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Joinville
2019
MATHEUS SCARDUELLI LUIZ
Joinville
2019
MATHEUS SCARDUELLI LUIZ
Banca Examinadora:
________________________
Dr. Marcos Alves Rabelo
Orientador
________________________
Dr. Andrea Piga Carboni
Membro
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________
Dr. Sérgio Junichi Idehara
Membro
Universidade Federal de Santa Catarina
AGRADECIMENTOS
Primeiramente aos meus pais Jairo Luiz Filho e Angelita Scarduelli, os quais sempre
apoiaram os meus sonhos e meus estudos e me proporcionaram a possibilidade de estudar
engenharia. Vejo em vocês os meus maiores exemplos de honestidade, caráter e inspiração.
Obrigado por sempre estarem ao meu lado.
A minha irmã Aleccia Stevens, por me ouvir nos tempos difíceis, meu cunhado
Christopher Stevens e sua família Kent, Carol e Chase que sempre me incentivaram a seguir
os meus estudos em engenharia e que mesmo de longe sempre me ajudaram a alcançar meus
objetivos.
Aos meus tios Jonas Bittencourt e Juliana Scarduelli que sempre mantiveram
interesse sobre a minha vida acadêmica e me ajudaram a tomar decisões para o futuro da
minha carreira.
Aos meus grandes amigos Vinicius Mazetto Leandro e Marlon Amaral que não só
estiverem presentes durante todos os meus anos de estudo, mas também me fizeram crescer
como pessoa com os seus conselhos. Sempre me lembrarei das madrugadas de estudo, truco,
sinuca, crossfit e da nossa amizade leal independentemente dos nossos sucessos ou fracassos.
“Relação não faz milagre”.
A equipe Fórmula CEM que me fez crescer profissionalmente e ser quem eu sou
hoje. Em especial para o setor de Drivetrain e aos membros Herick Pereira e Luckyan
Quintino pelas várias horas de trabalho “divertidas” e “descontraídas”.
Agradeço aos meus amigos Alef Pieritz, Allan Cremonti, Fellipe Lange, Jarciel
Antunes, Josiel Rohling, Lucas Pandini, Lucas Pavanello, Lucas Schattenberg, Renato
Finoteli, Rodrigo Fuhrmann e Vitor Gehrke pelos seus apoios em todos estes anos.
Ao meu orientador Marcos Alves Rabelo por todo apoio, incentivo e conselhos, não
durante somente a realização deste trabalho, mas durante a minha graduação. Meu muito
obrigado por me guiar nestes últimos anos decisivos da minha vida.
A Universidade Federal de Santa Catarina que me deu a oportunidade de estudar e
me graduar como engenheiro. Agradeço a todos os professores que fizeram parte da minha
graduação, pelos seus vários conselhos e experiências, que me despertaram uma paixão por
engenharia.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 14
1.1 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 16
1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 16
1.1.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 17
2.1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO ........................................................................................... 17
2.2 CINEMÁTICA DO PRODUTO ........................................................................................ 18
2.3 MATERIAL ....................................................................................................................... 19
2.4 CRITÉRIO DE FALHA ESTÁTICO ................................................................................. 20
2.4.1 Tensões atuantes ............................................................................................................ 21
2.4.2 Teoria de Mohr-modificada.......................................................................................... 21
2.5 CRITÉRIO DE FALHA POR FADIGA ............................................................................ 24
2.5.1 Diagrama de Wohler ..................................................................................................... 24
2.5.2 Limite de resistência à fadiga ....................................................................................... 25
2.5.3 Linha de Goodman ........................................................................................................ 25
2.6 FALHA SUPERFICIAL .................................................................................................... 28
2.7 TRANSFERÊNCIA DE CARGA ...................................................................................... 30
3 METODOLOGIA................................................................................................................ 32
3.1 GEOMETRIA..................................................................................................................... 32
3.2 DETERMINAÇÃO DOS CARREGAMENTOS............................................................... 34
3.2.1 Primeiro caso.................................................................................................................. 34
3.2.2 Segundo caso .................................................................................................................. 34
