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Quem dera eu pudesse fazer uma mágica para nos tirar desse confinamento,

que pudesse fazer todos sentirem a chuva cair.


É hora de contar histórias às nossas crianças, de explicar a elas que não devem ter medo.
Não sou um pregador do apocalipse,
o que tento é compartilhar a mensagem de um outro mundo possível.
O amanhã não está à venda
Ailton Krenak, 2020

1. As conferências de Saúde têm um papel fundamental na construção de políticas de saúde


universais, sendo essenciais para o fortalecimento da democracia. São organizadas desde 1941 pelo
Conselho Nacional de Saúde – CNS, instância deliberativa de controle social do Ministério da Saúde,
e convocadas a cada quatro anos para avaliar suas políticas e propor diretrizes para formulação de
planos de saúde e políticas específicas. Desde 1986 incorporam a participação paritária de
delegados de representação popular, gestores públicos e prestadores de serviços de saúde,
promovendo o diálogo entre Ministério e sociedade, sendo que nos dias atuais a representação dos
conselhos nacional, estaduais e municipais se organiza com 50% de usuários (as), 25% de
trabalhadores (as) e 25% de gestores e prestadores de serviços.

2. A histórica 8ª Conferência, realizada em 1986, consolidou o entendimento de que saúde e


democracia estão associadas ao princípio da universalidade num regime distributivo e solidário,
voltado para o cuidado de saúde à população sem discriminação de qualquer tipo. A 8ª Conferência
influenciou diretamente a construção do texto sobre Saúde na Constituição de 1988 que resultou
na criação do SUS. Abordou a Saúde em seu sentido amplo, relacionada à renda, moradia, cultura,
liberdade, quer dizer, saúde compreendida a partir de sua determinação social. Dessa maneira,
destacou que a melhoria da saúde e da equidade passa pela integração das políticas e realização de
ações intersetoriais.

3. Em 2019, quando o país já estava sob um governo neoliberal radical de extrema direita, porém
antes do surgimento da pandemia de COVID-19, ocorreu a 16ª Conferência que demonstrou a
vitalidade do controle social e dos movimentos sociais da saúde em condições políticas muito
adversas. Os debates se concentraram nas relações da saúde e da democracia com o
desenvolvimento e na crítica à situação financeira do SUS, caracterizada pelo desfinanciamento
provocado pela EC-95/2016, o teto de gastos que retirou do SUS cerca de R$ 60 bilhões entre 2018
e 2022. O tema do financiamento do SUS assume grande centralidade na atualidade, com a
proposta de que a saúde e a educação fiquem fora do Arcabouço Fiscal, nova regra que vai
substituir a EC-95/2016.

4. Os quatro anos que nos distanciam da 16ª Conferência foram tempos dramáticos - quando o país
viveu a crise sanitária da pandemia de COVID-19; profundamente agravada pela condução
criminosa principalmente do governo federal, que orientou suas ações com base no negacionismo
científico/sanitário e que se regozijava com o sofrimento e a morte. O país viveu também o

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empobrecimento da população com a volta da fome e a disseminação da cultura de ódio, do
racismo e do culto às armas, além do seu isolamento no cenário mundial. Finalmente, ocorre a
transfiguração deste cenário com a vitória do Lula em 2022, devolvendo ao país um outro amanhã
possível.

5. Em sintonia com o momento atual, a 17ª Conferência (Brasília, 2 a 5 de julho) denomina-se


“Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia”, expressão
da energia gerada pela luta popular que resistiu e derrotou o antigo governo e se fertiliza na
esperança de construção e renovação protagonizada pelo novo governo. Tema que reúne as
reflexões, os desafios e as perspectivas acumuladas no âmbito do controle social, organizadas em
quatro eixos:

a. I – O Brasil que temos. O Brasil que queremos;


b. II – O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas;
c. III – Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia;
d. IV – Amanhã será outro dia para todas as pessoas.

6. A 17ª Conferência inova ao estimular a realização de Conferências Livres de caráter deliberativo,


convocadas por qualquer segmento da sociedade civil, para debater um tema ou um ou mais eixos
temáticos dentre aqueles propostos, podendo ter seu relatório e delegados integrados ao processo
da Conferência, desde que cumpridos os procedimentos regulamentares.

