Metodos de Investigacao

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE ECONOMIA
Disciplina: Métodos de Investigação
Curso: Gestão de Negócios
Professor : Salomão Munguambe Maputo, Dezembro de 2007
1
UNIVERSIDADE
EDUARDO MONDLANE
Módulo de Métodos de Investigação
FACULDADE DE ECONOMIA
2
É autorizada a reprodução total ou parcial deste manual por estudantes apenas para fins de estudo
privado.
É proibida a reprodução total ou parcial de cópias múltiplas por unidades empresariais para fins
comerciais. Nestes casos deverá ser solicitada autorização prévia, por escrito, ao autor e/ou ao editor
(CEND ou Imprensa Universitária).
A violação dos direitos de autor é considerada crime e incorre em processo nos termos estabelecidos
na legislação em vigor.
ii Índice
Agradecimentos
Este manual, na sua 1ª edição, contou com a prestimosa assistência do grupo orientador do Centro de
Ensino à Distância , com o envolvimento dos assistentes com quem tenho vindo a trabalhar nas
disciplinas de Métodos e Técnicas de Investigação Económica e Métodos de Estudo e beneficiou do
exemplo e estímulo dos colegas da Faculdade de Economia.
Não poderei deixar de referir o apoio incondicional da minha família, em especial minha esposa
Isabel, meus filhos Khátia e Edgar os quais, para além do afecto que me proporcionam em todos os
momentos, sempre acompanharam, com vivo interesse e sugestões, todas as minhas actividades.
Por ocasião do lançamento em Moçambique do primeiro curso de Bachareto em Gestão de Negócios

(BGN) queria expressar os meus agradecimentos à Faculdade de Economia e seus trabalhadores sem
os quais não seria possível materializar esta iniciativa.
Índice
Visão geral 7
Bem vindo ao módulo de Métodos de Investigação ........................................................ 7
Objectivos do módulo ...................................................................................................... 8
Recomendações para o estudo .......................................................................................... 9
Unidade 1 11
Introdução aos Conceitos Fundamentais de Investigação. Noção de Ensaio e Principais
Tipos de Trabalhos Científicos no Ensino Superior ....................................................... 11
Introdução .............................................................................................................. 11
Actividades ..................................................................................................................... 19
Auto- avaliação ............................................................................................................... 19
Chave de correcção ......................................................................................................... 20
Fórum de Debate ............................................................................................................. 20
Sessão de chat ................................................................................................................. 21
Resumo ........................................................................................................................... 21
Bibliografia da Unidade .................................................................................................. 23
Unidade 2 24
Organização de Ensaios em Geral e de Relatórios Técnicos de Pesquisa ...................... 24
Introdução .............................................................................................................. 24
Actividades ..................................................................................................................... 30
Auto- avaliação ............................................................................................................... 30
Fórum de Debate ............................................................................................................. 31
Sessão de chat ................................................................................................................. 31
Resumo ........................................................................................................................... 32
Unidade 3 36
Componentes Fundamentais de um Relatório Técnico de Pesquisa............................... 36
Introdução .............................................................................................................. 36
iv
Actividades ..................................................................................................................... 51
Auto- avaliação ............................................................................................................... 52
Fórum de Debate ............................................................................................................. 52
Sessão de chat ................................................................................................................. 53
Resumo ........................................................................................................................... 53
Unidade 4 57
Etapas e Procedimentos de Pesquisa .............................................................................. 57
Introdução .............................................................................................................. 57
Actividades ..................................................................................................................... 61
Auto- avaliação ............................................................................................................... 62
Fórum de Debate ............................................................................................................. 63
Sessão de chat ................................................................................................................. 64
Resumo ........................................................................................................................... 64
Unidade 5 67
Uso de Pacotes Informáticos na Elaboração de Relatórios de Pesquisa ......................... 67
Introdução .............................................................................................................. 67
Actividades ..................................................................................................................... 70
Auto- avaliação ............................................................................................................... 70
Fórum de Debate ............................................................................................................. 71
Sessão de chat ................................................................................................................. 71
Resumo ........................................................................................................................... 72
Unidade 6 75
Enquadramento Teórico. Quadros de Referência ........................................................... 75
Introdução .............................................................................................................. 75
Actividades ..................................................................................................................... 84
Auto- avaliação ............................................................................................................... 84
Fórum de Debate ............................................................................................................. 85
Sessão de chat ................................................................................................................. 85
Resumo ........................................................................................................................... 86
Unidade 7 89
Workshop sobre os Ensaios Realizados.......................................................................... 89
Introdução .............................................................................................................. 89
Actividades ..................................................................................................................... 91
Auto- avaliação ............................................................................................................... 92
Fórum de Debate ............................................................................................................. 92
Sessão de chat ................................................................................................................. 93
Resumo ........................................................................................................................... 93
Visão geral
Bem vindo ao módulo de

Métodos de Investigação
O módulo de Métodos de Investigação Económica fornece as bases

teóricas e metodológicas para realização de investigação e
produção de relatórios técnicos na área de Gestão de Negócios.
Você será introduzido na questão da ciência e do conhecimento em

geral (noção, tipos e formas de conhecer) porque a investigação
implica um esforço de descoberta para aumentar o conhecimento e
o domínio do universo por parte do Homem.
O módulo capacita-o a colocar correctamente um problema de

pesquisa e respectivas hipóteses.
Será habilitado a desenhar um relatório de investigação obedecendo

a metodologias e formatos mais consagrados na literatura de
especialidade.
Dado que em ciências económicas e de gestão previligia-se a

pesquisa empírica, o estudante será capacitado a produzir
questionários e entrevistas de pesquisa.
Você estará melhor armado para aplicar técnicas e procedimentos a

serem observados na elaboração de pesquisa , com especial ênfase
no delineamento de levantamentos visto serem estes a modalidade
de investigação mais usual no campo das ciências económicas.
Com o desenvolvimento e uso crescente de tecnologias de

informação, teremos espaço para aplicação de pacotes informáticos
na elaboração de Ensaios e Trabalhos de Licenciatura.
Será sensibilizado para a necessidade de desenvolver uma postura e

espírito crítico e científico necessários à investigação.
O módulo tem 7 unidades a saber:
1. Introdução aos Conceitos Fundamentais de Investigação. Noção

de Ensaio e Principais Tipos de Trabalhos Científicos no Ensino
Superior
8 Erro! Use a guia Página Inicial para aplicar Heading 1 ao texto que deverá aparecer aqui.
2. Organização (Design) de Ensaios em geral e de Relatórios

Técnicos de Pesquisa em especial
3. Componentes Fundamentais e Redacção de um Relatório

Técnico de Pesquisa
4. Etapas e Procedimentos de Pesquisa Científica
5. Uso de Pacotes Informáticos na Elaboração de Relatórios

Técnicos de Pesquisa
6. Enquadramento Teórico. Quadros de Referência
7. Workshop sobre os Ensaios realizados
Objectivos do módulo
Quando terminar o estudo do módulo de Métodos de Investigação será
capaz de:
 Distinguir o conhecimento científico de outras formas de

conhecimento
 Reconhecer o que é investigação na área de Gestão de
Negócios
 Colocar um problema de investigação bem como elaborar as
Objectivos hipóteses
 Identificar as metodologias e estratégias apropriadas para um
projecto de investigação em Gestão de Negócios
 Reconhecer e seleccionar as diferentes alternativas para
elaboração de levantamentos por amostragem
 Delinear um questionário e planear uma entrevista que
responda ás preocupações do seu projecto de investigação
 Elaborar ensaios e relatórios de investigação estruturados,
claros e objectivos
 Utilizar pacotes informáticos adequados para realização e
formatação eficiente de relatórios de pesquisa
 Compreender a necessidade de desenvolver um espírito crítico e
científico
Recomendações para o estudo
Tenha sempre presente que eficiência do estudo começa fora do

ambiente académico de Ensino-Aprendizagem com a organização
da própria vida normal do estudante em moldes correctos, eficazes
e saudáveis física e mentalmente.
Elabore um plano semanal simples de vida e gestão do seu tempo e
tendo em consideração os seguintes princípios:
a) Identifique as actividades que você tem a fazer
(OBJECTIVOS)
b) Estabeleça uma prioridades desses objectivos
c) Evite dar prioridade às actividades e matérias de que mais
gosta de fazer (lembre-se que ao estudar deve começar
pelas coisas mais difíceis)
d) Atribua um tempo realístico a cada actividade
e) Não se esqueça de dar espaço para actividades sociais,
desportivas e recreativas
f) Para além destes princípios, crie os seus princípios de uma
forma metódica
Naturalmente que já colocou a seguinte pergunta: Qual é o melhor
sítio para eu estudar/ler?
A resposta é que não há uma regra de ouro válida para toda a gente
e que sirva para todas as situações. Mas podemos dizer que você
deve estudar onde melhor se sente e for produtivo.
Para se obter óptimas condições de leitura e estudo há que ter em

conta os seguintes factores: Hora; saúde; interferências; condições
físicas, logísticas e ambientais.
Faça sessões de estudo/leitura com períodos regulares (50 a 60

minutos).
Leia uma vez o texto que pretende estudar. A seguir faça um

resumo esquemático seguindo as regras que aprendeu em Métodos
de Estudo e de EAD e passe depois a reler os esquemas e resumos
por si elaborados.
Não demore muitos dias a REVER o que estudou.
Interrompa e execute pequenas outras coisas (5 a 10 minutos):

música, gimnástica, exercícios de relaxamento, passear, etc.
Pratique exercícios físicos com regularidade!
Insistindo em ser metódico verá que isto transformar-se-á em

pouco tempo num hábito e concluirá que afinal de contas
desperdiçou muito tempo ao longo dos anos por simples falta de
método.
(NOTA: Estas recomendações são transversais e válidas para

todos módulos. Não será melhor o CEND fazer uma síntese das
propostas de diferentes módulos e inclui-las só no curso de
Métodos de Estudo à Distância?)
Unidade 1
Introdução aos Conceitos

