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Centro Tecnológico
Departamento de Engenharia Mecânica
???
Forjado de aço AISI 1045 normalizado. Ferrita proeutetóide. Ataque: Nital 2%.
Aço com C = 0,45% e Mn = 0,77 normalizado. Ferrita proeutetóide em rede
nos contornos de grão austeníticos anteriores e perlita fina. Ataque: Nital.
Amostras de um aço
microligado com C = 0,29%
submetidas à normalização a
900 oC por 5 minutos em
patamar com diferentes ciclos.
Ataque: Ácido pícrico.
a) 1 normalização.
b) 2 normalizações.
c) 3 normalizações.
d) 4 normalizações.
Objetivos:
– Obter estrutura martensítica, que promove:
• Aumento na dureza.
• Aumento na resistência à tração.
• Redução na tenacidade.
• Aumento da resistência ao desgaste.
Trincas!!
Tratamento de austêmpera.
Patenteamento
• Tratamento isotérmico cujo objetivo é produzir uma microestrutura
de perlita fina, aplicado especialmente a fios e arames eutetóides.
Pode ser realizado em banhos de sal ou de chumbo.
Endurecibilidade ≭ Dureza!!!
• Ela é uma medida quantitativa da taxa na qual a dureza cai com a
distância no interior da amostra como resultado da menor
porcentagem de martensita formada.
• Uma liga de aço que possui endurecibilidade elevada é uma liga
que endurece, ou seja, forma martensita, não apenas na sua
superfície, mas também em seu interior.
• Existe uma grande variedade de aços que são suscetíveis a um
tratamento de térmico de têmpera e o principal critério para a sua
seleção é a endurecibilidade.
• Enquanto aços estruturais são normalmente fornecidos para
atender requisitos mecânicos gerais, aços para construção
mecânica são usualmente fornecidos para atender faixas de
composição química e a principal característica visada nessa
composição é a temperabilidade!!!
Por que???
Por que???
Por que???
Responder!
Por que???
Durante a produção industrial do aço, sempre existe uma
ligeira e inevitável variação da composição e no tamanho
médio de grão de uma corrida para outra. Isso resulta em um
espalhamento dos dados de temperabilidade de um aço.
Desvantagem do método???
Para determinar a temperabilidade independentemente do meio de
têmpera, foi introduzido o conceito de diâmetro crítico ideal ou
simplesmente diâmetro ideal (DI) que corresponde ao diâmetro de uma
barra, temperada em um meio de resfriamento ideal, cujo centro possui
uma estrutura com 50% de martensita.
Assim, no meio de resfriamento ideal, a temperatura da superfície da
barra é reduzida para para a temperatura meio de resfriamento em um
tempo igual a zero.
X
Diâmetro crítico ideal (DI): corresponde ao diâmetro de uma barra,
temperada em um meio de resfriamento ideal, cujo centro possui uma
estrutura com 50% de martensita.
Relação entre diâmetro crítico real (Dc) versus diâmetro
crítico ideal (DI) para várias severidades de têmpera.
O diâmetro crítico ideal permite a comparação da
temperabilidade de aços resfriados em diferentes meios!!!
(a)
(b)
Gráfico para converter os valores de diâmetro crítico real (Dc) em diâmetro crítico ideal
(DI), ou vice-versa, para barras grandes (a) e pequenas (b).
Qual o melhor método?
Grossmann
X
Jominy
• O método de Grossmann para a determinação do diâmetro crítico
ideal não tem grande aplicação prática, pois é de difícil execução.
• O método mais conveniente e largamente utilizado para a
determinação da temperabilidade é o ensaio Jominy.
• No ensaio Jominy, uma única amostra substitui a série de amostras
do método de Grossmann!!!
• É possível correlacionar as diferentes velocidades de resfriamento
ao longo da barra, no ensaio Jominy, com as velocidades de
resfriamento nos centros de barras com diferentes diâmetros
críticos ideais (DI) obtidas no ensaio Grossmann.
• De interesse particular nesta discussão é a relação entre o diâmetro
de uma barra de aço, temperada no meio de têmpera ideal, cujo
centro tenha a mesma taxa de resfriamento que um dado ponto de
um corpo de prova Jominy.
