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SÃO CARLOS
2021
WILSON JORGE SPINARDI GUILGER
SÃO CARLOS
2021
FOLHA DE AVALIAÇÃO
BANCA EXAMINADORA
(assinatura)
(assinatura)
(assinatura)
Resultado: _______Aprovado__________
Data: 14/01/2021.
Este trabalho tem condições de ser hospedado no Portal Digital da Biblioteca da EESC
Aos meus pais, Jorge e Marli, e a meus irmãos, Tiago e Renata, por acreditarem
no meu potencial e me apoiarem incondicionalmente durante toda a minha vida e
meus estudos.
Desde sua criação, a competição estudantil Formula SAE se mostrou como uma
excelente ferramenta de aprendizado para futuros engenheiros ao redor de todo o
mundo, resultando em projetos de variados graus de complexidade e inovação. Este
trabalho apresenta uma metodologia completa de projeto de uma caixa de direção
aplicado a um veículo de alto desempenho do tipo Formula SAE, bem como as
análises estruturais necessárias e o dimensionamento de seus componentes. Além
do sistema de direção em si, foram criadas também soluções para sua fixação ao
chassi do veículo. As maiores prioridades de projeto foram a leveza do conjunto aliada
à facilidade de manufatura, de preferência utilizando recursos previamente disponíveis
à equipe EESC-USP Formula SAE. Foi utilizado alumínio como matéria-prima
principal dos componentes, aço nas engrenagens e fixações do chassi, e compósito
de fibra de carbono em parte da caixa de direção, o qual foi unido às partes metálicas
através do uso de adesivo estrutural. Os esforços solicitantes foram calculados a partir
de dados experimentais obtidos com o protótipo em pista e seus coeficientes de
segurança foram escolhidos com base nas recomendações da literatura. Todos os
componentes foram modelados em 3D no software Creo Parametric 6.0 e suas
análises estruturais em elementos finitos foram realizadas no software Ansys
Workbench R19.0. O resultado obtido foi uma caixa de direção compacta, leve, barata
e que exige pouca manutenção, atendendo aos requisitos propostos e fornecendo
uma base sólida para futuras melhorias quando se julgar necessário.
Since its creation, the Formula SAE student competition has proved to be an excellent
learning tool for future engineers around the world, resulting in designs of varying
degrees of complexity and innovation. This thesis presents a complete design
methodology of a steering rack applied to a high performance Formula SAE type
vehicle, as well as the necessary structural analysis and dimensioning of its
components. In addition to the steering rack itself, solutions were also created for its
attachment to the vehicle's chassis. The highest design priorities were the lightness of
the set combined with ease of manufacture, preferably using previously available
resources to EESC-USP Formula SAE team. Aluminum was used as material of choice
for most components, as well as steel in gears and chassis fixtures, and carbon fiber
composite in part of the steering rack, which was bonded to the metallic parts using
structural adhesive. The mechanism load forces were calculated out of experimental
data obtained with the prototype use on track and its safety coefficients were chosen
based on literature recommendations. All components were 3D modeled using Creo
Parametric 6.0 software and all finite element structural analysis were performed using
Ansys Workbench R19.0 software. The result was a compact, light, inexpensive and
low maintenance steering system, meeting the proposed requirements and providing
a solid basis for future improvements when deemed necessary.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 23
1.1 Objetivos ......................................................................................................... 27
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 28
2.1 Sistemas de direção em veículos do tipo Formula SAE ................................. 28
2.2 Materiais compósitos ...................................................................................... 31
2.2.1 Reforçados com partículas ............................................................................. 33
2.2.2 Reforçados com fibras .................................................................................... 33
2.2.3 Estruturais....................................................................................................... 35
2.3 Método dos elementos finitos ......................................................................... 37
3 DEFINIÇÃO DOS CARREGAMENTOS.......................................................... 43
3.1 Modelagem dos carregamentos nos pneus .................................................... 43
3.2 Modelo multicorpos ......................................................................................... 47
3.3 Coeficientes de segurança ............................................................................. 49
4 ESCOLHA DOS MATERIAIS .......................................................................... 51
4.1 Componentes do sistema ............................................................................... 51
