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UNIVERSIDADE

EDUARDO MONDLANE

Módulo – Gestão da Produção e Operações

FACULDADE DE ECONOMIA

Versão de 28/11/2207 MM
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Agradecimentos

Em primeiro lugar gostaria de agradecer a Dra. Patricia Cuamba pelo apoio e pela paciência
que teve na condução deste trabalho, na revisão dos conteúdos e nas propostas que me deu
para melhorar o módulo e também a apresentação.

Agradecer também à Faculdade de Economia, a Direcção pela oportunidade que me foi dada
de aumentar os meus conhecimentos e poder contribuir para a disseminação do ensino
superior através do ensino à Distância.
ii Índice

Índice
Visão geral 5

Bem vindo ao módulo de GESTAO DE PRODUCAO E OPERACOES ...................... 5

Objectivos do módulo ...................................................................................................... 6

Recomendações para o estudo .......................................................................................... 7

Unidade nº 1 8

EVOLUCAO E COMPETITIVIDADE DA EMPRESA E A TOMADA DE DECISAO


NA GESTÃO D E PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

Introdução ......................................................................................................................... 8

Actividades ...................................................................... Erro! Marcador não definido.

Auto- avaliação ............................................................................................................... 15

Chave de correcção ......................................................................................................... 17

Fórum de Debate ............................................................................................................. 17

Sessão de chat ................................................................................................................. 18

Resumo ........................................................................................................................... 19

GLOSSÁRIO .................................................................................................................. 19

Bibliografia da Unidade .................................................................................................. 21


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Unidade no. 2 22

Concepção do Sistema de produção ............................................................................... 22

Introdução .................................................................................................................... 22

Actividades ..................................................................................................................... 30

Auto- avaliação ............................................................................................................... 31

Chave de correcção ......................................................................................................... 34

Fórum de Debate ............................................................................................................. 35

Sessão de chat ................................................................................................................. 35

Resumo ........................................................................................................................... 36

GLOSSÁRIO .................................................................................................................. 37

Bibliografia da Unidade .................................................................................................. 38

Unidade no.3 39

Introdução........................................................................................................................ 39

Actividades ..................................................................................................................... 45

Auto- avaliação ............................................................................................................... 46

Chave de correcção ......................................................................................................... 47

Fórum de Debate ............................................................................................................. 48

Sessão de chat ................................................................................................................. 48

Resumo ........................................................................................................................... 49

GLOSSÁRIO .................................................................................................................. 50

Bibliografia
iv Índice

Unidade nº 4 51

Introdução: ..................................................................................................................... 51

Actividades ..................................................................................................................... 58

Auto- avaliação ............................................................................................................... 59

Chave de correcção ......................................................................................................... 60

Fórum de Debate ............................................................................................................. 61

Sessão de chat ................................................................................................................. 61

Resumo ........................................................................................................................... 62

GLOSSÁRIO .................................................................................................................. 63

Bibliografia da Unidade .................................................................................................. 64


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Visão geral
Bem-vindo ao módulo de Gestão de
Produção e Operações

DESDE QUE AS EMPRESAS EXISTEM O SEU


OBJECTIVO É PRODUZIR. ASSIM O PAPEL DA GESTÃO
DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES É TÃO ANTIGO
QUANTO A EXISTÊNCIA DAS EMPRESAS.

Este módulo vai tratar de questões relacionadas com


a produção de produtos (bens e Serviços) e a tomada
de decisões relacionadas com a produção. Um dos
aspectos fundamentais que se vai tratar é a questão
da Qualidade que está directamente ligada com a
competitividade das empresas. Este módulo tem
quatro unidades que vão tratar das seguintes
questões:

Unidade 1 – Evolução e Competitividade da empresa e a tomada


de Decisão na Gestão de Produção

Unidade 2- Concepção do Sistema de Produção

Unidade 3 – Programação e Controle de Operações e Gestão de


Recursos Materiais

Unidade 4 – Gestão da Qualidade


6 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Objectivos do módulo:

Ao terminar este módulo o estudante estará em condições de:

 Analisar e interpretar o processo produtivo de uma


organização;

 Analisar os pontos de conflito e a tomada de decisão no


processo produtivo;

 Usar técnicas que lhe permitem solucionar os problemas da


Gestão de Produção e das Operações;

 Inter-relacionar a Gestão da Produção e Operações com


outras funções da gestão;

 Conhecer o papel do Gestor de Produção e Operações;

 Saber Programar o processo produtivo tendo em conta que a


organização deve ser competitiva

“A FUNÇÃO DO GESTOR É FAZER AS COISAS


ATRAVÉS DAS PESSOAS NO LUGAR QUE OCUPA
DENTRO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL. EM
TODAS AS ACTIVIDADES A GESTÃO É NECESSÁRIA,
SENDO MESMO O MÉTODO, VARIANDO APENAS OS
OBJECTIVOS.’’
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Recomendações para o estudo:

Para poder alcançar os objectivos definidos acima o estudante


deve:

 Usar o tempo de que dispõe para ler as recomendações do


docente;

 Programar a leitura de textos de apoio e outro material


recomendado;

 Fazer investigação na internet de modo a dar-lhe mais


informações sobre as questões de produção, não se
baseando apenas nos textos de apoio;

 Investigar nas bibliotecas do centro outros materiais de


interesse;

 Consultar a bibliografia recomendada;

 Deve resolver os exercícios que lhe forem dados para


melhor entender os conteúdos;

 Participar no Fórum de debate de modo a conhecer opiniões


de outros estudantes e, também pôr questões;

 Questionar sempre que algum assunto não esteja claro quer


através do Fórum de Debate quer no Chat;

 Abordar as questões com clareza e entender os outros e


sempre com a mente aberta de modo a perceber as ideias
dos colegas.
8 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Unidade 1

Evolução e Competitividade da Empresa e a Tomada de


Decisão na Gestão de Produção e Operações

Introdução:
Ao iniciarmos o nosso módulo vamos começar por definir o que é
Gestão de Produção e Operações, conhecer a história da gestão,
bem como as áreas temáticas da Gestão de Produção e Operações.

Quando falamos de Gestão de Produção temos que olhar um pouco


para o passado e aqui encontramos ao que chamamos de marcos
históricos que são , Revolução Industrial, administração científica,
as relações humanas e o behaviorismo tiveram um impacto sobre a
gestão da produção e operações como poderemos ver. São alguns
exemplos de sistemas de produção as pirâmides egípcias, a
Grande Muralha da China e os aquedutos e estradas do
Império Romano que nos mostram a existência de programação e
controle da produção.

Sendo a Gestão da Produção e Operações definida como a gestão


dos recursos directos necessários para produzir bens e serviços por
uma organização o mercado, são os clientes orientam a estratégia
da empresa, dai a importância de falarmos de competitividade e
produtividade. (Veja o Anexo 1 que e um texto importante sobre
como se pode ter sucesso na produção)

Estes dois conceitos produtividade e competitividade, como


podem ver objectivamente na empresa? É através dos preços da
qualidade e prazos de entrega que são questões que iremos abordar
neste módulo. Algumas destas questões já terão falado no vosso
quotidiano, mas se calhar não com abrangência que se pretende dar
na área de produção.

Outra questão importante na produção e o ambiente teremos que


caracterizar tendo em conta aquele que influencia directamente a
empresa, ambiente específico e aquele que influencia todas as
organizações.

Alguns destes conceitos foram abordados na Introdução a Gestão


dai a necessidade de recorda-los para podermos compreender
porque e para que produzir
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No fim desta unidade estaremos em condições de analisar o papel


do gestor de produção bem como as tomadas as decisões são
tomadas.

Tomar decisões é importante porque nem sempre sabemos se as


decisões vão produzir o resultado que pretendemos. Dai ser
necessário tomar em conta a importância da decisão, o valor e o
impacto da decisão.
10 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Ao completar esta unidade, o estudante será capaz de:

1. Descrever e analisar o processo produtivo;

2. Participar no processo de preparação e organização da


produção;
Objectivos
3. Gerir o processo produtivo, aplicando técnicas e
metodologias aprendidas;

4. Tornar a sua empresa competitiva;

5. Demonstrar como a sua empresa se situa no ambiente.

6. Tomar decisões
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Eficiência, Eficácia, Processo de transformação, Produto (Bens e


Serviços), Decisões, Produtividade, Competitividade, Gestão de
Produção e Operações, Ambiente.

Palavras-chave
12 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Nesta unidade falamos do que é Gestão de Produção e Operações, falamos um


pouco da história da gestão e a ligação com a área e produção.

Gestão de Produção e Operações é o processo de transformação que transforma


inputs (factores de produção) em outputs (produtos sejam bens ou serviços).

A Gestão de Produção e Operações ocupa-se dos recursos directos da produção

Recursos de Quando falamos da história estamos a falar de Taylor que estava preocupado com
Aprendizagem a produtividade, procurando medir a quantidade de trabalho realizada pelos
operários. Não só mas também Fayol que estava preocupado com a estrutura e em
como isso também afectaria a produtividade. . Uma das outras questões é a linha
de montagem desenvolvida por Ford e que até hoje ainda e um processo valido
utilizado na fabricação de automóveis.

Nesta unidade falamos da Competitividade e da produtividade que são


fundamentais para a rentabilidade da empresa e ainda sobre como se toma uma
decisão, bem como as etapas do processo decisório.

Dizemos que uma empresa é competitiva quando os seus produtos são desejados
no mercado pela sua qualidade e pelo seu preço.

