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MATERIAL DE PROJECTO TECNOLÓGICO PARA OS CURSOS DE SAÚDE-2022/2023 EXCLUSIVO ALUNOS

Índice

0. Introdução ................................................................................................................................ 1

1. Conceitos .............................................................................................................................. 2

1.1. Projecto ............................................................................................................................. 2

1.2. Conhecimento e Tipos de Conhecimento ......................................................................... 2

1.3. Ciência .............................................................................................................................. 3

1.4. Pesquisa ............................................................................................................................ 3

1.5. Pesquisa Científica ........................................................................................................... 4

1.5.1. Classificações Das Pesquisas .................................................................................... 4

1.5.2. Tipos De Abordagens ................................................................................................ 5

1.5.3. Projecto de Pesquisa .................................................................................................. 5

UNIDADE – II PROJECTO DE PESQUISA ................................................................................. 6

2. Etapas para a elaboração ∕ estrutura do projecto de investigação ......................................... 6

 Selecção do tema .................................................................................................................. 6

 Importância ou utilidade do tema ......................................................................................... 7

 Relevância social .................................................................................................................. 7

 Relevância científica ............................................................................................................ 7

 Relevância académica .......................................................................................................... 7

 Justificativa da escolha do tema ........................................................................................... 8

 Revisão da literatura (o que já foi escrito sobre o tema) ...................................................... 8

 Formulação do problema (pergunta científica) .................................................................... 8

 Variáveis............................................................................................................................... 9

 Hipóteses ............................................................................................................................ 11

 Determinação de objectivos (Geral e Específicos). Responde às questões: para quê e para


quem? 11
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 Metodologia ....................................................................................................................... 13

 Métodos científicos ............................................................................................................ 13

 População ........................................................................................................................... 14

 Amostra .............................................................................................................................. 14

 Técnicas de amostragem .................................................................................................... 14

 Procedimentos éticos .......................................................................................................... 14

 Colheita de dados ............................................................................................................... 15

 Análise e discussão de dados ............................................................................................. 15

 Cronograma de actividades – responde à questão: quando? .............................................. 15

 Critérios de inclusão ou exclusão ....................................................................................... 16

 Considerações éticas .......................................................................................................... 17

 Estrutura de redacção do projecto ...................................................................................... 17

3. Tipos de citações .................................................................................................................... 19

3.1. Aspectos gerais a considerar nas citações .......................................................................... 19

3.1.1. Uso da vírgula .............................................................................................................. 19

3.1.2. Uso do ‘e’, ‘and’ ou ‘y’ ................................................................................................ 19

3.1.3. Uso do ‘&’ ................................................................................................................... 20

3.1.4. Estilos de citação com autores ..................................................................................... 20

3.1.4. Quando usar ‘p.’ ou ‘pp.’ ............................................................................................. 21

3.2. Citação direta ...................................................................................................................... 21

3.2.1. Citações com menos de 40 palavras ............................................................................ 21

3.2.2. Citações acima de 40 palavras ..................................................................................... 22

3.3. Citação indireta ................................................................................................................... 22

3.4. Citação de citação ............................................................................................................... 22

3.5. Apêndices ....................................................................................................................... 23

3.6. Anexos ............................................................................................................................ 23


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3.7. Algumas regras para formatação de um trabalho de fim de curso ................................. 24

3.7.1. Margens ................................................................................................................... 24

3.7.2. Parágrafos, espaçamentos e alinhamentos .............................................................. 24

3.7.3. Paginação .................................................................................................................... 25

3.8. Estilo ............................................................................................................................... 25

3.9. Defesa do projecto de pesquisa ...................................................................................... 26

3.10. Avaliação do projecto ................................................................................................. 26

3.11. Entrega do projecto ..................................................................................................... 26

3.12. Resumo do projecto .................................................................................................... 27


Unidade I – Conceitos Gerais

0. Introdução

O Projecto Tecnológico decorre durante a 13ª classe dos cursos técnicos de saúde ministrados no
Instituto Técnico De Saúde Do Lubango nº 1831 e para os alunos das escolas particulares
adstritas a este Instituto, e neste sentido, consiste num conjunto de actividades práticas sob
coordenação e acompanhamento dos professores da disciplina. Neste sentido, enquanto área
curricular de natureza inter e transdisciplinar, visa a realização de projectos concretos por parte
dos alunos, com o fim de:

 Compreender a importância da investigação no desenvolvimento do conhecimento da


profissão;
 Saber seleccionar a melhor evidência científica relacionada com a temática;
 Identificar as etapas de um projecto de investigação;
 Conhecer os passos para a elaboração do trabalho de conclusão de curso;
 Apresentar oralmente o trabalho de conclusão de curso;
 Defender o trabalho perante júri nomeado pela direcção da instituição.

O projecto tecnológico ou (a Metodologia, se preferirmos) tem como função mostrar ao aluno


como andar no “caminho das pedras” da pesquisa, ajudá-los a reflectir e instigar um novo olhar
sobre o mundo: um olhar curioso, indagador e criativo.

Tanto a ciência como a tecnologia partem do mesmo tipo de pensamento racional baseado na
observação empírica, ou seja, da realidade que nos circunda, e no conhecimento das causas
naturais (comprováveis que se podem demonstrar objectivamente, na prática).

Entretanto a tecnologia, que é a base dos nossos cursos, não busca a verdade absoluta, a
explicação final sobre os factos, mas, sim, a sua utilidade prática na solução de problemas do
quotidiano do trabalho: enquanto ciência busca saber, modelos acadêmicos de pensamentos e
investigações, paradigmas e referências universais. A tecnologia busca o controle de fenómenos
e processos para viabilizar soluções no trabalho prático de empresas e organizações de acordo
com a realidade específica de cada contexto em que elas se inserem.