3.3 OTIMIZAÇÃO TOPOLÓGICA ........................................................................................ 35
3.4 ELEMENTOS FINITOS .................................................................................................... 38
3.4.1 Malha .............................................................................................................................. 39
3.4.2 Conexões ......................................................................................................................... 41
3.4.3 Condições de contorno .................................................................................................. 43
3.4.4 Fadiga ............................................................................................................................. 45
4 RESULTADOS .................................................................................................................... 50
4.1 FALHA ESTÁTICA .......................................................................................................... 50
4.2 FALHA POR FADIGA ...................................................................................................... 54
4.3 FALHA SUPERFICIAL .................................................................................................... 59
4.4 PRODUTO FINAL ............................................................................................................ 60
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 61
5.1 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS.............................................................. 62
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 63
APÊNDICE A – DESENHO TÉCNICO .............................................................................. 65
14
1 INTRODUÇÃO
Uma trizeta utilizada no eixo traseiro de um veículo do tipo Fórmula SAE pode ser
vista na Figura 2. Neste tipo de veículo ela encontra-se suportada pelos mancais do diferencial
por meio de rolamentos e o torque é transferido através de estrias pelo diferencial. O objetivo
da trizeta, no eixo traseiro, é de compensar a angulação do semieixo quando o veículo passa
por uma depressão ou aclive.
16
1.1 OBJETIVOS
O presente trabalho tem como objetivo o projeto de uma junta por trizeta utilizando o
MEF por meio do programa ANSYS 16.0 para um veículo do tipo FSAE.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.3 MATERIAL
Componentes falham porque o seu limite de resistência foi ultrapassado e este limite
de resistência pode ser de tração, compressão, cisalhamento. Materiais isotrópicos dúcteis são
limitados pela sua tensão de cisalhamento, enquanto materiais frágeis são limitados por
21
tensões normais de tração, existindo exceções para quando um material dúctil se comporta de
maneira frágil a baixas temperaturas. (BUDYNAS; NISBETT, 2015).
Um material é considerado frágil se a sua deformação até a falha é menor do que 5%.
Define-se como falha um componente que escoa ou distorce de tal maneira que a sua
funcionalidade é afetada ou por fratura ou por separação. Materiais dúcteis sofrem
deformações significantes antes de fraturarem, já materiais frágeis fraturam sem possuir
deformação aparente. (NORTON, 2011).
A trizeta sofre um torque, que nada mais é do que um momento em torno do eixo
longitudinal do componente, causando uma tensão de cisalhamento. A flexão causada na peça
se da devido somente a própria força peso do componente resultando em uma tensão normal,
mas esta pode ser desprezada.
As tensões principais são utilizadas para determinar o fator de segurança estático
pelo método apresentado na seção 2.4.2. Elas são a representação bidimensional de um estado
de tensão quando a tensão de cisalhamento equivale à zero. (NORTON, 2011).
As tensões normais e de cisalhamento variam com a direção para um dado sistema de
coordenadas. Na direção em que a tensão de cisalhamento equivale a zero, a máxima e
mínima tensão normal pode ser calculada pela Equação 1, para o caso bidimensional.
(HIBBELER, 2018).
√( ) (1)
Para um material frágil em tração a teoria da máxima tensão normal pode ser
aplicada porque a fratura é causada apenas pela tensão normal, mas para compressão a fratura
é causada por uma combinação de tensão normal compressiva e tensão de cisalhamento,
sendo necessária uma combinação de teorias para prever todas as condições de carregamento.
(DOWLING, 2013).
A teoria de falha de Mohr-modificada é a que melhor representa de uma maneira
menos conservadora as falhas em materiais frágeis e melhor se aproxima dos dados reais
22
como mostra a Figura 7. Para tensões biaxiais, onde uma das tensões σ1, σ2 ou σ3 = 0 e uma
das tensões é maior que zero, somente o primeiro e o quarto quadrante precisam ser
analisados, com três possíveis casos visto na Figura 8. (PAUL, 1961).