7. O atual governo encontrou um país destruído, com as estruturas de gestão públicas federais à beira
do colapso, como foi detalhado pelo Relatório do Gabinete de Transição. Na Saúde, a pandemia de
COVID-19 deixou mais de 700 mil pessoas mortas, muitas delas mortes evitáveis, além de um
quadro de agravamento das demais doenças, gerando uma enorme demanda reprimida por
cuidados de saúde. A quebra do pacto federativo, essencial na gestão do SUS, fragmentou o
sistema de saúde, afetando o atendimento à população e o funcionamento de programas de
sucesso como o Programa Nacional de Imunização – PNI. A crise social aprofundou-se com o
retorno das internações de crianças por desnutrição devido à fome e estabilização da mortalidade
infantil que vinha em queda há anos. A grave crise do sistema de saúde aparece no marcado
aumento da mortalidade materna e retorno de doenças imunopreveniveis. A tragédia sanitária
vivida pelas populações indígenas tornou-se pública, indignando o país. Importante pontuar que a
guerra cultural empreendida pelos negacionistas sanitários fez aumentar a rejeição de setores da
sociedade às vacinas, na medida em que passaram a serem influenciados pelas pregações dos
movimentos antivacina.

8. Frente a este cenário, o Ministério da Saúde implementa ações emergenciais para redução de filas
na realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, num esforço articulado com a Atenção
Primária à Saúde que deve ser universal, abrangente, integrada aos diferentes níveis de cuidado e
articulada à assistência social no território. As áreas de Saúde Mental, Saúde da Mulher, Saúde da
Criança e do Adolescente e Saúde da População Indígena terão atenção especial, com as políticas
de saúde assumindo em seu conjunto uma diretriz antirracista. Na vigência de novas emergências
sanitárias e ambientais, em risco no mundo atual, a vigilância em saúde é central, devendo compor
um Plano de Respostas às Emergências em Saúde Pública.

9. A Covid-19 trouxe um grande aumento do sofrimento psicossocial, afetando criticamente alguns


grupos como os profissionais de saúde, as pessoas enlutadas e as crianças e os jovens que se
tornaram órfãos. Crianças e adolescentes também foram atingidos por conta do fechamento das
escolas, imposto como medida de mitigação dos efeitos da pandemia, adotada em muitos países

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nos momentos críticos, mas que perdurou por muito tempo no Brasil, sem medidas
compensatórias como o acesso equânime à banda larga de internet, por exemplo, o que prejudicou
desproporcionalmente os mais pobres e diversas populações vulnerabilizadas. Importante ressaltar
que parte importante do sofrimento psicossocial foi causado pelo desamparo, pela incerteza
quanto ao que era comunicado, pela percepção de que nossas vidas não eram cuidadas pelos
agentes que detinham os meios e tinham o dever de proteger. Esse desamparo social, sempre cabe
destacar, muitas vezes foi mitigado pelo afloramento de processos de solidariedade que emergiram
nos territórios.

10. Outro grave resultado da pandemia é a Covid Longa, uma condição de saúde, sequela da COVID-19,
que atinge diferentes sistemas orgânicos e tem múltiplos sintomas, podendo ser muito duradoura e
incapacitante. Afeta adultos e crianças de todas as idades, com maior incidência nas pessoas em
idade produtiva. Suas causas ainda não são muito claras e trata-se de uma condição com
apresentação e gravidade muito variadas, com ocorrência mais frequente em grupos sociais
vulnerabilizados. Ainda são insuficientes os recursos diagnósticos e de tratamento efetivos para a
Covid Longa. Uma estimativa conservadora indica que 10% das pessoas infectadas, incluindo
aquelas que tiveram doença leve, desenvolverão Covid Longa. Isto significa que pelo menos 3,7
milhões de pessoas no país, apresentaram ou ainda apresentam alguma forma de Covid Longa. São
pessoas que necessitam de diagnóstico, tratamento, acompanhamento continuado de saúde,
assistência social e previdenciária. Há, portanto, necessidade de investimento em pesquisa sobre
Covid Longa, ampliação da oferta de serviços em toda a extensão da Linha de Cuidado da Covid
Longa, educação dos profissionais de saúde e demais profissionais sobre essa condição de saúde e
suas consequências ainda pouco conhecidas e reconhecidas. Neste sentido é muito bem-vinda a
iniciativa do MS de criação dos Centros de Referência e Pesquisa em Covid Longa, com piloto a
iniciar entre trabalhadores do GHC, no RS.

11. Assim como é essencial o envolvimento direto das pessoas afetadas e de seus familiares em todos
esses processos. Para o bem das pessoas afetadas por sequelas da COVID-19, é fundamental que a
sociedade, como um todo, seja informada e conheça melhor esses problemas de saúde para com
elas se solidarizar. E para que mais pessoas se somem aos esforços das associações de vítimas e
familiares de vítimas por direitos, responsabilizações, reparações, memória e justiça.

12. A construção da memória sobre a inominável tragédia vivida no Brasil ainda esta em disputa. Para
que essa memória venha a ser coletiva, comunitária e nacional, a verdade sobre a pandemia e suas
decorrências e as responsabilidades dos diversos entes federados precisam ser não somente
elucidadas, mas ter como consequência a punição dos crimes e reparações para as vítimas.