Produtividade é uma relação entre os recursos utilizados e os outputs obtidos. A


produtividade pode ser medida de forma parcial, por exemplo produtividade para
mão-de-obra, para o capital ou produtividade total conforme o resultado e a
medida que pretendemos. (output/Inputs).

Na tomada de decisão temos que analisar os factores que influenciam a decisão


bem como analisar as alternativas e escolher a melhor decisão em função da
importância e do custo da decisão.

Abordamos também as questões relacionadas com o ambiente das organizações,


do seu ambiente geral e do ambiente específico e, as influencias que tem para o
desenvolvimento da organização.

O ambiente podemos ter o ambiente geral aquele que influencia todas as


organizações e o ambiente especifico que e aquele que influencia directamente a
organização.
Para poder acompanhar melhor este módulo consulte os seguintes capítulos do
livro Gestão da Produção e Operações de Chase/Aquilano:
 Capitulo 1 (pag.8 até 25)
 Capitulo 2
Porter, Michael E. – Competição Estratégias Competitivas Essenciais – Pag.
27 a 126

Visite algumas páginas da internet para ver como são analisados alguns destes
conceitos. Como por exemplo http://pt.wikipedia.org/wiki/Produtividade. Na
internet encontra muitas informações interessantes que lhe poderão ajudar na
compreensão de alguns conceitos. Investigue um pouco...
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Actividades

1. Encontre um exemplo de uma empresa que usa o site da internet


para que o publico saiba sobre a sua posição ou acções referentes a
sua responsabilidade ambiental ou social. Comente sobre o seu
conteúdo e reflicta sobre a competitividade e as acções que realiza.

2. Apresente um texto com duas ou três páginas onde verifique a


competitividade das empresas públicas moçambicanas, por
exemplo a TDM, EDM. Gostaria de ver o seu ponto de vista sobre
esta questão.

3. Explique o impacto das relações humanas e do behaviorismo nos


sistemas de produção actuais. Fale ainda um pouco da abordagem
de Henry Ford na produção em série.
14 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
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Auto avaliação

Para ver se de facto domina os conceitos deste módulo, responda as


seguintes questões:

1. Na sua opinião as Faculdades de Gestão têm prioridades


competitivas?

2. Que factores se devem considerar para tornar as empresas


mais competitivas?

Auto-avaliação 3. O que significa quando se diz que a produtividade é uma


medida relativa?

4. Como define a Gestão de Produção e Operações?

5. Que influência teve a história na Gestão de Produção e


Operações?

6. Dê um exemplo de um processo produtivo.

7. Dê exemplo de uma empresa moçambicana que acha ser


competitiva.

Resolva os problemas apresentados a seguir para ver se entendeu


correctamente o conceito de produtividade

1. Uma empresa fabricante de móveis forneceu os seguintes dados. Compare a mão-


de-obra, matérias-primas e suprimentos, e a produtividade total de 2004 e 2005.

2004 2005

Saídas: Valor de vendas da produção USD 22.000 USD 35.000

Entradas: Mão-de-obra 10.000 15.000

Matérias-primas e suprimentos 8.000 12.500

Depreciação dos bens de capital 700 1.200

Outras 2.200 4.800

_______________________________________________________
_______________
16 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

2. Dois tipos de carro (Luxo e Básico) foram produzidos por um fabricante auto motivo em
2005. As quantidades vendidas, preços por unidade e horas de trabalho encontram-se a
seguir. Qual é a produtividade para cada carro? Explique o (s) problema(s) associado(s) com
a produtividade da mão-de-obra.
Quantidade USD Unidade

Carro versão Luxo 4.000 unidades vendidas USD8.000/carro

Carro versão Básico 6.000 unidades vendidas USD9.500/carro

Mão-de-obra, Luxo 20.000 horas USD 12/carro

Mão-de-obra, Básico 30.000 horas USD 14/carro


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Chave de correcção

1. E a opinião do estudante;
2. Para tornar as empresa competitivas e necessário
que os seus produtos tenham qualidade, preços e
prazos de entrega competitivos. E necessário ainda
Chave de considerar que a empresa se torna competitiva
correcção quando introduz produtos novos, portanto esta
preparada para estar no mercado:
3. Diz-se que a produtividade e uma medida relativa
porque o seu conceito encerra complexidades que
não são distinguíveis numa abordagem superficial;
4. Gestão de Produção e Operações e o processo que
transforma inputs em outputs.
5. A historia influenciou na Gestão de Produção e
Operações porque permitiu que os métodos de
produção fossem melhorados, as questões como a
produtividade é uma questão que hoje teem
importância nas empresas.
6. Um processo produtivo por exemplo as Cervejas de
Moçambique.
7. Uma empresa Competitiva por exemplo a Mcell, a
Vodacom, Livraria Académica, Banco Standarbank
e muitas outras-
18 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Fórum de Debate

A competitividade e produtividade são temas muito importantes


e determinantes nas empresas. Apresente-me alguns exemplos
concretos relacionados com a competitividade das empresas
moçambicanas.
Esta questão da competitividade para Moçambique é importante
devido a Integração Regional no próximo ano e, quando falamos
de competitividade estamos a falar também de qualidade
Quais as opiniões sobre esta questão.

Sessão de chat

1. Vamos abordar a competitividade das empresas Mcell e


Vodacom em Moçambique.Vamos falar dos seus produtos
e o que fazem para serem lucrativas e competitivas. Agora
pergunto serão elas mesmo competitivas e lucrativas?
Gostava de ouvir o que pensam.
2. Ainda na área da telefonia temos a TDM, como se faz para
mantê-la no mercado, ou o que devem fazer os gestores
dessas empresas.
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Resumo

Nesta unidade abordamos a evolução da Gestão de Produção e Operações,


áreas temáticas e ainda da história da gestão, falamos de Taylor, Fayol,
Adam Smith e outros que têm a ver directamente com o processo produtivo,
produtividade, de modo a tornar a empresa mais competitiva no mercado. O
desenvolvimento do processo produtivo nos primórdios da História.

Vimos a questão do ambiente das empresas. Falamos do papel do gestor de


produção.

Estudantes sem contacto com as operações quase sempre vêem a estratégia


de operações e a competitividade como não sendo particularmente
relevantes as suas áreas específicas. Os conceitos das dimensões
competitivas, ganhadores e qualificadores de pedidos e recursos aplicam-se
a quaisquer negócios e são cruciais para a habilidade de uma empresa em
manter uma vantagem competitiva.

Para que ela continue competitiva todas as actividades devem estar ligadas
as estratégias da empresa. Novas tecnologias, como a internet têm impacto
nos recursos operacionais. A produtividade é um ponto de referência para a
empresa. Estes são termos importantes constituem nova linguagem, a
linguagem dos negócios.

Os conceitos de competitividade das empresas estão relacionados com a


competitividade das nações e a com a produtividade.

A competitividade e a produtividade duma empresa são o essencial da


gestão da produção e operações.

Preparamos também alguns exercícios teóricos e práticos com o objectivo


de ver se os conceitos foram devidamente assimilados.

GLOSSÁRIO
20 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Eficiência – Fazer algo como menor custo possível

Eficácia – Fazer as coisas certas para produzir valor maior para a


empresa

Estratégia de Operações – Definição de politicas e planeamento para


usar os recursos de uma empresa com o fim de apoiar a sua estratégia
de competitividade a longo prazo

Processo de transformação - usa os recursos para converter as


entradas em saídas desejadas

Produtividade – é uma medida comum para saber como um país uma


indústria ou uma unidade de negócios usa os seus recursos

Competitividade – diz-se que as empresas são competitivas quando


os seus produtos têm qualidade e preço que os torna apetecidos no
mercado

Gestão de Produção e Operações - actividade pela qual os recursos


fluem dentro de um sistema, são reunidos e transformados de uma
forma controlada, a fim de agregar valor, de acordo com os objectivos
organizacionais

Produto – é o output de um processo de transformação

Ambiente – é tudo aquilo que rodeia a organização


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Bibliografia da Unidade

Chase,Richard B. E Aquilano, Nicholas J. 1997 - Gestão de Produção e Operaçoes


– Mmonitor

Courtois, A.; Pillet M.; Martin, C. – Gestão da Produção – edições técnicas – 4ª


edição

Moreira, A. Daniel, 2001 (reimpressão) – Gestão de Produção Operações –


Pioneira, Thopmson Leraning
22 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Unidade no. 2

Concepção do Sistema de produção

Introdução
Nesta unidade vamos ver como produtos nascem e se desenvolvem e ainda
as várias decisões que são necessários serem tomadas para garantirmos que
os produtos sejam colocados no Mercado e estejam disponíveis aos
consumidores nas condições adequadas.

As ideias para produtos vêm normalmente de duas fontes, do mercado (das


necessidades dos clientes) e da investigação e desenvolvimento.

A selecção das ideias faz-se através de critérios combinados de forma a


proporcionar uma avaliação quantitativa da ideia do novo produto. Assim a
primeira decisão que se toma quando se cria um sistema de produção e
seleccionar e conceber o produto a ser produzido e que esteja de acordo com
os objectivos, de acordo com a estratégia da empresa e, ainda com as
necessidades dos consumidores.

Para além da selecção do produto temos que também definir as


especificações do nosso produto, isto e que características devem ter de
modo a que o desenho do produto corresponda aquilo que se pretende como
produto. A selecção do produto é uma questão chave na produção, pois a
definição correcta do produto vai permitir o desenvolvimento de um produto
que esteja o próprio desenho do produto. A selecção para além de estar de
acordo com os objectivos da empresa tem que trazer pontos fortes e, ainda
se existe tecnologia para o desenvolvimento deste produto.

