citação: esse deve estar grafado em letra
maiúscula, entre parênteses, seguido do ano da publicação.

Exemplo:
Pode-se definir inovação como um conjunto de funções evolutivas que alteram os
métodos de produção, criando maneiras inovadoras de organização do trabalho. Da
mesma forma, ao produzir novas mercadorias, as inovações, possibilitam a abertura
de mercados diferentes, mediante a criação de novos usos e consumos
(SCHUMPETER, 1982).

- Citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados

simultaneamente: devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem
alfabética:
 32

Exemplo:
Em geral, estes trabalhos versam de maneira otimista sobre a responsabilidade
social e ressaltam o interesse das organizações em desenvolver práticas éticas e
comprometidas com o mercado em que atuam (CORRÊA e MEDEIROS, 2003;
FABIÃO, 2002; FRANCESCHI et al, 1998; PAULA, PINTO e PAIVA, 2001).

- Reprodução de informação citada por outros autores cuja obra original não
se teve acesso: usa-se o termo apud (=citado por). A referência do documento
consultado deve ser listada no capítulo “Referências”, ao final do trabalho.

Exemplos:
As rotinas organizacionais têm sido objeto de estudo de vários pesquisadores. Os
autores assinalam que elas são essenciais para explicar as diferenças de
desempenho, no que se refere ao desenvolvimento de produtos, processos ou
serviços inovadores, entre as empresas (KNOTT e MCKELVEWY, 1999, apud
BECKER, 2003).

As rotinas explicam como ocorre o processo de inovação tecnológica nas empresas,

porque grande parte do trabalho realizado se concretiza por meio delas, segundo
Cyert e March, (1963) e March e Simon (1958), citados por Feldman (2000).

As rotinas organizacionais têm sido estudadas para explicar como as atividades são
realizadas nas organizações (HUTCHINS, 1991; PENTLAND, 1995; ORLIKOWSKI,
2000; BARLEY e KUNDA, 2001; PENTLAND, 2003a; 2003b, apud BECKER,
SALVATORI e ZIRPOLI, 2005).

- Citação com mais de três autores: cita o primeiro autor seguido de et al. = e
outros.

Exemplo:
A produção de hortaliças cresceu em média 20% no estado do Paraná (SILVA et al.,
1990, p. 22).
 33

- Citação de trechos de entrevistas: apresentada em parágrafo independente,

recuado 4 cm da margem esquerda, com letra tamanho 12 e digitado em espaço
simples, entre aspas.

Exemplo:
“Temos um plano de trabalho com a descrição das atividades a serem
realizadas pelos bolsistas no desenvolvimento do projeto. Essas atividades
estão sendo descritas e transformadas em procedimentos operacionais, que
continuarão a ser executadas por outras pessoas da empresa, após o
término do contrato de trabalho dos bolsistas.”
Entrevistado A

- Coincidência de Sobrenomes de Autores: acrescentam-se as iniciais de seus

prenomes.

Exemplo:
(BARBOSA, C., 1958)
(BARBOSA, O.,1959)

Se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso:

(BARBOSA, Cássio, 1965)

(BARBOSA, Celso, 1965)

- Documentos de um mesmo autor publicados em um mesmo ano:

acrescentam-se letras minúsculas.

Exemplo:
(GOMES, 1927 a)
(GOMES, 1927 b).

- Documentos de mesma autoria publicados em anos diferentes: datas

separadas por vírgulas.

Exemplo:
(GOMES, 1927, 1956, 1970)
 34

3.2 Formatação de Nota de Rodapé

A nota de rodapé deve ser nserida na margem inferior da mesma página em que
ocorre a chamada numérica recebida no texto; separadas por traço contínuo de 3
cm; d igitadas em espaço simples e com caractere menor do que o usado no texto
(fonte tamanho 10); e são alinhadas pela primeira palavra e sem espaço entre as
notas.

3.3 Referências Bibliográficas

- Autor único

AUTOR. Título: subtítulo. Local (cidade) de publicação: Editora, data de publicação.

Exemplo:
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

Obs.: O título pode ficar em negrito ou itálico.