É por isso que o saber e o fazer de um tecnólogo são orientados por procedimentos (métodos)
científicos. A tecnologia se volta mais para a praticidade, escolhendo dentre os procedimentos
científicos aqueles que possam resultar em alguma utilidade, mudança de realidade, resolução de
problemas, criação de soluções e alternativas, etc. que possam promover a melhoria contínua ou
a inovação nas organizações, serviços e comunidades.
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Conhecer técnicas básicas de pesquisa científica para saber identificar e delimitar o foco de seu
trabalho (para ele não perder o senso de aplicabilidade), definir com clareza seus objectivos e
procedimentos (métodos) de embasamento teórico (tais como a elaboração do referencial
bibliográfico, que é sucinto no projecto tecnológico, mas que confere legitimidade ao trabalho,
caso contrário ele não seria uma produção de cunho académico/profissional, e, sim, apenas a
expressão de sua percepção pessoal).

1. Conceitos

1.1. Projecto

O termo projecto é utilizado desde o século XV, porém somente em meados do séc. XX que o
termo obteve consenso em diversos países, sendo definido pelo Project Management Body
Knowlwdge (PMBOK, 2004, p.5) como: “um projecto é um esforço temporário empreendido
para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo” (PERREIRA, 1997, apud BITTENCURT,
2003, p.3).

É um conjunto de actividades planificadas com vista a alcançar um determinado objectivo


através da utilização de recursos disponíveis. (SILVA & MIRANDA, 1990, P.21).

Um projecto é um trabalho de pesquisa que tem como objectivo, resolver um problema que se
nos apresenta. No projecto, tratamos de situações concretas. O projecto é algo que nos atira para
o futuro, isto é, algo que pretendemos construir, a partir de uma ideia mais ou menos definida.
(Miúdo, Wilson).

De acordo com Miranda (2008, p.4), “Uma das características que distingue o conceito de
projecto o de mera actividade isolada, automática ou imposta, é o seu carácter intencional e
gerador, pois o projecto pode ser pensado como projectus, algo «lançado para frente»”.

1.2. Conhecimento e Tipos de Conhecimento

A Epistemologia (ciência do conhecimento) é a teoria do conhecimento, do que este consiste, de


como podemos obtê-lo e como podemos defender e justificar o nosso conhecimento. Daí
aprendemos que existem fundamentalmente quatro tipos de conhecimentos: conhecimento
empírico; conhecimento científico; o conhecimento filosófico e, o conhecimento teológico.

 Conhecimento Empírico diz respeito ao conhecimento popular, ou seja, é o que aprendemos


a partir da nossa interacção e observação do mundo;
 Conhecimento científico, compreende as informações e factos que são comprovados
sistematicamente através da ciência;

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 Conhecimento filosófico nasce a partir do pensamento crítico e das reflecções que o ser
humano é capaz de fazer;
 Conhecimento teológico, ou religioso, é o baseado na fé religiosa, acreditando que ela
detém a verdade absoluta.

Logo, temos quatro grupos de conhecimento provenientes do empirismo, da ciência, da Filosofia


e da Religião. Diz-se que, didacticamente só o conhecimento, alicerçado na razão, recebe o nome
de ciência. Defendemos a tese que todos os conhecimentos formam ciência, e que, essa divisão é
realmente somente didáctica.

Mas na realidade científica, esses quatro conhecimentos são interdependes e se complementam,


pois, todos fazem uso da experiência, da reflexão, da fé e sobretudo da razão. Pelo conceito de
ciência, vimos que é um ´´conjunto de conhecimentos´´, isto é, certo para o conceito de ciência
em geral, mas para a definição de uma ciência determinada, por exemplo, Matemática, Biologia,
Física, História, Direito, Economia, Administração…há necessidade desses conhecimentos
serem específicos e sistematizados e sobretudo terem técnicas e métodos próprios, particulares
sobre determinado ramo do saber.

1.3. Ciência

A Ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos


metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objectos de uma mesma
natureza (Ander-Egg:15).

1.4. Pesquisa

O que é uma pesquisa?

Numa visão simplista respondemos que é a busca de alguma coisa. Em outras palavras: é a busca
da solução de um problema. Se de facto se busca alguma coisa, é porque aquela coisa vem nos
trazer a solução para algum problema, seja no sentido social, material, intelectual, filosófico ou
religioso. Buscamos ou procuramos sempre o que vem satisfazer uma necessidade ou solucionar
algo que nos preocupa.

A Pesquisa é um processo de investigação que se interessa em descobrir as relações existentes


entre os aspectos que envolvem os fatos, fenómenos, situações ou coisas. Para Ander-Egg é um
“procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos factos ou
dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento.” Para Rúdio (1999, p. 9) “é um
conjunto de actividades orientadas para a busca de um determinado conhecimento”.

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1.5. Pesquisa Científica

A pesquisa científica é a que usa o método científico ou tem por objectivo desvendar ou buscar
através dos métodos e das técnicas especificas, as soluções para os problemas do conhecimento
em geral e, especificamente das ciências. Segundo um conceito clássico, pesquisa científica é
uma actividade ou um meio para elaborar teorias científicas, partindo do conhecimento empírico,
da observação dos fenómenos ou factos em geral, seja de qual natureza for, naturais,
socioecónomicos ou culturais.

Exemplo: A covid-19 até então foi um problema desconhecido. Através do seu do seu impacto
negativo, interessou a ciência para desvendar o mistério.

1.5.1. Classificações Das Pesquisas

Existem várias formas de classificar as pesquisas. As formas clássicas de classificação são


apresentadas a seguir:

Do ponto de vista de seus objectivos (GIL, 1991) pode ser:

 Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a
torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas
com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de
exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de pesquisas
Bibliográficas e Estudos de Caso.
 Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou
fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas
patronizadas de colectas de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral,
a forma de levantamento.

Pesquisa Explicativa: visa identificar os factores que determinam ou contribuem para a


ocorrência dos fenómenos. Aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o
´´porquê´´ das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método
experimental. Assume, em geral, a forma de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto.

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos (GIL, 1991), pode ser:

 Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituídos


principalmente de livros, artigos periódicos e actualmente com material disponibilizado na
Internet.
 Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento
analítico.

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 Pesquisa Experimental: quando se determina um objecto de estudo, seleccionam-se as


variáveis que seriam capazes de influenciá-los, definem as formas de controlo e de
observação dos efeitos que a variável produz no objecto.
 Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação directa das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer.
 Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objectos de
maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
 Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interacção entre pesquisadores e
membros das situações investigadas.