4.1.1 Metálicos......................................................................................................... 51
4.1.2 Compósitos ..................................................................................................... 53
4.2 Adesivo estrutural ........................................................................................... 55
5 Projeto E SIMULAÇÃO ................................................................................... 57
5.1 Pinhão e cremalheira ...................................................................................... 57
5.1.1 Diâmetro primitivo e módulo ........................................................................... 58
5.1.2 Geometria final do pinhão ............................................................................... 61
5.1.3 Geometria final da cremalheira ....................................................................... 64
5.1.4 Lubrificação .................................................................................................... 70
5.1.5 Terminais e batentes ...................................................................................... 71
5.1.6 Mancais deslizantes ....................................................................................... 75
5.1.7 Rolamentos..................................................................................................... 76
5.2 Caixa de direção ............................................................................................. 77
5.2.1 Centro ............................................................................................................. 78
5.2.2 Laterais de apoio ............................................................................................ 83
5.2.3 Tubo laminado de fibra de carbono ................................................................ 85
5.2.4 Fixações do chassi ......................................................................................... 87
5.2.5 Conjunto completo .......................................................................................... 89
6 CONCLUSÃO ................................................................................................. 97
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 99
23
1 INTRODUÇÃO
Figura 2 – Equipe EESC-USP Formula SAE na 16ª Competição Fórmula SAE Brasil
Figura 3 – Melhor tempo de volta vs. massa dos protótipos na 16ª Competição Fórmula SAE
Brasil
Figura 4 – Caixa de direção típica de veículos Formula SAE com sistema pinhão
e cremalheira
1.1 Objetivos
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Figura 6 – Vista detalhada da caixa de direção por pinhão e cremalheira utilizada pela
equipe EESC-USP Formula SAE em seus protótipos nos anos de 2015 e 2016
Fonte: O Autor.
2.2.3 Estruturais
Apesar de poder contar com várias camadas distintas, o laminado final continua
possuindo espessura muito pequena por não utilizar material de núcleo, mantendo
assim sua aptidão para uso em formas mais complexas ou compactas onde a
espessura adicional se tornaria um empecilho para o projeto.
37
Por conta dessa versatilidade, com altíssima resistência, mas ainda com custo
inferior aos painéis sanduíche, os compósitos laminados se tornaram bastante
populares na atualidade e são facilmente encontrados à venda para o público geral,
seja na forma de chapas e tubos já acabados ou kits de matéria-prima no estilo “faça
você mesmo”.
Softwares CAE baseados no Método dos Elementos Finitos como o Ansys, que
será utilizado neste trabalho, dividem todo o método em três etapas principais para o
usuário, sendo elas o Pré-processamento, a Solução e o Pós-processamento.
O Pré-processamento consiste em todos os passos tomados pelo usuário e
necessários para a adequação do modelo visando o equilíbrio entre precisão dos
resultados e custo computacional. A importação e simplificação do modelo geométrico
CAD a ser utilizado, a geração de malha, definição de condições de contorno e
carregamentos, assim como o fornecimento das propriedades físicas do material, são
exemplos de ações tomadas nessa etapa, como mostrado pela Figura 14 (a) e (b).
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
42
43
𝐹𝑎𝑡𝑒 = 𝜇𝑒 . 𝑁 (4)
1 Diagrama fornecido pela equipe EESC-USP Formula SAE a pedido do Autor, 2019.
45
à direita, por exemplo, como ilustrado na Figura 17 (a) a seguir, a aceleração lateral
(ay) é resultante das forças geradas pelos pneus (SL e SR) e F é a força inercial atuante
no centro de massa (CG) do veículo. Se feita a somatória de momentos no plano XZ
para encontrar o equilíbrio ao redor do ponto O, podemos encontrar a reação normal
atuante no pneu esquerdo (W L). Subtraindo de W L o peso do veículo atuante naquele
pneu, temos como resultado a transferência de carga lateral (ΔWy), segundo a
equação (5). A transferência de carga longitudinal (ΔW x) ocorre de forma análoga à
lateral, como exemplificado na Figura 17 (b). Assim, podemos encontrar seu valor
através da somatória de momentos no plano XY ao redor do ponto O, resultando na
equação (6) (MILLIKEN; MILLIKEN, 1995).