Fundamentais de Investigação.
Noção de Ensaio e Principais
Tipos de Trabalhos Científicos
no Ensino Superior
Introdução
Nesta unidade o estudante vai discutir e compreender o papel da
investigação científica no crescimento e desenvolvimento de países
bem como distinguir investigação de consultoria.
Faremos uma breve introdução à noção e tipos de ciência e iremos

discutir os critérios da verdade científica. Estes temas serão mais
tarde desenvolvidos na unidade 6 – Enquadramento Teórico.
Quadros de Referência.
Ao longo do curso, e na grande maioria dos módulos, o estudante

vai ter que escrever vários textos de natureza científica que em
geral assumem a forma de ensaio.
Vamos caracterizar os principais tipos de trabalhos que se fazem

nas instituições de ensino superior, com destaque para os Ensaios,
Trabalhos de Licenciatura, Dissertações de Mestrado e Teses de
Doutoramento.
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
 Distinguir Investigação de Consultoria
 Caracterizar ciência e distingui-la de outras formas de

conhecimento
Objectivos
 Descrever os principais critérios da verdade científica
 Caracterizar os principais tipos de Trabalhos Científicos no Ensino

Superior
Conhecimento científico
Consultoria
Dissertação
Ensaio
Palavras Chave Evidências empíricas
Investigação Económica
Método
Metodologia
Procedimentos Técnicos
Relatório Técnico
Tese
Trabalho de Licenciatura
Verdade científica
Nota: Ver com CEND se considera palavras chave, ou simples

jargões para sistematizar o trabalho de pesquisa
Também não são todas; são as mais relevantes e importantes
Há vantagem em uniformizar a todos Módulos e Unidades,

atribuindo um “Tecto” de palavras
VER AS SEGUINTES QUESTÕES TÉCNICAS:
 SALTO DE PÁGINAS (de 8 a 19)
 números de páginas à esquerda e direita de algumas páginas
 Absorção (por eclipse) no TEMPLATE de partes do texto

Nota Prévia: VER BEM COM CEND o conceito de Recursos de

Aprendizagem. Será este o local mais apropriado para meter o
Conteúdo da Unidade ou apenas se faz um guião de estudo e breves
notas sobre o conteúdo remetendo os pormenores para o texto de
apoio?
Ao iniciamos o estudo da presente Unidade é útil estabelecer

distinção entre os conceitos de Método, Metodologia e
Procedimentos Técnicos os quais são algumas vezes tomados
Recursos de indistintamente
Aprendizagem
 Método: Trata-se de um caminho (um procedimento) para fazer
pesquisa ou atingir um objectivo.
 Metodologia: Ciência dos métodos e dos instrumentos para se
fazer ciência. Há autores (Blaug, M. por exemplo) que definem
como o ramo da economia em que se examinam os modos pelos
quais os economistas justificam as suas teorias e as razões que
dão para preferirem uma teoria à outra.
 Procedimentos Técnicos: Trata-se de estudar e aplicar meios
práticos de fazer uma investigação. È a nossa preocupação
central no presente módulo. Como à primeira vista não se
distingue da noção de método, podemos simplificar dizendo
que se trata etapas de pesquisa, empbra por vezes utilizaremos o
termo metodologia como sinónimo de método.
Em seguida importa distinguir Investigação da Consultoria.
Antes de mais convém reter que a investigação em geral significa

“descobrir” alguma coisa.
Mas quando se trata de uma investigação científica, de

características profissionais, essa acção de “descobrir” deve
conformar-se com os padrões que são compreendidos e
reconhecidos por outros no campo profissional respectivo (i.e. no
mercado científico).
A investigação, em particular nas Universidades e Instituições de

pesquisa, deve ser isenta de interesses comerciais. Os resultados de
pequisa devem ser independentes da vontade e posicionamento
valorativo do próprio investigador.
Por outro lado consultoria é uma actividade que consiste em dar

conselhos, fazer sondagens, esclarecer algo e também “descobrir”
alguma coisa, mas sempre por encomenda de uma terceira entidade
ou pessoa (cliente).
O que diferencia então a investigação de consultoria? A primeira

não tem intuito lucrativo e em rigor é da iniciativa do investigador
ou instituição de pesquisa; em geral é financiada por instituições
públicas ou privadas (p. ex. universidades, instituições de ensino
superior, fundações) ou outros organismos especializados em
investigação.
A consultoria persegue objectivos empresariais, tem portanto

intuito lucrativo e em geral é paga pelo cliente o qual muitas vezes
procura influenciar os resultados da pesquisa, dizendo a priori o
que quer atingir.
Em seguida vamos caracterizar o Conhecimento Científico e

distingui-lo de outras formas de conhecimento igualmente úteis
para a compreensão do Homem e do Universo.
Ciência etimológicamente significa CONHECIMENTO. Ciência é

pois a forma de conhecimento objectivo, racional, sistemático,
geral, verificável e falível. Visa formular LEIS, TEORIAS,
MODELOS, que regem e explicam os fenómenos.
Por sua vez conhecimento é o conjunto de coisas materiais e não

materiais que aprendemos, retemos e reproduzimos desde que
nascemos.
Tudo aquilo que os nossos pais, parentes, amigos, professores e

toda a sociedade em geral nos transmite (ilumina) integra o nosso
“património” intelectual a que chamamos conhecimento.
É fácil entender que o conhecimento implica a existência de três

elementos essenciais: A PESSOA que conhece (chamada
cognoscente); o OBJECTO ou coisa conhecida; e o PROCESSO ou
acto de conhecer.
Portanto a pessoa (estudante), através de um processo (v.g. de

leitura) apreende (conhece) determinado objecto ou conceito (mesa,
panela, inflação, etc.).
PESSOA (Cérebro) PROCESSO

OBJECTO
(Aprender/ver/ler/experimentar) Mesa
(Mesa)
Através deste gráfico você pode perceber melhor que o processo de

investigação tem por objectivo chegar à verdade (Mesa, inflação,
pobreza, etc.).
No nosso módulo queremos estudar os caminhos mais eficientes

para chegar à verdade científica.
Vejamos quais são outros tipos de Conhecimento/Ciência que

também podem conduzir-nos à percepção das coisas em si e dos
fenómenos.
 Conhecimento Empírico, também dito vulgar; funda-se na
simples observação da realidade
 Conhecimento Filosófico, preocupa-se em explicar todas as
coisas e fenómenos pelas suas causas últimas e profundas. Tem
por objecto ideias e relações entre conceitos que não são
redutíveis a realidades materiais. Baseia-se no método racional
(Lógica dedutiva), isto é, no esforço da razão humana para
questionar os problemas da Natureza e do Homem.
 Conhecimento Científico, usa o método científico (Ver
definição de ciência acima)
 Conhecimento Teológico, baseia-se na fé, dávida divina ou no
conhecimento revelado por uma entidade oculta (Deus ou
espíritos misteriosos)
 Conhecimento de Autoridade, é baseado em entidades em
quem reconhecemos autoridade no assunto. Em geral é
proveniente de pais, professores, cientistas, escritores, poetas,
jornalistas, etc.
Vejamos a importância da verdade científica e o papel das
evidências empíricas na investigação
O investigador de ciência parte da realidade, recolhe factos

concretos e observáveis pelos seus sentidos e ao mesmo tempo
controláveis experimentalmente.
O cientista baseia-se nas evidências empíricas dos factos, sem

ultrapassar o seu próprio método experimental, que é
essencialmente indutivo.
O chamado espírito científico, mentalidade científica ou atitude

científica é no fundo um estado de espírito, uma disposição
subjectiva adequada à nobreza, seriedade, ética e integridade do
trabalho científico.
Só a busca de evidências é que satisfaz o desejo que o investigador

tem de conhecer o “como” e os “porquês” dos factos e fenómenos,
compreeendendo-os, justificando-os e fazendo a sua demonstração.
A recolha de evidências, para poder compará-las com a tese que

pretendemos demonstrar, é uma característica do espírito científico
que todo o estudante de investigação deve posssuir.
Estudar o problema da verdade é verificar a relação de

conformidade do pensamento humano com seu objecto de
conhecimento.
Um exemplo de pergunta interessante que o aluno deve sempre

fazer é:
Será que meu conhecimento sobre a pobreza absoluta em

Moçambique é verdadeiro, isto é, estará conforme com o objecto
real que é o Moçambicano pobre que vive de raízes e água
imprópria para consumo?
Importa referir que a verdade surge no acto (momento) em que

você faz o julgamento da sua mente a respeito das realidades e não
existe sem esse julgamento.
Realizar a verdade significa pensar as coisas como elas são e não

como gostaríamos que fossem.
O nosso estudo tem como focus central o delineamento (design) e

elaboração de ensaios e relatórios técnicos de investigação
(Unidade 2). Mas vimos já que no Ensino Superior realizam-se
outras formas de trabalhos científicos.
Façamos então uma breve caracterização dos mais correntes.

