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PCMSO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional


088.198.319-53 Osmar Schincariol - Fazenda São Paulo

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE


OCUPACIONAL

088.198.319-53 OSMAR SCHINCARIOL


FAZENDA SÃO PAULO

Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Portaria TEM nº 3,214 de 8 de junho de 1978,


NR-7 (Redação dada pela Portaria TEM nº 24 de 29 de dezembro de 1994)

Período de Vigência:
maio de 2021 a maio de 2022

Ramazzini Segurança e Saúde LTDA


Avenida Brasil nº 666, Bairro Centro - Patos de Minas - MG - Tel.: (34) 3814-1201
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
088.198.319-53 Osmar Schincariol - Fazenda São Paulo

Identificação da Clínica
Razão Social: CNPJ:
Ramazzini Serviços Ltda. 17.114.403/0001-64

Endereço: CEP:
Av. Brasil n°666 38700-188

Bairro: Cidade: UF:


Centro Patos de Minas MG

Telefone: E-mail:
(34) 3814 12 01 administrativo@clinicaramazzini.com.br
agendamento@clinicaramazzini.com.br

Identificação Médico Coordenador


Nome do Médico do PCMSO: CRM MG:
Dr Carlos Moreira Silva 26551
Endereço: CEP:
Av. Brasil n°666 38700-188
Bairro: Cidade: UF:
Centro Patos de Minas MG
Telefone: E-mail:
(34) 3814 12 01 administrativo@clinicaramazzini.com.br

Identificação
Empresa: CNPJ:
088.198.319-53 - Osmar Schincariol 088.198.319-53
Endereço: Bairro: CEP:
Coromandel a Lagamar Km 17 Zona Rural 38.550-000
Cidade: UF: Telefone: E-mail:
Coromandel MG (34) 9 9811-2009 schincarioljr@gmail.com
CNAE Principal: Descrição CNAE Principal:
Grau de Risco: 0134-2/00 Cultivo de Café
03

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Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
088.198.319-53 Osmar Schincariol - Fazenda São Paulo

DIRETRIZES

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO foi instituído pela Portaria Nº. 24, de 29 de
dezembro de 1994, da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, que deu nova redação à NR 7 - Exames Médicos, da
Portaria n° 3.214 de 07/06/78, sendo sua elaboração e implementação obrigatória por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam colaboradores como empregados. Os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na
execução do PCMSO são definidos pela própria portaria, podendo ser ampliados mediante negociação. O planejamento e
implementação do PCMSO terá como base os riscos à saúde dos empregados existentes em cada local de trabalho,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais Normas Regulamentadoras. No desenvolvimento do
PCMSO são norteadas questões incidentes não só sobre o indivíduo, mas também sobre a coletividade dos empregados,
privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.
A implementação do PCMSO produz uma série de benefícios para EMPRESAS e TRABALHADORES, contribuindo para a
melhoria da Qualidade de Vida do empregado com reflexos positivos no aumento da produtividade, redução do absenteísmo
por motivos médicos, aumento da eficácia dos processos empresariais, melhoria das relações de trabalho, aumento do
comprometimento e satisfação dos empregados com as empresas e redução dos custos com despesas médicas.
O PCMSO é também de grande eficácia na prevenção e detecção precoce de doenças e agravos cuja origem possa ser
relacionada com o ambiente laboral ou com as condições de trabalho, o que assume proporções muito maiores, considerando
o aumento significativo do número de reclamações trabalhistas e mesmo de processos de natureza cíveis e criminais, com
solicitações de indenizações.
A elaboração do documento se dá após visita técnica do Médico do Trabalho do Setor de Medicina Ocupacional do
CRRSO/SESI, quando são identificados os riscos aos quais os trabalhadores são submetidos durante a jornada de trabalho,
através de um diagnóstico ambiental preliminar que possibilita e norteia as ações do PCMSO.

OBJETIVOS

O PCMSO tem caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho,
inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
saúde dos trabalhadores.