Figura 7 – Dados de fratura biaxial do ferro fundido cinzento com os vários critérios de falha
para materiais frágeis.
Norton (2011) afirma que o ponto A representa o estado em que as duas tensões
principais são positivas, o ponto B representa o estado em que uma das tensões é positiva e a
outra é negativa e o ponto C representa o mesmo estado que em B, mas abaixo do valor de
resistência a tração máxima (Sut). Para encontrar o fator de segurança nos pontos A e B é
utilizada a Equação 2 e para o ponto C é utilizada e Equação 3.
(2)
24
| |
| | (3)
(4)
(5)
(6)
25
Os testes em fadiga para eixos que sofrem rotação ao longo da vida útil são feitos em
máquinas de ensaio de torção, onde o carregamento tem o comportamento do caso de tensão
alternada, com uma tensão média igual à zero, ilustrada na Figura 10. Deste modo são
encontrados os pontos do diagrama de Wohler. (NICHOLAS; ZUIKER, 1996).
Entretanto o carregamento sobre a trizeta tem uma tensão média não nula, ilustrado
na Figura 11, e para utilizar o diagrama de Wohler teriam que ser feitos ensaios para de fadiga
para esta tensão média não nula. Então é necessário um diagrama de Wohler para cada valor
de tensão média, o que resultaria em um número excessivo de testes, sendo que um teste já
possui um custo relativamente alto. (BANNANTINE; CORNER; HANDROCK, 1990).
Para contornar esta situação os testes são feitos com tensão média nula e os valores
de Se e Sut são ligados a outro diagrama que consideram os efeitos de tração e compressão da
tensão média, ilustrados na Figura 12. (DOWLING, 2013).
Pelas razões citadas no parágrafo anterior será utilizada a teoria de Goodman para o
projeto da trizeta. O diagrama de Goodman originalmente fazia a relação entre tensão média e
alternada com o limite de fadiga sendo 1/3 do Sut. Uma modificação foi proposta com uma
região de escoamento e uma região de compressão, chamada de diagrama de Goodman
modificado, observado na Figura 14. Este diagrama considera também os efeitos de
compressão, que podem ser benéficos para fadiga. (NORTON, 2011).
(7)
da dureza do material, quanto maior a dureza, maior a sua resistência à fadiga superficial.
(NORTON, 2011). As constantes δ e γ são tabeladas e K pode ser calculado a partir da
Equação 9.
(8)
( ) (9)
O modelo de fadiga superficial utilizado será para o contato entre cilindros, este
modelo calcula a tensão de Hertziana sobre o contato e através dos dados reais dos materiais
calcula o número de ciclos que a peça pode sofrer antes de falhar superficialmente. A dureza
do material influencia na fadiga superficial da peça.
As pistas típicas para veículos do tipo Fórmula SAE não possuem inclinação
significativa e para baixas velocidades, onde Ra é desprezível e Rd não é utilizado, a força no
eixo traseiro é dada pela Equação 8. (WONG, 2001). O torque que atua em uma das rodas é
então calculado pela Equação 9.
(10)
( )
(11)
O torque que atua nas rodas pode ser utilizado para calcular o máximo torque antes
de a roda deslizar. Este dado é útil para evitar sobre dimensionamentos de projeto e assim
otimizar os componentes do veículo.
32
3 METODOLOGIA
3.1 GEOMETRIA
Adota-se uma hipótese de torção pura atuante na CVJ. Para este caso, o mais
comumente adotado, o torque atuante na trizeta é o proveniente do motor multiplicado pelas
relações de redução primária, final e da primeira marcha, por ser a relação que gera mais
torque, e a eficiência do sistema. O motor utilizado pela equipe é o da moto Yamaha XT660.
A partir disto calcula-se um torque de 1056 N.m com os dados da Tabela 2.
