Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LAVRAS-MG
2015
BRUNO HENRIQUE DA SILVA
RAFAEL COSTA PLACEDINO
ORIENTADOR
Prof.ª Esp. Luciane Barbosa Castilho
COORIENTADOR
Prof. Esp. Paulo Renato Gonçalves Júnior
LAVRAS-MG
2015
Centro universitário de Lavras - UNILAVRAS
____________________________________________________________________
Prof.ª Esp. Luciane Barbosa Castilho – UNILAVRAS (Orientador)
____________________________________________________________________
Prof. Esp. Paulo Renato Gonçalves Junior – UNILAVRAS (Coorientador)
____________________________________________________________________
Prof.ª Drª. Joelma R. Durão Pereira – UNILAVRAS (Presidente da banca)
Agradecemos em primeiro lugar a Deus, principal responsável por tudo isso, que
iluminou o nosso caminho durante esta jornada, nos dando força e coragem para
que eu chegasse até aqui.
Aos nossos pais, obrigado pelos esforços e apoio, sempre presentes, que nos
permitiram concluir mais esta etapa.
Aos nossos irmãos, obrigado pela cumplicidade.
A minha noiva Jassiany Tito, que me acompanha há alguns anos, que me propiciou
muito crescimento pessoal e profissional; e por ser uma pessoa tão especial, de
caráter peculiar e exigente que entretanto escolhi para caminhar ao meu lado neste
percurso. (Bruno Henrique)
Ao professor Paulo Renato pela dedicação e disponibilidade de tempo e,
principalmente, suas intervenções sempre relevantes.
Aos funcionários do Departamento de Engenharia de Produção.
Aos amigos e companheiros da Unilavras que colaboraram de maneira direta e
indireta para a realização deste trabalho.
Enfim, não podemos deixar de agradecer a professora Luciane Barbosa, pelo
incentivo, pela dedicação, objetividade, pelos conhecimentos compartilhados e
transmitidos e principalmente sempre atento e disponível em nos atender para
elaboração deste trabalho, aqui deixamos nosso abraço e respeito, seremos
eternamente gratos.
Obrigado a todos que, mesmo não estando citados aqui, tanto contribuíram para a
conclusão desta etapa.
Seu trabalho vai preencher boa parte da sua vida
e a única maneira de ser verdadeiramente
satisfeito é fazer o que acredita ser um ótimo
trabalho. E a única maneira de fazer um ótimo
trabalho é amar o que você faz.
.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Hierarquia de processos em uma organização........................................16
Figura 2 – Símbolos do BPMN........................................................................18
Figura 3 – Símbolos do gráfico do fluxo de processo.....................................23
Figura 4 – Símbolos comumente utilizados em fluxograma............................24
Figura 5 – Interface Bizagi Process Modeler..................................................28
Figura 6 – Hexágono do BPM.........................................................................29
Figura 7 – Modelo de gerenciamento da cadeia de suprimentos....................33
Figura 8 – Mapeamento de Compras..............................................................50
Figura 9 – Mapeamento de Recebimento de Materiais...................................52
Figura 10 – Mapeamento de Identificação e Rastreabilidade.........................54
Figura 11 – Mapeamento de Planejamento de Controle de Produção...........56
Figura 12 – Mapeamento de Produção...........................................................58
Figura 13 – Mapeamento de Embalagens e Entrega......................................60
LISTA DE QUADROS
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................12
1.1 Justificativa.......................................................................................................... 13
1.2 Objetivos..............................................................................................................13
1.2.1 Objetivo Geral...................................................................................................13
1.2.2 Objetivo Específico...........................................................................................14
2 REVISÃO DE LITERATURA..................................................................................15
2.1 Gestão de Processo............................................................................................ 15
2.1.1 Definição de Processo......................................................................................15
2.1.2 Abordagem por Processos e BPM....................................................................17
2.1.3 Tipos de Processos.......................................................................................... 20
2.2 Principais Técnicas para Mapeamento de Processos.........................................22
2.2.1 Fluxograma.......................................................................................................23
2.2.2 Blueprinting.......................................................................................................24
2.2.3 SIPOC...............................................................................................................25
2.3 Principais Ferramentas........................................................................................26
2.3.1 Ferramenta Bizagi.............................................................................................27
2.4 Gerenciamento de Processo de Negócio............................................................28
2.4.1 Modelagem de Processo de Negócios.............................................................30
2.5 Suprimentos.........................................................................................................31
2.5.1 Cadeia de Suprimentos....................................................................................31
2.5.2 Gestão da Cadeia de Suprimentos...................................................................31