1.5.2. Tipos De Abordagens

No que concerne às abordagens, existem duas possíveis, referentes a uma intenção geral do
trabalho:

Abordagem Quantitativa: busca demonstrar valores numéricos e verificáveis por outros.


Muitas vezes, essa abordagem é considerada exclusiva das ciências exactas, o que não é verdade.

As humanidades podem apresentar pesquisas quantitativas através, por exemplo, de estatísticas


de população ou outras alternativas de mensuração semelhantes.

A pesquisa quantitativa em geral é considerada mais objectiva e depende da matemática de


alguma forma em sua linguagem.

Abordagem Qualitativa: é a alternativa, que vai buscar qualificar o resultado, isto é, descrever
as informações obtidas. Uma pesquisa qualitativa pode ser perigosamente subjectiva.

A subjectividade é, aliás, inseparável dessa abordagem, mas pode ser controlada caso o
pesquisador tenha a consciência dessa relação.

Plano de projecto

Define como o projecto será executado, monitorado, controlado e encerrado para alcançar os
objectivos para os quais o projecto foi concebido.

1.5.3. Projecto de Pesquisa

Projecto de pesquisa é um plano ou caminho para abordar certa realidade.

Para Martins e Theóphilo (cit in Medeiros 2013), projecto de pesquisa é um texto que define e
mostra, com detalhes, o planeamento do caminho a ser seguido na construção de um trabalho
científico de pesquisa. É um planeamento que impõe ao autor ordem e disciplina para a execução
do trabalho de acordo com os prazos estabelecidos.

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A pesquisa científica precisa ser bem planeada. O planeamento não assegurara por si só, o
sucesso do relatório, mas, com certeza, é um bom caminho para um relatório de qualidade.

UNIDADE – II PROJECTO DE PESQUISA

2. Etapas para a elaboração ∕ estrutura do projecto de investigação

A pesquisa, sendo um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas para problemas


ainda não solucionados, o seu planeamento e a sua execução, fazem parte de um processo
sistematizado que compreende as etapas seguintes:

1. Selecção e delimitação do tema;


2. Justificativa da escolha do tema;
3. Revisão da literatura;
4. Formulação do problema;
5. Variáveis;
6. Hipóteses;
7. Determinação de objectivos;
8. Metodologia;
9. Colheita de dados;
10. Análise e discussão dos resultados;
11. Redacção e apresentação do trabalho científico, relatório ou trabalho de conclusão do curso
(TCC).

 Selecção do tema

Inicia-se aqui a uma caminhada científica, cujo conteúdo e sucesso dependem bastante deste
momento.

É importante salientar que o tema nem sempre será uma escolha pessoal do aluno, pois esse
deverá ser de acordo com a grelha curricular de cada curso e também da área específica que cada
coordenador irá orientar.

Para o nosso caso em particular será o aluno a escolher a ideia do tema e apresentar ao professor
de PT e coordenação de curso.

Outro aspecto que deve ser observado é o interesse e um prévio conhecimento que o aluno tem
pelo tema como também a existência de fonte bibliográfica.

Nesta etapa deve-se responder à pergunta: “O que pesquisar∕ abordar?” Já se aflorou


anteriormente (em conceitos básicos), que o tema, é um aspecto ou uma área de interesse de um

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assunto que se deseja provar ou desenvolver. Ora, escolher um tema significa eleger uma parcela
delimitada de um assunto, estabelecer limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa
pretendida.

A definição do tema com base na sua observação do quotidiano, na vida profissional, no âmbito
do programa de pesquisa, em contacto e relacionamento com especialistas (o tema não se deve
copiar ao outro colega que talvez já tenha debruçando-se anteriormente, teve ou não, sucesso).

Dever-se-á levar em conta, para a escolha do tema, a sua actualidade e relevância, o seu
conhecimento à respeito, a sua preferência e aptidão pessoal para lidar com o tema escolhido.

 Importância ou utilidade do tema

O desenvolvimento do conhecimento é sempre benéfico. Deve estar claro para o pesquisador a


relevância de um tema, que possa dirigir-se genericamente a três beneficiários: a sociedade, a
ciência, a escola.

 Relevância social

Um tema tem relevância quando o desenvolvimento e as conclusões reflectem a uma


contribuição directa para a sociedade. Quer, isto dizer, que pode contribuir para responder a uma
necessidade social concreta.

 Relevância científica

É característica daquele tema que, se desenvolvido, contribui para melhor esclarecer ∕ resolver
um problema detectado ou previsto no curso de um estudo ou pesquisa científica. Exemplo: A
covid-19 até então foi um problema desconhecido. Através da sua relevância para a ciência,
interessou aos pesquisadores para desvendar o mistério.

 Relevância académica

É característica do tema que, se desenvolvido, contribui para o processo de ensino aprendizagem


a respeito de uma necessidade∕ problema humano.

Exemplo: A Covid-19 até então foi um problema desconhecido. Através da sua relevância para a
ciência, interessou aos pesquisadores para desvendar o mistério e posteriormente levar o assunto
no seio académico.

Na redacção do tema o pesquisador deve responder às perguntas: O quê (problema de estudo)?


Com quem (população alvo)? Onde (unidade sanitária ou local geográfico)? Quando (tempo
/duração)?

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Exemplo de tema 1: Planeamento familiar no bairro Bula Matadi. Estudo de caso de uma
família num agregado de 3 mulheres em idade fértil em Março de 2023.

Exemplo de tema 2: Estudo de caso: Planeamento familiar no bairro Bula Matadi num agregado
familiar de 3 mulheres em idade fértil em Março de 2023.

 Justificativa da escolha do tema

Justificar é fornecer razão suficiente para que algo tenha acontecido ou aconteça. A justificativa
de um projecto consiste em apresentar motivos bons o bastante para o desenvolvimento de
pesquisa a respeito do tema específico.