A segunda decisão é o processo tecnológico e a terceira decisão e


desenvolver uma filosofia de qualidade e a sua integração nas operações da
empresa.

A introdução de produtos que começa com a geração das ideias,


desenvolvimento, análise de mercado, estudo económico-financeiro ate
termos o produto para colocar no mercado.

Porém a introdução de produtos nem sempre e um sucesso. Daí a


necessidade de estudar bem todas as etapas no momento da introdução
desde o crescimento, maturidade ate ao declínio. De notar que as fases na
introdução de produtos difere de e tipo de produto.

Para podermos produzir temos que ter condições e uma das decisões e sobre
a capacidade de produção. E o que e capacidade?

Capacidade e a quantidade máxima de produtos que podem ser produzidos


numa unidade produtiva. Como podem ver e uma decisão importante porque
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os produtos devem estar no mercado quando são necessários, isto e, devem


estar disponíveis ao consumidor e, isso significa ter capacidade para
produzir.

Também outra decisão importante e a localização, onde vamos instalar a


nossa fábrica de modo a que estejamos perto ou dos consumidores ou dos
materiais necessários a produção para que os nossos custos de produção não
sejam elevados, isto e também sem esquecer outros factores como a
legislação vigente, os benefícios fiscais e outros também importantes. Como
vêem é uma decisão que deve ser tomada com bastante cuidado para não
termos custos de produção elevados.

Estas decisões são validas quer sejam para produto bem ou para produto
serviço, apenas se deve atender a especificidade de cada tipo de produto.

As decisões podem classificar-se em três categorias gerais:

Decisões estratégicas: Decisões sobre produtos, processos de instalações.


Essas decisões são de fundamental importância e têm impacto de longo
prazo sobre a organização.

Decisões operacionais: Decisões a respeito de como planejar a produção


para atender a demanda. Essas decisões são necessárias se a produção
contínua de bens e serviços pretender satisfazer as existências do mercado e
garantir lucros para a companhia.

Decisões de controlo: Decisões a respeito de como planejar e controlar as


operações. Essas decisões privilegiam as actividades diárias dos
trabalhadores, a qualidade dos produtos e serviços, os custos de produção e
gastos gerais e a manutenção de máquinas.

Ao completar esta unidade será capaz de:


24 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

1. Saber seleccionar os produtos para a empresa, de acordo


com os objectivos e com a estratégia da empresa.

2. Descrever como as ideias se transformam em produtos;


Objectivos
3. Distinguir o que e produto bem de um produto serviço;

4. Decidir sobre a localização, isto é onde a fábrica deve ficar


localizada bem como decidir sobre os factores que
influenciam a localização;

5. Decidir sobre a capacidade a instalar e os factores que


afectam a capacidade a ser instalada;

6. Analisar como estas decisões estão de acordo com os


objectivos da empresa;

7. Utilizar métodos científicos para tomar decisões como


árvore de decisão, programação linear, ponto de equilíbrio.
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Especificações do produto, processos contínuos,


processos repetitivos, processos intermitentes, análise
do ponto crítico, ciclo de vida, serviço

Palavras-chave
26 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
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Nesta unidade temos que definir critérios de como vamos seleccionar os


produtos para a nossa empresa produzir. Então devemos começar por analisar
que o produto a seleccionar deve estar de acordo com os objectivos da
empresa, deve criar pontos fortes para a empresa. Mas também e necessário
ver em termos tecnológicos, se a empresa esta ou não preparada. Não só estes
aspectos, mas também definir que tipo de produto, um volume grande de
preço baixo, alta qualidade e preço alto ou capacidade para diversos produtos
e responder a procura significando custo alto
Recursos de Esta parte da matéria aborda questões interessantes que vos fará pensar afinal
Aprendizagem como nascem os produtos, como se desenvolvem e como morrem.

Os produtos nascem por ideias que vão sendo analisadas até se transformarem
em produtos (curva da mortalidade das ideias)

Nesta unidade vamos falar da geração de ideias ate que se transformem em


produtos, as várias fases da concepção de produtos e a sequência do seu
desenvolvimento. Vejamos mais abaixo a sequencia desde a geração das
ideias ate termos um produto.

Ao seleccionarmos o produto temos que seleccionar os processos de produção


que podem ser contínuos, aqueles que funcionam 24 horas para evitar
arranques dispendiosos, processos repetitivos que são aqueles que os artigos
são produzidos em grandes lotes de acordo com a mesma serie de operações
que os artigos precedentes ou processos intermitentes aqueles que os artigos
produzidos são em pequenos lotes e de acordo com as especificações dos
clientes.

Ao tratarmos dos serviços que também são um produto, irão ver que a decisão
é mais simples porque os serviços também são mais simples de implementar.

Nos serviços falamos do envolvimento dos clientes na produção dos serviços


e virão como é interessante esta abordagem e ainda poderão comparar com o
que acontece na prática. Os serviços podem ser de contacto intenso, quando o
cliente participa do serviço, ou serviço de contacto reduzido em que o cliente
participa em parte do serviço produzido.

Porém para produzir bens ou serviços precisamos de analisar o local onde


iremos instalar a nossa fábrica, que esteja de acordo com condições
específicas do mercado (decisão estratégica e de longo prazo). Uma das
questões fundamentais na introdução de serviços e a questão do treinamento
do pessoal, pois em muitos casos ele estará em contacto directo com o cliente
para poder responder a todas as questões.
Falamos de localização e, os factores que afectam têm a ver com o mercado
ou o local onde estão as matérias-primas. Ainda também a legislação do país,
os benefícios fiscais, benefícios locais, os custos dos factores de produção
influenciam na decisão do local e também a cultura (Não pode ser ignorada).
Neste capítulo abordamos também como instalar o nosso equipamento bem
com as pessoas na nossa instalação a que chamamos de Layout. Layout e a
forma como se dispõe equipamento e as pessoas. Ainda precisamos de tomar
outra decisão que se refere a capacidade instalada para produzir os nossos
produtos (decisão estratégica, isto e uma decisão de longo prazo).
28 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Vejamos a Concepção do serviço e fases de desenvolvimento


1. Geração da ideia. Que nicho de mercado não está preenchido?
2. Definição do pacote de serviços. Quais as características tangíveis e
intangíveis que definem o serviço?
3. Selecção do processo. Como vai ser produzido o pacote de serviços?
4. Trabalhadores necessários. Quais os postos de trabalho e que qualificações
são necessárias?
5. Necessidades de instalações. Quantas instalações são necessárias e onde
devem estar situadas?
Classificação Operacional dos Serviços

Os sistemas de serviços são geralmente classificados de acordo com o


serviço que proporcionam (serviços financeiros, serviços de saúde, serviços
de transportes, etc…).

O serviço pode ir do serviço puro, onde o cliente faz parte continuamente


do sistema de serviço (por exemplo, barbearias ou salões de beleza), ao
outro extremo onde a maioria do serviço é realizada sem o cliente (por
exemplo, empresas de seguros, serviços de correio). Este último caso é
muito semelhante à produção de bens e por isso é designado por serviço
semi-fabrico. No intervalo estão os serviços mistos, onde a interacção com
o cliente ocorre ocasionalmente para clarificação e/ou autorização (por
exemplo, oficinas de reparação de automóveis).

O contacto com o cliente significa presença física do cliente no sistema, e


a criação de serviço refere-se ao processo de trabalho que conduz à
execução do próprio serviço.

Capacidade e a quantidade de produto que podemos produzir num


determinado período de tempo. Por exemplo toneladas/mês, kgs/dia, número
de camas de uma unidade sanitária, etc. Mas e muito importante não termos
capacidade ociosa, porque isso significa custos para a empresa.

Como vêem estamos a falar de questões concretas ligadas a área de


produção e que merecem a nossa atenção e que os gestores têm que tomar
para poder produzir produtos de qualidade e a um custo baixo.

Consulte os livros seguintes:


Moreira, Daniel A.2001 - Administração da Produção e Operações- Pioneira,
Thompson Learning - Pag. 149 a 158, 175 a 208 e 225 a 251

Monks, Joseph G, 1987 – Administração da Produção – São Paulo: McGraw-Hill

Alguns sites da internet também podem ter informações importantes e


exemplos interessantes que seria útil se pudesse usar esses exemplos e
falarmos um pouco no Fórum de debate.
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Concepção de Produtos e Sequencia de desenvolvimento

Pesquisa de necessidades dos


Geração de ideias Selecção e classificação das
consumidores
melhores ideias
Rastreio de alternativas

Análise do mercado
Selecção do produto Escolha de características
Análise económica específicas do produto

Viabilidade em geral
Avaliação de concepções
Concepção preliminar Selecção da melhor concepção
alternativas em relação à
incluindo a factibilidade
fiabilidade, manutibilidade e
tempo de vida

Concepção final Desenvolvimento e teste da Especificações finais sob a


compatibilidade do processo e forma de desenhos de
estudos de simulação montagem, fórmulas de
processamento, definições de
procedimento, etc.
Existem instalações São necessárias novas
instalações

Escolha tecnológica
Avaliação de tecnologias e
Selecção do processo
métodos alternativos Escolha de equipamento
específico e sequência de
processo

Decisões de produção a jusante, incluindo

Planeamento de capacidade

Planeamento de produção
30 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Actividades

1.Imagine que trabalha nos aeroportos de Moçambique. Que


produto introduziria para tornar o aeroporto de Maputo mais
atraente de modo a fazer com que algum tráfego da Africa do Sul
viesse para Maputo. Veja que estamos perto de 2010, quando a
Africa do Sul vai organizar o Mundial de Futebol. Escreva umas
duas ou três páginas descrevendo detalhadamente o produto desde a
ideia ate ao produto incluindo o marketing do mesmo.