𝑊. ℎ. 𝑎𝑦
∆𝑊𝑦 = ± (5)
𝑇
𝑊. ℎ. 𝑎𝑥
∆𝑊𝑥 = ± (6)
𝐿
𝐶𝐿 . 𝜌. 𝑣 2 . 𝑆
𝐹𝐿 = (7)
2
𝐹 = 𝑚 .𝑎 (8)
Onde: F: força;
m: massa;
a: aceleração;
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Por último, é necessário salientar que, por mais preciso que seja o estudo da
magnitude dos carregamentos presentes no sistema, sempre haverá condições
atípicas com potencial de superar o que foi previsto na fase de projetos. Isso é
particularmente relevante em sistemas altamente dinâmicos como um veículo de
competição, por isso é prática comum o uso de coeficientes de segurança no
dimensionamento mecânico.
Uma fonte de imprevisibilidade são as próprias condições dinâmicas do veículo
em pista, com variações de aderência dos pneus, carregamentos aerodinâmicos,
desníveis no solo ou até mesmo situações de emergência. Tais condições podem
gerar variações dinâmicas nos carregamentos que serão compensadas aplicando-se
um coeficiente de 1,3. Além disso, possíveis variações nas propriedades dos materiais
ou erros de manufatura podem comprometer o desempenho dos componentes,
devendo assim ser compensados com um coeficiente adicional de 1,4 para um total
aproximado de 1,8 sobre os carregamentos encontrados (SEWARD, 2014).
50
51
4.1.1 Metálicos
Al 6351-T6 Al 7075-T6
Densidade [g/cm³] 2,71 2,81
Tensão de escoamento [MPa] 283 503
Tensão de ruptura [MPa] 310 572
Módulo de Young [GPa] 68,9 71,7
Coeficiente de Poisson 0,33 0,33
(i)
Custo [R$/kg] 7,50 72,50(i)
(i). Fornecido pela equipe EESC-USP Formula SAE.
Fonte: Adaptado de MatWeb International Property Data (2020c, 2020d)
Apesar das ligas de alumínio serem uma excelente opção para este projeto,
alguns componentes possuem requisitos específicos que inviabilizam seu uso, como
é o caso das engrenagens do sistema de pinhão e cremalheira. Neste caso, para
garantir maior vida útil do conjunto, há maior prioridade em características como
53
4.1.2 Compósitos
Conclusão
Propriedades Direção Valor
X 513
Resistência à Tração [MPa] Y 513
Z 50
X -437
Resistência à Compressão [MPa] Y -437
Z -150
XY 120
Resistência ao Cisalhamento [MPa] YZ 55
XZ 55
Fonte: Ansys Workbench (2019).
5 PROJETO E SIMULAÇÃO
O primeiro passo no projeto das engrenagens deste sistema é garantir que sua
relação resultante seja condizente com as necessidades de pilotagem do protótipo.
Sendo pinhão e cremalheira o mecanismo responsável por converter a rotação do
volante em movimento translacional para os tie rods da suspensão, é necessário
conhecer as amplitudes destes dois movimentos, ambos fornecidos pela própria
equipe EESC-USP Formula SAE.
Baseados em anos de experiência com diferentes protótipos, foi determinado
pela equipe que os pilotos obtêm melhor desempenho em pilotagem normal com
ângulo de giro do volante de até 90° para cada um dos lados. A fim de reservar
amplitude adicional para manobras em espaços reduzidos, um ângulo adicional de
15° será utilizado. Desta forma, o volante terá uma amplitude total entre batentes de
210°. Já nos tie rods, foi determinado pelo subsistema de suspensão da equipe que
um curso total de 55 mm da cremalheira é o ideal para a cinemática do novo protótipo.
