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REFRAÇÃO LUMINOSA

Brasília, 19 de abril de 2017.


DEFINIÇÃO
N
Luz incidente Luz refletida
REFRAÇÃO: quando a luz muda seu
meio de propagação, sua velocidade
de propagação varia. (1)
S
Em qualquer caso, a refração NÃO (2)
ALTERA a FREQUÊNCIA e a FASE da
onda. Luz refratada

N
f1 = f2 ⇨ V1/λ1 = V2/ λ2

Obs.: se a incidência for


perpendicular à superfície de (1)
separação entre os meios, NÃO há S
(2)
desvio na direção do raio de luz.
ÍNDICE DE REFRAÇÃO
Índice de refração do meio: é Indica quantas vezes a
a razão entre a velocidade da c velocidade da luz no vácuo é
luz no vácuo (c) e a
n
v maior que a velocidade da luz
velocidade da luz no meio (v). no meio considerado.

Obs.:
• o índice de refração é uma grandeza adimensional ([n] = 1);
• para qualquer meio, o índice de refração é maior que a unidade
(n>1);
• No vácuo, n = 1;
• No ar, nar ≈ 1, pois var ≈ c;
• Em um meio material, n depende do tipo (cor) de luz que se propaga,
sendo máximo para a luz violeta e mínimo para luz vermelha.
LEIS DA REFRAÇÃO
Sejam i e r os ângulos que o raio incidente (I) e refratado (R) formam com a
reta normal (N).

N 1ª Lei – o raio incidente I, o raio refratado R


e a reta normal N à superfície de separação
I
são coplanares.

i
(1)
S 2ª Lei (ou Lei de Snell-Descartes):
(2)
r
n1 sen i = n2 sen r

R
Passagem para um meio MAIS refringente

N O meio (2) é mais refringente que o meio (1), isto é,


n 2 > n 1.

Portanto:
i
(1)
• o raio refratado APROXIMA-SE da normal;
(2)
r • o ângulo de refração é MENOR que o ângulo de
incidência (r < i);

• a VELOCIDADE e o COMPRIMENTO DE ONDA


DIMINUEM (v2 < v1 e λ2 < λ1).
Passagem para um meio MENOS refringente
N O meio (2) é menos refringente que o meio (1), isto
é, n2 < n1.

Portanto:
i
(1)
(2) • o raio refratado AFASTA-SE da normal;
r
• o ângulo de refração é MAIOR que o ângulo de
incidência (r > i);

• a VELOCIDADE e o COMPRIMENTO DE ONDA


AUMENTAM (v2 > v1 e λ2 > λ1).
REFLEXÃO TOTAL
Quando a luz se propaga de um meio mais refringente para um meio menos
refringente, nem todo raio luminoso sofre refração.

Sendo n2 > n1, e dependendo


do ângulo de incidência, o raio
(1) de luz sofrerá reflexão, e não
(2) i<L
i=L i>L
refração.

n1
sen L =
n2
Condições para reflexão total:
• o sentido de propagação da luz deve ser do meio mais refringente para
o meio menos refringente;
• o ângulo de incidência deve ser maior que o ângulo limite, isto é, i > L.
DISPERSÃO LUMINOSA
Ao incidir sobre uma superfície de separação, as diferentes componentes da luz
branca solar sofrem diferentes desvios, pois o índice de refração é distinto para
cada uma das cores.
N Nesse caso, ocorre decomposição da luz, e
a componente que MENOS SE DESVIA é a
Luz policromática
vermelha; a componente que apresenta
MAIOR DESVIO é a violeta.
Ar
Vidro

Luz vermelha
Luz verde
Luz violeta
APLICAÇÕES NO COTIDIANO
A refração explica a quebra da
continuidade óptica, que faz
com o que o lápis pareça
quebrado dentro da água.

O arco-íris é formado por diversas


refrações, dispersões e reflexões
da luz em gotículas de água no ar.

O funcionamento dos
cabos de fibra óptica
baseia-se em sucessivas
reflexões internas totais da
luz que será transmitida.
FIM

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