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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

FISIOTERAPIA

MÓDULO SUS

Elizangela Soares Claudino RA: 321200258

Fabiana Leopoldina Rocha RA: 419112420

Gabriel Mendes dos Santos RA: 321200437

Isabella Sampaio Mafessolli RA: 319105242

Noemi Rodrigues Lopes RA: 321200210

Vando Lopes Reverth RA: 321200580

TÍTULO: CONTEXTO HISTÓRICO DO SUS

SÃO PAULO

2021
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Elizangela Soares Claudino RA: 321200258 – Responsável pelos anos 1500-


1930; 1889-1930; 1904.

Vando Lopes Reverth RA: 321200580 – Responsável pelos anos 1920; 1923;
1930-1945.

Isabella Sampaio Mafessolli RA: 319105242 – Responsável pelos anos 1933;


1945-1963; 1964-1984

Noemi Rodrigues Lopes RA: 321200210 – Responsável pelos anos 1970; 1985-
1988; 1986.

Fabiana Leopoldina Rocha RA: 419112420 - Responsável pelos anos 1987; 1988.

Gabriel Mendes dos Santos RA: 321200437 – Responsável pelo Resumo,


introdução, conclusão, formatação, organização e correção.

TÍTULO: CONTEXTO HISTÓRICO DO SUS

Trabalho apresentado à Universidade

Nove de Julho – UNINOVE, para a disciplina de

Integralização da Assistência Fisioterapêutica

em Atenção Primária.

Professor (a): Lúcia Lemos

São Paulo

2021
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RESUMO

O estudo de todos os períodos históricos traz o melhor entendimento da


criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde o período colonial até a revolta da
vacina, chamando atenção para uma constante necessidade de aumentar a
qualidade de vida e consequentemente a saúde nacional. Vivendo sem condições e
oportunidades a população pobre e trabalhadora, precisa de um sistema gratuito que
venha desempenhar condições de saneamento, atendimento básico, fácil acesso à
saúde para que assim haja uma regressão de doenças e diminuição de mortes.

Palavras-chave: SUS. Períodos históricos. Qualidade de Vida. Saúde.


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Sumário
1. Introdução...............................................................................................................5

2. Período Colonial 1500-1889...................................................................................5

3. República Velha 1889-1930...................................................................................6

4. Reforma Sanitária de Oswaldo Cruz......................................................................7

5. A epidemia da gripe Espanhola - 1918..................................................................7

6. Segunda República (Era Vargas)...........................................................................9

7. Transformação da CAPs em IAPs..........................................................................9

8. Ditadura militar e democratização........................................................................10

9. Reforma Sanitária - 1970.....................................................................................11

10. Nova República - 1985-1988...............................................................................11

11. VIII Conferência Nacional De Saúde - 1986........................................................12

12. Histórico do Sistema Único de Saúde..................................................................13

13. Nova República - 1985.........................................................................................13

14. Constituição Federal - 1988..................................................................................14

15. Conceitos: Política e Política Social.....................................................................14

16. Conclusão.............................................................................................................15

17. Referências...........................................................................................................15
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1. Introdução
A demora e dificuldade que o país encontrou para construir um sistema que
fosse bom para suprir as necessidades de toda a população, foi extremamente
grande. No Brasil enfrentou e enfrenta até hoje, grandes batalhas para transformar o
modo de vida social por séculos, muitos povos que se encontravam espalhados pelo
território nacional, com a revolução pós-guerra, observou-se que era mais que
necessário constituir algo que ajudasse pelo menos a classe baixa e trabalhadora e
muitos trabalhadores que teriam morrido rapidamente, poderiam prestar serviço por
um pouco mais de tempo. Com a liberação de leis e a obrigação das vacinas, a
população começou a se revoltar pela forma que era abordada. Não se tinha
estudos e nem o entendimento sobre o que era uma vacina ou prevenção. Por volta
de 1900, já se refletia sobre um sistema que fosse feito para todos e que presasse
pela qualidade de vida e inclusão social das populações do país. Depois de quase
um século, o nascimento de um sistema ainda imperfeito, veio para revolucionar o
modo de viver de cada cidadão.

2. Período Colonial 1500-1889


Não havia infraestrutura e quem precisava buscar auxílio geralmente recorria
a pajés, curandeiros ou boticários que viajavam de maneira informal e sem qualquer
planejamento público.