A partir destes dados e da equação (9), foi possível calcular o diâmetro primitivo
do pinhão que satisfaz a relação de esterço especificada para o projeto, resultando,
assim, num diâmetro primitivo dp = 30 mm.
2. 𝑐
𝑑𝑝 = (9)
𝜋. 𝑁𝑣
Onde: c: curso total da cremalheira [mm]; Nv: amplitude total do volante [rad].
2
𝑁𝑚𝑖𝑛 = (10)
𝑠𝑒𝑛2 𝛷
Onde: Φ: ângulo de pressão.
59
Para módulos métricos padronizados, com ângulo Φ = 20°, obtemos Nmín = 17,1
dentes. Como só é possível um número inteiro de dentes numa engrenagem, o pinhão
deve ter, portanto, ao menos 18 dentes.
Outro aspecto importante do engrenamento é sua razão de contato, a qual
define o número médio de dentes em contato a qualquer momento. Engrenagens com
razão de contato maior que 1,0 possibilitam a divisão da carga entre seus dentes,
enquanto uma razão de 1,2 já possibilita funcionamento suave e razões de 1,4 ou
maiores são preferíveis para engrenagens de dentes retos (NORTON, 2013). De
forma a obter maior distribuição de cargas, será preferida uma razão de contato mais
próxima de 2,0, o que indica que aproximadamente dois pares de dentes estarão em
contato ao mesmo tempo.
Para isto, será escolhido o módulo padrão métrico de 1,25 para dentes retos,
cujas dimensões principais estão listadas na tabela 8. A opção por dentes retos com
módulo padrão tem como motivação o fácil acesso a maquinário para usinagem dentro
da própria EESC, assim como sua simplicidade. Por não trabalhar em altas rotações,
o engrenamento extrairia pouco benefício da suavidade adicional de engrenagens
helicoidais, além de sofrer com forças de desalinhamento típicas desse tipo de
construção.
A partir das dimensões acima e do auxílio de software CAD, foi possível extrair
o comprimento da linha de ação Lab, ilustrado na Figura 21, o qual pode ser utilizado
para calcular a razão de contato mc através da equação (11), como descrito por
Budynas e Nisbett (2008).
60
𝐿𝑎𝑏
𝑚𝑐 = (11)
𝑝𝑏 . 𝑐𝑜𝑠𝛷
Com pb = 3,7 mm e Lab = 6,6 mm, obtemos uma razão de contato mc resultante
de aproximadamente 1,9, bastante próxima do objetivo de 2,0. Da mesma forma, com
módulo 1,25 e diâmetro primitivo dp de 30 mm, obtemos um pinhão de 24 dentes
segundo a equação (12), a seguir:
𝑑𝑝
𝑁 = (12)
𝑚
Onde: dp: diâmetro primitivo;
m: módulo da engrenagem.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Com o contato sem atrito entre rolamentos e pinhão (Figura 24, em vermelho),
a rotação do pinhão será limitada através de apoio fixo (Figura 25, “B” em azul)
aplicado à extremidade de seu eixo superior. A escolha da melhor solução para
63
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Adicionalmente, como forma de reduzir ainda mais sua massa total, o eixo de
alumínio possui perfurações a partir de suas extremidades para remover material
central desnecessário, tornando-o assim semelhante a um tubo. Como será visto mais
66
Fonte: O Autor.
67
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
68
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Figura 34 – Eixo da cremalheira: gradientes de tensão equivalente de von Mises [MPa] nas
regiões mais requisitadas
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
5.1.4 Lubrificação
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
74
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
75
Fonte: O Autor.
esta aplicação seria a iglidur J sem flange, modelo JSM-1618-20. Compatível com
eixos de alumínio, possuindo espessura de apenas 1 mm e densidade de 1,49 g/cm³,
esta opção se mostrou bastante adequada aos requisitos de massa do projeto.
Adicionalmente, seu baixo custo de aquisição e durabilidade que excede o ciclo de
vida do protótipo a torna ideal para uso, sendo assim a escolha final para os mancais
deslizantes.
5.1.7 Rolamentos
volante e, portanto, esta será a carga estática equivalente P0, a qual é menor que C0r
e, portanto, não ocasionará falhas.