1. Ensaio
No nosso módulo usaremos o termo para designar um pequeno
documento que procura dar um ponto de vista do aluno, e onde,
utilizando estruturação, metodologias, conceitos e teorias
apropriadas, você demonstra o que entendeu sobre o tema que
escolheu (um problema, um caso, um acontecimento, ou um
processo).
Em geral o ensaio assume características descritivas e

interpretativas, sendo recomendável apresentar conclusões e
recomendações.
Os ensaios em regra têm uma extensão de 2000 a 5000 palavras.
A noção que apresentámos tem muitas semelhanças com o que se

designa por relatório que veremos mais adiante.
A principal diferença é que o termo ensaio está mais consagrado

para trabalhos correntes nas escolas, em particular Universidades e
instituições de ensino superior, reservando-se a palavra relatório
para trabalhos do quotidiano em instituições que não são de ensino
superior
A definição rigorosa de ensaio é a seguinte: uma das formas de

trabalho científico, com maior liberdade para o autor em termos de
exigências metodológicas, meios empíricos, bibliografia.
Muitos pensadores e cientistas preferem esta forma para exporem

as suas ideias (são chamados ensaistas).
2. Trabalho de Licenciatura
É um ensaio mais desenvolvido, requerido como forma de

terminação de um curso superior (5.000 a 15.000 palavras;
cerca de 20 a 50 páginas).
É mais exigente do que os ensaios que se realizam ao longo dos

curricula; as principais exigências referem-se à metodologia
(mais rigorosa) e à necessidade de apresentação de sugestões
para interpretação e solução de uma ou mais questões de
natureza teórica ou empírica.
3. Dissertação /Tese de Mestrado e de Doutoramento
As palavras dissertação e tese usam-se indistintamente, embora
a primeira seja mais usada para mestrado e a segunda para
doutoramento
3.1. Dissertação de Mestrado
É um trabalho exigido apenas a nível de pós-graduação. Em
geral apresenta uma contribuição para avanço da ciência em
relação ao tema-problema escolhido.
Deve notar-se que o Mestrado é uma formação em que o

trabalho de culminação é já uma iniciação à ciência; pode
ter a mesma extensão do Trabalho de Licenciatura, mas é
mais rigoroso em termos de metodologia, e maior exigência
em dados empíricos.
3.2. Tese de Doutoramento
Também é um trabalho que se exige só em pós-graduação; mas
é muito mais exigente e rigoroso do que o de Mestrado em
termos de metodologia; tem maior extensão; possui
necessáriamente maior contribuição original para o avanço da
ciência.
4. Relatório
È um documento, de características predominantemente
descritivas, que apresenta o ponto de situação, factos ou outro
tipo de informação ligada às actividades de qualquer entidade
(individual ou colectiva).
Actividades
Apresente aqui actividades de aprendizagem baseados

fundamentalmente em problemas e resolução de problemas que
levam o estudante a explorar os recursos apresentados previamente,
questões que levem a reflexão, ligação com o trabalho, estudos de
caso, etc.
 Leia os materiais recomendados na unidade
 Elabore notas soltas com base nas palavras sem consultar o texto
 Compare as notas que realizou com o contéudo do texto base
 Faça as correcções necessárias e produza fichas definitivas
 Recite oralmente as principais diferenças entre os diferentes tipos

de trabalhos científicos que se realizam no Ensino Superior
Nota: Estas actividades são válidas para todas unidades
Auto- avaliação
Apresente aqui questões que levem o estudante a consolidar os

conhecimentos adquiridos ao longo dos estudo da unidade
O Propósito é Medir o seu próprio desempenho
Fazer notas sem consultar os textos ou resumos que elaborou

Auto-avaliação
Fazer exercícios também sem consultar
Conferir e atribuir avaliação de ZERO a VINTE ou em

percentagem com base na chave de correcção a seguir indicada
Chave de correcção
Apresente aqui a chave de correcção da auto-avaliação
PREPAPARA PARA CORRECÇÃO AUTOMÁTICA
Base de partida: Séries 1 a 3 com respectivas soluções
Chave de correcção VER COM CEND a sua aplicabilidade
Fórum de Debate
Apresente aqui que tipo de actividades serão desenvolvidas no
fórum de debate para a interacção com os estudantes.
Deve previligiar interacção VERTICAL (docente - estudante) com

características assincrónicas (não simultaneidade)
Levantamento de questões de interpretação e compreensão das

componentes do relatório técnico
Sessão de chat
Apresente aqui que tipo de actividades serão desenvolvidas no chat
para a interacção com os estudantes.
Deve previligiar interacção HORIZONTAL (estudante - estudante)

com características de simultaneidade (sincrónico)

componentes do relatório técnico (CONFERIR COM CEND)
Resumo
Nesta unidade capacitámo-nos a:

conhecimento
 Caracterizar os principais tipos de Trabalhos Científicos no Ensino

Superior
Para o efeito introduzimos conceitos básicos como sejam:

Conhecimento científico; Consultoria; Dissertação; Ensaio;
Evidências empíricas; Investigação Económica; Método;
Metodologia; Procedimentos Técnicos; Relatório Técnico; Tese;
Trabalho de Licenciatura; Verdade científica.
Concluímos a unidade com a descrição das características dos

principais trabalhos científicos que se realizam no Ensino Superior.
GLOSSÁRIO
Aqui, apresente o significado dos termos novos que tenham aparecido ao

longo do tema ou da unidade.
Trata-se de resumir palavras chave e/ ou principais items estudados

(DISCUTIR COM CEND)
Consultoria
Ensaio
Evidências empíricas
Método
Metodologia
Tese
Verdade científica
Bibliografia da Unidade
Aqui, apresente referências Web e bibliográficas e todos os recursos
adicionais disponíveis que os estudante pode consultar para enriquecer a
aprendizagem.
 Amaral, Wanda do, Guia para apresentação de teses,
dissertações, trabalhos de graduação, Livraria Universitária -
Universidade Eduardo Mondlane, 1999 (2ª edição) 1
 Cervo, A. L., Bervian, P. A., Metodologia Científica, Editor:
MacGraw-Hill do Brasil, 1983
 Demo, Pedro, Metodologia Científica em Ciências Sociais,
Editora Atlas, S.A., 1995 (3ª edição)
 Frada, J. J. Cúdio, Guia Prático para elaboração e apresentação
de Trabalhos Científicos, Edições Cosmos, 1994
 Gil, António Carlos, Métodos e Técnicas de Investigação
Social, Editora Atlas S.A., 1999 (5ª edição) 2
 Gil, António Carlos, Técnicas de Pesquisa em Economia e
Elaboração de Monografias, Editora Atlas S.A., 20002 (4ª
edição)3
 Munguambe, Salomão, Texto de Apoio à disciplina de Métodos
e Técnicas de Investigação Económica, UEM/Faculdade de
Economia, 2007
NOTA: A bibliografia é da Unidade (e não do Módulo

Global)
1
Livro referência para elaboração de relatórios de investigação
2
Livro básico do curso
3
Livro complementar muito útil
Unidade 2
Organização (Design) de
Ensaios em Geral e de
Relatórios Técnicos de
Pesquisa em especial
Introdução
Apresente aqui uma breve introdução ao conteúdo desta unidade.
Nesta unidade o estudante vai
Far-se-á uma breve introdução da
Serão destacados os seguintes conceitos:
Serão objecto de análise detalhada os seguintes items: Título, Introdução,

Resumo, Revisão de Literatura, Metodologia, Conclusões e
Recomendações, Bibliografia

conhecimento
Objectivos
 Utilizar evidências empíricas na verificação e comprovação de

teses, teorias, modelos e outros produtos de investigação
 Elaborar um projecto de relatório técnico de pesquisa
NOTA: TESTAR SE TODOS SÃO MENSURÁVEIS OU

OBSERVÁVEIS E NÃO ULTRAPASSAR 5 A 6
(Ver com CEND se nos objectivos do Módulo também se aplica o

plafond de 5 a 6 bullets)
Consultoria
Ensaio
Palavras Chave Investigação Económica
Método, Metodologia e Procedimentos Técnicos
Resumo/Abstract
Revisão de Literatura
Tese
Verdade científica
Outros items


VER A QUESTÃO TÉCNICA DE SALTO DE PÁGINAS (de 8 a 19)

e também tem números de páginas à esquerda e direita de algumas
páginas
UNIDADE 2. Organização (Design…….)
Recursos de É chegado o momento de nos prepararmos para elaborar um Projecto

Aprendizagem de Relatório Técnico de Pesquisa. Por ora falaremos e realizaremos
um projecto (design); por alturas do fim do curso (VER A SEMANA
DE ELABORAÇÃO DO Trab. De Bach.) você terá que produzir o
Relatório própriamente dito pois já estará habilitado com os
instumentos mínimos para o efeito.
Delineamento de um Trabalho de Pesquisa
A primeira coisa que muitos estudantes fazem, depois de decidirem

sobre o tema, é ir a correr à procura de dados, informações e
entrevistas. Esta é uma maneira errada de começar um trabalho de
pesquisa.
Escolhido o tema, o aluno deve destacar ou especificar a questão ou

questões que vai abordar à volta do tema. O passo seguinte é elaborar
um delineamento (design).
Um delineamento (design) é um plano relativo ao trabalho de

pesquisa que você quer realizar. O aluno vai prever os passos ou fases
que vai seguir para levar a cabo para atingir os objectivos da sua
investigação, indicando (ou dando) uma breve indicação dos
principais métodos e quadros teóricos que irão suportar o trabalho.
Para além de apresentar um conjunto de actividades que você se

propõe fazer (acções, tarefas, responsabilidades, etc.), deverá também
apresentar um esboço indicativo dos principais items do relatório
final.
O design é indicativo e representa sobretudo um compromisso

consigo próprio ou (o que é mais frequente) para com uma entidade
exterior (Faculdade, organismos e entidades que pretendem um
serviço de consultoria ou de investigação) (MELHORAR).
O delineamento é meramente indicativo. Ao longo do trabalho poderá

acontecer que algumas actividades programadas não sejam realizadas
ou que surjam outras não previstas.
A questão de fundo é fazer o planeamento de um levantamento por

amostragem com o fim de determinar que caminhos seguir, que
variáveis introduzir e que elementos devem constituir uma amostra.
No que respeita à composição dos items pode seguir o exemplo que a seguir
se apresenta, mas recomendamos o uso do seu estilo pessoal tomando em
consideração os princípios gerais de elaboração de ensaios que você vai
estudar em breve (NA UNIDADE 3. Componentes Fundamentais de um
Relatório Técnico).
Nota: A SEGUIR HÁ UM TEXTO “escondido” no TEMPLATE!
Quanto ao plano de actividades veja como exemplo, os dois mapas de

fluxo de actividades (MUDAR):
Eis pois um mapa fluxo pobre muito comum em levantamento por

amostragem.
IV. Relatório da pesquisa

O aluno deve evitar o erro metodológico, bastante comum, de
iniciar uma investigação com preocupação de iniciar logo a
redacção do relatório.
Nota: A SEGUIR VEM UM TEXTO QUE ESTÁ “escondido” no