2. Em vez de ser dos Aeroportos é um empresário que quer atrair


turistas do mundial de futebol, que faria. As condições são as
mesmas do nº1

Reflicta e resolva ou 1 ou 2 ou os dois.

3. Analise os factores que levaram a localização da Mozal em


Moçambique. Apresente razões concretas e objectivas. Visite o site
da Mozal de modo a ter mais informações. E ainda esta localização
tem benefícios para Moçambique? Explique-se com detalhe.
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Auto- avaliação

Depois de ter lido o material recomendado e ter visitado alguns


sites da internet e, para ver se assimilou bem o que aprendeu
responda as seguintes questões e resolva os problemas.

1. O que é produto?

Auto-avaliação 2. Quais as fases para a introdução de um produto novo no


mercado?

3. O que é um ciclo de produção?

4. Qual a diferença entre um produto bem e um serviço?

5. Como classifica os serviços?

6. Porque os clientes são importantes quando falamos de


serviços?

7. Que factores influenciam a decisão de localização?

8. O que acha que tenham sido os factores que determinaram a


localização da Mozal em Moçambique e em Beloluane?

9. Compare a localização da Mozal com a fábrica das areias


pesadas de Moma.

10. O que entende por capacidade? O que influencia na decisão


de capacidade.

Exercício prático:
1.Um gerente de operações de um banco calcula a procura bancária de pico numa agência
que dispõe de caixas rápidas, tipo drive-in, conforme é mostrado a seguir. Ele pensa em
duas opções.
Qual a capacidade exigida para:
a) Atender 90% da procura horária de pico calculada;
b) Atender 120% da procura média calculada mais uma concessão de 25% para
expansão?
Admitir que cada caixa atenda 30 carros por hora.
Número de carros Probabilidade % Acumulado

0 < 50 5 5

50 < 100 55 60

100 <150 30 90
32 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

150 <200 10 100

2. A Mercúrio Industrial S.A é uma fábrica de baterias para veículos que


deseja construir uma nova fábrica para atender certa parte do mercado. Duas
localidades foram previamente seleccionadas das (Serra Brava e
Monjolinho.), sendo levantados em cada uma os custos fixos anuais e os
custos variáveis por bateria padrão fabricada. O custo variável da bateria
padrão resulta dos custos unitários de cada tipo de bateria, ponderados pela
estimativa de suas participações nas vendas. Os custos obtidos são os
seguintes:

Serra
Brava Monjolin
ho

Custos fixos anuais em $ milhões 320 280

Custo variável unitário em $ 1.000 40 42

Espera-se vender 100.000 baterias por ano, ao preço médio de $ 80.000


cada.
a) Qual a melhor localização para Mercúrio Industrial
considerando-se o lucro esperado em cada localidade?
b) Haveria alguma diferença se a escolha da localidade fosse
feita com base no menor ponto de equilíbrio?
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
34 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Chave de correcção

1. Produto é o output do processo produtivo (de transformação) que


pode ser tangível ou intangível

2. As fases para introdução de um novo produtos são: a introdução


propriamente dita, o crescimento, a maturidade e o declínio
Chave de correcção
3. Ciclo de produção é o processo produtivo de um determinado
produto desde o início do processo (inputs) até termos o produto
final (output)

4. Um produto bem é tangível enquanto um serviço é um bem


intangível

5. Os serviços podem classificar-se em serviços puros, serviços


mistos e serviços semi-fabrico

6. Os clientes são importantes nos serviços porque muitas vezes eles


fazem parte dos serviços, isto são eles que participam do serviço

7. Os factores que determinaram a localização em Belolouane


porque as leis vigentes em Moçambique são atractivas ao
investimento, porque os custos de energia mão-de-obra são mais
atractivos

8. Idem

9. As areias pesadas só poderiam ser localizadas naquele local


porque só ali existem e não podem ser mudadas para outro local.

10. Capacidade é a quantidade de output que pode ser obtida num


processo. A decisão de capacidade pode ser influenciada por
vários factores como os custos envolvidos na definição de
capacidade, e também do mercado
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Fórum de Debate

1. Se tivesse que escolher um produto para produzir qual seria a opção.


Não se esqueça que Moçambique vai entrar no mercado livre em
2008 (integração económica regional).

2. Gostava de ver um debate sobre empresas moçambicanas que tem de


ter os seus produtos disponíveis no mercado da SADC tendo em
conta alguns dos factores que abordamos anteriormente.

3. Outra questão importante nesta unidade e substituição de pessoas por


tecnologia. Como vê esta questão dado que podem existir vários
problemas. O que acham?

Sessão de chat

1. Vamos falar do BLÀ BLÀ, produto das TDM, será que é mesmo um
produto novo. Que características tem?

2. Revista FAMA, lembram- se que entrou e saiu do mercado. Porquê?


Comentários

3. Cerveja PERONI. Características, como entraram no mercado, comparar


com as outras marcas de cerveja. Será que ela vai permanecer no mercado
tendo em conta o preço e a qualidade.
36 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Resumo
Depois de termos visto as questões ligadas a concepção de produtos e
termos visto as questões ligadas a localização e capacidade, estamos em
condições para tomar algumas decisões ao nível da empresa. Adquirimos o
conhecimento de algumas formas de decidir e os factores que influenciam
nas decisões na empresa.

Se for um gestor de produção já possui algumas ferramentas que lhe ajudam


a decidir da melhor forma e com o menor risco.

Analisamos alguns métodos para a tomada de decisão, como árvore decisão,


ponto de equilíbrio e programação linear que nos permitem decidir com o
menor risco possível.

Ao tomarmos a decisão quanto a localização e capacidade estamos a


encontrar a melhor solução para garantir lucratividade da nossa empresa,
portanto não esquecendo que o objectivo principal de uma empresa que é o
lucro.

Projectar um produto que agrade um cliente é uma arte e, como fabrica-lo é


uma ciência. O planeamento eficaz do processo exige um claro
entendimento daquilo que a fabrica pode e não pode fazer quanto as
estruturas do processo. Outra questão fundamental é a tecnologia.

A matriz de projecto serviço se parece com a matriz produto-processo. Os


serviços diferem bastante do produto pois impõem uma necessidade de
flexibilidade e capacidade para responder a procura. Os serviços têm um
alto grau de personalização, velocidade de atendimento do serviço
solicitado, o contacto com o cliente. Os serviços exigem níveis muito altos
de capacidade para responder a procura.

Alem disso as novas tecnologias permitem competir muito directamente em


serviços rápidos e personalizados.
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

GLOSSÁRIO

Ciclo de vida é o tempo que o produto dura no mercado, desde que nasce
ate que morre.

Especificações do produto são as características que os produtos devem ter

Linha de montagem – Estrutura do processo desenvolvida para fabricar


peca separadas

Ponto crítico e o ponto onde as receitas e as despesas são iguais

Processo intermitente – são aqueles em que os artigos são fabricados em


pequenos lotes, muitas vezes de acordo com as especificações dos clientes.

Processos contínuos são aqueles que temaqueles que têm de funcionar 24


horas por dia para evitarem paragens e arranques dispendiosos

Processos repetitivos – são aqueles em que os artigos são produzidos em


grandes lotes de acordo com a mesma série de operações que os artigos
precedentes

Serviço é o produto não tangível

Serviços prestados nas instalações – O cliente deve ir ao local onde o


serviço e prestado
38 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Bibliografia da Unidade
Chase, Richard/B.E.Aquilano, Nicholas, 1997 – Gestão da Produção e
Operações -Mmonitor

Norman Gaither,2001 Greg Frazier – Gestão de Produção e Operações.8ª


Ediçaõ Pioneira Thompson Learning

Marques, Ana Paula, 1997 - Gestão de Produção, diagnóstico planeamento e


controlo
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Unidade no.3

Programação e Controlo das Operações e


Gestão de Recursos Materiais.

Introdução
QUALQUER ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL TEM DE COMEÇAR POR
UM PLANO. O PLANEAMENTO AGREGADO SIGNIFICA TRADUZIR
PLANOS DE EMPRESA EM CATEGORAIS MAIS AMPLAS.

NENHUM GESTOR, HOJE DIA FALA DE PRODUÇÃO SEM QUE


DISCUTA O TEMA DE STOCKS.

Nesta unidade abordaremos questões relacionadas com os diferentes tipos


de planeamento adoptadas nas empresas e, ainda Verificar como as
empresas planificam e programa o processo produtivo, tendo em conta as
variações da procura.

Organizar os recursos materiais para que estes não se tornem um custo para
a empresa e produzam os resultados desejados e uma das questões
fundamentais com que o gestor de produção se deve preocupar para que a
empresa continue competitiva e os seus produtos continuem a ser desejados
pelos consumidores. Então que métodos temos que podemos utilizar para
controlar stocks? Por exemplo o modelo MRP que é um sistema informático
que nos permite controlar desde o inicio do processo produtivo, mas
significa que devemos ter o Plano de produção, plano de capacidade e plano
de necessidades de recursos materiais.

Abordamos a questão dos recursos materiais no contexto da produção mas a


gestão de materiais e uma função importante nas organizações de serviços.
Os hospitais, escolas todo o tipo de organizações tem necessidades de
materiais, mas infelizmente não se tem dado a importância devida e isso
pode construir ou destruir uma organização.
40 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

No que se refere a forma como se faz a gestão dos recursos materiais para
garantir que o processo seja eficiente para não aumentar os custos da
empresa. A questão que se põe é manter ou não manter stocks e, dai quais os
custos relacionados com uma ou outra opção.