RESPONSABILIDADES

COMPETE AO EMPREGADOR:

• Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar por sua eficácia;

• Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO.

COMPETE AO COORDENADOR:

Realizar os exames médicos ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os princípios da patologia
ocupacional e suas causas, bem como o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada
trabalhador da empresa a ser examinado.

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DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

O PCMSO deve incluir Exames Ocupacionais, Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) e Relatório Anual.
Os exames ocupacionais devem incluir: Avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental.
Exames complementares realizados de acordo com os termos específicos na NR-7 e seus anexos.

TIPOS DE EXAMES OCUPACIONAIS:

a) ADMISSIONAL: Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades;

b) PERIÓDICO: Deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados:
Para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de
doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos:
A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do
trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho;
De acordo com a periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da NR 15, para os trabalhadores expostos a condições
hiperbáricas;

c) RETORNO AO TRABALHO: Deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador
ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou
parto.

d) MUDANÇA DE FUNÇÃO: Será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança da função, entendendo-se por
mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do
trabalhador à risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança.

e) DEMISSIONAL: Será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico
ocupacional tenha sido realizado há mais de: 135 (centro e trinta e cinco) dias para empresas de grau de risco 1 e 2, segundo
o Quadro I da NR 4; 90 (noventa) dias para empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4.

Obs.: Exames complementares poderão ser solicitados a critério do médico examinador e/ou coordenador.

COMUNICADO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT

Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos;


Ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, mesmo sem
sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou encarregado:

• Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

• Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

• Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e
definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;

• Orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

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ERGONOMIA – NR 17

Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho,
conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
Obrigatoriedade Legal - Legislação Trabalhista
NR 17 - Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 - Redação dada pela Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de
novembro de 1990.

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA

Para trabalhadores expostos ao risco de ruído, a audiometria é solicitada no Exame Médico Admissional, no 6º mês
após a admissão, anualmente a partir de então e no exame demissional.
A empresa deve cumprir essa periodicidade prevista na Norma Regulamentadora nº 7 do Ministério do Trabalho e
Emprego-MTE, como forma de acompanhamento e preservação da audição de seus empregados, evitando também
notificações dos órgãos fiscalizadores.
Lembramos que o trabalhador precisa permanecer em repouso auditivo por um período mínimo de 14 horas até o
momento da realização do exame, evitando o uso de fone de ouvido, andar de moto e exposição a ambientes ruidosos.
Em conformidade com a Norma Regulamentadora nº 7, portaria 3.214 do MTE, a empresa que possui nível de
pressão sonora elevado deve implantar o Programa de Conservação Auditiva – PCA.
O PCA é um conjunto de atividades planejadas que visa prevenir a instalação de perdas auditivas, controlar a
evolução das perdas já existentes, diagnosticar precocemente perdas auditivas ocupacionais e propor medidas preventivas,
coletivas e individuais, através de um processo dinâmico e trabalho.
Objetivos do PCA: reduzir o número de acidentes de trabalho; prevenir perdas auditivas ocupacionais; reduzir
alterações extra-auditivas ocasionadas pelo ruído tais como: dores de cabeça, stress, zumbidos, etc.; diminuir o absenteísmo;
melhorar a produtividade, o convívio social e qualidade de vida dentro da empresa; reduzir os gastos com ações trabalhistas,
dentre outros.
Para trabalhadores expostos ao risco de ruído, a audiometria é solicitada no Exame Médico Admissional, no 6º mês
após a admissão, anualmente a partir de então e no exame demissional.
Lembramos que o trabalhador precisa permanecer em repouso auditivo por um período mínimo de 14 horas até o
momento da realização do exame, evitando o uso de fone de ouvido, andar de moto e exposição a ambientes ruidosos.

Obrigatoriedade Legal - Legislação Trabalhista

NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (Portaria 19 de 09/04/1998)


Estabelece diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e o acompanhamento da audição do trabalhador
através da realização de exames audiológicos de referência e sequenciais.
Fornecer subsídios para a adoção de programas que visem à prevenção da perda auditiva induzida por níveis de
pressão sonora elevados e a conservação da saúde auditiva dos trabalhadores.

