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atumaneiacumba@gmail.com 9/11/2023
SISTEMAS PREDIAIS DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
1. GENERALIADES:
A drenagem das águas residuais pluviais dos edifícios é
normalmente obtida através de ramal de ligação, que estabelece
a ligação entre a câmara de ramal de ligação e o colector
público, ou através de valetas de arruamentos.
Independentemente do tipo de sistema de drenagem público ou
da sua inexistência, estes devem ser conduzidos nas redes de
forma tipo separativo ou unitário.
No caso de inexistência de rede pública de drenagem, as águas
residuais pluviais não deverão em caso algum ser conduzidas
para eventuais sistemas simplificados de tratamento de águas
residuais existentes.
Nos sistemas de drenagem pública de águas residuais pluviais são permit
idos os lançamentos de águas provenientes:
Da chuva;
de estacionamento;
Drenagem do subsolo.
Onde:
I - intensidade de precipitação (mm/h)
t - Duração da precipitação (min)
a,b - constantes dependentes do período de retomo
Área de contribuição
No cálculo da área de contribuição, devem-se considerar os
incrementos devidos à inclinação da cobertura e às paredes que
interceptem água de chuva que também deva ser drenada pela
cobertura.
A = 𝑨𝒄 + 𝑨𝟏 + 𝑨𝟐
Caudal de cálculo
De entre os métodos simplificados para o cálculo de caudais de
escoamento pluviais, destacam-se o método Racional, Jaritov-
nazarov, Alexeiev, Talbot, Burkli-ziegler, e Ital-consult, geralmente
aplicadas em consonância com as condições pluviometrica ou
topográficas local.
Estudos feitos por POUNCE (1989) demonstraram que de entre
vários métodos empíricos aplicados no calculo do caudal em
áreas pequenas, o método racional era o que mais apresentava
valores credíveis.
𝑸𝒄 = 𝑪 ∗ 𝑰 ∗ 𝑨; 𝑸 = 𝟏𝟔, 𝟔𝟕𝑪 ∗ 𝑰 ∗ 𝑨
Em que:
Qc - caudal de cálculo (l/min);
C - coeficiente de escoamento, que depende da natureza e inclinação do terreno;
I - intensidade da precipitação (l/ min.m2), dependendo do período de retorno
(mínimo 5 anos) e da duração da precipitação (5 minutos);
A - área a drenar, medida em projecção horizontal (m2 ).
Caleiras e algerozes
A altura da lâmina líquida no interior das caleiras e dos algerozes não deve
ultrapassar 7/10 da altura da secção transversal, salvo se for assegurado que,
em caso de transbordo, este não será para o interior do edifício.
As inclinações das caleiras e algerozes deverão oscilar entre 5 e 10 mm/m.
Como normalmente as caleiras são semicirculares, isto é têm secção D/2 e
a altura do escoamento h= (7/10)*(D/2), então:
Ramais de descarga
Os ramais de descarga individuais poderão ser dimensionados