• Sua importância está associada ao fato de que, se for conhecida a
posição no corpo de prova Jominy onde 50% da estrutura é
martensítica (JD), este valor permite a determinação do diâmetro
crítico ideal DI.
Distância no corpo de prova Jominy
cuja velocidade de resfriamento é igual
à do centro de uma barra de seção
circular temperada no meio de têmpera
ideal. (De Lamont, J. L., Iron Age, 152,
Parte 2, 1943. Copyright 1943, Chilton
Co.)
H = ???
Qual o meio (existe)??
Influência de vários meios na severidade de têmpera.
Os estágios do resfriamento na têmpera e os
mecanismos dominantes
Revenimento
(a)
Propriedades mecânicas de aços-carbono e baixa liga em geral (a) e dureza de aços-
ferramenta (b) em função da temperatura de revenimento.
Microestrutura da martensita revenida a 150°C e a 650 °C durante 1 hora do aço
4130. MET.
Evolução microestrutural na metalografia ótica
(a)
(c)
???
(b)
Aço com 0,5 %C temperado em água e revenido. (a) 200 °C. (b) 400 °C. (c) 750 °C.
Dureza em função do tempo de revenido para um aço-
carbono 1080 temperado em água.
Termicamente ativado
Equação de Arrhenius
Fragilização no revenido
• Embora a diminuição de dureza e resistência mecânica seja, em
geral, monotônica com o aumento da temperatura, a variação da
tenacidade é mais complexa.
Aços-ferramenta
Tratamento sub-zero
• Aços com teores de carbono elevado podem ter uma fração
significativa de austenita retida retida ao fim da têmpera
convencional, à temperatura ambiente, por terem a temperatura Mf
muito baixa.
• Transformação martensítica induzida por deformação.
• Para estes caso aplicam-se tratamentos sub-zero.
Cores do revenido
• Aquecendo-se, em presença de ar, uma amostra de aço lixada ou
polida, forma-se na sua superfície uma película de óxido muito fina
que decompõe a luz de modo a colorir a peça.
• Esta coloração depende da espessura da película que, por sua vez,
depende da temperatura atingida pela amostra.
• Assim, pode-se avaliar visualmente de modo aproximado a
temperatura que o aço atingiu pois a coloração correspondente à
temperatura máxima permanece, mesmo depois de resfriado.
Cores do revenido.
Tratamentos Térmicos
Recozimento Tempera e
Total ou Pleno Revenido
Recozimento
Normalização
Isotérmico
Resfriamento
Lento
Resfriamento
(dentro do forno)
ao ar
FIM
Curvas tensão-deformação de uma liga ferro-carbono com composição
eutetóide que foi submetida ao recozimento pleno e à normalização.
Influência do meio de resfriamento, tamanho e da
geometria da amostra
• Durante a têmpera de uma amostra de aço, a energia térmica deve
ser transportada do interior para a sua superfície antes que possa
ser dissipada no meio de resfriamento.
• Como consequência, a taxa de resfriamento no seu interior varia de
acordo com a posição e depende da geometria e tamanho da
amostra (figura).
• ???
• A utilidade de tais diagramas está na previsão da dureza
transversalmente ao longo da seção reta de uma amostra (figura).
• No que se refere à forma da amostra, uma vez que energia térmica
é dissipada para o meio de resfriamento na superfície da amostra, a
taxa de resfriamento para uma têmpera em particular depende da
razão entre a área superficial sobre o volume da amostra (Citar a
regra de Chvorinov).
Taxa de resfriamento como uma função do diâmetro em posições na superfície, a três
quartos do raio (3/4R), na metade do raio (1/2R) e no centro para barras cilíndricas
temperadas em (a) Água e (b) Óleo em meio moderadamente agitado. As posições
Jominy equivalentes estão incluídas ao longo do eixo inferior.
Perfis radiais de dureza para (a) amostras cilíndricas de aço 1040 e 4140 com
diâmetro de 50 mm (2 pol.) temperadas em água moderadamente agitada e (b) aço
4140 com diâmetros de 50 mm e 100 mm (2 e 4 pol.) temperadas em água em meio
moderadamente agitado.