2.5.3 Sistema Kanban................................................................................................33
2.5.4 Cadeia de Suprimento na Indústria Automotiva................................................34
3 MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................36
3.1 A Empresa........................................................................................................... 36
3.2 Etapas..................................................................................................................36
3.3 Software Bizagi Modeler......................................................................................37
3.4 Procedimentos de Coleta de Dados....................................................................37
3.5 Ficha dos Processos Mapeados..........................................................................38
3.5.1 Mapeamento de Compras................................................................................38
3.5.2 Mapeamento de Recebimento de Materiais e Insumos....................................39
3.5.3 Mapeamento de Identificação e Rastreabilidade..............................................41
3.5.4 Mapeamento de Planejamento de Controle de Produção................................42
3.5.5 Mapeamento de Produção................................................................................43
3.5.6 Mapeamento de Embalagens e Entrega..........................................................46
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................49
4.1 Modelagem dos Processos no Bizagi................................................................49
4.1.1 Mapeamento de Compras................................................................................49
4.1.2 Mapeamento de Recebimento de Materiais e Insumos....................................51
4.1.3 Mapeamento de Identificação e Rastreabilidade..............................................53
4.1.4 Mapeamento de Planejamento de Controle de Produção................................55
4.1.5 Mapeamento de Produção................................................................................56
4.1.6 Mapeamento de Embalagem e Entrega...........................................................59
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................61
6 SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS.....................................................63
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................64
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
Dentro deste contexto, o objetivo geral deste trabalho foi estudar e analisar o
planejamento da necessidade de materiais de uma empresa do ramo automotivo,
localizado no sul de Minas Gerais, no intuito de levantar problemas no processo de
14
De Mello (2008, p.27 apud CUNHA, 2012, p.16) apresenta algumas técnicas
de mapeamento com diferentes enfoques, dentre estas podemos citar:
2.2.1 Fluxograma
Figura 4 –
Símbolos
Documentação
Ação a ser executada
2.2.2 Blueprinting
De acordo com Fitzsimmons & Fitzsimmons (1998 apud CUNHA, 2012, p.19),
o blueprint representa um fluxograma de todas as transações integrantes do
processo de prestação de serviço. O blueprint faz uso da linha de visibilidade, que
separa, no mapa desenhado, as atividades onde os clientes obtêm evidências
tangíveis do serviço das atividades chamadas de retaguarda, não presenciadas pelo
25
2.2.3 SIPOC
Fernandes (2006, apud CUNHA, 2012, p.20) reforça o SIPOC como uma das
ferramentas mais adequadas a serem utilizadas para definir adequadamente o
problema, que tem como objetivo a identificação das fronteiras do projeto, isto é,
quais os fornecedores e clientes do processo em estudo, e também quais as
principais “entradas” a serem processadas e a relação das características mais
críticas aos clientes quanto às “saídas” geradas.
Simon (2001) aponta alguns passos para aplicar o diagrama SIPOC de forma
fácil:
Criar uma área que permitirá o time postar adições ao diagrama de SIPOC;
Começar pelo processo;
Identificar as produções deste processo;
Identificar os clientes que receberão o produto deste processo.
Identificar as contribuições requeridas para o processo funcionar
corretamente.
Identificar os provedores das contribuições que são requeridas pelo processo.
Opcional: Identificar as exigências preliminares dos clientes.
Discutir com donos do projeto e outros envolvidos para verificação.
Segundo Barbará (2006 p.233 apud CUNHA, 2012, p.21) ferramenta são
softwares usados para mapear processos de negócios criando modelos que
retratam a atividade produtiva da empresa ou órgão estudado. Em versões mais
sofisticadas, conseguem reproduzir o comportamento do negócio, seus processos e
suas atividades, propiciando ações de análise e simulação. Elas servem para
automatizar as ações de gestão de processos compreendendo modelagem, análise,
simulação, manutenção e disseminação da estrutura do negócio.
27
Etapa Finalidade
Estabelecer o fluxo real do processo, estabelecendo as variáveis e
1- Modelagem do processo
demais elementos requeridos para definir cada atividade do processo.
Incluir todos os dados a serem manipulados no processo, mediante um
2- Modelo de dados do processo modelo estruturado de dados (relações entre as entidades pertinentes
ao processo).
Disponibilizar formas padronizadas para a entrada de dados do
3- Formulários associados
processo.
6- Integração com outros Conectar o processo sob automatização com sistemas já existente
serviços (“sistemas legados”), de modo a evitar duplicidade de informações.
Configurar a aplicação na Web, mediante o estabelecimento de
7- Aplicações Web acessos autorizados para cada usuário do processo (senhas e demais
parâmetros de segurança).
Permitir, em tempo real, a gestão do processo, mediante a análise dos
8- Gestão de indicadores indicadores, facilitado pelas ferramentas estatísticas e gráficas
orgânicas do Bizagi.