1808 -> chegada da família real: o Brasil começou a receber mais


investimento em infraestrutura. O hospital Militar de Salvador foi o pioneiro no
período. (Criação Faculdade de cirurgia da Bahia e a de Medicina no Rio de
Janeiro).

1822 -> D. Pedro I declarou independência do Brasil

Foi criada a faculdade de farmácia em 1876 em Olinda (Minas Gerais),


promoveu mudanças para higienização nos centros urbanos. Vacinação obrigatória
para todas as crianças em 1837 e para adultos em 1846, mas a lei só foi comprida
em 1904 (Oswaldo Cruz). Criação do instituto vacínicos do império tomando
medidas para controlar a disseminação da Tuberculose, da Febre Amarela e da
Malária e Varíola.
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Entre os séculos XVI e XVII, Portugal não se preocupou pela melhoria da


saúde pública na colônia.

 Havia raros médicos diplomados.


 A assistência à população era prestada por Curandeiros “práticos”,
Barbeiros, Rezadeiras, Boticários e Jesuítas (responsável pelo comércio
de medicamentos).
1828 -> As câmaras municipais passaram a controlar a saúde pública.

1870-> Iluminismo e Ciência, sem saneamento básico:

 Surtos persistentes de epidemias (varíola, malária, febre amarela, peste


bubônica). Havia apenas médicos do Rio e em outros estados do país
eram inexistentes.
1850-> Propostas de saneamento e melhoramento urbano.

3. República Velha 1889-1930


 Realização de campanhas sanitárias para combater as pandemias de
febre amarela, peste bubônica e varíola.
 Implantação de programas de vacinação, obrigatório em massa da
população, desinfecção do espaço público e domiciliar, medidas de
higiene, atingindo, sobretudo as camadas menos favorecidas. Esse
modelo predominou no cenário das políticas da saúde brasileira até o
início da década de 1960.
 A medicina começa a receber poder de intervenção sobre a sociedade,
distinguindo-se mais ainda do amplo grupo de curandeiros, parteiras,
benzedeiras, sangradores e barbeiros que se dedicavam ao ofício da cura
e aos cuidados dos enfermos. Impossibilitados de resolver o grande
problema da saúde pública, o governo aderiu aos conhecimentos da nova
teoria microbiana. Passou a haver uma aliança entre o estado e a
medicina em que ambas as partes se beneficiavam.
 Irrupção da peste Bubônica em Santos (1899): fator determinado da
criação de dois grandes centros de estudos – Manguinho e Butantã.
No ano de 1986 houve a 8° Conferência Nacional de Saúde, para as bases da
criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Após o Sus ser proposto foram
desenvolvidos o programa de desenvolvimento de Sistema Unificados e
Descentralizados de saúde (SUDS) nos estados. (Decreto n°94.657, de 20/07/1987),
e o programa de imunização que passou a incluir o “Zé gotinha” (símbolo da
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erradicação da poliomielite) incluindo a publicação do documento A marca de um


compromisso.

Após o movimento de Diretas Já, que solicitava eleições presidenciais e o fim


da ditadura militar, Tancredo Neves é eleito dando início ao processo de
redemocratização no Brasil. A partir de então, cria-se a Constituição Federal, em
1988, dando garantia aos direitos e deveres do cidadão brasileiro, prevalecendo até
os dias atuais. No que se refere à saúde, este período histórico foi marcado por
reformas radicais que mudaram substancialmente os rumos da atenção à saúde no
Brasil.

 Manguinho: sob a direção de Oswaldo Cruz, foi organizado, a princípio para


produção de vacinas e soro para peste Bubônica.
 Instituto Butantã: dirigido por vital Brasil, além da produção de soroterapia
para a peste, tornou-se maior centro de Problemas de ofidíssimo do país.
4. Reforma Sanitária de Oswaldo Cruz
O médico sanitarista Oswaldo Cruz deixou seu nome impresso na história
como pioneiro em campanhas sanitárias de combate às epidemias no Brasil.