Entretanto o caso 1 pode ser considerado uma análise sobre dimensionada, já que no
segundo caso o máximo de torque possível no eixo é o torque que faz a roda escorregar após
sair da inércia. Os dados calculados pela equipe Fórmula CEM necessários para o calculo
encontram-se na Tabela 3 abaixo. Este caso é muito utilizado para veículos de competição.
35
A entrada de torque acontece no eixo da tulipa e a saída nas cavidades dos rolos,
nota-se na Figura 18 que o torque está na direção da resistência ao movimento de onde esta
localizada os rolamentos da trizeta.
Uma estrutura rígida por definição é considerada como a que possui o menor
deslocamento possível dado certa condição de contorno. Uma forma de medir o deslocamento
é através da energia de deformação. Projetando para a mínima energia de deformação pode-se
encontrar o máximo de rigidez global de um componente. (BENDSOE, 1995).
Um dos objetivos da equipe Fórmula CEM é de reduzir a massa do componente em
30%. Através da opção de reduzir massa para aumentar a máxima rigidez global, com um
objetivo de 50% de redução de massa (limite definido por estar acima do valor desejado pela
equipe), obtêm-se o resultado da Figura 19. Esta redução de peso é possível devido ao uso do
ADI, que possui uma massa específica de 7100 kg/m³ e uma resistência muito próxima de
aços tradicionais.
37
Nota-se que é possível obter uma redução de até 50% com a geometria acima,
entretanto há faces que precisam ser mantidas para o funcionamento do componente, como o
rolamento dos rolos da trizeta e o processo de fabricação de fundição do componente deve ser
considerado, como a espessura mínima para o processo de fundição. Seguindo estas premissas
a geometria final do produto é apresentada na Figura 20.
38
3.4.1 Malha
Um teste de convergência de malha deve ser realizado para saber se a mesma foi
suficientemente refinada. Partindo de uma malha de certo tamanho, calcula-se as tensões no
componente, após refina-se a malha e calcula-se novamente as tensões. Se a variação foi
40
3.4.2 Conexões
resistência ao movimento esta associada nesta região. Um suporte que restringe o movimento
nas direções radiais e tangenciais, mas permite movimento axial e rotação é imposto no
assento de rolamento (B). O torque é aplicado no eixo com os valores de cada caso (C). As
condições de contorno para o caso 1 e caso 2 são apresentadas na Figura 28 e Figura 29
respectivamente.
Para o presente trabalho foi adotado uma inclinação da trizeta de 0º, mas outra
angulação pode acabar sendo mais crítica para a tulipa.
3.4.4 Fadiga
O diagrama de Wohler pode ser estimado com o Sut e a Equação 4. Ele pode ser
observado na Figura 30. O primeiro ponto representa o ponto do Sut e o segundo ponto o Se.
(12)
(13)
(14)
(15)
Acabamento A b A B
superficial
Retificado 1,58 -0,085 1,34 -0,085
Norton (2011) ainda afirma que para ferros fundidos pode-se atribuir um Csup=1, pois
suas descontinuidades internas diminuem os efeitos de uma superfície rugosa.
(16)
(17)
Wohler. Wirsching e Haugen (1974) afirmam que materiais raramente ultrapassam o limite de
8% do seu valor médio, então utilizando 8% de desvio padrão o coeficiente de confiabilidade
pode ser obtido da Tabela 6.
Opta-se por trabalhar com uma confiabilidade de 99% pela necessidade de alto
desempenho em veículo Fórmula SAE. Então Cconf=0,814. Utilizando a equação 6 calcula-se
um Se=0,702.
3.4.4.6 Carregamento
4 RESULTADOS
Nesta seção serão descritos os resultados obtidos das simulações do componente com
base nas hipóteses da seção 3.
O campo de tensões mais crítico se da no mesmo ponto do caso 2, mas com um fator
de segurança de 1,97. Este valor parece ser muito mais plausível para esta fase de projeto, mas
pelo mesmo motivo descrito anteriormente, para fadiga o fator de segurança provavelmente
estará abaixo de 1.