Nesta etapa reflecte-se sobre “o porquê” da realização da pesquisa procurando identificar as


razões da preferência pelo tema escolhido e a sua importância em relação a outros temas.
Pergunte a você mesmo: o tema é relevante e, se é porquê (causas e efeitos)? Quais os pontos
positivos que você percebe na abordagem proposta? Que vantagens e benefícios você pressupõe
que sua pesquisa irá proporcionar? A justificativa deverá convencer quem for ler o projecto, com
relação a importância e á relevância da pesquisa proposta.

 Revisão da literatura (o que já foi escrito sobre o tema)

É a apresentação de literatura básica, com os possíveis itens sobre o assunto pesquisado.

Especificação detalhada e criticamente articulada sobre todos os pontos chaves das perguntas
que a investigação pretende responder, as quais fornecerão subsídios necessários para as
discussões e conclusões do estudo.

NOTA: revisão da literatura também designada por Enquadramento Teórico – responde ainda à
questão como?

Integra a fundamentação teórica da pesquisa e a definição dos conceitos usados.

É importante lembrar e salientar, que nesta etapa dever-se-á responder às seguintes questões:
quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto, que aspectos já foram abordados,
quais as lacunas existentes na literatura? (Antecedentes do tema).

A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá elementos para o investigador evitar a


duplicação de pesquisas sobre o mesmo enfoque do tema. Favorecerá a definição de contornos
mais precisos do problema a ser estudado.

 Formulação do problema (pergunta científica)

Vale lembrar aqui, conforme referimos anteriormente, que toda pesquisa tem por finalidade
buscar a solução de um ou mais problemas. Ora, o problema é uma dificuldade proposta.
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Nesta etapa você irá reflectir sobre o problema que pretende resolver na pesquisa, se é realmente
um problema e se vale apenas tentar encontrar uma solução para ele. A pesquisa científica
depende da formulação adequada do problema, isto porque objectiva buscar a sua solução.

Para um dos mais respeitados autores no campo da metodologia das ciências sociais, a maneira
mais prática para entender o que é um problema científico consiste em considerar primeiramente
aquilo que não é (Kerlinger, 1980). Sejam os exemplos: "Como fazer para melhorar o
planeamento familiar?" "Que conhecimentos têm os estudantes sobre o planeamento familiar?
Quais são as causas do planeamento familiar?" "Como aumentar a produtividade no trabalho?"
Nenhum destes constitui rigorosamente um problema científico, pois, sob a forma em que são
propostos, não possibilitam a investigação segundo os métodos próprios da ciência.

Ainda segundo (Kerlinger, 1980) estes são antes problemas de valor, assim como todos aqueles
que indagam se uma coisa é boa, má, desejável, indesejável, certa ou errada, ou se é melhor ou
pior que outra. São igualmente problemas de valor aqueles que indagam se algo deve ou deveria
ser feito.

Embora não se possa afirmar que o cientista nada tenha a ver com esses problemas, o certo é que
a pesquisa científica não pode dar respostas a questões de valor, porque sua correcção ou
incorrecção não é passível de verificação empírica.

Com base nessas considerações pode-se dizer que um problema é de natureza científica quando
envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis ou observáveis.

Exemplo 1: De que forma o planeamento familiar influência no bem-estar da família?"

Exemplo 2: Em que medida o planeamento familiar influência para a infertilidade da mulher?"

 Variáveis

Variáveis (caracteres) ou Atributos Estatísticos: são as propriedades dos indivíduos da população


estatisticamente estudadas.

As variáveis podem ser:

1. Quantitativas: aquelas que são quantificáveis ou numeráveis. Possíveis atribuir uma medida;

As variáveis quantitativas podem ser:

a) Discretas: quando assume um valor finito ou infinito contável de valores e, assim somente
fazem sentido valores inteiros;
b) Continua: quanto assume qualquer valor de um intervalo. Assumem valores em uma escala
contínua.

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Variáveis quantitativa Tipos de valores


o Idade Discreta
o Número de um aluno
o Classificação final de uma disciplina

o Altura de um individuo Contínuas


o O peso de um indivíduo

2. Qualitativa: não são numeráveis, ou seja, são relacionadas com qualidade ou categoria ou
então característica que não pode ser quantificável.

A variável qualitativa pode ser registada numa escala:

a) Nominal: caso a ordem das modalidades não interesse (não existe ordenação dentre as
categorias).
b) Ordinal: caso a ordem da modalidade interesse (existe ordenação dentre as categorias). Ex:
1º, 2º, 3º etc.

Variável qualitativa Tipo


o O sexo (Masculino ou feminino)
o O estado civil (Solteiro, Casado ou Divorciado)
o A profissão Professor, Fisioterapeuta, Enfermeiro, Médico) Nominal

o Menor do que
o Maior do que
o Superior Ordinal
o Habilitações académicas

De acordo com Marconi e Lakatos “Variável é um conceito operacional, sendo que a recíproca
não é verdadeira”.

Com efeito, uma variável pode ser considerada como uma classificação ou medida; uma
quantidade que varia.

Identificação das variáveis em estudo:

Variável Independente – Número de Treinos

Variável de estímulo ou input – factor que é seleccionado pelo investigador, com vista à
medição ou manipulação, para determinar a sua relação com o fenómeno observado.

Segundo Marconi e Lakatos (2010), a variável independente (x) é aquela que influencia,
determina ou afecta outra variável; é factor determinante, condição ou causa para determinado
resultado, efeito ou consequência.

Variável dependente – Performance das Capacidades

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Variável de resposta ou output – factor que é observado e medido para determinar o efeito da
variável independente, ou seja, o factor que se manifesta, desaparece ou varia à medida que o
investigador introduz, remove ou faz variar a variável independente.

Exemplo 1 do problema 1:

Variável independente (x): Planeamento familiar.

Variável dependente (y): o bem-estar da família.

Exemplo 2 do problema 2:

Variável independente (x): prática do planeamento familiar nas mulheres. Ou seja, utilização
de anticoncepcionais no domínio do planeamento familiar nas mulheres.

Variável dependente (y): problemas de infertilidade nas mulheres.

 Hipóteses

Corresponde à resposta suposta e provisória ao problema; no entanto, pode ser verificada por
pesquisa científica.