 Vacinação compulsória: com o a poio do presidente Rodrigo Alves, Oswaldo


Cruz montou uma estratégia sanitarista impondo a realização da vacinação
compulsória de toda a população.
 Campanha de Oswaldo Cruz contra peste Bubônica: bem sucedida –
vacinação e combate aos ratos.
 Combate ao mosquito de febre Amarela 1903 -1908.
 História campanha contra febre amarela no Rio de Janeiro, inovação de
casos, intervenção de construções antigas, demolição.
 A chamada “bota baixo” batizado pela imprensa de código de torturas
desagradou a população.
Houve movimento de resistência nacional a teoria microbiana: os intelectuais
ainda não acreditavam que a doença fosse provocada por microrganismos os
próprios médicos da época resistiam à essa teoria. (Louis Pasteur identificou
bactérias e viros e desenvolveu métodos para combate-las.
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5. A epidemia da gripe Espanhola - 1918


 Implementado no período da industrialização brasileira e crescimento do
processo de urbanização.
 Para atender as necessidades de saúde dos trabalhadores (operários das
fábricas) para evitar prejuízos econômicos.
 Início na década de 1920 sob a influência da medicina liberal.
Providenciaria: assistência médico-hospitalar para trabalhadores urbanos e
industriais na forma de seguro – saúde / previdência. O restante da população
brasileira dependia da assistência particular ou, caso não possuísse recursos
financeiros, era atendida em hospitais filantrópicos.

 Inicialmente, antes do INPS, este modelo começou com as caixas de


aposentadoria e pensões. (CAPS) trabalhadores das indústrias, ferrovias e
bancos organizavam as Caps.
 Benefício aos seus filiados e dependentes, incluindo assistência médica com
contrato contributiva.
 Década de 1930 -> O recém-criado ministério do trabalho organizou as Caps,
que se tornaram institutos de aposentadorias e pensões (IAPs) - de caráter
nacional e com participação direta do estado.
6. Um acontecimento importante da Revolução Brasileira 1920 -com a
reforma de Carlos Chagas, reorganizando os serviços de saúde, foi a criação
do departamento Nacional de saúde pública. A regulamentação desse diploma
legal sofreu substituição e modificações até a publicação do decreto n 3.987,
de dois de janeiro de 1920, onde foi criado o departamento Nacional de saúde
pública. Instituiu a reforma Carlos Chagas, que ampliou as atividades de
cooperação com os estados, por meio da diretoria de saneamento e profilaxia
rural.
Em 1930 surge à criação do ministério dos negócios da educação e saúde
pública, os serviços relacionados com saúde pública foram transferidos para esse
novo ministério, reativando o serviço de profilaxia de febre amarela, em função da
epidemia de 1927-1928, no Rio de Janeiro, e a dispersão do mosquito transmissor.

Março de 1931, o sanitarista João de Barros Barreto assumiu a diretoria do


serviço sanitário estadual de São Paulo, na sua gestão, foi formada a secretaria
estadual de educação e saúde pública com a intensificação das atividades de
controle da febre amarela, foi encerrada em 1939 a extinção do serviço de profilaxia
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de febre amarela. A comissão chefiada por Evandro Chagas chegou ao Pará em


1936, liderando uma equipe de médicos e farmacêuticos, constatou que a Amazônia
era um campo vasto para pesquisas médicas e cientifica. O cientista sugeriu na
época junto ao governador paraense na época, José da Gama Malcher, a criação de
um instituto de pesquisa para ampliar os estudos de doenças regionais como
malária, leishmaniose, filariose. Surgindo então o instituto de Patologia Experimental
do Norte (Ipen) atual instituto Evandro Chagas (IEC) 1939.

Em dezembro de 1940, o Ipen passou a se chamar instituto Evandro Chagas


(IEC), em homenagem ao cientista, morto prematuramente num acidente aéreo.

Nesse período, foi processada a nova reforma da saúde pública federal,


reorganizou o departamento Nacional de saúde, do ministério dos negócios da
educação e saúde pública, define sua competência, composição e criou: a divisão
de organização sanitária, divisão de organização hospitalar, instituto Oswaldo Cruz,
serviço Nacional de lepra, serviço Nacional de tuberculose, serviço nacional de febre
amarela, serviço Nacional de malária, serviço nacional de peste e entre outros
(decreto lei n 3.171, de 2/4/1841).

Autorizou ao então ministério da educação e saúde, organizar o serviço


especial de saúde pública (Sesp), em cooperação com Institut of interamerican
affairs, do governo americano. Assinado convênio básico, que estabelecia o
desenvolvimento de atividades de saneamento, profilaxia da malária e assistência
médico-sanitária da Amazônia.