- Até três autores: mencionados na mesma ordem em que constam da
publicação, separados por ponto e vírgula.

Exemplo:
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. Estratégias empresariais e formação de
competências. São Paulo: Editora Atlas, 2001.

- Mais de três autores: menciona-se apenas o primeiro, seguido da expressão

latina et al. (= e outros).

Exemplo:
FRANÇA, J. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.
 35

- Responsabilidade intelectual: menciona-se o nome do responsável intelectual

destacado, seguida abreviatura que caracteriza o tipo de responsabilidade
(organizador, coordenador, etc.).

Exemplo:
WOOD JR., Thomaz (Org.). Mudança Organizacional: aprofundando temas atuais
em administração de empresas. São Paulo: Atlas, 1995..

- Entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, etc.): se a entidade

tiver uma denominação específica, entra-se diretamente pelo seu nome, em
maiúscula.

Exemplo:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5891: regras de
arredondamento na numeração decimal. Rio de Janeiro, 1977. p. 11.

- Entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, etc.): quando se

tratar de órgão da administração direta (Ministérios, Secretarias e outros) entra-se
pelo nome geográfico, que indica esfera de subordinação.

Exemplos:
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Caderno de restauro: Solar Lopo Gonçalves. Porto Alegre, 1987. 67p.

MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Educação. Proposta curricular de

geografia para o ensino médio de Minas Gerais. Belo Horizonte: SEEMG, 1999.

- Entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, etc.): quando o

órgão é subordinado a uma instituição, deve-se entrar pelo nome desta última.

Exemplo:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Biblioteca Universitária. Relatório
de atividades, 1999. Belo Horizonte: BU – UFMG, 1999. 143p.
 36

- Normas técnicas
ÓRGÃO NORMALIZADOR. Número da norma. Título: subtítulo. Local, ano.

Exemplo
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520. Informação e
documentação: citação em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

- Patentes
ENTIDADE RESPONSÁVEL (local). e/ou AUTOR. Título da invenção na língua
original. Número da patente, datas (do período do registro). Indicação da publicação
onde foi ciada a patente, quando for o caso.

Exemplos:
EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação
Agropecuária (São Carlos-SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital
multissensorial de temperatura para solos. BR nº PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30
de maio 1995.

PRODUTOS ERLAN LTDA. (Uberlândia-MG). Paulo César da Fonseca.

Ornamentação aplicada á embalagem. BR nº PI 2300045, 12 set. 1983, 28 de
maio de 1985.

- Documentos Jurídicos: inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e

doutrina (interpretação dos textos legais).

NOME DOS PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Lei nº, data (dia, mês e ano). Ementa.
Dados da publicação que transcreveu a lei ou decreto.

Exemplos:
BRASIL. Decreto nº 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e
procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,
1984. Legislação Federal e Marginalia.
 37

BRASIL. Lei nº 9.273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatória a inclusão de

dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, V. 60, p -1260, maio/jun.,
1996. Legislação Federal e Marginalia.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de

1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo
parágrafos. Lex: Legislação Federal e Marginalia, São Paulo, V. 59, p. 1966,
out./dez. 1995.

- Pareces

AUTOR (pessoa ou instituição). Ementa. Tipo, número do parecer, data (dia, mês,
ano). Relator (se entrar pelo nome do órgão). Dados da publicação que
transcreveu o parecer.

Exemplos:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Portaria nº 1872 de 16 de
setembro 1982. Diário Oficial, Brasília, 24 st. 1982. Seção 2, p. 840-841.

BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos financiamentos

gerados por importações de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da
publicação no Decreto-lei nº 1994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo,
n 6, de 23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletânea de
Legislação e Jurisprudência. São Paulo, p. 521-522, jan./mar. 1984. Legislação
Federal e Marginalia.

- Portarias, resoluções, deliberações

AUTOR (Entidade coletiva responsável). Ementa (quando houver). Tipo de

documento e número, data (dia, mês e ano). Dados da publicação.
 38

Exemplos:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Portaria nº 1872 de 16 de set.
1982. Diário Oficial, Brasília-DF, 24 set. 1982. seção 2, p. 840-841.