As hipóteses são formuladas em forma de frase declarativa; usam-se quando se adopta


normalmente numa metodologia experimental.

Exemplo 1:

H1: o planeamento familiar influência no bem-estar da família.

H0: o planeamento familiar não influencia no bem-estar da família.

Exemplo 2:

H1: o planeamento familiar influência na infertilidade da mulher.

H0: o planeamento familiar não influencia na infertilidade da mulher.

 Determinação de objectivos (Geral e Específicos). Responde às questões: para quê e


para quem?

Os objectivos de uma pesquisa delimitam e dirigem os raciocínios a serem desenvolvidos.

Nesta etapa você pensará sobre a sua intenção ao propor a pesquisa. Deverá sintetizar o que
pretende alcançar com a pesquisa. Os objectivos devem estar coerentes com a justificativa e o
problema proposto.

O Objectivo Geral de uma pesquisa científica é a sua “espinha dorsal”; deve expressar
claramente o que se pretende alcançar com a sua investigação.

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Os Objectivos Específicos explicitarão os detalhes e serão os desdobramentos, ou seja, divisões


do objectivo geral.

Os objectivos informarão para quê e para quem você está a propor a pesquisa, isto é, qual o
resultado que pretende alcançar ou qual a contribuição que a sua pesquisa irá efectivamente
proporcionar.

Os enunciados dos objectivos devem começar com um verbo no infinitivo e este verbo deve
indicar uma acção passível de mensuração.

Ainda segundo SILVA (2004), apresentamos aqui verbos que podem ser usados tanto para
objectivo geral quanto para os objectivos específicos:

Objectivos Verbos (objectivos esp.)

Quando a pesquisa tem o objectivo Apontar, citar, classificar, definir, descrever,


geral de conhecer: identificar, reconhecer, relatar;

Quando a pesquisa tem o objectivo Concluir, reduzir, demonstrar, determinar,


geral de compreender: diferenciar,
discutir, interpretar, localizar, reafirmar;

Quando a pesquisa tem o objectivo Desenvolver, empregar, estruturar, operar,


geral de aplicar: organizar,
Praticar, seleccionar, traçar, optimizar, melhorar;

Quando a pesquisa tem o objectivo Comparar, criticar, debater, diferenciar,


geral de analisar: discriminar, examinar, investigar, provar, ensinar,
medir, testar, monitorar, experimentar;

Quando a pesquisa tem o objectivo Compor, construir, documentar, especificar,


geral de sintetizar: esquematizar,
Formular, produzir, propor, reunir;

Quando a pesquisa tem o objectivo Argumentar, contrastar, decidir, escolher, estimar,


geral de avaliar: julgar,
Medir, seleccionar.
De acordo a tabela acima podemos apresentar o seguinte exemplo:

Quando usarmos o objectivo geral com o verbo conhecer:

Conhecer a influência do planeamento familiar no bem-estar da família do Bairro Bula Matadi.

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De acordo com o objectivo geral pode-se formular os seguintes objectivos específicos:

 Definir o planeamento familiar e os seus métodos.


 Identificar os métodos de planeamento familiar usados pelas 3 mulheres do bairro Bula
Matadi.
 Descrever os resultados do planeamento familiar em função dos métodos usados pelas 3
mulheres do bairro Bula Matadi.

 Metodologia

Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizadas para a realização de uma pesquisa.

Método é o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos


factos ou na procura da verdade.

Na metodologia de pesquisa, encontramos meios e técnicas utilizadas para atingir os objectivos


anteriormente apresentados e responde questões como: como, com quê/quem, onde, quando
pesquisar.

Integra:

 Método ou abordagem;
 Procedimento;
 Técnicas, indicando as características, a forma da sua aplicação, como se pensa codificar os
dados;
 População e Amostra (casos de população numerosa);
 Tratamento dos dados;

Quer, isto dizer, que nesta etapa você definirá, o tipo de pesquisa, a população (universo da
pesquisa), a técnica de amostragem, os instrumentos de colheita de dados e a forma como
pretende tabular e analisar os seus dados.

 Métodos científicos

A investigação científica depende de um “conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos”


(GIL, 1999), p.26) para que seus objectivos sejam atingidos. Portanto, os métodos científicos.

Assim, Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem


empregar na investigação. É a linha de raciocínio adoptada no processo de pesquisa. Os métodos
que fornecem as bases lógicas á investigação são: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo,
dialéctico e fenomenológico.

Por: Octávio Kavinja; Alfredo Kassiwe; Tomás Manico e Hélio Fernandes 13


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 População

MARCONI e LAKATOS (2010, p. 206), definem universo ou população, como sendo, ‘‘o
conjunto de seres humanos ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em
comum. Sendo N o número total de elementos do universo ou população’’.

Segundo ZASSALA (2012, p.85), ‘‘deve ser indicada a população para a qual os resultados
poderão ser generalizados. Representa o grupo total do qual a amostra será retirada’’.

Portanto, sucintamente, população ou universo da pesquisa, é a totalidade de indivíduos que


possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo.

 Amostra

Ainda de acordo MARCONI e LAKATOS (2010, p.206), conceituam amostra ‘‘uma porção ou
parcela, convenientemente seleccionada da população. É um subconjunto da população. Sendo n
o número de elementos da amostra’’.

Para FERNANDES (2010, p. 62), defende que a amostra ‘‘consiste em escolher as pessoas a
interrogar por forma a assegurar que sejam tanto quanto possível representativas do conjunto da
população a estudar’’. Todavia os tipos de amostragens são probabilísticos e não-probabilístico.

 Técnicas de amostragem

Amostragem Probabilística

Amostragem probabilística, ou aleatórias, ou ao acaso, é “aquela que em cada elemento da


população tem uma chance de ser seleccionado para compor a amostra” (MATTAR, 2001).

Amostragem não probabilística.

“Aquela em que a selecção dos elementos da população para compor a amostra depende ao
menos em parte do julgamento do pesquisador no campo. Não há nenhuma chance conhecida de
que um elemento qualquer da população venha fazer parte da amostra” (MATTAR, 2001).