Nota-se que o componente suporta vida infinita em todo o seu domínio. O que indica
que o componente em teoria não iria falhar por fadiga, sendo o desgaste o seu provável modo
de falha. A vida para o desgaste é descrita na seção 4.3.
De uma maneira similar ao caso estático, o fator de segurança à fadiga é menor nas
regiões dos entalhes do componente como observado na Figura 40.
Para o caso 1 a vida e o fator de segurança à fadiga podem ser observados na Figura
41 e Figura 42 respectivamente.
57
No caso 1, a vida não é infinita em todo o componente, pois as regiões dos eixos e
dos entalhes possuem um limite finito de ciclos. Como descrito na seção 4.1, os materiais
frágeis são muito sensíveis aos entalhes e sensibilidade aumenta por causa do tratamento
térmico, que aumenta a dureza do material, fazendo com que este seja o principal local do
início de propagação da trinca.
58
Como a vida do componente não atende vida infinita, o fator de segurança mínimo
será menor do que 1. Um resumo dos resultados pode ser observado na Tabela 7.
É possível notar a diferença dos resultados dos dois casos, isto ocorre pela alta
diferença de magnitude do carregamento e mostra como utilizar o carregamento proveniente
do motor pode ser uma analise sobre dimensionada do componente.
Para fins de veículo de competição utilizar as hipóteses do caso 2 é de suma
importância, pois para um mesmo fator de segurança à fadiga, o produto sempre possuirá uma
massa menor do que se comparado às hipóteses do caso 1.
relativa baixa carga. Mas o número de ciclos para o rolamento provavelmente é muito menor
do que este valor, então deve-se considerar a vida dos rolamentos da trizeta como a falha
superficial.
O número de ciclos é consideravelmente alto e é seguro afirmar que o material irá
suportar a falha superficial por um longo período de tempo para testes e a competição. A
competição possui 22 km de pista, onde pretende-se realizar testes com aproximadamente
1000 km percorridos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização deste trabalho nota-se que mais estudos ainda podem ser
realizados para melhorar o desenvolvimento do componente, sendo os principais:
Obtenção dos dados reais de resistência à fadiga por meio de ensaios de torção.
Instrumentar o componente com strain gauges para verificar as tensões obtidas com
o MEF.
Estudo da tensão alternada no carregamento para fadiga.
63
REFERÊNCIAS
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ASHBY, M. F.. Materials Selection in Mechanical Design. 3. ed. [s.i.]: Butterworth And
Heinemann, 2005.
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Metal Fatigue Analysis. New Jersey: Prentice Hall, 1990.
BENDSOE, Martin P.. Optimization of Structural Topology, Shape, and Material. Berlin:
Springer, 1995.
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jul. 2012. Springer Nature. http://dx.doi.org/10.1007/s12239-012-0074-8.
FISH, Jacob; BELYTSCHKO, Ted. A First Course in Finite Elements. [s.i.]: John Wiley &
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Obtido em 15 de maio de 2019.
HAAKE, Steve. The engineering of Sport. [s.i.]: Taylor & Francis, 1996.
K'NEVEZ, J-y et al. Kinematics of transmissions consisting of an outboard ball joint and an
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Part K: Journal of Multi-body Dynamics, [s.l.], v. 215, n. 3, p.119-132, set. 2001. SAGE
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MARIOT, J.-p.; K'NEVEZ, J.-y.; BARBEDETTE, B.. Tripod and Ball Joint Automotive
Transmission Kinetostatic Model Including Friction. Multibody System Dynamics, [s.l.], v.
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NORTON, Robert L. Machine Design: An integrated approach. 4. ed. New Jersey: Pearson
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WONG, J. Y.. Theory of Ground Vehicles. 3. ed. Ottawa: John Wiley & Sons, Inc, 2001
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851.253.
65