Manter num patamar aceitável o nível de serviço aos clientes e melhorar o


desempenho através de uma organização adequada de stocks é o objectivo
principal.

Garantir o controlo adequado do processo produtivo para que os recursos


disponíveis sejam usados de acordo com o programado. E aqui estamos a
falar do controlo da produção.

Ao completar esta unidade, será capaz de:


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1. Programar o processo produtivo de acordo com as


necessidades do mercado

2. Avaliar as necessidades em termos de Recursos Materiais


para a empresa

Objectivos 3. Definir o processo adequado de gestão de stocks de modo


que eles não se tornem num custo para a empresa

4. Utilizar métodos correctos e adequados na avaliação das


necessidades da empresa, formulando previsões de
consumo realistas e de acordo com as capacidades
financeiras da empresa;

5. Utilizar métodos científicos na programação e controlo da


produção.
42 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Programação, Gestão de Stocks, Stock de segurança, Plano de


Produção, MRP, Jus in time

Palavras Chave
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
44 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Nesta unidade falamos de programação e controlo da produção que nos


permite organizar o processo produtivo. O que significa? Quer dizer analisar
a capacidade de determinar a necessidade em termos de horas de trabalho,
que o equipamento e todos os recursos necessários estejam disponíveis para
a produção que foi programada, para cumprir com as metas e o plano de
vendas (objectivos da empresa).

Mas porque toda esta preocupação?

Recursos de  Garantir que no processo produtivo não haja estrangulamentos;


Aprendizagem
 Garantir que os produtos estejam disponíveis no mercado quando o
consumidor necessita;

 Não haver paragens no funcionamento da fábrica por falta de


matérias – primas ou outros recursos.

O planeamento de produção num ambiente dinâmico e económico permite


com recursos apropriados uma gestão mais simples, uma adaptação a
procura e gestão da qualidade bem como redução de stocks. Permite ainda
dar uma resposta em tempo útil as necessidades do consumidor, pelo preço e
prazo de entrega adequado.

Quando falamos de stocks estamos preocupados em reduzir os stocks a todos


os níveis, isto e nas matérias-primas, produtos acabados e produtos em vias
de fabrico.

O objectivo de manter stocks preocupa-se em manter a independência das


operações, satisfazer a procura, permitir uma flexibilização da programação
de produção e, garantir o cumprimento dos prazos de entrega. Por outro lado
também e necessário analisar os custos dos stocks que vão desde o custo de
posse de stock, custos de encomenda, custos de faltas. Normalmente os
stocks constituem 14 a 15% do investimento o qu e bastante elevado e o
custo de manutenção do stock oscila entre os 25 a 35% do valor do stock

Para facilitar o seu estudo consulte os livros seguintes, pois vai melhorar o
seu conhecimento e talvez encontrar outros exemplos de empresas e, que
sejam interessantes:

www.primesystems.pt/media/pdf

Chase,Richard/B.E.Aquilano, Nicholas J. 1997 – Gestão da Produção e


Operações -Mmonitor– Pag 788 a767

Gaither, Norman e Fraizer GReg,2001– Administração da produção e


operações – 8ª edição- pag.235 a 263 e pag. 269 a 303

Marques, Ana Paula, 1997 – Gestão da Produção; diagnostico, planeamento


e controloPag. 67 a 125

Visite o site www.altavista,com e irá encontrar informações interessantes.


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Actividades

1. Avaliação de Stocks – Se está a trabalhar numa empresa


analise como ela trata a questão dos stocks. Faça uma
pequena elaboração sobre o assunto tendo em conta as
questões já estudadas.
2. Programação e Controlo da Produção – Se conhecem
alguma empresa ou trabalha. Analise os pontos essenciais
bem como os pontos críticos da Programação de Produção e
do seu controlo (métodos utilizados...).

3. Visite o site www.kellyservices.com explore-o e avalie as


informações que poderá encontrar sobre o nosso tema.
46 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Auto- avaliação

1. Discuta a natureza dos custos que afectam os


stocks;

2. Quais as duas questões básicas que têm de ser


respondidas para uma adequada decisão de
Auto-avaliação controlo de stocks.

3. Quais as variáveis controláveis essenciais num


problema de planeamento de produção? Quais os
custos principais.

4. De que forma é que o horizonte de tempo


escolhido para um plano agregado determina se
é ou não o melhor plano para a empresa.
5. Os artigos comprados a um fornecedor custam
$20 cada e a previsão da procura do ano seguinte
é de 1.000 unidades. Se custar $5 cada vez que é
colocada uma encomenda para mais unidades e o
custo de armazenagem for de $4 por unidade por
ano:
a) Que quantidade deveria ser encomendada de
cada vez?
b) Qual é o custo total de encomenda num ano?
c) Qual é o custo total de armazenamento?

6. Uma firma compra peças de painel de uma


fábrica próxima a $5 por unidade. Ela espera
usar cerca de 4.000 unidades durante o ano
vindouro. A firma calcula que custa $30 para
colocar um pedido de $1,50 por unidade por ano
para os custos de manutenção do stock. A
fábrica pode fornecer à firma uma entrega
imediata de qualquer quantidade razoável.
a) Qual a capacidade mais económica (LEC)
para a firma pedir?
b) Quantos pedidos por ano devem ser feitos?
c) Qual o custo total anual associado aos
pedidos, manutenção do stock e de compra?
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Chave de correcção

1. Os custos que afectam os stocks tem a ver com o custo de


manutenção de stocks que são cerca de 25 a 35% do valor do
stock e, ainda o custo de não ter stock que pode fazer com que a
empresa possa perder os clientes e, este custo e pró vezes
demasiado grande para se ignorado.

2. As questões básicas tem a ver com a decisão de controlo de


Chave de correcção stocks deve em primeiro lugar determinar que tipo de stocks,
quantidade, nível de uso dos materiais, encomendas em carteira e
ainda uma avaliação do mercado para decidir se vale a pena
manter stocks para decidir o tipo de controlo a fazer

3. Para o planeamento e programação da produção e necessário ter


em conta o mercado, quais os principais factores de produção,
quais os recurso financeiros disponíveis para se poder decidir se
vale a pena manter stocks. O custo mais elevado a considerar e o
custo de não vender por falta de produto, porque isso vai afectar a
imagem da empresa podendo a empresa ir a falência por falta de
confiança dos consumidores no seu produto (se isso acontecer
várias vezes). Tente imaginar o que pode acontecer a uma
empresa se ela não tiver produto para vender por não ter feito
uma programação adequada.

4. Na minha opinião um plano agregado seria para um ano, para


permitir a empresa analisar e tomar decisões em todas as áreas de
forma integrada e de maneira a que se possa analisar os
problemas das áreas e resolver atempadamente de modo também
a evitar conflitos entre as áreas.
48 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Fórum de Debate

 Programação da Produção é um tema importante na empresa.


Porquê?

 Quais os problemas se não houver programação da produção.


Imagine a empresa de Cervejas de Moçambique não fazer a
programação da sua produção. Que consequências para a empresa

Sessão de chat

Vamos falar dos sistemas de programação de produção como o modelo PERT,


CPM e o gráfico de Gant. A sua eficiência e ainda se facto as empresas usam estes
modelos.
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Resumo

Esta unidade dedicou-se a uma das questões importantes da empresa que é a


programação da produção e a gestão dos recursos materiais.

Analisamos a importância de cada um destes remas para garantir a


produtividade da empresa, bem como a utilização dos seus recursos com
eficácia e eficiência.

Vimos também a importância do Controlo para garantir que os desvios que


possam ocorrer no processo produtivo possam estar controlados de modo a
evitar que não haja produção e consequentemente não haja produtos no
mercado.

Outra questão importante também aqui abordada é a que se refere aos


stocks, isto é como garantir a produção minimizando os custos com o stock,
que modelos podemos utilizar.

Mais uma vez o estudante estará em condições de tomar decisões quanto ao


método a utiliza na programação da produção e como fazer o controlo de
stocks de modo a estar presente no mercado.
50 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

GLOSSÁRIO
Gestão de Recursos materiais – no âmbito da empresa de produção, refere-
se ao movimento de materiais desde a sua entrada, através do sistema
produtivo e, como produtos finais, para o local de carregamento.

Planeamento agregado da produção – procura encontrar a combinação


dos níveis da forca de trabalho mensais e dos níveis de stock que
minimizem os custos totais relacionados com a produção no período de
planeamento

Stocks – é a existência de qualquer artigo ou recurso usado numa


organização

Procura dependente – a necessidade de qualquer artigo e resultado directo


da necessidade de um outro artigo.

Procura Independente – a procura de vários artigos não esta relacionada


entre eles e por isso as quantidades necessárias para cada tem que ser
determinadas separadamente

Just in Time – e uma filosofia de manufactura que se baseia na eliminação


planeada de todo desperdício e na melhoria contínua da produtividade.

Stock de segurança – e o stock que e mantido para assegurar que o nível de


serviço pretendido seja satisfeito.

