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IMPORTÂNCIA:
DEFINIÇÃO:
Movimento migratório, realizado por um dente em formação, do seu local de desenvolvimento dentro do
processo alveolar para sua posição funcional na cavidade bucal.
TERMINOLOGIA: “Erupção”
CRONOLOGIA E SEQUÊNCIA
✓ Cronologia:
Época em que o dente irrompe na cavidade bucal;
✓ Sequência:
Ordem em que os dentes irrompem;
✓ Cronologia, Sequência e Más-oclusões
ERUPÇÃO DENTÁRIA
Variações individuais;
✓ Desenvolvimento corporal precoce geralmente meninas: dentes irrompem mais cedo;
✓ Tendência: erupção precoce;
✓ Variações de 6 meses para mais ou para menos: consideradas normais;
✓ Dentes Contralaterais:
Diferença entre a erupção do lado direito e esquerdo de 1 a 6 meses: normal.
Influenciada:
Hormônio do crescimento produzido pela hipófise; hipotireoidismo e hipertireoidismo.
Proteínas relacionadas ao hormônio da tireoide e paratireoide.
ESTÁGIO ERUPTIVO:
Fatores que podem influenciar a Cronologia de Erupção dos Dentes Decíduos do 6º até o 30º/36º
mês. Fatores que podem influenciar na cronologia Ordem geral:
Genéticos: mais influentes – tendência familiar para erupção precoce ou tardia.
CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO
Manifestações Sistêmicas:
✓ Irritabilidade;
✓ Aumento de salivação; ✓ Diarreia; Febre;
✓ Perda de apetite.
Manifestações Locais:
✓ Inflamação gengival; ✓ Erupções cutâneas periorais; ✓ Cisto/hematoma de erupção. ✓ Cisto/Hematoma de
Erupção
Área elevada; Lesão com revestimento epitelial com coleção sanguinolenta; Coloração roxo-azulada (ruptura de vaso
sanguíneo) Raramente necessita de tratamento.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
Coloração:
✓ amarela ou marrom Morfologia:
Cônica ou normal
Exame radiográfico:
✓ Série normal: 95% (evitar o máximo possível à extração porque se não a criança fica sem) ✓ Supranumerário: 5%
Fatores a considerar:
1. Dente da série normal ou supranumerário;
2. Implantação e grau de mobilidade;
3. Dificuldades durante a sucção;
4. Interferência com a amamentação;
5. Possibilidade de injúria traumática (Doença de Riga-Fede).
Início da erupção:
Completa formação da coroa (estágio 6 de Nolla) e/ou início da formação da raiz.(estágio 7 de Nolla);
Idade de erupção:
Mais variável.
Ocorre:
Deficiência de comprimento do arco;
Quantidade de espaço suficiente.
Erupção Ectópica
Reabsorção das raízes dos dentes decíduos:
a. Ocorrência: 5% das crianças
b. Dente mais afetado: segundo molar superior.
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS E PERMANENTES
Ordem geral = Retardam a erupção:
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR A CRONOLOGIA DE ERUPÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS E PERMANENTES
Ordem local:
Dentição permanente: está mais sujeita a interferências.
Fatores que podem influenciar a Cronologia de Erupção dos Dentes Permanentes
Ordem local =
Retardam a erupção:
✓ Supranumerários, odontomas,
✓ cistos;
✓ Dilaceração;
✓ Perda precoce do dente decíduo;
✓ Retenção prolongada do dente decíduo; ✓ Falta de espaço no arco dentário; ✓ Fibrosamento da
mucosa gengival.
Fatores Locais:
Fatores que podem influenciar a Cronologia de Erupção dos Dentes Permanentes
Ordem local =
Aceleram a erupção:
✓ Infecções crônicas de dentes decíduos;
✓ Perda precoce do dente decíduo;
✓ Traumatismos;
✓ Tratamentos endodônticos.
Não se usa guta percha em dente decíduo por que a raiz é reabsorvível.
Tem que ser uma pasta reabsorvível que reabsorve juntamente com a raiz.
Considerações Finais
Teoria mais atual:
Teoria folicular =
✓ A atividade do folículo dentário e órgão do esmalte e processo de remodelação óssea;
✓ A evolução normal depende do equilíbrio fisiológico de todo o organismo;
✓ A Sequência é mais importante para o estabelecimento da oclusão do que a cronologia;
Dentição decídua:
Fatores genéticos afetam a cronologia de erupção;
✓ Dentição permanente:
Fatores genéticos e locais afetam a cronologia e a sequência de erupção;
✓ Manifestação de distúrbios gerais e locais associados ao processo de erupção dos dentes decíduos é
aceita pela maioria dos autores.
Bibliografia Básica
ASSED, S. Odontopediatria: bases científicas para a prática clínica. São Paulo: Artes Médicas, 2005.
CORRÊA, M.S.N.P. Odontopediatria na primeira infância. 2 ed. São Paulo: Ed. Santos, 2005.
MACHADO, M.A.A.M.; SILVA, S.M.B.; ABDO, R.C.C. Odontologia em bebês: protocolos clínicos, preventivos e
restauradores. São Paulo: Ed. Santos, 2005.
RIZÓLISE:
Início:
STONES (1962): 1 ano após a rizogênese;
VONO; VONO (1966): Após o término da rizogênese;
TOLEDO (1986): 1 a 3 anos após a rizogênese;
CONSOLARO (2005): Coincide com o término da rizogênese.
Coincide com o término da rizogênese (Teoria mais aceita)
Características:
Processo indolor, programado e intermitente (reabsorve! Para! e recomeça a formação...):
Predominando a reabsorção. ❖ Reabsorção
❖ Risolise intermitente
❖ Reparação tecidual
✓ Presença de germes permanentes (pode acontecer sem a presença dos germes permanentes, mas o processo
passa a ser muito mais demorado);
✓ Sem presença de germes permanentes: Muito demorado.
Fatores Determinantes:
Mecanismo de Reabsorção:
✓ Trauma oclusal;
✓ Dentes com tratamento endodôntico; ✓ Molares com cárie profunda; ✓
Necrose pulpar.
Conclusões:
1. Apresenta como gatilho a apoptose dos cementoblastos e odontoblastos expondo os tecidos mineralizados aos
clastos;
2. Papel coadjuvante do folículo coronário: presença de mediadores da reabsorção;
3. Rizólise altera a morfologia externa e interna do dente decíduo: maiores cuidados na realização dos
procedimentos clínicos e terapêuticos.