1941- Conferência Nacional de saúde (CNS) convocada pelo poder


executivo ou pelo concelho de saúde as conferencias tem como objetivo principal
para avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação da Politica de
Saúde nos três níveis de gestão.

Em 31 de julho de 1942, o instituto Evandro Chagas, fundado em 10 de


novembro de 1936 sob a denominação de instituto de patologia experimental,
passou a integrar o Sesp, na condição de laboratório central. A ampliação do
convênio levou o Sesp a atuar no vale do Rio Doce, na assistência aos
trabalhadores na construção da estrada de ferro Vitória-Minas.
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Logo depois em 1943 surge: A criação da campanha contra Bouba;


Implantação dos postos experimentais de combate a esquistossomose; Criação do
serviço Nacional de Helmintoses (1944), em especial a esquistossomose e a
ancilostomose. Novo convênio com o governo americano assegurou o
funcionamento do Sesp até 1948.

7. Segunda República (Era Vargas)


Como boa parte do dinheiro da República era direcionada à indústria, não se
combatia com êxito as epidemias e endemias da época.

Com a Consolidação das Leis do Trabalho a saúde passou a ser privilégio


daqueles que possuíam registro em carteira, com alguns benefícios para a saúde,
como por exemplo, a criação da licença-gestante. Sendo assim, apesar das
melhorias para uma parte da população, os trabalhadores rurais e trabalhadores
informais continuaram sem acesso ao direito de uma melhor qualidade de vida,
quando se tratava desta área em específico.

8. Transformação da CAPs em IAPs


Os antigos institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), autarquias por
categorias profissionais criadas em 1930 pelo presidente Getúlio Vargas,
substituíram as caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), fundadas em 1923,
foram fundidos e deram origem, em 1966, ao Instituto Nacional de Previdência
Social (INPS), englobando todos os empregados com carteira assinada, que
recebiam assistência médica dos serviços do INPS, hospitais e ambulatórios
médicos.

Em 1974, foi criado o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência


Social (Inamps), para atender a segurados do INPS. Após a Constituição Federal de
1988, que definiu o Sistema Único de Saúde (SUS), a transição do que havia em
assistência à saúde do Ministério da Saúde e do Inamps virou o Sistema Unificado e
Descentralizado de Saúde (SUDS), "um convênio entre o Inamps e os governos
estaduais", seguido da incorporação do Inamps pelo Ministério da Saúde.
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9. Ditadura militar e democratização


No período da ditadura militar a saúde ainda não era considerada um dever de
todos. Os pobres eram tratados como indigentes, os trabalhadores com carteira de
trabalho assinada podiam recorrer ao Inamps e os ricos contavam com a rede
privada, que era incentivada pelo Estado, tornando a saúde em negócios que
apenas geravam lucro.
10. Reforma Sanitária – 1970
A expressão de “REFORMA SANITARIA” surgiu no início de 1970 em um
artigo do professor Guilherme Rodrigues da silva, da (USP) sobre as origens da
medicina preventiva no ensino médico.

“Logo após a criação do Centro Brasileiro de Estudo de Saúde (CEBES) a


revista “Saúde em Debate” defendeu a saúde como direito de cada um e de todos os
brasileiros”. indicando a necessidade de criação de novos conceitos em relação a
saúde pública, mudando a perspectiva com uma real mudança na saúde com
direitos a todos os brasileiros. Na caminhada pela redemocratização do país,
cresceram as ideias pela reforma da sociedade Brasileira, com o envolvimento de
diversos atores sociais e pessoas de destaque, os sanitaristas ocuparam postos
importantes no aparelho de estado.

Os movimentos sociais da área da saúde combateram a ditadura militar existente


houve grande participação nas lutas da redemocratização do país e pela
democratização da vida social.

11. Histórico do Sistema Único de Saúde

1980- Implantação e desenvolvimento do serviço básico de saúde, Prev-


saúde extensão das ações de saúde por de serviços básicos 1982- surgiram vários
projetos que pretendiam estender a cobertura de vários serviços para toda a
população com a saúde pública .