 Procedimentos éticos

Quando se tratar de pesquisas que envolva seres humanos, deixar claro o respeito às normas
éticas. É necessário contar com o consentimento livre do sujeito da pesquisa ou um representante
legal em caso de ser um menor. Prover procedimentos que assegurem a confiabilidade e a
utilização de informações sem prejuízo das pessoas. O participante ou o seu responsável legal
estarão cientes de que poderá desistir a qualquer momento da pesquisa.

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 Colheita de dados
Nesta etapa você fará a pesquisa de campo propriamente dita. Para obter êxitos neste processo,
cerca de Cinco (5) qualidades, ou seja, princípios éticos são fundamentais: a responsabilidade, a
persistência (paciência), a importância (utilidade), a pertinência (necessidade) e a humildade
científica.

 Análise e discussão de dados

Nesta etapa você vai interpretar e analisar os dados, que tabulou e organizou na etapa anterior. A
análise deve ser feita para atender aos objectivos da pesquisa e, para comparar e confrontar
dados e provas com o objectivo de confirmar ou rejeitar a (s) hipótese (s) ou os pressupostos da
pesquisa. Consiste na análise estatística dos dados colhidos.

Redacção e apresentação do trabalho científico, relatório ou trabalho de conclusão do curo


(tcc).

Nesta etapa o pesquisador deverá redigir o seu relatório de pesquisa ou anteprojecto.

Azevedo (1998, p.22) argumenta que o texto deverá ser escrito de modo apurado, isto é,
“gramaticalmente correcto, fraseologicamente claro, terminologicamente preciso e
estilisticamente agradável”.

 Cronograma de actividades – responde à questão: quando?

Nesta secção indica-se o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da
pesquisa (GIL, 2002).

Implica divisão da pesquisa em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar de
uma parte a outra (Kassiwe, 2010).

As tabelas a seguir, espelham um exemplo de cronograma de actividades e recursos materiais e


financeiros e a sua execução.

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Tabela nº 1 – recursos materiais e financeiros

 Cronograma

Nesta secção indica-se o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da
pesquisa (GIL, 2002). No quadro a seguir damos um exemplo de cronograma de execução.

Nº Orçamento ∕ Honorários Quantidade Valor total Observações


(Kz)
1 Investigador (a) 1 200. 000.
2 Outros investigadores 3 600.000
Subtotal 800.000
3 Materiais de Computador 1 300.000
oficina Impressora 1 80.000
básicos Papel 2 12.000
Tinta 4 32.000
Subtotal 424.000
4 Transporte 1 150.000
5 Alimentação 1 180.000
Subtotal 330.000
6 Serviços Impressão/cópias 5 160.000
gráficos Encadernação 5 20.000
Extras --- 160.000
Subtotal 240.000
Total 1.894.000

Actividades Meses/Ano
J F M A M J J A S O N D
Levantamento Bibliográfico X X X X X X X X X X X X
Elaboração do projecto X X X
Apresentação do projecto X
Correcção do projecto X X X
Colecta de dados (a pois a Correcção) X X
Tabulação e análise dos dados colectados X X
Apresentação dos resultados ou trabalho X
final
 Critérios de inclusão ou exclusão

O estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão para os participantes de um estudo é uma


prática padrão e necessária na elaboração de protocolos de pesquisa de alta qualidade. Critérios
de inclusão são definidos como as características-chave da população-alvo que os investigadores

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utilizarão para responder à pergunta do estudo. Critérios de inclusão típicos incluem


características demográficas, clínicas e geográficas.

Erros comuns relacionados aos critérios de inclusão e exclusão incluem a utilização da mesma
variável para definir critérios de inclusão e exclusão (por exemplo, em um estudo incluindo
apenas homens, listar sexo feminino como um critério de exclusão).

Descrever as características necessárias ao sujeito para ser incluído ou excluído na pesquisa.

 Considerações éticas

Quando se tratar de pesquisa que envolva seres humanos, deixar claro o respeito às normas
éticas. Sugestão de texto para este item:

Segundo as recomendações éticas do Ministério da Saúde, na Resolução 196, de 10 de Outubro


de 1986, inciso III, alínea G, é necessário contar com o Consentimento Livre e Esclarecido do
sujeito da pesquisa e/ou representante legal. E, alínea J: "prover procedimentos que assegurem a
confiabilidade e a utilização de informações sem prejuízo das pessoas" (BRASIL, 1996). O
presente anteprojecto de pesquisa obedecerá aos critérios dessa Resolução e serão pedidas
autorizações ao paciente ou responsável através de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido,
conforme Comité de Ética em Pesquisa (CEP) pela Plataforma Brasil para utilização dos dados
dos participantes nesta pesquisa bem como a divulgação dos resultados. O avaliado ou seu
responsável estarão cientes que poderão desistir a qualquer tempo, sem que haja qualquer
descontinuidade do atendimento nutricional.

 Estrutura de redacção do projecto

A estrutura de redacção do projecto segue uma sequência cuja finalidade é demonstrar que o
aluno sabe o que quer pesquisar, para que, porque, como e quando fazer. No projecto o aluno
deve demonstrar também domínio sobre o que existe na literatura actual sobre o tema, ao
escrever a introdução e o referencial teórico.

Assim, apresenta-se os elementos abaixo:

Parte Externa

 Capa
 Contracapa

Já a parte interna é compreendida pelos seguintes elementos:

Pré textuais

 Folha de rosto
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 Lista de ilustrações
 Lista de tabelas
 Lista de abreviaturas e siglas
 Lista de símbolos
 Sumário

Textuais

 Introdução
 Desenvolvimento

Pós textuais

 Referências
 Glossário
 Apêndice
 Anexo

Capa: é a parte externa do trabalho e nela devem constar os elementos mais representativos
(curso, nome do aluno, tema do projecto, se houver local e ano).

Folha de rosto: na folha de rosto deve conter, nome do autor, tema do projecto, se houver
detalhes incluindo a natureza do projecto, o objectivo (grau pretendido), nome da Instituição, o
nível, nome do orientador, cidade e ano.