MRP (Planeamento de Recursos Mate.riais) – E uma ferramenta usada para


fazer o planeamento de recursos materiais para a empresa
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Unidade nº 4

Qualidade

Introdução:

ESPERO QUE NUNCA SE REUNA EM NENHUM LUGAR DO MUNDO, UM GRUPO DE


DESENVOLVIMENTO DE GESTÃO, SEM DEDICAR UMA PARTE SUBSTANCIAL DO TEMPO A
GESTÃO DA QUALIDADE. F.T. Cary – Presidente do CA da IBM

O Sr. Cary da IBM, não está sozinho ao dar relevo a preocupação com a
qualidade. Outros executivos como a Ford, Xerox, General Eletric têm
feito declarações idênticas reflectindo o seu ponto de vista ao
considerarem o alto nível da qualidade como a chave para a
competitividade.

Assim nesta unidade vamos tratar da qualidade dos produtos. A qualidade é


um factor importante porque torna os produtos competitivos e desejados no
mercado. Vamos estudar o que é qualidade, os vários entendimentos de
qualidade, os custos relacionados com qualidade bem como garantir
qualidade dos produtos, os vários tipos de controlo de qualidade e o que
devemos fazer para manter a qualidade dos nossos produtos.

O tema da qualidade é muito interessante e, ainda actual porque todas as


organizações querem produzir produtos de qualidade porque cada vez mais
o mercado e mais competitivo e, se pretende permanecer no mercado e
preciso que os produtos tenham qualidade, também vamos compreender
como várias pessoas entendem o que é qualidade. Há uns que dizem que
qualidade significa o produto que é mais caro, outros acham que qualidade é
o produto que dura muito tempo. E para vocês o que é qualidade? É uma
questão que terá resposta mais frente, alias que poderão responder mais
tarde.

Mas vejamos como se define qualidade de um produto como a percepção do


cliente do grau que o produto atende as suas expectativas. Os clientes ao
avaliarem a qualidade tomam em conta os vários aspectos diferentes dos
produtos.

Para garantir a qualidade abordaremos os métodos usados para garantir e


manter a qualidade dos produtos, isto é, vamos falar do Controlo de
qualidade. O controlo de qualidade tornou-se uma questão estratégica para
toda a empresa.
52 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Diz-se que o êxito das empresas japonesas deve-se na elaboração de


produtos de alta qualidade e o resultado do seu conhecimento profundo das
técnicas de Controlo de Qualidade.

Iremos abordar as normas internacionais de qualidade ISO.

Ao completar esta unidade, será capaz de:

 Definir o que e qualidade

 Definir uma política de qualidade para a sua empresa


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 Definir o controlo de qualidade para a sua empresa

 Relacionar qualidade com competitividade

 Conhecer as normas internacionais de qualidade e quem sabe aplicar


na sua empresa

Objectivos:

1. Os produtos devem ser competitivos e para isso e


necessário que os mesmos tenham qualidade para se
tornarem apetecidos no mercado

Objectivos 2. Conhecer os custos de qualidade e o que fazer para


minimizar esses custos

3. Conhecer os métodos de controlo de qualidade

4. Conhecer as normas internacionais de Qualidade -


ISO

5. Compreender que hoje em dia o Controlo de qualidade é


uma questão estratégica na empresa, dai a necessidade de
dominar todos os conceitos referentes a Qualidade.
54 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Controlo Estatístico de qualidade, círculos de qualidade,, TQM,


atributos, variáveis, ISO,

Palavras-chave
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56 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Já falamos da concepção de produtos, como nascem os produtos,


o ciclo de vida dos produtos, mas agora falamos da qualidade,
aquilo que pode manter os produtos no mercado.

O entendimento que se tem de qualidade varia dependendo do


entendimento que se tem. Mas analisando os vários conceitos de
qualidade concluímos que qualidade é o valor que damos aos
Recursos de produtos.
Aprendizagem
Qualidade e a percepção que o cliente tem do produto satisfazer
as suas expectativas.

Mas a dimensão de qualidade tem a ver com as características


que os produtos têm isto e, o desempenho, as características
especiais que atraem os clientes, a confiabilidade a durabilidade,
aparência, serviço de atendimento ao cliente, enfim outros
factores.

A qualidade também tem custos relacionados com os produtos


defeituosos, produtos defeituosos nas mãos dos clientes, o custo
de detectar defeitos bem como de evitar defeitos.Mas também
existem factores que afectam a qualidade, nomeadamente o
mercado, as matérias-primas, o equipamento e as ferramentas
utilizadas. Portanto são factores que precisamos analisar como
cada uma delas vai influenciar na qualidade dos produtos.

Qualidade de conformidade, refere-se ao grau com que as


especificações do projecto são atingidas. O tema do controlo
estatístico da qualidade pode ser dividido em aceitação por
amostragem e controlo do processo. A aceitação por
amostragem, implica testar amostras aleatórias de produto
existente e decidir da aceitação de todo o lote baseado na
qualidade da amostra. O controlo do processo implica testar uma
amostra aleatória do output de um processo, para determinar se o
processo está a produzir produtos dentro de uma tolerância pré-
determinada. Quando o output testado excede essa tolerância, é
sinal de que se deve ajustar o processo de produção para forçar o
produto a voltar a uma tolerância aceitável.
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

O objectivo do fornecedor é assegurar que o plano de amostragem tenha


uma baixa probabilidade de rejeitar produtos bons. Os lotes são
classificados de bons se não contêm mais do que um determinado valor de
defeituosos, chamado Nível de Qualidade Aceitável (AQL)*. O objectivo do
cliente, é assegurar que o plano de amostragem tenha uma baixa
probabilidade de aceitar lotes maus.Os lotes são classificados de bons se não
contêm mais do que um determinado valor de defeituosos, chamado Nível
de Qualidade Aceitável (AQL)*. O objectivo do cliente, é assegurar que o
plano de amostragem tenha uma baixa probabilidade de aceitar lotes maus.
Os lotes são classificados de maus se a percentagem de defeituosos é maior
do que um determinado valor, chamado de Percentagem de Defeituosos
Tolerados no Lote (LTPD)**. A probabilidade associada à rejeição de um
lote bom é assinalada pela letra grega alfa (), e é chamado de Risco do
Fornecedor. A probabilidade associada à aceitação de um lote mau é
assinalada pela letra grega beta (), e é chamada de Risco do Cliente. A
selecção de valores particulares para AQL,  , LTPD, e , é uma decisão
económica baseada no custo de oportunidade ou, mais vulgarmente, na
política da empresa ou nos requisitos contratuais.

O que e preciso e definir que a características deve ter o nosso produto e


estas devem ser constantes e não alteráveis em cada momento do processo
produtivo.

Consulte os seguintes sites da internet:( www.iso.ch),


(www.quality.nist.gov), (www.asq.org)

Chase, Richard B.E. Aquilano,Nicholas J. 1997 - Gestão de Produção e


Operações -Mmonitor– Pag.170 a 223

Norman Gaither, Greg Faizer, 2001- Administração de Produção e


Operações , 8ª edição–Pag. 488 a 524
58 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Actividades

1. Apresente duas ou três páginas que fale sobre qualidade dos


serviços. Se trabalha utilize o exemplo da sua organização e
verifique se o problema da qualidade está presente, que
métodos de controlo de qualidade. Se não trabalha tente
fazer uma abordagem dos serviços prestados pelos bancos
em Moçambique. Pode utilizar um único banco se assim o
preferir.

2. Uma das questões importantes no mercado de trabalho e a


qualidade dos técnicos formados em Moçambique pelas
diversas Universidades. O que pensa sobre o ensino
superior em Moçambique, tendo em conta a integração
regional. Escreva duas ou três páginas referindo-se como
um produto que tem ou não qualidade e que pode competir
no mercado.

3. Tem-se falado bastante da integração regional e, uma das


questões e que os produtos moçambicanos não têm
qualidade dai não serão competitivos. Qual a sua opinião?
Gostaria que justificasse a sua resposta apresentando alguns
exemplos como a cerveja 2M, Laurentina e Peroni, o açucar
algum serviço. (precisa de escrever pelo menos duas
paginas)
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Auto- avaliação

Falamos de qualidade, um tema interessante e actual, que nos dias


de hoje é estratégico para as empresas. Responda as seguintes
questões para rever a matéria e estar preparado para uma avaliação
mais detalhada:

1. Explique o papel da qualidade do produto na estratégia de


Auto-avaliação negócios/

2. De uma breve descrição das dimensões de qualidade

3. Explique o significado da frase: A qualidade acciona a


máquina da produtividade.

4. Explique como os factores afectam a qualidade dos


produtos: a) fabricação just in time (b) manutenção
preventiva

5. Defina um programa de gestão de qualidade total (TQM)

6. O que faz com que um serviço tenha qualidade? Quais as


barreiras para esse serviço

7. Explique o que o Risco do Consumidor e o Risco do


Fornecedor
60 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Chave de correcção

1. Hoje em dia a definição de qualidade no processo produtivo e


uma questão fundamental na definição dos negócios, pois para a
empresa se tornar competitiva tem que produzir produtos de
qualidade.
Chave de correcção 2. A dimensão de qualidade tem a ver com o desempenho e as
características como a confiabilidade, durabilidade e utilidade dos
produtos

3. Significa que se o sector de produção fizer certo a primeira vez e


se produzir produtos sem defeitos, elimina-se os desperdícios e
reduz-se os custos. (atribui-se aos fabricantes japoneses)

4. A fabricação just-in-time sendo uma filosofia de gestão de


operações abrange todos os aspectos das actividades de produção
de uma empresa desde relações humanas, relações com
fornecedores e tecnologia bem como a gestão de recursos
materiais. A manutenção preventiva garante que os equipamentos
não tenham paragens desprogramadas que afectem a qualidade
dos produtos

5. Gestão de Qualidade Total (TQM) significa que para obter a


excelência em qualidade, todo o negocio deve ser feito de
maneira correcta e continuamente melhorado.