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Obrigatoriedade Legal - Legislação Previdenciária

Ordem de Serviço INSS/DAF/DSS Nº 608 (05/08/1998) - Lei nº 8.213, de 24/07/1991; Decreto nº 2.172, de
05/03/1997 - Anexo II - Programa de Conservação Auditiva
De acordo com a NR 9 da Portaria nº 3.214 do Ministério do Trabalho, toda empresa deve ter um Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. Em se tendo o nível de pressão sonora elevado como um dos agentes de risco
levantados por esse programa, a empresa deve organizar sob sua responsabilidade um Programa de Conservação Auditiva -
PCA.

TRABALHO EM ALTURA – NR 35

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde
haja risco de queda.
Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na
ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.

Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas
nesta Norma pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta
Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja
eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de
riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

Obrigatoriedade Legal - Legislação Trabalhista

Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012.


Os Trabalhadores desta Empresa , que irão “trabalhar em altura”, deverão, de acordo com este PCMSO e em
consonância com exigências da NR 35 do TEM publicada em 27/09/2012, realizar os seguintes exames complementares:
Avaliação psicossocial para trabalho em altura - Admissão/ Anual/ Mudança de função
Glicemia de jejum / Hemograma Completo – Admissão / Anual/ Mudança de função
Teste de Acuidade Visual – Admissão/ Anual/ Mudança de função
Eletrocardiograma – Admissão/ Anual/ Mudança de função

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OBSERVAÇÕES :
1) Para os funcionários enquadrados nesta orientação, deverá fazer constar no Atestado de Saúde Ocupacional
(ASO) : “ Apto para Trabalho em Altura”, além do Apto para a função.
2) Caso trabalhadores já admitidos comecem a exercer atividade com " trabalho em altura", a empresa deverá
comunicar imediatamente ao serviço de saúde ocupacional do SESI, para que o trabalhador seja submetido a avaliação de
capacidade para trabalho em altura e realize os exames complementares para este risco.

CALENDÁRIO VACINAL

Recomendado que o médico examinador avalie o cartão vacinal dos trabalhadores no exame admissional e informe ao mesmo
as atualizações necessárias.

Tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola)


Recomendável para todos os profissionais não imunes. Disponível gratuitamente nos postos de saúde.
Duas doses com intervalo mínimo de 01 mês.
Contra indicada para imunodeprimidos e gestantes.

Difteria - Tétano (Dupla Bacteriana)


Recomendável para todos profissionais.
Para quem teve esquema completo, reforço a cada dez anos. Para adultos que estão iniciando o esquema ou apresentam
esquema vacinal incerto, pode-se utilizar uma dose da Tríplice (DPT) seguida de duas doses da Dupla (DT), com intervalo de
dois meses entre as doses.
Contra indicada nas doenças febris, alergia grave aos componentes da vacina, doenças do sistema nervoso ou convulsões .

Febre Amarela
Recomendável para todos os profissionais.
Dose única
Contra indicada nas doenças febris, alergia grave aos componentes da vacina e gestantes.

Influenza
Recomendável para todos os profissionais.
Dose única anual

Covid-19
Pessoas com idade igual ou maior a 18 anos.
O esquema vacinal depende da do tipo de vacina. Indivíduos que iniciaram a vacinação contra a covid-19 deverão completar o
esquema com a mesma vacina. Preconiza-se um INTERVALO MÍNIMO de 14 DIAS entre as vacinas COVID19 e as diferentes
vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