TEMPLATE da página anterior
VER AGORA “Instruções para Elaboração de Ensaios e Trabalhos

de Licenciatura”.
Quanto ao plano de actividades veja como exemplo, os dois mapas

de fluxo de actividades (MUDAR):
Eis pois um mapa fluxo pobre muito comum em levantamento por

amostragem.
 POSSUIR UM TEMA DE
PESQUISA
 DECIDIR QUE DADOS
RECOLHER
 LEVAR A CABO O
LEVANTAMENTO
 DECIDIR QUE ANÁLISE DE
DADOS FAZER
 ESCREVER O TRABALHO
Quais os problemas com esta abordagem típica?
Não se faz NENHUMA REFLEXÃO INICIAL sobre os fins do

levantamento, não há delineamento, não estudou as fontes (literatura e
trabalhos já realizados na Faculdade).
Como resultado, a informação/dados podem não ser apropriados, recolha

de dados errados, ou não bastantes, em suma, o trabalho é feito às
apalpadelas.
Eis uma abordagem melhor
 POSSUIR UM TEMA
 ELABORAR O PROBLEMA
DE PESQUISA
 FAZER O DESIGN
 FORMULAR OS FINS DO
LEVANTAMENTO
 DECIDIR QUE ANÁLISE É
REQUERIDA PARA
SATISFAZER OS FINS
 FAZER REVISÃO DE
LITERATURA (autores e
trabalhos da Faculdade)
 DECIDIR QUE DADOS SÃO

REQUERIDOS PARA
FACILITAR A ANÁLISE
 RECOLHER OS DADOS
REQUERIDOS NO
LEVANTAMENTO
 FAZER ANÁLISES E
ESCREVER O TRABALHO
O PONTO CHAVE É A ORDEM NA QUAL AS COISAS DEVEM
VIR. O ALUNO DEVE FORMULAR OS FINS DO SEU
LEVANTAMENTO E DECIDIR QUE ANÁLISE DE DADOS É
NECESSÁRIA LOGO DESDE O PRINCÍPIO
É chegado o momento de elaborar um ensaio

Actividades

levam o estudante a explorar os recursos apresenrados previamente,
caso, etc.
Ler materiais recomendados
Resumir e elaborar FICHAS
Reler
Escolher o tema e formular o problema de pesquisa
Resolver exercícios (? Ver exequibilidade)
Tomar atenção aos principais problemas com elaboração de

referências
Evitar parágrafos longos
VER OUTRAS ACTIVIDADES
Auto- avaliação


Auto-avaliação

PREPARAR PARA CORRECÇÃO AUTOMÁTICA
Fórum de Debate


Sessão de chat


Resumo
Apresente aqui um breve sumário ou resumo do que foi abrangido
nesta unidade (pode rever objectivos e fazer o seu resumo com base
nos objectivos para a unidade)
Nesta unidade pretendemos …………………….. (Rever os

objectivos)

conhecimento
 Utilizar evidências empíricas na verificação e

comprovação de teses, teorias, modelos e outros produtos de
investigação

(Ver com CEND se nos objectivos do Módulo também se aplica

o plafond de 5 a 6 bullets)
Para o efeito introduzimos conceitos básicos como (REVER os items ou

ALGUMAS PALAVRAS CHAVE – VER BEM!!!!!!!!!!)
1. Título do Trabalho de Licenciatura proposto (Rever as
instruções dadas a propósito dos Ensaios e recordar que o título
pode sofrer alterações ao longo da pesquisa)
2. Definição do tipo de pesquisa (Recordar, inter alia, descritiva,
experimental, estudo de caso, ex-post-facto, filosófica, etc.)
3. Esqueleto geral do delineamento da investigação (Não tem que
ser muito preciso. Deve incluir o cronograma geral de acções e
os passos essenciais do trabalho a realizar)
4. Introdução (Não é obrigatória. Se decidir fazer, não ultrapasse
uma página)
5. Indicação do(s) problema(s) de investigação
6. Indicação da(s) hipótese(s)
7. Simples indicação das principais teorias e metodologias de
investigação a serem usadas (v.g. Teoria quantitativa da moeda;
Eficiência de Pareto; Break-even-point; Fronteira das
Possibilidades de Produção;Teoria da paridade do poder de
compra das taxas de câmbio; Modelo de desenvolvimento de
Harrod-Domar; Método das secções homogéneas, etc.)
8. Principais fontes de informação, incluindo uma declaração do

modo como o aluno pensa ter acesso a essa informação
9. Alguns aspectos do corpo do TL (Se optar por não ter um ponto
separado para a Introdução, poderá aproveitar este espaço para
aspectos introdutórios. Não exceder 500 palavras, cerca de 2
páginas A4)
Concluímos a unidade com simulação de um relatório técnico com
caratcterísticas de projecto (delineamento ou design) e
apresentação de modelos variados de relatórios
GLOSSÁRIO


(DISCUTIR COM CEND)
Consultoria
Ensaio
Método
Metodologia
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
aprendizagem.
edição)7
Economia, 2007
5
6
7
Unidade 3
Componentes Fundamentais e
Redacção de um Relatório
Técnico de Pesquisa
Introdução
Vamos analisar de forma detalhada os seguintes items: Título,

Introdução, Resumo, Revisão de Literatura, Metodologia, Conclusões e
Recomendações, Bibliografia

conhecimento
Objectivos



Consultoria
Ensaio
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
Outros items



páginas
Na presente Unidade o objectivo central é descrever e caracterizar

os principais items que compõem um relatório técnico de pesquisa
Este deve conter pelo menos os seguintes elementos:

Recursos de experimental, estudo de caso, ex-post-facto, filosófica, etc.)
Aprendizagem 3. Esqueleto geral do delineamento da investigação (Não tem que
uma página)
páginas A4)
Como ilustração veja-se o exemplo de esboço de Trabalho de
Licenciatura que se apresenta nos Textos de Apoio.
Você vai reparar que não há regras de estruturação de um relat´rio

que sejam válidas para todas as situações.
A integridade, o bom senso e a coerência com os objectivos da

pesquisa são alguns dos princípios que devem sempre norteá-lo na
elaboração de um trabalho de pesquisa.
A seguir apresenta-se outra forma de estrutura (extraída do

apêndice do livro "Guia Prático para Elaboração e Apresentação de
Trabalhos Científicos" de Frada J.J.C.).
1. Preliminares habituais (componentes pré-textuais)
2. Introdução
• Definição do tema
• Delimitação
• Localização no tempo e no espaço
• Justificação da escolha
• Objectivos a atingir
• Definição de termos
• Indicação da metodologia
3. Corpo ou desenvolvimento
• Revisão da literatura
• Aplicação do(s) método(s)
• Construção de argumentos
• Apresentação, análise e interpretação de dados
4. Conclusões
5. Parte referencial (apêndice(s), anexo(s), bibliografia, índice(s).
Explicação de algumas componentes
Interessa-nos ver agora alguns detalhes sobre as componentes

principais de um relatório técnico.
1. Capa ou Folha de Rosto (Facultativo)

2. Índice (Obrigatório)
Pode ser colocado no início ou no fim do trabalho
3. Título (Obrigatório)
Deve ser simples, elucidativo e não longo. Em geral num ensaio,
dissertação, tese de doutoramento, o título deve compor-se de pelo
menos 2 PARTES:
• Uma parte geral. Por exemplo: As taxas de juro

vigentes em Moçambique
• Uma parte muito específica sobre um ponto (aspecto

concreto) que em geral permite que o ensaista indique o seu
interesse no sentido da sua contribuição para o tema (inova,
acresce, valoriza as metodologias existentes, põe em causa
o que já foi escrito, etc.).
Exemplo: Implicações para a Indústria do Cajú. Nota:

Em muitos casos um título devidamente especificado é suficiente.
No caso vertente seria: As implicações das taxas de juro vigentes
para a Indústria do Cajú em Moçambique
4. Agradecimentos (Facultativo)
 A meu pai, meus irmãos, etc…………… que deram todo o
apoio (ou sem os quais este trabalho não teria sido
possível………..)
 Meus agradecimentos vão para o Sr. Presidente do Instituto do
Cajú e para os meus colegas de trabalho João, Alberto,
………… que prestaram um inestimável apoio
…………………
5. Prefácio (Facultativo)
Muitos autores usam esta secção para explicar as razões do
trabalho, a estrutura, a origem e a evolução (se já houve outras
edições do mesmo assunto). De notar que é perfeitamente
substituível pela Introdução que veremos mais adiante.
6. Resumo (Facultativo)
Como o próprio nome indica o resumo é um sumário do projecto de

investigação (ou de qualquer outra peça de informação para
consumo de terceiros). Se o aluno decide que deve fazê-lo, tem que
ser muito claro, bastante sintético e só deve conter aspectos que
estão referidos no trabalho.
Em termos operacionais o aluno deve enunciar o problema que está

a pesquisar, indicar de forma sintética a metodologia adoptada e
resumir os resultados alcançados.
Cuidados muito especiais devem rodear o aluno na elaboração do

resumo, pois que é a parte do documento que é geralmente lida na
íntegra e em primeiro lugar, uma vez que a partir daí o leitor vai
avaliar se o trabalho lhe interessa ou não. Se sim, então lê-o por
completo; se apenas pretende ter um conhecimento superficial
então fica pelo resumo.
Nota: Normalmente o resumo não deve ir além de 1/2 página