Sumário: o sumário é uma listagem de todas as acções do projecto indicando numeração e


páginas. Deve ser identificado pelo conceito SUMÁRIO digitado em caixa alta, fonte 12,
negrito e centralizado.

Parte introdutória: nessa parte, seguindo as normas recomendadas pelos metodológicos, devera
constar o tema do projecto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em), bem
como o(s) objectivo(s) a ser(em) atingido(s) a(s) justificativa(s). Portanto, nesta fase o autor deve
demonstrar de forma clara e atraente conhecimento da literatura sobre o assunto abordado,
adquirido pelo levantamento bibliográfico. A construção deverá ser sucinta e preferencialmente,
em ordem cronológica, mostrando a evolução do tema de maneira integrada. Toda a bibliografia
utilizada é obrigatoriamente citada.

Referencial teórico: trata-se do levantamento na literatura (livros, artigos científicos, sites


oficiais) que versam sobre o tema proposto.

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3. Tipos de citações

As Normas da APA (American Psychological Assocition) empregam o sistema autor-data para


as citações, ou seja, sobrenome do autor, vírgula e o ano de publicação. A numeração da página
só é colocada quando há uma citação direta. Nesse caso, usa-se o sobrenome do autor citado,
vírgula, ano, vírgula seguido de “p.” e o número da página. Com relação aos sobrenomes, há
algumas especificidades, por exemplo, não se usa o sufixo Jr.

Uma citação é uma forma abreviada de fazer referência no texto a conteúdo de outro autor e deve
conter toda a informação necessária para permitir uma correspondência inequívoca entre si e as
respectivas referências bibliográficas no final do documento.

Podem considerar-se três formas de realizar as citações:

 Citação directa – transcrição literal do texto do autor: breve e extensa (o nome do autor e data
devem aparecer no fim do parágrafo);
 Citação indirecta - transmissão da ideia por palavras próprias (o nome do autor e data devem
aparecer no início do parágrafo);
 Citação de citação - quando não se tem acesso ao texto original (dependendo da transcrição,
deve-se proceder conforme frisado anteriormente).

3.1. Aspectos gerais a considerar nas citações

3.1.1. Uso da vírgula

A vírgula é usada para separar o sobrenome do nome do autor, tanto na citação no corpo do
texto, quanto nas referências.

3.1.2. Uso do ‘e’, ‘and’ ou ‘y’

Quando os autores estiverem fora dos parênteses, acrescentar antes do último autor ‘e’, para
artigo em português, ‘and’ para artigo em inglês e ‘y’ para artigo em espanhol.

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3.1.3. Uso do ‘&’

O “&” é usado para separar o sobrenome do último autor citado entre parênteses. Isso vale para
artigos em português, inglês e espanhol.

3.1.4. Estilos de citação com autores

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3.1.4. Quando usar ‘p.’ ou ‘pp.’

Nas citações diretas e nas referências, usa-se o “p.” quando indicar apenas uma página citada, e
“pp.”. Quando houver mais de uma página citada.

3.2. Citação direta

É a transcrição literal de trecho do original, nela é obrigatória a menção da página ou do número


do parágrafo para material sem paginação.

Se a citação compreende menos de 40 palavras, incorpore-a ao texto e coloque entre aspas


duplas.

Citações com mais de 40 palavras deve ser apresentada em um bloco de texto separado sem
aspas. Inicie essa citação em um bloco com recuo de 1,25cm da margem esquerda, se houver
mais de um parágrafo dentro da citação, recue a primeira linha de cada parágrafo com mais
1,25cm. Use espaçamento simples nos blocos de citação direta e no final informe a fonte citada e
o número da página ou do parágrafo entre parênteses depois do ponto final.

3.2.1. Citações com menos de 40 palavras

Para citação direta com menos de 40 palavras, mantemos no corpo do texto entre aspas duplas.

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3.2.2. Citações acima de 40 palavras

Quando a citação direta ultrapassa 40 palavras, é preciso apresentar a citação em um bloco


independente, numa nova linha com recuo de 1,25 cm do parágrafo da margem esquerda,
espaçamento simples e tamanho de fonte igual a do texto: Arial, 12.

3.3. Citação indireta

É a transcrição de conceitos do autor consultado, porém escritos com as próprias palavras do


redator. Na citação indireta o autor tem a liberdade de parafrasear ou referir-se a uma ideia
contida em outro trabalho.

Na citação indireta não há uma exigência para informar o número de página ou de parágrafo,
porém pode ser feito quando isso auxiliaria um leitor interessado a localizar a passagem citada
em um texto longo ou complexo.

3.4. Citação de citação

É a transcrição direta ou indireta (citação de citação ou fontes secundárias) de uma obra da qual
não se teve acesso. Deve ser usada moderadamente, se possível, evitada.

Indicar o autor da obra original e o ano (se possível), logo após acrescentar “como citado em”
(artigo em português) e “as cited in” (artigo em inglês), autor, ano e página da obra utilizada
para consulta. Na lista de referências, indicar apenas os dados da obra consultada.

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3.5. Apêndices

Apêndices são textos ou documentos elaborados pelo(s) autor(es) e são utilizados como
materiais suplementares ao conteúdo do artigo.

O título ‘Apêndice’ deve aparecer com a inicial maiúscula e as demais minúsculas centralizado.
Se o trabalho possui apenas um apêndice use apenas o rótulo ‘Apêndice’, se possui dois ou mais,
rotule cada um com uma letra maiúsculas na ordem como são mencionados no texto: ‘Apêndice
A’, ‘Apêndice B’, etc. Cada apêndice deve ter um título e no texto deve ser citado por seus
rótulos.

3.6. Anexos

São documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou
ilustração à parte nuclear do trabalho.

Podem-se incluir nos anexos: leis, ilustrações e outros documentos não elaborados pelo autor.
Sua paginação deve ser contínua a do texto.

O título ‘Anexo’ deve aparecer com a inicial maiúscula e as demais minúsculas centralizado. Se
o artigo possui apenas um anexo use apenas o rótulo ‘Anexo’, se possui dois ou mais, rotule cada
um com uma letra maiúsculas na ordem como são mencionados no texto: ‘Anexo A’, ‘Anexo B’,
etc. Cada anexo deve ter um título e no texto deve ser citado por seus rótulos. (Apêndice N).

