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SESMT

SERVIÇO ESPECIALIZADO
EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA E
MEDICINA DO TRABALHO
UNIDADE DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR - USST
Equipe de Segurança:
Hosaías Alves – Eng. de Seg. do Trabalho
Adriano Pelegrini – Téc. de Seg. do Trabalho
Arnaldo Assis - Téc. de Seg. do Trabalho
Liliane Muniz - Téc. de Seg. do Trabalho
Josué Nascimento – Téc. de Seg. do Trabalho
Sérgio Monteiro – Téc. de Seg. do Trabalho
EBSERH
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal
vinculada ao Ministério da Educação, administra atualmente
39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria
com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento
à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e
promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas. O
órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável
pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos
Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla
ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não
filiadas à Ebserh.
Missão
Escopo e Objetivo
da Auditoria

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Missão HUJBB | Hospital Universitário João de Barros Barreto

O HUJBB tem como missão


prestar assistência à saúde da
população, por meio do
Sistema Único de Saúde
(SUS), como também atuar
na área de Ensino e Pesquisa
e na geração e sistematização
de conhecimentos. É
referência regional em
Pneumologia, Infectologia e
Endocrinologia e Diabetes, e
Referência Nacional em AIDS.

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Objetivo do Treinamento

Capacitar os funcionários através dos ensinamentos e


normas de segurança, para que pelo conhecimento,
motivação e obrigação, desempenhem o trabalho com a
atitude de prevenir acidentes diminuindo assim ao máximo o
número de acidentes de trabalho.
NR – 32 e Objetivo
Escopo
da Auditoria

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NR – 32. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM
SERVIÇOS DE SAÚDE
 Instituída pela Portaria n.º 485, de 11 de novembro de
2005.

 Última atualização: Portaria n.º 1.748, de 30 de agosto


2011
FINALIDADE – 32.1.1
Estabelecer as diretrizes básicas para a implementação
de medidas de proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde, bem como
daqueles que exercem atividades de promoção e
assistência à saúde em geral.
NÍVEIS DE RUÍDO

Os serviços de saúde devem atender as condições de


conforto relativas aos níveis de ruídos previstas na NB 95
da ABNT.
TIPOS DEeRISCOS
Escopo Objetivo
da Auditoria

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O QUE É RISCOS?

Risco é a probabilidade de um acidente acontecer.


RISCOS AMBIENTAIS
EPI
Escopo e Objetivo
da Auditoria

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

Conforme Norma Regulamentadora
6.1, Equipamento de Proteção Individual –
EPI é todo dispositivo de uso individual
utilizado pelo empregado, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

A empresa é obrigada a fornecer ao


empregado, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento
EPI – Equipamento de Proteção Individual

Obrigações da empresa:
- Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;

- Exigir o seu uso;

- Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão


nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;

- Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado


acondicionamento e conservação.
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Obrigações do funcionário:
- Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;

- Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

- Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne


impróprio para uso;

- Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.


EPI – Equipamento de Proteção Individual

EPIs de uso obrigatório: Uniforme completo, Óculos de


Segurança e Botina de Segurança.

EPIs a serem usados conforme a tarefa: Capacete, Cinto de


segurança (um ou dois talabartes), Protetor auricular, Bota de
Borracha, Luvas, Máscara Respiratória, Protetor Facial, entre
outros.
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Capacete

Protege o trabalhador contra impacto de objetos sobre a


cabeça, impactos em estruturas durante deslocamentos,
insolação direta, respingos de produtos químicos, entre
outros.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

BOTINAS DE SEGURANÇA

Protegem seus pés contra queda de objetos,


choque elétrico, agentes térmicos, objetos
cortantes e escoriantes, umidades e
respingos de produtos químicos entre outros.

Atenção:
Mantenha seu equipamento em bom estado de conservação e
limpeza;
Evite utilizar calçados úmidos, pois trazem doenças como
frieiras, infecções, etc. Troque todo dia a meia.
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Cinto de segurança tipo pára-quedista

Protege o trabalhador contra riscos de queda.


Atenção:

1. É obrigatório seu uso a partir de 2 (dois) metros de


altura;
2. Procure fixá-lo em lugares independentes do
andaime;
3. Inspecione-o diariamente, conserve-o isento de
óleos, graxas e evite o contato com materiais
cortantes ou pontiagudos;
4. Não prendê-lo em cantoneiras, tubos ou ponta de
andaimes
 Guarde-o no armário somente seco.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

PROTETOR AURICULAR

Protege o trabalhador contra ruídos provenientes dos


processos produtivos. Podem ser de inserção (plug)
ou de concha.
Atenção:
Manter as partes a serem inseridas limpas, isentas de poeiras,
óleos, graxas e demais impurezas;
Quando fora de uso, guardá-lo na embalagem plástica (não
pendurar no capacete);
Demarcar uma das extremidades do cordão do plug (por
exemplo, com um nó).
EPI – Equipamento de Proteção Individual
Respiradores/máscaras
Os respiradores tem o objetivo de evitar inalação de vapores
orgânicos, névoas, partículas finas, partículas tóxicas através
das vias respiratórias.