A4.(cerca de 150 a 500 palavras). Para um melhor resultado,
recomenda-se que seja feito só no fim do trabalho concluido,
embora o seu lugar seja em geral antes da Introdução.
Como exemplo tem-se:
Com este tema quero demonstrar que a afirmação oficial de que a

taxa de juro de 20% não é alta para as indústrias de Panificação não
corresponde às verificações que fiz quer empíricas quer através de
uma análise por método de uma simples regressão para período de
10 anos.
Argumento que a afirmação é absurda porque pode induzir a que as

panificadoras aumentem o volume de produção numa euforia
induzida apenas por uma simples declaração de um membro do
Governo.
Termino por demonstrar a necessidade de revisão da taxa de juro

para 25% na base de que a alta taxa de lucro das empresas de 30%
é ilusória e pode provocar uma entrada maciça de novos
panificadores com graves prejuízos para o sector.
7. Introdução (Obrigatório)
Nesta parte o aluno revela e explica o seu interesse pelo tema, e

esclarece porque o escolheu. É útil mostrar o interesse ou
implicações do tema para a comunidade e/ou sector afectado
(envolvido).
Apresenta depois os principais objectivos do trabalho e pode dar

um breve background (espacial e temporal) sobre o tema, realçando
o que já foi feito sobre o mesmo, ou dizendo que é original se tal
for o caso.
Nota: O aluno deve ter muito cuidado ao elaborar esta secção pois
(caso não tenha feito a secção Resumo) é a parte que todo bom
leitor lê com muita atenção com vista a ter a primeira ideia
panorâmica do trabalho.
8. Metodologia (Facultativo)
Um método é o conjunto das actividades sistemáticas e racionais

que, com maior segurança e economia, permite alcançar o
objectivo da pesquisa, traçando o caminho a seguir, detectando
erros e auxiliando as decisões do investigador.
Assim, de uma forma simplista e rudimentar podemos colocar as

seguintes perguntas:
COMO penso fazer a abordagem, i.e. vou utilizar que teorias e de

quem? ou é abordagem original ou é de alguém? Sim sim, de que
modo vou utilizá-la?
Vou-me servir de QUE INSTRUMENTOS DE ANÁLISE?

Gráficos, modelos matemáticos; ou farei apenas uma análise
descritiva?
COMO vou obter os dados? Distribuir tarefas aos membros do

grupo e usar estatísticas, inquéritos, entrevistas, por exemplo.
Num ENSAIO como os que estamos a organizar, basta ficarmos

por aqui.
No entanto se se pretende um maior desenvolvimento a primeira

pergunta que deve ser feita, embora sem carácter de
obrigatoriedade, é que método geral vou aplicar: DEDUTIVO,
INDUTIVO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO ou DIALÉTICO. Que
procedimentos técnicos adoptar?
É sempre útil referir em seguida que método específico se vai usar,

dentre pelo menos os seguintes: Histórico, Comparativo,
Estatístico, bem como introduzir breves notas sobre a hipótese
ceteris paribus .
Pode fazer-se breve referência a teorias e modelos que vão ser

aplicados e depois desenvolver-se no ponto seguinte sobre revisão
de literatura.
9. Revisão de Literatura (Facultativo)
A revisão de literatura é uma fase muito importante da pesquisa.

Aqui o aluno procura saber o que é que está feito em relação ao
tema que escolheu. Em geral vai logo à biblioteca, consulta livros,
revistas, artigos isolados e trabalhos feitos pelos alunos como sejam
os Ensaios, Trabalhos de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento.
Também é útil conversar ou entrevistar especialistas do assunto que
está a investigar.
De notar que ao passar ao seu trabalho própriamente dito, não deve

limitar-se a fazer citações do tipo "Mondlane descobriu que ……",
Adam Smith disse que ……..", "No livro de Economia de
Samuelson encontrei o seguinte …….".
Esta é uma maneira parcial e preguiçosa de fazer revisão de

literatura. Há alunos que, mesmo em Trabalhos Diploma, escrevem
longas páginas de citações deste tipo convencidos, erróneamente,
que o júri vai ficar impressionado com as longas leituras que fez.
O aluno deve socorrer-se das citações estritamente indispensáveis

ao seu trabalho e passar a tomar uma posição crítica em relação ao
que leu, apresentar uma saída para o debate feito pelos autores que
escolheu e descrever até que ponto os estudos e teorias existentes
podem ser úteis ao trabalho que tem em mãos.
Tome-se mais uma vez o seguinte exemplo genérico:
As controvérsias em relação à problemática do juro já vem de há

muito tempo. Segundo o autor F. "A taxa de juro é ............". O
economista B contrapõe-se a esta ideia argumentando que
……….". Muitos mais autores abraçam a tese de B.
Como se vê tem havido aceso debate à volta deste tema.

Confrontando apenas a opinião de A com a de B verifica-se que
pode chegar-se à conclusão de o assunto é tão delicado que melhor
seria dizer-se simplesmente que a taxa de juro i é um preço do
dinheiro tal como é entendido este conceito.
Trabalharei com este pressuposto pois em certa medida permite

apresentar um modelo explicativo que se adapta à realidade
moçambicana como veremos mais adiante.
10. Corpo do ensaio (Obrigatório)
Este espaço deve ser reservado para o desenvolvimento do trabalho

própriamente dito.
Em rigor esta é a parte central do documento e que vai servir de

suporte material de todo argumento do investigador, da opinião do
ensaista e das conclusões a que se pretende chegar.
O aluno aqui apresenta, descreve, explica e opina sobre factos,

números, relações, fenómenos, informações e evidências que
observou e recolheu.
11. Conclusões e Recomendações (Obrigatório)
Este item é óbvio e obrigatório em todos os estudos. Seja o seguinte

exemplo imaginário:
Como demonstrei ao longo do ensaio, não se pode considerar como

um dado adquirido uma simples afirmação do Ministro das
Finanças. Há que ir mais longe procurando verificações empíricas e
tentando apresentar modelos mais explicativos.
Recomendo que de futuro…...
12. Pós-fácio (Facultativo)
Esta secção serve para introduzir dados, aditamentos, informações

ou outro tipo de elementos esclarecedores que tenham surgido
numa fase muito adiantada do trabalho e que por quaisquer razões
não convém incluir no corpo do texto principal. Também serve

para dar indicações ou pistas sobre o desenvolvimento posterior do
trabalho.
Em certo sentido pode dizer-se que o pós-fácio desempenha o

mesmo papel (de forma invertida) do prefácio.
13. Bibliografia (Obrigatório)
É recomendável adoptar o seguinte modelo:
• Apelido, Nomes, (ANO) Título da Obra em itálico, País ou

Cidade onde foi publicado: Nome do Editor, Volumes Nº ___ ou
Páginas tal e tal
Exemplos:
• Frada, João José Cúcio, (1994) Guia Prático para Elaboração e

Apresentação de Trabalhos Científicos Lisboa: Edições Cosmos
• Gil, António C.,( 1999) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social,

São Paulo: Editora ATLAS S.A.
• Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A. (2000) Metodologia

Científica, São Paulo: Editora ATLAS S. A.
• Samuelson, P. e Nordhaus (1999) Economia, Lisboa: McGraw-

Hill
Nota: O aluno deve ter o cuidado de apresentar os autores por

ordem ascendente dos apelidos
14. Anexos (Facultativo)
Nesta secção o aluno deve colocar quadros, gráficos, diagramas,

desenhos e outras peças complementares desde que não sejam parte
principal do corpo do ensaio.
Nota: Como se referiu atrás, deve notar-se que, para efeito de

contagem do número de palavras, a capa, o índice, a bibliografia e
os anexos não contam. No fim do trabalho é útil fazer uma
indicação do número de palavras do ensaio.
Depois de termos estudado as principais regras de elaboração de

relatórios técnicos vamos fazer uma simulação de um relatório de
investigação sobre as Privatizações
INSERIR MODELO DE CAPA