13. A responsabilidade da sociedade brasileira sobre essa memória tem que estar à altura da tragédia
pela qual passamos, e passa assegurar o compartilhamento dos sofrimentos e das memórias em
contextos protegidos e acolhedores, abrindo a possibilidade de curar feridas pela identificação de
solidariedades e pelo desfazimento dos nós das dores. Para que não se esqueça, para que nunca
mais aconteça!

Agenda Covid-19 por Reparação e Responsabilização

14. Em 15 de março, na solenidade realizada no Senado que marcou os três anos do primeiro
falecimento por Covid-19 no Brasil, as associações de vítimas e dezenas de entidades uniram-se

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para dirigir às autoridades dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário do Brasil uma Agenda por
reparação daqueles que sofreram as consequências diretas da pandemia e por responsabilização
daqueles que deliberadamente ampliaram a tragédia. Segue um resumo das medidas reivindicadas:
a) Atuação ativa do Ministério da Justiça e da Advocacia-Geral da União visando a
responsabilização de Jair Bolsonaro e demais pessoas e empresas indiciadas pela CPI da
Pandemia;
b) Busca Ativa na identificação das pessoas que possam ser beneficiárias das políticas da
Agenda Covid-19 para implementação de programas transversais e interseccionais para o
cuidado integral às populações vulnerabilizadas no meio urbano e rural e as comunidades
tradicionais indígenas e quilombolas;
c) Políticas e orçamento públicos para previdência social de viúvos(as), órfãos(ãs) da Covid-19,
tratamento das sequelas e trabalhadores da saúde;
d) Cotas sociais para acesso e permanência em cursos acadêmicos e técnicos para viúvas,
sobreviventes, adolescentes e jovens órfãos da pandemia;
e) Ações de saúde mental específicas para o cuidado de enlutados pela Covid-19;
f) Desenvolvimento de tecnologia, pesquisa e inovação científica sobre impactos da Covid-19,
e os riscos de futuras emergências sanitárias e ambientais;
g) Orçamento para Políticas de Memória nos territórios para registro e reconhecimento às
vítimas da Covid-19 e criação de um Memorial Nacional da Pandemia de Covid19;
h) Criação do “Fórum Nacional Temático da Covid-19” para implementação desta agenda.

15. A seguir apresentamos proposições para construção interativa e aprovação em nossa Conferência
Livre do dia 22 de maio, com destaque para as que levaremos para aprovação na 17ª Conferência
Nacional de Saúde, como expressão da agenda prioritária de lutas do nosso movimento.

EIXO I – O Brasil que temos. O Brasil que queremos.


Diretriz:
Estabelecer Políticas de Memória referentes à Pandemia de Covid-19, reconhecendo que o excesso
de mortes no Brasil é efeito de um projeto político de desinformação, discriminação social
capacitista, etarista e racista e de crimes e rupturas éticas provocadas por gestores no governo
bolsonarista ou praticadas por interesse econômico no setor privado. Para que nunca se esqueça,
para que nunca mais aconteça!

Propostas:
1. Estabelecer processos para que os princípios éticos que regem os cuidados de saúde sejam
respeitados em todos os níveis de assistência e em todos os serviços de saúde do país,
públicos e privados.
2. Manter viva a memória da pandemia incorporando seu conteúdo programático na educação
básica, na educação popular e na formação de profissionais de saúde, buscando a superação da
desinformação e da discriminação no genocídio de centenas de milhares de brasileiros.

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3. Articular um grupo de trabalho interministerial entre Saúde, Educação, Cultura e Direitos
Humanos para organizar ações públicas de memória, justiça e reparação às vítimas da
pandemia. No âmbito do SUS, promover ações para resgate e registro do histórico da
pandemia, para produção e difusão de memória pública e de educação dos trabalhadores em
saúde.

EIXO II – O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas
Diretriz: Articular um “Fórum Nacional Temático por Reparação, Responsabilização e Memória da
Covid-19”, como arranjo institucional entre movimentos sociais e representantes dos Ministérios da
Saúde, da Justiça e Segurança Pública, de Direitos Humanos e Cidadania e a Secretaria-Geral da
Presidência da República.

Propostas:
1. Reivindicar participação ativa do Ministério Público e da Advocacia-Geral da União,
considerando o relatório da CPI da Pandemia, para que atuem visando a responsabilização de
Jair Bolsonaro, assessores diretos do governo, parlamentares e empresários associados,
pelos crimes previstos no Código Penal em seus Artigos 132 (“Perigo para a vida ou saúde de
outrem”), 257 (“Subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento”), 268
(“Infração de medida sanitária preventiva”), 315 (“Emprego irregular de verbas ou rendas
públicas”) e 319 (“Prevaricação”), bem como na de responsabilização por crime de genocídio
e/ou lesa humanidade em tribunais internacionais e órgãos nacionais e internacionais de
defesa dos direitos humanos.
2. Promover a participação das entidades da sociedade civil e acadêmicas voltadas ao tema da
Covid-19 no fortalecimento dos mecanismos e estruturas de participação e controle social da
saúde.
3. Incentivar a construção de fóruns/comitês nos estados e municípios para ampliar a
implementação de uma agenda transversal por memória, responsabilização e reparação, com
incentivo à criação de memoriais locais, monumentos, placas alusivas e instituição de dia em
homenagem às vítimas em âmbito municipal e estadual.