Burlton (2001) define o BPM como uma metodologia que revisa os processos
de uma organização, propõe projetos de renovação dos processos e cria um ciclo de
melhoria continua na gestão do processo. O BPM exige um comprometimento de
todos da organização que participam do processo de negocio. A figura 6 traz o
hexágono do BPM, seus seis lados são compostos pelos seis tipos de
conhecimentos exigidos para que se consiga melhorar o desempenho de um
processo de negocio, sendo eles: Conhecimento da política, das normas e
regulamentações do processo; Dos cargos e de suas responsabilidades no
processo; Da estrutura organizacional da empresa; Dos recursos humanos; Da
infraestrutura; E da tecnologia da informação existente. A melhoria desses fatores
em sincronia é que torna possível a mudança do desempenho dos processos de
negócio.
2.5 Suprimentos
e logística das empresas ligadas a uma cadeia produtiva. Essa integração de acordo
com Mesquita et al (2008) possibilita o planejamento e controle da distribuição física
dos produtos consumidos e produzidos durante a cadeia. Empresas buscam com o
SCM uma maior integração entre seus fornecedores e seus clientes formando uma
rede de processos comerciais. Atualmente a competição em mercados de
automóveis, eletrodomésticos e eletrônicos entre outros ocorre entre cadeias
produtivas formadas por várias empresas e não mais por uma única empresa.
Estratégias de gestão de cadeia de suprimentos vão se tornando necessárias, pois
as parcerias e troca de informações entre as empresas a beneficiam mutuamente.
Um fenômeno muito discutido em SCM é o chamado “efeito chicote” em inglês
bullwhip effect, clientes ou montadoras do produto final vão fazendo pedidos e
determinado à demanda, a chamada produção puxada, até que os pedidos
começam a sofrer variações cada vez maiores entre cada elo da cadeia, causando
um efeito dominó na cadeia. A variação vai se amplificando a montante da cadeia de
suprimentos de forma que o primeiro fornecedor recebe um pedido distorcido, o
efeito chicote pode ocorrer por erros como: política de reposição de estoque e
formação de lotes inadequada, dificuldades de previsão de demanda e problemas
nas estratégias de vendas.
Zona verde: Representa o custo mais alto de produção. Esta área possui
prioridade baixa no processamento produtivo;
Zona branca (ou amarela): Representa um fluxo produção normal. Tem a
mesma prioridade que a zona verde, mas é um sinal de atenção, revelando a
possibilidade de ir para a zona vermelha;
Zona vermelha: Representa um sinal de emergência. Isso significa que o
estoque esgotou-se para um determinado fluxo de produção e necessita ser
reposto imediatamente.
3.1 A Empresa
3.2 Etapas
procedimentos. Também foi realizada uma verificação se cada uma das atividades
executadas pelo responsável condizia com o manual de procedimentos.
A partir dessa etapa foi possível montar uma ficha de processo para cada um
dos processos: Compras de Materiais e Insumos, Recebimento de Materiais e
Insumos, Identificação e Rastreabilidade, Planejamento dos itens a serem
produzidos, Produção e Embalagem e Entrega de produtos.
FICHA DO PROCESSO 1
Identificação do
Mapeamento de Compras.
processo
Cliente/Usuário Empresa
Fonte: O autor
FICHA DO PROCESSO 2
Identificação do
Mapeamento de Recebimento de Materiais e Insumos
processo
Cliente/Usuário Empresa
Fonte: O autor
41
FICHA DO PROCESSO 3
Identificação do
Mapeamento de Identificação e Rastreabilidade
processo
Cliente/Usuário Empresa
Fonte: O autor
FICHA DO PROCESSO 4
Identificação do
Mapeamento de Planejamento de Controle de Produção
processo
Cliente/Usuário Empresa
Fonte: O autor
FICHA DO PROCESSO 5
Identificação do
Mapeamento de Produção
processo
Produção de peças
Objetivos do Processo
Cliente/Usuário Embalagem
11º Se sim
Fonte: O autor
FICHA DO PROCESSO 6
Identificação do
Mapeamento de Embalagens e Entrega
processo
Fonte: O autor
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
MESQUITA, Marco Aurélio de and Castro, Roberto Lopes de. Análise das práticas
de planejamento e controle da produção em fornecedores da cadeia
automotiva brasileira. Gest. Prod., Abr 2008, vol.15, no.1, p.33-42. ISSN 0104-
530X .
MURINO, T., NAVIGLIO, G.; ROMANO, E.; ZOPPOLI, P. Single stage multi
product kanban system. Optimization and parametric analysis. Italy:
Proceedings of the 8 WSEAS International Conference on System Science and
Simulation in Engeneering, 2011.
ANEXOS
ANEXO C – Kanban