Assunto: Proposta de Trabalho de Licenciatura (Em

alternativa, pode ser Esboço do meu Trabalho de
Licenciatura)
Apresentação (ou Introdução)8
Eu sou aluno do 4º ano de Gestão (ou 1Economia), e

venho por este meio, e em cumprimento de um dos
requisitos de quantificação da perfomance dos alunos da
disciplina de Métodos e Técnicas de Investigação
Económica, submeter uma proposta de Trabalho de
Licenciatura cujo título é9:
"As privatizações em Moçambique no quadro da
transição de uma economia de planificação central
para um sistema em que os mecanismos de mercado
passam a ter um papel incisivo. O Impacto social (v.g.
níveis de desemprego) no sector das madeiras".
Aproveito para informar que o tema de fundo -
privatizações vs. efeitos sociais - é o focus do meu
trabalho, podendo no entanto o formato do título vir a
sofrer alterações.
O meu interesse resulta do facto de a região onde nasci e
resido habitualmente (Matenderidza) possuir grandes
extensões de terreno com árvores que produzem madeiras
preciosas (v.g. jambirre, pau preto) muito apreciadas no
exterior. Até 1984 havia na região 3 empresas estatais que
forneciam 75% do produto de exportação, empregavam
5.000 trabalhadores eventuais e 350 que faziam parte do
quadro permanente do pessoal.
A privatização permitiu o aparecimento de 15 empresas
privadas que num processo de hasta pública produziram
8
Esta parte não é muito importante nesta fase. Contudo, se for feita com
preocupação de dar indicações gerais sobre o interesse do tema para o aluno e
para a sociedade, pode valorizar bastante o esboço na medida em que enriquece o
ponto 9, intitulado "Alguns aspectos do corpo do TL"
9
No caso de o aluno optar por uma secção destacada sobre o título (vide bem o
ponto seguinte), então faça referência na Introdução apenas à área de estudo (v.g.
"sector das madeiras" ou "privatização do sector madeireiro"
180 biliões de meticais ao erário público tendo a

reorganização interna das mesmas permitido o
lançamento no desemprego de 60% da anterior força de
trabalho; desta população de desempregados, 80% foi
procurar emprego alternativo nas minas da África do Sul.
Nota: O aluno pode continuar nesta tónica mas não deve estender-se
muito mais. Ao todo não vá além de uma página de aspectos
introdutórios.
Se o aluno tiver elementos para fazer um pano de fundo de cariz

macro/micro económica, e já possuir aspectos mais concretos de pré-
análise, recomenda-se que os inclua no ponto 9.
Título proposto
As privatizações em Moçambique no quadro da transição

de uma economia de planificação central para um
sistema em que os mecanismos de mercado passam a ter
um papel incisivo. O Impacto social (v.g. níveis de
desemprego) no sector das madeiras.
Se o aluno ficar só por aqui é uma redundância, pois já
escreveu isto na introdução e até com algumas
observações. No entanto, se a introdução anterior tiver
muitos aspectos específicos, por exemplo se encontrar
motivos para enfatizar a importância da produção de
madeiras não só na região onde vive como também em
todo o País, então a parte referente ao título merece um
destaque especial e passará para esta secção, eliminando-
se assim uma repetição desnecessária; sugere-se neste
caso que indique pelo menos mais uma alternativa de
título.
Pano de fundo (background)

Moçambique é um campo de experimentação muito

importante (pesquisa ex post facto) de aplicação das
políticas de ajustamento estrutural do Fundo Monetário
Internacional/Banco Mundial, sobretudo quanto à
componente de redução nos efeitos negativos nos pobres.
O cerne do Programa de Reabilitação Económica é:

(i); (ii); (iii); (iv)
A imposição de medidas de privatização tem os seguintes

alvos (objectivos, metas, etc.): Segue-se uma simples
enumeração.
O sector das madeiras …………………(aqui o aluno procura dar
informações preliminares que não referiu na introdução. É muito
valioso produzir quadros, alguma informação estatística ou
qualquer outra indicação que demonstre que o aluno tem pistas para
dar um background relevante).
Delineamento do trabalho e metodologia a ser

aplicada
Delineamento (Design do trabalho)

 Primeiro pretendo definir os objectivos (ou fins) do
Trabalho de Licenciatura (Sugestão: Reveja os exercícios
sobre o assunto na Colectânea de Exercícios Práticos, bem
como as discussões, diagrama e comentários feitos na aula
sobre o assunto. Se conseguir indicar alguns fins, a proposta
fica muito mais valorizada. Pode ressalvar que poderá mudar ao
longo do trabalho)
 A questão de fundo é, Porque é que o desemprego
nas madeiras ………? Em alternativa o aluno pode
colocar a seguinte pergunta, Que relações há entre o
actual fenómeno de repatriação forçada de
Moçambicanos com o processo de privatização das
madeiras na minha região?
Nota: rever a lista e formato das perguntas sugeridas nos textos de

apoio
 O aluno deve estabelecer algumas hipóteses em

relação aos problemas que colocou anteriormente. No
caso da 2ª questão (relação entre repatriação de mineiros e o
processo de privatização) o aluno pode adiantar uma resposta
socorrendo-se da sua experiência/conhecimentos ou a outras
fontes consultadas.
 As variáveis relevantes do meu trabalho são
……(Também não é forçoso ser-se muito preciso; se o
aluno não está seguro, melhor não se meter em
esforços que até podem depreciar o esboço)
 Conduzirei a análise por forma a encontrar (verificar,
refutar,…) as relações entre ………(Seja muito breve
e conciso nesta tentativa), ou a confirmar as hipóteses
do meu trabalho
 Terminarei com indicação das principais conclusões e
sugestão de recomendações (ou outra forma de
terminação)
Metodologia
Refira-se aos métodos gerais aplicáveis, aos métodos
específicos (v.g. para colecta de dados), e à metodologia e
instrumental económico que o aluno acha poder usar.
Referencie sem receios algumas teorias e modelos
explicativos. Não se exige que exponha e/ou discuta
modelos no seu esboço. Melhor não dizer nada do que
inventar um modelo que seja totalmente desfasado do seu
TL.
Nota: Não há erro mais crasso que o aluno pode

cometer do que demonstrar desconhecimento total de
métodos de investigação. Use e abuse dos
conhecimentos e jargões que aprendeu na disciplina
Embora na fase de simples proposta, o aluno não pode
deixar de destacar que fará este trabalho; por isso indique
algumas referências bibliográficas que pensa que serão
úteis. Pode muito bem, e sem prejuízo da qualidade da
proposta, não fazer nenhuma elaboração teórica. Apenas
referências adequadas.
Fontes de informação
Quando o aluno faz uma proposta, já deve ter uma espectativa donde vai
obter os dados. Por exemplo, irá à biblioteca (pesquisa bibliográfica e/ou
documental); depois ao Instituto Nacional de Estatística; fará entrevistas
e/ou questionários aos directores das antigas e novas empresas de
madeira, etc.; consultará entendidos em Florestas e em
produção/exportação de madeiras.
Nota: Evite repetir o que disse anteriormente (v.g. na introdução,

background, etc. ). Aqui o aluno revela aspectos de operacionalização e
registo dos dados nos locais apropriados e de acordo com os passos
indicados no delineamento. Eventualmente destacará como vai ter acesso
aos dados, quais as eventuais dificuldades que espera encontrar e como
vai superá-las.
Notas e recomendações sobre dificuldades e limitações de

uma proposta (projecto) de Trabalho de Licenciatura
O aluno nunca deve esperar facilidades na elaboração do esboço e muito

menos quando fizer o TL própriamente dito. Lembre-se que um certo
"sentido de dificuldade" é exactamente o que deve estimular e desafiar o
investigador.
É normal o aluno esbarrar-se com dificuldades e entraves de vária ordem.

Nestas circunstâncias, e se estiver muito em cima da data limite para a
entrega do trabalho de pesquisa, nunca deixe de avançar pela via de
considerações de natureza metodológica, demonstrando claramente que
"se tivesse acesso a………..", "em caso de ……..", então procederia da
seguinte maneira (Nota: Numa abordagem deste tipo, o aluno deve ser
muito específico e claro).
“Para avaliação do projecto serão também levados em consideração os

comentários metodológicos acrescentados pelo aluno, inclusive os que se
referirem às dificuldades e limitações do projecto, à luz da matéria

estudada nesta disciplina” (in Programa da Disciplina dada na Faculdade
de Economia por Esdras B. Costa em 1990).
Na essência, e sobretudo quando tiver pouca informação para suporte

material do proposta, o aluno deve procurar enquadrar a proposta dentro
do que aprendeu e estudou na disciplina de Métodos e Técnicas de
Investigação Económica.
O uso apropriado dos jargões básicos, elementos fundamentais da análise

e das metodologias aprendidas, já por si só indicam que o aluno
compreendeu as capacidades que se pretende que tenha, tem
disponibilidade e aptidão para conduzir uma pesquisa de acordo com os
cânones metodológicos das ciências económicas, financeiras, e de gestão.
Actividades

levam o estudante a explorar os recursos apresentados previamente,
caso, etc.
Reler

referências

Auto- avaliação


Auto-avaliação

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Resumo

objectivos)

conhecimento

investigação



uma página)
páginas A4)

caratcterísticas de projecto (delineamento ou design) e apresentação de
modelos variados de relatórios
GLOSSÁRIO


(DISCUTIR COM CEND)
Consultoria
Ensaio
Método
Metodologia
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
aprendizagem.
edição)12
Economia, 2007
10
11
12
Unidade 4
Etapas e Procedimentos de
Pesquisa Científica
Introdução
Na segunda parte far-se-á o estudo d
Serão objecto de análise detalhada os seguintes items:

conhecimento
Objectivos



Consultoria
Ensaio
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
Outros items



páginas
UNIDADE 4 – Etapas de pesquisa (CONFERIR O CONTEUDO)
Etapas (estágios) de pesquisa é uma enumeração sequencial de acções,

tarefas, actividades, ideias que devem ser levadas a cabo num
determinado trabalho ou acontecimento.
Não há uma teoria abrangente em relação à enumeração das principais

etapas de pesquisa (é ARBITRÁRIO). Sejam as seguintes 9 ETAPAS
(por SIMPLIFICAÇÃO):
Recursos de
Aprendizagem a) Formulação do PROBLEMA
b) Construção de HIPÓTESES ou determinação dos objectivos
c) DELINEAMENTO da pesquisa
d) Operacionalização dos CONCEITOS e VARIÁVEIS
e) Selecção da AMOSTRA
f) Instrumentos de COLECTA de DADOS
g) COLECTA DE DADOS
h) Análise e interpretação de RESULTADOS
i) Generalização
j) Redacção do RELATÓRIO
Duma forma resumida podemos dizer que a elaboração de uma

pesquisa científica passa, no mínimo, pelos seguintes "momentos":
Sentido de dificuldade/hipótese/Raciocínio dedutivo/Teste. O
método científico pressupõe pois os seguintes "momentos":
a) Um "sentido de dificuldade" ou o reconhecimento de um
problemaLocalização e definição da dificuldade ou problema
b) Sugestão de soluções ao problema. Estas normalmente tomam a
forma de hipóteses
c) Enunciação do raciocínio dedutivo das consequências das
soluções sugeridas ou hipóteses
d) Realização do teste de hipóteses pela acção.
Estes "momento" descrevem a estrutura geral do processo de
investigação e são estendidos na prática dependendo da natureza das
metodologias empregadas. Ver o esquema do econometrista há pouco
representado.
O método científico vai pois desde a identificação inicial do

problema até a uma conclusão.
Como podemos ver o delineamento (design) da Investigação que

estudámos na unidade 2, é uma das etapas importantes da pesquisa
Actividades

caso, etc.
Reler

referências

Auto- avaliação


Auto-avaliação

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Sessão de chat


Resumo

objectivos)

conhecimento

investigação




uma página)
páginas A4)

