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Segue abaixo transcrição completa da NBR 14751 referente a Cadeira


Suspensa, equipamento de EPI (https://balancimmanual.ind.br/cadeirinha-
suspensa/) utilizado para serviços em altura como pintura, limpeza e
conservação de fachadas de prédios residenciais, comerciais e industriais.

 
Sumário

Prefácio

1 Objetivo

2 Referências normativas

3 Definições

4 Requisitos

5 Métodos de ensaio

6 Marcação

7 Instrução de uso

Prefácio

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de


Normalização. As Normas Brasileiras, cujo

conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos


Organismos de Normalização Setorial

(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por


representantes dos setores envolvidos, delas

fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades,


laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e


ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre

os associados da ABNT e demais interessados.


1 Objetivo

Esta Norma especifica os requisitos e os ensaios, das cadeiras suspensas.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas


neste texto, constituem prescrições para esta

Norma. A edições indicadas estavam em vigor no momento desta


publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,

recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que


verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais

recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das


normas em vigor em um dado momento.

NBR 5410:1997 – Instalações elétricas de baixa tensão

NBR 5426:1985 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por


atributos – Procedimento

NBR 6146:1980 – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção –


Especificação

NBR 8149:1983 – Máquina girante de tração elétrica – Especificação

NBR 11370:2001 – Equipamento de proteção individual – Cinturão e talabarte


de segurança – Especificação e métodos

de ensaio

NBR 14626:2000 – Equipamento de proteção individual – Trava-queda


guiado em linha flexível – Especificação e mé-

todos de ensaio

NBR 14628:2000 – Equipamento de proteção individual – Trava-queda


retrátil – Especificação e método de ensaio

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 cadeira suspensa: Equipamento de movimentação vertical com ou sem


acionamento, manual ou motorizado, cuja

estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o


material necessário para realizar o serviço.

3.2 trava-queda guiado em linha flexível: Equipamento automático de


travamento que se desloca numa linha de ancoragem

flexível, destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança


quando ocorrer uma queda.

3.3 linha de ancoragem flexível: Cabo de aço ou corda de poliamida,


poliéster ou material equivalente, preso num ponto

de ancoragem superior. Destina-se a servir para movimentação dos trava-


quedas em linha flexível.

3.4 trava-queda retrátil: Equipamento automático de travamento que


permite movimentação retrátil de um cabo ou fita,

destinado a travar a movimentação do cinturão de segurança quando


ocorrer uma queda.

3.5 cabo retrátil: Elemento retrátil do trava-queda que se liga ao cinturão de


segurança. Pode ser de cabo ou fita de material

sintético ou aço galvanizado.

3.6 ponto de ancoragem: Ponto com resistência mecânica superior a 15 kN,


destinado a fixar cabo de sustentação da

cadeira suspensa, linha de ancoragem flexível ou trava-queda retrátil.


3.7 deslocamento vertical: Distância vertical percorrida pela cadeira
suspensa, com aplicação da massa de ensaio, até a

sua imobilidade.

3.8 cinturão de segurança: Dispositivo posicionado, por meio de fivela, ao


corpo do trabalhador, usado para sustentá-lo

ou evitar sua queda, através de cordas ou talabartes presos com


mosquetões às argolas a ele fixadas (NBR 11370).

3.9 talabarte ou corda: Dispositivo, regulável ou não, para sustentar o


trabalhador e limitar a sua queda (NBR 11370).

3.10 massa de ensaio: Cilindro metálico com massa de (100 ± 1) kg e olhal


central, conforme figura 1.

 
 

4 Requisitos

4.1 Projeto e ergonomia

A cadeira suspensa deve oferecer proteção adequada, a fim de impedir


riscos e transtornos nas condições de uso.

Ela deve oferecer facilidade de posicionamento e ser tão leve quanto


possível, sem prejudicar a resistência e a eficiência do

equipamento.

4.2 Materiais e construção

4.2.1 O dispositivo de movimentação vertical, manual ou motorizado deve


possuir no mínimo duas travas de segurança.

4.2.2 O assento deve ter no mínimo 500 mm de comprimento e 250 mm de


largura, e possuir os requisitos mínimos de

conforto.

4.2.3 A conexão da cadeira suspensa com o cabo deve estar no mínimo 500
mm acima do plano do assento.

4.2.4 A cadeira suspensa deve resistir a uma força de 7 kN, aplicada entre
sua conexão com o cabo e o centro do plano

do assento, sem deformar ou romper soldas.

4.2.5 Todos os componentes da cadeira suspensa devem ser isentos de


rebarbas ou quinas vivas.

4.2.6 O cabo de sustentação da cadeira suspensa deve ter carga de ruptura


de no mínimo 15 kN para aço e 20 kN para

fibra sintética e, no caso de cadeira motorizada, deve ser de aço com


diâmetro de no mínimo 8 mm.

4.2.7 O dispositivo de movimentação vertical pode ser instalado junto ou


distante do assento e, sendo motorizado, deve

obedecer às NBR 5410, NBR 6146 e NBR 8149.

4.2.8 Deve-se utilizar cinturão de segurança e trava-queda ligados em cabo


independente do cabo de sustentação da

cadeira suspensa.

4.2.9 O sistema de fixação do cinturão de segurança à cadeira suspensa


deve estar a no mínimo 300 mm acima do plano

do assento.

4.2.10 A conexão do cabo da cadeira suspensa ao ponto de ancoragem deve


ser feita com o uso de cabo independente,

corrente, mosquetão ou manilha, isto é, não se deve usar o próprio cabo da


cadeira para amarração.