Na efetividade do movimento de municipalização para controle da hipertensão


e suas sequelas, da poliomielite, do sarampo, de doenças no pré-natal e puerpério,
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de infecções respiratórias, da desidratação infantil e outras.  Os avanços dos anos


1980 foram ratificados e impulsionados com as Leis 8080 e 8142/1990.

1982 à 1983- a implantação do PAIS, Programa de Ações Integrada da


Saúde, na atenção primária com a rede Ambulatorial sendo pensada como entrada
do Sitema SUS. Em todos eles haviam uma idéia de integração da Saúde Pública
com assistência médica individual e por isso foram combatidos pelos grupos
médicos privados e pela própria burocracia do INAMPS.

 Criação do Subsistema Nacional de Controle de Doenças


Transmissíveis.
 A vacinação com a BCG passou a ser responsabilidade do PNI.
Início do Programa Pólio Plus, do Rotary Internacional, para promover a
imunização infantil.

1984- Após o movimento de Diretas Já, que solicitava eleições presidenciais e


o fim da ditadura militar, Tancredo Neves é eleito dando início ao processo de
redemocratização no Brasil. A partir de então, cria-se a Constituição Federal, em
1988, dando garantia aos direitos e deveres do cidadão brasileiro, prevalecendo até
os dias atuais. No que se refere à saúde, este período histórico foi marcado por
reformas radicais que mudaram substancialmente os rumos da atenção à saúde no
Brasil.Nova República - 1985-1988
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VIII Conferência Nacional De Saúde – 1986, ocorreu em 17 e 21 de março de


1986, convocado pelo Ministério da Saúde. Este evento obteve um grande marco na
história da saúde, pois estabeleceu diretrizes que foram primordiais para a
reorganização do setor. A 8° CNS foi marcada também pela participação da
população através de seus representantes, discutindo propostas com os técnicos,
profissionais da saúde e políticos de maneira igualitária. Nos discursões sobre o
financiamento o consenso era que deveriam ser mais aprofundados para
constituição do SUS, a partir de uma proposta, criou-se em 1987 a Sistema
Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS). A sua implantação foi usada com
estratégia para novas políticas de saúde.
1986 A 8° Conferência Nacional de Saúde, proposta da criação do SUS, para
as bases da criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Após o Sus ser proposto
foram desenvolvidos o programa de desenvolvimento de Sistema Unificados e
Descentralizados de saúde (SUDS) nos estados. (Decreto n°94.657, de 20/07/1987),
e o programa de imunização que passou a incluir o “Zé gotinha” (símbolo da
erradicação da poliomielite) incluindo a publicação do documento A marca de um
compromisso.

 A movimentação do setor saúde alcançou grande desenvolvimento no


último semestre de vigência do regime autoritário. Para combater os
problemas foi proposto e convocado uma nova CNS, a 8° conferência
nacional de saúde que deveria proporcionar elementos para debate na
futura constituinte (Escore, 1999). E por sua vez seria totalmente oposta
das anteriores e pela primeira vez incluíram-se pessoas que usavam o
sistema de saúde e não apenas profissionais prestadores de serviço da
saúde, quadros técnicos e burocráticos do setor.
O movimento social reorganizou-se pela redemocratização do país houve
marco importantes na história como:

 A vacinação com a BCG passou a ser reponsabilidade do PNI, também


houve a criação do programa de imunização infantil, criação do
subsistema nacional de controle de doenças transmissíveis.
Em 1987, seguindo as recomendações feitas na VIII Conferência Nacional de
Saúde, é instituído o SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde) que
determinou que a área de saúde no Brasil estivesse responsável pelas ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde em todo o território nacional.
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Em 1987- A criação do SUDS Sistema Unificados e Descentralizados de


Saúde sendo o antecessor do SUS (Sistema Único da Saúde).

O SUDS surgiu sob a forma de convênios INAMPS com a Secretária Estadual


da Saúde. A universalização e equidade no acesso aos serviços de saúde,
integralidade dos cuidados assistenciais, descentralização das ações de saúde e
implementação de distritos sanitários.