GLOSSÁRIO


(DISCUTIR COM CEND)
Consultoria
Ensaio
Método
Metodologia
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
Unidade 5
Uso de Pacotes Informáticos na

Elaboração de Relatórios de
Pesquisa
Introdução
Far-se-á uma breve introdução da noção
Na segunda parte far-se-á o estudo das

conhecimento
Objectivos



Consultoria
Ensaio
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
Outros items



páginas
Actividades

caso, etc.
Reler

referências
Auto- avaliação


Auto-avaliação

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Sessão de chat


Resumo

objectivos)

conhecimento

investigação



uma página)

páginas A4)

GLOSSÁRIO


(DISCUTIR COM CEND)
Consultoria
Ensaio
Método
Metodologia
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
aprendizagem.
edição)15
Economia, 2007
13
14
15
Unidade 6
Enquadramento Teórico.
Quadros de Referência
Introdução

conhecimento
Objectivos



Consultoria
Ensaio
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
Outros items



páginas
Quadros de referência e algumas correntes de pensamento

sobre a Natureza e o Homem
É útil e instrutivo fazer uma breve referência às principais correntes de

pensamento sobre a Natureza e o Homem. Assim, falaremos do
positivismo, fenomenolismo, estruturalismo, materialismo dialético e
outras posturas.
Recursos de
Aprendizagem Na metodologia da ciência económica desempenham um papel de
relevo
 As teorias
 Os quadros de referência
 O binómio neo-clássico / estruturalismo16
Segundo Braithwaite (citado por Gil, A. C.) teoria é o «……conjunto de
hipóteses que formam um sistema dedutivo; ou seja, um sistema
organizado de maneira que, considerando como premissas algumas
hipóteses, destas decorram lógicamente todas as outras».
Muitas teorias encontram-se elaboradas de tal forma que

ambicionam constituir-se como «quadros de referência»,
subordinando outras teorias e sugerindo normas de procedimento
científico.
Alguns desses «quadros de referência» ou «grandes teorias»

chegam mesmo a ser designados como métodos. É o caso do
funcionalismo, do estruturalismo, da «compreensão», do
materialismo histórico e da etnometodologia.
Para mais pormernores sobre estes métodos ver Gil. A.C. obra
citada. Importa no entanto destacar o estruturalismo.
Ainda de acordo com Gil, o termo estruturalismo é utilizado para

designar as correntes de pensamento que recorrem à noção de
estrutura para explicar a realidade em todos os seus níveis. O
estruturalismo parte do pressuposto de que cada sistema é um jogo
de oposições, presenças e ausências, constituindo uma estrutura,
onde o todo e as partes são interdependentes, de tal forma que as
modificações que ocorrem num dos elementos constituintes
implicam a modificação de cada um dos outros e do próprio
conjunto.
Richardson et al citam o seguinte: uma estrutura oferece um

carácter de sistema; consiste em elementos combinados de tal
forma que qualquer modificação em um deles implica uma
modificação de todos os outros, (Levi Strauss, 1980)…; portanto,
estruturalismo implica duas ideias, a de totalidade e de
interdependência (Jean Pouillon, 1966).
 Positivismo
Numa definição simplificada (Dicionário breve de Sociologia de

Pité, J.) positivismo é "uma corrente filosófica que admite que o
conhecimento só pode ser derivado da experiência sensorial".
Segundo o mesmo dicionário, trata-se de um "sistema filosófico

desenvolvido por Auguste Comte, baseado na Lei dos Três
Estados17 ou Estádios. O Positivo, para Comte, é o que é real e
dotado de utilidade, só possível de compreender através do
raciocínio e da observação. A intenção de Comte é traduzir uma
sociedade organizada científicamente, tendo em conta os princípios
positivistas".
É fácil entender que, para o pesquisador social, o paradigma do

positivismo implica que este trate o homem e a sociedade como
se fossem coisas, devendo limitar-se a observar objectivamente,
reflectir com base na sua experiência e conhecimentos mas sem
quaisquer juízos de valor, i.e. deve manter uma postura neutra e
insensível.
Esta forma de ver e interpretar os fenómenos sociais baseia-se no

princípio fundamental (postulado) de que os objectos existem por si
mesmos, independentemente do homem e fora da sua consciência.
A seguir são introduzidas observações adicionais para ajudar a

situarmo-nos melhor no nosso trabalho de investigação.
As metodologias de investigação científica, tanto nas ciências

naturais como nas sociais devem concordar com o que tem vindo a
ser chamado método científico (rever o conceito de ciência).
Assim, a investigação que adopta o "método científico" não se

limita apenas à descrição mas também faz predição e explicação.
Tal como propõe o positivismo, as ciências sociais também podem

depender de algum grau de uniformidade e objectividade, mas
não ao mesmo nível que caracteriza os fenómenos naturais.
As ciências naturais, que podem exercer um alto grau de controlo

sobre os fenómenos estudados, podem depender de absolutos (o
sol nasce todos os dias …..). As ciências sociais têm um alto grau
de relatividade.
16
Muito importante nas discussões sobre políticas de estabilização e ajustamento
estrutural
17
O aluno deve consultar o dicionário citado ou literatura da especialidade se
quizer compreender esta lei.
O estudante deve pois ter presente que:
A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS, QUE SE

BASEIA E RECONHECE A VARIABILIDADE DO
COMPORTAMENTO HUMANO, PODE ÚNICAMENTE
PROSSEGUIR NA BASE DE NÍVEIS DE PROBABILIDADE
"As leis económicas verificam-se apenas em média e nunca como

relações exactas. As leis económicas são apenas leis
probabilísticas, nunca relações exactas" ( in Economia de
Samuelson/Nordhaus).
A investigação nas ciências em geral e a investigação nas ciências

sociais em particular, que adoptam o método científico, podem
geralmente ser descritas como POSITIVÍSTICAS e são
caracterizadas por uma GENERABILIDADE ABSOLUTA.
A investigação positivística frequentemente baseia-se em

evidências mensuráveis, daí que por vezes é referida como
QUANTITATIVA.
 Fenomenolismo
Vejamos antes de mais o que se entende por fenomenologia.
Consultando um dicionário, podemos ver definições como esta:

"Doutrina que só se considera aquilo que os sentidos percebem.".
Segundo Triviños, A. in Introdução às Ciências Sociais,

fenomenologia "é o estudo das essências, e todos os problemas,
segundo ela, tornam a definir essências: a essência da percepção, a
essência da consciência…
Mas também a fenomenologia é uma filosofia que substitui as

essências na existência e não pensa que se possa compreender o
homem e o mundo de outra forma senão a partir de sua
"facticidade"18.
Trata-se de descrever, e não de explicar nem analisar …. Tudo o

que sei do mundo, mesmo devido à ciência, o sei a partir de minha
visão pessoal ou de uma experiência do mundo sem a qual os
símbolos da ciência nada significariam.
O método fenomenológico (Gil, A.C.) não é dedutivo nem

empírico19 . Não explica mediante leis nem deduz a partir de
princípios, mas considera imediatamente o que está presente à
18
Uma coisa diz-se "factícia" quando é artificial, i.e, não é natural
19
Vemos assim que o autor considera postura filosófica (objecto desta secção)
como método ou procedimento (objecto da próxima secção)
consciência, o objecto. A realidade é o compreendido, o

interpretado, o comunicado.
Não há, pois, para a fenomenologia, uma única realidade, mas

tantas quantas forem suas interpretações e comunicações (Bicudo,
1994, p.18). A fenomenologia ressalta a ideia de que o mundo é
criado pela consciência, o que implica o reconhecimento da
importância do sujeito no processo da construção do conhecimento.
Ao contrário do positivismo que reifica o conhecimento, ou seja,

transforma-o num mundo objectivo, de "coisas".
Algumas notas adicionais à guisa de complemento.
O que parece é …..; cada e todo fenómeno é único e a sua

singularidade é a sua mais importante qualidade.
Neste ponto de vista, todo o acontecimento está condicionado por

variáveis tais como o tempo, a localização e a cultura, que são
interactivos, e, portanto, duas situações, por definição, não podem
ser idênticas e não podem ser a base de generalização.
INVESTIGAÇÃO QUE NÃO SE BASEIA NUMA