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Procedimentos

GHE: 01 Campo
Risco Ocupacional Específico:
Agente Fator de Risco Avaliação de Risco
Radiação ultravioleta, exceto radiação n a
Moderado
faixa 400 a 320 nm (Luz Negra).
Ruído contínuo ou intermitente (legislação
Físico Moderado
trabalhista).
Vibração de corpo inteiro (aceleração
Moderado
resultante de exposição normalizada – aren).
Particulados (Insolúveis ou de baixa
solubilidade) não especificados de outra Moderado
maneira (PNOS) – Respiráveis.
Óleo Diesel, como hidrocarbonetos totais. Moderado
Outros - Produtos fitossanitários. Moderado
Químico
Outros - Herbicidas. Moderado
Hidrocarbonetos Aromáticos. Moderado
Outros – Óleos e Graxas. Moderado
Cimento Portland. Baixo
Trabalho em posturas incomodas ou pouco
Ergonômico Moderado
confortáveis por longos períodos.
Animais peçonhentos. Moderado
Objetos cortantes e/ou perfurantes. Moderado
Outros – Colisão e Tombamento. Moderado
Quedas de Objetos. Moderado
Diferença de nível maior que dois metros. Moderado
Acidente/Mecânico
Outros - Prensamento/
Moderado
Esmagamento de membros.
Intempéries. Moderado
Ambientes com risco de engolfamento. Moderado
Outros - Projeção de partículas. Moderado

Cargo: Setor:
Trabalhador Rural Campo
Descrição das atividades realizadas:
Realizar operação de tratores com implementos agrícolas, realizar operação de colhedeira mecânica, realizar preparo de calda e
aplicação de defensivos agrícolas com uso de pulverizador, realizar serviços de capina manual e mecânica, plantio, replantio,
desbrotamento manual de café, realizar organização e limpeza da fazenda, realizar manutenção do sistema de irrigação por
gotejamento, eventualmente realizar serviços de alvenaria em geral, eventualmente realizar trabalhos em altura e espaço
confinado (manutenção de tulha e beneficio), realizar manutenção em geral das máquinas e equipamentos.

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. FUNÇ. DEMISSÃO
Audiometria X 06 meses 12 meses X X
Avaliação Psicossocial X 12 meses X
Colinesterase Plasmática X 06 meses X X
Eletrocardiograma - ECG X 12 meses X
Eletroencefalograma - EEG X X
Espirometria X 24 meses X X
Exame Clinico X 06 meses 06 meses X X X
Glicemia X 12 meses X
Hemograma com Plaquetas X 06 meses X X
Raio x de Tórax OIT X 12 meses X X
Teste de Acuidade Visual X 12 meses X
Orientação: Exames clínicos em todos os ASO`s.
Exames complementares poderão ser solicitados a critério do médico examinador e/ou coordenador.
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PRIMEIROS SOCORROS

Primeiros Socorros Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros
socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos
cuidados de pessoa treinada para esse fim. Recomendamos que todo profissional, para instalar, operar, inspecionar ou reparar
instalações elétricas, deve estar apto a prestar primeiros socorros a acidente, especialmente através das técnicas de reanimação
cardiorrespiratória.
A empresa deverá manter, em local visível e de fácil acesso, lista com telefones e endereços de hospitais públicos para orientar
a remoção do acidentado, se necessário. Orientação para composição da Caixa de Primeiros Socorros:

• Acondicionar todo o material em caixa plástica tipo multiuso com divisórias

• Reavaliar periodicamente a validade do material

• Sempre reabastecer após o uso

Conteúdo:

Material Quantidade Observações

Algodão hidrófilo 1 pacote

Atadura de crepom 3 rolos 15 cm

Compressa de gaze esterilizada (7,5x7,5cm) 10 pacotes

Curativo adesivo (tipo band-aid) 1 caixa

Esparadrapo (10x4,5cm) 1 rolo

Luva de procedimento cirúrgico (descartável) 1 Caixa

Sabão líquido bactericida 1 unidade

Solução antiséptica (povidine) 1 unidade 50 ml

2 frasco 500ml
Soro fisiológico (0.9%)

Tesoura de ponta romba 1 unidade

Toalha de papel 1 pacote

TELEFONES DE EMERGÊNCIAS/URGÊNCIAS

BOMBEIROS/RESGATE: 193

SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: 192

HOSPITAIS PÚBLICOS DE PRONTO SOCORRO EM COROMANDEL

Pronto Atendimento Municipal Doutor Sebastião Machado - Avenida Mun. 1001 - Centro – Telefone (34) 3841-1010