4.2.11 O cabo de sustentação da cadeira suspensa deve ser protegido das


quinas vivas e saliências.

4.3 Carga de ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa

No ensaio descrito em 5.2, a máxima força aplicada no cabo de sustentação


da cadeira suspensa deve ser de 15 kN para

cabo de aço e 20 kN para cabo de fibra sintética.

4.4 Estrutura da cadeira suspensa

No ensaio descrito em 5.3, a máxima força aplicada na estrutura da cadeira


suspensa deve ser de 7 kN.

4.5 Resistência à corrosão

As partes metálicas sujeitas à corrosão devem ser zincadas, com espessura


mínima de 25 µm ou pintadas com fundo antiferruginoso.

5 Métodos de ensaio

5.1 Amostragem

Nos ensaios de resistência estática e desempenho dinâmico são adotados o


nível especial de inspeção S1 e NQA de

0,65%, conforme a NBR 5426.

5.2 Carga de ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa

Para a execucão deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a


seguir:

5.2.1 Instalar a amostra do cabo a ser submetido ao ensaio, de acordo com o


esquema da figura 2.

1. ponto de ancoragem

2. instrumento de medição de força (dinamômetro)

3. conexão entre o dinamômetro e a linha de ancoragem flexível

4. linha de ancoragem flexível

5. força aplicada (P)

Figura 2 – Esquema para o ensaio de ruptura do cabo de sustentação


5.2.2 Aplicar a força P progressivamente, de forma que o valor máximo seja
obtido em 2 min e mantido neste valor

durante 3 min.

5.2.3 A máxima força aplicada deve ser de 15 kN para cabo de aço e 20 kN


para cabo de fibra sintética.

5.2.4 Rejeitar o lote se a amostra retirada deste lote não satisfizer os


requisitos deste ensaio.

5.3 Resistência estática da estrutura da cadeira suspensa

Para a execução deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita em


5.3.1 a 5.3.5.

5.3.1 Retirar o cabo de sustentação da cadeira suspensa.

5.3.2 Instalar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o


esquema da figura 3.

 
1. ponto de ancoragem

2. instrumento de medição de força (dinamômetro)

3. conexão entre o dinamômetro e a cadeira suspensa

4. cadeira suspensa

5. conexão entre a cadeira suspensa e a máquina de tração

6. força aplicada (P)

Figura 3 – Esquema para o ensaio de resistência estática da estrutura da


cadeira suspensa

5.3.3 Aplicar a força P progressivamente, de forma que o valor máximo seja


obtido em 2 min e mantido neste valor durante

3 min.

5.3.4 A máxima força aplicada deve ser de 7 kN.

5.3.5 Rejeitar o lote se a amostra retirada deste lote não satisfizer os


requisitos descritos em 4.2.4.

5.4 Desempenho dinâmico das travas de segurança

Cada uma das travas de segurança deve ser ensaiada isoladamente, isto é,
desativando-se as outras travas ou dispositivos

que impeçam seu bom funcionamento.

Para execução deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir.

5.4.1 Instalar a cadeira suspensa com seu cabo de sustentação de acordo


com o esquema da figura 4.

 
1. ponto de ancoragem

2. cabo de sustentação da cadeira suspensa

3. grampo

4. cadeira suspensa

5. conexão entre o centro do plano do assento a massa de ensaio

6. massa de ensaio de 100 kg

7. deslocamento vertical (H)

Figura 4 – Esquema para o ensaio de desempenho dinâmico das travas de


segurança

5.4.2 Ativar a trava de segurança, quando seu funcionamento for manual.

5.4.3 Fixar no cabo de sustentação, junto à conexão com a cadeira suspensa,


um grampo para referência de medição do

deslocamento vertical H.

5.4.4 Aplicar, por meio de um dispositivo de soltura rápida, uma massa de


ensaio de 100 kg no centro do plano do assento

da cadeira suspensa.

5.4.5 Constatar e medir o deslocamento vertical H.

5.4.6 O deslocamento vertical (H) não deve exceder 1,0 m.

5.4.7 Rejeitar o lote se a amostra retirada deste lote não satisfizer os


requisitos deste ensaio.

5.4.8 Após a realização dos ensaios (estático e dinâmico), os equipamentos


devem ser revisados.

6 Marcação

A cadeira suspensa por cabo deve ser marcada de forma indelével com:

a) o nome do fabricante nacional ou importador;

b) o número do Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e


Emprego;

c) o número de fabricação/série.

7 Instrução de uso

A instrução de uso da cadeira suspensa por cabo deve conter:

a) nome do fabricante nacional ou importador e número do Certificado de


Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e

Emprego;

b) indicação da limitação de carga da cadeira suspensa: máxima de 100 kg


(pessoa mais material de trabalho);

c) advertência de que a cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com


um trava-queda;

d) advertência sobre a necessidade de revisão anual pelo fabricante ou


representante credenciado;

e) orientação sobre inspeção antes do uso, manutenção, limpeza e


armazenagem;

f) advertência sobre os produtos químicos que possam danificar o


equipamento e cabos.

ANDAIMES E BALANCINS BALANCIM INDIVIDUAL MANUAL BALANCIM MANIVELA BALANCIM PARA OBRA

BALANCINHO CONSTRUÇÃO CIVIL GUINCHO DE CABO PASSANTE NR 18 ANDAIME SUSPENSO NR 18 BALANCIM

NR 35 BALANCIM VENDA DE BALANCIM


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EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

Outros equipamentos fabricados pelo Grupo IW8

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