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução nº 17, de 1991. Autoriza o Desbloqueio de

Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, através de
revogação do parágrafo 2º, do artigo 1º da Resolução nº 72 de 1990. Coleção de
Leis da República Federativa do Brasil, Brasília-DF, V. 183, p. 1156-1157,
maio/jun. 1991.

CONSELHO NACIONAL DE CINEMA. Resolução nº 45 de 30 nov. 1979.

Documenta, Brasília-DF, nº 230, p. 295-296, jan. 1998.

- Jurisprudência (decisões judiciais): compreende súmulas, enunciados,

acórdãos, sentenças e demais decisões judiciárias.

Exemplos:
JURISDIÇÃO. Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou ementa e
número, partes envolvidas (se houver). Relator. Local, data (dia, mês e ano). Dados
da publicação.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição.

Extradição nº 410, Estados Unidos da América e José Antônio Fernandez. Relator:
Ministro Rafael Mayer. São Paulo, 21 de março de 1984. Revista Trimestral de
Jurisprudência, Brasília-DF, V. 108, p. 870-879, set. 1984.

BRASIL, Supremo Tribunal de Justiça. Hábeas-corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmera

Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Brasília-DF, 6 de dezembro de
1994. Lex: Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.
10, nº 103, p. 236-240, mar. 1998.

- Doutrina: inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais

(monografias, artigos de periódicos, papers, etc.), referenciado conforme o tipo de
publicação.
 39

Exemplo:
BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do
Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v.
19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

- Referências com notas especiais

• Atas

Exemplo:
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU. Conselho Universitário. Ata da
reunião realizada no dia 14 de agosto de 1997. Livro nº 04, p. 1-3.

• Bulas de remédio

Exemplo:
CLARITIN* D: xarope. Responsável técnico: Vera L. Branco Pereira. Rio de Janeiro:
Schering-Plough, 1997. Bula de remédio

• Entrevistas

Não publicadas:
Exemplo:
GADOTTI. Moacir. Entrevista concedida pelo Diretor do Instituto Paulo Freire.
São Paulo, Balneário Camboriú, 1997.

Publicadas:
Exemplo:
SANTOS, R. Mendicância. Veja. São Paulo, nº 45, 4 de abr. 1993. Entrevista.
 40

• Palestras ou conferências

Exemplos:
BARUFFI, H.. Epistemologia jurídica. Conferência proferida na Faculdade de
Direito de Dourados, 17 ago. 1997.

ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder Judiciário.

In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11.,
1986, Belém. Anais… [S.l.]: OAB, [1986]. 924 p.

• Relatório oficiais

Exemplos:
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa
Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Relatório Mimeografado.
Relatórios técnico-científicos.

SOUZA, U. E. L. de; MELHADO, S. B. Subsídios para a avaliação do custo de

mão-de-obra na construção civil. São Paulo: EPUSP, 1991. 38 p. (Série Texto
Técnico, TT/PCC/01).

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMERANU. Relatório da Reitoria – 1997.

Blumenau, 1998.

• Monografias, dissertações e teses consideradas no todo

Exemplos:
ROQUETE, F. F. Impactos da regulamentação estatal na gestão organizacional:
o caso de uma cooperativa médica Unimed no Estado de Minas Gerais. 2002. 226 f.
Dissertação (Mestrado em Administração) – Centro de Pós-Graduação e Pesquisas
em Administração, Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002.
 41

• Monografias, dissertações, teses e livros consideradas em parte: quando

o autor do capítulo é o mesmo do livro

Exemplos:
BOWDITH, J. L. Motivação. In: ___________. Comportamento Organizacional.
São Paulo: Pioneira Thompson, 2002. Cap. 3, p. 39-61

• Monografias, dissertações, teses e livros consideradas em parte: quando

forem autores diferentes

Exemplos:
MELO, M. C. L. Gestão das pessoas nas organizações: um aprendizado para
gerentes e profissionais da área. In: PIMENTA, Solange Maria. Recursos Humanos:
uma dimensão estratégica. Belo Horizonte: UFMG/FACE/CEPEAD, 1999. p. 157-
175.