Atenção:
Solicite o respirador adequado ao contaminante
presente na sua área de trabalho (poeiras, névoas,
fumos metálicos);
Dúvidas: consulte o Departamento de Segurança do Trabalho.
EPI – Equipamento de Proteção Individual

Óculos de segurança
Protegem seus olhos de agentes agressivos, projetados ou
provenientes de radiações, que possam causar lesões.
Atenção:
 Ao guardar seus óculos, faça-o de

 forma que as hastes não pressionem e


arranhem a lente e nunca junto com
outros objetos que o danifiquem;
 Lentes sujas com graxas ou óleos

deverão ser lavadas com detergente


ou sabão neutro.
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

• Sinalização: placas de advertência, correntes,


fita zebrada, cones e telas tapumes de
isolamento.
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

• Guarda-corpos e rodapés;

• Tela de proteção contra


quedas de ferramentas
de altura, etc.
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva
É importante cuidar dos EPCs. Eles são a defesa
mais eficiente contra acidentes.

Não destrua, nem permita que outros o façam.


Vamos cuidar e preservar as proteções
coletivas. Isso é ser consciente e responsável.
ACIDENTE
Escopo e DE
Objetivo
da Auditoria
TRABALHO

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ACIDENTE DE TRABALHO
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa, no exercício de suas
atividades, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária
ou permanente, da capacidade para o trabalho.

Por expressa determinação legal, as doenças profissionais


e/ou ocupacionais equiparam-se a acidentes de trabalho.
Mas, o que é acidente de trajeto?
É aquele que ocorre de casa para o trabalho e do
trabalho para casa. Independente do meio de
locomoção.

Para que fique caracterizado o acidente de trajeto


não pode haver desvio algum no caminho.
CAUSA DO ACIDENTE

Cortes
Outras 9%
12%

Perfurações com
Exposição a Ma- material contam-
terial Biológico inado
27% 27%

Queda de pessoa
18%
Esforço
excessivo
6%
PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES

Ato inseguro 84%


ATOS INSEGUROS
PRINCIPAIS CAUSAS DOS ACIDENTES

Condições inseguras 16%


CONDIÇÕES INSEGURAS
FATORES DETERMINANTES DO ACIDENTE

 Desconhecer o processo de trabalho


 Excesso de confiança
 Fatores ambientais
 Não cumprir os critérios de segurança e saúde
(pessoa e/ou empresa)
 Maus hábitos com relação a proteção pessoal
diante dos riscos.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE

Todo acidente de trabalho deverá ser comunicado de


imediato à chefia do setor e à Unidade de Saúde e
Segurança do Trabalhador (USST), para que seja
providenciado o socorro emergencial à vítima e a emissão
da CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho, dentro
do prazo legal.
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRAJETO

Deverá ser acionado o Serviço de Atendimento Móvel


de Urgência – SAMU (telefone 192) ou o Corpo de
Bombeiros (telefone 193). O Fato deverá ser
comunicado à USST no primeiro dia útil após o ocorrido,
com a cópia do boletim de ocorrência Policial e/ou
Corpo de Bombeiros.
GUIA RÁPIDO DO PROTOCOLO DE ACIDENTE COM MATERIAL
BIOLÓGICO
URGÊNCIA MÉDICA
Acidente de trabalho com exposição a material biológico na
UHJBB.

Lavar imediatamente o local e comunicar a CHEFIA


IMEDIATA, O PRECEPTOR OU O RESPONSÁVEL.

Dirigir-se à RGP-TRIAGEM para abertura de


prontuário ambulatorial.

Dirigir-se ao MÉDICO Infectologista da Unidade de


Doenças Infecciosas e Parasitária (UDIP) nos dias úteis
ou MÉDICO PLANTONISTA, caso o acidente ocorra
nos finais de semana, feriados e plantões noturnos.
Continuação

Dirigir-se ao LABORATÓRIO DO HOSPITAL

Dirigir-se à FARMÁCIA DO HOSPITAL (Farmácia


da internação do Hospital)

Dirigir-se ao Serviço de Atendimento Especializado de


HIV/AIDS (SAE). Segunda à sexta – 8h00 às 11h00.

Dirigir-se à Unidade de Saúde e Segurança do


Trabalhador – USST/SOST
FLUXO DE ACIDENTE DE TRAJETO

Acidente de Trajeto

SIM Houve lesão? NÃO

Procurar atendimento Profissional deverá comunicar o fato


médico-hospitalar. ao SOST no primeiro dia útil após o
SAMU – 192 ocorrido para preenchimento da
Corpo de bombeiros - comunicação de acidente de
193 trabalho – CAT, com cópia do
boletim de ocorrência Policial e/ou
corpo de Bombeiros.
Perdas do acidentado
- Sofrimento físico e mental;

- Cirurgias e remédios;

- Próteses e assistência médica;

- Fisioterapia e assistência psicológica;

- Dependência de terceiros para


acompanhamento e locomoção;
Perdas do acidentado

- Diminuição do poder aquisitivo;


desamparo à família;

- Estigmatização do acidentado;

- Desemprego;

- Marginalização;

- Depressão e traumas.
DISPOSIÇÕES
Escopo e Objetivo
da Auditoria
GERAIS

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DISPOSIÇÕES GERAIS – 32.10.3

Antes da utilização de qualquer equipamento os


operadores deverão ser capacitados quanto ao modo de
operação e seus riscos. Disponibilização de manuais
32.10.4.
PROIBIÇÕES
• Utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;

• O ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de


contato nos postos de trabalho;
• O uso de calçados abertos;

• O reencape e a desconexão manual de agulhas;

• A guarda de alimentos em locais não destinados para este


fim;
• O consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;

• A varrição seca nas áreas internas;


Seja consciente de suas atitudes e
trabalhe com segurança, o
SESMT/USST está aqui para ajudar
você neste novo caminho!
OBRIGADO!

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