Por: Octávio Kavinja; Alfredo Kassiwe; Tomás Manico e Hélio Fernandes 23


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3.7. Algumas regras para formatação de um trabalho de fim de curso

Tipo de papel.

Papel branco, formato A4.

Tipo de letra

Times New Roman ou Arial tamanho 12 para o texto, título, resumo, citações e referências. Com
exceção para “Notas” com fonte tamanha 10.

Negrito só é utilizado para dar ênfase a uma frase e/ou palavra.

Itálico é utilizado para palavras em língua estrangeira.

3.7.1. Margens

Para as margens no trabalho de fim de curso vai-se utilizar:

Superior e esquerda, 3 cm.

Inferior e direta, 2 cm.

3.7.2. Parágrafos, espaçamentos e alinhamentos

No texto o alinhamento deve ser justificado, e espaçamento 1,5 (usado também no Resumo).

Para os títulos, o espaçamento deve ser simples com 12 pt. antes e depois sem o recuo na
primeira linha. Para isso, vá a Parágrafo – Espaçamento, e inclua 12 pt. antes e 12 pt. depois.

No caso de citação direta acima de 40 palavras, deve-se ir para uma nova linha, com recuo de
1,25 (e mantê-lo até o final da citação) com espaçamento simples e fonte 12.

Com relação à lista de referências, a fonte é 12 com espaçamento simples entre as linhas da
referência. Entre uma referência e outra, deixamos 12 pt de espaço.

Além do espaçamento, há o deslocamento em cada referência. Na segunda linha da referência


em diante, faz-se o recuo de 0,75.

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3.7.3. Paginação

A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, ou seja, da seção referente à
introdução do trabalho.

As páginas textuais e pôs textuais (todas são numeradas em algarismos arábicos) no canto
inferior direito.

Utilizar algarismos romanos para numerar os itens pré-textuais.

3.8. Estilo

O texto deverá ter:

 Clareza: ideias transmitidas com base na literatura e exposição organizada de dados e


conceitos.
 Coerência: conexão lógica do texto, incluindo frases e parágrafos.
 Concisão: evitar redundâncias e repetições desnecessárias.
 Linguagem científica: a linguagem coloquial só poderá ser utilizada quando expressamente
requerida pelo Orientador(a).
 Adequação gramatical: o texto deverá estar totalmente corrigido quanto á acentuação,
pontuação e regras gramaticais.
 Abreviaturas: definidas no texto na primeira vez em que são empregadas, e adicionadas a
lista de abreviaturas com a definição adequada.
 Evitar o uso da 1ª pessoa (singular ou plural), utilizando a impessoalidade no texto – 3ª p.
singular. (p. ex.: serão investigados).
 Evitar: números no início de frases assim, como, abreviaturas em títulos ou no resumo.

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3.9. Defesa do projecto de pesquisa

A defesa do projecto de pesquisa (estudo de caso) deverá ocorrer publicamente no tempo


estimado entre 15 á 20 minutos. A defesa deverá ocorrer com a presença do Orientador, mais
dois professores avaliadores e dos demais colegas de sala e/ou convidados do (s) autor (es). Essa
apresentação deverá ser feita durante o semestre ou o ano em curso da disciplina; são
apresentadas todas as secções contidas no projecto, avaliando-se sempre a questão do tempo de
apresentação, dividindo-se esse tempo de forma proporcional para a parte escrita de cada secção.

3.10. Avaliação do projecto

O projecto será avaliado por um corpo de Júri composto por dois professores sendo um
Presidente de mesa, um arguente e o Orientador (a indicação do corpo do Júri depende da
dinâmica e necessidade da Instituição), o qual irá presidir a defesa. Os membros do Júri irão
atribuir uma nota de 0 (zero) a 20 (vinte) valores por escrito ao trabalho do estudante. Assim, a
nota final do projecto será a média aritmética simples das duas notas do trabalho escrito e da
apresentação individual.

3.11. Entrega do projecto

No processo de defesa do projecto, o aluno deverá inicialmente entregar uma semana antes da
defesa:

 Uma (1) via para cada membro do corpo de Júri (total 2 vias);
 Uma (1) via para Orientador;
 Uma (1) via para os estudantes que deveram fazer anotações das correcções durante o
questionamento do Júri no dia da defesa do projecto.

Após a defesa propriamente dita, o estudante deverá em conjunto com o Orientador realizar as
correcções exigidas pelo Júri.

Depois a realização da correcção indicada pelo Júri, o estudante deverá, então, entregar na
coordenação uma (1) via no formato digital na versão electrónica e física, até uma semana depois
defesa.

Todos os casos omissos neste resumo deverão ser avaliados pela Coordenação da disciplina.

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3.12. Resumo do projecto

O resumo do projecto deve ser feito baseando-se no rigor da Instituição. É a representação


condensada de todo o conteúdo mais relevante do projecto em, no máximo 4 páginas (importa
lembrar que, o resumo ao invés de constar apenas em papel, que esteja também no programa
informático POWER PONT pelo facto de ser apresentado publicamente). Portanto, o resumo é o
último item a ser escrito.

Por: Octávio Kavinja; Alfredo Kassiwe; Tomás Manico e Hélio Fernandes 27


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Referências Bibliográficas

Kassiwe, A (2020) Manual de apoio de Projecto Tecnológico


Netemo, B et al (2018) Sebenta da disciplina de projecto tecnológico
Chivela, L (2016) Resumo Projecto tecnológico
Marconi, M. A; Lakatos, E. M; (2010) Fundamentos de Metodologia Científica 7ª edição. São
Paulo. Editora Atlas.
Kavinja, O; Hayumba C. (2019) Projecto Tecnológico
Gil, C. (2002) fundamentos de uma metodologia de investigação 5ª edição P. Alegre.

Por: Octávio Kavinja; Alfredo Kassiwe; Tomás Manico e Hélio Fernandes 28

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