6. Para que um serviço tenha qualidade e necessário garantir que os


clientes se sintam satisfeitos com os serviços prestados através da
medição do nível de satisfação. As barreiras e que muitas vezes
se põem tem a ver com por exemplo o treinamento do pessoal, ou
os equipamentos não estão em condições de produzir com
qualidade, pois algumas vezes o cliente participa na prestação do
serviço.

7. Risco do Consumidor e aceitar um lote como se fosse bom


quando e mau. Risco do Fornecedor e rejeitar um lote como se
fosse mau quando e bom. Isto tem a ver com os níveis de
aceitação estabelecidos.
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Fórum de Debate
 Em Moçambique existe o INOQ, qual o papel que acha que deve ter.

 A Mozal tem um placard na entrada que diz: Queremos atingir o%


de defeitos. O que quer dizer?

 Existe relação entre qualidade e preço?

Sessão de chat

 Quando compra roupa que critérios utiliza? Vai ao Shopping da


Polana, à Loja das Damas ou ao Estrela? Comente porquê.

 Lembram-se da água da Namaacha? Dos problemas que a empresa


teve com este produto. Será que o problema era apenas qualidade. O
que acha?
62 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Resumo

Hoje em dia diz-se que a qualidade dos produtos e determinada quando se


formulam as estratégias da empresa.

As grandes empresas hoje em dia preocupam-se em produzir produtos de


qualidade que lhes garantam a permanência no mercado. Estão preocupados
em garantir que os produtos não tenham defeitos logo no início da produção,
portanto preocupam-se em fazer tudo certo logo na primeira vez. Estão
preocupados com programas de melhoria de qualidade e não de identificar
produtos defeituosos. Estas empresas pretendem a melhoria de qualidade e
os programas de gestão da qualidade tem os seguintes elementos:

Envolvimento da alta administração

Envolvimento do cliente

Produtos de qualidade

Trabalho em equipa

Por aqui podemos ver quão importante e a qualidade e as preocupações das


empresas de hoje.

Foram estas questões que abordamos, procurando mostrar a importância


para as empresa e particularmente no nosso pais, que vamos entrar num
processo novo de integração em que a concorrência será grande e e preciso
que os gestores estejam preparados.

Vimos a qualidade como um factor determinante na competitividade das


empresas

Vimos que é necessário avaliar a qualidade e controlar

Vimos as várias dimensões da qualidade

Mas para garantir essa qualidade e preciso controlar e, foi o que tentamos
fazer falando do Controlo Estatístico de qualidade.
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GLOSSÁRIO

TQM – Gestão De Qualidade Total

Qualidade de conformidade – Grau com que as especificações do projecto


são atingidas

Controlo estatístico de qualidade – é o que usa a estatística para analise


das medidas de qualidade

Atributos – são característicos que são classificadas em uma de duas


categorias que são defeituosas ou não defeituosas

Variáveis – são características que podem ser medidas em uma escala


continua

ISO – são normas internacionais de qualidade aceites e reconhecidas


mundial e que a sua adesão e voluntaria.

Círculos de qualidade – e um grupo de funcionários que analisam


problemas da qualidade, trabalham para solucionar os problemas e implantar
programas para melhorar a qualidade dos produtos.
64 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Bibliografia da Unidade
Chase/Aquilano – Administração da Produção e Operações

Gaither, Norman e Frazier Greg – Administração de Produção e Operações,


8 edicao

Moreira, Daniel A. – Administração da Produção e Operações

Visite os seguintes sites:

www.qualidade.com

www.gerenco.com.br/page4.html

www.ensino.uevora.pt/gpo
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GLOSSÁRIO GERAL PARA O MÓDULO

Administração científica - Aplicação de princípios científicos à administração de


sistemas de produção.

Administração da produção e operações (AOP) – Administração do sistema de


produção de uma organização cuja função principal é transformar entradas nas
saídas, que são os produtos ou serviços da organização.

Administração de materiais – Administração de todas as funções relacionadas


com o ciclo completo de fluxos de materiais, o planeamento e o controle de
processos de trabalho, e o armazenamento, embarque e distribuição de itens finais.

Amostra aleatória – Amostra de um produto na qual cada unidade do lote de


produto tem uma chance igual de ser incluída ma amostra.

Análise da árvore de decisões – Auxílio gráfico para tomar decisões de múltiplas


etapas que mostra a sequência e a interdependência das decisões.

Análise de break-even – Processo de determinação do volume de produção


necessário para igualar receita e custos.

Análise económica – Análise baseada no desenvolvimento de funções de custo


para a alternativa de processamento e a comparação dessas funções.

Atributos – No controle da qualidade, características de produto são classificados


numa de duas categorias: Defeituosos ou não defeituosos.

CAD/CAM – Projecto auxiliado por computador e manufactura auxiliada por


computador.

Caminho crítico – Na administração de projectos, uma cadeia de actividades


críticas de um projecto

Capacidade da produção – Taxa de produção máxima de u ma organização.

Círculo da qualidade (círculo QC) Pequeno grupo de empregados que se reúnem


voluntária e regularmente para analisar e resolver problemas de produção e
qualidade.

Compensação pelo lead time - Contabilidade do tempo necessário para produzir


um lote de produção in-house ou para receber um lote comprado de um fornecedor.
Uma necessidade num intervalo de tempo exigirá a liberação do pedido em algum
intervalo de tempo anterior; o número de intervalo entre a necessidade e a
libertação é a compensação, e é igual ao lead time.

Confiabilidade - Capacidade de um produto para se comportar conforme o


esperado em condições normais sem frequência excessiva de falhas.

Curva de aprendizagem - Curva que ilustra a relação entre o número de unidades


produzidas e a quantidade de trabalho necessário por unidade.
66 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Decisão de controlo – Decisão de curto prazo relativamente simples sobre o


planeamento e controle das operações do dia-a-dia.

Decisão estratégica – Decisão complexa, de longo prazo e tomada uma única vez
sobre um produto, processo ou instalação.

Decisão operacional – Decisão de curto prazo ou de prazo intermediário sobre um


produto, processo ou instalação.

Decisão operacional – Decisão de curto prazo ou de prazo intermediária sobre


como planear a produção para atender a demanda.

Demanda independente - Demanda para um item que é independente da demanda


correspondente a qualquer outro item mantido em stock.

Descontrolo por quantidade – Diminuição no preço por unidade quando


quantidades maiores são pedidas.

Desempenho – Quão bem o produto ou serviço desempenha o uso pretendido pelo


cliente. Por exemplo, a velocidade de uma impressora a laser.

Durabilidade - A extensão de tempo ou quantidade de uso de um bem antes de


necessitar ser reparado ou substituído.

Economias de escala – Redução do custo unitário à medida que os custos fixos se


dispersam de maneira crescente por mais unidades.

Especificação – Descrição detalhada um material, peça ou produto que apresenta


todas as medidas físicas necessárias para o seu projecto.

Estratégia de negócios – Plano de longo prazo de uma organização e os métodos a


serem usados para atingir seus objectivos corporativos.

Estratégia de operações – Plano para atingir o objectivo das operações de uma


grande linha de produtos.

Fábrica focalizada ou dedicada - Fábrica que é especializada de alguma maneira;


por exemplo, uma que se concentra numa estreita combinação de produtos para um
mercado particular.

Garantia da qualidade – Sistemas para assegurar o controlo da qualidade em


todas as operações.

Gestão da qualidade total (TQM) – Sistemas de produção de produtos e serviços


que obtém elevada qualidade já na primeira vez, em vez de depender de detecção
posterior de defeitos através de inspecção. Também conhecida como administração
da qualidade total.

Gráfico de Gantt – Gráfico que coordena programas de centros de trabalho


mostrando o progresso de cada tarefa em relação à data de conclusão do
programado.

Índice da capacidade de processo (PCI) Determina se um processo de produção


tem a capacidade de produzir produtos dentro das expectativas dos clientes.
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Kanban – Sistema de produção baseado em cartões de transferência e produção


que determinam o movimento de pedidos de produção entre estações de trabalho.

Layout da instalação – Plano para a localização de todas as máquinas e utilidades


e para a disposição física dentro das instalações de todos os processos de
manufactura e suas funções de suporte.

Layout de posição fixa – Layout que localiza o produto numa posição fixa e
transporta trabalhadores, materiais, máquinas e subcontratados até o produto e a
partir do produto.

Layout híbrido – Layout que usa uma combinação de tipos de layout, omo uma
linha de montagem combinada com um layout de processo.

Layout por processo – Layout para a produção de uma variedade de produtos não
padrões em lotes relativamente pequenos, como numa oficina mecânica
personalizada.

Layout por produto – Layout projectado para acomodar somente alguns projectos
de produto, como na produção focalizada no produto.

Lead time (LT) – Extensão de tempo necessário para renovar o stock de um


material a partir do momento em que a necessidade de um material adicional é
sentida, até que o novo pedido do material esteja em stock e pronto para uso.

Lote de produção – Uma quantidade de material produzido, armazenado em stock


e depois enviado para a etapa de produção seguinte ou embarcado para os clientes.

Lote económico de compra (LEC) – Quantidade de pedido óptimo que minimiza


os custos anuais totais de stock.

Manutenção preventiva (PM) – Actividades, como ajustes de máquinas,


lubrificação, limpeza, troca de peças, pintura e reparos e vistorias, que são
executadas antes que ocorra mau funcionamento das instalações ou das máquinas.