ACEITAÇÃO DOS TRÊS POSTULADOS DESCRITOS
ACIMA É REFERIDA COMO FENOMENOLÓGICA20
A investigação fenomenológica aceita que todas as situações são

problemáticas em algum grau e, portanto, a natureza dos
problemas é revelada examinando a situação.
Tal investigação normalmente toma lugar em cenários diários

naturais e não é precedida pela formulação de perguntas de
investigação tal como na investigação positivística, mas antecipa
essas perguntas que são peculiares à situação que surgirá durante o
período de inquérito.
O ramo da investigação fenomenológica directamente dirigida à

análise interpretativa de textos chama-se hermenêutica.
A investigação fenomenológica é essencialmente inter-subjectiva

da parte do investigador.
O investigador como observador não é só parte do fenómeno que

está a ser estudado mas também exerce clara selecção sobre o que
está a ser observado.
Os produtos da observação resultam em descrições que são

expressas como narrativas e principalmente em termos qualitativos.
20
Algumas vezes usam-se os termos naturalístico, qualitativo ou hermenêutico
Sumarizando os quadros de referência que acabámos de estudar:
Positivismo, corrente de pensamento que é baseada em factos

positivos e fenómenos observáveis
Fenomenolismo, corrente que se baseia na visão pessoal de cada

um e se preocupa principalmente com a descrição e classificação
dos fenómenos
As duas orientações (posturas) são complementares e não

incompatíveis, trata-se de dois aspectos do mesmo esforço de
investigação
 Materialismo dialético
Voltaremos a obordar esta postura no próximo módulo, mas já
numa perspectiva de método de pesquisa.
Para começar é interessante notar que a palavra materialismo

traduz uma concepção (maneira de ver) sobre a Natureza e o
Homem, enquanto que o termo dialético significa método de fazer
as coisas.
O materialismo dialético, diz-nos Richardson et al, é uma postura

em "oposição clara a toda a forma de positivismo e estruturalismo.
Considera-se materialismo, porque sua interpretação da natureza,
concepção dos fenómenos naturais e sua teoria são materialistas.
Considera-se dialético, porque sua aproximação (método e estudo)
dos fenómenos naturais é dialética.
A palavra dialética (estamos ainda com Richardson et al) é de

origem grega e significa discursar, debater; ela está vinculada ao
processo dialógico de debate entre posições contrárias, e baseada
no uso de refutações ao argumento por redução ao absurdo ou
falso.
Em termos gerais, a dialética obedece a princípios diferentes dos

silogismos formais. Os argumentos da dialética dividem-se em três
partes: a TESE, a ANTÍTESE e a SÍNTESE. O núcleo da
dialética, sua essência, continua a ser a investigação das
contradições da realidade, pois são essas as forças propulsoras do
desenvolvimento da natureza.
Um exemplo (extraido do livro "Saber Aprender de P. Lemaitre e

F. Maquère"). Num relatório em que se pretende anunciar no
mercado uma nova máquina encontra-se a seguinte passagem:
1ª parte (TESE ou projecto): as primeiras máquinas sairam, os

testes foram bons.
2ª parte (ANTÍTESE ou contraposição): no entanto, ainda falta

efectuar alguns testes.
3ª parte (SÍNTESE, solução ou resultados): é então possível

anunciar a máquina, se se aceitar correr determinados riscos. Isto
depende da situação actual do mercado e dos imperativos
comerciais.
Os princípios básicos da dialética são:
1. Unidade e luta dos contrários. A luta dos opostos constitui a

fonte do desenvolvimento da realidade (exemplo: luta de classes,
positivo e negativo, falso e verdadeiro, dia e noite)
2. Transformação das mudanças quantitativas em qualitativas.

A quantidade gera qualidade (exemplo a água a ferver a 100 graus
transforma-se em vapor).
3. Negação da negação. A negação significa substituição do velho

pelo novo (morte do velho e nascimento do novo). Ela está presente
em todo o processo de desenvolvimento do Homem e da Natureza.
Como exemplos citemos a constante morte e renovação das células
humanas; o desaparecimento e surgimento de civilizações; o
processo cíclico de produção de milho: grão/semente – planta –
espiga – grão/semente.
Em suma o desenvolvimento processa-se em espiral, com a

repetição em estágios superiores de certos aspectos e traços dos
estágios anteriores.
Principal conclusão metodológica da dialética: para conhecer um

objecto é preciso estudá-lo em todos os seus aspectos (v.g. político,
económico, social, cultural, histórico, etc.) em todas as suas
relações e todas a suas conexões. É necessário ter sempre em
consideração que tudo é mudança.
Veremos mais detalhes no módulo “Métodos, Metodologias e

Procedimentos Técnicos de Investigação”
 Outras posturas filosóficas (de conhecimento)
Como o aluno já se apercebeu, para além das formas de ver o
mundo e a sociedade que acabámos de estudar, desde há muito que
o ser humano tem buscado sempre formas alternativas de
interpretação da realidade e do Homem.
Um exemplo è a ciência hermenêutica, entendida, como já vimos,

como sendo a arte de interpretar textos e em particular a
comunicação humana. Há muitas vezes nos textos sentidos que não
são fáceis de captar à primeira leitura e nem sempre o que as
pessoas dizem ou gesticulam corresponde ao que nós outros
(terceiras pessoas) interpretamos.
Actividades

caso, etc.
Reler

referências
Auto- avaliação


Auto-avaliação

Fórum de Debate


Sessão de chat


Resumo

objectivos)

conhecimento

investigação



uma página)

páginas A4)

GLOSSÁRIO


(DISCUTIR COM CEND)
Consultoria
Ensaio
Método
Metodologia
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
aprendizagem.
edição)23
Economia, 2007
21
22
23
Unidade 7
Workshop sobre os Ensaios

Realizados
Introdução

conhecimento
Objectivos



Consultoria
Ensaio
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
Outros items



páginas
Actividades

caso, etc.
Reler

referências

Auto- avaliação


Auto-avaliação

Fórum de Debate


Sessão de chat


Resumo

objectivos)

conhecimento

investigação


GLOSSÁRIO


(DISCUTIR COM CEND)
Consultoria
Ensaio
Método
Metodologia
Resumo/Abstract
Tese
Verdade científica
aprendizagem.
edição)26
Economia, 2007
24
25
26

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Disciplina: Métodos de Investigação

Curso: Gestão de Negócios

Professor : Salomão Munguambe Maputo, Dezembro de 2007

Módulo de Métodos de Investigação

Por ocasião do lançamento em Moçambique do primeiro curso de Bachareto em Gestão de Negócios

Bem vindo ao módulo de

O módulo de Métodos de Investigação Económica fornece as bases

Você será introduzido na questão da ciência e do conhecimento em

O módulo capacita-o a colocar correctamente um problema de

Será habilitado a desenhar um relatório de investigação obedecendo

Dado que em ciências económicas e de gestão previligia-se a

Você estará melhor armado para aplicar técnicas e procedimentos a

Com o desenvolvimento e uso crescente de tecnologias de

Será sensibilizado para a necessidade de desenvolver uma postura e

O módulo tem 7 unidades a saber:

1. Introdução aos Conceitos Fundamentais de Investigação. Noção

2. Organização (Design) de Ensaios em geral e de Relatórios

3. Componentes Fundamentais e Redacção de um Relatório

4. Etapas e Procedimentos de Pesquisa Científica

5. Uso de Pacotes Informáticos na Elaboração de Relatórios

6. Enquadramento Teórico. Quadros de Referência

7. Workshop sobre os Ensaios realizados

 Distinguir o conhecimento científico de outras formas de

Recomendações para o estudo

Tenha sempre presente que eficiência do estudo começa fora do

Para se obter óptimas condições de leitura e estudo há que ter em

Faça sessões de estudo/leitura com períodos regulares (50 a 60

Leia uma vez o texto que pretende estudar. A seguir faça um

Não demore muitos dias a REVER o que estudou.

Interrompa e execute pequenas outras coisas (5 a 10 minutos):

Insistindo em ser metódico verá que isto transformar-se-á em

(NOTA: Estas recomendações são transversais e válidas para

Introdução aos Conceitos

Faremos uma breve introdução à noção e tipos de ciência e iremos

Ao longo do curso, e na grande maioria dos módulos, o estudante

Vamos caracterizar os principais tipos de trabalhos que se fazem

Ao completar esta unidade, você será capaz de:

 Distinguir Investigação de Consultoria

 Caracterizar ciência e distingui-la de outras formas de

 Caracterizar os principais tipos de Trabalhos Científicos no Ensino

Nota: Ver com CEND se considera palavras chave, ou simples

Também não são todas; são as mais relevantes e importantes

Há vantagem em uniformizar a todos Módulos e Unidades,

VER AS SEGUINTES QUESTÕES TÉCNICAS:

 SALTO DE PÁGINAS (de 8 a 19)

 números de páginas à esquerda e direita de algumas páginas

 Absorção (por eclipse) no TEMPLATE de partes do texto

Nota Prévia: VER BEM COM CEND o conceito de Recursos de

Ao iniciamos o estudo da presente Unidade é útil estabelecer

Antes de mais convém reter que a investigação em geral significa

Mas quando se trata de uma investigação científica, de

A investigação, em particular nas Universidades e Instituições de

Por outro lado consultoria é uma actividade que consiste em dar

O que diferencia então a investigação de consultoria? A primeira

A consultoria persegue objectivos empresariais, tem portanto

Em seguida vamos caracterizar o Conhecimento Científico e

Ciência etimológicamente significa CONHECIMENTO. Ciência é

Por sua vez conhecimento é o conjunto de coisas materiais e não

Tudo aquilo que os nossos pais, parentes, amigos, professores e

É fácil entender que o conhecimento implica a existência de três

Portanto a pessoa (estudante), através de um processo (v.g. de

PESSOA (Cérebro) PROCESSO

Através deste gráfico você pode perceber melhor que o processo de