Santa Casa de Misericórdia de Coromandel – Praça Don Eduardo, 289 – Centro – Telefone (34) 3841-1222

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Orientações aos Trabalhadores dos serviços essenciais no atual cenário pandêmico de


Covid-19
Os vírus respiratórios se espalham pelo contato, por isso a importância da prática da higiene frequente e a desinfecção de
objetos e superfícies tocados com frequência (celulares, brinquedos, maçanetas, corrimão, etc) são indispensáveis para a
proteção contra o vírus. Até mesmo a forma de cumprimentar as pessoas deve mudar, evitando abraços, apertos de mãos e
beijos no rosto. Essas são as maneiras mais importantes pelas quais as podemos nos proteger de doenças respiratórias,
incluindo o coronavírus. O COES – MG recomenda a adoção das MEDIDAS GERAIS PREVENTIVAS abaixo pelos trabalhadores e
empregadores nos seus estabelecimentos produtivos e comerciais dos serviços essenciais, como forma de assegurar o sucesso
da estratégia epidemiológica de isolamento social temporário implantada em Minas Gerais:

 Fornecer espaço para lavagem adequada das mãos com água limpa e sabão;
- a quantidade necessária de sabonete equivale à aproximadamente ao tamanho de uma moeda de 10 centavos;
- lave todas as partes de suas mãos: costas e palmas, dedos, unhas (esfregue-as na palma da mão oposta);
- enxague completamente;
- utilize papel toalha para fechar a torneira e descarte-o em seguida;
- utilize outras folhas de papel toalha para secar completamente as mãos, e abrir a porta;
- descarte o papel toalha no lixo;

 Quando não houver pia ou na impossibilidade de ir com a frequência necessária ao espaço destinado a lavagem das
mãos, fornecer álcool 70% em gel ou outro sanitizante adequado, instruindo e propiciando a adoção das medidas
adequadas e periódicas de higiene;
 Orientar os trabalhadores sobre a etiqueta respiratória: prática de cobertura do rosto com o antebraço ao tossir ou
espirrar, conforme orientações dos órgãos de saúde;
 Atentar a importância de se evitar tocar os olhos, o nariz e a boca;
 Fornecer lenços de papel, papel-toalha, álcool 70% em gel e lixeira para os trabalhadores e o público em geral. E
orientar o procedimento de lavagem das mãos, após realizar a higiene nasal com lenço de papel descartável;
 Delimitar o chão com fitas adesivas, estabelecendo a distância mínima de 2 metros nas filas do estabelecimento e
educar trabalhadores e público geral, a sempre que possível, adotar este distanciamento;
 Reorganizar os fluxos e processos de trabalho, possibilitando que os trabalhadores em grupos de risco não tenham
contato com clientes e usuários do serviço;
 Flexibilizar os horários de trabalho com a adoção de sistemas de escalas mínimas; revezamentos de turnos e saídas
para almoço e lanches; e alterações de jornadas, para assim reduzir a proximidade e aglomerações entre os
trabalhadores, inclusive durante o percurso casa-trabalho em transporte público ou fretado pela empresa;
 Orientar os trabalhadores a não compartilharem itens pessoais, como equipamentos de proteção individual (EPI), fones,
aparelhos de telefone, mesas e outros;
 Limpar e desinfetar com produtos registrados e recomendados para o controle do COVID-19 as superfícies e
instrumentos de trabalho. Esse procedimento deve ser feito de forma regular, após o expediente de trabalho e trocas de
turno, ou sempre que necessário. Considerar, inclusive, os equipamentos e superfícies tocados por clientes/usuários do
serviço;
 Manter o ambiente de trabalho com ventilação adequada, sempre que possível, deixando portas e janelas abertas. Se for
indispensável o uso de ar condicionado, manter os sistemas de tratamento de ar condicionado e exaustão higienizados e em
adequadas condições de uso, garantidas por manutenções preventivas e corretivas;
 Incentivar o autocuidado para identificação de potenciais sinais e sintomas relacionados ao COVID-19 de forma imediata e
oportuna, seguido de posterior isolamento;
 Estabelecer procedimentos para o recebimento remoto de atestados médicos de trabalhadores com COVID-19, sintomáticos
respiratórios ou que, mesmo assintomáticos, residam com casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, conforme disposto na
Portaria do Ministério da Saúde nº 454, de 20 de março de 2020 e suas atualizações, evitando a superlotação e saturação dos
serviços de saúde;
 Estabelecer normas e readequação de ambientes e processos de trabalho e refeitórios, de modo que seja respeitada a distância
mínima de 2 metros entre trabalhadores, e clientes/usuários. Podem ser instaladas barreiras físicas, como proteções de plástico
transparentes ou vidro, sempre que possível, e demarcações de acesso no chão e móveis;
 Evitar reuniões e contatos presenciais, priorizando reuniões à distância;
 Consultar e observar outras definições quanto ao funcionamento de serviços previstos pelo ente municipal, no qual seu
estabelecimento se encontra.