Método simplex – Método de resolução da programação linear que fornece


soluções precisas para problemas complexos que têm muitas variáveis e restrições.

Monte carlo – Na simulação computadorizada, uma técnica para gerar valore


aleatórios a partir de distribuições discretas.

MRP I (planeamento dos recursos de manufactura) - Forma primitiva de


planeamento das necessidades de materiais que simplesmente explodia o MPS nos
materiais necessários.

MRP II - Processo de planeamento dos recursos de uma empresa, incluindo


planeamento dos negócios, planeamento da produção, programa mestre da
produção, planeamento das necessidades de capacidade.

Nível aceitável de qualidade ( AQL) – No controle da qualidade, nível usado para


definir lotes bons.

Nível de serviço – Probabilidade de que ocorrerá uma falta de stock durante o lead
time.
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Operação gargalo – Operação de produção que tem a menor capacidade para um


produto.

Padronização – Redução da variedade entre um grupo de produtos ou peças.

Planeamento agregado – Processo de prover um esquema de capacidade de


produção com horizonte de médio prazo para sustentar a previsão de vendas de um
produto.

Plano de amostragem sequencial – No controle da qualidade, um plano de


amostragem da aceitação no qual cada vez que uma unidade é testada, é tomada
uma decisão de aceitar, rejeitar ou prosseguir a amostragem.

Plano de amostragem simples – No controle da qualidade, um plano de


amostragem da aceitação no qual uma decisão de aceitar ou rejeitar ou prosseguir a
amostragem.

Ponto de pedido (PP) – Ponto em que é feito um pedido de um material num


sistema de stock do intervalo padrão, demanda esperada durante o lead time mais o
stock de segurança.

Produção contínua – Produção focalizada no produto na qual alguns produtos


altamente personalizados são produzidos continuamente em volumes muito
grandes.

Produção em lote – Produção focalizada na produção na qual grandes lotes de


produtos padronizados seguem rotas lineares directas no mesmo sistema de
produção.

Produção focalizada – Conceito segundo o qual cada instalação de produção deve


ser especializada de alguma maneira para torna-la menos vulnerável à competição.

Produção intermitente – Produção executada em produtos em base de início e


parada.

Produtividade – Quantidade de produtos ou serviços produzidos com os recursos


usados

Produto padronizado – Produto produzido continuamente ou em lotes muito


grandes; implica somente alguns projectos do produto.

Qualidade da fonte – Atribuição da responsabilidade pela qualidade do produto a


trabalhadores da produção, dos quais se espera que produzam pelas de qualidade
perfeita antes que essas peças sejam passadas para a operação de produção
seguinte.

Quantidade pedida – Quantidade de um material pedido a cada vez que o stock é


renovado.

Quase-manufactura – Nesse tipo de operação de serviço, a produção ocorre de


uma maneira muito similar à manufactura. A ênfase é colocada nos custos de
produção, tecnologias, materiais físicos e produtos, qualidade do produto e pronta-
entrega. Os bens físicos são dominantes sobre serviços intangíveis, os produtos
podem ser ou padrão ou personalizados, e há pouco contacto ou envolvimento com
o cliente. Operações de apoio em bancos são exemplos desse tipo de operação de
serviço.
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Reserva de capacidade – Quantidade adicional de capacidade de produção


adicionada à demanda esperada.

Revolução Industrial – Substituição generalizada da força humana e da água pela


força mecanizada e o estabelecimento do sistema fabril.

Riso do consumidor - No controle de qualidade, a probabilidade de aceitação de


um lote ruim.

Risco do produtor – No controle da qualidade, a probabilidade de rejeição de um


lote bom.

Satisfação do cliente – Determinação das necessidades do cliente e demonstrando


sucesso em atendê-las.

Sistema just-in-time (JIT) – Sistema de controlo de produção e stock baseado em


tamanhos de lote pequenos, programas de produção estáveis e nivelados, e fábricas
focalizadas; sistema e resolução forçada de problemas.

Stockout – Redução a zero do nível de stock usável de um material.

Técnica de avaliação e revisão de programa (PERT) - Método de planeamento


de projecto que usa múltiplas estimativas de duração de actividade.

Tolerância – Especificação de cada dimensão de um produto físico numa faixa que


varia de mínimo a máximo.

Utilização – O grau em que qualquer parte de um sistema de serviço é ocupada por


uma chegada. Geralmente expressa como probabilidade de que n chegadas estejam
no sistema.

Utilização de recursos humanos – Utilização do potencial total da força de


trabalho para se obter qualidade.

Variáveis – No controle da qualidade, características de produto que podem ser


medidas numa escala contínua.
70 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

PASSOS NO PROCESSO DECISÓRIO

Definição do problema

Estabelecimento de
objectivos

Geração de Soluções
alternativas


Selecção de alternativas

Implementar a decisão

Avaliação do efeito da
decisão
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Concepção de produtos e sequência de desenvolvimento

Actividades Chave
Geração de ideias Outputs Chave

Pesquisa de Selecção e classificaç


necessidades
das melhores ideias
Selecção do produto dos consumidores

Rastreio de alternativas
Análise do mercado Escolha de caracterís

Análise económica Específicas do produ


Concepção preliminar
Viabilidade em geral

Avaliação de
concepções alternativas Selecção da melhor
em relação à concepção incluindo
Concepção final fiabilidade, factibilidade
manutibilidade e tempo
de vida

Especificações finai
Desenvolvimento a forma de desenho
e teste da montagem, fórmula
Existem São necessárias compatibilidade processamento,
do processo e definições de
instalações novas instalações estudos de procedimento, etc.
simulação

Selecção do processo
Avaliação de Escolha tecnológica
tecnologias e
Decisões de produção a jusante, incluindo métodos Escolha de
alternativos equipamento
específico e sequênc
Planeamento de capacidade de processo

Planeamento de produção

Programação
72 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.

Selecção do Processo

Estruturas do processo

As operações de fabricação, no sentido genérico em que transformam um


determinado material entrado em produção noutro que é o material saído
dessa produção, podem ser agrupadas em três tipos de estrutura de processo.

Processos contínuos. São aqueles que têm de funcionar 24 horas por dia
para evitar paragens e arranques dispendiosos. Exemplos típicos são as
indústrias de processo tais como a indústria do aço, dos plásticos, químicas,
da cerveja e do petróleo.

Processos repetitivos. São aqueles em que os artigos são produzidos em


grandes lotes de acordo com a mesma série de operações que os artigos
precedentes. Exemplos típicos são a produção em massa, utilizando linhas
de produção em indústrias como a dos automóveis, aparelhos eléctricos,
componentes electrónicos, pronto-a-vestir e brinquedos.

Processos intermitentes. São aqueles em que os artigos são fabricados em


pequenos lotes ou " batches", muitas vezes de acordo com as especificações
dos clientes. Exemplos típicos são as oficinas, que por sua vez são
caracterizadas por encomendas individuais que seguem padrões de fluxo
diferentes através da unidade fabril, necessitando de frequentes paragens e
arranques. Exemplos comuns são as oficinas de manutenção. Fabrico de
equipamento e o vestuário por medida. Também é classificada como
intermitente a produção unitária: artigos únicos ou artigos feitos um a um.
Exemplos típicos de produção unitária são a fabricação de grandes turbinas,
aviões e navios, e projectos importantes como acontece na construção civil.

Geralmente, nas indústrias de processo contínuo há poucas opções na


escolha das operações visto que a tecnologia usada tem normalmente mais
analogias com uma única máquina grande do que com um conjunto de
várias máquinas interligadas. Os processos intermitentes e alguns repetitivos
podem ser, muitas vezes, desdobrados em fases de processamento discretas
e, consequentemente à gestão mais alternativas de produção.

SELECÇÃO DO EQUIPAMENTO ESPECÍFICO


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Após a selecção do tipo geral da estrutura do processo segue-se a escolha de


equipamento específico. Na figura são apresentados alguns dos factores
chave que devem ser considerados na decisão de selecção do processo.

As empresas podem ter equipamento de uso geral e equipamento de uso


específico. Por exemplo, uma fábrica pode ter tornos e engenhos de furar
(uso geral) e pode ter máquinas de transferência (uso específico). Uma
fábrica de electrónica pode ter uma unidade de teste de função simples para
realizar apenas um teste de cada vez (uso geral) e pode ter uma unidade de
teste multifunção para executar testes múltiplos ao mesmo tempo (uso
específico). No entanto, à medida que a tecnologia baseada nos
computadores evolui, a distinção entre uso específico e uso geral vai-se
diluindo, atendendo a que uma máquina de uso geral tem aptidão para
produzir tão eficientemente como muitas de uso específico.

Evolução da Tecnologia do Processo

Pouco tempo após a Revolução Industrial, as máquinas substituíram o


trabalho humano e os sistemas mecanizados substituíram muitas tarefas
manuais. À medida que o volume dos produtos normalizados crescia, foi-se
tornando mais económico conceber máquinas de uso específico dedicadas à
produção de uma única peça ou produto.

Automatização

O termo automatização é familiar a todos, mas ainda não foi estabelecida


uma definição que seja realmente aceite na generalidade.

Algumas autoridades na matéria encaram a automatização como um novo


conjunto de conceitos que dizem respeito às operações automáticas de um
processo de produção; outros encaram-na como simples desenvolvimento
evolutivo da tecnologia, no qual o equipamento executa algumas ou todas as
funções de controlo do processo.

Alguns dos principais desenvolvimentos verificados no campo da


automatização industrial incluem centros de maquinação, máquinas de
controlo numérico.
74 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui.
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