12. Constituição Federal - 1988


O nascimento do SUS após a VIII Conferência Nacional da Saúde é que
ocorre a aprovação da reforma Sanitária depois de recursos, baixo assinados e a
instituição do SUS (Sistema Único da Saúde) na Constituição de 1988, prevê entre o
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação, 200 uma seção específica para tratar das Políticas de Saúde. Em
1988, por meio dos artigos 196 a 200 da Constituição Federal então promulgada, foi
criado o SUS (Sistema Único de Saúde). Dentre as várias determinações feitas com
relação à saúde na Constituição Federal as mais importantes são:

 A saúde passa a ser um direito de todos os cidadãos residentes no Brasil;


 O Estado (por meio do governo federal, estadual e municipal) tem a
responsabilidade de oferecer a assistência à saúde por meio de ações de
promoção, proteção e recuperação da mesma;
 O SUS ao ser criado deveria ser organizado com uma única esfera de
gestão em cada ente federado, descentralizado ao nível municipal e em
uma rede hierarquizada;
 Foi criado na constituição federal o artigo 196 a 200 em cinco de outubro;
saúde é um direito de todos e dever do Estado é dever garantir por meio
de políticas sociais e econômicas. Com o objetivo de reduzir riscos de
doenças com acesso universal e igualitário as ações de proteção e
recuperação.
Todo esse processo atinge o seu auge no ano de 1990, quando é promulgada
a Lei 8080 que instituiu realmente a criação do SUS (Sistema Único de Saúde)
fazendo com que as responsabilidades em saúde fossem transferidas também para
os municípios de todo o Brasil.
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13. Conceitos:
Política e Política Social.
A Política observa os princípios e diretrizes sendo eles: universalidade,
integralidade, participação da comunidade, dos trabalhadores e do Controle Social,
Descentralização e Hierarquização, equidade e precauções.

Na Política Social é designado o controle de todas as necessidades sociais


básicas e valorização da pessoa não satisfeita pelo modo capitalista de produção e
das formações econômico-sociais, capitalista contemporânea e considerando que a
política social é uma gestão estatal de todos os indivíduos que tem sua força de
trabalho para garantir sua existência.

A Carta Magna de 1988 garante a saúde como direito de todos e um dever do


Estado, tendo os usuários acessos igualitário e universal às ações de promoção,
prevenção de recuperação da saúde.

As instituições privadas tem sua participação de forma a complementar os


serviços do SUS. Umas das etapas para a implantação do SUS no Brasil é a
municipalização da saúde, ou seja, que o município se responsabilize em
administrar o dinheiro do arrecadado e promova as ações de saúde.

14. Conclusão
Portanto, apesar de todas as epidemias e endemias que o país já enfrentara
um dia, o Sistema Único de Saúde do Brasil, foi e ainda é um marco revolucionário
na história do país e do mundo. Seu desenvolvimento é fundamental para a
evolução da sociedade nacional e para o próprio avanço do país. Juntamente com
os sistemas de educação e trabalho, o SUS vem para trazer qualidade de vida e
saúde para todos que precisam.
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15. Referências
https://www.slideshare.net/rilvalopes/histria-da-sade-pblica-no-brasil-126394298
https://www.colab.re/conteudo/como-era-antes-do-sus
https://www.scielo.br/j/spp/a/FW6BPGx3MvRhB4zGD7cnBxD/?lang=pt
https://www.brasildefato.com.br/2019/04/04/ditadura-nao-garantia-acesso-a-saude-
publica-sus-surge-apenas-na-redemocratizacao
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/periodo-de-
redemocratizacao-historico-da-saude-publica/34849
Livro SAÙDE COLETIVA, pagina 203 seção IV LOCAL: Minha biblioteca Uninove
AUTORES: Jairnilson Silva Pain, Naomar de almeida filho. Acesso: 21/08/2022;

funasa.gov.br/cronologia-histórica-da-saúde-publica publicado em 07 de agosto de


2017 as 13:48 acesso 22/08/2021;
POLIGGNAMO, M.V História das Políticas de Saúde – uma pequena revisão.
Disponível em: <http://internatorural.medicina.ufmg.br/saude_no_brasil.pdf (MIMEO-
23O.P). Acesso em 22/08/2021;
Artigo, ciência a e saúde coletiva – Nelson Rodrigues dos Santos
https://www.scielosp.org/article/csc/2018.v23n6/1729-1736/
Museu da Funasa-Publicação: Seg, 07 Ago 2017 13:48:51 -0300, saúde Pública:
http://www.funasa.gov.br/cronologia-historica-da-saude-publica

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