• Eventos (Congressos, conferências, encontros, etc.): trabalhos

apresentados em Congressos, conferências, encontros, etc.

Exemplos:
CERCEAU, J.; ROQUETE, F. F. Estratégia organizacional e a gestão de RH: a
experiência de uma empresa do setor eletroeletrônico da região metropolitana de
Belo Horizonte. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS ORGANIZACIONAIS, 1º,
2000, Curitiba. Anais. Curitiba: ENEO, 2000. p. 50-55.

• Artigos de publicações periódicas: quando for artigo de revista

Exemplos:
ANTONIALLI, L. M. Influência da mudança de gestão nas estratégias de uma
cooperativa agropecuária. Revista de Administração Contemporânea, Rio de
Janeiro, V. 4, n. 1, p. 135- 144, jan./abr. 2000.
 42

• Artigos de publicações periódicas: quando for artigo de jornal:

Exemplos:
DIAS, E. C. Desafios marcam futuro do ensino da medicina. Gazeta Mercantil,
São Paulo, 22 Abr. 2001. Caderno Ciência e Tecnologia, p. 8..

• Monografias eletrônicas , bases de dados e softwares considerados no

todo

Exemplos:
BARROCA, J. Coberturas e modelos assistenciais. BRASÍLIA, 2001. Disponível
em: http://www.ms.gov.br/textobarroca.htm. Acesso em: 30 set. 2001.

• Monografias, bases de dados e softwares considerados em parte

Exemplos:
MARTINS, L. A cultura do fazer acontecer. Management Plus, São Paulo, n.º 36,
ano 7, mar./abr. 2003. Disponível em: http://intermanagers.com.br. Acesso em: 27
abr. 2000.

• Dicionários e enciclopédias

AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, Data de

publicação. Número de páginas.

Exemplos:
FERREIRA, A. B. H.. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa.
3ª edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 2128 p.
 43

• CD – arquivos

Exemplos:
JOHNSTON, J. DINARCO, J. Econometric methods. 4. Ed. New York: McGraw-Hill,
1997. CD. 1. Para uso em PC.

• Programas de computador

Exemplos:
MICROSOFT. Acess 2 for Windows. São Paulo, 1994. CD 3. 7 arquivos, 747.808
bytes. Banco de dados.

4 ENCADERNAÇÃO

A versão final deve ser entregue em duas vias, encadernadas em capa dura, cor
azul royal e gravado em dourado.

A capa deve conter:

- Nome da instituição;
- Título;
- Subtítulo (se houver, precedido de dos pontos);
- Nome completo do autor;
- Local;
- Ano de conclusão (entrega).
 44

Formatação

Fonte: Arial ou
Times New
Roman

Tamanho: 14 -
(Nome da
instituição e Título
do Trabalho)

Tamanho 12: -
(Subtítulo, nome
do aluno, local e
ano)

FIGURA 7 – Exemplo de Capa

Fonte: Elaborado pela autora
 45

A lombada deve conter o título do TCC e o ano de conclusão, separados por duas
barras.

Formatação

Fonte: Arial ou Times New Roman

Tamanho: 14 - (Título da TCC e Ano de

conclusão)

Duas Barras

FIGURA 6 – Exemplo de Lombada

Fonte: Elaborado pela autora
 46

5. APÊNDICE

5.1 Apêndice 1 – Capa

 47

5.2 Apêndice 2 – Folha de rosto

 48

5.3 Apêndice 3 – Dedicatória (Opcional)

 49

5.4 Apêndice 4 – Agradecimentos (Opcional)

 50

5.5 Apêndice 5 – Epígrafe (Opcional)

 51

5.6 Apêndice 6 – Resumo

 52

5.7 Apêndice 7 – Lista de Ilustrações

 53

5.8 Apêndice 8 – Glossário

 54

5.9 Apêndice 9 – Lista de Abreviaturas

 55

5.10 Apêndice 10 – Sumário