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OBERVAÇÕES GERAIS

 Este Documento Base será atualizado anualmente e todas as vezes que se fizer necessário;
 Este Documento Base deverá ser arquivado por um período mínimo de 20 anos após o término de sua validade;
 O Relatório Anual relativo a este programa deverá ser arquivado por um período mínimo de 20 anos;
 Exame especial será realizado quando o médico coordenador, for comunicado pelo médico assistente do paciente que
este, suspeita que o mesmo possa ser portador de patologia relacionada ao trabalho, quando for necessária avaliação
de capacidade laborativa, acompanhamento de casos de acidentes de trabalho e funcionários em benefício
previdenciário, outras situações.
 Os Atestados de Saúde Ocupacional - ASO deverão ser arquivados por um período mínimo de 20 anos após o
desligamento do trabalhador. Para trabalhador que em sua atividade laborativa sofreu exposição a uma ou mais das
substâncias abaixo relacionadas, o ASO deverá ser arquivado por um período mínimo de 40 anos após seu
desligamento da empresa
 E acordo com a necessidade observada no exame clínico, outros exames que não os constantes neste documento,
poderão ser solicitados.
 Recomendamos que seja apresentado a documentação referente ao registro vacinal de todos os funcionários.

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PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES DO PCMSO


Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai
Atividade
21 21 21 21 21 21 21 21 22 22 22 22 22
Apresentar Relatório Anual do PCMSO em Reunião
X
da CIPA, conforme NR 7
Realizar Campanhas e Semana da Saúde, SIPAT X
Palestras com tema em Segurança no Trabalho,
X
Medicina do Trabalho.
Renovação dos programas de segurança e saúde
X
ocupacional

Atividade Observação Aplicação


Realização dos Exames Periódicos e Exames Complementares
Exames Periódicos Unidade: Sede
conforme PCMSO.

Renovação Renovação dos programas de segurança e saúde ocupacional. Unidade: Sede

Promover treinamento para todos os funcionários abordando o


Treinamento Primeiro Socorros Unidade: Sede
tema: Primeiros Socorros (NR-07)

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Dr Carlos Moreira Silva
Médico Coordenador do PCMSO
CRM: 26551/MG

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Responsável pela empresa

Ramazzini Segurança e Saúde LTDA


Avenida Brasil nº 666, Bairro Centro - Patos de Minas - MG - Tel.: (34) 3814-1201
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
088.198.319-53 Osmar Schincariol - Fazenda São Paulo

DECLARAÇÃO DE MÉDICOS

Eu, Carlos Moreira Silva - CRM MG 26.551 na condição de Médico Coordenador do PCMSO desta empresa, declaro para os
devidos fins que os médicos relacionados abaixo, por estarem familiarizados com os princípios da patologia ocupacional e suas
causas, bem como o ambiente, condições de trabalho e os riscos a que estão ou estarão expostos os trabalhadores da empresa,
estão habilitados a realizar os exames médicos ocupacionais, tomando base o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional) da empresa:

 Dulcilene Marinho Medeiros CRM MG 32157


 Fabia Fernanda de Araujo e Nogueira CRM MG 59821
 Fabio Goncalves Viana CRM 58708
 Flávio A. S. Olivieri CRM MG 26.506
 Flávio Correa Peres CRM DF 20636
 Felipe Silvério Guimarães Xavier CRM MG 76596
 Gustavo Bernardes de Oliveira CRM MG 55196
 Jordana Fialho Caixeta Borges CRM MG 57964
 Marcela Sa Bernardes CRM MG 66299
 Thiago França de Melo Rocha CRM MG 62540
 Victor Leal Ribeiro Eça Avelino CRM MG 71143

Os Hospitais, Clínicas e Laboratórios abaixo relacionados estão devidamente equipados para a realização dos exames
ocupacionais complementares:

 Cardioclínica - Av. Doutor Marcolino n°856, Centro - Patos de Minas (34) 3814 5050
 Clínica Biosom - Rua Marechal Floriano n°232, Centro - Patos de minas (34) 3821 6403
 Clínica do Pulmão - Av. Brasil n°783, Centro - Patos de Minas (34) 3814 1000
 Clínica Primordial – Rua Alfredo Borges nº278, Centro – Patos de Minas (34) 3821 2280
 Laboratório Sagrada Família - Rua do Hospital n°444, Centro - Presidente Olegário (34) 3811-2366
 Hospital Vera Cruz - Av Doutor Marcolino n°1000, Centro- Patos de Minas (34) 3818 1100
 Hospital Nossa Senhora de Fátima - Rua Padre Caldeira n°386, Centro - Patos de Minas (34) 3820 1000
 Medic Imagem Diagnósticos - Rua Doutor Marcolino n°768, Centro - Patos de Minas (34) 3823 1988

Ramazzini Segurança e Saúde LTDA


Avenida Brasil nº 666, Bairro Centro - Patos de Minas - MG - Tel.: (34) 3814-1201
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
088.198.319-53 Osmar Schincariol - Fazenda São Paulo

GLOSSÁRIO
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ACGIH American Conference of Governmental Industrial Hygienists - Instituição Norte Americana que define parâmetros
CA Certificado de Aprovação.
CLT Consolidação das Leis do Trabalho.
CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura.
dB(A) Decibel - é a Unidade Dimensional para "medir" o ruído. A escala "A" é indicada para avaliar a exposição a ruído
dB(C) A escala "C" é indicada para avaliar a exposição a ruído de impacto ocupacional.
DOSE Quantidade (percentual) indicando se a exposição ao ruído ultrapassa o limite de tolerância. Dose superior a
1(um)
DOU Diário Oficial da União.
EPC Equipamento de Proteção Coletiva.
EPI Equipamento de Proteção Individual. Ex.: Luva, capacete, avental.
GAS Grupo de Atividades Similares
IBUTG Índice de Bulbo Úmido e Termômetro de Globo.
LAVG Nível equivalente - Traduz a "média" da exposição a ruído durante jornada de trabalho.
LT Limite de Tolerância.
MTE Ministério do Trabalho e Emprego.
NA Nível de Ação - valor da intensidade do agente a partir do qual se fazem necessárias medidas preventivas.
NBR Norma Brasileira.
NIOSH National Industrialy Organization Safety and Health.
NR Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho.
NRR Nível de Atenuação do Protetor Auricular (testes com pessoas treinadas para usá-lo).
NRRsf Nível de Atenuação do Protetor Auricular (testes com pessoas não treinadas para usá-lo).
PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário

Ramazzini Segurança e Saúde LTDA


Avenida Brasil nº 666, Bairro Centro - Patos de Minas - MG - Tel.: (34) 3814-1201

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