Agora, para o cálculo de vida útil dos rolamentos, devemos levar em
consideração as cargas dinâmicas atuantes sobre os mesmos. Partindo do
carregamento P0, porém agora acrescido de um coeficiente de engrenagem f g de 1,2
para compensar choques e vibrações típicas de engrenagens com usinagem padrão,
temos como resultado uma carga dinâmica equivalente P de 826,2 N. Esta carga pode
ser então aplicada na equação (13) abaixo, a qual a relaciona com Cr e resulta na vida
nominal em número de revoluções do rolamento escolhido.
𝐶𝑟 3
𝐿=( ) (13)
𝑃
Onde: L: vida nominal [106];
Cr: capacidade de carga básica dinâmica [N];
P: Carga dinâmica equivalente no rolamento [N].
5.2.1 Centro
Fonte: O Autor.
79
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Figura 45 – Modelo FEA do centro da caixa de direção: malha utilizada (esquerda) e condições
de contorno (direita)
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
82
Fonte: O Autor.
Figura 48 – Centro da caixa de direção: gradientes de tensão equivalente de von Mises [MPa]
para cada componente
Fonte: O Autor.
83
Fonte: O Autor.
84
Figura 50 – Modelo FEA dos mancais: malha utilizada (esquerda) e condições de contorno
(direita)
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Figura 54 – Modelo gerado no Ansys ACP com a superfície do laminado, seus vetores
normais e de orientação das fibras
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Por último, é possível orientar cada fixação para que haja simetria em relação
ao tubo do chassi e seus parafusos apontem diretamente para seu centro,
aumentando ainda mais sua rigidez geral. Sua análise estrutural será realizada a
seguir, junto do tubo laminado, através de um modelo completo da caixa de direção.
Figura 57 – Modelo FEA do conjunto: malha utilizada (acima) e condições de contorno (abaixo)
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
92
Fonte: O Autor.
As fixações, por sua vez, apesar de concentrarem boa parte das deformações
do sistema, não apresentaram tensões equivalentes que representassem risco à
integridade do material, se mantendo sempre bem abaixo da tensão máxima de
escoamento (vide Figura 61).
93
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
equipe EESC-USP Formula SAE. Podemos observar então, na Figura 64, a geometria
da caixa de direção finalizada e em sua totalidade.
Fonte: O Autor.
96
97
6 CONCLUSÃO
por milhares de quilômetros desde 2017 sem apresentar falhas graves ou que
impossibilitem a pilotagem do veículo. Além disso, em 2019, na 16ª Competição
Fórmula SAE Brasil, a equipe foi campeã na etapa de Design, com o subsistema de
suspensão e direção obtendo nota máxima. Assim, é seguro afirmar que este trabalho
se alinha aos objetivos globais da equipe EESC-USP Formula SAE e, portanto, atinge
seu objetivo proposto.
99
REFERÊNCIAS
EDELSTEIN, S. The Technologies your car inherited from racecars. Digital Trends,
2019. Disponível em: <https://www.digitaltrends.com/cars/racing-tech-in-your-
current-car/>. Acesso em: 16 ago. 2020.
MATWEB MATERIAL PROPERTY DATA. AISI 1020 Steel, cold rolled. Disponível
em:
100
<http://www.matweb.com/search/DataSheet.aspx?MatGUID=10b74ebc27344380ab1
6b1b69f1cffbb&ckck=1>. Acesso em: 11 out. 2020a.
PARIS - Bordeaux - Paris race (1192 km). The Digital archives of Mercedes-Benz
classic, 1895. Disponível em: <https://mercedes-benz-
publicarchive.com/marsClassic/en/instance/ko.xhtml?oid=7398&relId=1001&resultInf
oTypeId=172#toRelation>. Acesso em: 1 jul. 2020.
SAE BRASIL. Classificação final 16a competição fórmula SAE BRASIL 2019 –
Combustão. 2019. Disponível em: <http://portal.saebrasil.org.br/programas-
estudantis/formula-sae-brasil/resultados>. Acesso em: 1 jul. 2020.