EIXO III – Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia


Diretriz: Garantir a atenção em saúde para as vítimas e familiares de vítimas de Covid-19, com
planejamento e destinação de recursos.

Propostas:
1. Implementar linha de cuidado para a Covid Longa nas redes de atenção à saúde, baseada em
evidências científicas e de modo pactuada com as instâncias colegiadas e o controle social,
orientando o diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pessoas com sequelas da
COVID-19, com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, garantindo educação dos
profissionais de saúde e informação adequada à população.
2. Reduzir as desigualdades sociais no acesso a um atendimento digno exige grande esforço de
fortalecimento do SUS, implicando no aumento do financiamento, melhoria da gestão,
ampliação e melhor distribuição territorial da oferta de recursos. Estudos acadêmicos
comprovam que adotar tempos de espera clinicamente aceitáveis, como nas urgências,

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conferem qualidade e segurança aos serviços, impedem mortes evitáveis, reduzem
complicações, evitam desperdícios de recursos e tornam os sistemas mais sustentáveis. Tempos
de espera máximos para urgências entre 4 e 8 horas e disponibilização de 4 leitos para cada
1.000 habitantes têm sido recomendados por organismos internacionais. Assim, é preciso
aproveitar o atual e esperançoso contexto de recomposição do SUS para garantir e dar
transparência aos tempos adequados de espera e atendimento nas urgências dos serviços
públicos.
3. Estabelecer iniciativas específicas de apoio psicossocial no âmbito da Atenção Primária à Saúde
para o cuidado de enlutados pela Covid-19, considerando os aspectos etário, territorial e tipo
de luto.
4. Construir e implementar uma Política Nacional de Cuidados Paliativos para o SUS integrada às
Redes de Atenção à Saúde com componente de cuidado em saúde na Atenção Primária à
Saúde, através das Estratégias de Saúde da Família, com garantia de financiamento, atendendo
às necessidades de inclusão e acessibilidade de todas as pessoas. Os princípios bioéticos da
autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça devem orientar a prática de Cuidados
Paliativos em todos os níveis de cuidado e nas decisões sobre a terminalidade da vida.

EIXO IV – Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas


Diretriz: Estabelecer arranjos de políticas públicas, intersetoriais e transversais, voltados para o
cuidado integral das pessoas afetadas pela pandemia, reconhecendo e atuando na sobreposição de
exclusões que incidiram sobre as populações vulnerabilizadas, negras, quilombolas, indígenas e
LGBTQIAPN+.

Propostas:
1. Realizar articulação entre Saúde, Desenvolvimento Social e Previdência Social visando a
compensação pecuniária e política de proteção social aos trabalhadores contaminados no
trabalho e que apresentem sequelas da Covid-19, Covid Longa, considerando condições de
saúde física e mental que interferem na sua capacidade laboral.
2. Realizar articulação intersetorial para que haja iniciativas de desenvolvimento social,
extraordinárias, voltadas a órfãos e viúvas e viúvos da Covid-19, inserindo na Estratégia de Busca
Ativa da assistência social a identificação e a atenção prioritária a pessoas que possam
ser beneficiárias, com especial cuidado às populações negras em situação de vulnerabilidade,
em meio urbano e rural, comunidades tradicionais indígenas e quilombolas.
3. Colaborar com ações interministeriais visando formular políticas dignas às e aos viúvos, às
famílias guardiãs das crianças e adolescentes órfãos e aos sobreviventes com graves sequelas
devido à Covid-19.
4. Articular a aprovação do conjunto de projetos de lei e de lei complementar que tramitam no
Congresso visando auxílio financeiro às crianças e adolescentes órfãos e a taxação dos super-
ricos para compor o financiamento das políticas públicas destinadas ao atendimento das
necessidades das vítimas da COVID-19 e pelo fortalecimento geral dos serviços públicos,
analisando-os de forma crítica e colaborando com o aperfeiçoamento das proposituras.
5. Estabelecer linha de financiamento para pesquisa e inovação científica e tecnológica sobre o
risco de novas emergências sanitárias e sobre Covid-19, analisando seus impactos de exclusãosocial,
econômica, racial e de gênero.

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Link para o formulário do documento interativo:
https://forms.gle/zHvsPhF9LpvpMRrQ8

Link para o formulário de inscrição para participação na Conferência:


https://forms.gle/VeXhnJkpsMMMye1GA

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